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São Paulo
2018
VINICIUS DELUNERO
São Paulo
2018
VINICIUS DELUNERO
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
RESUMEN
Este Documento tiene como objetivo presentar las características del subsistema de
“Fachada Ventilada” que ha surgido a 60 añosenelhemisferio norte, pero
coneltiempoobtuvomodificaciones hasta llegar al puntoactual. La Fachada ventilada
posee una ideasimple donde al ser instalada, se queda unespacio entre
elrevestimiento y laavenaríadeledificio. El revestimientodeledificio es fijado a través
de una subestructura de metal, lacual es anclada al edificio. El espacio que se
queda entre elrevestimiento y eledificio, trabaja como una caja de aire donde
ocurrelaventilacióndel aire caliente y el aire frio, generando una compensación
térmica enel interior deledificio. Sus principales características es
laresistenciamecánica, protección térmica, ahorro de energía, agilidadenelproceso
de construcción y ventajasostenibles. El método de búsquedafue realizado a través
de búsquedas bibliográficas enpublicaciones de periódicos, consultas de
estudiosyadesarrollado, libros, artículos técnicos, disertacionesenmasters y
doctorados, enunperiodo de diezaños aproximadamente. Tras realizado elestudio,
he podido observar que la “Fechada Ventilada”
muestraalgunaventajaencomparaciónconotro tipo de fachada, como ahorro de
energía, disminucióneneltiempo de instalación y reduccióndeldesperdicio de
material. Sin embargo, este tipo de instalaciónposeealgunasdesventajas como mano
de obra especializada, proyectoespecifico y alta inversión inicial.
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................13
2 MATERIAIS UTILIZADOS NA INSTALAÇÃO DE FACHADAS VENTILADAS....15
2.1 TIPOS DE REVESTIMENTOS............................................................................15
2.1.1 Vidro..................................................................................................................15
2.1.2 Madeira.............................................................................................................16
2.1.3 Cerâmica...........................................................................................................17
2.1.4 Alumínio perfilado..............................................................................................18
2.1.5 Painéis fenólicos................................................................................................18
3 PATOLOGIAS E SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO..........................20
3.1 PATOLOGIAS......................................................................................................20
3.2 SEGURANÇA NA EXECUÇÃO...........................................................................20
4 MÉTODO EXECUTIVO............................................................................................24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................29
6 REFERÊNCIAS........................................................................................................30
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1. INTRODUÇÃO
2.1.1 Vidro
O principal fator que diferencia uma fachada ventilada com revestimento em
vidro de uma feita em pele de vidro, é o sistema construtivo, que esteticamente são
muito semelhantes. Além dos vidros, também é possível introduzir uma cortina
veneziana na câmara de ar, fazendo com que permita um controle melhor de raios
solares e luminosidade. Souza (2010), comenta que “os vidros podem ser planos,
ondulados ou em lâmina”.
Em outros tipos de fachadas, tem o costume de aplicar vidros duplos,
entretanto em fachadas ventiladas não se obtém vantagem em utilizar este material,
por causa da existência da câmara de ar. De acordo com Souza (2010),“A aplicação
de vidros duplos não faz muito sentido pois não trazem vantagens ou acústicas”.
Os três tipos de vidros mais utilizados na fixação da fachada são: ancoragem
no tardoz, caixilharia ou fixação para lâminas fixas ou móveis. Como veremos na
figura a seguir:
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Fonte:Sousa (2010)
2.1.2 Madeira
Na fachada ventilada, a madeira pode ser utilizada em duas formas:
derivados de madeira ou madeira maciça. Na madeira maciça, pertence a um grupo
que a madeira natural passa por tratamentos químicos, com o objetivo de obter
resistência as temperaturas climáticas durante sua vida útil. Para aumentar a sua
resistência mecânica, ela passa por um tratamento químico no qual é submetida a
temperaturas elevadas com o intuito de retirar o máximo de sua umidade.
