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SISTEMA DE CONTENÇÃO

LOCK&LOAD

Manual Técnico de Execução


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 3

2. MÉTODO DE EXECUÇÃO – ATERRO 4

2.1. Fundação 4

2.2. Escavação para nivelamento 5

2.3. Compactação para nivelamento 5

2.4. Primeira fiada 7

2.5. Execução do aterro 9

2.6. Compactação 11

2.7. Fiadas subsequentes 14

2.8. Solo para aterro 14

2.9. Drenagem 15

3. MÉTODO DE EXECUÇÃO – CORTE 17

4. PARTICULARIDADES DO SISTEMA 22

4.1. Curvas e inflexões 22

4.2. Guarda-corpo e cerca 25

4.3. Defensas Rodoviárias 25

4.4. Jardineiras 26

5. MANUTENÇÃO DO LOCK & LOAD® 28

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 29

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1. INTRODUÇÃO

Este manual apresenta os métodos e procedimentos para a execução do Sistema Lock & Load®, que é
constituído por módulos de concreto armado, pré-fabricados, cuja principal função é o revestimento de obras
de contenção em geral.
Cada módulo Lock & Load® consiste em duas peças: um painel e um contraforte, que são montados no
local da obra (Figura 1).

Figura 1 - Módulo Lock & Load® – Painel e Contraforte.

O Sistema Lock & Load® possui características que resultam em procedimentos de instalação diferentes
dos métodos usuais. Como exemplo, o Lock & Load® permite a compactação pesada do solo próximo à face e
não apoia diretamente os painéis nas peças inferiores, evitando o esmagamento. Como são elementos
produzidos com o intuito de sofrer flexão e tração, o concreto utilizado apresenta resistência elevada e reforço
de fibras poliméricas, e as peças do módulo possuem armadura metálica no seu interior.

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2. MÉTODO DE EXECUÇÃO – ATERRO

2.1. Fundação

Inicialmente, a determinação da capacidade de suporte do solo de fundação deve ser realizada por meio
de ensaios e avaliação de Engenheiros Geotécnicos especializados. Caso a fundação não seja adequada, deverá
ser previsto algum sistema de reforço e/ou substituição do solo de fundação.
A superfície de apoio do aterro reforçado deve ter capacidade de suporte adequada e estar bem
regularizada para o assentamento da primeira fiada de módulos Lock & Load®. A seguir estão listados alguns
pontos importantes que devem ser observados antes de se executar a preparação da base do sistema de
contenção:
• Identificar o tipo de material de fundação;
• Definir a profundidade da cota de assentamento da primeira fiada de módulos, em relação ao terreno
natural. Se o terreno natural se apresentar acidentado ao longo do eixo do muro, deve-se prever o
escalonamento da base em degraus com alturas compatíveis às dimensões do painel (múltiplos de 40
cm na altura e 80 cm na largura) – Item 2.2;
• Estabelecer a sequência construtiva do sistema de drenagem projetado, visto que em muitos casos há a
necessidade de execução de um colchão drenante sob a base do aterro, de modo a evitar o
desenvolvimento de pressões neutras no trecho reforçado.
Após a adoção de tais medidas pode-se iniciar a execução do sistema, sendo que é recomendado o seu
assentamento diretamente em um berço de BGS limpa (composta por 1/3 de brita 0”, 1” e 2”) com
aproximadamente 2 a 5 cm de espessura. Caso o projeto não descreva o grau de compactação, recomenda-se o
valor de 98% do ensaio de Proctor Normal.

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2.2. Escavação para nivelamento

É necessária a remoção da camada de solo superficial por meio de escavação até atingir a profundidade
de embutimento definido no projeto. Caso haja degraus entre os painéis, deve-se garantir que este seja de
valor igual ao da altura e largura do painel, ou múltiplos desses.
O alinhamento do muro e o nivelamento da escavação de embutimento podem ser feitos a laser ou com
linha.

2.3. Compactação para nivelamento

Antes de iniciar a instalação dos módulos Lock & Load®, deve ser disposta ao longo do eixo do muro
uma faixa de 80 cm de largura e de 2 a 5 cm de altura de BGS limpa sem finos, para apoiar o contraforte. Após a
disposição dessa faixa de brita, a mesma deve ser compactada com placa vibratória ou outro equipamento
adequado para compactação. Assim, os painéis podem ser colocados na face sendo, em seguida, encaixados os
contrafortes para união, conforme esquema da Figura 2 e ilustrações das Figuras 3 e 4.

Figura 2 - Alinhamento dos painéis Lock & Load®.

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Figura 3 – Disposição inicial dos painéis para posterior travamento dos contrafortes.

Figura 4 - Travamento do contraforte no painel.

