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SCHOLA DIGITAL
2018
Aula 2: Classificação....................................................................................................................7
Esquadrias
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
Aula 8: Fachadas.......................................................................................................................74
UNIDADE 4 – QUALIDADE
1. Introdução
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Aula 1 – Introdução às Esquadrias
ESQUADRIAS
As esquadrias são normalizadas pela NBR 10821 - Esquadrias externas para edificações
(ABNT, 2011-B) a qual se divide em três partes: terminologia; requisitos e classificação; e
métodos de ensaio. Dependendo da matéria-prima constituinte da esquadria, podem ser
inclusas outras normas, como o vidro na NBR 7199/89 - Projeto, execução e aplicações de
vidro na construção civil (ABNT, 1989) e também dependendo do tipo de esquadria, como a
janela necessita de caixilhos para guarnição, deve-se levar em conta a NBR 10821/1:
Caixilhos para edificações – Janelas (ABNT, 2011-A).
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Aula 1 – Introdução às Esquadrias
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
2. Exemplos de Esquadrias
Basicamente, como observado nas definições acima, tem-se então que Esquadrias são
Elementos de Vedação vertical utilizado no fechamento de vãos com a função de controle
de passagem de agentes, sejam eles quais forem. As principais esquadrias consideradas na
Construção Civil serão abaixo propostas.
2.1. Janelas
2.2. Portas
2.3. Gradis
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Aula 1 – Introdução às Esquadrias
ESQUADRIAS
2.4. Cobogós
Cobogós são blocos vazados, feitos de concreto ou cerâmica, que permitem a entrada
de ventilação e luminosidade nos ambientes. Amplamente utilizados na arquitetura da
década de 50 como substitutos aos tijolos tradicionais, os cobogós apresentam padrões e
desenhos diversos.
2.5. Brises
Os brises são elementos que barram a incidência da radiação solar antes que ela atinja
a fachada e, consequentemente, o ambiente interno, reduzindo o calor recebido. Em
comparação a outros dispositivos de proteção solar, oferece melhor controle dos ganhos
térmicos, iluminação natural adequada e ventilação. É um elemento de uso externo às
fachadas. A especificação desse elemento no projeto e a avaliação da eficiência baseiam-se
na geometria de insolação, dimensões, orientação da fachada e na determinação do fator
solar.
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Aula 1 – Introdução às Esquadrias
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
2.6. Telas
2.7. Alçapões
É a passagem de piso através de uma portinhola que abre, geralmente, de baixo para
cima.
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Aula 1 – Introdução às Esquadrias
ESQUADRIAS
3. Exigências da Qualidade
A durabilidade das esquadrias pode ser expressa pela habilidade de desempenhar suas
funções durante um período de tempo sob a influência de vários agentes. Assim, a vida útil
também é determinada pelo material escolhido na fabricação da esquadria.
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
Aula 2: Classificação
As esquadrias podem ser divididas em diferentes formas, de acordo com o tipo de material,
(alumínio, metal, PVC, madeira e vidro), quanto a sua função (serão apresentadas,
principalmente, portas e janelas) e forma de abertura.
1. Introdução
Importante salientar que portas e janelas podem ser regulamentadas por instrumentos
legais, que tem como propósito determinar dimensões e requisitos mínimos para a
execução de projetos de modo a garantir padrões de segurança, habitabilidade e conforto.
Desse modo, algumas das escolhas durante o projeto e a execução ficam restritas aos
padrões determinados em legislação.
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, cuja folha não possui
movimento. Componente ideal para o fechamento de vãos, sem a necessidade de abertura,
permitindo a luminosidade e a vista para o ambiente externo. É muito aplicada na
composição de fachadas, peitoris. Pode ser confeccionada em diversos formatos, como
arcos e trapézios.
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou mais
folhas (envidraçadas ou destinadas ao sombreamento – venezianas) que podem ser
movimentadas mediante rotação em torno de eixos verticais fixos, coincidentes com as
laterais da folha. São classificadas em janelas de giro, que abrem para dentro ou para fora
da edificação.
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou mais
folhas que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo horizontal fixo
situado na extremidade superior ou inferior da folha. É considerada:
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou várias
folhas que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de um eixo vertical e não
coincidente com as laterais das folhas.
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou várias
folhas (envidraçadas ou destinadas ao sombreamento – venezianas) que podem ser
movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da esquadria.
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou mais
folhas que podem ser movimentadas por deslizamento vertical, no plano da esquadria.
Disponíveis com duas ou três folhas, são ideais para ambientes integrados, possuindo um
sistema de abertura vertical das folhas e permitindo comunicação entre os ambientes.
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por uma ou mais
folhas que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação
simultânea desse eixo.
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por duas ou mais
folhas (envidraçadas ou destinadas ao sombreamento – venezianas) articuladas entre si
que, ao se abrirem, dobram-se uma sobre as outras, por deslizamento horizontal de seus
eixos de rotação. Tais eixos podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em
posições intermediárias.
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
Janela destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada por folhas de girar e
tombar. Tal tipologia permite dois tipos de ventilação:
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
1.2.2. Resumo
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
Porta cuja folha gira em torno de um eixo vertical posicionado na sua borda e está
fixada no marco normalmente através de dobradiças.
Porta com duas folhas da mesma largura sobrepostas e fixadas no marco, com sentido
de abertura opostos ou iguais.
Porta com quatro folhas da mesma largura, fixadas e sobrepostas duas a duas,
respectivamente, em cada um dos montantes do marco. Duas abrem para dentro e duas
abrem para fora.
