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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR

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NOME DA EMPRESA

NORMA REGULAMENTADORA N.º 01


DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
(Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/2020)
Data Elaboração - Revisão: 10/ 03/ 2023
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Março / 2022
SUMÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1 DADOS DA EMPRESA 3
1.1 DIMENSIONAMENTO DO SESMT 3
1.2 DIMENSIONAMENTO DA CIPA 3
2 RESPONSAVEIS PELA ELABORAÇÃO 4
2.1 INTRODUÇÃO 4
3 ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR 5
4 OBJETIVOS 8
5 OBJETIVOS GERAL 8
5.1 OBJETIVO ESPECIFICOS 8
5.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS 8
6 METODOLOGIA 13
7 RECONHECIMENTO DOS RISCOS 15
7.1 AVALIAÇÃO DOS RISCOS 16
7.2 MEDIDAS DE CONTROLE 17
7.3 PROCESSOS HOSPITALAR 18
TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO
8 19
DE RISCOS POR AMBIENTE DE TRABALHO
9 PLANO DE AÇÃO – 5W2H 86
10 RESPONSABILIDADES 88
11 ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA 89
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1. DADOS DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL:
Logradouro
Bairro
ENDEREÇO
Cidade / Estado
CEP
Telefone
CNPJ
CNAE Nº
Grau de Risco
NÚMERO TOTAL DE
TRABALHADORES
Nome:
Cargo:
RESPONSAVEL PELA EMPRESA Telefone
E-mail:
Nome:
Cargo:
RESPONSAVEL PELAS
Telefone:
INFORMAÇÕES
E-mail:

Horários de Trabalho: 24 horas.

1.1 . DIMENSIONAMENTO DO SESMT

PROFISSIONAIS EXIGIDO (NR-4) EXISTENTE


Eng.º. de Segurança do Trabalho
Médico do Trabalho
Técnico em Segurança do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
Técnico em Enfermagem do Trabalho

1.2 DIMENSIONAMENTOS DA CIPA

EMPREGADO EMPREGADOR
NÚMERO DE TRABALHADORES
Eleitos Indicados
EFETIVO
SUPLENTES
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2. – RESPONSAVEIS PELA ELABORAÇÃO

_______________________________________

Engenheiro de Segurança do Trabalho


CREA: / PIS:
CPF:

2. 1 - INTRODUÇÃO

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) tem por finalidade atender as


determinações legais emanadas da Norma Regulamentadora de N° 01 (NR-01). Na
NR 01 o § 5.3.1.1 diz que o gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.

O § 5.7.1 diz que a documentação do PGR deve conter, no mínimo, os seguintes


documentos:

a) inventário de riscos; e

b) plano de ação.

O § 5.7.2 cita que os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a
responsabilidade da organização, respeitado o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras, datados e assinados.

O § 5.3.1.1.1 diz que “A critério da organização, o PGR pode ser implementado por
unidade operacional, setor ou atividade”. Recordando que a documentação mínima
do PGR são os inventários de riscos e os planos de ação, a elaboração considerou a
atividade.

O conceito do que é “atividade” é desenvolvido a partir do § 5.7.3.2 que se refere ao


Inventário de Riscos Ocupacionais. Ali se cita que ele deve contemplar diversas
informações que iniciam pela (a) caracterização dos processos e ambientes de
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trabalho e (b) caracterização das atividades. Assim, o ambiente de trabalho precisa


ser qualificado e na sequência há a caracterização das atividades. Ou seja: atividades
realizadas nos ambientes de trabalho.

Dessa forma, o PGR implementado por atividade pressupõe que o seja elaborado por
ambiente de trabalho. Dessa forma, na organização a documentação do PGR relativa
à Inventários de riscos se constituirá de tantos quantos forem os ambientes de
trabalho caracterizados.

Nesse PGR convivem o inventário e suas versões. Observe-se que o inventário de


riscos ocupacionais é mantido atualizado e por isso a existência de suas versões e o
histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

Com a intenção de proporcionar maior segurança e conforto aos colaboradores da


EMPRESA, será implantado o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR. Espera-
se com este trabalho propiciar aos colaboradores da empresa um ambiente seguro e
produtivo, minimizando os riscos com acidentes e doenças do trabalho.

