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MONTAGEM

DRYWALL
PAREDES,
FORROS E
REVESTI MENTa S

I I
ABRAGESSO
Associação Brasileira
dos Fabricantes
de Chapas de Gesso
Prefácio

Os sistemas de construção a seco ou drywall, consagrados internacionalmente


desde os primeiros anos do século vinte, chegaram ao mercado brasileiro na
segunda metade da década de 90 como uma verdadeira "revolução tecnológica",
em razão das vantagens que proporcionam à construção civil e aos proprietários e
usuários de imóveis. Por isso, rapidamente conquistaram a preferência dos
arquitetos, engenheiros, incorporadores e construtores que lideram o mercado
brasileiro e já estão presentes em paredes internas, tetos e revestimentos das obras
de maior prestígio da atualidade. A pa rtir de agora, tendem a ter seu uso
disseminado em todos os níveis da construção civil brasileira.

Nesta nova fase, que podemos chamar de etapa de consolidação do drywall no


mercado brasileiro, é fundamental que a execução dos serviços de instalação dos
sistemas mantenha o elevado padrão de qualidade preconizado
internacionalmente pelos fabricantes de chapas de gesso. É isso que assegurará o
aproveitamento das vantagens proporcionadas por esses sistemas tanto para o
setor da construção civil quanto para o consumidor final.

Este Manual de Montagem, elaborado pela Abragesso com o apoio da Abraliso e


do CBCA, oferece, em linguagem simples, direta e objetiva, todas as orientações
necessárias para que os sistemas drywall sejam corretamente executados e, assim,
alcancem plenamente e de forma económica os níveis de desempenho que os
diferenciam da alvenaria convencional.

Lou is Jordan
Presidente - Abragesso

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


Manual de Montagem de Sistemas Drywall
IOCOPYRIGHT EDITORA PINI LTDA.
Todos os direitos de reprodução reservados pela Editora Pini Ltda.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual de montagem de Sistemas Drywall /


ABRAGESSO - Associação Brasileira dos Fabricantes
de Blocos e Chapas de Gesso. - São Paulo:
Pini,2004.

Bibliografia
ISBN 85-7266-153-0

1. Chapas de gesso 2. Sistemas Drywall


I. ABRAGESSO - Associação Brasileira dos Fabricantes
de Blocos e Chapas de Gesso

04-1758 CDD-693.6

índices pata catálogo sistemático:

1. Drywall : Sistemas: Montagem: Construção :


Engenharia 693 .6
2. Sistemas Drywall : Montagem: Construção:
Engenharia 693.6

Coordenação Manuais Técnicos: Raquel Cardoso Reis


Capa: Müller Associados
Diagramação: Lucia Lopes
Revisão: Mônica Costa

Editora Pini Uda.


Rua Anhaia, 964 - CEP 01130-900 São Paulo, SP
Fone: 11 3352 -7558 - Fax 11 3352-7587
Internet: www.piniweb.com - E-mail: manuais@pini.com.br

P edição
1ª tiragem: 3 .000 exemplares, abr12004 EDITORA AFILIADA

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


índice

PREFÁCIO

1. Informações e recomendações gerais 5

2. Componentes dos sistemas 6


2.1 . Chapas de gesso 6
2.2. Perfis de aço para sistemas drywall 7
2.3 . Fixações (parafusos e buchas) 9
2.4. Massa para juntas e massa para colagem 11
2.5 . Fitas 11
2 .6. Acessórios 12
2 .7. Lã mineral 13
2.8. Ferramentas necessárias para montagem 14

3. Estocagem, transporte e manuseio 16


3.1. Recomendações gerais 16

4. Montagem das paredes 18


4 .1. Pré-requisitos para montagem 18
4 .2 . Etapas de montagem 18
4.3 . Aberturas 23
4.4. Paredes em áreas molháveis 25

5. Acabamentos 26
5.1 . Preparação das massas 26
5.2. Aplicação 26
5.3 . Tratamento das juntas de topo 27
5.4. Tratamento das cabeças dos parafusos 28
5.5 . Tratamento das juntas em ângulo 28

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


índice

5.6. Recomendações gerais de acabamento 30


5.7. Controle de qualidade das paredes 31

6. Montagem dos forros 32


6.1. Pré-requisitos para montagem 32
6.2. Etapas de montagem do forro estruturado 32
6.3. Etapas de montagem do forro aramado 36
6.4. Recomendações e controle de qualidade dos forros estruturado e aramado 38
6.5. Etapas de montagem do forro removível 39

7. Revestimentos 41
7.1. Pré-requisitos para montagem 41
7.2. Revestimento estruturado 41
7.3. Revestimento colado 46

8. Recomendações para aplicação de acabamento 49


8.1. Pintura 49
8.2. Cerâmica 49
8.3. Laminados plásticos ou melamínicos 49

9. Peças suspensas em sistemas drywall 50


9.1 . Forros 50
9.2. Paredes e revestimentos estruturados 50
9.3. Revestimentos colados 51

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Informações e recomendações gerais
• o presente manual diz respeito aos sistemas de paredes, forros e revestimentos executados com
chapas de gesso.
• Estes sistemas devem sempre ser utilizados nas áreas internas das construções.
• Estes sistemas não possuem função estrutural e sua utilização deve limitar-se à função de vedação
ou compartimentação.
• A lista das empresas fabricantes dos componentes dos sistemas drywall, em conformidade com os
parâmetros de desempenho técnico, está disponível no site www.abragesso.org.br
• Utilizar somente os componentes recomendados pelos fabricantes de chapas de gesso.

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Componentes dos sistemas
2.1. Chapas de gesso

2.1.1. Definição
São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura
de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, em que uma é virada sobre as bordas longitudinais
e colada sobre a outra.

As chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com as seguintes Normas ABNT: NBR 14715:2001,
NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.

2.1.2. Especificação
A especificação das chapas de gesso deve respeitar os seguintes valores:

Característica geométrica I Tolerância I Limite


Espessura 9.5 mm
12.5 mm ±0.5 mm
15 mm
Largura +0/ -4 mm Máximo de 1200 mm
Comprimento +0/-5 mm Máximo de 3600 mm
Esquadro .,; 2.5 mm / m de largura
Rebaixo (1) Largura Mínimo 40 mm
Máximo 80 mm
Profundidade Mínimo 0.6 mm
Máximo 2.5 mm

(1) A borda rebaixada deve estar situada na face da frente da chapa e sua largura e profundidade devem ser medidas
de acordo com a NBR 14716.

Determinação I Limites
Espessura da chapa (mm)
9.5 12.5 15.0
Densidade superficial da massa (kglm 2) Mínimo 6.5 8.0 10.0
Máximo 8.5 12 .0 14.0
Variação máxima em relação à
± 0.5
média das amostras de um lote
Resistência mínima à ruptura na flexão (N) Longitudinal (1) 400 550 650
Transversal (2) 160 210 250
Dureza superficial determinada pelo diâmetro máximo (mm) 20
Absorção máxima de água para chapa resistente à umidade - RU - (%) 5
Absorção superficial máxima de água para chapa resistente à umidade - RU -
160
tanto para face da frente quanto para a face do verso - característica facultativa _ (glm 2 )

(1) Amostra com a face da frente virada para baixo. Carga aplicada na face do verso.
(2) Amostra com a face da frente virada para cima. Carga aplicada na face da frente.

Manual de Montagem de Sistemas Drywal l


2.1.3. Tipos de chapa

Tipo Código I Aplicação


Standard ST Para aplicação em áreas secas
Resistente à Umidade RU Para aplicação em áreas sujeitas à umidade por
tempo limitado de forma intermitente
Resistente ao Fogo RF Para aplicação em áreas secas necessitando de
um maior desempenho em relação ao fogo

2.1 .4. Tipos de borda

Borda rebaixada Borda quadrada

c t
2.2. Perfis de aço para sistemas drywall
t
2.2.1. Definição
São perfis fabricados industrialmente mediante um processo de conformação contínua a frio, por seqüência
de rolos a partir de chapas de aço revestidas com zinco pelo processo contínuo de zincagem por
imersão a quente.

2.2.2. Especificação
. ' As chapas de aço revestidas com zinco para a fabricação dos perfis metálicos devem seguir as
seguintes especificações:
Espessura mínima: 0,5 mm.
- Designação do revestimento zincado: Z 275, conforme NBR 7008:2003 (massa mínima de
revestimento de 275 glm2 - ensaio triplo - total nas duas faces).