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
Porta cuja folha gira em torno de um eixo vertical, posicionado nas proximidades de
uma de suas bordas, fixada no piso e na travessa do marco ou diretamente no montante do
marco através de um pivô, de tal forma que, no movimento de rotação da folha, as suas
bordas verticais se deslocam para lados opostos do vão da porta.
Porta cuja (s) folha (s) gira (m) em torno de um eixo vertical posicionado numa de suas
bordas, podendo se movimentar para qualquer um dos lados do vão da porta; o
fechamento da (s) folha (s) de porta é automático.
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
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Aula 2 – Classificação
ESQUADRIAS
• Portas de giro de duas ou três folhas (uma folha de giro e as demais folhas
fixas);
• Porta de giro em um plano;
• Porta de giro em um plano com uma folha;
• Porta de giro no sentido horário;
• Porta de giro no sentido anti-horário;
• Porta de giro em um plano com duas folhas;
• Porta de giro com duas folhas simétricas;
• Porta de giro com duas folhas assimétricas;
• Porta de giro em um plano com quatro folhas;
• Porta de giro em dois planos;
• Porta de giro em dois planos com duas folhas;
• Porta de giro com dois planos com quatro folhas;
• Porta pivotante horária;
• Porta pivotante anti-horária;
• Porta de correr em um plano;
• Porta de correr com uma folha sobreposta;
• Porta de correr com uma folha inclusa;
• Porta de correr com uma folha embutida;
• Porta de correr com duas folhas sobrepostas;
• Porta de correr com duas folhas inclusas;
• Porta de correr com duas folhas embutidas;
• Porta de correr em dois planos;
• Porta de correr com duas folhas;
• Porta de correr com uma folha fixa e uma folha móvel;
• Porta de correr com duas folhas móveis;
• Porta de correr com quatro folhas em dois planos;
• Porta de correr em três planos;
• Porta de correr com três folhas com 2/3 de vão livre;
• Porta de correr paralela;
• Porta de correr alçante.
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Aula 2 – Classificação
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
ESQUADRIAS
1. Esquadrias de Aço
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
2. Esquadrias de Alumínio
Analogamente, segue-se:
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
ESQUADRIAS
3. Esquadrias de PVC
4. Esquadrias de Madeira
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
5. Estanqueidade
Segundo a ISO 6927, selante é um material moldado no local que, uma vez curado ou
seco, tem propriedades de adesão e coesão para vedar uma junta. Quando aplicado em
esquadrias, é utilizado para fixação e/ou vedação de frestas. Para janelas, é necessária uma
vedação hidrofugante que possa suportar exposição a raio UV, chuva, neve e temperaturas
e climas extremos e que continue flexível.
Alguns selantes podem ser pintados e outros não. Devem ser verificados a embalagem
e o catálogo e deve-se consultar o fabricante para conhecer essa propriedade. Com o
tempo, usados de forma incorreta, eles podem endurecer, fissurar e perder a adesão,
levando muitas vezes à infiltração de água.
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
ESQUADRIAS
6. Ferragens e Acessórios
6.1. Dobradiças
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
6.2. Fechaduras
São os mecanismos instalados nas portas, portões e janelas para travar a sua abertura,
garantir a segurança e permitir o funcionamento da porta ou janela de acordo com a
finalidade. Em geral pode-se classificar as fechaduras em:
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
ESQUADRIAS
6.3.1. Contratesta
É uma lâmina metálica com aberturas para o encaixe das linguetas do trinco e da
chave, havendo um ressalto junto à abertura do trinco para proteger a madeira do batente
contra a ação do mesmo, que tende a esfregar (bater) na madeira quando a lingueta se
recolhe e depois penetra no furo correspondente para travar a folha, junto ao rebaixo
(jabre) do batente, evitando assim desgastar o local.
6.3.2. Espelho
É a chapa metálica, com diversos acabamentos, cuja peça única tem dois orifícios para
introdução da chave e do eixo do trinco de fechaduras embutidas, com a finalidade de dar
arremate nas laterais da folha da porta onde foram feitos os buracos.
6.3.3. Rosetas
São peças metálicas menores, com diversos acabamentos e geralmente circulares, que
tem a mesma finalidade de arrematar os orifícios de chave e eixo de trinco de fechaduras,
de forma individual, ou seja, como alternativa de acabamento
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
UNIDADE 1 – ASPECTOS GERAIS
6.3.4. Maçanetas
São as peças de uma fechadura que tem a finalidade de abrir, fechar e movimentar a
folha de porta, geralmente apresentadas em dois modelos: de bola e de alavanca. Há
vantagens e desvantagens na aplicação de cada modelo, sendo que o modelo bola diminui a
fadiga na mola do trinco, mas apresenta desconforto no manuseio e em alguns casos
quando fica instalado perto do batente, ao rodar a maçaneta o usuário esfrega as juntas dos
dedos no batente. Com o modelo tipo alavanca, esse problema não existirá, mas a fadiga da
mola provocará o desnivelamento da peça com a horizontal, causando um aspecto estético
desagradável com o tempo.
6.3.5. Puxadores
São peças com a única finalidade de movimentar a folha e não possuem mecanismo de
trava, apresentadas em dois modelos: do tipo alça e do tipo concha. Existem, ainda,
puxadores do tipo trinco de maçaneta usada em caixilhos de correr.
6.3.6. Ferrolho
Peça utilizada para prender a folha na soleira ou peitoril, quando houver duas folhas.