Este PGR é parte integrante de um conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no


sentido de preservar a saúde e a integridade física dos seus colaboradores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial
com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na
NR-7.

O PGR é um programa instituído pela Portaria Nº 6.730, DE 9 DE MARÇO DE 2020,


da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SEPRT).

Com início da vigência: 03 de janeiro de 2022 – Portaria 8.873, de 23/07/2021.

3. ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR

Este Programa de Gerenciamento de Riscos estará composto das seguintes etapas:

Levantamento Preliminar de Perigos

O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:


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a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;

b) para as atividades existentes; e

c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

Identificação de Perigos

a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;

b) identificação das fontes ou circunstâncias; e

c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

Avaliação de Riscos Ocupacionais

Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela
combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a
probabilidade ou chance de sua ocorrência.

A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar


em conta:

a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;

b) as medidas de prevenção implementadas;

c) as exigências da atividade de trabalho; e

d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência


estabelecidos na NR-09.

Controle dos Riscos

Medidas de Prevenção

A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar


os riscos sempre que:
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a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais


determinarem;

b) a classificar os riscos ocupacionais

c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as


lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de
trabalho identificados.

Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas


de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em
fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou
emergencial, deverá ser adotado outras medidas, obedecendo-se a seguinte
hierarquia:

a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação aos


trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas
de prevenção.

Plano de Ação

A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a


serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas.

Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de


acompanhamento e aferição de resultados.

4. OBJETIVOS
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O PGR é parte integrante do GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais da


Norma Regulamentadora 01.

Visa também, propor medidas de prevenção e controle dos riscos encontrados,


através de sua neutralização, minimização ou eliminação dos mesmos.

Este trabalho informa a empresa e seus colaboradores sobre os riscos, meios de


prevenção, neutralização ou eliminação.

5. - OBJETIVO GERAL

Preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, através da antecipação,


reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ocupacionais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

5.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Controlar os riscos ocupacionais no local de trabalho com a adoção de medidas


de controle;
• Monitorar a exposição dos colaboradores aos riscos ambientais existentes no
local de trabalho;
• Fornecer informações sobre as condições seguras de trabalho aos trabalhadores
da empresa;
• Apresentar informações sobre a saúde, o bem-estar e a integridade física e mental
dos trabalhadores da empresa;

5. 2 - CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Para efeito deste PGR são considerados riscos ocupacionais, os agentes existentes
no meio ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade, tempo e grau de exposição, são capazes de causar danos físicos e a
saúde do trabalhador e são classificados em cinco categorias:
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• Agentes Físicos / Agentes Químicos / Agentes Biológicos / Ergonômicos /


De Acidentes.
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AGENTES FÍSICOS

São considerados agentes físicos capazes de provocar riscos à saúde:

• Ruído;
• Calor Extremo;
• Radiações Ionizantes;
• Radiações não Ionizantes;
• Pressões Anormais;
• Vibrações de corpo Inteiro
• Vibrações de Mãos e Braços
• Frio extremo.

Riscos à Saúde

- Ruído (anexos 1 e 2 / NR-15) - provocam cansaço, irritação, dores de cabeça,


diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico),
aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto.

- Calor extremo (anexo 3 / NR15) - aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga


térmica, taquicardia, prostração térmica, choque térmico, perturbações das funções
digestivas, hipertensão, cãibra, perda de sódio.

- Radiações ionizantes (anexo 5 / NR-15) - alterações celulares, câncer, fadiga,


problemas visuais.

- Pressões anormais (anexo 6 / NR-15) - embolia traumática pelo ar, embriaguez


das profundidades, intoxicação por oxigênio e gás carbônico, doença
descompressiva.

- Radiações não-ionizantes (anexo 7 / NR-15) - queimaduras, lesões na pele, lesões


nos olhos e em outros órgãos.