2.2.3. Tipos de perfis

Tipo de perfil i Desenho I Código I Dimensões nominais (mm) : Utilização


Guia G48 48/28 Paredes, forros e
(formato de 'U')

I) G 70
G 75
G 90
70/28
75/28
90/28
revesti mentos

Montante M48 48/35 Paredes, forros e

#
(formato de '(') M 70 70/35 revesti mentos
M 75 75/35
M 90 90/35

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Ti o de erfil Desenho I Códi o I Dimensões nominais (mm) Utilização
Canaleta 'C c 47/18 Forros
(formato de 'C) e revestimentos

Canaleta Ómega O 70/20 Forros

/
(formato de ln') e revesti mentos

Cantoneira CL 25/30 Forros


(formato de 'L') e revestimentos

Cantoneira de reforço CR 23/23 Paredes


(formato de ' L') 28/28 e revesti mentos

Tabica metálica Z Variável Forros


(formato de 'Z')

Longarina L Variável Forro removível

Travessa T Variável Forro removível

Cantoneira CP Variável Forro removível


de perímetro

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2.3. Fixações (parafusos e buchas)

2.3.1. Definição
São peças utilizadas para fixar os componentes dos sistemas drywall entre si ou para fixar os perfis
metálicos nos elementos construtivos (lajes, vigas, pilares, etc.).

• A fixação dos perfis metálicos nos elementos construtivos pode ser realizada com as seguintes
peças :
Buchas plásticas e parafusos com diâmetro mínimo de 6 mm.
Rebites metálicos com diâmetro mínimo de 4 mm.
Fixações à base de 'tiros' com pistolas específicas para esta finalidade.

• As fixações dos componentes dos sistemas drywall se dividem basicamente em dois tipos:
Fixação dos perfis metálicos entre si (metal/metal).
Fixação das chapas de gesso sobre os perfis metálicos (chapa/metal).

Algumas regras relativas à utilização dos parafusos:

• A cabeça do parafuso define o tipo de material a ser fixado.

Lentilha ou panela - para fixação de perfis Trombeta - para fixação de chapas de gesso
metálicos entre si (metal/metal) . sobre perfis metálicos.

• A ponta do parafuso define a espessura da chapa metálica a ser perfurada.

Ponta agulha - chapa metálica com Ponta broca - chapa metálica com espessura
espessura máxima de 0,7 mm . de 0,7 mm até 2,0 mm.

2.3.2. Especificação dos parafusos


• Resistência à corrosão: os parafusos a serem utilizados para fixação dos componentes dos sistemas
drywall devem possuir resistência à corrosão vermelha mínima de 48 horas na câmara salt-spray
em teste de laboratório.

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• o comprimento dos parafusos que fixam as chapas de gesso nos perfis metálicos (chapa/metal) é
definido pela quantidade e espessura de chapas de gesso a serem fixadas: o parafuso deve fixar
todas as camadas e ultrapassar o perfil metálico em pelo menos 10 mm.
• O comprimento dos parafusos que fixam os perfis metálicos entre si (metal/metal) deve ultrapassar
o último elemento metálico, no mínimo em três passos de rosca.

2.3.3. Tipos de parafusos

Tipo : Desenho ; Código ! Comprimento i Utilização


: ! i nominal (mm) 'Ir Perfil metálico Espessura e quantid-a-d e- s- - - - -
: i! I máximas das chapas de
I I I i gesso a serem parafusadas
Cabeça TA 25 25 Espessura máxima 1 chapa com espessura de 12,5 mm
trombeta de 0,7 mm ou 15 mm em perfis metálicos
e ponta TA 35 35 2 chapas com espessura de 12,5 mm
agulha em perfis metálicos
TA 45 45 2 chapas com espessura de 12,5 mm
TA 50 50 ou 15 mm em perfis metálicos
TA 55 55 3 chapas com espessura de 12,5 mm
TA 65 65 ou 15 mm em perfis metálicos
TA 70 70

y
Cabeça TB 25 25 Espessura de 0,7 1 chapa com espessura de 12,5 mm
trombeta até 2,00 mm ou 15 mm em perfis metálicos
e ponta TB 35 35 2 chapas com espessura de 12,5 mm
broca em perfis metálicos
TB 45 45 2 chapas com espessura de 12,5 mm
50 ou 15 mm em perfis metálicos
TB 55 55 3 chapas com espessura de 12,5 mm
TB 65 65 ou 15 mm em perfis metálicos
TB 70 70

T
Cabeça LA ou Comprimento: Espessura máxima Fixação de perfis
lentilha ou PA superior a de 0,7 mm metá licos entre si
panela e 9 mm

l
ponta
agulha

Cabeça LB ou Comprimento: Fixação de perfis

T
Espessura de 0,7
lentilha ou PB superior a até 2,00 mm metálicos entre si
panela e 9 mm

y
ponta
broca

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2.4. Massa para juntas e massa para colagem

2.4.1 . Definição
São massas específicas para o acabamento das juntas entre chapas de gesso. Estas massas devem ser
utilizadas juntamente com fitas apropriadas.
A utilização das massas e fitas de rejunte assegura o acabamento sem trincas.

(!;j Observação:
r Em nenhuma hipótese deve-se utilizar gesso em pó ou massa corrida de pintura
para a execução das juntas.

2.4.2. Tipos de massas

Desenho Características Utilização


• Massa de rejunte em pó rápida Tratamento de juntas entre chapas em paredes,
(curto tempo de secagem entre demãos). forros e revestimentos .
• Massa de rejunte em pó lenta Deve ser misturada com água para sua aplicação.
(longo tempo de secagem entre demãos).

Massa de rejunte pronta para uso. Tratamento de juntas entre chapas em paredes,
forros e revestimentos.
Não há necessidade de ser misturada com água
para sua aplicação.

Massa de colagem. Para revestimento através da colagem das chapas


em alvenarias e estruturas de concreto.
Deve ser misturada com água para sua aplicação.

2.5. Fitas

2.5.1. Definição
São componentes utilizados para o acabamento e para melhorar o desempenho dos sistemas drywall.

2.5.2. Tipos de fitas

• Fita de papel • Fita de papel microperfurado • Fita de isolamento (banda acústica).


microperfurado. com reforço metál ico. Isolamento dos perfis nos
Tratamento de Reforço de ângulos perímetros das paredes,
juntas entre chapas. salientes. forros e revestimentos.

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Observação:
Utilizar apenas fitas aprovadas pelos fabricantes de chapas de gesso.

2.6. Acessórios

2.6.1. Definição
São peças indispensáveis para a montagem dos sistemas drywall.
Normalmente são utilizadas para a sustentação mecânica dos sistemas.

2.6.2. Especificação
• Para acessórios em aço zincado, os mesmos deverão ter, no mínimo, revestimento zincado Z 275,
conforme NBR 7008 :2003 (massa mínima de revestimento de 275 glm2 - ensaio triplo - total nas
duas faces).
• Para os acessórios fabricados com outros materiais, os mesmos deverão ter uma proteção contra a
corrosão, no mínimo equivalente à de aço zincado.

2.6.3. Tipos de acessórios

• Tirante (mínimo n° 10 - • Junção H


diâmetro 3,4 mm)
União entre chapas de gesso de
Ligação entre o elemento 0,60 m de largura entre si, além de
construtivo (lajes, vigas, etc.) suporte para a fixação do arame
e o suporte nivelador galvanizado no forro aramado

• Suporte nivelador • Suporte nivelador • Suporte nivelador


(para perfi I ómega) (para perfi I canaleta) (para perfi I longari na)

Ligação entre a estrutura do forro com o tirante

• Peça de reforço • Clip

Reforço metálico ou de União entre canaleta


madeira a ser instalado e cantoneira
no i nterior das paredes ou (ou guia) em forros
revestimentos para fixação ou revestimentos
de carga suspensa

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• Apoio ou suporte
metálico

Apoio intermediário
entre perfil vertical e
• Conector • Apoio poliestireno
elemento construtivo
União entre os perfis Apoio intermediário entre nos revestimentos, além
tipo canaleta 'C' perfil vertical e elemento de união entre duas
construtivo nos revestimentos estruturas em forros

Observação:
Outras peças ou variantes das peças existentes podem ser criadas para as mesmas utilizações,
desde que aprovadas pelos fabricantes de chapas de gesso.

2.7. Lã mineral

2.7.1. Defin ição


São materiais constituídos de lã de vidro ou lã de rocha, a serem instalados nas paredes entre as chapas
de gesso, nos revestimentos entre as chapas de gesso e o suporte ou nos forros sobre as chapas de gesso;
têm o objetivo de aumentar o isolamento termoacústico .

As lãs minerais são apresentadas em feltros ou painéis, podendo ser revestidas ou não.

2.7.2. Especificação

Feltros •
largura mm Comprimento m Espessura mm
Lã de vidro 1200 10 a 15 50-75-100

largura mm Comprimento mm Espessura mm


Lã de rocha 600 1350 25 - 40 - 50 - 75 - 100
Lã de vidro 600 1200 50 - 75 -100

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2.8. Ferramentas necessárias para montagem

Para a montagem dos sistemas drywall, são necessárias ferramentas apropriadas:

• Medição, marcação e alinhamento dos sistemas

Trena Cordão para marcação Nível laser Linha de náilon


ou fio traçante

Prumo Nível de bolha Mangueira de nível

• Corte das chapas •

lf!J1i/ III ~
Faca retrátil ou estilete Serrote comum Serrote de ponta

• Parafusamento das chapas nos perfis • Preparo de massa, fixações


e dos perfis entre si

Parafusadeira com rotação de Furadeira (1)

O a 4.000 rpm, regulagem de


profundidade e reverso r (1)

(1) Não utilizar furadeira para o aparafusamento das chapas nos perfis e dos perfis entre si.