Entre os modelos, existe um denominado fecho (ferro pedrez) que é instalado na face de
espessura da folha (encabeçamento), possuindo uma mola que traz sempre a peça travada.
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Aula 3 – Considerações dos Materiais
ESQUADRIAS
6.3.7. Tarjetas
São peças semelhantes aos ferrolhos, utilizadas para portinholas e portas de box
sanitários, podendo ser executadas em peças mais robustas, com porta cadeado, para
portas e portões externos.
6.3.8. Cremona
6.3.9. Carrancas
São peças fixadas na alvenaria externa para prender as folhas de venezianas quando
abertas, para que o vento não as faça bater.
6.3.11. Rodízios
São acessórios utilizados para instalação de folhas de correr, que fazem parte de um
sistema composto de trilho, rodízios, guia, pivô e concha.
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
Unidade 2 – Instalações
Há uma grande gama de espécies de madeiras que podem ser utilizadas como
matérias-primas para a fabricação de esquadrias, devendo ser analisado basicamente dois
critérios: maleabilidade e resistência a umidade. Vale destacar que para que se possa
executar uma esquadria com qualidade é necessário que a madeira esteja completamente
seca, caso contrário, a madeira continuará com o processo de secagem mesmo depois da
esquadria instalada, podendo ocorrer deformações irreversíveis.
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
ESQUADRIAS
2. Fabricação
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
3.1. Portas
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
ESQUADRIAS
da parede onde se prende a folha de porta, e que tem um rebaixo (jabre) contra o qual a
folha de porta se fecha. A folha é a parte móvel da porta, e quando é do tipo de articulação,
o sentido de abertura é à direita ou à esquerda de quem olha a porta do lado em que não
aparecem as dobradiças. O alisar (guarnição ou vista) é a peça fixada ao batente e destinada
a emoldurá-lo (para arremate junto da parede).
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
ESQUADRIAS
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
3.2. Janelas
A especificação da utilização de janelas de madeira tem ficado, cada vez mais, restrito
às habitações de alto padrão e às edificações para fins comerciais (restaurantes e lojas),
devido, principalmente, ao seu alto custo. Em geral, as janelas de madeira têm os seguintes
componentes:
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
ESQUADRIAS
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Aula 4 – Esquadrias de Madeira
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
ESQUADRIAS
O uso do alumínio é difundido no mundo devido às suas características, tais como: aparência
limpa e moderna, é um material leve, facilitando sua execução e não acrescentando muita
sobrecarga à edificação. Além disso, possui defesa natural à ação da água e,
consequentemente, à corrosão, propiciando maior longevidade quando em comparação a
esquadrias de metais e de madeiras mais simples, necessitando uma menor manutenção.
O histórico do uso das esquadrias de alumínio no país já é antigo, desde 1940 pode-se
encontrar fábricas com produção de esquadrias deste material, porém não existiam perfis
extrudados, ou seja, as chapas eram cortadas e trefiladas (espécie de dobras) até chegar ao
tipo de perfil que se desejava. Este processo era demorado e muitas vezes ocorriam
defeitos, com dobras imprecisas, sendo melhorado somente em 1952 quando os Estados
Unidos difundiram ao mundo a técnica de extrusão.
Extrusão, de acordo com a NBR 6599 (ABNT, 2000), é o processo metalúrgico que
consiste na deformação plástica a quente do material, fazendo-o passar, pela ação de um
pistão, através de um orifício e uma matriz que apresenta o contorno da secção do produto
a ser obtido.
A fim da obtenção de um melhor caráter estético ou de uma maior vida útil, pode
facilmente receber pintura eletrostática ou anodização, conferindo ao material final uma
maior resistência frentes às intempéries.
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
no mercado, ser reciclável, fácil moldagem (podendo ser transformado em diversas formas),
variedade dos acabamentos de superfície, tecnologia moderna, fácil manutenção, durável,
boa vedação.
2. Fabricação
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
ESQUADRIAS
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
caso de portas/janelas de correr, funcionam como trilhos para a corrida das folhas. A união
dos quadros pode ser de duas formas, com corte a 45o, como o contramarco (também
fixado com o macho e cunha) ou com usinagem a 90o, unido com olhal e parafusos.
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
ESQUADRIAS
uma cabina utilizando uma pistola de ar comprimido de baixa pressão. Em sua ponta
existem dois eletrodos ligados uma fonte de alta voltagem (até 90 mil volts).
Ao passar por ela, o pó recebe uma carga positiva e, pelo princípio de atração
eletromagnética, é atraída pela peça metálica ligada a terra. Este princípio oferece ao
produto segurança de uma cobertura perfeita e uniforme, mesmo nas reentrâncias e
cavidades de difícil acesso, cobrindo-as com uma camada que pode variar de 40 a 100
micra.
• Alvenaria deve estar concluída e chapiscada com vãos das aberturas com
folgas de 3 a 7 cm de cada lado, em cima e em baixo, dependendo da
orientação do fornecedor;
• No caso de edifícios altos, preferivelmente, a estrutura deverá estar concluída
para que seja possível aprumar os contramarcos a partir de fio de prumo
externo;
• Dependendo do tipo de caixilho, as taliscas das paredes internas também
devem estar indicando o plano final do acabamento;
• Internamente deve haver uma referência de nível do peitoril em relação ao
piso acabado padrão para todas as janelas do mesmo pavimento ou de
conformidade com o projeto.