- Vibrações (anexo 8 / NR-15) - cansaço, irritação, dores nos membros, dores na


coluna, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões
circulatórias.

- Frio extremo (anexo 9 / NR-15) - Diminuição da destreza manual, congelamento


dos membros – frostbite, urticária pelo frio.
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AGENTES QUÍMICOS

Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano,


causando problemas de saúde, são:

• Gases,
• Vapores;
• Aerodispersóides (poeiras e fumos metálicos, névoas e neblinas)

Riscos à saúde

Os gases, vapores, névoas e neblinas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes


ou anestésicos:

Efeitos irritantes - são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.

Efeitos asfixiantes - gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno,


dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dores de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma e até morte.

Efeitos anestésicos - a maioria dos solventes orgânicos, assim como o butano,


propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem
ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos
órgãos. O benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do
sangue.

Os Aerodispersóides sólidos, que ficam em suspensão no ar em ambientes de


trabalho, podem ser classificados nos seguintes tipos de poeiras: minerais, vegetais,
alcalinas, incômodas ou fumos metálicos.

Poeiras minerais - provêm de diversos minerais, com sílica, asbesto, carvão mineral,
e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconiose (minerais em
geral).
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Poeiras vegetais - são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço
de cana-deaçúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.

Poeiras alcalinas - provêm em especial do calcário e do hidróxido de sódio, causando


doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.

Poeiras incômodas - podem interagir com outros agentes agressivos presentes no


ambiente de trabalho, tornando-os nocivos à saúde.

Fumos metálicos - provenientes do uso industrial de metais, como chumbo,


manganês, ferro etc. Causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febres de fumos
metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal.

AGENTES BIOLÓGICOS

São considerados agentes biológicos:

• Vírus;
• Bactérias;
• Bacilos;
• Fungos (microrganismos causadores de infecções) e os parasitas.

As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são:

- Vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de EPIs;


- Ventilação, controle médico e controle de pragas.

AGENTES ERGONOMICOS

• Esforço Físico Intenso;


• Levantamento e Transporte Manual de Peso;
• Exigência de Postura Inadequada;
• Monotonia;
• Repetitividade.
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RISCOS MECÂNICOS OU RISCOS DE ACIDENTES

Estes riscos geralmente são provenientes de agentes mecânicos muito comuns e


presentes em praticamente todos os ambientes de trabalho. Podemos elencar uma
lista deles, como por exemplo:

• Risco de queda;
• Explosão;
• Incêndio;
• Maquinários e equipamentos sem a proteção;
• Picadas de animais peçonhentos;
• Queda de objetos;
• Etc.

6. METODOLOGIA

O reconhecimento dos perigos foi feito com base em entrevistas com trabalhadores
(pelo menos um ocupante de cada função) e seus respectivos supervisores, gerentes
e ou coordenadores.

As avaliações qualitativas da exposição aos riscos ocupacionais foram feitas


tomando-se por base a análise simultânea e concorrente dos seguintes fatores a eles
relacionados:

- Efetiva exposição;
- Toxidade ou nível de agressividade;
- Suposta concentração ou intensidade;
- Suposta hipersensibilidade.
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TÉCNICA UTILIZADA

Foi adotado o procedimento de técnica de avaliação Qualitativa e/ou Quantitativa, em


relação à exposição, sendo:

QUALITATIVA: Trata-se de uma avaliação ou inspeção visual sobre determinado


local de trabalho, observando as características específicas do ambiente laboral, os
presentes agentes ambientais, as atividades exercidas, funções existentes naquela
local e tempo de exposição dos trabalhadores.

QUANTITATIVA: Trata-se de uma avaliação sobre determinado local de trabalho,


utilizando-se de equipamentos específicos para medição e quantificação dos a
agentes ambientais presentes no ambiente de trabalho. Visando, o dimensionamento
das intensidades/concentrações dos riscos e estabelecimento de ações para de
controle dos riscos.

