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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS


DEPARTAMENTO TÉCNICO
DIVISÃO DE PROJETOS | DPPST
SEÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO


ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS
“RESTAURANTE DO ZOO” | RETOMADA DE OBRA
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU-S.P.

Obra de retomada de construção (parte da obra já realizada / obra paralisada) de um prédio para abrigar o
restaurante e lanchonete do Zoológico, com área construída total de 381,93 m², com a execução de serviços
como: construção de prédio em alvenaria com estrutura mista de concreto e madeira (eucalipto), com
aproveitamento da iluminação natural, preservação das árvores existentes com recortes no telhado, execução
de amplo salão envidraçado, deck externo com piso de madeira, cisterna para retenção temporária das águas
pluviais e condução dos esgotos [sanitários e cozinha] para uma estação de tratamento à ser construída
futuramente. Execução de serviços de instalação de guias e sarjetas, passeio em concreto, piso de concreto,
plantio de grama, etc... Sendo tudo para abrigar o serviço de restaurante e lanchonete do Zoo Municipal da
Secretaria Municipal do Meio Ambiente [SEMMA] – Bauru/SP.

Processo nº 108.579/2019
Local: Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km 232+500m, CEP: 17035-245 – Bauru-SP –
Coordenadas Google = 22°20'27.2"S 49°01'12.9"W.

NÚCLEO
PRESIDENTE
GEISEL

VILA
UNIVERSITÁRIA LOCAL DO ZOO EM BAURU
COORDENADAS
22°20'27.2"S 49°01'12.9"W

AEROPORTO
RODOVIA CMTE JOÃO
JD AMÉRICA RIBEIRO DE BARROS

RODOVIA MARECHAL RONDON

Foto do local [Google]: Vista aérea da área urbana da cidade, região leste, em destaque a Rodovia
Comandante João Ribeiro de Barros e o trevo de acesso da Av Nações Unidas ao Zoo: vista aérea, foto de
satélite, Parque Zoológico Municipal de Bauru, localizado na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros,
Km 232+500m, CEP: 17.035-245 – Bauru-SP | Coordenadas Google: 22°20'27.2"S 49°01'12.9"W.

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SEÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

Zoológico Municipal de Bauru, perspectiva da obra, localizado na Rodovia Comandante João


Ribeiro de Barros, Km 232+500m, CEP: 17.035-245 – Bauru-S.P.
Coordenadas Google: 22°20'27.2"S 49°01'12.9"W.

PARTE A: GENERALIDADES
1. OBRIGATORIEDADE DA VISITA TÉCNICA [OU VISITA PRÉVIA OU VISITA DE VISTORIA]:
- Trata-se de uma licitação de retomada de obra, ou seja, por ser uma obra que foi executada parcialmente por
outra empresa construtura e atualmente encontra-se paralisada, aguardando a licitação para ser retomada e
concluída, entendemos pela necessidade da obrigatoriedade da visita técnica ‘in loco’, para que a
‘Municipalidade possa ter certeza e a comprovação de que todos os licitantes conheçam integralmente o
objeto da licitação, e via de consequência, que suas propostas de preços possam refletir com exatidão a sua
plena execução, evitando-se futuras alegações de desconhecimento das caracteristicas do bem licitado,
resguardando a Municipalidade de possíveis inexecuções contratuais. A finalidade de vistoria prévia no Edital
é propiciar a licitante o exame, a conferência e constatação prévia de todos os detalhes e características
técnicas do objeto, para que o mesmo tome conhecimento de tudo aquilo que possa, de alguma forma, influir
sobre o custo, preparação da proposta e execução do objeto’, conforme trecho extraído do Acórdão nº
4.968/2011 do Tribunal de Contas da União [TCU], artigos 11.1.3.1 e 11.1.3.2.
- O Departamento Técnico da Secretaria Municipal de Obras designará um técnico, para acompanhar o
preposto que a licitante informar, sendo que a visita será executada de forma única e exclusiva para cada
licitante. Após o cumprimento da visita, o técnico da Secretaria Municipal de Obras entregará a licitante uma
declaração de comparecimento, ao qual fará parte da documentação a ser entregue nos envelopes para a
participação no processo licitatório.
- Não há óbice para que a visita seja executada por um profissional terceirizado pela licitante, porém exigimos
que o mesmo seja um profissional técnico que possua conhecimento técnico suficiente para o real
entendimento do local vistoriado ‘in loco’.
- Não será exigido que o profissional que executar a visita técnica tenha que ser o mesmo que no futuro seja o
responsável pela execução do contrato ou que disponha do Acervo Técnico da licitante.

2. MODELO DE PLACA DE OBRA:


2.1. Placa de identificação para obra:
- Será medido por área de placa executada [m²]. O item remunera o fornecimento de placa para identificação
da obra, englobando os módulos referentes às placas da Prefeitura (governo), constituída por: chapa em aço
galvanizado nº 16, ou nº 18, com tratamento anticorrosivo resistente às intempéries; fundo em compensado
de madeira, espessura de 12 mm; requadro e estrutura em madeira; marcas, logomarcas, assinaturas e título
da obra, conforme especificações neste memorial; remunera também o fornecimento de pontaletes em
Quarubarana (“Erisma uncinatum”), conhecida também como Cedrinho, ou Cambará (“Qualea spp”), de 3” x
3”; cimento; areia; inclusive materiais acessórios e a mão de obra necessária para instalação da placa.

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Placa informativa com os dados da obra: placa de obra em chapa de aço galvanizado com dimensão de
3,00 x 2,00 m [conforme modelo da Prefeitura], aquisição e assentamento. Valor atualizado em
julho/2021: R$ 1.255.875,43.

2.2. MANUTENÇÃO DA PLACA NO DECORRER DA OBRA:


2..2.1. O artigo 16 da Lei Federal nº 5.194/1966 obriga a instalação de placa visíveis e legíveis ao público,
durante o prazo de execução da obra, contendo o nome do autor do projeto e dos responsáveis pela execução
dos trabalhos (placa do CREA).
2.2.2. Segundo o TCE/SP, para fins de maior transparência, devem constar, ainda, em referida placa,
informações acerca da contratante, o valor do contrato e o prazo de execução da obra.
2.2.3. A aquisição, assentamento, manutenção e atualização do texto da placa de obra, durante o período de
execução da obra, ficará a cargo da empresa construtora. Qualquer alteração no decorrer da obra, ficará a
cargo da Contratada a responsabilidade de recolher uma nova ART [complementar no valor do contrato] e
corrigir, atualizar, modificar os dados da placa de informação, como exemplo: prazo de execução, valor da
obra, área de edificação, etc...