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• Para desbaste das bordas • Para aberturas circulares • Corte dos perfis metálicos
das chapas nas chapas

Plaina Serra copo Tesoura

• Fixação dos perfis entre si • Posicionamento e ajuste das chapas

Levantador de
Alicate puncionador Levantador de chapa de pé chapa manual

• Tratamento das juntas entre as chapas • Preparo de massas

Espátula metálica Espátula metálica


larga

Batedor

• Fixações

Espátula metálica Desempenadeira


de ângulo metálica
Pistola finca-pino

Manu a l de Montagem de Sistemas Drywall


• As chapas podem ser transportadas manualmente ou por
empilhadeira. No caso do transporte manual, as chapas
devem ser levadas na posição vertical. Para chapas mui -
to pesadas, o transporte manual poderá ser realizado por
duas pessoas.
• Nos locais potencialmente sujeitos à umidade, as chapas
deverão ser protegidas com uma lona plástica.

3.1.2. Perfis metálicos


• Os perfis devem ser mantidos preferencialmente amarra-
dos e alinhados.
• Evitar balanços ou distorções que possam causar amas-
samento ou torções nos perfis.
• Perfis menores sempre apoiados sobre perfis maiores.

3.1.3. Massas em pó
• Estocar os sacos em local seco, afastados do piso, prefe-
rencialmente sobre estrados e em pilha de no máximo
20 sacos intercalados para assegurar a estabilidade da
pilha.

3.1.4. Massas prontas


• Estocar os baldes em local seco e em pilhas de no máximo 3 baldes.

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Montagem das paredes
4.1. Pré-requisitos para montagem

Antes do início da montagem dos sistemas, deverão ser verificados os seguintes itens:

• Verificar a compatibilização dos projetos entre si (estrutura, vedações, instalações, etc.).


• As aberturas horizontais (janela, portas externas, etc.) e verticais (cobertura, shafts, etc.) da obra
devem estar protegidas e impedir a entrada de chuva e de umidade excessiva.
• As vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador, escadas, etc.), que não
forem em sistemas drywall, devem estar acabadas conforme projeto.
• A laje deve estar nivelada e preferencialmente acabada.
• As saídas das instalações hidráulicas e elétricas devem estar posicionadas de acordo com o projeto,
evitando grandes rasgos nos perfis metálicos.
• Para a fixação dos perfilados, verificar se o elemento de fixação (tiro, bucha e parafuso, etc.) é
compatível com o suporte (laje, concreto, alvenarias, etc.).

4.2. Etapas de montagem

~
é:= -
-
-

IMPORTANTE
Utilizar somente chapas de gesso com
largura de 1200 mm.

~~

LI 1 í

4.2.1. Marcação das paredes


• Marcar no piso e no teto a localização das guias e os pontos de referência dos vãos de portas e dos
locais de fixação de cargas pesadas, previamente definidos em projeto. Utilizar trena, além de
prumo ou laser.

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4.2.2. Fixação das guias
• Fixar as guias superior e inferior no máxi-
mo a cada 60 cm, com parafuso e bucha,
pino de aço ou rebites metálicos. Obser-
var um espaçamento entre as guias na jun-
ção das paredes em 'L' ou em 'T' para co-
locação da(s) chapa(s) de gesso.
• Executar as emendas das gu ias sempre de
topo; nunca se deve sobrepô-Ias.
• Caso seja prevista, em projeto, a utiliza-
ção da fita de isolamento (banda acústica),
a mesma deverá ser colada nas guias de
forma que fique entre este perfi I e a super-
fície de fixação.

4.2.3. Colocação dos montantes


• Os montantes devem possuir aproximada-
mente a altura do pé-direito com 5 mm a
10 mm a menos. Fixar os montantes de
partida nas paredes laterais, no máximo a
cada 60 cm e ao menos em três pontos. En-
caixar os montantes nas guias, obedecendo
ao espaçamento de 60 cm ou 40 cm, de-
pendendo do tipo de parede.

• Caso haja necessidade de emenda de


montantes, executá-Ia através de en-
caixe telescópico, cujo transpasse deve
ser de, no mínimo, 30 cm, com pelo
menos dois parafusos metal/metal de O
cada lado. Pode-se também emendá- los
com o auxílio de pedaço de guia ou de --
montante; neste caso o transpasse deve E
u
E o
ser de pelo menos 30 cm de cada lado "
o
M
'"
da emenda e com no mínimo quatro
parafusos meta l/metal de cada lado.
E
Nunca coincidir as emendas dos mon - u
o
tantes em uma mesma linha; elas devem '"
sempre ser desencontradas .

• Caso seja prevista, em projeto, a utiliza-


ção da fita de isolamento (banda acústi-
ca), a mesma deverá ser colada nos mon-
tantes de arranque de forma que fique en-
tre este perfil e a superfície de fixação .

Manua l de Montagem de Sistemas Drywall


• No encontro de paredes drywall, prever um montante, independente de modulação da estrutura,
para fixação da parede perpendicular.

CID

4.2.4. Montantes duplos


• No caso de montantes duplos, eles podem ser instalados de forma telescópica, formando um tubo,
ou um contra o outro, formando um 'H', e aparafusados entre si no máximo a cada 40 cm, com
parafusos metal/metal.

4.2.5. Instalações, reforços e outros elementos no interior das paredes


• Havendo a necessidade da passagem de instalações elétricas, hidráulicas e outras, ou da colocação
de reforços para fixação de peças suspensas pesadas, estes elementos devem ser aplicados preferen-
cialmente antes da colocação das chapas, facilitando a sua execução. Certificar-se do seu correto
posicionamento conforme projeto e testar a estanqueidade das instalações hidráulicas antes do
fechamento das paredes.

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• As tubulações em cobre ou bronze devem ser isoladas
dos perfis metálicos para evitar corrosão por pares
galvânicos, inclusive quando passarem nos furos exis-
tentes nos montantes. Os fios e cabos elétricos devem
ser colocados em eletrodutos. No caso do emprego de
eletrodutos corrugados, é recomendada a utilização
de peças de proteção nos furos dos montantes.
• As aberturas para as caixas elétricas e outras instalações
podem ser feitas antes ou após a colocação das chapas,
dependendo da seqüência executiva e do tipo de insta-
lação uti I izada.
• Caso seja prevista em projeto a instalação de lã mineral
no interior das paredes, revestimentos ou forros, a mesma
deverá ser posicionada antes do fechamento destes sis-
temas drywall. É preferível a instalação da lã mineral
no interior das paredes após a fixação das chapas sobre
uma das faces da mesma.
• A lã mineral deverá ser colocada entre os montantes,
de acordo com o espaçamento dos mesmos. Zelar para
que as lãs minerais estejam uniformemente distribuídas
no interior das paredes, evitando espaços vazios.
• Os feltros de lã mineral deverão ser desenrolados e em
seguida cortados no sentido transversal, em função do
pé-direito a ser aplicado, e no sentido longitudinal, em
função do espaçamento dos montantes. Para os painéis,
os mesmos deverão ser encaixados nos montantes e so-
brepostos até o limite do pé-direito da parede.
• O corte da lã mineral pode ser feito com faca, estilete
ou serra.
• A lã mineral pode possuir espessura equivalente, ligei -
ramente superior (feltros ou painéis leves que podem
ser comprimidos) ou inferior à largura do montante.
Quando a espessura da lã mineral for inferior à largura
do montante, suportes (ex. clavos auto-adesivos) podem
ser utilizados, se necessário, para evitar a movimenta-
ção das lãs no interior das paredes, principalmente
quando a altura for superior a 4 m.
• No caso da colocação de lãs juntamente com tubula-
ções internas das paredes, executar, se necessário, um
corte em uma das faces das lãs, facilitando o envolvi-
mento da tubu lação.

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4.2.6. Colocação das chapas de gesso

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• As chapas de gesso devem possuir a altura do pé-direito, com cerca de 1 cm a menos. Posicionar as
chapas verticalmente de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte
inferior. Em montagens especiais, as chapas poderão ser posicionadas horizontalmente.

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• As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relação às da outra face. No caso
de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira.

MPORTANTE
As juntas verticais entre chapas devem ser feitas sempre sobre montantes.

Man ual de Montagem de Sistemas Drywa ll


IMPORTANTE
Em caso de juntas na horizontal, estas deverão
ser desencontradas.