Avaliação dos Tipos de Exposição para avaliação da exposição dos agentes nocivos
(Habitual e Permanente, Habitual e Intermitente, Eventual e Intermitente), foi
considerado o tempo de exposição, frequência da atividade durante o ciclo de
trabalho, limites de tolerância e intensidade/ concentração quantitativa ou qualitativa.

Observada a Portaria nº 3.311 de 29 de novembro de 1989, ainda que revogada, por


não existir legislação com definições claras de tempos de exposição, bem como a
Jurisprudência de uniformização de interpretação de Lei Federal, referente ao
enquadramento por exposição a agentes nocivos conforme abaixo.

Habitual
É a exposição a agentes nocivos que ocorre com certa habitualidade durante os dias
de trabalho, ou seja, durante todos os dias da jornada normal de trabalho.

Permanente
É a exposição experimentada pelo trabalhador durante o exercício de suas atividades
pelo maior tempo de sua jornada de trabalho no ambiente laboral. Exclusivamente em
ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
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Intermitente

É a exposição experimentada pelo trabalhador de forma programada para certos


momentos inerentes à produção, repetidamente a certos intervalos.

Eventual ou Ocasional

É a exposição experimentada pelo trabalhador de forma não programada, sem


mensuração de tempo, acontecimento fortuito, previsível ou não.

7. - RECONHECIMENTOS DOS RISCOS

O reconhecimento dos perigos contém os seguintes itens, quando aplicáveis:


Sua identificação.

• A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;


• A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes
no ambiente de trabalho;
• A identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
• A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
• A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente dos trabalhos;
• Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na
literatura técnica;
• A descrição das medidas de controle já existentes.
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7.1 - AVALIAÇÃO DOS RISCOS

ÍNDICE DE PROBABILIDADE DE OCORRENCIA DO DANO

ÍNDICE
DESCRIÇÃO CATEGORIA
PROBABILIDADE
1 Contatos infrequentes com o agente. Exposição a níveis baixos
Contato frequente com o agente a baixas
2 concentrações ou infrequentes a altas Exposição moderada
concentrações.
Contato frequente com o agente a altas
3 Exposição elevada
concentrações.
Contato frequente com o agente a concentrações
4 Exposição excessiva
elevadíssimas.
Fonte: BS 8800 (BSI, 1996) e AIHA (2006), adaptados por Trivelato (2009)

ÍNDICE DA GRAVIDADE

ÍNDICE
DESCRIÇÃO CATEGORIA
PROBABILIDADE
1 Efeitos reversíveis levemente prejudiciais. Leve
2 Efeitos reversíveis prejudiciais e preocupantes. Moderada

3
Efeitos irreversíveis prejudiciais e limitantes da Séria
capacidade laboral.
4 Efeitos irreversíveis incapacitantes ou fatais. Severo
Fonte: BS 8800 (BSI, 1996) e AIHA (2006), adaptados por Trivelato (2009)

MATRIZ PARA A ESTIMATIVA DOS NÍVEIS DE RISCO

ÍNDICE DE ÍNDICE DA GRAVIDADE DO DANO


PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA DO 1 2 3 4
DANO
Risco Risco Risco Risco
1
Trivial Tolerável Tolerável Moderado
Risco Risco Risco Risco
2 Tolerável Tolerável Moderado Substancial
Risco Risco Risco Risco
3
Tolerável Moderado Substancial Substancial
Risco Risco Risco Risco
4
Moderado Substancial Substancial Intolerável
Fonte: BS 8800 (BSI, 1996) e AIHA (2006), adaptados por Trivelato (2009)
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INTERPRETAÇÃO DO GRAU DE RISCO

GRAU DE RISCO SIGNIFICADO


Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem nenhum
Trivial
incômodo, nenhum risco para a saúde ou para a integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo
Tolerável
sem ser uma fonte de risco para a saúde ou para a integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo,
Moderado
podendo ser de baixo risco para a saúde ou para a integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a
Substancial saúde e para a integridade física do trabalhador, cujos valores ou importâncias
estão notavelmente próximos dos limites regulamentares.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a
Intolerável saúde e para a integridade física do trabalhador, com uma probabilidade de
acidente ou doença elevada.

