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a reciclagem é fundamental para a sobrevivência da espécie humana e para

aproveitamento sustentável de nossos espaços de convivência e produção;

Tabela de produtos recicláveis e não-recicláveis


 

                                                               PLÁSTICO  
Reciclável:   Não Reciclável:
     
Copos   Cabos de Panelas
Sacos/ Sacolas   Adesivos
Frascos de produtos   Espuma
Tampas   Acrílico
Embalagens Metalizadas
Potes  
(Biscoitos e Salgadinhos)
Canos e Tubos de PVC    
Embalagens Pet (Refrigerantes,
   
Suco, Óleo, Vinagre, etc.)
     
 

 
                                                               METAIS 
Reciclável:   Não Reciclável:
     
Tampinhas de Garrafas   Clipes
Latas   Grampos
Panelas sem cabo   Esponja de Aço
Ferragens   Aerossóis
Latas de Tinta Latas de Verniz,
Arames  
Solventes Químicos, Inseticidas
Chapas    
Canos    
 Pregos / Parafusos /
   
Ferramentas
 

                                                               PAPEL 
Reciclável:   Não Reciclável:
     
Jornais e Revistas   Etiquetas Adesivas
Listas Telefônicas   Papel Carbono
Papel Sulfite/Rascunho   Papel Celofane
Papel de Fax   Fita Crepe
Folhas de Caderno   Papéis Sanitários
Formulários de Computador   Papéis Parafinados
Caixas em Geral (papelão
  Papéis Plastificados
ondulado)
Aparas de Papel   Guardanapos
Fotocópias   Bitucas de Cigarros
Envelopes   Papel fotográfico
Rascunhos    
Cartazes    
 

 
                                                               VIDRO 
Reciclável:   Não Reciclável:
     
Garrafas   Espelhos
Potes de Conservas   Boxes Temperados
Embalagens   Louças
Frascos de Remédios   Cerâmicas
Copos   Óculos
Cacos dos Produtos Citados    Pirex
Caixas em Geral (papelão
   Porcelanas
ondulado)
 Vidros Especiais (tampa de
Para-brisas  
forno e micro-ondas)
    Tubo de TV
 

A Cartilha de Reciclagem de Lixo é um manual simples de uma nova prática a


ser adotada pela sociedade. O objetivo é mostrar que apenas a mudança de
uma rotina pode transformar o mundo em um planeta melhor.
Neste manual de perguntas e respostas, você encontrará passo a passo todas as
informações necessárias para fazer a sua parte na luta pela preservação do
meio ambiente. Você irá descobrir, através de uma linguagem super fácil, de
figuras ilustrativas, de tabelas explicativas e de informações detalhadas, que
também pode fazer a separação correta dos materiais na sua própria residência
sem nenhum mistério.
A partir desta leitura não existirão mais impedimentos para você também
fazer a sua parte. Comece agora!
 

A reciclagem e o meio ambiente


Uma das principais preocupações dos centros urbanos é a quantidade do lixo
produzido pela população. Esta questão representa um dos maiores desafios a
ser enfrentado pelas administrações públicas, pois além dos problemas
relacionados aos catadores dos lixões, à falta de espaço para disposição dos
resíduos, deve também ser levada em conta a preservação do meio ambiente.
A atitude de reciclar, além de diminuir a quantidade de lixo a ser tratada e
eliminada, contribui significativamente para a redução da extração de
matérias-primas necessárias à produção de novos bens de consumo. Afinal,
adotar a educação ambiental, colocando os resíduos recicláveis nos locais
devidos, não nos custa nada e ainda promove uma melhor qualidade de vida
para toda a população.
Ter uma vida mais saudável depende tanto de uma política pública de serviços
ambientalmente adequados de limpeza urbana quanto da atitude da população.
Poderemos verificar uma notável diferença nos resultados finais deste
investimento, partindo da prática da teoria dos 3 R’s, que significam:
Redução, do uso de matéria-prima e energia e do desperdício nas fontes
geradoras, Reutilização dos materiais e a Reciclagem.

Esta técnica de separação dentro da metodologia


dos 3 R’s, se torna cada vez mais eficiente e imprescindível para um modo de
vida mais saudável e responsável. Pois, além da preservação dos recursos
naturais do meio ambiente, a reciclagem se torna socialmente importante,
desde o momento e que gera emprego e renda para catadoresde rua e dos
lixões.
 

