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ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PEDRO HENRIQUE GONÇALVES DE BORBA

Canoas
Dezembro de 2022
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PEDRO HENRIQUE GONÇALVES DE BORBA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de estágio supervisionado


apresentado ao Curso de Engenharia Civil
da Universidade La Salle.

Professor Supervisor: Prof. Dr, Alexandre Knop

Canoas
Dezembro de 2022
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RESUMO

Este relatório irá abordar as atividades desenvolvidas pelo aluno Pedro Borba, durante
a disciplina de estágio supervisionado na empresa Von Muhlen e Fortes Engenharia.
Foi acompanhado no canteiro de obras alguns serviços relacionados a forros e
paredes em drywall como: marcação de paredes e forros conforme projetos,
conferência da execução pelos instaladores, quantificação de material necessário,
levantamento de metragens executadas, auxílio em medições semanais para
pagamento dos fornecedores e quantificação de serviços extras fora do escopo inicial.
O estágio ocorreu na obra Top Car, nova sede da Jaguar Land Rover em Porto Alegre,
RS. O Estágio foi supervisionado pela Engenheira Janaina Elisa Von Muhlen.

Palavras-Chave: Estágio. Drywall. Obra. Parede. Forro.


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Projeto: planta baixa térreo 10

Figura 2 – Estrutura parede de drywall 11

Figura 3 – Plaqueamento parede de drywall 12

Figura 4 – Fita colada em parede de drywall 13

Figura 5 – Fita repassada em parede de drywall 13

Figura 6 – Estrutura pronta de forro drywall 15

Figura 7 – Plaqueamento forro drywall 15

Figura 8 – Fita colada em forro de drywall 16

Figura 9 - Fita repassada em forro de drywall 16


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................. 6
1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA .................................................................................. 6
1.3 PRINCIPAIS SERVIÇOS DESENVOLVIDOS PELA EMPRESA .......................... 6
1.4 IDENTIFICAÇÃO DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO ............................................. 6
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 7
2.1 SISTEMA DRYWALL ............................................................................................ 7
2.1.1 Conceito ............................................................................................................ 7
2.1.2 Chapas .............................................................................................................. 7
2.1.3 Perfis metálicos ................................................................................................ 8
2.1.3.1 Guias ............................................................................................................... 8
2.1.3.2 Montantes........................................................................................................ 8
2.1.4 Parafusos .......................................................................................................... 8
2.1.5 Tratamento das juntas ..................................................................................... 9
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................................................... 10
3.1 CONFERÊNCIA E EXECUÇÃO .......................................................................... 10
3.1.1 EXECUÇÃO PAREDE DE DRYWALL ............................................................ 11
3.1.1.1 Demarcação .................................................................................................. 11
3.1.1.2 Estrutura ........................................................................................................ 11
3.1.1.3 Plaqueamento ............................................................................................... 11
3.1.1.4 Acabamento .................................................................................................. 12
3.1.2 EXECUÇÃO FORRO DE DRYWALL .............................................................. 14
3.1.2.1 Demarcação .................................................................................................. 14
3.1.2.2 Estrutura ........................................................................................................ 14
3.1.2.3 Plaqueamento ............................................................................................... 15
3.1.2.4 Acabamento .................................................................................................. 16
4 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS ...................................... 17
4.1 HABILIDADES ..................................................................................................... 17
4.2 COMPETÊNCIAS ................................................................................................ 17
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
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1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Esse relatório tem como objetivo principal apresentar a universidade as


atividades realizadas durante o período de 180h de estágio obrigatório, onde foram
registradas vivências profissionais na área da engenharia civil.
A descrição das atividades realizadas na obra auxilia na complementação do
conteúdo visto em sala de aula, trazendo exemplos de como realmente será a vida
profissional nesta área. Sendo este o objetivo principal da disciplina.

1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA

- Residencial de 12 torres multifamiliar - Sapucaia do Sul RS


- UBS Alvorada RS
- UBS Estância Velha RS
- UBS Igrejinha RS
- Rede de distribuição de água São Leopoldo - SEMAE
- Rede de distribuição de água Porto Alegre - DMAE
- Prédio comercial 10.000m² Top Car Porto Alegre - alto padrão

1.3 PRINCIPAIS SERVIÇOS DESENVOLVIDOS PELA EMPRESA

Gerenciamento de obras;
Execução de obras;
Acompanhamento de reformas;
Orçamentos e planejamento de obras;
Laudos técnicos (inspeção predial, laudo de vizinhança, perícia judicial);
Projeto elétrico e hidrossanitário;

1.4 IDENTIFICAÇÃO DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO

A supervisora do estágio na unidade concedente foi a engenheira civil Janaina


Von Muhlen.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O presente capítulo detalhará os fundamentos técnicos e teóricos que


descrevem e norteiam as atividades desenvolvidas e acompanhadas na disciplina de
estágio.