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
ESQUADRIAS
Em geral a instalação dos caixilhos de alumínio é feita por pessoal especializado que
pode ser da própria fornecedora dos caixilhos ou por empreiteiro indicado pela mesma. De
qualquer forma, é importante que o responsável pela obra tome alguns cuidados nesta fase
para assegurar o perfeito funcionamento das janelas e portas de alumínio. Quase sempre as
etapas que antecedem a instalação dos caixilhos são o revestimento interno e externo.
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
ESQUADRIAS
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
O vão deve ser de aproximadamente 50mm (25mm de cada lado) maior do que o
produto a ser instalado.
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Aula 5 – Esquadrias de Alumínio
ESQUADRIAS
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
A fácil disponibilidade no mercado com custos relativamente baixo torna o ferro uma
matéria prima bastante competitiva para a indústria de esquadrias, pois o material
apresenta a propriedade de ser facilmente personalizado, tornando-se uma boa opção para
obras onde se necessita de um dimensionamento particular da esquadria. Porém o fato de o
material ser susceptível aos efeitos da corrosão, necessitando de constante manutenção,
acaba muitas vezes contribuindo para a escolha de outro material.
O aço utilizado em esquadrias é composto por ferro, carbono e uma leva de outros
materiais em menor quantidade, como silício, cobre e manganês. Cada elemento, quando
adicionado à liga metálica, confere certa particularidade, por exemplo, a adição de cobre
confere ao aço uma maior resistência frente à corrosão, proporcionando uma maior
durabilidade ao material. A adição de zinco, comumente chamada de galvanização, também
confere ao aço maior resistência frente ao ataque corrosivo, além de proporcionar uma
melhor aparência ao produto.
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
ESQUADRIAS
Uma característica diferente dos outros materiais é que as portas metálicas possuem
tipologias nem sempre encontradas em outras matérias-primas, como as portas corta-fogo.
O quadro apresenta os tipos de portas metálicas encontradas na construção civil nacional.
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
1.1. Fabricação
As esquadrias de aço são geralmente produzidas em perfis “I”, “T” e “L”, podendo ser
encontrados também perfis em chapas de aço ou tubulares enquanto as estruturas de ferro
são geralmente fabricadas em barras circulares, por se tratarem, geralmente, de grades. O
ferro também é encontrado na fabricação de janelas, pois o aço, embora mais durável, não
apresenta facilidade em ser modulado e, assim, é encontrado em dimensões específicas. As
estruturas de ferro também possuem baixo custo de produção, tornando o produto final
mais barato que a maioria dos outros materiais.
Para a execução das esquadrias de aço e ferro deve-se prestar atenção nas
características de fábrica, pois a estrutura vem composta por acessórios, como grapas e
chumbadores, que servem de guia para a fixação da esquadria. Também se deve cuidar o
armazenamento das peças em obra, evitando empilhamento, e a conferência no ato do
recebimento quando comprada. Em síntese, pode-se dizer que a execução de esquadrias de
aço e ferro é dada pelas seguintes etapas:
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
ESQUADRIAS
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
responsável da obra deve estar atento para os seguintes pontos na fase de execução das
janelas de ferro:
2. Esquadrias de PVC
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
ESQUADRIAS
PVC ainda pode ser pigmentado de diversas cores, atingindo os padrões estéticos
desejáveis.
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
A ligação dos perfis que formam os quadros das esquadrias acontece em fábrica
através de soldas térmicas, com isso não ocorre a descontinuidade nos cantos das peças
como no caso da madeira e alumínio, consequentemente a esquadrias apresenta maior
estanqueidade a água. Outrossim, o PVC pode ser produzido com diversas cores e padrões,
dentre eles pode assemelhar-se a esquadrias de madeira, visto que ele pode ser
dimensionado e pintado de forma a se parecer esteticamente com ela.
Nesse sentido, vale lembrar que a esquadria de madeira agrega valor estético,
simbolizando rusticidade.
Porém, o PVC apresenta como desvantagem ser sensível à ação de alguns elementos
orgânicos, tais como os solventes cetônicos e tetraidrofurânicos (THF), os quais podem
eventualmente ser encontrados em algumas tintas, vernizes e em certos produtos de
tratamento de madeira.
Ademais, o PVC, ainda que possuam vida útil significativa, é material termoplástico,
podendo apresentar acentuadas deformações ao longo do tempo, seja por tensões diversas
ou por exposição a temperaturas elevadas.
Outra desvantagem do uso do PVC é que, ainda que seja difícil sua combustão, quando
inflama o material produz um gás que contém ácido clorídrico (HCl), o qual é altamente
tóxico e prejudicial à saúde. Desse modo, há de se observar com atenção o uso de
esquadrias de PVC em ambientes fechados.
2.1. Fabricação
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
ESQUADRIAS
Os perfis, após cortados, devem ser soldados dentro de um período de 24 horas, para
evitar que as superfícies acabem sofrendo avarias. O plano de corte deve ser perpendicular
à linha visual dos perfis, do contrário a solda poderá não ser homogênea. O comprimento
do corte deve ser dimensionado alguns milímetros maior em cada canto para compensar o
material que é reduzido durante o processo de solda.
Antes da solda os perfis de PVC passam por um reforço com aço galvanizado, que são
inseridas na câmara interior a cada peça, destinada à colocação desses reforços que
contribuem para a estabilidade da esquadria produzida. Os reforços de aço devem ser
cortados com comprimentos menores que o perfil original, de modo que ele também
permita a operação de soldagem sem interferências. Nesta etapa também são executadas
as operações de usinagem para a colocação dos acessórios como dobradiças e maçanetas.