O que é a reciclagem?

A reciclagem é o resultado de um conjunto de técnicas e atividades


que tem o objetivo de reaproveitar e reutilizar os resíduos de substâncias em
seus ciclos de produção. Hoje, já se encontram várias alternativas de
reaproveitamento destes materiais em confecções de produtos artesanais,
vestuário, acessórios, etc, dos lixões.

Qual a importância da reciclagem?

Cada vez mais se faz necessário o


cuidado e a atenção com o meio ambiente. O desequilíbrio provocado pela
devastação de recursos naturais está colocando em risco, não só espécies
animais e vegetais, mas a sobrevivência do próprio homem no planeta. Uma
das formas de revertermos esta situação é o reaproveitamento de materiais
recicláveis, evitando uma maior extração de recursos e diminuindo o acúmulo
de lixo nas áreas urbanas.

Quais as vantagens da reciclagem?


✓ Redução da quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário com
conseqüente aumento da sua vida útil;
✓ Redução dos impactos ambientais durante a produção de novas matérias
primas;
✓ Redução no consumo de energia elétrica;
✓ Redução da poluição do ambiental;
✓ Ampliação do desenvolvimento econômico pela geração de novos
empregos na operacionalização dos materiais recicláveis e na expansão dos
negócios relativos à reciclagem.

Como deve ser a separação do lixo?

Passo a Passo
Para que o lixo doméstico produzido possa ser reciclado ele precisa ser,
primeiramente, separado em casa. A tarefa de separar o lixo na própria
residência é bem simples e pode trazer uma série de vantagens para os
moradores, para a vizinhança e para o meio ambiente, principalmente.
Veja a seguir como é fácil:
1º passo:
Devemos separar todo o material que pode ser reciclado do que não pode, ou
seja, vidros, papéis, plásticos e metais devem ser colocados em outro saco ou
container de lixo. É importante lembrar que o lixo orgânico não deve ser
colocado junto do lixo reciclável apesar de também pode ser reutilizado.
2º passo:
Todo o material reciclável, anteriormente separado, deve ser lavado e estar
seco para que possa ser reciclado.
3º passo:
Com o material reciclável limpo e separado, basta depositá-lo em um local
estratégico e diferente do local onde se deposita o lixo comum, para que seja
fácil o recolhimento. Vale lembrar que fica muito mais prático colocar o lixo
reciclável em um saco plástico transparente, tanto para quem recolhe quanto
para quem separa o lixo.
Antes de colocar o lixo na calçada deve-se verificar o dia exato que a coleta
seletiva de lixo faz o recolhimento no seu bairro.

O que é necessário para o síndico do meu prédio implantar a separação de

recicláveis no meu condomínio?

Para implantar a separação de recicláveis em um


condomínio, seja ele de casas ou apartamentos, basta especificar um local para
a colocação de contêineres para cada material e logo após comunicar a todos
os moradores.

E se no meu condomínio não houver espaço para os contêineres?


Não há problema nenhum. A separação dos materiais recicláveis pode ser feita
e armazenada dentro da própria residência até o dia da coleta. Já que os
resíduos estarão limpos, não produzirão mau cheiro. Porém, o síndico ou o
funcionário responsável deve orientar os moradores para colocar a sacola de
lixo reciclável para ser recolhida somente no dia da passagem do caminhão.
Assim, evita-se que se acumulem lixos nas calçadas e que alguém mexa no
lixo, o que é proibido.

Onde armazenar o lixo até a coleta?


Para que não ocupe muito espaço, o lixo deve ser compactado, ou seja, os
papéis devem ser colocados em pilhas, as latinhas amassadas, as garrafas pet
(plásticos), por exemplo, colocadas separadas, assim como os vidros. Em
seguida, o lixo deve ficar dentro de sacos de plástico resistente, ou no caso das
pilhas de papel, amarrada com barbante ou outra fita resistente, e armazenado
em local fechado e ao abrigo de sol e chuva até o dia da coleta.

Caso o meu condomínio não adote o procedimento de separação de lixo

reciclável, eu posso fazer isso sozinho? Como?