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2.4. Primeira fiada

De maneira geral, a execução da contenção deve ser iniciada sempre pelo ponto mais baixo do seu
alinhamento.
Os painéis devem ser posicionados continuamente ao longo do alinhamento da contenção. Para garantir
a posição vertical e horizontal do painel, deve-se utilizar ferramentas de nivelamento e adicionar ou retirar o
material sob o contraforte de forma a obter o posicionamento desejado para cada conjunto contraforte/painel,
conforme observado nas Figuras 5, 6 e 7.

Figura 5 - Ajuste da posição dos painéis e contrafortes.

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Figura 6 - Alinhamento da primeira fiada.

Figura 7 - Módulos alinhados na fiada.

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2.5. Execução do aterro

O processo de aterro deve ser iniciado próximo à face. Deve-se preencher a porção dos contrafortes
com BGS limpa e sem finos conformando a seção transversal de um trapézio com base maior de 80 cm, base
menor de 20 cm e 38 cm de altura, deixando uma folga com relação à altura total da placa Lock & Load® (Figura
8). Após a conformação do trapézio de brita, deve ser disposto ao longo de toda a fiada geotêxtil nãotecido
para fazer a separação da brita da face com o solo de aterro, evitando a contaminação da brita. Em contenções
com geossintéticos, tanto o solo do aterro como a BGS da face deverão estar nivelados para a disposição do
reforço de geossintético, sempre respeitando o sentido de instalação, sendo que a direção de maior
resistência deve ser disposta perpendicularmente à face da contenção (Figura 9). As camadas de reforço,
bem como o seu tipo, comprimento, sobreposição e mecanismo de união poderão ser distintos em função da
altura da contenção, e deverão estar especificados no projeto.

Figura 8 - Preenchimento dos contrafortes com brita.

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Figura 9 - Disposição do reforço geossintético e geotêxtil nãotecido na interface brita/solo.

O restante do aterro, atrás da região da face preenchida com a BGS, deve ser preenchido com solo local
ou conforme o especificado no projeto (Figura 10). As camadas, tanto de BGS como de solo, deverão ter as
espessuras e Grau de Compactação de acordo com o indicado no projeto. Caso esse não apresente um valor,
recomenda-se que seja superior a 98% do Proctor Normal.

Figura 10 - Execução do aterro de solo.

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2.6. Compactação

Após a disposição, preenchimento e nivelamento das camadas com o material adequado, é necessário
executar a sua compactação. O Sistema Lock & Load® tem por vantagem permitir a compactação com
equipamentos pesados próximo de sua face, elevando significativamente a produtividade (Figura 11).
Contudo, deve-se tomar cuidado para não danificar os módulos no processo de compactação, assim
como o alinhamento entre os painéis.

Figura 11 - Compactação com equipamento pesado próximo à face.

A adequada compactação próxima à face é necessária para garantir o travamento dos contrafortes na
brita, fornecendo suporte aos painéis (Figura 12).

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Figura 12 - Travamento do contraforte e do painel pela compactação.

Caso não haja especificação no projeto, é recomendado, para camadas de 40 cm de espessura, utilizar
na face, equipamentos compactadores de 400 kg (placas vibratórias reversíveis, como a MPH 400, DPU 6555 ou
CM 20, por exemplo). Para equipamentos de menor porte, recomenda-se que a compactação seja feita em
camadas de 20 cm.
Equipamentos de compactação de maior porte (até 500 kg) podem ser utilizados desde que mantendo
uma distância mínima de segurança de 40 cm da face.
A atividade de compactação da faixa de 1 metro a partir da face deve ser iniciada antes dos
procedimentos de montagem e instalação dos módulos Lock & Load®, de modo a compactar a brita da fiada de
baixo. Assim, a sequência executiva é a seguinte:
• Lançamento do berço de brita de 80 cm de largura e 2 a 5 cm de espessura;
• Compactação da brita com placa vibratória (garantindo assim a compactação do berço e do
trapézio de brita da camada subjacente);
• Montagem e instalação dos módulos Lock & Load®;
• Instalação dos elementos de reforço;
• Confecção do trapézio de brita na face;
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• Instalação do geossintético de separação solo/brita (geotêxtil nãotecido) sobre o trapézio de
brita;
• Lançamento do aterro em solo ou material especificado no projeto;
• Compactação do aterro.

Figura 13 - Compactação da camada de BGS na face com placa vibratória reversível de 400kg.

No processo de compactação é importante o cuidado com materiais rígidos, como os painéis e


contrafortes, além de outras estruturas e os reforços geossintéticos.
Após a conclusão da primeira fiada de projeto e das demais fiadas do embutimento (caso houver), deve
ser realizado reaterro e recompactação da região entre a face dos painéis e o solo escavado, de modo a
garantir que a região embutida trabalhe perfeitamente confinada. Em regiões onde não é possível acessar com
equipamentos para a compactação do solo, pode ser utilizado alternativamente BGS limpa ou areia para
recomposição do embutimento.