3. INTRODUÇÃO:
O conjunto de Especificações e Normas Técnicas tem por objetivo estabelecer as condições que presidirão o
desenvolvimento da obra de construção do prédio do Restaurante e Lanchonete do Zoológico Municipal da
SEMMA – BAURU-SP. O projeto executivo de arquitetura foi elaborado pela Secretaria Municipal do Meio
Ambiente [SEMMA] e pela Secretaria Municipal de Obras [SMO], da Prefeitura Municipal de Bauru-S.P.

4. DO TERRENO:
O terreno está dentro das propriedades do Parque Zoológico Municipal de Bauru, localizado na Rodovia
Comandante João Ribeiro de Barros, Km 232+500m, CEP: 17.035-245 – Bauru-SP – Coordenadas Google:
22°20'27.2"S 49°01'12.9"W.

5. DO PROJETO:
Qualquer dúvida com relação aos desenhos e especificações técnicas deverá ser dirigida em consulta ao
Departamento Técnico – Divisão de Projetos [DPPST] da Secretaria Municipal de Obras de Bauru/SP.
5.1. Fazem parte do corpo de projetos todos os que forem elaborados para completar, explicar e
cobrir condições especiais encontradas durante a execução dos trabalhos, ou como resultado da revisão,
cancelamento ou aumento dos desenhos e especificações iniciais.
5.2. O projeto compõe-se das seguintes pranchas de desenhos:

LANCHONETE DO ZOO - BAURU – PROJETOS ESPECÍFICOS:

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PROJETO DE ARQUITETURA:
– Projeto Arquitetônico: Elaborado pelo Departamento Técnico – Divisão de Projetos/DPPST – Secretaria de
Obras /Autora: Arqª e Urbanista Ana Paula Benicá.
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SPDA:
– Contratado pela SEMMA e elaborado pela empresa Sistel Engenharia Elétrica, responsável técnico sendo o
Eng. Eletricista Nilton José Saggioro/CREA-SP n°: 060.150.927-3. Projeto executivo de instalações elétricas
[análise/entrada/demanda/rede elétrica/SPDA].
PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS:
– Projeto executivo elaborado pela Secretaria de Obras – DPPST/Eng. Civil Albino José Carvalho Pereira
[projeto inicial/original] e Engª Civil Ana Carla Digieri Cavalheiro, CREA-SP n° 506.946.647-6. Projeto
executivo de instalações hidrossanitárias [água fria/água quente/esgotos/águas pluviais].
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS GLP:
– Projeto executivo elaborado pela Obras – DPPST/Autor: Eng. Civil Albino José Carvalho Pereira]. Projeto
executivo de instalações de gás GLP [abrigo, rede e equipamentos].
PROJETO DE INSTALAÇÕES PCI - PTS:
– Projeto executivo elaborado pela Obras – DPPST/Autor: Eng. Civil Albino José Carvalho Pereira]. Projeto
executivo de instalações de Prevenção e Combate à Incêndios PCI [Projeto Técnico Simplificado - PTS].
PROJETO DE ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO:
– Projeto executivo elaborado pela Obras – DPPST/Autor: Eng. Civil Aldo T. Gaiotto Junior]. Projeto executivo
de estrutura de concreto [fundações/estrutura/lajes/detalhes].
PROJETO DE EXECUTIVO DE FUNDAÇÃO E ESTRUTURA DO DECK:
– Projeto executivo elaborado pela Obras – DPPST/Autor: Eng. Civil Julio Cesar Natividade]. Projeto executivo
de estrutura de concreto [fundações/estrutura/detalhes].
PROJETO DE ESTRUTURA EM MADEIRA PARA COBERTURA:
– Projeto executivo elaborado pela M&K Engenharia LTDA – EPP / Autor: Eng. Civil Ricardo Montanha de
Oliveira], CREA-SP: 068.233.069-1. Projeto executivo de estrutura de madeira.

6. DOCUMENTO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART/RRT):


6.1. - A empresa licitante vencedora da concorrência, após a assinatura do contrato, receberá a
Ordem de Serviço, emitida pela Secretaria Municipal de Obras. A empresa construtora deverá entregar a
ART/RRT de execução imediatamente após a publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Município.
A empresa construtora deverá apresentar a Anotação (Registro) de Responsabilidade Técnica (ART/RRT) de
execução de obra (recolhida sobre o valor do contrato e assinada pelo responsável técnico da empresa).
6.2. OBSERVAÇÃO: A anotação de responsabilidade técnica (ART/CREA) ou o registro de
responsabilidade técnica (RRT/CAU) é um documento que somente o profissional habilitado (engenheiro civil
ou arquiteto responsável pelo serviço) poderá emitir. É o documento que vincula o trabalho executado à
responsabilidade profissional. Ele é amparado por lei e órgão competente: CREA - Conselho Regional de
Engenharia ou CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo. O documento técnico (ART/RRT) deve estar
devidamente preenchido com os dados do cliente, endereço e descrição completa e correta dos serviços
executados, número e valor do contrato, além da identificação do profissional. Para que a ART/RRT tenha
validade ela deve ser assinada e a respectiva taxa, recolhida.
Publicação pela internet: https://www2.bauru.sp.gov.br/juridico/diariooficial.aspx com publicação: 3ª
feira, 5ª feira e aos sábados.
6.3. A entrega da ART/RRT deverá ser imediatamente após a publicação do extrato do contrato,
sem a entrega dos documentos (ART ou RRT e recibo) a empresa licitante não poderá iniciar a execução
da obra.

7. EDITAL E ANEXOS:
7.1. A execução do objeto deverá ocorrer durante o período contratado, conforme cronograma de
fisico-financeiro em anexo no Edital, iniciando-se em até 10 (dez) dias corridos a partir do recebimento da
ordem de serviço, que acontecerá após a publicação do extrato do contrato no Diário Oficial do Município de
Bauru, com veiculação às terças-feiras, quintas-feiras e sábados e disponibilizado para consulta no site:
https://www2.bauru.sp.gov.br/juridico/diariooficial.aspx , sendo de inteira responsabilidade da Contratada
acompanhar as publicações a partir da assinatura do contrato.
7.2. Os projetos básicos e executivos, desenhos, detalhes construtivos, memoriais técnicos
específicos de cada especialidade, memoriais descritivos e outras especificações, como o orçamento estimado
em planilhas e preços unitários, expressando a composição dos custos, estão presentes no edital através dos
anexos.