Claro que pode. O fato de o síndico do seu


prédio não aderir a este procedimento não interfere em nada na sua escolha.
Como em resposta anterior, o lixo reciclável pode ser armazenado dentro da
sua residência, por não exalar mau cheiro, até o dia que a coleta seletiva for
passar na sua rua.

Quem recolherá este lixo?

A própria Comlurb fará o recolhimento, que será


realizado em um dia diferente do recolhimento do lixo comum. Um caminhão
compactador fará a coleta (uma vez por semana ou duas, dependendo da área)
e levará o material reciclável para uma das Central de Separação de
Recicláveis (CSR´s).

O que são Centrais de Separação de Recicláveis – CSR?


As CSR’s são os locais para onde os lixos recicláveis são levados para serem
separados de acordo com o material de sua composição. Atualmente existem
duas no Rio de Janeiro: CSR Botafogo que recebe todo o lixo reciclável da
coleta seletiva dos bairros da Zona Sul, mais Grajaú e Santa Tereza e CSR
Vargem Pequena que recebe todo o lixo reciclável da coleta seletiva da Barra,
Recreio e Jacarepaguá.

Como posso saber quando o caminhão passará na minha rua?


Para saber qual o dia exato em que o caminhão
compactador, específico para recolher materiais recicláveis, passará na rua de
sua residência, basta fazer a consulta a empresa responsável pela coleta de
lixo do seu município.

Não há coleta seletiva na área onde moro. O que devo fazer?


Nas áreas onde a coleta seletiva ainda não está sendo realizada, os moradores
que queiram adotar esta campanha podem encaminhar o lixo para o Ecoponto
ou Ecopneu mais próximo da sua região.

Os Ecopontos são locais para recebimento gratuito


de lixo comum, de lixo reciclável e de outros materiais como entulho de
obras, galhadas e materiais inservíveis, transportados por catadores,
carroceiros e pela população. Já os Ecopneus recebem os pneus que não
podem mais ser utilizados para a sua função original.

Quais são os materiais que podem ser reciclados?

Papel, plástico, metal e vidro. É importante lembrar


que todos esses itens devem estar limpos, ou seja, não devem conter nenhum
tipo de resíduo orgânico para garantir a qualidade do produto. Quanto maior a
qualidade, maior o valor comercial.

Todas as variações destes materiais podem ser recicladas?


Não. Para cada tipo de material existem algumas exceções. Confira abaixo o
que realmente pode e o que não pode ser reciclado referente a cada tipo de
material.
METAL

Metais que podem ser reciclados: Lata de bebidas e alimentos;


Tampas de recipientes de vidro; Lata de biscoito; Bandeja e panela; Ferragem;
Grampo; Fios elétricos; Chapas; Embalagem marmitex; Alumínio; Cobre;
Aço; Lata de produtos de limpeza.
Metais que NÃO podem ser reciclados: Lata de aerosóis; Lata de tinta; Pilhas;
Lata de inseticida; Lata de pesticida.
 

PAPEL

Papéis que podem ser reciclados: Jornal; Papel de computador;


Saco de papel; Papel de escritório; Cadernos.
Papéis que NÃO podem ser reciclados: Papel engordurado; Carbono;
Celofane; Papel plastificado; Papel parafinado (fax).
 
 

PLÁSTICO

Plásticos que podem ser reciclados: Embalagem de alimentos;


Embalagem de produtos de beleza; Embalagem de produtos de limpeza;
Tampas; Brinquedos; Peças plásticas; Canetas esferográficas; Escovas de
dentes; Baldes; Artigos de cozinha.
Plásticos que NÃO podem ser reciclados: Celofane; Embalagem a vácuo;
Fraldas descartáveis; Adesivos; Embalagem engordurada; Siliconizados.
 
VIDRO

Vidros que podem ser reciclados: Copo; Frasco de remédio; Jarras;


Garrafa; Vidro colorido.
Vidros que NÃO podem ser reciclados: Vidro de automóvel; Vidros de
janelas; Pirex; Espelho; Tubo de TV; Lâmpada; Óculos; Cristal; Ampolas de
medicamentos; Vidros temperados planos ou de utensílios domésticos.

Qual é o tempo que estes materiais levam para se decompor?