7.2 - MEDIDAS DE CONTROLE

Deverão ser adotadas medidas de controle necessárias e suficientes para a


eliminação, a minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situações:

• Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;


• Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde;
• Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites de tolerância previstos na NR-15 ou, na ausência
destes, os valores de limites da exposição ocupacional adotados pela ACGIH;
• Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que
eles ficam expostos.

7. 3 - PROCESSOS HOSPITALAR
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O processo hospitalar tem início quando o paciente é recepcionado


no hospital originando diversos procedimentos de atendimento de acordo com suas
necessidades de saúde. Todos os procedimentos devem ser documentados
minuciosamente no Prontuário.

Figura 1 - Fluxograma do Processo


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8. Tabela de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos por


Ambiente de Trabalho
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Tabela de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos por Ambiente de Trabalho

Setor: Ambiente de Trabalho 01: Descrição do Ambiente:

Cargo + Descrição das Atividades:


Aux. Administrativo - Prestar suporte à área/departamento de atuação, realizando atividades administrativas de pouca complexidade, visando proporcionar agilidade ao desenvolvimento dos respectivos
processos.

Identificação de Perigos e Avaliação dos Riscos


EPI Medidas Existentes Perfil de Exposição Categoria do Risco
Agente Perigo Fonte Possíveis Danos Padrões Administrativas Intensidade Técnica Tipo de
Geradora Legais Nome CA Eficaz P G Classificação
e/ou Coletivas Concentração Utilizada Exposição

NA = Não Se Aplica / I = Inexistente / EPI = Equipamentos de Proteção Individual / S = Sim / N = Não / CA = Certificado de Aprovação / P = Probabilidade / G = Gravidade / H = Habitual / HI = Habitual e Intermitente / INT = Intermitente /
EV = Eventual / NRs = Normas Regulamentadoras / ppm = partes por milhão / mg = miligramas / LT = Limite de Tolerância / PAIR = Perda Auditiva Induzida por Ruído

Tabela de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos por Ambiente de Trabalho


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Setor: Ambiente de Trabalho 02: Descrição do Ambiente:

Cargo + Descrição das Atividades:


Identificação de Perigos e Avaliação dos Riscos
EPI Medidas Existentes Perfil de Exposição Categoria do Risco
Agente Perigo Fonte Possíveis Danos Padrões Administrativas Intensidade Técnica Tipo de
Geradora Legais Nome CA Eficaz P G Classificação
e/ou Coletivas Concentração Utilizada Exposição

NA = Não Se Aplica / I = Inexistente / EPI = Equipamentos de Proteção Individual / S = Sim / N = Não / CA = Certificado de Aprovação / P = Probabilidade / G = Gravidade / H = Habitual / HI = Habitual e Intermitente / INT = Intermitente /
EV = Eventual / NRs = Normas Regulamentadoras / ppm = partes por milhão / mg = miligramas / LT = Limite de Tolerância / PAIR = Perda Auditiva Induzida por Ruído
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Setor: Lavanderia Ambiente de Trabalho 16: Zona Suja Descrição do Ambiente: Teto de laje de pvc, piso de cerâmica, parede de alvenaria, ventilação natural.

Cargo + Descrição das Atividades:


Aux. Rouparia - Receber o enxoval, conferir o peso e a qualidade da entrega, acondicionar nos armários e quando solicitado, redirecionar para suprir a necessidade dos clientes.

