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DRYWALL
PAREDES,
FORROS E
REVESTI MENTa S
I I
ABRAGESSO
Associação Brasileira
dos Fabricantes
de Chapas de Gesso
Prefácio
Lou is Jordan
Presidente - Abragesso
Bibliografia
ISBN 85-7266-153-0
04-1758 CDD-693.6
P edição
1ª tiragem: 3 .000 exemplares, abr12004 EDITORA AFILIADA
PREFÁCIO
5. Acabamentos 26
5.1 . Preparação das massas 26
5.2. Aplicação 26
5.3 . Tratamento das juntas de topo 27
5.4. Tratamento das cabeças dos parafusos 28
5.5 . Tratamento das juntas em ângulo 28
7. Revestimentos 41
7.1. Pré-requisitos para montagem 41
7.2. Revestimento estruturado 41
7.3. Revestimento colado 46
2.1.1. Definição
São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura
de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, em que uma é virada sobre as bordas longitudinais
e colada sobre a outra.
As chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com as seguintes Normas ABNT: NBR 14715:2001,
NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.
2.1.2. Especificação
A especificação das chapas de gesso deve respeitar os seguintes valores:
(1) A borda rebaixada deve estar situada na face da frente da chapa e sua largura e profundidade devem ser medidas
de acordo com a NBR 14716.
Determinação I Limites
Espessura da chapa (mm)
9.5 12.5 15.0
Densidade superficial da massa (kglm 2) Mínimo 6.5 8.0 10.0
Máximo 8.5 12 .0 14.0
Variação máxima em relação à
± 0.5
média das amostras de um lote
Resistência mínima à ruptura na flexão (N) Longitudinal (1) 400 550 650
Transversal (2) 160 210 250
Dureza superficial determinada pelo diâmetro máximo (mm) 20
Absorção máxima de água para chapa resistente à umidade - RU - (%) 5
Absorção superficial máxima de água para chapa resistente à umidade - RU -
160
tanto para face da frente quanto para a face do verso - característica facultativa _ (glm 2 )
(1) Amostra com a face da frente virada para baixo. Carga aplicada na face do verso.
(2) Amostra com a face da frente virada para cima. Carga aplicada na face da frente.
c t
2.2. Perfis de aço para sistemas drywall
t
2.2.1. Definição
São perfis fabricados industrialmente mediante um processo de conformação contínua a frio, por seqüência
de rolos a partir de chapas de aço revestidas com zinco pelo processo contínuo de zincagem por
imersão a quente.
2.2.2. Especificação
. ' As chapas de aço revestidas com zinco para a fabricação dos perfis metálicos devem seguir as
seguintes especificações:
Espessura mínima: 0,5 mm.
- Designação do revestimento zincado: Z 275, conforme NBR 7008:2003 (massa mínima de
revestimento de 275 glm2 - ensaio triplo - total nas duas faces).
I) G 70
G 75
G 90
70/28
75/28
90/28
revesti mentos
#
(formato de '(') M 70 70/35 revesti mentos
M 75 75/35
M 90 90/35
/
(formato de ln') e revesti mentos
2.3.1. Definição
São peças utilizadas para fixar os componentes dos sistemas drywall entre si ou para fixar os perfis
metálicos nos elementos construtivos (lajes, vigas, pilares, etc.).
• A fixação dos perfis metálicos nos elementos construtivos pode ser realizada com as seguintes
peças :
Buchas plásticas e parafusos com diâmetro mínimo de 6 mm.
Rebites metálicos com diâmetro mínimo de 4 mm.
Fixações à base de 'tiros' com pistolas específicas para esta finalidade.
• As fixações dos componentes dos sistemas drywall se dividem basicamente em dois tipos:
Fixação dos perfis metálicos entre si (metal/metal).
Fixação das chapas de gesso sobre os perfis metálicos (chapa/metal).
Lentilha ou panela - para fixação de perfis Trombeta - para fixação de chapas de gesso
metálicos entre si (metal/metal) . sobre perfis metálicos.