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2.7. Fiadas subsequentes

O assentamento das fiadas subsequentes de módulos Lock & Load® requer os mesmos cuidados
adotados para a instalação da primeira fiada, exceto a melhoria de propriedades de resistência do solo de
fundação, visto que a superfície de apoio dessas fiadas será sempre a camada inferior de material granular
compactada.
Um detalhe importante é que os módulos nunca são apoiados uns sobre os outros, mas diretamente
sobre o material compactado (Figura 14). Este fato garante que não haja transferência de cargas verticais entre
os módulos, evitando ruptura por esmagamento da face.

Figura 14 - Detalhe do encaixe entre painéis sem apoio diretamente entre eles.

2.8. Solo para aterro

Na maior parte das situações, pode-se utilizar como material de aterro os solos locais, exceto os de difícil
compactação, que possuam alta deformabilidade ou que sejam expansíveis (argilas muito plásticas ou
expansivas, solos orgânicos e turfas). Este fato reduz significativamente o custo da solução, uma vez que se
minimiza a necessidade de seleção de solos, exploração de jazidas e distâncias de transporte. Os requisitos
mínimos para o solo compactado devem ser energia de compactação maior ou igual a 98% (Proctor Normal),
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com variação de umidade de 0,9 da umidade ótima a 1,05 da umidade ótima. Recomenda-se a consulta e
aplicação da norma brasileira ABNT NBR 16920-1, de muros e taludes em solo reforçado na escolha do solo
para aterro.

2.9. Drenagem

Drenagem de face

A BGS colocada junto à face desempenha funções importantes no sistema Lock & Load®, pois garante o
travamento do geossintético de reforço na face, melhora a aderência do contraforte com o meio, impedindo a
movimentação e desalinhamento dos módulos e também garante que a face seja um sistema auto drenante.
É importante o uso de um material filtrante (como um solo intermediário ou um geotêxtil nãotecido) de
forma a evitar que as partículas finas do aterro sejam carreadas para a BGS da face, conforme Figura 15 a
seguir.

Figura 15 – Elementos de drenagem de face: brita e geotêxtil.

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Para sistemas de drenagem complementares, devem ser seguidas as indicações do projeto.

Drenagem de interface com terreno natural

Posicionado na interface entre o aterro reforçado e o terreno natural, o dreno de interface é aplicado
quando se faz necessário interceptar o lençol freático, com o objetivo de garantir a condição não saturada do
trecho reforçado. Na Figura 16 ilustra-se o sistema de drenagem normalmente especificado para estruturas de
solo reforçado com a utilização de geocomposto drenante.
O sistema consiste na coleta da água do lençol freático por meio do geocomposto drenante,
encaminhamento da água por meio de uma trincheira longitudinal ao longo de todo tardoz da contenção,
constituída por tubo corrugado envolvido por brita 2 e geotêxtil nãotecido. A trincheira se comunica com tubos
de saída a cada 20 m de extensão do muro (ou conforme projeto).

Figura 16 - Sistema de drenagem interno.

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3. MÉTODO DE EXECUÇÃO – CORTE

Em situações de corte, para faceamento com o sistema Lock & Load®, deve-se considerar para a
maioria dos casos:
• Embutimento mínimo dos painéis Lock & Load® de 20 cm;
• Distância mínima entre o talude e o painel deve ser igual ao próprio comprimento do contraforte, ou
seja, aproximadamente 70 cm (Salvo situações específicas após avaliação de um Engenheiro
Geotécnico);
• Conexão entre o Lock & Load® e o elemento de reforço do solo (chumbador, tirante, estaca) com
geogrelha ou grelha metálica (Figuras 20 e 21).
O sistema Lock & Load® possui aplicabilidade em outras soluções de contenções como Solo Grampeado
e Cortina Atirantada (Figuras 17 e 18) e também em estruturas como perfis metálicos pranchados com
madeira (Figuras 19 e 20).

Figura 17 - Aplicação de Lock & Load® como revestimento de obra com solo grampeado e tirante.

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Figura 18 - Aplicação de Lock & Load® como revestimento de obra com solo grampeado e tirante.

Figura 19 - Aplicação de Lock & Load® como revestimento de obra com perfil metálico.

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Figura 20 - Aplicação de Lock & Load® como revestimento de obra com perfil metálico.

Figura 21 – Conexão de elementos de reforço em situação de corte com o Lock & Load® usando geogrelha
(exemplo de chumbador com face em “L”).

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Figura 22 – Conexão de elementos de reforço em situação de corte com o Lock & Load® usando tela metálica
(exemplo de chumbador com face em placa).

Figura 23 – Conexão de elementos de reforço em situação de corte com o Lock & Load® usando geogrelha
ancorada em cabo de aço.