• As chapas são aparafusadas aos montantes, com


espaçamento de 25 a 30 cm entre os parafusos e, no
mínimo, a 1 cm da borda da chapa. No caso de duas
camadas de chapas de gesso em uma mesma face da
parede, pode-se aparafusar a primeira camada de cha-
pa nos montantes, com espaçamento de 50 a 60 cm
entre os parafusos, pois os parafusos de fixação da
segunda camada, espaçados a cada 25 ou 30 cm,
transpassam e fixam também a primeira camada aos
montantes. Quando os montantes são duplos, na face • Tomar cuidado no
em que não há encontro de chapas, aparafusar alterna- aparafusamento para
damente sobre cada montante. que a cabeça do pa-
rafuso não perfure to-
talmente o cartão e
4.3. Aberturas
para que não fique sa-
I iente em relação à
4.3.1. Abertu ra de vãos de portas
face da chapa.
• Interromper a guia inferior no vão da porta, deixando
aproximadamente 20 cm de cada lado a ser dobrado
para remonte sobre o montante.
• Fixar firmemente a guia em contato com o piso na
extremidade das aberturas.

• Util izar preferencialmente duplos montantes nas laterais da porta.


Encaixá-los e fixá- los nas guias superior e inferior (reforços ou montan-
tes especiais deverão ser defin idos em projeto). No caso da utilização
de montantes simples (aço com maior espessura ou montantes com
reforços), a alma do montante deve estar voltada para o batente.

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


• Na parte superior da esquadria (bandeira), colocar uma
guia com abas dobradas. Fixá-Ia nos montantes late-
rais. Colocar montantes auxiliares entre a parte superior
da esquadria e a guia superior, mantendo a modulação
da estrutura metálica.
• As juntas das chapas deverão ser, preferencialmente,
desencontradas do alinhamento das esquadrias.
• No caso da fixação de um batente contra uma parede,
prever sempre um montante dentro da parede, junto ao
batente.

4.3.2. Abertura de vãos de janelas internas


• Utilizar preferencialmente duplos montantes nas laterais da janela. Encaixá-los e fixá-los nas guias
superior e inferior (reforços ou montantes especiais deverão ser definidos em projeto). No caso da
utilização de montantes simples (aço com maior espessura ou montantes com reforços), a alma do
montante deve estar voltada para o batente.
• Na parte superior e inferior da esquadria, colocar uma guia com abas dobradas. Fixá-Ia nos montan-
tes laterais. Colocar montantes auxiliares entre a parte superior e inferior da esquadria e a guia
superior e inferior, mantendo a modulação da estrutura.
• As juntas das chapas deverão ser preferencialmente desencontradas do alinhamento das esquadrias.
Tratamento sem Tratamento com
rodapé metálico rodapé metálico

Revestimento r- Revestimento
cerâmico _ _ __ _ _-+ <4 f - - - cerâmico

Argamassa flexível _ _ _+-III

Chapa RU _ __ _ _---+--1111--.
o 1If-l- - Argamassa flexível

.....-l------ Chapa RU

Membrana de
impermeabilização
Rodapé metálico
de impermeabilização

Mastic ou
similar _ _ _--;.

Piso acabado

I
l
...
~,
4.4. Paredes em áreas molháveis

Prever sempre uma proteção na base das paredes em chapas de gesso (rodapé) em áreas molháveis.
II Deverá ser aplicado um sistema de impermeabilização flexível, subindo na parede a uma altura de
pelo menos 20 cm acima do piso, de acordo com o projeto de impermeabilização.
II Dependendo do sistema de impermeabilização escolhido, deverá ser prevista a vedação da folga
da chapa de gesso com o piso com mástique ou similar.
II Os sistemas indicados são membranas elastoméricas (poliuretano, poliuréia, Butil, EPDN, neoprene),
membranas plastoméricas e termoplásticas (PVC, acrílicos), membranas asfálticas (soluções,
emulsões), mantas asfálticas, elastoméricas e plastoméricas.
II No caso da utilização de manta asfáltica, utilizar rodapé metálico de impermeabilização para
suporte dos materiais. Fixar o rodapé metálico na estrutura da parede e posteriormente fixar as
chapas de gesso sobre o rodapé . Caso a manta asfáltica seja aderida com maçarico, evitar que a
chama (fogo) seja aplicada diretamente sobre as chapas de gesso.

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Acabamentos
AT E N ç Ã o
NUNCA EMPREGAR PASTA DE GESSO COMUM EÁGUA PARA O TRATAMENTO DAS JUNTAS.

5.1 . Preparação das massas

• Ao utilizar as massas, seguir as recomendações dos fabricantes quanto ao preparo dos produtos.

5 .2. Aplicação

• Aplicar uma primeira camada de • Marcar o eixo da junta com espá-


massa de rejunte sobre a região tula metálica.
da junta.

• Colocar a fita de papel micro- • Pressionarfirmemente a fita para eli-


perfurado sobre o eixo da junta, minar o excesso de massa, evitando
com a saliência da dobra da fita bolhas de ar, vazios e enrugamento.
sobre a primeira camada de massa.

• Cobri -Ia com uma leve camada de massa para que a fita não se desprenda, ainda com a massa sob
a fita molhada.

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


• Após a secagem completa, variável em função do tipo de
massa, da temperatura e da umidade relativa, poderá ser exe-
cutado o acabamento final da junta com uma ou mais aplica-
ções de massa por meio de desempenadeira metálica, nive-
lando a junta com a superfície das chapas. Sempre aguardar
a secagem completa de cada demão, evitando a retração das
juntas, após a pintura. Antes da pintura, a região das juntas e
parafusos deverá ser lixada com lixa envolta em taco de
madeira ou outro elemento de base plana, eliminando rebarbas
e ondulações.
• Para paredes com mais de uma camada de chapas em uma mesma face, calafetar as juntas das
camadas intermediárias com massa de rejunte e executar junta completa com massa e fita de papel
microperfurado somente na camada externa.

5.3. Tratamento das juntas de topo

• Proceder da mesma maneira que para o tratamento de juntas entre bordas rebaixadas até a etapa
do recobrimento da fita com a massa.

r
30cm 30cm

• Após o recobrimento de fita com a mesma, aplicar uma demão de massa com cerca de 30 cm de
largura de cada lado da fita, sem cobri-Ia. Essas demãos laterais devem sempre terminar a zero em
relação à chapa.

'\ r
• Após a secagem completa, variável em função do tipo de massa, da temperatura e da umidade
relativa, poderá ser executado o acabamento final da junta com uma ou mais aplicações de massa
por meio de desempenadeira metálica sobre a região da junta. Sempre aguardar a secagem comple-
ta de cada demão, evitando a retração das juntas após a pintura. Antes da pintura, a região das
juntas e parafusos deverá ser lixada com lixa envolta em taco de madeira ou outro elemento de
base plana, eliminando rebarbas e ondulações.
• As juntas de topo das paredes devem ser executadas da mesma maneira que nos forros, porém neste
caso nem sempre há perfis sob estas juntas.

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5.4. Tratamento das cabeças dos parafusos

• Certifiq ue-se de que os parafusos estão corretamente instala-



dos, sem sal iência em relação à chapa de gesso e sem corte
do cartão .
• Aplique a massa de rejunte com espátula em duas camadas cru-
zadas sobre as cabeças dos parafusos. Após a secagem comple-
ta, aplicar segunda demão.

5.5. Tratamento das juntas em ângulo

5.5.1. Ângulos internos

• Aplicar com a espátula uma camada de massa de rejunte de


cada lado do ângulo.
• Dobrar a fita no eixo pré-marcado e co locá-Ia sobre o ângulo.
• Pressionar firmemente a fita para eliminar o excesso de massa
evitando bolhas de ar, vazios e enrugamento.
• Cobri-Ia com uma leve camada de massa para que a fita não se
desprenda.
• Após a secagem completa, variável em função do tipo de mas-
sa, da temperatura e da umidade relativa, poderá ser executado
o acabamento final com uma ou mais aplicações de massa por
meio de desempenadei ra metálica, nivelando os dois lados do
ângulo com as superfícies das chapas. Caso sejam necessárias
várias demãos de massa para o acabamento final, sempre aguar-
dar a secagem completa de cada demão, evitando a retração
das juntas, após a pintura. Antes da pintura, o ângulo deverá ser
lixado com lixa envolta em taco de madeira ou outro elemento
de base plana, eliminando rebarbas e ondulações.

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5 .5.2 . Ângulos externos
• Aplicar com a espátula uma camada de massa de rejunte de cada lado do ângulo .
• No caso da utilização de fita com reforço metálico, dobrá-Ia no eixo pré-marcado e colocá-Ia sobre o
ângulo.

• No caso da utilização de cantoneira de proteção, colocá-Ia sobre o ângulo.