Ponta agulha - chapa metálica com Ponta broca - chapa metálica com espessura
espessura máxima de 0,7 mm . de 0,7 mm até 2,0 mm.
y
Cabeça TB 25 25 Espessura de 0,7 1 chapa com espessura de 12,5 mm
trombeta até 2,00 mm ou 15 mm em perfis metálicos
e ponta TB 35 35 2 chapas com espessura de 12,5 mm
broca em perfis metálicos
TB 45 45 2 chapas com espessura de 12,5 mm
50 ou 15 mm em perfis metálicos
TB 55 55 3 chapas com espessura de 12,5 mm
TB 65 65 ou 15 mm em perfis metálicos
TB 70 70
T
Cabeça LA ou Comprimento: Espessura máxima Fixação de perfis
lentilha ou PA superior a de 0,7 mm metá licos entre si
panela e 9 mm
l
ponta
agulha
T
Espessura de 0,7
lentilha ou PB superior a até 2,00 mm metálicos entre si
panela e 9 mm
y
ponta
broca
2.4.1 . Definição
São massas específicas para o acabamento das juntas entre chapas de gesso. Estas massas devem ser
utilizadas juntamente com fitas apropriadas.
A utilização das massas e fitas de rejunte assegura o acabamento sem trincas.
(!;j Observação:
r Em nenhuma hipótese deve-se utilizar gesso em pó ou massa corrida de pintura
para a execução das juntas.
Massa de rejunte pronta para uso. Tratamento de juntas entre chapas em paredes,
forros e revestimentos.
Não há necessidade de ser misturada com água
para sua aplicação.
2.5. Fitas
2.5.1. Definição
São componentes utilizados para o acabamento e para melhorar o desempenho dos sistemas drywall.
2.6. Acessórios
2.6.1. Definição
São peças indispensáveis para a montagem dos sistemas drywall.
Normalmente são utilizadas para a sustentação mecânica dos sistemas.
2.6.2. Especificação
• Para acessórios em aço zincado, os mesmos deverão ter, no mínimo, revestimento zincado Z 275,
conforme NBR 7008 :2003 (massa mínima de revestimento de 275 glm2 - ensaio triplo - total nas
duas faces).
• Para os acessórios fabricados com outros materiais, os mesmos deverão ter uma proteção contra a
corrosão, no mínimo equivalente à de aço zincado.
Apoio intermediário
entre perfil vertical e
• Conector • Apoio poliestireno
elemento construtivo
União entre os perfis Apoio intermediário entre nos revestimentos, além
tipo canaleta 'C' perfil vertical e elemento de união entre duas
construtivo nos revestimentos estruturas em forros
Observação:
Outras peças ou variantes das peças existentes podem ser criadas para as mesmas utilizações,
desde que aprovadas pelos fabricantes de chapas de gesso.
2.7. Lã mineral
As lãs minerais são apresentadas em feltros ou painéis, podendo ser revestidas ou não.
2.7.2. Especificação
Feltros •
largura mm Comprimento m Espessura mm
Lã de vidro 1200 10 a 15 50-75-100
lf!J1i/ III ~
Faca retrátil ou estilete Serrote comum Serrote de ponta
(1) Não utilizar furadeira para o aparafusamento das chapas nos perfis e dos perfis entre si.
Levantador de
Alicate puncionador Levantador de chapa de pé chapa manual
Batedor
• Fixações
3.1.3. Massas em pó
• Estocar os sacos em local seco, afastados do piso, prefe-
rencialmente sobre estrados e em pilha de no máximo
20 sacos intercalados para assegurar a estabilidade da
pilha.
Antes do início da montagem dos sistemas, deverão ser verificados os seguintes itens:
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-
-
IMPORTANTE
Utilizar somente chapas de gesso com
largura de 1200 mm.
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• As chapas de gesso devem possuir a altura do pé-direito, com cerca de 1 cm a menos. Posicionar as
chapas verticalmente de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte
inferior. Em montagens especiais, as chapas poderão ser posicionadas horizontalmente.
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• As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relação às da outra face. No caso
de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira.
MPORTANTE
As juntas verticais entre chapas devem ser feitas sempre sobre montantes.
Revestimento r- Revestimento
cerâmico _ _ __ _ _-+ <4 f - - - cerâmico
Chapa RU _ __ _ _---+--1111--.
o 1If-l- - Argamassa flexível
.....-l------ Chapa RU
Membrana de
impermeabilização
Rodapé metálico
de impermeabilização
Mastic ou
similar _ _ _--;.
Piso acabado
I
l
...
~,
4.4. Paredes em áreas molháveis
Prever sempre uma proteção na base das paredes em chapas de gesso (rodapé) em áreas molháveis.
II Deverá ser aplicado um sistema de impermeabilização flexível, subindo na parede a uma altura de
pelo menos 20 cm acima do piso, de acordo com o projeto de impermeabilização.