Material Tempo de decomposição
Papel De 03 a 06 meses
Pano De 06 meses a 01 ano
Filtro de cigarro 05 anos
Goma de mascar 05 anos
Madeira pintada 13 anos
Nylon Mais de 30 anos
Plástico Mais de 100 anos
Metal Mais de 100 anos
Borracha Tempo indeterminado
Vidro Indeterminado
Lata de Aço 50 anos
Garrafa plástica 450 anos
Copo plástico 50 anos
Lixo radioativo 250.000 anos
Caixa de papelão 02 meses
Lata de alumínio 200 anos
Linha de nylon 650 anos
Bóia de isopor 80 anos

REDUZIR o volume de lixo produzido;


REUTILIZAR tudo o que for possível, em vez de jogar fora;
RECICLAR os materiais, isto é, utilizá-los novamente para fabricar outros produtos.
REPENSAR nossos hábitos de consumo, é preciso parar e pensar antes de cada compra

Em várias zonas, sobretudo as periféricas, os citadinos vêm obrigados a atearem fogo


aos vários montes de lixo que invadem entradas de escolas, hospitais e estradas
dificultando a circulação rodoviária.

Seis mil toneladas de lixo são depositados diariamente nos Munlevos, em Luanda, informou
hoje, sexta-feira, a ministra do Ambiente, Paula Coelho.

Em entrevista ao Jornal de Angola, a governante fez saber que a quantidade de lixo que
Luanda produz gira à volta dos 0,65 quilos diários por pessoa o que a torna insustentável
pelo facto de a província apenas deter um aterro.

“Actualmente temos apenas o aterro dos Munlevos, que já é insuficiente, para a grande
quantidade de resíduos que aumenta todos os dias”
9 de Março de 2018

GERAÇÃO DE LIXO x DESENVOLVIMENTO

O “lixo” é uma grande diversidade de resíduos sólidos de diferentes procedências,


dentre eles, o resíduo sólido urbano gerado em nossas residências. O lixo faz parte da
história do homem, já que sua produção é inevitável (Fadini et al., 2001).

SOLUÇÕES PARA ESTE PROBLEMA


Os resíduos sólidos domésticos, comerciais, industriais e das operações
agrícolas, apresentam cada vez mais papéis, plásticos, vidros, um sem número
de tipos de embalagens. Todo este material cria crescentes problemas de
coleta, despejo e tratamento. Seus depósitos constituem-se muitas vezes em
foco de crescimento de mosquitos e roedores. Podem até reduzir o valor dos
terrenos sobre os quais se acumulam. Todo esse material contribui
enormemente para a deterioração do ambiente humano (Tommasi, 1976).

Os resíduos gerados por aglomerações urbanas e, também, por processos produtivos


constituem um grande problema, tanto pela quantidade quanto pela toxicidade de tais
rejeitos. A solução para tal questão não depende apenas de atitudes governamentais
ou decisões de empresas; deve ser fruto também do empenho de cada cidadão, que
tem o poder de recusar produtos potencialmente impactantes, participar de
organizações não-governamentais ou simplesmente segregar resíduos dentro
de casa, facilitando assim os processos de reciclagem. O conhecimento da questão do
lixo é a única maneira de se iniciar um ciclo de decisões e atitudes que possam
resultar em uma efetiva melhoria de qualidade ambiental e de vida (Fadini et al.,
2001).
O manejo inadequado de resíduos sólidos de qualquer origem gera desperdícios,
constitui ameaça constante à saúde pública e agrava a degradação ambiental,
comprometendo a qualidade de vida das populações, especialmente nos centros
urbanos de médio e grande porte. A situação evidencia a urgência em se adotar um
sistema de conscientização educacional adequado para o manejo dos resíduos,
definindo uma política para a gestão e o gerenciamento, a qual assegure a melhoria
continuada do nível de qualidade de vida, promovendo ações práticas recomendadas
para a saúde pública e protegendo o meio ambiente (Sanches et al., 2006).
Por outro lado, o descarte inadequado de resíduos sólidos nos centro urbanos, sem
qualquer tratamento, está contaminando os lençóis freáticos de várias regiões
brasileiras. Essa situação é ainda pior ao se considerar que a água potável vai se
tornar, em breve, um fator de grande competitividade entre as nações, pois está
transformando-se em recurso cada vez mais escasso (Sanches et al., 2006).

