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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS EUNÁPOLIS

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

BÁRBARA RIBEIRO ANDRADE


SÂMUA BUZELI SANTOS

RELATÓRIO DA VIII SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA:

CONSTRUÇÃO CIVIL EM FOCO: 2ª PALESTRA – PARÂMETROS TÉCNICOS PARA


REGULARIZAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS

EUNÁPOLIS/ BA
2021
BÁRBARA RIBEIRO ANDRADE
SÂMUA BUZELI SANTOS

RELATÓRIO DA VIII SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA:

CONSTRUÇÃO CIVIL EM FOCO: 2ª PALESTRA – PARÂMETROS TÉCNICOS PARA


REGULARIZAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS

Relatório de mesa redonda entregue à


disciplina de Tecnologia das
Construções do Curso de Bacharelado
em Engenharia Civil do Instituto
Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia - Campus
Eunápolis, como requisito parcial de
avaliação da Unidade II. Solicitado pelo
docente, John Santos Brito.

EUNÁPOLIS/ BA
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 2
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................. 3
3. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 6
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 7

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1. INTRODUÇÃO

Na data de 21 de outubro de 2021, durante a VIII Semana Nacional de Ciência e


Tecnologia atrelada ao VI Seminário de Pesquisa e Extensão, do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Eunápolis, ocorreu a mesa redonda
Construção Civil em Foco. Sendo esse ciclo de debates divido em dois momentos, onde
a 2ª palestra teve por tema: Parâmetros técnicos para regularização de imóveis urbanos.
Tendo por mediadora a docente Criscielli Bonella e como palestrante o professor do IFBA
– Campus Eunápolis, John Santos Brito¹.

A mesa redonda como sugeri o título da mesma, trouxe de maneira clara e explícita
orientações relacionadas ao plano diretor urbano, código de obras municipal, peças
gráficas (plantas), CREA/CAU e SEINFRA. Questões essas relacionadas a regularização
de imóveis.

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2. DESENVOLVIMENTO

Segundo resumo exposto pela equipe organizadora do evento,

A regularização de imóveis refere-se a adequação ou legalização da posse e


propriedade do terreno. Além de problemas nas edificações ou nas
documentações perante os órgãos competentes. A regularização na
documentação dos imóveis nos respectivos órgãos competentes, mostra-se
essencial para que seja possibilitada a adequada utilização de forma legal, sem
que haja exposição ou risco de aplicação de penalidades.

Dentro disto, foi salientado pelo docente palestrante, orientações relacionadas ao


plano diretor urbano e código de obras municipal, peças gráficas (plantas), e como
regularizar um imóvel.

O plano diretor urbano aliado ao código de obras municipal, tem por objetivo a
organização da zona urbana, tentando com isso reduzir as desigualdades sociais da
mesma.

Assim sendo, o plano diretor urbano é necessário para que se torne possível a
adequação das necessidades da população a cidade. Bem como, o código de obras é
essencial para os projetos sejam norteados. Neste último, se tem coeficientes referentes
ao terreno, a depender no bairro no qual está situado, esse refere-se as diretrizes
municipais.

Dentro desse tema, inclui-se o CREA — Conselho Regional de Engenharia e


Agronomia (registro no qual torna-se possível o exercício legal profissão de engenheiro)
e CAU — Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Bem como o CONFEA, registro
profissional dos Técnicos em Edificações. Esses servem para sinalização da obra, onde
para os engenheiros torna-se preciso a emissão da denominada ART — Anotação de
Responsabilidade Técnica.

É um resumo do contrato firmado entre o profissional e seu cliente ou seu


empregador para a execução de obra/serviço. O documento é exigido na
elaboração de projetos, consultoria, execução de obras e serviços,
independentemente, do nível de atuação do profissional. Exigência válida
também para o registro de desempenho de cargo ou função técnica em órgãos
públicos ou empresas privadas (CREA-SP).

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Citado durante a palestra também, a Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA),
particular de cada cidade. Onde essa, tem por responsabilidade fazer periódicas visitas
as edificações verificando se as mesmas estão legalizadas. Caso não seja o caso, é
realizada uma notificação com um prazo de 3 a 7 dias, para que o responsável compareça
até a secretaria e regularize as pendências.

Posteriormente, o docente explicitou as denominadas peças gráficas que


compõem os projetos necessários para entrega, objetivando o tema proposto. Sendo
elas: planta de localização, planta de situação, planta baixa e/ou plantas de pav. Tipo,
corte longitudinal, corte transversal e fachada. Com isso, é possível responder ao
questionamento de onde o imóvel está localizado, questões relacionadas ao alvará de
construção, legalização e/ou demolição, entre outros. Para esses, são realizadas visitas
in loco para que se torne possível o cadastramento da edificação.

Durante a palestra, os documentos para dar entrada no processo de legalização


na secretaria de infraestrutura foram mencionados. Tais como:

• Requerimento preenchido e assinado;


• Certidão negativa de débitos (CND);
• Certidão de ônus;
• Cópia da escritura;
• Cópia do RG (Registro Geral) ou CNPJ (Inscrição do Cadastro Nacional das
Pessoas Jurídicas na Receita Federal);
• Cópia da Carteira de Identidade do representante legal quando empresa;
• Inscrição da firma na Junta Comercial;
• ART de projeto e execução de obra técnica, no caso de engenheiros;
• Projetos mencionados anteriormente, sendo necessário 1 via para cada análise;
• Taxa de viabilidade paga.

Ao decorrer do processo de regularização são realizadas visitas dos fiscais na


obra, com prazo estipulado pelo SEINFRA para a entrega da análise realizada. Caso
tenham pendências, as mesmas serão passadas para o responsável técnico com o

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objetivo de saná-las. Com o processo em deferimento, o deverá ser entregue a secretaria
três vias de cada peça gráfica e em seu formato digital. Quando necessário, deverá ser
efetuado o pagamento da taxa alvará e posteriormente, realizada a emissão do mesmo.

Por fim, temos após a conclusão da obra é emitido o HABITE-SE, que é “o


documento que garante que a construção da sua propriedade foi concluída com êxito,
permitindo que possa, finalmente, residir no local, por isso, é um documento muito
importante para o proprietário do imóvel” (REDAÇÃO CASHME, 2021).

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3. CONCLUSÃO

Com isso, ressalta-se uma curiosidade na fala do docente em relação, ao aspecto


que se 70% das casas da rua em questão não obedecerem ao recuo, indicado pelo
Código de Obras do município (“sendo esse, o instrumento que permite à Administração
Municipal exercer o controle e a fiscalização do espaço edificado e seu entorno,
garantindo a segurança e a salubridade das edificações”), sua construção passa a ser
legalizada da mesma maneira.

Ao decorrer da palestra foram esclarecidas diversas dúvidas, além do tema


proposto (o que foi muitíssimo válido e enriquecedor), relacionadas a concepção de
projetos. Como por exemplo, referentes a planta de situação, coeficiente de ocupação,
desdobro e quadro de áreas, que ainda com o tempo de curso e mesmo tendo passado
pelo curso Técnico em Edificações integrado ao ensino médio.

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REFERÊNCIAS

CREA-SP. Sobre a ART. Disponível em:<https://www.creasp.org.br/tutoriais-art/>.


Acesso em: 29 de outubro de 2021.

CASHME. Habite-se: O que é? Quanto Custa? Como Tirar? Disponível em:<


https://www.cashme.com.br/blog/habite-se/>. Acesso em: 20 de novembro de 2021.

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