Os derivados da madeira são formados por painéis aglomerados, painéis de
densidade média (MDF), painéis de aparas de madeira (OSB), placas de elevada
densidade (HDF) e painéis de partículas de madeiras aglutinadas com cimento. Do
mesmo jeito que as madeiras maciças, estes painéis também precisam passar por
tratamentos químicos.
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2.1.3 Cerâmica
Segundo Coelho (2006), “os materiais cerâmicos são os mais utilizados
devido a sua disponibilidade de cores e dimensões”. Com o uso da cerâmica, se
obtém várias qualidades ao pano exterior como baixa absorção de água, resistência
térmica, resistência mecânica e a beleza do material cerâmico. Deve-se realizar uma
análise desde sua matéria prima, passando pelos seus aditivos e grau de cozimento
para se verificar a sua real condição. De acordo com Souza (2010), “As fixações
mais utilizadas para este tipo de material são a ancoragem por grampos, linear, no
tardoz ou por sistemas de encaixe”.
Por causa do seu baixo peso, hoje em dia é possível criar painéis com peças
de grandes dimensões, fazendo assim mais competitivo em relação aos outros
revestimentos em questão de desempenho, custo e qualidade. Na figura abaixo
veremos alguns tipos dos formatos e fixações em revestimentos cerâmicos:
Figura3– Fenólico
3.1 Patologias
Toda edificação está submetida a se desenvolver algum tipo de patologia, que
pode ocorrer por diversos motivos; seja por má confecção do material utilizado, por
má qualidade da mesma, forças de impactos externos entre outros.
Uma vez que a fachada ventilada funciona como uma capa protetora que
recebe os impactos antes do edifício, isso faz com que ocorra com menos
frequência patologias em relação a fachadas aderidas.
O problema mais comum nesse tipo de fachada, como relata Direito (2011),
“está no desprendimento e queda do revestimento, podendo ser por aplicações
deficientes, baixa qualidade do material de revestimento, movimentos de suporte ou
sistema de fachada mal concebido”.
No entanto, recomenda-se evitar a má execução de emboço, chapisco,
selante, argamassa adesiva, devido ao método de fixação no perfil metálico, que são
os motivos mais frequentes de desplacamento.
Conforme defendido por Direito (2011), no revestimento ou na ligação da
fachada ventilada com outras interfaces, também pode-se aparecer patologias,
devido as fissuras, placas partidas, desgaste de placas, inchamento, infiltração,
variação de cor e manchas.
As juntas garantem algumas funcionalidades que, segundo Direito (2011) os
painéis garantem a verticalidade, resistência de agentes ambientais e
impermeabilização, e, consequentemente, garante o nivelamento, alinhamento, e
encaixe posterior de novas peças com o sistema de encaixe. Com isso a junta
garante tolerâncias dimensionais, estanqueidade, limpeza e bloqueia a entrada de
seres de pequena proporção.
Os problemas relacionados com a queda e o desprendimento do
revestimento, são as patologias que ocorrem mais comumente em sistemas de
fachadas ventiladas.
já que seus materiais podem vir a ser mais pesados ou também por possuir grandes
dimensões, como por exemplo a cerâmica.
Ressalto a importância do acabamento final do produto, que não possa deixar
zonas perigosas que coloquem em risco à integridade física da pessoa ou deixar
algum tipo de ponta cortante principalmente em lugares de movimento. Realizando
também, regularmente, manutenções dos equipamentos utilizados para a segurança
e montagem de equipamentos. Segundo Dutra (2010), “numa edificação, o tempo
necessário para a ocorrência de uma inflamação generalizada é influenciada pela
natureza dos materiais presentes nas superfícies dos elementos construtivos”.
Todas as fases de uma obra na Engenharia Civil, em algum instante, podem
vir a oferecer algum tipo de risco à saúde dos trabalhadores em que ali estão. Além
da NR 06 (2015) que direciona a Equipamentos de Proteção Individual (EPI), as
normas NR 18 (2011) e NR 35 (2012), Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção e Trabalho em Altura, respectivamente, são exemplos que
ajudam em questão de segurança na execução, nos assegurando que irá suceder a
execução do produto final.