MÉTODOS DE ARMAZENAMENTO OU TRATAMENTO DO LIXO

ATERRO SANITÁRIO

Grande parte do material que é descartado e deve ser armazenado em


depósitos não é perigoso, correspondendo simplesmente a lixo doméstico ou
resíduo. O principal método para armazenar o lixo sólido municipal é a sua
colocação em um aterro sanitário (em alguns casos denominados depósito de
lixo ou lixão), o qual consiste em uma grande escavação no solo (ou mesmo
uma parte descoberta ao nível do solo) que em geral é coberta com solo e/ou
argila, uma vez que esteja preenchida. Por exemplo, no Reino Unido, entre 85
e 90% do lixo doméstico e comercial é depositado em aterros, cerca de 6% é
incinerado e a mesma fração é reciclada ou reutilizada; dados similares
aplicam-se a muitas municipalidades da América do Norte. Os aterros
predominam porque seus custos diretos são substancialmente menores que a
disposição por outros meios (Baird, 2001).

No passado, os aterros eram buracos no solo que tinham sido criados durante
as atividades de extração mineral – especialmente fossas antigas de areia ou
pedregulho. Em muitos casos, eles vazavam e contaminavam os aqüíferos
situados no subsolo; isso aconteceu, sobretudo, nos aterros que usaram fossas
de areia, dado que a água pode percolar facilmente através desta. Esses
aterros não foram projetados, controlados ou supervisionados e acumularam
muitos tipos de resíduos, incluindo alguns perigosos. Os aterros municipais
modernos são muito melhor projetados e gerenciados, freqüentemente não
aceitam resíduos perigosos e seus locais são selecionados para minimizar o
impacto ambiental (Baird, 2001).

INCINERAÇÃO

Além do depósito em aterros, uma outra maneira de se tratar os resíduos é


através da incineração – oxidação de materiais por combustão controlada até
produtos simples mineralizados, como dióxido de carbono e água. A principal
vantagem da incineração do lixo sólido municipal é a redução substancial do
volume de material que deve ser aterrado. No caso de substâncias tóxicas ou
perigosas, um objetivo ainda mais importante é a eliminação do perigo tóxico
associado ao material (Baird, 2001).

O principal problema ambiental da incineração é a poluição do ar, tanto por


gases quanto por partículas. Os controles das emissões dos incinerados de lixo
sólido municipal podem controlar grande parte, mas não todas as substâncias
tóxicas lançadas no ar pelo processo de combustão (Baird, 2001). Portanto, é
necessário supervisionar periodicamente os filtros dos incineradores e fazer
uso de lavadores de gás para minimizar os gases e o pó gerado através da
combustão.

COMPOSTAGEM

É o processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos de


origem animal ou vegetal, pela ação de microrganismos. Consiste num
processo biológico de decomposição controlada da fração orgânica
biodegradável contida nos resíduos, de modo que resulte em um produto
estável, similar ao húmus (matéria orgânica homogênea). Este produto final, o
composto, preparado com restos animais e/ou vegetais, domiciliares,
separados ou combinados, pode ser considerado um material condicionador de
solos. Além disso, o composto orgânico tem outros benefícios, tais como a
melhoria das características físicas estruturais do solo com conseqüente
aumento da capacidade de retenção de água e ar do solo, devido à ação
agregadora em solos com baixo teor de argila; aumento no teor de nutrientes
do solo, que contribui para a estabilidade do pH e melhora o aproveitamento de
fertilizantes minerais; ativação substancial da vida microbiana e
estabelecimento de colônias de minhocas, besouros e outros animais que
revolvem e adubam o solo; favorece a presença de micronutrientes e de certas
substâncias antibióticas; além de auxiliar o desenvolvimento do sistema
radicular e a recuperação de áreas degradadas. (Souza, 2005).