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7.3. Reprodução dos protótipos comerciais e texto das tabelas (SINAPI, FDE, CDHU e CPOS):
- Quanto aos protótipos comerciais que constam no texto deste memorial e em fichas elaborados pela tabela
Sinapi (CEF), Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e Companhia Paulista de Obras e Serviços
(CPOS), Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), são considerados como referenciais
pelo Município, o que não veda a apresentação de outros que atendam igualmente as especificações técnicas
do memorial ou se apresentem superiores.
7.4. Memorial técnico descritivo: O memorial descritivo de procedimentos estabelece as
condições técnicas mínimas a serem obedecidas na execução das obras e serviços, fixando os parâmetros
mínimos a serem atendidos para materiais, serviços e equipamentos, e constituirá parte integrante dos
contratos de obras e serviços.
7.5. Este memorial técnico descreve em texto simples as etapas e os serviços a serem executados na
obra, mas não deve prevalecer sobre as especificações que constam nos projetos técnicos executivos de
estrutura em concreto, instalações elétricas, SPDA, instalações hidráulicas, gás GLP e PCI.
7.6. Nota importante: As descrições que compõe este memorial técnico, servem para orientar e
descrever em detalhes a execução dos serviços no decorrer da obra. Porém, podem ocorrer algumas
repetições no texto (dependendo do serviço e etapa à ser executado), mas isso não dá à Contratada, o direito
de opção de substituição do serviço com custo mais elevado por outro aqui descrito com o custo menor.
Quando ocorrer esta dúvida o que deverá prevalecer será o que consta no projeto executivo técnico. Veja por
exemplo a tabela abaixo:

No exemplo citado na tabela o memorial descreve em detalhes os três serviços de lastro, mas no projeto
poderá existir somente o “lastro de concreto”, portanto a empresa deverá executar o lastro de concreto
onde foi indicado e não poderá substituir ou trocar o concreto por brita.

PARTE B – EXECUÇÃO DA OBRA

Construção do “Restaurante e Lanchonete do Zoo de Bauru”, com projeto executivo de arquitetura


elaborado pela Prefeitura Municipal de Bauru | Secretaria Municipal de Obras | Departamento Técnico
| Divisão de Projetos Públicos DPPST - [pranchas em arquivo pdf].

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ESPECIFICAÇÕES GERAIS
1. SERVIÇOS INICIAIS:
– Serviços provisórios:
1.1. – Todos os serviços com as instalações provisórias ou de caráter geral da obra serão de
responsabilidade da Contratada [sendo que alguns destes constam na planilha de quantidades e preços], tais
como:
- placas da obra (dados da empresa Construtora e dados necessários para a fiscalização do CREA/SP)
- placa informativa [dados da obra] placa de obra em chapa de aço galvanizado com 3,00 x 2,00 m [conforme modelo do
governo municipal] placa de obra, aquisição e assentamento placa de obra, placa de obra em chapa de aço galvanizado.
- maquinaria, equipamentos e ferramentas necessárias à execução dos serviços;
- ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefone;
- locação da obra;
- barracão ou containers [provisório] para guarda de materiais e equipamentos;
- escritório da obra;
- instalações sanitárias para operários.
- taxas e despesas relacionadas com a obra até sua entrega final.
- administração local da obra (engenheiro, vigilância, segurança, auxiliares, mestre, encarregados, etc...);
- pessoal de arrumação da obra (seguranças, vigias, etc.);
- consumos mensais de água e esgoto, energia, telefone, etc...;
- despesas diversas tais como: alimentação, medicamento de urgência, etc.

1.2. LOCAÇÃO DE CONTAINER TIPO DEPÓSITO - ÁREA MÍNIMA DE 13,80 M²:


1) Será medido por unidade de container multiplicado pelo nº inteiro de meses alocado na obra [un x mês].
2) O item remunera a alocação, translado até o local da obra, montagem, instalação, desmontagem e a
remoção completa de container módulo para depósito, conforme Norma Regulamentadora nº 18 [NR-18].
Área mínima de 13,80 m².
1.3. Limpeza e tratamento de armaduras expostas:
Como se trata de uma obra de retomada de serviços de execução de Engenharia, estimamos uma composição
de serviços, através de tabela oficial de CDHU e FDE, que está inserido na planilha orçamentária, em que
temos:
- A limpeza de armadura é utilizando escova de aço, lixamento elétrico de armadura com escova circular e
tratamento de armadura com produto anticorrosivo a base de zinco.
- Em relação a limpeza de armadura com escova de aço, é medido por área de superfície com limpeza de
armadura executada [m²] e está sendo remunerado o fornecimento de escova de aço e a mão de obra
necessária para a limpeza da armadura.
- O lixamento elétrico de armadura com escova circular é remunerado pelo profissional de servente de
pedreiro, uso de lixadeira elétrica e escovas circulares com cerdas de aço.
- O tratamento de armadura com produto anticorrosivo a base de zinco será medido por área de superfície
com tratamento de armadura executado [m²] e o item remunera o fornecimento de Nitoprimer ZN,
anticorrosivo à base de zinco, com materiais acessórios e mao de obra necessária para o lixamento da
ferragem [armadura] e a aplicação do anticorrosivo.

1.4. - Correrão, igualmente, por conta da Contratada, outras despesas de caráter geral ou legal que
incidam diretamente sobre o custo das obras e serviços tais como:

A). PROJETOS, DESENHOS, CROQUIS, FOTOS, LEVANTAMENTOS, “AS BUILT”, TESTES, LAUDOS
TÉCNICOS E RELATÓRIOS: Produção técnica referente à obra, durante o seu curso, com descrição neste
memorial descritivo e demais custos referentes aos mesmos.