II Dependendo do sistema de impermeabilização escolhido, deverá ser prevista a vedação da folga
da chapa de gesso com o piso com mástique ou similar.
II Os sistemas indicados são membranas elastoméricas (poliuretano, poliuréia, Butil, EPDN, neoprene),
membranas plastoméricas e termoplásticas (PVC, acrílicos), membranas asfálticas (soluções,
emulsões), mantas asfálticas, elastoméricas e plastoméricas.
II No caso da utilização de manta asfáltica, utilizar rodapé metálico de impermeabilização para
suporte dos materiais. Fixar o rodapé metálico na estrutura da parede e posteriormente fixar as
chapas de gesso sobre o rodapé . Caso a manta asfáltica seja aderida com maçarico, evitar que a
chama (fogo) seja aplicada diretamente sobre as chapas de gesso.
• Ao utilizar as massas, seguir as recomendações dos fabricantes quanto ao preparo dos produtos.
5 .2. Aplicação
• Cobri -Ia com uma leve camada de massa para que a fita não se desprenda, ainda com a massa sob
a fita molhada.
• Proceder da mesma maneira que para o tratamento de juntas entre bordas rebaixadas até a etapa
do recobrimento da fita com a massa.
r
30cm 30cm
• Após o recobrimento de fita com a mesma, aplicar uma demão de massa com cerca de 30 cm de
largura de cada lado da fita, sem cobri-Ia. Essas demãos laterais devem sempre terminar a zero em
relação à chapa.
'\ r
• Após a secagem completa, variável em função do tipo de massa, da temperatura e da umidade
relativa, poderá ser executado o acabamento final da junta com uma ou mais aplicações de massa
por meio de desempenadeira metálica sobre a região da junta. Sempre aguardar a secagem comple-
ta de cada demão, evitando a retração das juntas após a pintura. Antes da pintura, a região das
juntas e parafusos deverá ser lixada com lixa envolta em taco de madeira ou outro elemento de
base plana, eliminando rebarbas e ondulações.
• As juntas de topo das paredes devem ser executadas da mesma maneira que nos forros, porém neste
caso nem sempre há perfis sob estas juntas.
Máx. 10 cm Máx. 10 cm
Guia especial
o
• Executar junta de dilatação nas paredes em drywall no alinhamento das juntas de dilatação da
estrutura da edificação.
• Para paredes simples (uma chapa de gesso em cada facelt executar uma junta de movimentação a
cada 50 m 2; e para paredes duplas (duas chapas de gesso em cada face), executar uma junta de
movimentação a cada 70 m 2 • Em qualquer caso, a distância máxima entre juntas deve ser de 15 m.
• No caso de paredes sob estruturas mais flexíveis ou deformáveis, prever em projeto detalhes especiais,
como juntas flexíveis ou telescópicas.
5.6.2. Acabamento
• Quando ocorrer o cruzamento de juntas, não sobrepor as fitas; interromper um dos lados.
• No caso de vãos maiores que 3 mm entre chapas ou entre as chapas e os elementos periféricos
(paredes, lajes, etc.), calafetar os vãos com massa de colagem.
• Nos encontros entre paredes e forros, executar o acabamento da mesma maneira que para os
ângulos internos.
Antes do início da montagem dos forros, deverão ser verificados os seguintes itens:
-----
-- -----
..... --- -- IMPORTANTE
------------ ------- Utilizar somente chapas com
largura de 1200 mm.
• No caso da montagem da estrutura sem a fixação nos perfis perimetrais, a distância entre a parede
e o primeiro pendurai, assim como entre a parede e o primeiro perfil, deve ser de no máximo 10 cm .
• No caso da montagem da estrutura com fixação nos perfis perimetrais, a distância máxima entre o primeiro
perfil e a parede periférica deverá ser de 60 cm, sendo que o espaçamento definido em projeto deverá ser
reproduzido nesta situação (o espaçamento da estrutura do forro é definido em projeto em função da
quantidade de camadas de chapas de gesso, de uma eventual sobrecarga - lã mineral - e do vão a ser
vencido). O forro pode ser estruturado com perfil ômega ou canaletas; e para grandes vãos pode-se utilizar
montantes de acordo com as recomendações dos fabricantes de chapas de gesso.
• Em nenhum caso deve-se alinhar a emenda dos perfis. Elas deverão sempre ser desencontradas.