2.1 SISTEMA DRYWALL

2.1.1 Conceito

Segundo Santos (2016), para Silva e Fortes (2009), Drywall significa


"parede seca". É constituído por um sistema composto por uma estrutura
metálica de aço galvanizado à qual são aparafusadas uma ou mais placas de
gesso cartonado em ambos os lados. É um método de construção que não requer
argamassa, reduzindo a quantidade de entulhos produzidos pelos métodos
tradicionais de alvenaria.
Trata-se de um método rápido e limpo, uma vez que não é necessária a
utilização de água ou a preparação de argamassa, não geram resíduos como o
método da alvenaria convencional. É um sistema pré-fabricado para aplicação
em paredes, forros e revestimentos, seja o ambiente seco ou úmido (JUNIOR,
2006).

2.1.2 Chapas

Segundo Karina (2017), para a Associação brasileira do Drywall (2011),


existem três tipos de chapas principais: Standard (ST), de uso comum; resistente
à umidade (RU); e a chapa Resistente ao Fogo (RF), para áreas que façam
exigência maior a resistência a incêndios.
Segundo Ramos, conforme Bauer (2012 apud COSTA; NASCIMENTO, 2015,
p.2) diz que:
as chapas são elaboradas basicamente por meio da prensagem
de gesso com papel reciclado. Por ser um método de construção pré-
moldada, diferentemente da alvenaria, não é necessária a utilização de
argamassa, apenas os materiais de suporte. Além de outros benefícios,
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como o aumento da produtividade, a diminuição das espessuras internas,


e também a redução dos problemas patológicos.

2.1.3 Perfis metálicos

Segundo Alexandre e Fillipe (2020), conforme Knauf (2019), os perfis


metálicos são produzidos industrialmente através de um processo contínuo de
conformação a frio e podem ser utilizados para diversas finalidades como paredes,
revestimentos e forros. Eles são divididos em guias para exposição horizontal e
colunas para estrutura vertical.

2.1.3.1 Guias

Segundo Alexandre e Fillipe (2020), para Holanda (2003) “As guias são os
perfis metálicos utilizados na horizontal, são fixadas no teto (guia superior) e no piso
(guia inferior), com certos cuidados e recomendações.”
Ainda segundo Alexandre e Fillipe (2020), conforme Holanda (2003), “A
locação das guias tem função de direcionar a divisória de gesso acartonado, feitas
com base em pontos de referência como vãos de portas e pontos de fixação de cargas
pesadas, já previstos em projeto para serem adotados na obra.”

2.1.3.2 Montantes

Segundo Holanda (2003) “Os montantes são constituídos por perfis metálicos
e ficam na posição vertical, servindo como suporte para a fixação das chapas de
gesso.”

2.1.4 Parafusos

Segundo Alexandre e Fillipe (2020), conforme Diniz (2015), “Os parafusos


necessitam de parafusadeira própria para Drywall, que projeta a cabeça do parafuso
praticamente rente à face do Drywall (cerca de 1 mm para dentro), sem danificar o
papel cartão.”
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2.1.5 Tratamento das juntas

Segundo Holanda (2003), o tratamento de juntas e os acabamentos das


paredes se dá a partir da aplicação de uma quantidade adequada de massa para
rejunte, para preencher toda a junta entre o drywall. Depois coloca-se uma fita de
rejunte entre as placas e outra camada de massa deve ser aplicada sobre a fita.
Segundo Nunes (2015), Ferguson (1996 apud Taniguiti,1999, p18) afirma que:
A massa de tratamento de juntas não possuem resistência de
esforços de tração, ou seja, no caso da junta ser preenchida somente com
massa, provavelmente essa região apresentara fissuração. Desta forma
a utilização da fita torna se indispensável no tratamento das juntas.
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O estágio foi realizado na obra da Top Car, nova sede da loja Jaguar Land
Rover em Porto Alegre RS, que tem como engenheira responsável e supervisora do
estágio Janaina Von Muhlen. O estágio teve início no dia 12 de setembro e foi até dia
21 de outubro. A carga horária diária foi de 6h, de segunda a sexta-feira das 12h as
18h, totalizando 180 horas de estágio. O objetivo principal é consolidar os
conhecimentos adquiridos em sala de aula por meio da vivência no canteiro de obras.