• Pressionar firmemente a fita ou a cantoneira para eliminar o excesso de massa.
• Cobrir a fita ou a cantoneira com massa.
• Após a secagem completa, variável em função do tipo de massa, da temperatura e da umidade
relativa, poderá ser executado o acabamento final com uma ou mais aplicações de massa por meio
de desempenadeira metálica, nivelando os dois lados do ângulo com as superfícies das chapas.
Caso sejam necessárias várias demãos de massa para o acabamento final, sempre aguardar a seca-
gem completa de cada demão, evitando a retração das juntas, após a pintura . Antes da pintura, o
ângulo deverá ser lixado com lixa envolta em taco de madeira ou outro elemento de base plana,
eliminando rebarbas e ondulações.

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5.6. Recomendações gerais de acabamento

5.6.1. Montagem das paredes

Máx. 10 cm Máx. 10 cm

Guia especial

o
• Executar junta de dilatação nas paredes em drywall no alinhamento das juntas de dilatação da
estrutura da edificação.
• Para paredes simples (uma chapa de gesso em cada facelt executar uma junta de movimentação a
cada 50 m 2; e para paredes duplas (duas chapas de gesso em cada face), executar uma junta de
movimentação a cada 70 m 2 • Em qualquer caso, a distância máxima entre juntas deve ser de 15 m.
• No caso de paredes sob estruturas mais flexíveis ou deformáveis, prever em projeto detalhes especiais,
como juntas flexíveis ou telescópicas.

5.6.2. Acabamento
• Quando ocorrer o cruzamento de juntas, não sobrepor as fitas; interromper um dos lados.
• No caso de vãos maiores que 3 mm entre chapas ou entre as chapas e os elementos periféricos
(paredes, lajes, etc.), calafetar os vãos com massa de colagem.
• Nos encontros entre paredes e forros, executar o acabamento da mesma maneira que para os
ângulos internos.

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• Após a secagem completa da última demão, as superfícies que recebem massa de rejunte deverão
ser lixadas. No caso de revestimento cerâmico sobre as paredes de drywall, não é necessário este
procedimento.
• Não reutilizar as massas após o seu endurecimento.

5.7. Controle de qualidade das paredes

Recomendam-se os seguintes limites em paredes prontas para receber o revestimento :

• Desvio de prumo inferior a h/600, em que h é a altura.


• Irregularidade geral inferior a 5 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
• Irregularidade localizada inferior a 1 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento.

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Montagem dos forros
6.1. Pré-requisitos para montagem

Antes do início da montagem dos forros, deverão ser verificados os seguintes itens:

• A compatibilização dos projetos entre si (estrutura, vedações, instalações, ar condicionado, sprinklers,


luminotécnica, etc.).
• As aberturas horizontais (janela, portas externas, etc.), e verticais (cobertura, shafts, etc.) da obra
devem estar protegidas e impedir a entrada de chuva e de umidade excessiva.
• As vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador, escadas, etc.), que não
forem em sistemas drywall, devem estar acabadas conforme projeto.
• Os elementos construtivos na região do encontro com o forro deverão estar acabados.
• As saídas das instalações hidráulicas, elétricas, ar condicionado, sprinklers etc., devem estar
posicionadas de acordo com o projeto, evitando posteriores aberturas nos forros.
• Garantir que a estrutura ou a laje estejam dimensionadas para suportar o peso do forro.

6.2. Etapas de montagem do forro estruturado

-----
-- -----
..... --- -- IMPORTANTE
------------ ------- Utilizar somente chapas com
largura de 1200 mm.

6.2.1. Marcação e fixação da estrutura


periférica

• Marcar o nível do forro com mangueira ou


laser em todo o perímetro. Descontar a es-
pessura da(s) chapa(s) de gesso para a mar-
cação dos perfis perimetrais (cantoneira para
forro estanque e tabica metálica para forro
dilatado).

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6.2.2. Fixação da estrutura
• Fixar os perfis perimetrais no máximo a cada 60 cm com fixação compatível com o suporte (bucha
e parafuso, finca-pino, etc.).

• No caso da montagem da estrutura sem a fixação nos perfis perimetrais, a distância entre a parede
e o primeiro pendurai, assim como entre a parede e o primeiro perfil, deve ser de no máximo 10 cm .
• No caso da montagem da estrutura com fixação nos perfis perimetrais, a distância máxima entre o primeiro
perfil e a parede periférica deverá ser de 60 cm, sendo que o espaçamento definido em projeto deverá ser
reproduzido nesta situação (o espaçamento da estrutura do forro é definido em projeto em função da
quantidade de camadas de chapas de gesso, de uma eventual sobrecarga - lã mineral - e do vão a ser
vencido). O forro pode ser estruturado com perfil ômega ou canaletas; e para grandes vãos pode-se utilizar
montantes de acordo com as recomendações dos fabricantes de chapas de gesso.

6.2.3. Emenda de estrutura

• Em nenhum caso deve-se alinhar a emenda dos perfis. Elas deverão sempre ser desencontradas.

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• Perfil ômega: sobrepor os perfis com
transpasse mínimo de 15 cm e pelo
menos dois parafusos metal/metal de
cada lado na parte inclinada e um
pendurai bem próximo deste ponto.
Pode-se também emendá-los com o
auxílio de pedaço de perfil ômega
com transpasse mínimo de 15 cm de
cada lado e pelo menos quatro para-
fusos metal/metal de cada lado. Este
pedaço de perfil poderá serfixado na
parte superior ou inferior da estrutura.
Perfil canaleta 'C': utilizar o conec-
tor para a emenda.

6.2.4. Montantes

• Sobrepor os montantes com


transpasse mínimo de 30 cm,
com pelo menos dois parafusos
metal/metal de cada lado . Pode-
se também emendá-los com o
auxílio de pedaço de guia ou de
montante; em ambos os casos o
transpasse deve ser de pelo me-
nos 30 cm de cada lado da
emenda e com no mínimo qua-
tro parafusos de cada lado.

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6.2.5. Fixação dos tirantes

• Fixar os tirantes no suporte com fixação compatível (laje,


cobertura, etc.) e com espaçamento definido em proje-
to. O espaçamento destes elementos depende do peso
do forro (consultar os fabricantes de chapas de gesso).
Encaixar os tirantes na estrutura do forro com o auxílio
de regulador compatível com o tipo de estrutura. Nive-
lar a estrutura.

6.2.6. Fixação das chapas de gesso

• Posicionar as chapas de ges-


so com seu comprimento per-
pendicular à estrutura do for-
ro. Utilizar chapas de gesso
com comprimento múltiplo
do espaçamento da estrutu-
ra. Em casos especiais, como
por exemplo circulações,
pode-se aplicar as chapas de
gesso com seu comprimento
paralelo à estrutura do forro
(consultar tabela do item
6.4.1. ou os fabricantes de
chapas de gesso) .
• As chapas são aparafusadas aos perfis, com espaçamento entre 25 e 30 cm entre os parafusos e, no
mínimo, a 1 cm da borda da chapa. No caso de duas camadas de chapas de gesso, pode-se apara-
fusar a primeira camada de chapa nos perfis com espaçamento de 60 cm entre os parafusos, pois os
parafusos de fixação da segunda camada, espaçados entre 25 e 30 cm, transpassam e fixam tam-
bém a primeira camada aos perfis. Tomar cuidado no aparafusamento para que a cabeça do parafuso
não perfure totalmente o cartão e para que não fique saliente em relação à face da chapa. Defasar
as juntas das chapas nas duas camadas.

6.2.7. Execução das juntas entre chapas


• A execução das juntas entre chapas de gesso nos forros deve ser executada da mesma maneira que
nas paredes.

AT E N ç Ã O
NUNCA EMPREGAR PASTA DE GESSO COMUM E ÁGUA
PARA O TRATAMENTO DAS JUNTAS.

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6.3. Etapas de montagem do forro aramado

------------ -- ------ IMPORTANTE


------- ----------
Utilizar somente chapas
com largura de 600 mm.

6.3.1. Marcação do forro


• Marcar o nível do forro acabado com mangueira ou laser em todo o perímetro.

6.3.2. Colocação das Junções H


• Executar a fixação no suporte (tiros na laje, amarração em
estrutura de cobertura, etc.).
• Pendurar todas as junções H com arame suficientemente longo
para posterior ajuste.
• Duplicar o arame para suspender as Junções H.
• Sempre utilizar arame galvanizado com bitola mínima nº 18
e com galvanização mínima Z 275.

MPORTANTE
Nunca utilizar arame de cobre, evitando assim a formação
de pares galvânicos.

Forro Dilatado Forro Estanque


.--------- 57 cm
60 cm 11,.

I
1-

60 cm

6.3.3. Colocação da 1ª fiada de Junções H


• No caso de forro estanque, colocar a 1ª fiada de Junções H com distância de 570 mm da parede em
contato com a 1ª fiada de chapas de 600 mm.

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• No caso de forro dilatado, colocar a 1ª fiada de junções H com distância de 600 mm, mais a
distância do elemento de dilatação.