Identificação de Perigos e Avaliação dos Riscos


EPI Medidas Existentes Perfil de Exposição Categoria do Risco
Agente Perigo Fonte Possíveis Danos Padrões Administrativas Intensidade Técnica Tipo de
Geradora Legais Nome CA Eficaz P G Classificação
e/ou Coletivas Concentração Utilizada Exposição
Maquinas NR-15
Físico e Desconforto Acústico Anexo 1 Protetor Auricular 11567
Ruído S Entrega de Epis. - Qualitativa Habitual 2 3 Moderado
Ruído equipame / PAIR LT Concha / plug 36817
ntos. 85dB(A)
NR – 15 Óculos, luvas, Entrega de Epis /
Químico Metiletilceto Textilav Irritações e
Anexo 11 mascara protetor - S Treinamento da - Qualitativa Habitual 2 3 Moderado
Metiletilcetona na Reclorex queimadura.
39 ppm facial. fispq.
Corrosão/irritação da Mascara
Químico pele, Lesões ACGIH Entrega de Epis /
Carbono de Produto respirador
Carbonato de oculares TWA - S Treinamento da - Qualitativo Habitual 2 3 Moderado
sódio químico orgânico com filtro,
Sódio graves/irritação 10 mg/m³ fispq.
oculares. óculos e luva
Químico Entrega de Epis /
Metabissulfi Textillav Irritação nos olhos, ACGIH Óculos, luvas e
Metabissulfito - S Treinamento da - Qualitativa Habitual 2 3 Moderado
to de sódio ACF pele e respiratório. 5mg/m³ mascaras.
de Sódio fispq.
Químico Tosse, queimação e NR – 15 Entrega de Epis /
Hipoclorito Cloro Óculos, protetor
edema pulmonar. Na
Hipoclorito de Becker Anexo 11 S Treinamento da - Qualitativo Habitual 2 3 Moderado
de sódio pele causa dermatite facial, luvas.
sódio Spuma 0,8 ppm fispq.
e queimadura.
37815
28001
Biológicos Instrumen Doenças de pequena Luva, respirador
Vírus e 34082
Vírus e tos ou grande NR - 32 orgânico, óculos, S Entrega de epis NA Qualitativo Habitual 2 3 Moderado
Bactérias 40277
Bactérias cirúrgicos complexidade, avental, bota,
37154
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Dores intensas na
Ergonômico
Saco de coluna, na região NA Habitual
Levantamento Peso NR-17 NA NA NA NA Qualitativa 2 1 Tolerável
roupa. lombar, nos ombros, Intermitente
de peso
nos braços.

Ergonômico Realizand Dores intensas na


o flexão NA Habitual
Postura Postura coluna, na região NR - 17 NA NA NA NA Qualitativo 2 1 Tolerável
de tronco Intermitente
Inadequada frequente lombar, nos ombros.

Ergonômico Processo Dores intensas na


de Habitual
Postura Postura coluna, na região NR - 17 NA NA NA NA NA Qualitativo 2 1 Tolerável
trabalho Intermitente
Inadequada lombar, nas pernas..
(em pé)

Luvas grossas de
Acidente Materiais Doenças de pequena borracha com cano
Objeto
Perfuro Pontiagud ou grande NR - 32 longo, luvas de 15100 S Entrega de Epis. NA Qualitativo Habitual 2 3 Moderado
pontiagudo
cortantes os. complexidade, procedimento, e
botas de borracha.
Acidente Piso Traumatismo, fratura,
Queda NA NA NA NA NA NA Qualitativo Habitual 2 3 Tolerável
Queda molhado. lesões em geral.

NA = Não Se Aplica / I = Inexistente / EPI = Equipamentos de Proteção Individual / S = Sim / N = Não / CA = Certificado de Aprovação / P = Probabilidade / G = Gravidade / H = Habitual / HI = Habitual e Intermitente / INT = Intermitente /
EV = Eventual / NRs = Normas Regulamentadoras / ppm = partes por milhão / mg = miligramas / LT = Limite de Tolerância / PAIR = Perda Auditiva Induzida por Ruído

9. PLANO DE AÇÃO – 5W2H

Por quê? Quem? Quando? Quando?


O que? (Ação) Onde? Como? Acompanhamento? Status Observações
Nº (Objetivo) (Responsável) (Inicio) (Implementado)
01
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10. RESPONSABILIDADES

O gerenciamento do PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, bem como o


preenchimento e execução do cronograma contido no Plano de Ação, são de
responsabilidade da empresa EMPRESA, através do RESPONSAVÉL, assume
estar ciente das obrigações contidas neste documento.

Ciente

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11. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

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