3.1 CONFERÊNCIA E EXECUÇÃO

Inicialmente é conferido no projeto principal de forros e paredes de drywall em


quais ambientes está previsto a execução destes sistemas, verifica-se então o
cronograma principal da obra para definir quais salas tem que ser executadas primeiro
de acordo com as datas já pré-definidas junto ao cliente, tendo isto definido é preciso
confirmar se nenhum outro serviço que esteja pendente possa trancar ou impossibilitar
a parte do drywall, por exemplo esperas de ligações elétricas, hidráulicas e ar
condicionado. Com estas etapas conferidas então é feita a liberação da marcação das
paredes e forros.
Figura 1 – Projeto: planta baixa térreo

Fonte: o autor, 2022.


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3.1.1 EXECUÇÃO PAREDE DE DRYWALL

3.1.1.1 Demarcação

Para paredes verifica-se a cota em projeto para definir a posição da mesma na


obra e realiza-se a marcação no chão utilizando o perfil guia de drywall, lembrando
sempre que ao utilizar este perfil deve-se considerar as duas camadas de chapas de
gesso que serão fixadas nele depois, cada chapa tem 12,5mm de espessura.

3.1.1.2 Estrutura

Após realizada a marcação da parede pode-se iniciar a execução, deve-se


prender o perfil guia no chão e no teto no alinhamento conforme projeto fixando com
parafuso e bucha seis milímetros a cada no máximo um metro de distância, por
sequência coloca-se os perfis montantes na vertical ao longo do perfil guia a cada no
máximo sessenta centímetros, deve-se fixar com parafuso metal-metal de 13mm os
mesmos. Então é feita a conferência da estrutura registrando se cada ponto listado
anteriormente está correto, com isto pode-se liberar a parede para plaqueamento.

Figura 2 – Estrutura parede de drywall

Fonte: o autor, 2022.

3.1.1.3 Plaqueamento

Ao realizar o plaqueamento em uma parede de drywall deve-se seguir alguns


critérios importantes, normalmente as placas de gesso vem nas medidas de 1,80m
por 1,20m, nunca deve-se usar as mesmas no sentido horizontal (deitada), devem ser
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fixadas na vertical (em pé), pois assim serão presas nos montantes que já estão
espaçados a cada 60cm, as placas não devem partir encostadas do chão existente,
devem ficar afastadas 1cm.
Também deve-se realizar a intercalação das chapas ao serem instaladas para
evitar emendas em cruz, entre uma chapa e outra deve-se deixar um espaço de 1mm
a 5mm para adentrar a massa de acabamento, para fixação da chapa na estrutura
metálica é utilizada o parafuso gn25 ponta agulha cabeça trombeta, o mesmo deve
ser fixado a cada 25cm ao longo da chapa, distanciado até 1cm da borda, lembrando
sempre fixar no mesmo alinhamento onde terá um perfil montante por trás.
Após verificado que todos estes itens foram atendidos e que a elétrica e
hidráulica dentro das paredes já estão prontas é liberado o plaqueamento do outro
lado para fechar a parede, seguindo novamente todos os processos listados acima.

Figura 3 – Plaqueamento parede de drywall

Fonte: o autor, 2022.

3.1.1.4 Acabamento

Então inicia-se a última etapa do sistema, o acabamento. Para isto utiliza-se


a fita papel e uma massa especial para drywall com um elastômero como um
componente químico em sua composição. A fita e massa devem ser aplicadas em
todas as emendas de placas e em todo perímetro, exceto chão, da parede.
Primeiro cola-se a fita onde precisa ser aplicada com a massa de drywall,
deve-se sempre cortar a fita no tamanho único onde será aplicada, sem emendas, e
aplica a mesma com espátula de acabamento pressionando fortemente junto com a
massa para preencher o espaçamento deixado anteriormente entre as chapas.
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Após feito esta etapa deve-se esperar no mínimo um turno ou de um dia para
o outro para a fita secar e o processo de colagem estar pronto, caso isto não seja
respeitado podem surgir bolhas de ar na fita na próxima etapa que é a finalização do
acabamento.
Com a mesma massa utilizada anteriormente deve-se em todas as emendas
aplica-la espalhando 15cm para cada lado da fita, deixando o menos espesso possível
essa demão de massa, para assim a região da emenda ficar o mais retilínea possível
para não serem perceptíveis a modulação das chapas depois que a parede for
pintada.
Sendo verificado que todas as juntas de chapa foram tratadas com o
acabamento correto, que não houve nenhuma bolha nas fitas e que a abertura da
massa de 15cm para cada lado foi feito corretamente, pode-se liberar a parede pronta
para a etapa da pintura.