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
De uma maneira geral, as esquadrias de PVC podem ser instaladas de três maneiras:
fixação com parafusos, chumbamento com grapas e instalação com contramarco. Formas
de instalação distintas exigem diferentes preparos do vão, o que deve ser estritamente
observado, a fim de que seja garantido o bom desempenho da esquadria.
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
ESQUADRIAS
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Aula 6 – Esquadrias de Aço e PVC
UNIDADE 2 – INSTALAÇÕES
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
ESQUADRIAS
O uso do vidro na construção civil cresceu rapidamente a partir do século XX, devido a diversas
pesquisas tecnológicas que permitiram o desenvolvimento deste produto, deixando de ser
produzido artesanalmente e passando para produção massiva. Apesar de já ter sido estudado
na disciplina de Materiais de Construção II, serão revistos novamente conceitos específicos às
aplicações em esquadrias.
1. Introdução
Outra propriedade importante é a dureza deste material, o vidro não é poroso e nem
absorvente, trata-se de um bom isolante acústico, com baixo índice de dilatação e
condutividade térmica.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
O vidro encontra-se na construção civil sob diversas formas, como em janelas, portas,
blocos, elemento decorativo, divisória, entre outros. As esquadrias de vidro,
especificamente, adequam-se perfeitamente em diversos tipos de obras, sejam elas
residenciais, comerciais e industriais. Em síntese, podemos destacar que a importância do
vidro na composição das esquadrias está relacionado às seguintes propriedades:
Transparência, dureza, proteção contra radiação solar, isolamento térmico e acústico, além
do valor estético que os diversos tipos de vidros proporcionam nos acabamentos.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
ESQUADRIAS
quebrarem, os cacos do vidro ficam grudados na película e não se dispersam pelo ambiente.
Assim como o vidro temperado, o vidro laminado não pode ser cortado na obra, devendo
ter suas dimensões especificadas previamente.
Ao vidro aramado, por sua vez, é incorporada uma rede metálica de malha quadrada,
tendo como principal característica a resistência ao fogo e diminui o risco de acidentes, pois
ao ser quebrado, não estilhaça, sendo que os fragmentos de vidro se mantem presos à tela
metálica.
Outro tipo de vidro muito utilizado com diferentes aplicações são os vidros
temperados, o qual tem sua resistência aumentada pela têmpera, processo no qual o
material é aquecido a uma temperatura crítica e depois resfriado rapidamente. Estre
processo faz com que ocorram tensões residuais de compressão na sua superfícies e
tensões de tração na parte internas, aumentando consideravelmente sua resistência
mecânica, sendo que o vidro apresenta grande resistência as tensões de compressão.
Uma desvantagem do vidro é que em locais em que a segurança do imóvel deve ser
maior, a utilização de portas e janelas de vidro pode não ser uma boa opção, já que deixa o
local mais exposto, posto que grande parte dos vidros possibilita visão completa dos
ambientes, e podem ser estilhaçados facilmente.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
2. Fabricação
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
ESQUADRIAS
• Na limpeza final, tomar cuidado para não utilizar produtos químicos, que
possam danificar o vidro. Deve-se utilizar apenas água detergente neutro, ou
produtos limpa vidro apropriados;
Varandas e sacadas são, cada vez mais, a extensão da sala de estar ou de qualquer
outro ambiente do imóvel. Atualmente, essa área de convivência tem crescido não só em
tamanho, mas em importância: jardins, lounges, churrasqueiras e até piscinas fazem parte
desse espaço em vários apartamentos. E para que isso seja possível, aliando beleza da
paisagem, conforto e segurança, o vidro é elemento fundamental.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
• Sacadas,
• Varandas;
• Jardins de Inverno;
• Camarotes;
• Gazebos.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
ESQUADRIAS
O vidro utilizado deve ser laminado ou temperado, além de deter película anti-
estilhaços. O material precisa ser resistente aos ventos (mais de 350 km/h), atendendo
assim à norma NBR 16.259:2014, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que
aborda os requisitos para assegurar o desempenho dos sistemas de envidraçamento de
sacadas.
4. Esquadrias Blindadas
4.1. Esquadrias de Policarbonato
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
Parafusos ou rebites passantes e outras fixações não flexíveis, que não permitam o
movimento da chapa, poderão causar o colapso da instalação. Selantes de silicone ou fitas
adesivas estruturais, aplicadas para aderir nas chapas de policarbonato e na estrutura de
alumínio, devem ser suficientemente elásticos para acomodar os movimentos térmicos
calculados, sem perda de adesão.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
ESQUADRIAS
Na instalação das chapas é importante verificar qual o lado que ficará exposto ao sol
(filme de proteção a raios ultravioleta com indicação impressa numa face) levantando-se o
mesmo das bordas cerca de 100 mm para evitar que fique preso no sistema de fixação das
chapas.
Projetos adequados para vidros não são, necessariamente, adequados para chapas de
policarbonato, pelas razões acima expostas.
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Aula 7 – Esquadrias de Vidro
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
Existe uma forma mais popular de blindagem de vidros, que usa laminados de
segurança na superfície de um vidro comum, que são unidos com a aplicação de um adesivo
super-resistente, proporcionando uma proteção similar àquela que usa várias camadas de
vidros à prova de bala. A vantagem desse método, além do preço, é que a espessura e o
peso das blindagens podem diminuir entre 50 e 70%, além do procedimento poder ser feito
em vidros já existentes.
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Aula 8 – Fachadas
ESQUADRIAS
Aula 8: Fachadas
O projeto dos perfis para fachada cortina deve considerar aspectos técnicos para assegurar a
resistência a determinadas cargas de vento, bem como cargas máximas, sistema de
ancoragem, pressões negativas (força de sucção), desenho das juntas e propriedades dos
materiais.