B). PLACA INFORMATIVA (dados da obra - conforme modelo): - Será medido por área de placa executada
[m²]. O item remunera o fornecimento de placa para identificação da obra, englobando os módulos referentes
às placas da Prefeitura e do Governo Federal, constituída por: chapa em aço galvanizado nº 16, ou nº 18, com
tratamento anticorrosivo resistente às intempéries; fundo em compensado de madeira, espessura de 12 mm;
requadro e estrutura em madeira; marcas, logomarcas, assinaturas e título da obra, conforme especificações
de Placas do Governo; remunera também o fornecimento de pontaletes em Quarubarana (“Erisma

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uncinatum”), conhecida também como Cedrinho, ou Cambará (“Qualea spp”), de 3” x 3”; cimento; areia;
inclusive materiais acessórios e a mão de obra necessária para instalação da placa.

C). ENTREGA DOS PROJETOS “AS BUILT”: Após a execução dos serviços, a cada etapa cumprida, a empresa
construtora deverá realizar o “as built” [como construído] dos projetos entregues e/ou projetos executados
pela empresa e projetos executivos entregues pela Prefeitura [edital de licitação]. O “as built” deverá utilizar
como base os desenhos fornecidos em Auto cad [.dwg], e deverão ser entregues em duas cópias impressas e
assinadas pelo profissional responsável com ART e os arquivos digitais em Auto cad, extensão .dwg em mídia
CD. Estes projetos deverão reproduzir exatamente a situação “in loco” atendendo as exigências das Normas
Técnicas e fornecendo informações reais e precisas sobre a obra.
Conforme observa-se na planilha orçamentária, está sendo remunerado duas unidades de pranchas de
projeto ‘as built’, sendo uma para a disciplina de instalações hidrossanitárias e outra para instalações
elétricas, totalizando, com BDI, o valor de R$ 1.350,98.

1.5. COMPROVAÇÃO DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS EXECUTADOS:


– Fazem parte também integrante da qualidade de execução dos serviços a comprovação de qualidade através
de testes e ensaios de que os serviços foram executados corretamente. Em grande parte dos serviços
específicos que necessitem de execução por parte de empresas especialistas com mão de obra treinada, estes
testes deverão ser realizados para a comprovação da qualidade dos serviços prestados, com expedição e
recolhimento de ART e os valores de custo correspondentes (se houverem) devem fazer parte integrante do
preço total dos serviços prestados. Correrão, por conta da Contratada, despesas que incidam diretamente
sobre o custo das obras e serviços como nesse caso: elaboração de testes de qualidade, estanqueidade,
controles, checagem, verificações, comprovações, etc..., conforme descreveremos a seguir:

A). CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO: empregado na obra (infraestrutura e estrutura) – deverá


ser utilizado somente concreto usinado, a Contratada deverá solicitar ao fornecedor [usina] o controle
tecnológico do concreto na entrega da concreto usinado, no local de entrega.
- A Fiscalização deve solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais para verificação de dosagem,
trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto. Também deverá ser entregue ao fiscal da obra uma cópia da
NOTA FISCAL ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE [nota da aquisição do produto confirmando o controle
tecnológico do concreto na usina] ao engenheiro fiscal da obra, de acordo com as recomendações contidas nas Normas
Técnicas da ABNT NBR.

B). TESTE DE ATERRAMENTO (SPDA): Ficará a cargo da empresa Contratada, ao final da instalação do
SPDA, apresentar um Laudo Técnico (com a ART) de Medição de Resistência de Aterramento que deverá
atingir os parâmetros estabelecidos dentro das Normas Técnicas vigentes (ABNT NBR), sendo até 25 Ohms
para terreno seco e até 10 Ohms para terreno úmido.
- O teste de aterramento faz parte integrante dos serviços (controle de qualidade) da empresa especialista em instalação
de para-raios está previsto na planilha.
A medição da resistência de aterramento, quando necessária, deve ser medida por aparelhos e métodos adequados.
Verificar se o laudo técnico da instalação está preenchido adequadamente e assinado por engenheiro eletricista
devidamente registrado no CREA/CONFEA.
No recebimento do serviço: solicitar à empresa instaladora termo de garantia de instalação do sistema assinado pelo
responsável técnico, contendo, o período de garantia dos serviços executados e a periodicidade para inspeção e
manutenção do sistema.

C). ENSAIO DE ESTANQUEIDADE [GÁS GLP]: Devem ser realizados dois ensaios: o primeiro montagem com
a rede aparente e em toda a sua extensão, o segundo na liberação para abastecimento com gás. Os ensaios da
tubulação da rede de distribuição devem ser feitos com ar comprimido ou gás inerte, sob pressões de no
mínimo quatro vezes a pressão de trabalho máxima admitida na ABNT NBR 15.526:2016.
- O ensaio de estanqueidade faz parte integrante dos serviços (controle de qualidade) da empresa especialista
em instalação de gás GLP, que possivelmente será Contratada pela vencedora e está previsto na planilha.
- O ensaio de estanqueidade deverá se realizado com pressão pneumática de 10 kg/cm² por, no mínimo, 2
horas, e ser fornecido laudo técnico das instalações juntamente com a ART do serviço. A ocorrência deverá
ser registrada no diário de obras. Recebimento: - Exigir e verificar o laudo do teste hidrostático devidamente
assinado, juntamente com a ART do responsável técnico.
Conforme observa-se na planilha orçamentária, está sendo remunerado a elaboração do ‘laudo com teste de
estanqueidade em instalações de redes de distribuição de gás combustível, conforme a ABNT NBR
15.526/2016’, no valor final, com BDI de 23,00%, de R$ 1.629,54.

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D). ENSAIO DE ESTANQUEIDADE [ESGOTOS]: A instalação deve ser testada com ensaios de estanqueidade e
verificação do sifonamento (teste de fumaça).
Ensaio de estanqueidade (ABNT NBR 8.160:1999 - Anexo G): Testar toda a tubulação após a instalação,
antes do revestimento final e da instalação de qualquer aparelho sanitário; No ensaio com água, todas as
aberturas devem ser convenientemente tamponadas, exceto a mais alta, por onde deve ser introduzida água
até o nível de transbordamento da mesma e mantida por um período de 15 minutos, observando-se que a
carga hidrostática não ultrapasse 6mca; A altura da coluna de água não deve variar; os trechos que
apresentarem vazamentos devem ser refeitos.
Ensaio final de fumaça (ABNT NBR 8.160:1999 - Anexo G): Testar com máquina de produção de fumaça
toda a tubulação de esgoto, com todas as peças e aparelhos já instalados; Todos os fechos hídricos dos sifões e
caixas sifonadas devem ser cheios de água; deixar abertas as extremidades dos tubos ventiladores e do tubo
por onde será inserida a fumaça, tampando-se os ventiladores conforme for saindo a fumaça; A duração
mínima deve ser de 15 minutos, devendo-se manter uma pressão de 0,25 kPa; Nenhum ponto deve
apresentar escape de fumaça.
Conforme observa-se na planilha orçamentária, está sendo remunerado a elaboração do ‘laudo com teste de
estanqueidade em instalações de rede de esgoto’, no valor final, com BDI de 23,00%, de R$ 1.629,54.