6.3.4. Colocação das chapas de 600 mm


• No caso de forro estanque, executar chumbamento da lª chapa contra a parede com massa para
colagem.
• No caso de forro dilatado, fixar a lª chapa no elemento periférico de dilatação.
• Encaixar as junções H nas bordas rebaixadas das chapas, ligando-as entre si.
• Ajustar o nível do forro.
• Prever 'amarração' das chapas, não coincidindo as juntas.
• Prever sempre uma junção H no encontro das juntas.

6.3.5. Colocação das nervuras


• As nervuras são realizadas com tiras de chapa com 5 cm de largura.
• Posicionar as nervuras a cada 50 cm, ao lado das junções H.
• As nervuras são posicionadas verticalmante e chumbadas com massa para colagem.

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6.3.6. Colocação da última fiada de
chapas
• Abrir visitas para a fixação da última
fiada de chapas de gesso.
• No caso de forro estanque, execu-
tar chumbamento contra a parede
com massa para colagem.
• No caso de forro dilatado, fixar a
chapa no elemento periférico de
dilatação .
• Colocar pedaço de chapa sobre a
visita e executar acabamento com
massa para colagem.

6.3.7. Execução das juntas entre chapas


• A execução das juntas entre chapas de gesso nos forros deve ser executada da mesma maneira que
nas paredes.

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NUNCA EMPREGAR PASTA DE GESSO COMUM E ÁGUA PARA O TRATAMENTO DAS JUNTAS.

6.4. Recomendações e controle de qualidade dos forros estruturado e aramado

6.4.1. Recomendações gerais


• Os forros não deverão receber nenhuma carga adicional como luminárias, dutos de ar condiciona-
do, etc. Estes elementos deverão ser previstos em projeto e fixados no suporte do forro (laje, estrutu-
ra, etc.). A única exceção se refere a spots de iluminação, que poderão ser fixados diretamente nas
chapas de gesso.
• Nunca se deve andar sobre os forros.
• Em locais de grande umidade relativa, consultar o fabricante de chapas de gesso para verificação
do espaçamento da estrutura dos forros.
• Executar junta de dilatação em qualquer tipo de forro com chapas de gesso no alinhamento das
juntas de dilatação da estrutura da edificação.
• No caso de forros estruturados, executar uma junta de movimentação a cada 15 m em ambos os
sentidos.
• No caso de forros aramados, além de executar uma junta de movimentação a cada 15 metros
lineares, a área total entre juntas não deverá exceder 50 m 2 •
• Para qualquer forro sob estruturas mais flexíveis ou deformáveis, prever em projeto detalhes especiais,
como juntas periféricas de movimentação, além das juntas descritas acima.

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• Não é recomendada a colocação das chapas de gesso com o comprimento paralelo à estrutura do
forro estruturado. Caso seja necessário, verificar o espaçamento da estrutura de acordo com a
tabela a seguir:

Tipo de chapa (uma camada) Espaçamento máximo da estrutura


- - - --- --- - ~---- - - - - ---- - --- - - - - - , - - - - - - - - - - - --- - - - --~- - --
Chapa perpendicular à estrutura . Chapa paralela à estrutura
Standard 600 mm 400 mm
Resistente à umidade 400 mm Não utilizar

6.4.2. Recomendam-se os seguintes limites para forros prontos para receber o revestimento:
• Irregularidade geral inferior a 5 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
• Irregularidade localizada inferior a 1 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento.

6.5. Etapas de montagem do forro removível

----- IMPORTANTE
------------------- ------------- Utilizar somente chapas com dimensão
correspondente à modulação do forro.

6.5.1. Marcação do forro


• Marcar o nível do forro acabado com mangueira ou
laser em todo o perímetro.

6.5.2. Fixação da estrutura periférica


• Fixar os perfis perimetrais no máximo a cada 60 cm
com fixação compatível com o suporte (bucha e
parafuso, finca-pino, etc.). Os perfis perimetrais po-
dem ser do tipo 'L' ou do tipo 'Iongarina'.

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6.5.3. Fixação dos tirantes
• Fixar os tirantes no suporte com fixação compatível (laje, cobertura, etc.) e com espaçamento em
função da modulação do forro definida em projeto.

6.5.4. Montagem da estrutura


• Colocar os reguladores nos tirantes para receber
as longarinas.
• Lançar os perfis longarinas encaixados nos regu-
ladores e apoiados ou fixados nos perfis perimetrais,
com espaçamento em função da modulação do
forro definida em projeto.
• A emenda das longarinas depende do tipo de es-
trutura utilizada.
• Lançar os perfis travessa apoiados nos perfis
longarinas, com espaçamento em função da mo-
dulação do forro definida em projeto.
• A união entre os perfis longarina e travessa de-
pende do tipo de estrutura utilizada: perfis clicados,
apoiados ou unidos por peças especiais.

6.5.5 Colocação das chapas de gesso removíveis


• Antes de iniciar a colocação das chapas, deve-se checar o nível do forro, o alinhamento de toda a
estrutura e a fixação de todas as peças metálicas.
, I
• Colocar as chapas nos espaços delimitados pela estrutura.

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Revestimentos
Os revestimentos podem ser estruturados ou colados.

7.1. Pré-requisitos para montagem

Antes do início da montagem dos sistemas, deverão ser verificados os seguintes itens:

• Verificar a compatibilização dos projetos entre si (estrutura, vedações, instalações, etc.).


• As aberturas horizontais (janela, portas externas, etc.) e verticais (cobertu ra, shafts, etc.) da obra
devem estar protegidas e impedir a entrada de chuva e de umidade excessiva.
• As vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador, escadas, etc.), que não
forem em sistemas drywall, devem estar acabadas conforme projeto.
• A laje deve estar nivelada e preferencialmente acabada.
• As saídas das instalações hidráulicas e elétricas devem estar posicionadas de acordo com o projeto,
evitando grandes rasgos nos perfis metálicos.
• No caso da execução de revestimentos na parte interna das paredes de fachada, verificar se todas as
frestas da fachada estão perfeitamente vedadas.
• No caso da execução de revestimento através da colagem direta das chapas de gesso sobre elemen-
tos construtivos (paredes de alvenarias de blocos cerâmicos, alvenarias de blocos de concreto,
paredes ou pilares de concreto armado, etc.), assegurar-se de que os suportes estão limpos, livres de
poeira e que possuam boa aderência. Caso a aderência do suporte não seja satisfatória, aplicar
chapisco rolado ou selante antes da colagem.
• Caso o suporte possua grande absorção, aplicar selante antes da colagem.

7.2. Revestimento estruturado

• Os revestimentos estruturados podem ser realizados utilizando os seguintes perfis verticais: montan-
tes, perfil ômega ou perfil canaleta; e os seguintes perfis
horizontais: guia ou cantoneira.

rr= ~
·éi.~

7.2.1 . Etapas de montagem

7.2.1.1. Marcação dos revestimentos

• Marcar no piso e no teto a localização das guias ou das


cantoneiras, e os pontos de referência dos vãos de por-
tas e dos locais de fixação de cargas pesadas, previa-
f"O~
mente definidos em projeto. Utilizar trena, além de pru- 1 í
Li
mo ou laser.

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7.2.1.2. Fixação das guias ou cantoneiras

• Fixar as guias ou cantoneiras superior e inferior


no máximo a cada 60 cm, com parafuso e bu-
cha ou pino de aço. Observar um espaçamento
entre as guias ou cantoneiras na junção dos re-
vestimentos em 'L' para colocação da(s) chapa(s)
de gesso.
• Executar as emendas das guias ou cantoneiras
sempre de topo; nunca se deve sobrepô-I as.
• Caso seja prevista, em projeto, a utilização da
fita de isolamento (banda acústica), a mesma
deverá ser colada nas guias ou cantoneiras de
forma que fique entre este perfil e a superfície
de fixação.

7.2.1.3 . Colocação dos perfis verticais

• Os perfis verticais (montante, canaleta ou


ômega) devem possuir aproximadamente a al -
tura do pé-direito com 5 mm a 10 mm a menos.
Em função do projeto, fixar os perfis de partida
nas paredes laterais, no máximo a cada 60 cm
e ao menos em três pontos. Os perfis verticais
devem ser espaçados de 60 cm ou 40 cm, de-
pendendo do tipo de revestimento. Caso haja
necessidade de emenda dos perfis verticais, ela
será executada em função do perfil utilizado.
• No caso de montantes, executar a emenda atra-
vés de encaixe telescópico, cujo transpasse deve
ser de, no mínimo, 30 cm, com pelo menos dois
parafusos de cada lado. Pode-se também
emendá-los com o auxílio de pedaço de guia
ou de montante; neste caso o transpasse deve
ser de pelo menos 30 cm de cada lado da
emenda e com no mínimo quatro parafusos de
cada lado .
• No caso de ômega, executar a emenda através
de transpasse de, no mínimo, 15 cm, com pelo
menos dois parafusos de cada lado na face inclinada do perfil. Pode-se também emendá-los com o
auxílio de pedaço de ômega de pelo menos 30 cm e com no mínimo quatro parafusos de cada lado.
• No caso de canaleta, emendá-Ias com acessório união e sempre instalar um apoio entre este ponto
e o elemento construtivo suporte (alvenaria, concreto, etc.) .

