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SISTEMA NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

ANTHONY FAUSTINO MAIA

USINA HIDRELÉTRICA RISOLETA NEVES

CAMAÇARI– BA 2023
ANTHONY FAUSTINO MAIA

USINA HIDRELÉTRICA RISOLETA NEVES


RESTAURÇAO DA USINA

Artigo apresentado será no curso de Téc. em


Eletrotécnica do Senai Bahia para fins avaliativos na
disciplina de Metodologia Científica.

Orientadora: Rafaela Nascimento

CAMAÇARI- BA

Abril de 2023
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Hidrelétrica soterrada por lama da Samarco...........................................


FIGURA 2 - Processo de dragagem no Lago da Usina Hidreletrica Risoleta
Neves............................................................................................................................
FIGURA 3 - Recuperação das unidades de geração - Rotor Kaplan...........................
SUMÁRIO

1. OBJETIVO GERAL.......................................................................................3

2. OBJETIVO ESPECÍFICO...........................................................................3

3. INTRODUÇÃO…………………………………………………………….4

4. CONCLUSÃO........................................................................................... 5

5. REFERÊNCIAS ................................................................................................6
1.OBJETIVO GERAL

Analisar as condições de operação da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves após os


usos e meios das de ações de dragagem nas áreas de alagamento da hidrelétrica e
de reparo da infraestrutura mecânica e elétrica.

2.OBJETIVO ESPECÍFICO

● Estudo de caso
● Análise do cenário
3.INTRODUÇÃO

Após o desastre ocorrido em Mariana-MG, em novembro de 2015 com o


rompimento da barragem do fundão, muitas áreas chegaram a ser devastadas, e
umas delas foi a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, que ficou muito tempo inativa por
não poder operar devido o acúmulo dos rejeitos de minérios.

Em novembro de 2015, a hidrelétrica ficou inviabilizada, ao ter o reservatório invadido pela lama da
Samarco, na tragédia ambiental que matou 19 pessoas. A usina ficava no caminho da barragem do
Fundão, que lançou milhares de toneladas de rejeito de minério de ferro sobre a floresta e no Rio Doce.
(ESTADÃO, ANDRÉ BORGES)

De 2015 até 2022 a Fundação Renova e o Consórcio Candonga, trabalharam por


7 longos anos na limpeza da hidrelétrica, nos processos internos e externos com o
auxílio dos maquinários de dragagem.

Cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeito foram liberados da barragem do Fundão. No fim do
ano passado, com a conclusão dos trabalhos de retirada de milhares de toneladas do lixo, o consórcio
recebeu sinal verde para encher novamente o reservatório da usina com a água do rio e, agora, dar início
à operação. (ESTADÃO, ANDRÉ BORGES)

Ao final do ano de 2022, a Usina tem sinal verde para reencher seu reservatório
com água doce, afirma a mineradora candonga em nota para o jornal Estadão.
"A Samarco informa que o reenchimento do reservatório foi iniciado e concluído em dezembro de
2022, conforme previsto. A empresa executou as obras civis e intervenções necessárias para o
restabelecimento das condições de operação da usina hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em
atendimento à licença de operação concedida pelo órgão ambiental."
4.DESENVOLVIMENTO
Após o rompimento da barragem do fundão, todo rejeito de minério veio
devastando o que tinha no caminho, com a lama se estendo á 600 metros do local
inicial até desaguar na praia de Linhares, município de Espirito Santo. O
devastamento só não foi pior, porque o reservatório da hidrelétrica conteve boa parte
da onda destruidora.
“O reservatório (da hidrelétrica) amorteceu a onda de lama. A partir da usina, os impactos diretos
foram sentidos, mas ficaram limitados à calha do Rio Doce, sem afetar muito as margens e matas
ciliares”, avalia o superintendente do Ibama em Minas Gerais, Marcelo Belisário Campos.

FIGURA 1 – Hidrelétrica soterrada por lama da Samarco


Para não danificar as turbinas com rejeitos e escombros da lama, a hidrelétrica
seguiu inoperante até a devida limpeza do reservatório com o auxílio das dragas e
demais manutenções na infraestrutura.
De acordo com a Samarco, o volume a ser retirado de Candonga pelas dragas se estenderá a até
400 metros antes do barramento, correspondendo à quantidade necessária para tornar a área da
represa e das turbinas livre do material acumulado, possibilitando que volte a gerar energia. “Já o
destino dos rejeitos que se acumularam no fundo do reservatório e ao longo da Bacia do Rio Doce
será tratado de acordo com estudo que está sendo feito por uma empresa contratada para encontrar
a melhor solução ambiental”, informou o diretor de Projetos e Ecoeficiência da mineradora, Maury de
Souza Júnior.

FIGURA 2 - Recuperação das unidades de geração - Rotor Kaplan


De início o processo de limpeza ainda foi retardado com as fortes chuvas que
chegaram a bater meta histórica, impossibilitando o processo de dragagem nesse
meio tempo.
“Temos em média 1.500 milímetros de chuvas nessa região entre outubro e abril, mas até a última
quinta-feira já foram 1.631 milímetros. Só em janeiro, a média histórica de 350 milímetros foi batida
em 647 milímetros. Foi muita chuva, então não tem como começar o trabalho de recuperação e
remoção do rejeito”, justifica o diretor de Projetos e Ecoeficiência da mineradora, Maury de Souza
Júnior.

FIGURA 1 - Processo de dragagem no lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves

Foram por 7 longos anos que a Fundação Renova e o consórcio Candonga


trabalharam retirando milhões de metros cúbicos de rejeitos até receber sinal verde
para o reenchimento do reservatório.
Cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeito foram liberados da barragem do Fundão. No fim do
ano passado, com a conclusão dos trabalhos de retirada de milhares de toneladas do lixo, o consórcio
recebeu sinal verde para encher novamente o reservatório da usina com a água do rio e, agora, dar
início à operação.
5.CONCLUSÃO
O artigo apresentado tem por base, compartilhar e discutir por alto todo processo
devastação sofrido pela hidroelétrica, da inundação ao seu reenchimento. Vale
ressaltar que não só a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves foi prejudicada com o
rompimento da barragem em Mariana, também houve perdas humanas e danos
irreparáveis ao meio ambiente.
5.REFERÊNCIAS

https://www.fundacaorenova.org/programa/recuperacao-do-reservatorio-da-uhe-
risoleta-neves/

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Impactos ambientais do acidente em Mariana


(MG)"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/impactos-ambientais-acidente-mariana-
mg.htm. Acesso em: 06/04/2023

BORGES, André “Após 7 anos, hidrelétrica soterrada após tragédia de Mariana volta
a funcionar”; UOL-Economia. Disponível em:
https://www.economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2023/02/16/apos-7-
anos-hidreletrica-soterrada-por-desastre-em-minas-volta-a-funcionar.amp.htm.
Acesso em: 06/04/2023

PARREIRAs, Mateus P. “Represa da hidrelétrica Risoleta Torres segue assoreada e


inoperante”; Estado de Minas. Disponível em:
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/05/01/interna_gerais,758064/represa-
da-hidreletrica-risoleta-neves-segue-assoreada-e-inoperante.shtml. Acesso em:
13/04/2023

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