1.6. LOCAÇÃO DE OBRA:


1.6.1. LOCAÇÃO DE OBRA DE EDIFICAÇÃO:
1. Será medido pela área de obra locada, aferida entre os eixos de fundação e acrescentando-se 0,50 m, a
partir do eixo, para o lado externo [m²].
2. O item remunera o fornecimento de materiais, acessórios para fixação e a mão de obra necessária para
execução de locação de obra compreendendo locação de estacas, eixos principais, paredes, etc.; com
pontaletes de 3" x 3" e tábuas de 1" x 12"; ambos em madeira “Erisma uncinatum” (conhecido como
Quarubarana ou Cedrinho), ou “Qualea spp” (conhecida como Cambará).

1.7. CONTAINER PARA OBRA:


1.7.1. LOCAÇÃO DE CONTAINER TIPO DEPÓSITO - ÁREA MÍNIMA DE 13,80 M²
1. Será medido por unidade de container multiplicado pelo nº inteiro de meses alocado na obra (un x mês).
2. O item remunera a alocação, translado até o local da obra, montagem, instalação, desmontagem e a
remoção completa de container módulo para depósito, conforme Norma Regulamentadora nº 18 [NR-18].
Área mínima de 13,80 m².

1.8. – DEMOLIÇÕES, DESMONTAGENS E RETIRADAS:


1.8.1. - Correrão ainda por conta da Contratada os serviços das demolições e outros serviços, conforme
projeto e limpeza permanente da obra, inclusive a retirada de entulhos da obra.
1.8.2. – Conforme indicados no projeto e desenho: a construtora deverá remover cuidadosamente do local
da obra: telhas, tijolos, vigotas, caibros, peças de madeira, peças de aço, portas de ferro e vidro, peças de
concreto, peças pré-moldadas, telhas, telhas de cimento-amianto (com encaminhamento para o descarte
adequado), alambrados, postes de iluminação, peças sanitárias (vaso, lavatório e mictório), pias e tampos,
divisórias, acessórios, caixilhos (portas, janelas), torneiras, luminárias, fios, cabos, etc... Transportar estes
materiais para o Almoxarifado Central, aos cuidados da Secretaria Municipal de Educação, localizado na
Avenida Hélio Pólice, qt.º 01, s/n, Jardim Redentor.

1.8.3. DEMOLIÇÃO MANUAL DE ALVENARIA, INCLUINDO REVESTIMENTO:


1. Será medido pelo volume real demolido, medido no projeto, ou conforme levantamento
cadastral, ou aferido antes da demolição [m³].
2. O item remunera o fornecimento da mão de obra necessária e ferramentas adequadas para a execução dos
serviços de: desmonte, demolição, fragmentação de elementos em alvenaria em elemento vazado,
manualmente; a seleção e a acomodação manual do entulho em lotes. Normas técnicas: ABNT NBR
15.112:2004, ABNT NBR 15.113:2004 e ABNT NBR 15.114:2004.

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- A Contratada deverá remover do local da obra, materiais que podem ser reaproveitados, como: telhas,
tijolos, peças de madeira, peças de aço, portas, janelas, peças de concreto, peças pré-moldadas, telhas, tela
de alambrados, postes de iluminação, peças sanitárias que podem ser reaproveitadas (vaso, lavatório),
pias e tampos, acessórios, caixilhos (portas, janelas), torneiras, luminárias, fios, cabos, etc...

1.8.4. ENTULHO GERADO NA OBRA: Retirada de entulho com serviços de carregamento manual de terra,
alvenaria, concreto, argamassa, madeira, papel, plástico e metal até a caçamba, remoção e transporte da
caçamba até unidade de destinação final indicada pelo Município.

1.8.5. Remoção de entulho de obra com caçamba metálica - material volumoso e misturado por
alvenaria, terra, madeira, papel, plástico e metal:
1) Será medido por volume de entulho retirado, aferido na caçamba [m³].
2) O item remunera o fornecimento dos serviços de carregamento manual de terra, alvenaria, concreto,
argamassa, madeira, papel, plástico e metal até a caçamba, remoção e transporte da caçamba até unidade de
destinação final indicada pelo Município onde ocorrer a geração e retirada do entulho, ou área licenciada para
tal finalidade pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), e que atenda às exigências
de legislação municipal, abrangendo:
a) A empresa ou prestadora dos serviços de remoção do entulho, resíduos provenientes da construção civil,
deverá cumprir todas as exigências e determinações previstas na legislação.
b) Fornecimento de caçamba metálica de qualquer tamanho, na obra, remoção da mesma quando cheia, e a
reposição por outra caçamba vazia, o transporte e o despejo na unidade de destinação final, independente da
distância do local de despejo;
c) Fornecimento da mão de obra e recipientes adequados, necessários para o transporte manual, vertical ou
horizontal, do material de entulho, até o local onde está situada a caçamba;
d) Proteção das áreas envolvidas, bem como o despejo e acomodação dos materiais na caçamba;
e) A mão de obra, os materiais acessórios e os equipamentos necessários ao carregamento, transporte e
descarga deverão ser condizentes com a natureza dos serviços prestados.
f) Estão inclusos todos os impostos legais e despesas necessárias junto aos órgãos regulamentadores das
atividades envolvidas.
Normas técnicas: ABNT NBR 15.112:2004; ABNT NBR 15.113:2004; ABNT NBR 15.114:2004 e Nota Técnica
da ABNT NBR 10.004:2004.