Figura 4 – Fita colada em parede de drywall

Fonte: o autor, 2022.

Figura 5 – Fita repassada em parede de drywall

Fonte: o autor, 2022.


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3.1.2 EXECUÇÃO FORRO DE DRYWALL

3.1.2.1 Demarcação

Para forros verifica-se no projeto a cota de pé direito, ou seja a altura que o


mesmo deve ficar distanciado do piso do ambiente, a marcação é feita na obra com
auxílio de nível laser, fixando os perfis específicos em todo o perímetro do ambiente
onde o forro será instalado, para forros sem negativo este perfil é a cantoneira 25x30,
deve-se observar sempre fixar ela 1,25cm acima do pé direito de projeto, pois abaixo
dela é fixada uma camada de chapa de gesso de 12,5mm de espessura e para forros
com negativo utiliza-se o perfil tabica que deve ser fixado 5cm acima da cota do pé
direito final, pois o mesmo tem um formato de escada que cria o detalhe do negativo.

3.1.2.2 Estrutura

Após a marcação com o perfil cantoneira ou tabica para dar seguimento na


estrutura do forro deve-se preparar os arames, são eles que irão sustentar os perfis
f530 onde são fixadas as chapas de gesso.
Os arames devem ser fixados a cada 1,20m na laje de concreto superior com
parafusos e buchas 6mm, eles devem ser cortados do tamanho do rebaixo que o forro
precisa para chegar no pé direito de projeto e na ponta deles é instalado um elemento
chamado de nivelador, este acessório que vai encaixar no perfil f530 para sustentar o
forro.
O perfil f530 deve ser instalado a cada 60cm ao longo de todo o ambiente e
nas extremidades ser fixado no perfil cantoneira ou tabica que estará instalado no
perímetro, para esta fixação utiliza-se parafuso metal-metal 13mm.
Os pontos principais para liberar uma estrutura de forro para plaqueamento
são conferir o espaçamento máximo de 1,20m do arame, a distância máxima de 60cm
do perfil f530, conferir se todos os niveladores estão encaixados e se todos os perfis
estão fixados no perímetro.
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Figura 6 – Estrutura pronta de forro drywall

Fonte: o autor, 2022.

3.1.2.3 Plaqueamento

Após liberada a estrutura pode-se iniciar o plaqueamento do forro, assim


como nas paredes as placas devem ser fixadas de forma intercalada, nunca
permitindo uma junta em cruz, deve ser respeitado o espaçamento entre placas de
1mm a 5mm para penetração da massa de acabamento, a fixação das chapas deve
ser feita com parafuso gn25, a cada 25cm ao longo da placa e com distanciamento de
no máximo 1cm da borda, a fixação deve ocorrer a cada 60cm onde sempre terá um
perfil f530, o sentido de instalação da chapa deve ser no sentido contrário de
colocação da estrutura, isto serve para dar amarração no conjunto como um todo.
Para liberar a equipe para a próxima etapa, a de acabamento, deve-se atentar
as juntas das placas, verificar se nas emendas não ficaram frestas maiores de 5mm,
conferir se não tiveram parafusos que perfuraram de mais a placa e estouraram o
papel da cartão da chapa que a protege e sempre muito importante ter a certeza de
que as chapas foram colocadas de forma intercalada.
Figura 7 – Plaqueamento forro drywall

Fonte: o autor, 2022.


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3.1.2.4 Acabamento

Primeiro cola-se a fita onde precisa ser aplicada com a massa de drywall,
deve-se sempre cortar a fita no tamanho único onde será aplicada, sem emendas, e
aplica-se com espátula de acabamento pressionando fortemente junto com a massa
para preencher o espaçamento deixado anteriormente entre as chapas.
Após feito esta etapa deve-se esperar no mínimo um turno ou de um dia para
o outro para a fita secar e o processo de colagem estar pronto, caso isto não seja
respeitado podem surgir bolhas de ar na fita na próxima etapa que é a finalização do
acabamento.
Com a mesma massa utilizada anteriormente deve-se em todas as emendas
aplicá-la espalhando 15cm para cada lado da fita, deixando o menos espesso possível
essa demão de massa, para assim a região da emenda ficar o mais retilínea possível
para não serem perceptíveis a modulação das chapas depois que o forro for pintado.
Sendo verificado que todas as juntas de chapa foram tratadas com o
acabamento correto, que não houve nenhuma bolha nas fitas e que a abertura da
massa de 15cm para cada lado foi feito corretamente, pode-se liberar o forro pronto
para a etapa da pintura.
Figura 8 – Fita colada em forro de drywall

Fonte: o autor, 2022.