Enfim, a fachada cortina é uma esquadria e deve atender à ABNT NBR 10821-2 e à
ABNT NBR 10821-4.
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Aula 8 – Fachadas
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
Entretanto, por se tratar de uma fixação química dos painéis, sejam de vidro ou de
ACM, exige muito mais rigor e cuidado na sua execução do que se fosse fixação mecânica
tradicional.
Nem todos os selantes de silicone são adequados a essa aplicação. Selantes de silicone
específicos foram desenvolvidos para atender as necessidades dessa aplicação. A colagem
com selante estrutural ou com fita dupla face estrutural deve atender à ABNT NBR 15737 e
à ABNT NBR 15919, respectivamente.
Para que a aplicação de selante de silicone estrutural seja perfeita, precisa-se que as
condições de colagem sejam ideais como:
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Aula 8 – Fachadas
ESQUADRIAS
Vistorias são realizadas antes do início da colagem para comprovar que o produto está
perfeitamente em conformidade com as especificações. Parte de uma colagem estrutural
em vidro, onde a integridade do sistema depende da aderência adequada do selante
estrutural ao acabamento tanto quanto do acabamento de anodização e/ou pintura, podem
ter muitas variações e cada um deve ser avaliado quanto ao efeito da aderência do selante
estrutural.
Espaçadores são aplicados nas superfícies que receberão o selante. Esse espaçador
não deve permitir a aderência do selante e deve ser aderente no mínimo em uma das faces
de apoio.
Calços devem ser instalados pontualmente à base dos painéis para evitar que o selante
trabalhe em cisalhamento permanente. Deve-se evitar o contato metálico do vidro com o
calço da base, com uma guarnição de EPDM (Etileno Propileno Dieno Monômero) ou outros
produtos equivalentes.
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Aula 8 – Fachadas
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
É extremamente importante que a camada orgânica seja estável, durável, que tenha
aderência à superfície metálica, de forma tão boa quanto a aderência da fita dupla-face
estrutural à camada orgânica. Esta aderência deve ser avaliada em amostras de perfis,
componentes e vidro, em laboratório, anteriormente à colagem.
3. Sistemas de Fachadas
• Stick;
• Unitized;
• Spider Glass;
• Stick Unitized;
• Fotovoltaicas;
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Aula 8 – Fachadas
ESQUADRIAS
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Aula 8 – Fachadas
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
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Aula 8 – Fachadas
ESQUADRIAS
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Aula 9 – Modelos Diversos
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
Nesta aula serão abordados os assuntos não cobertos, porém importantes, sobre as
esquadrias. Generalidades e modelos não muito usuais por vezes se apresentam como boa
solução a casos específicos e sua aplicação não é realizada simplesmente por
desconhecimento profissional. Ao fim da aula, será apesentado um artigo com o provável
rumo que as esquadrias tomarão: a aplicação de vidros fotovoltaicos para aproveitamento de
energia.
Uma Bay Window ou janela saliente é um tipo de janela típica da arquitetura inglesa,
tem três faces para fora do prumo da construção, se projetando para fora do edifício, sendo
protegida por vidros e geralmente instalada no térreo. Estes tipos de janelas salientes estão
associadas com a arquitetura vitoriana e ganharam popularidade nos anos de 1870.
Elas são comumente usadas para criar a ilusão de uma sala maior e para aumentar a
entrada da luz natural no edifício, e consideradas como uma peça diferenciada, que valoriza
sua decoração, garantindo ótima iluminação ao ambiente.
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Aula 9 – Modelos Diversos
ESQUADRIAS
2. Claraboias
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Aula 9 – Modelos Diversos
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
Nos EUA, duas companhias apresentaram tecnologia que pode ser incorporada em
novas janelas ou modelos já fabricados. Eficiência pode chegar a 20%
Imagine se todas as janelas de prédios de uma cidade como São Paulo, ou pelo menos
alguma porcentagem delas, poderia gerar energia elétrica caso elas se beneficiassem de
uma película fotovoltaica.
Bem, é essa a ideia por trás das janelas solares. No mínimo, duas empresas estão
esperando vender a tecnologia para fabricantes de janelas, dizendo que uma vez instalada a
tecnologia, esta se pagaria no prazo de um ano.
“Se você olhar para o vidro que é produzido mundialmente hoje, 2% dele é usado em
painéis solares. 80% é usado em edificações. Esta é a oportunidade”, disse Suvi Sharma, CEO
da fabricante de painéis solares Solaria.
No caso, a Solaria usa células fotovoltaicas para colocá-las em faixas de 2.5 mm.
Depois, essas são instaladas entre duas camadas finas de vidro, de forma que não fica
perceptível.
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Aula 9 – Modelos Diversos
ESQUADRIAS
Segundo a empresa, a solução usa fotovoltaicos orgânicos que podem variar de cor e
transparência. A SolarWindow planeja anunciar seu produto nas próximas semanas.
A grande inovação por trás da tecnologia, diz seu CEO John Conklin, é que seu filme PV
pode ser anexado a janelas existentes ou ainda ser incorporado facilmente em produtos sob
produção.
Segundo Conklin, a solução poderia abastecer de 20% a 30% da energia consumida por
um edifício. No entanto, o executivo não quis dar maiores detalhes sobre qual material
orgânico a SolarWindow usa.
Porém, as duas empresas não são as primeiras a apresentarem soluções para “janelas
inteligentes”.