1.9. - Correrão também por conta da Contratada os transportes externos e internos (verticais e
horizontais) e o isolamento para segurança da obra e pessoas.
- Tapume com estrutura em madeira e fechamento em painel de madeira compensada resinada e=10mm: – A
empresa construtora deverá isolar o local da obra (conforme as etapas) e o canteiro de obra, com tapumes
com altura de 2,25 m, de chapa de madeira compensada [espessura 10mm], fixados a pontaletes [caibros de
madeira 7,5x7,5 cm] firmemente enterrados [fixados] no terreno, com arremate de tábuas, sarrafos, sarrafão

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e ripas [nas emendas e na parte superior], com uma viga de travamento na horizontal, montados
acompanhando a inclinação natural do terreno, com pintura em látex standart. No serviço foram
considerados o fornecimento de materiais, acessórios para fixação e a mão de obra necessária para execução
de fechamento provisório de vãos com chapa de madeira compensada resinada de 6 mm e sarrafo de “Erisma
uncinatum” (conhecido como Quarubarana ou Cedrinho), ou “Qualea spp” (conhecida como Cambará).
Remunera também material, mão de obra necessário para a pintura em látex na face externa e a
desmontagem do fechamento e remoção do material utilizado.

1.10. - É obrigatória, por parte da empresa construtora a colocação de: vedação temporária, barreiras,
sinalização e dispositivos de segurança na obra, conforme estabelecido nas Normas Regulamentadoras (NRs),
de forma a advertir acerca dos riscos existentes; impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços e
proteger a integridade dos trabalhadores, fornecedores, pedestres, usuários e funcionários da unidade.

1.11. – Limpeza da área e desmatamento: A empresa construtora deverá providenciar os serviços de


limpeza da área, como: desmatamento, corte de árvores, limpeza mecanizada de terreno com árvores, retirada
de capoeira, capina e limpeza manual de terreno com pequenos arbustos, limpeza do terreno, demolições,
retirada de sujeira, tocos de árvores e entulho e outros serviços, conforme projeto e limpeza permanente da
obra, inclusive a retirada de entulhos da obra.

1.12. LIMPEZA MANUAL DO TERRENO, INCLUSIVE TRONCOS COM DIÂMETRO ATÉ 5 CM, COM
CAMINHÃO À DISPOSIÇÃO DENTRO DA OBRA, ATÉ O RAIO DE 1,0 KM
1) Será medido pela área real do terreno, onde ocorrer a limpeza manual de vegetação [m²].
2) O item remunera o fornecimento de caminhão basculante, a mão de obra necessária e ferramentas
auxiliares para a execução dos serviços executados manualmente com auxílio de ferramental apropriado para
a roçada, derrubada de árvores e arbustos, destocamento, fragmentação de galhos e troncos, empilhamento e
transporte, abrangendo: a remoção de vegetação, árvores e arbustos com diâmetro do tronco até 5 cm,
medidos na altura de 1,00 m do solo, capim. etc.; arrancamento e remoção de tocos, raízes e troncos;
raspagem manual da camada de solo vegetal na espessura mínima de 15 cm; carga manual; e o transporte,
interno na obra, num raio de um quilômetro.

1.13. - É obrigatória, por parte da empresa construtora a limpeza permanente da obra, com destinação
correta e adequada ao lixo e sobra de materiais, inclusive respeitando os Decretos Municipais como ao Artigo
1º do Decreto Municipal 13.134, de 12 de agosto de 2016: “Fica proibida a queima de vegetação e qualquer tipo
de resíduo em todo o território do Município de Bauru, conforme preconiza o Código Ambiental do Município de
Bauru”.

1.14. No decorrer da obra, deverá a licitante vencedora proceder a limpeza permanente e remoção de
entulhos, bem como a construção de instalações provisórias (com a previsão de demolição destas no final da
obra) e remoção de todo o material indesejável, com a correta destinação, conforme orientação do fiscal da
obra, atendendo a Lei de Resíduos da Construção Civil (Lei Municipal nº. 5.852/2009 e Decreto Municipal nº.
11.689/2011).

1.15. A construtora deverá solicitar imediatamente a empresa concessionária de energia (CPFL) uma
ligação provisória de energia elétrica para a obra. Correrão por conta da empresa construtora, os custos de
energia, desta ligação.

2. MOVIMENTO DE TERRA:
2.1. Trabalhos em terra, inclusive o corte e aterro:
- O terreno deverá ser escavado à profundidade requerida pelo projeto ou aterrado para que o nível fique em
conformidade com o mesmo [utilizar o mesmo RN do projeto]. Para o aterro deverá ser utilizada terra limpa
e isenta de pedras soltas, no caso de importação com empolamento [aumento dos vazios do solo].

2.2. - Trabalhos em terra, escavação e reaterro, inclusive o corte e aterro:


- A escavação do terreno à profundidade requerida pelo projeto.
- O fundo da vala deverá ser isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc. e apresentar-se perfeitamente no
plano horizontal, podendo eventualmente formar degraus quando as condições do terreno assim o exigirem.

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- O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possíveis elementos
estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não aflorados, que serão acusados por percolação da água
após o que deverá ser fortemente apiloado.
- Os muros de arrimos deverão ser impermeabilizados conforme expressamente descrito projeto de estrutura,
sendo que as áreas não definidas no projeto arquitetônico e estrutural serão com: argamassa de cimento e
areia, traço: 1:3 com adição de impermeabilizante de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento
superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta impermeabilizante betuminosa.
- O aterro será com terra especial para aterro (limpa, isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc...).
- O re-aterro das valas e aterro serão em camadas de 20 cm, molhadas e fortemente apiloadas (compactadas
mecanicamente com placa vibratória/compactadora).
- Transporte de material não reaproveitado [camada vegetal e solo], transporte de material - bota-fora [a
cargo da Contratada].

2.3. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO MECANIZADA DE SUPERFÍCIE, SEM CONTROLE DO PROCTOR


NORMAL
Fornecimento de equipamentos, materiais e mão de obra necessários para a execução de regularização e
compactação mecanizada, englobando os serviços: regularização e compactação em solo, acabamento da
superfície, para o acerto das cotas; locação por meio de piquetes, do eixo e cotas do greide.

2.4. REATERRO MANUAL APILOADO SEM CONTROLE DE COMPACTAÇÃO


1) Será medido pelo volume de reaterro em valas, poços ou cavas executado [m³].
2) O item remunera o fornecimento da mão de obra necessária para a execução dos serviços de reaterro
manual apiloado, com material existente ou importado, sem controle de compactação.