RECICLAGEM

Denomina-se reciclagem a separação de materiais do lixo domiciliar, tais como


papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade de trazê-los de volta à
indústria, para serem beneficiados. Esses materiais são novamente
transformados em produtos comercializáveis no mercado de consumo (Souza,
2005).
Para se proceder à reciclagem de resíduos, a coleta seletiva deve ser
extremamente cuidadosa, pois, sem esta etapa, todo o material reciclável fica
sujo e contaminado, tornando seu beneficiamento mais complicado e mais
caro. Além disso, a separação tem que ser feita nos depósitos, através de
processos manuais ou eletromecânicos, o que exige a presença de catadores
(Souza, 2005).
Nas últimas décadas, tem aumentado a pressão nos países desenvolvidos
para reduzir a quantidade de material descartado como lixo após um único uso.
O objetivo é a conservação das fontes naturais, incluindo a energia, utilizada
para produção dos materiais, e a redução do volume de material que deve ser
disposto em aterros ou por meio de incineração. A filosofia de gerenciamento
de resíduos empregando os “quatro Rs” visam a reduzir a quantidade de
materiais usados, reutilizar os materiais uma vez formulados, reciclar materiais
mediante processos de refabricação e recuperar o conteúdo energético dos
materiais caso não possam ser reutilizados ou reciclados. Estes princípios
podem ser, e são aplicados a todos os tipos de resíduos, inclusive os perigosos
(Baird, 2001).
A reciclagem propicia vantagens, como a preservação de recursos naturais,
economia de energia, economia de transporte, geração de empregos e renda
e, principalmente, a conscientização da população para as questões
ambientais (Souza, 2005).

CONCLUSÃO

Embora o lixo seja considerado uma grande ameaça à vida, verifica-se que é
possível minimizar seus impactos, ao se adotar medidas preventivas,
abandonando práticas de consumo exagerado ou então, conscientizando a
população, seja em relação ao destino ou às formas de reciclagem do lixo
gerado. Assim, é necessário que governo e sociedade assumam novas
atitudes, visando gerenciar de modo mais adequado a grande quantidade e
diversidade de resíduos que são produzidos diariamente. Estas práticas não só
reduzirão o volume de resíduos produzidos diariamente, mas também
permitirão o exercício de reuso, culminando num melhor gerenciamento dos
resíduos. São atitudes simples e viáveis que podem ser incorporadas cada vez
mais, a fim de proteger o ar, o solo e a água, trazendo como conseqüência
melhores condições de saúde humana, qualidade de vida e saúde ambiental.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAIRD, C. Química Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. p. 535-574.


CASTRO, E.N.F. de; SILVA, G.S.; MÓL, G.S.; MATSUNAGA, R.T.; FARIAS,
S.B.; SANTOS, S.M.O.; DIB, S.M.F.; SANTOS, W.L.P.dos. Química e
Sociedade. Capítulo 1: Química, Tecnologia e Sociedade. São Paulo: Nova
Geração. 38 p. 2003.
FADINI, P.S.; FADINI, A.A.B. Lixo: desafios e compromissos. Cadernos
temáticos de Química Nova na Escola. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Química. no 1. maio de 2001. p. 9-18.
MENEZES, M.G.; BARBOSA, R.M.; JÓFILI, Z.M.S.; MENEZES, A.P.A.B.. Lixo,
Cidadania e Ensino: Entrelaçando Caminhos. Química Nova na Escola. São
Paulo: Sociedade Brasileira de Química. no 22. novembro de 2005. p. 38-41.
PEREIRA, L.C.; TOCCHETTO, M.R.L.. Resíduos: É preciso inverter a pirâmide
– reduzir a geração! disponível
em http://www.fiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/gambiental_bv_artigos.asp
SANCHES, S.M.; SILVA, C.H.T.P.; VESPA, I.C.G.; VIEIRA, E.M.. A
Importância da Compostagem para a Educação Ambiental nas Escolas.
Química Nova na Escola. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química. n o 23.
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http://br.monografias.com/trabalhos/residuos-industriais-ambiente/
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http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base
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21 de maio de 2006).
SOUZA, J.A.. Tratamento de resíduos sólidos. Informe agropecuário. Belo
Horizonte: EPAMIG. v. 26. n. 224. 2005. p. 21-23.
TOMMASI, L.R. A degradação do meio ambiente. São Paulo: Nobel. 1976.
p.153-156.
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Jornais: .......................................................2 a 6 semanas 

Embalagem de papel:..................................1 a 4 meses 

Pontas de cigarro:........................................2 anos 

Chicletes:.....................................................5 anos 

Nylon:..........................................................30 a 40 anos 

Latas de alumínio:........................................100 a 500 anos 

Pilhas:...........................................................100 a 500 anos 

Sacos e copos de plástico: ...........................200 a 450 anos 

Garrafas e frascos de vidro:..........................tempo indeterminado. 

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