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Aula 9 – Modelos Diversos
UNIDADE 3 – ESQUADRIAS ESPECIAIS
A questão é que quando você olha para células fotovoltaicas transparentes, não é
necessariamente uma função de conversão de eficiência de energia, mas sim de como usar
o espaço disponível para aquela tecnologia, ressaltou Conklin. “Nós estamos usando janelas
que até então eram passivas para produzirem energia”, disse.
Segundo o CEO da Solaria, Suvi Sharma, a companhia já está aplicando sua tecnologia
em alguns prédios e está trabalhando em projetos comerciais na Califórnia e Europa.
A mesma companhia anunciou parceria com a fabricante global de vidro, a Asahi Glass
Co. A Asahi deve vender janelas e uma espécie de cobertura de bambu que incorpora as
células solares da Solaria.
Janelas solares devem custar cerca de 40% a mais do que as janelas convencionais, um
investimento que tende a ser compensado com a economia gerada nas contas de energia.
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Aula 10 – Patologias
ESQUADRIAS
Unidade 4 – Qualidade
Para não haver problemas futuros após a instalação das esquadrias é necessário,
primeiramente, o respaldo de um bom projeto e, posteriormente, quando ocorrer a instalação,
cuidar para manter o prumo, o nível e os alinhamentos horizontais e verticais em relação às
peças adjacentes.
1. Introdução
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Aula 10 – Patologias
UNIDADE 4 – QUALIDADE
Nota-se ainda uma tendência de mercado que fortalece cada vez mais a
fabricação de esquadrias de alumínio: a leveza do material e a resistência à corrosão, além
do fato de o alumínio permitir a moldagem de perfis com formatos de geometria livre.
2. Patologias em Esquadrias
Algumas das patologias comuns a todos os tipos de esquadrias são aquelas causadas,
como dito acima, por outros sistemas. A seguir serão expostos alguns destes problemas
construtivos que de maneira geral afetam todas elas e posteriormente algumas observações
com relação a cada material, especificamente.
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Aula 10 – Patologias
ESQUADRIAS
As vergas e contravergas são vigas de concreto armado posicionadas nas aberturas dos
vãos de esquadrias, que têm como função resistir aos esforços e prevenir o surgimento de
trincas nas bordas. A este tipo de problema, obviamente, estão sujeitas todas as esquadrias,
pois a alteração das dimensões do vão provavelmente acarretará danos às portas e janelas e
impedirão seu perfeito funcionamento, como emperramentos, trincas em vidros e até
inutilização, dependendo da gravidade.
Este tipo de trinca é muito perigosa, uma vez que revela o comprometimento da
estrutura da edificação, o que acaba também afetando as esquadrias de uma maneira em
geral.
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Aula 10 – Patologias
UNIDADE 4 – QUALIDADE
Com relação ao comportamento das esquadrias de madeira, são muitos os fatores que
podem comprometer o desempenho do componente. Podemos encontrar janelas colocadas
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Aula 10 – Patologias
ESQUADRIAS
em uso há mais de 100 anos que permanecem em perfeito estado, enquanto algumas com
pouco tempo de uso já manifestam sérios problemas, muitos podem ser os fatores: a baixa
qualidade da madeira e outros materiais utilizados, problemas no processo de fabricação e
também pela exposição e manuseio desfavoráveis aos quais ela está sujeita.
3.1. Estanqueidade ao Ar
Pela sua função isolante, a excessiva permeabilidade ao ar pode ser considerada como
um sério problema em uma esquadria. Por outro lado, há uma relação bastante direta entre
a estanqueidade ao ar e a estanqueidade a água (onde nem sempre é assim). As perdas de
ar são provocadas geralmente pelo mal funcionamento (ou inexistência) de juntas de
estanqueidade. Estas devem ser fabricadas por um material elástico e essa elasticidade
geralmente diminui com o tempo e a exposição às intempéries, às pinturas, etc. As folgas
entre batente e folhas devem ser adequadas para assegurar o manuseio e a estanqueidade,
permitindo ao mesmo tempo a trabalhabilidade (variação dimensional) da madeira devido à
umidade.
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Aula 10 – Patologias
UNIDADE 4 – QUALIDADE
3.3. Condensações
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Aula 10 – Patologias
ESQUADRIAS
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Aula 10 – Patologias
UNIDADE 4 – QUALIDADE
aumentos de temperatura muito maiores (até 30o), em ambos os casos convém levar em
consideração a exposição e a orientação dos vãos para a escolha do tipo de revestimento.
Possível Solução: A superfície da madeira deve estar bem polida e limpa antes de
começar o acabamento. A madeira deve ser tratada antes de colocá-la em serviço, se não
for possível um tratamento mais profundo do material, deve ser feito pelo menos um
pincelamento com algum protetor existente no mercado. A presença de fendas, nós soltos,
etc., são solucionados com resinas sintéticas. Determinados cantos por onde a água se
resvala devem se arredondados (raio > 2 mm). A aplicação do acabamento deve ser
homogênea para evitar regiões menos protegidas.
Possível Solução: São orientadas de acordo com o grau e a natureza do ataque: desde
a substituição de todo o componente, no caso do ataque apresentar grande extensão como
pode bastar a simples substituição das peças afetadas, com especial cuidado em não deixar
restos de madeira atacada. Se o componente não pode ser retirado existem tratamentos
por meio de injeção, podendo ser realizada a proteção das peças no local, mas resulta em
um tratamento com custo superior à substituição das peças.