2.5. ATERRO MECANIZADO POR COMPENSAÇÃO, SOLO DE 1ª CATEGORIA EM CAMPO ABERTO, SEM
COMPACTAÇÃO DO ATERRO
1) Será medido pelo volume de aterro executado, considerado na caixa [m³].
2) O item remunera o fornecimento de equipamentos e mão de obra necessários para a execução de corte e
aterro mecanizados para solos de primeira categoria, em campo aberto, englobando os serviços: corte;
carregamento e transporte até o raio de um quilômetro, dentro da obra; o lançamento do solo para aterro;
acertos e acabamentos manuais no corte. Não remunera os serviços de compactação com controle tecnológico
de solo.
3. INFRAESTRUTURA:
3.1. – EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DAS FUNDAÇÕES: Execução dos serviços (com fornecimento de
material, mão de obra e equipamentos), acompanhando fielmente o projeto executivo, para: planta de locação,
formas, especificações e detalhamento de ferragens das fundações [estacas, sapatas, blocos e baldrames], tipo
de estacas, detalhes das estacas [com cargas, profundidades, cotas de arrasamento, detalhes da perfuração,
concreto e da armação], blocos, sapatas armadas, fundações de paredes, muretas e muros de arrimo, base de
concreto armado para reservatórios (estacas e blocos), fundações de muros divisórios, escadas e rampas,
fundações dos abrigos (lixo, gás, força, etc...) e demais elementos que se fizerem necessários.

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Execução com fornecimento de material, mão de obra e equipamentos necessários para a execução
da obra, acompanhando fielmente o projeto executivo, para: planta de locação, formas,
especificações e detalhamento das armaduras das fundações [estacas, sapatas, blocos e baldrames],
tipo de estacas, detalhes das estacas [diâmetros, profundidades, cotas de arrasamento, detalhes da
perfuração, concreto e da armação], blocos, sapatas armadas, fundações de paredes, muretas e
muros de arrimo e demais elementos que se fizerem necessários.

3.2. - Normas Gerais 1:


- Para a execução de toda a obra e especialmente a obra de infraestrutura a empresa deverá obedecer às
Normas Técnicas da ABNT NBR que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de infraestrutura de concreto armado, deverá ser executado
por profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado e dos Municípios.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

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3.3. - As fundações serão em estacas TIPO STRAUSS:


3.3.1. ESTACA TIPO STRAUSS, DIÂMETRO DE 25 CM ATÉ 20 T:
1) Será medido por comprimento determinado pela profundidade entre a cota inferior da estaca até um
diâmetro acima da cota de arrasamento, não sendo considerados os alargamentos da base [m].
2) O item remunera o fornecimento de mão de obra especializada e equipamentos necessários para a
execução da estaca tipo Strauss em solo, com diâmetro final de 25 cm para cargas até 20 toneladas,
compreendendo os serviços: perfuração e introdução de tubos em aço até a cota final desejada, devendo o
furo estar totalmente revestido; limpeza do interior dos tubos por meio de lançamento de água; remoção
total da água e lama por meio de sonda; lançamento e apiloamento do concreto com auxílio de soquete
metálico cilíndrico maciço com diâmetro inferior que o tubo e peso mínimo de 300 kg, formando na parte
inferior da estaca um bulbo; retirada da tubulação à medida que se procede a concretagem com o
apiloamento; concretagem da estaca até a cota de arrasamento acrescida do valor de um diâmetro (25 cm);
execução e colocação de armadura de ligação, constituída por cinco barras com 8 mm de diâmetro e 3,70 m
de comprimento, ficando 0,30 ou 0,50 m acima da cota de arrasamento, em aço CA-50, dependendo se é
estaca a ser utilizada vinte ou quarenta e uma vezes, conforme projeto estrutural.
- Remunera também o fornecimento dos materiais como: cimento, pedra britada e areia para a confecção do
concreto com fck igual ou superior a 20,0 MPa; aço CA-50 para a execução da armadura de ligação, inclusive
materiais acessórios como arame e a mão de obra adicional para o transporte dos materiais, corte do excesso
de concreto e o preparo da cabeça da estaca. Não remunera a remoção do material escavado proveniente da
perfuração até o bota-fora.

3.4. Normas Gerais 2:


- Estaca escavada com perfuratriz, ø de 25 cm , com indicação no projeto, com concreto Fck = 25 MPa, moldada
“in loco”.
- O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima Fck = 25 MPa (C25).
- O concreto deve ser lançado do topo da perfuração com o auxílio de funil, devendo apresentar consistência
plástica.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014.
- O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão obedecer as
Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014.
- É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para execução de estacas que não produza vibrações
danosas ao próprio prédio e aos prédios vizinhos.
- No caso de estacas próximas, até 4 diâmetros [L=4 x ø], a escavação e concretagem de cada estaca deve ser
feita em jornada diferente de trabalho, com intervalo de pelo menos 24 horas, de modo a impedir que a
escavação ou a concretagem sejam executadas na proximidade de furos abertos ou de concreto recém-
lançado.
- Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, a fiscalização deverá ser
consultada e só poderá ser feita com autorização da Fiscalização (Prefeitura Municipal) e com anuência
expressa do responsável técnico pelo Projeto Estrutural.
Atenção:
- Nenhum conjunto de elementos estruturais pode ser concretado sem prévia autorização e verificação por
parte da Fiscalização (da Prefeitura / Secretaria de Obras ) da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das formas e armaduras correspondentes, sendo necessário também o exame da correta
colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e outras, que ficarão embutidas na massa de concreto.

3.5. - Elemento de fundação profunda, executado com trado mecânico, com diâmetros e profun-
didades definidas no projeto executivo; Concreto usinado fck maior ou igual à 25 MPa, abatimento 9 ± 1 e
consumo mínimo de cimento de 300kg/m³; Armação integral ou arranque; A execução da fundação deve estar
obrigatoriamente de acordo com o Projeto Estrutural específico da Obra e atendendo as Normas Técnicas
vigentes.
- Início da execução: - Só podem ser iniciados os serviços após a verificação da locação das estacas pela
Fiscalização. Deve ser utilizada uma padronização de cores nos piquetes de demarcação, em função da
capacidade das estacas; Posicionada a ponta do trado sobre o piquete de locação, inicia-se a perfuração; Os
comprimentos efetivos são de responsabilidade da Contratada e deverão ser confirmados pela Fiscalização;
Todos os cuidados devem ser tomados para garantir o exato posicionamento e a verticalidade da estaca;
Antes do lançamento do concreto, apiloar o fundo da perfuração com pilão apropriado.