Manua l de Montagem de Sistemas Drywal l


• Nunca coinc idir as emendas dos perfis em uma mesma linha; elas devem sempre ser desencontradas.
• Fixar os apoios intermediários de acordo com espaçamento previsto em projeto.
• Caso seja prevista, em projeto, a utilização da fita de isolamento (banda acústica), a mesma deverá
ser co lada nos perfis de arranque de forma que fique entre este perfil e a superfície de fixação.

7.2.1.4. Montantes duplos

• No caso de montantes duplos, eles podem ser instalados de forma


telescópica, formando um tubo, ou um contra o outro, formando
um 'H', e aparafusados entre si no máximo a cada 40 cm, com
parafusos metal/metal.

7.2.1 .5 . Instalações, reforços e outros elementos no interior dos revestimentos

• Havendo a necessidade da passagem de instalações elétricas, hidráulicas e outras, ou da colocação de


reforços para fixação de peças suspensas pesadas, estes elementos devem ser aplicados preferencialmente
antes da colocação das chapas, facilitando a sua execução. Certificar-se do seu correto posicionamento
conforme projeto e testar a estanqueidade das instalações hidráulicas antes do fechamento das paredes.
• As tubulações em cobre ou bronze devem ser isoladas dos perfis metálicos para evitar corrosão por
pares galvânicos, inclusive quando passarem nos fu ros existentes nos montantes. Os fios e cabos
elétricos devem ser colocados em eletrodutos. No caso do emprego de eletrodutos corrugados, é
recomendada a utilização de peças de proteção nos furos dos montantes.

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


• As aberturas para as caixas elétricas e outras instalações podem ser feitas antes ou após a colocação
das chapas, dependendo da seqüência executiva e do tipo de instalação utilizada.
• Caso seja prevista em projeto a instalação de lãs minerais entre as chapas de gesso e o suporte, as
mesmas deverão ser posicionadas antes do aparafusamento das chapas de gesso. Zelar para que as
lãs minerais estejam uniformemente distribuídas no interior dos revestimentos, evitando espaços
vazios. Se necessário, prever suportes para fixação destas lãs. No caso da colocação de lãs junta-
mente com tubulações internas aos revestimentos, executar, se necessário, um corte em uma das
faces das lãs, facilitando o envolvimento da tubulação.

7.2 .1.6. Colocação das chapas de gesso


• As chapas de gesso devem possuir a altura do pé-direito, com cerca de 1 cm a
menos. Posicionar as chapas verticalmente de encontro aos montantes, canaletas
ou ômegas, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior. Em montagens
especiais, as chapas poderão ser posicionadas horizontalmente.
• As chapas são aparafusadas aos montantes, canaletas ou ômegas com
espaçamento de 25 a 30 cm entre os parafusos e, no mínimo, a 1 cm da borda
da chapa. No caso de duas camadas de chapas de gesso, pode-se aparafusar
a primeira camada de chapa nos perfis com espaçamento de 50 a 60 cm entre
os parafusos, pois os parafusos de fixação da segunda camada, espaçados a
cada 25 ou 30 cm, transpassam e fixam também a primeira camada aos
montantes. No caso da utilização de montantes duplos, aparafusar
alternadamente sobre cada montante. Tomar cuidado no aparafusamento para
que a cabeça do parafuso não perfure totalmente o cartão e para que não
fique saliente em relação à face da chapa.

7.2.1.7. Execução das juntas entre chapas


• A execução das juntas entre chapas de gesso nos revestimentos deve ser feita da mesma maneira
que as paredes desta área, com chapas de gesso resistente à umidade.

7.2.1.8. Revestimentos em áreas molháveis


• A execução de revestimento em áreas molháveis deve ser feita da mesma maneira que as paredes
destas áreas, com chapa de gesso resistente à úmidade.

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7.2.2. Aberturas

7.2.2.1. Abertura de vãos de portas

No caso de revestimento com montantes: /

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• Interromper a guia ou cantoneira inferior no vão da porta, deixando aproxima-
damente 20 cm de cada lado a serem dobrados para remonte.
• Fixar firmemente a guia ou cantoneira em contato com o piso na extremidade
das aberturas.

• Encaixar os montantes das la-


terais da porta nas guias supe-
rior e inferior. A alma do mon-
tante deve estar voltada para
a esquadria.
• Na parte superior da esquadria
(bandeiral, colocar uma guia
com abas dobradas. Fixá-Ia nos
montantes laterais. Colocar
montantes auxiliares entre a
parte superior da esquadria e a
guia superior, mantendo a mo-
dulação da estrutura.

No caso de revestimento com canaletas ou ômegas:


• Estruturar o vão da porta com o auxílio de
cantonei ra.
• Na parte superior da esquadria (bandeiral, colo-
car canaletas ou ômegas verticalmente, manten-
do a modulação do projeto.

• As juntas das chapas deverão ser, preferencial-


mente, desencontradas do alinhamento das
esquadrias.
• No caso da fixação de um batente contra um
revestimento, prever sempre um montante den-
tro da parede, junto ao batente.

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7.2.2.2. Abertura de vãos de janelas

No caso de revestimentos com montantes:


• Utilizar preferencialmente duplos montantes nas laterais da janela. Encaixá-los e fixá-los nas guias
superior e inferior (reforços ou montantes especiais deverão ser definidos em projeto). No caso da
utilização de montantes simples (aço com maior espessura ou montantes com reforços), a alma do
montante deve estar voltada para o batente.
• Na parte superior e inferior da esquadria, colocar uma guia com abas dobradas. Fixá-Ia nos montan-
tes laterais. Colocar montantes auxiliares entre a parte superior e inferior da esquadria e a guia
superior e inferior, mantendo a modulação da estrutura.

No caso de revestimento com canaletas ou ômegas:


• Colocar uma cantoneira ao redor da janela fixada no elemento suporte
(concreto, alvenaria, etc.).
• Na parte superior e inferior da janela, colocar canaletas
ou ômegas verticalmente, mantendo a modulação do
projeto.
• As juntas das chapas deverão ser, preferencialmente,
desencontradas do alinhamento das janelas.

Controle de qualidade dos revestimentos


O controle de qualidade dos revestimentos deve ser reali-
zado da mesma maneira que o das paredes.

7.3. Revestimento colado

7.3.1. Etapas de montagem

7.3.1.1. Marcação dos revestimentos r:: ~ -


~

• Marcar no piso e no teto a localização da face acaba-


da das chapas de gesso. Este alinhamento deve prever
a espessura da chapa e o espaço a ser preenchido pela
massa de colagem .

7.3.1.2. Preparação da massa de colagem


• Preparar a massa de colagem de acordo com as reco-
mendações do fabricante. ,:::,

I
"'"\
LI
7.3.1.3. Instalações e reforços
• Havendo a necessidade da passagem de instalações
elétricas, hidráulicas e outras, as mesmas deverão ser embutidas na parede suporte (alvenaria de
, I

blocos cerâmicos ou de concreto, concreto armado, etc.) .

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• As aberturas para as caixas elétricas e outras instalações devem ser feitas preferencialmente antes
da colocação das chapas.

7.3.1.4. Colocação das chapas de gesso

• As chapas de gesso devem possu ir a altura do pé-direito, com cerca de 1 cm a menos.

• Aplicar pelotes com cerca de 10 cm de diâmetro no verso das chapas.


• Aplicar cerca de 10 pelotes/m 2 uniformemente distribu ídos.
• Colocar 4 pelotes na largura das chapas, deixando 10 cm livres nas bordas.
• Distribuir estas fileiras a aproximadamente 40 cm em toda a altu ra da chapa.
• Posicionar 2 calços com cerca de 1 cm sob as chapas.
• Aplicar as chapas e pressioná-Ias fortemente contra o suporte, utilizando régua metálica, até que se
obtenha o alinhamento desejado, previamente traçado no piso e no teto.
• Posicionar as bordas longitudinais das chapas em contato entre elas, nunca excedendo 3 mm .
• Retirar os calços somente após a secagem da massa de colagem.

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• Após a aplicação final da chapa de gesso, a espessura de massa para colagem não deve ser
superior a 20 mm .
• No caso de suportes possuindo irregularidades entre 20 e 50 mm, colar tal iscas formadas por faixas
de chapas de gesso.
• Estas tal iscas devem possuir cerca de 10 cm de largura e serem posicionadas verticalmente a cada
60 cm eixo a eixo. Colar também tal iscas horizontais.
• Colar as chapas de gesso sobre as tal iscas.