Conforme defendido por Causs (2014), precisa se atentar e se preocupar se
todos os envolvidos na obra estão utilizando os equipamentos de segurança, pois é
indispensável o uso dos EPIs. Devemos nos prevenir quanto à seleção dos
equipamentos, sua inspeção e conservação de uso. Existem vários tipos de EPIs,
que são eles: óculos, luvas, protetor auricular, capacete, botas, máscara, cinto,
protetor facial, dentre outros. Na figura que veremos a seguir, temos alguns tipos de
equipamentos de proteção individual:
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Fonte:Prolife (2014)
4. MÉTODO EXECUTIVO
A técnica de execução para Dutra (2010) de uma fachada ventilada é formada
por uma caixa de ar ventilada, nesse espaço ocorre o efeito chaminé, que seria a
entrada de ar frio pela parte debaixo e a saída de ar quente pela parte de cima.
Também é possível adicionar uma camada de isolante térmico caso a camada de ar
não seja o necessário para o isolamento térmico desejado. Causs (2014) comenta
que é recomendado a utilização de uma camada isolante já que na câmara de ar há
uma grande ascensão de ar quente o qual deve ser evitado a transferência de calor
para a edificação. Na figura a seguir mostra o procedimento da construção de uma
fachada ventilada:
Fonte:Knauf (2011)
Sousa (2010) relata que com uma diversidade tão grande de soluções, tanto
de revestimentos como de fixação, é importante avaliar quais os aspectos mais
vantajosos, do ponto de vista exigência, de cada uma das soluções.
Conforme defendido por Direito(2011) a opção mais utilizada de fixação é
aplicado fundamentalmente recorrendo a ancoragens pontuais. Por meio de
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perfurações diretamente no suporte onde são fixas por ancoragens, são realizados
este tipo de fixação, aonde se torna esse sistema menos caro em relação aos outros
tipos, porém, em algumas outras ocasiões, compromete a versatilidade pelo número
de ancoragens.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este tipo de fachada está se tornando um diferencial dos empreendimentos, e
logo, as construtoras buscam métodos construtivos e revestimentos mais evoluídos,
com grande durabilidade e eficiência energética. E com isso faz com que o assunto
fachada ventilada esteja bastante pautado atualmente.
As fachadas ventiladas no início começaram a ser elaboradas com o objetivo
principal de diminuir os custos com energia para calefação e refrigeração, contudo
esse sistema possui outras vantagens, entre elas vale a pena ressaltar a diversidade
nos materiais de instalação, o isolamento térmico e acústico e um menor prazo de
instalação. E com o passar dos anos, outros grandes benefícios foram notados
como a facilidade de limpeza e manutenção e também a possibilidade de uso dos
inúmeros revestimentos aonde alguns foram citados nesse trabalho.
Em todas as etapas da instalação da fachada ventilada, é de se preocupar se
todos os envolvidos estão equipados devidamente com os EPIs, pois como
mencionado no decorrer do trabalho, ele é imprescindível por que assegura a saúde
e a segurança do trabalhador. Devendo se atentar quanto a seleção dos
equipamentos, sua conservação, inspeção e limitação de uso.
Mesmo com todos esses benefícios que este tipo de fachada apresenta, a
dificuldade de inclusão se deve pelo alto investimento e demora do retorno
financeiro. No método construtivo se tem a necessidade de uma mão de obra
especializada, pois é requisitado um alto nível de detalhamento para a realização
dos projetos, tanto que para o acompanhamento da instalação é exigido um
engenheiro especialista neste método construtivo.
Para pesquisas futuras eu indico um estudo mais aprofundado de o porquê de
não existir normas brasileiras para esses sistemas, de como seria feito o
treinamento dos operários para a instalação da fachada ventilada, medir e analisar a
produtividade de instalação de uma fachada ventilada e comparar o desempenho
térmico de uma fachada ventilada na Europa com uma do Brasil.
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REFERÊNCIAS
ARCH DAILY (Brasil). Conheça as vantagens das fachadas ventiladas. 2015.
Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/775512/conheca-as-vantagens-das-
fachadas-ventiladas>. Acesso em: 13 out. 2018.