Figura 9 – Fita repassada em forro de drywall

Fonte: o autor, 2022.


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4 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS

Ao final das 180 horas de estágio, a experiência vivida em campo pode


oportunizar o aprendizado e aquisição de novas habilidades e competências que
serão de extremo valor na vida profissional e que se complementam com a teoria
aprendida em sala de aula.

4.1 HABILIDADES

Ao estar presente diariamente na obra acompanhando a execução dos


serviços foi possível criar familiarização com o sistema construtivo de Drywall, e assim
desenvolvendo a habilidade de organizar a execução em etapas e verificar cada etapa
individualmente antes de seguir para a próxima, assim diminuindo o risco de pequenos
problemas criarem pontos críticos mais a frente na obra.
Devido a imprevisibilidade da obra criam-se momentos de conflitos entre
diferentes tipos de serviços, e ao vivenciar isto foi possível adquirir a habilidade de
tomada de decisão, analisando os possíveis problemas que podem ocorrer e tomando
a melhor decisão para evitá-los.

4.2 COMPETÊNCIAS

Durante as horas realizadas no estágio, adquirir novas competências foi de


extrema importância, pois isto foi permitindo complementar o conteúdo visto em sala
de aula durante o curso, principalmente devido ao contato com os métodos
construtivos existentes em um canteiro de obras de grande porte.
O conhecimento do software autocad facilitou a execução de tarefas diárias
como leitura de projeto, e o aprendizado de procedimento de segurança foi importante
para manter a integridade física da equipe de instaladores.
Sobretudo ao ter a experiência focada principalmente no sistema construtivo
de Drywall, adquiriu-se competência sobre este método, entendendo todas as
possibilidade nas quais ele pode ser utilizado e todas as variações para se adaptar as
diferentes necessidades que cada novo projeto pode vir a trazer.
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5 CONCLUSÃO

Ao concluir as 180 horas de estágio é percebível a extrema importância desta


disciplina no curso de engenharia civil, ter esta experiência no canteiro de obras muda
completamente a percepção sobre a profissão. Ter esta oportunidade é importante
para concretizar mais ainda a decisão sobre o futuro profissional. De modo mais
focado obteve-se um aprendizado maior sobre a área de Drywall, sobre suas
variações e inúmeras especificidades que existem para atender qualquer demanda de
projeto.
Ao trabalhar diretamente no canteiro de obras e escritório acompanhando o
engenheiro responsável, foi possível concluir a importância do papel do engenheiro
na obra, que age como um gestor para sempre garantir o correto andamento dos
serviços.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas


Drywall. Associação Brasileira de Fabricantes de chapas para Drywall. São
Paulo,.2006

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14715:2001


Chapas de Gesso Acartonado – Requisitos. Rio de Janeiro, 2001.

HOLANDA, E. P. T. de. Novas tecnologias construtivas para produção de


vedações verticais: diretrizes para o treinamento da mão de obra. São Paulo,
2003.

JUNIOR, José A. M. Divisórias de Gesso Acartonado: Sua utilização na


construção civil. 2008. 74 p.- Monografia (Graduação) - Universidade Anhembi
Morumbi, São Paulo, 2008.

ALEXANDRE, H. S. FILLIPE, P. F. Tecnologia na construção civil: Sistema


Drywall. 2020. 59 p. – Monografia (Graduação) – Universidade do Sul de Santa
Catarina, 2022.

NUNES, H. P. Estudo de Aplicação do Drywall em Edificações Verticais. 2015. 66


p. – Monografia (Graduação) – Universidade tecnológica do Paraná, 2015.

SANTOS, J. T. As inovações tecnológicas do Drywall Aplicadas ao mercado da


construção Civil. 2016. 22 p.

RAMOS, L. F. C. Análise de custos e viabilidade entre o sistema drywall e


alvenaria convencional como elementos de vedação interna na construção de
um edifício residencial na cidade de varginha/mg. 19 p. – Monografia (Graduação)
– Centro universitário do Sul de Minas.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15758-3:2009


Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall - Projeto e
procedimentos executivos para montagem Parte 3: Requisitos para sistemas
usados como revestimentos. Rio de Janeiro, 2009.

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