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Para as respectivas etapas de escavação, compactação para nivelamento, assentamento das fiadas e
drenagem do muro, consideram-se as mesmas premissas e condições relacionadas nos itens anteriores deste
Manual, desde que utilizando equipamento de compactação leve.

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4. PARTICULARIDADES DO SISTEMA

O sistema Lock & Load® apresenta ainda algumas particularidades que tornam as obras extremamente
funcionais.

4.1. Curvas e inflexões

O Sistema Lock & Load® permite a execução de curvas côncavas e convexas devido à sua facilidade em
modulação. O alinhamento da curva pode ser realizado de várias maneiras, como por exemplo, utilizando uma
corda esticada para marcar o alinhamento do trecho curvo de um único ponto fixo no centro da curva. O ajuste
do alinhamento dos painéis deve ser feito de forma a coincidir com a curva desejada. As Figuras 24 e 25 na
sequência apresentam exemplos de curvas e inflexões.

Figura 24 - Execução de curvas suaves.

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Figura 25 – Execução em cantos bem definidos.

Nos casos em que o projeto prevê inflexões retas de 90° no alinhamento do muro, é possível utilizar
peças especiais de “canto”. Essas peças possuem largura de 80 centímetros em uma direção e 40 centímetros
na direção perpendicular, de modo a manter a amarração do sistema. As peças de canto também possuem
contraforte e este deve ser instalado da mesma forma que os contrafortes das demais peças. A Figura 26
apresenta um esquema da peça de canto.

Figura 26 – Peças de canto esquerdo e direito.

Já para as situações em que as inflexões não formam ângulos retos, é necessário realizar ajustes
utilizando os módulos convencionais e cabos de aço para fazer a amarração e travamento dos módulos da
inflexão. Para melhor fixação do cabo de aço e travamento dos módulos, pode ser aplicado concreto na face
interna entre os dois contrafortes, conforme mostra a Figura 27.

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Figura 27 – Ajustes para cantos com angulação maior ou menor do que 90°.

Figura 28 – Detalhe da amarração com cabo de aço.

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4.2. Guarda-corpo e cerca

Na tecnologia Lock & Load® a instalação de guarda-corpos e cercas podem ser executadas próximas à
face, promovendo um melhor aproveitamento da área acima da contenção (Figura 29). Para tal, a concepção
dos guarda-corpos e cercas devem ser consideradas na etapa de projeto de forma que a contenção seja capaz
de absorver as solicitações provenientes destas estruturas.

Figura 29 - Instalação de guarda-corpos.

4.3. Defensas Rodoviárias

Da mesma forma que ocorre com cercas e guarda-corpos, o sistema Lock & Load® permite, desde que
previstas em projeto, a execução e/ou assentamento de defensas rodoviárias (Figura 30).

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Figura 30 - Construção de defensas rodoviárias.

4.4. Jardineiras

O aspecto rústico dos módulos Lock & Load® podem formar jardineiras com formatos diversos, agregando
valor estético às contenções, conforme apresentado nas Figuras 31 e 32. Cuidado especial deve ser tomado de
forma a impermeabilizar as jardineiras de forma a evitar infiltrações no aterro reforçado.

Figura 31 - Construção de jardineiras em diferentes patamares.

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Figura 32 - Construção de jardineiras.

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5. MANUTENÇÃO DO LOCK & LOAD®

Alguns procedimentos simples de manutenção e verificação do produto devem ser feitos para garantir a
segurança e o funcionamento da estrutura:

• As canaletas do sistema de drenagem de água superficial devem ser mantidas limpas de forma a
garantir a sua adequada condução;
• As juntas dos painéis de Lock & Load® não devem ser impermeabilizadas;
• Em caso de acidentes que danifiquem os painéis, deve ser realizada a recuperação com a aplicação de
argamassa para evitar a propagação da abertura de trincas;
• A presença de umidade na face do muro é natural e é um indicativo de que a drenagem da face da
contenção está funcionando adequadamente, reduzindo pressões hidrostáticas prejudiciais à
contenção;
• Pequenas deformações são aceitáveis após a conclusão da obra e são decorrentes de acomodação do
solo e dos materiais. Entretanto, deformações excessivas devem ser acompanhadas por profissional
habilitado;
• Não devem existir trincas na superfície do muro acabado. A existência destas patologias deve ser
imediatamente verificada por profissional técnico habilitado;
• No caso do surgimento de vegetação parasita nas juntas dos painéis, as mesmas devem ser removidas
evitando que suas raízes danifiquem os painéis.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Geo Soluções é uma empresa especializada em obras de geotécnica e de fundações especiais e possui
todas as condições necessárias para garantir ao cliente um serviço de elevada qualidade. A empresa se coloca à
disposição para o que seja necessário.

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