7.3.1.5. Execução das juntas entre chapas


• A execução das juntas entre chapas de gesso nos revestimentos deve ser feita da mesma maneira
que nas paredes.

7.3.1.6. Revestimentos em áreas molháveis


• A execução de revestimento em áreas úmidas deve ser feita da mesma maneira que as paredes
destas áreas, com chapa de gesso resistente à umidade.

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Recomendações para aplicação de acabamento
8.1. Pintura
Antes da aplicação da pintura, a região das juntas e dos parafusos deve ser lixada adequadamente com
taco de madeira ou suporte plano para a lixa, evitando criar ondulações e eliminando rebarbas ou
sa liências.

8.2. Cerâmica
No caso de aplicação de cerâmica, a superfície deve estar completamente limpa, livre de poeira.
Neste caso não é necessário o lixamento das juntas nem das cabeças dos parafusos.

8.3. laminados plásticos ou melamínicos


Os montantes devem ser posicionados, no mínimo, a cada 40 cm e as chapas preferencialmente devem
ser aparafusadas na horizontal. As juntas rebaixadas devem ser executadas normalmente e nas juntas
de topo deve-se aplicar somente uma ca lafetação com massa, evitando o ressalto natural desta junta
de topo. Após a secagem completa da massa, deve-se lixar a região da calafetagem para evitar rebarbas
ou saliências.

, I

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Peças suspensas em sistemas drywall
9.1. Forros

Somente é permitida a fixação de spots de iluminação ou outras cargas diretamente na chapa de


gesso desde que não excedam 3 kg por peça. O espaçamento entre eixos dos spots deve ser de no
mínimo 60 cm . Consultar o fabricante de chapas de gesso para outros espaçamentos .

9.2. Paredes e revestimentos estruturados

Antes de exec utar a fixação de peças suspensas, observar:

• O peso da ca rga a ser fixada.


• O tipo de carga: seu afastamento da parede ou do revestimento .

Importante:
• Fixar as peças suspensas sempre com o auxílio de buchas de expansão, próprias para materiais
vazados .
• O espaçamento mínimo entre pontos de fixação deve ser de, no mínimo, 40 cm.
• Os reforços a serem colocados no interior das paredes podem ser metálicos ou de madeira. No caso
de supo rtes metálicos, os mesmos são fornec idos pelo fabricante de chapas de gesso. No caso de
suportes de madeira, utilizar madeira tratada e fazer sulco para encaixe no montante.

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Respeitar a tabela abaixo para os valores máximos para as cargas a serem fixadas:

- da
Açao :I D'Istancla
" . :I Exemp Io de :I Carga maxlma
' . a ser I
, , •
Carga maxlma a ser
carga : da parede , elemento I~ fixada em parede com ; fixada em parede com
I '
I a ser fixado , uma camada de chapa : duas camadas de chapa
Esforço de 30 cm Armário suspenso, 15 a 20 kg 25 a 30 kg
momento prateleira
7,5 cm Suporte para extintor 20 a 25 kg 30 a 35 kg
de incêndio
Esforço de Rente à Quadros, 25 a 30 kg 35 a 40 kg
cisalhamento parede espelhos

• Para cargas superiores às citadas na tabela acima (suporte de TV, microondas, bancadas, lavatórios
suspensos), prever reforços metálicos ou de madeira tratada de acordo com as recomendações dos
fabricantes de chapas de gesso.
• No caso de vasos sanitários e bidês suspensos ou redes, consultar os fabricantes de chapas de gesso.

9.3. Revestimentos colados

Antes de executar a fixação de peças suspensas, observar:

• O peso da carga a ser fixada .


• O tipo de carga: seu afastamento do revestimento.
• Considerar o suporte para a escolha da bucha.
• O revestimento colado não deve ser considerado. Ele serve somente como acabamento.
• Fixar as peças suspensas sempre com o auxílio de buchas compatíveis com o suporte.

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ABRAGESSO

A instalação no país de fábricas de chapas de gesso para drywall, iniciada em meados dos
anos 90, representou um esforço pioneiro visando à modernização da construção civil
brasileira, tradicionalmente caracterizada pelo uso de métodos artesanais, com baixa
produtividade, elevados níveis de desperdício e reduzida valorização da mão-de-obra .

A partir da implantação dessas unidades industriais, o Brasil passou a ter acesso à tecnologia
da construção a seco - dominada há mais de um século nos Estados Unidos e há pelo
menos 70 anos na Europa. Assim, a construção civil brasileira, gradativamente, vem
ingressando na era industrial, de montagem construtiva, mais rápida e precisa.

A fabricação nacional de chapas de gesso também deu impulso à criação no país da


cadeia de negócios do drywall . Esta é formada, de um lado, por unidades de fabricação
dos componentes para esse sistema, incluindo perfis estruturais de aço, massas e fitas
para tratamento de juntas, parafusos, elementos para isolamento termoacústico e
impermeabilizantes, e também por fornecedores de acessórios complementares específicos,
como buchas e parafusos para fixação de cargas, caixas para tomadas e interruptores,
tubulações hidráulicas flexíveis, metais e louças sanitárias, entre outras. No outro extremo
estão hoje, na condição de principais usuárias do drywall, as maiores construtoras brasileiras,
que já usufruem os benefícios proporcionados por esses sistemas, em especial no que diz
respeito à organização dos canteiros de obras, ao emprego de mão-de-obra mais qualificada
e à melhor adequação dos fluxos de caixa. Adicionalmente, como resultado do esforço de
formação e qualificação de mão-de-obra empreendido pelos fabricantes de chapas de
gesso, também surgiram no mercado empresas especializadas na distribuição e na instalação
dos sistemas de construção a seco. E, dando suporte ao mercado, vários escritórios de
engenharia e arquitetura especializaram-se no detalhamento de projetos, visando ao uso
correto e adequado da construção a seco.

Uma nova fase iniciou-se a partir da fundação da Abragesso, que tem se pautado pela
unificação da nomenclatura técnica e de componentes, participação ativa no programa
setorial de qualidade, normalização de produtos e sistemas integrados, adequação à
legislação ambiental e pelo compromisso de levar informação aos corretores e usuários de
edificações construídas com drywall.

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//ABRALISO

Abraliso e o mercado

o uso de lãs isolantes em sistemas drywall representa um grande diferencial no


tratamento acústico de ambientes, devido à considerável redução de dBs de isolação
que o seu uso propicia.

Por tratar-se de um investimento ún ico na obra, é fundamental considerar que a


opção por adotar paredes de drywall com isolantes tem um impacto muito maior
nos benefícios do que nos custos.

Além disso, a qualidade da edificação e a satisfação dos usuários serão alcançadas.


E vale a pena le mbrar que o gasto com a correção acústica de um ambiente ou de
uma edificação é muito maior que o investimento.

A Abraliso - Associação Brasileira dos Fabricantes de Lãs Isolantes, através de seus


associados, vem divulgando as vantagens e benefícios do uso de lãs isolantes no
tratamento acústico de ambientes e possui um corpo técnico especializado para
contribuir com os escritórios de arquitetura, empresas de engenharia, construtoras
e consultores especializados, auxiliando-os na especificação e no desenvolvimento
de materiais isolantes e soluções acústicas ma is adequadas para cada projeto.

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<~>CBCA
Centro Brasileiro da Construção em Aço

Construindo um futuro sustentável

o que faz o CBCA?


Incentiva e promove a construção em aço
no País.

Como atua o CBCA?


• Oferece à cadeia produtiva um centro de
estudos e tecnologia.
• Difunde competê ncias técnica e empresarial
específicas.
• Promove intercâmbio com entidades
congêneres do Brasil e do exterior.
• Destaca as qualidades do aço como material
econômico e estético na construção.

Quer saber mais?


Faça cantato.
Visite nosso site em www.cbca-ibs.org.br

Endereço: Av. Rio Branco, 181 - 28Q Andar


Rio de Janeiro - RJ
Cep : 20040-007
Te l. : (55-21)2141-0001
Fax: (55-21) 2262-2234
E-mail: cbca@ibs.org.br

Apoio:

INSTITUTO BRASILEIRO
DE SIDERURGIA

Manual de Montagem de Sistemas Drywall


Este manual traz, em linguagem simples e direta,

complementada por ilustrações claras e didáticas, todas as

orientações necessárias para a correta execução, passo

a passo, de paredes, tetos e revestimentos em drywall.

Éuma obra indispensável para construtores e prestadores

de serviços especializados em construção a seco.

APOIO:

//A BRA LISO >CBCA


Associação Brasileira dos Fabricantes Centro Brasileiro da Construção em Aço
de Lãs Isolantes Minerais

Realização:

ABRAGESSO
II
Associação Brasileira
8.646 DRYWALL

ISBN 857266153-0

dos Fabricantes
de Chapas de Gesso
www.abragesso.org . br

9788572 661539

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