6.2.4. Montantes
AT E N ç Ã O
NUNCA EMPREGAR PASTA DE GESSO COMUM E ÁGUA
PARA O TRATAMENTO DAS JUNTAS.
MPORTANTE
Nunca utilizar arame de cobre, evitando assim a formação
de pares galvânicos.
I
1-
60 cm
AT E N ç Ã O
NUNCA EMPREGAR PASTA DE GESSO COMUM E ÁGUA PARA O TRATAMENTO DAS JUNTAS.
6.4.2. Recomendam-se os seguintes limites para forros prontos para receber o revestimento:
• Irregularidade geral inferior a 5 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento.
• Irregularidade localizada inferior a 1 mm em relação a uma régua com 20 cm de comprimento.
----- IMPORTANTE
------------------- ------------- Utilizar somente chapas com dimensão
correspondente à modulação do forro.
Antes do início da montagem dos sistemas, deverão ser verificados os seguintes itens:
• Os revestimentos estruturados podem ser realizados utilizando os seguintes perfis verticais: montan-
tes, perfil ômega ou perfil canaleta; e os seguintes perfis
horizontais: guia ou cantoneira.
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7.2.2. Aberturas
,,
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((\i-'?J.é:ô-o ...
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7.3.1.3. Instalações e reforços
• Havendo a necessidade da passagem de instalações
elétricas, hidráulicas e outras, as mesmas deverão ser embutidas na parede suporte (alvenaria de
, I
8.2. Cerâmica
No caso de aplicação de cerâmica, a superfície deve estar completamente limpa, livre de poeira.
Neste caso não é necessário o lixamento das juntas nem das cabeças dos parafusos.
, I
Importante:
• Fixar as peças suspensas sempre com o auxílio de buchas de expansão, próprias para materiais
vazados .
• O espaçamento mínimo entre pontos de fixação deve ser de, no mínimo, 40 cm.
• Os reforços a serem colocados no interior das paredes podem ser metálicos ou de madeira. No caso
de supo rtes metálicos, os mesmos são fornec idos pelo fabricante de chapas de gesso. No caso de
suportes de madeira, utilizar madeira tratada e fazer sulco para encaixe no montante.
- da
Açao :I D'Istancla
" . :I Exemp Io de :I Carga maxlma
' . a ser I
, , •
Carga maxlma a ser
carga : da parede , elemento I~ fixada em parede com ; fixada em parede com
I '
I a ser fixado , uma camada de chapa : duas camadas de chapa
Esforço de 30 cm Armário suspenso, 15 a 20 kg 25 a 30 kg
momento prateleira
7,5 cm Suporte para extintor 20 a 25 kg 30 a 35 kg
de incêndio
Esforço de Rente à Quadros, 25 a 30 kg 35 a 40 kg
cisalhamento parede espelhos
• Para cargas superiores às citadas na tabela acima (suporte de TV, microondas, bancadas, lavatórios
suspensos), prever reforços metálicos ou de madeira tratada de acordo com as recomendações dos
fabricantes de chapas de gesso.
• No caso de vasos sanitários e bidês suspensos ou redes, consultar os fabricantes de chapas de gesso.
A instalação no país de fábricas de chapas de gesso para drywall, iniciada em meados dos
anos 90, representou um esforço pioneiro visando à modernização da construção civil
brasileira, tradicionalmente caracterizada pelo uso de métodos artesanais, com baixa
produtividade, elevados níveis de desperdício e reduzida valorização da mão-de-obra .
A partir da implantação dessas unidades industriais, o Brasil passou a ter acesso à tecnologia
da construção a seco - dominada há mais de um século nos Estados Unidos e há pelo
menos 70 anos na Europa. Assim, a construção civil brasileira, gradativamente, vem
ingressando na era industrial, de montagem construtiva, mais rápida e precisa.
Uma nova fase iniciou-se a partir da fundação da Abragesso, que tem se pautado pela
unificação da nomenclatura técnica e de componentes, participação ativa no programa
setorial de qualidade, normalização de produtos e sistemas integrados, adequação à
legislação ambiental e pelo compromisso de levar informação aos corretores e usuários de
edificações construídas com drywall.
Abraliso e o mercado
Apoio:
INSTITUTO BRASILEIRO
DE SIDERURGIA
APOIO:
Realização:
ABRAGESSO
II
Associação Brasileira
8.646 DRYWALL
ISBN 857266153-0
dos Fabricantes
de Chapas de Gesso
www.abragesso.org . br
9788572 661539