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Aula 10 – Patologias
ESQUADRIAS
por meio de frestas ou juntas mal vedadas da janela. Quando não há controle do material
utilizado para a calafetação entre a parede e o marco, por exemplo, podem ocorrer
deformações no perfil de marco. Desvios de esquadro, nível ou prumo também podem
acontecer, e, com isso, prejudica-se o funcionamento das janelas (operações de manuseio)
e a estanqueidade à água. As patologias resultantes desse problema são variadas: podem
aparecer fissuras nas paredes, eflorescências, bolhas na pintura, manchas na parede,
esboroamento da pintura, diminuição do conforto acústico e térmico.
5. Esquadrias de Aço
Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se impraticável sua
remoção, sendo, portanto, a prevenção e controle as melhores formas de evitar problemas.
A precauções a este tipo de problema são análogos às apresentadas para os outros tipos de
esquadrias. O afastamento da água e a manutenção da pintura são elementos fundamentais
a serem observados em esquadrias de aço.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
UNIDADE 4 – QUALIDADE
Esta aula tem o objetivo de informar ao aluno a correta informação de utilização das
esquadrias (portas e janelas), de modo que os usuários possam usufruir, sempre do máximo
conforto que a habitação oferece, bem como indicar a maneira ideal de limpar e conservar
tais componentes das esquadrias, para que tenham vida longa em seu perfeito
funcionamento.
1. Uso e Operação
Alguns cuidados devem ser tomados no uso e na operação das esquadrias para que ela
mantenha seu desempenho e se evitem acidentes do usuário, tais como:
O uso e a operação das fechaduras devem ser compatíveis com as suas classificações e
indicações de uso.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
Quanto maior a necessidade de segurança, maior deve ser o grau de segurança – por
exemplo, portas de entrada ou externa que possam ser acessadas por estranhos devem
utilizar uma fechadura de grau de segurança elevado.
Nos casos de portas que separam cômodos internos protegidos pelas portas externas,
talvez não seja necessário o mesmo nível de segurança, enquanto para portas de banheiro
onde pessoas podem ficar presas se recomenda a utilização do grau mínimo de segurança.
• Grau 1 – O ambiente mais brando a que uma fechadura poderá estar sujeita é
aquele em que não há condensação e não há ação de intempéries, ou seja,
ambientes secos como salas e dormitórios;
• Grau 2 – O segundo ambiente menos brando é aquele em que pode haver
umidade e condensação, mas não há a ação de intempéries, como cozinhas e
banheiros;
• Grau 3 – O próximo ambiente mais severo é aquele em que, além da
condensação e da umidade, também há ação de intempéries, como portas
externas, urbanas e rurais;
• Grau 4 – O ambiente de maior severidade a que uma fechadura pode estar
sujeita é quando há elementos que aceleram a corrosão, como regiões
litorâneas e industriais.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
UNIDADE 4 – QUALIDADE
2. Manutenção
A manutenção deverá ser feita por profissional qualificado e/ou habilitado, seguindo o
sistema de manutenção e o manual técnico do fabricante. As tabelas a seguir apresentam os
procedimentos de limpeza das esquadrias recomendados pelas entidades de cada material
das esquadrias.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
UNIDADE 4 – QUALIDADE
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
UNIDADE 4 – QUALIDADE
Verificando-se o desgaste, deve ser realizada uma nova pintura, tomando os seguintes
cuidados:
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
Para que esse período seja atingido, é necessário que sejam tomados alguns cuidados
preventivos periódicos, ressaltando que tal prazo poderá ou não ser atingido em função da
eficiência e da frequência dos processos de manutenção, cuidados na utilização etc.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
UNIDADE 4 – QUALIDADE
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
Quando realizada sem qualquer cuidado, poderá causar danos às pessoas e bens
contidos no ambiente.
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Aula 12 – Avaliação de Conformidade
UNIDADE 4 – QUALIDADE
1. Ensaios Laboratoriais
A avaliação da conformidade tem por objetivo determinar que um produto atende aos
requisitos especificados pelas normas técnicas.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
• Compostos de PVC:
✓ Determinação do teor de cinzas – NBR 14285-2;
✓ Determinação do teor de dióxido de titânio - NBR 14285-2;
✓ Resistência ao impacto Charpy – EN 12608-1;
✓ Módulo de elasticidade na flexão – EN 12608-1;
✓ Verificação da presença de chumbo – NBR 14285-2;
✓ Resistência ao intemperismo acelerado em câmara de weather-o-
meter – EN 12608-1;
✓ Temperatura de amolecimento em plásticos – Vicat – NBR 14285-2.
• Perfis de PVC:
✓ Análise visual e dimensional – EN 12608-1;
✓ Análise de massa linear – EN 12608-1;
✓ Análise do desvio de linearidade – EN 12608-1;
✓ Estabilidade dimensional ao calor – EN 12608-1;
✓ Estabilidade do aspecto ao calor – EN 12608-1;
✓ Resistência ao impacto por queda de massa – EN 12608-1;
✓ Carga de falha em cantos soldados – EN 12608-1.
1.4. Portas de Madeira
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Aula 12 – Avaliação de Conformidade
UNIDADE 4 – QUALIDADE
Por meio dos ensaios laboratoriais será definido o perfil de desempenho que sintetiza
os diversos requisitos de desempenho a que a porta deve atender para uma determinada
ocupação e situação de uso.
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Aula 11 – Utilização e Manutenção
ESQUADRIAS
Os documentos emitidos por cada um dos PSQ’s, tais como Fundamentos dos
Programas e Relatórios Setoriais trimestrais, podem ser obtidos pelo site do PBQP-H do
Ministério das Cidades.
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