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- Concretagem: O concreto usinado será lançado através de funil (com comprimento igual a 5 vezes o seu
diâmetro interno), até um diâmetro acima a cota de arrasamento, devendo este excesso ser cortado por
ocasião da execução do acabamento da cabeça da estaca, que deve ficar plana, horizontal e 5cm acima do
lastro de concreto magro do bloco de fundação; Utilizar vibrador de imersão apenas nos 2 m superiores; No
caso de estacas simples, a armação de arranque é simplesmente introduzida no concreto fresco, deixando
acima da cota de arrasamento o comprimento indicado no Projeto; No caso de estacas armadas, após
apiloamento do fundo, a armação é posicionada no furo antes do lançamento do concreto. A descida da
armadura e concretagem deve ser feita na mesma jornada de trabalho da escavação da estaca; O concreto
usinado utilizado deve ter no mínimo fck = 25 MPa e deve ter consistência plástica (“slump” 9 ± 1); Antes da
instalação da armadura projetada e do início da concretagem, as estacas devem ser inspecionadas quanto às
suas dimensões, excentricidades, desaprumo em relação ao eixo do fuste, tipo de solo atravessado e limpeza;
No caso de estacas próximas, até 4 diâmetros, a escavação e concretagem de cada estaca deve ser feita em
jornada diferente de trabalho, com intervalo de pelo menos 24 horas, de modo a impedir que a escavação ou a
concretagem sejam executadas na proximidade de furos abertos ou de concreto recém-lançado.
- Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só poderá ser feita com
autorização da Fiscalização, com anuência do responsável técnico pelo Projeto Estrutural.

3.6. - As fundações serão em estacas: perfuradas (escavadas):


– Estacas perfuradas mecanicamente com perfuratriz (trado): escavadas por perfuratriz mecânica,
diâmetro e comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural e estaca com concreto injetado
[lançado e vibrado] e concreto injetado com armadura de aço [conforme o projeto - parte superior], com a
execução sob a responsabilidade da Contratada.

- As fundações serão em estacas escavadas e preenchidas com concreto; fundação profunda


moldada “in loco”, escavadas com perfuratriz, com furo prévio com trado e ou perfuratriz mecânica,
com diâmetro e comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural, estaca em concreto
e armadura de aço, com execução sob responsabilidade da Contratada. É imprescindível utilizar o
equipamento apropriado para execução de estacas que não produza vibrações danosas ao próprio
prédio e aos prédios vizinhos.

3.7. - As fundações serão em estacas: perfuradas (escavadas):

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– Estacas perfuradas com perfuratriz e/ou trado: escavadas por perfuratriz mecânica, diâmetro e
comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural e estaca com concreto injetado [lançado e
vibrado] e concreto injetado com armadura de aço [parte superior], com a execução sob a responsabilidade da
Contratada.

- As fundações serão em estacas escavadas e preenchidas com concreto; fundação profunda moldada
“in loco”, escavadas com perfuratriz, com furo prévio com trado ou perfuratriz mecânica, com
diâmetro e comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural, estaca em concreto e
armadura de aço, com execução sob responsabilidade da Contratada.
É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para execução de estacas que não produza
vibrações danosas ao próprio prédio e aos prédios vizinhos.
3.8. – Mobilização e desmobilização (perfuratriz):
– TAXA DE MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE ESTACA
ESCAVADA: A taxa remunera os serviços para a mobilização e desmobilização, entre a empresa fornecedora e
a obra, de equipamentos necessários a execução dos serviços de estaca escavada.
3.9. - As fundações em estacas perfuradas [trado ou perfuratriz mecânica]:
– Conforme projeto técnico, as fundações em estacas perfuradas serão executadas, conforme a seguir; - As
estacas serão escavadas por perfuratriz mecânica, diâmetro e comprimentos mínimos definidos no projeto
técnico estrutural, estaca em concreto lançado com armadura de aço [parte superior], com execução sob
responsabilidade da Contratada. Estaca escavada com trado/perfuratriz, diâmetro ø 25 cm, (na fundação da
caixa d’água ø 30cm) concreto Fck = 25 MPa, moldada “in loco”. O concreto a ser empregado terá resistência
característica à compressão mínima Fck = 25 MPa. O concreto deve ser lançado do topo da perfuração com o
auxílio de funil, devendo apresentar consistência definida em projeto.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014. O calculista (no
projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão obedecer as Normas Técnicas:
ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014. É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para
execução de estacas que não produza vibrações danosas ao próprio prédio e aos prédios vizinhos.

3.10. - As fundações serão em estacas perfuradas e preenchidas com concreto; fundação profunda
moldada “in loco” por meio de perfuração mecânica, escavadas com perfuratriz mecânica, com diâmetro e
comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural e estaca com concreto e armadura de aço

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[total ou parte], com execução sob responsabilidade da Contratada. Com fornecimento dos materiais,
perfuração, armação, aquisição e lançamento do concreto e preparo da cabeça da broca.

3.11. – Abertura de valas com reaterro compactado:


- A escavação do terreno à profundidade requerida pelo projeto. O fundo da vala deverá ser isento de pedras
soltas, detritos orgânicos, etc. e apresentar-se perfeitamente no plano horizontal, podendo eventualmente
formar degraus quando as condições do terreno assim o exigirem.
- O fundo da vala deverá ser abundantemente molhado com a finalidade de localizar possíveis elementos
estranhos (raízes de árvores, formigueiros, etc...), não aflorados, que serão acusados por percolação da água
após o que deverá ser fortemente apiloado.
- O reaterro será com terra especial para aterro (limpa, isento de pedras soltas, detritos orgânicos, etc...). O
reaterro das valas e aterro serão em camadas de 20 cm, molhadas e fortemente apiloadas (compactadas
mecanicamente com placa vibratória/compactadora).
- Transporte de material não reaproveitado [camada vegetal e solo], transporte de material - bota-fora [a
cargo da Contratada].
– ESCAVAÇÃO MANUAL EM SOLO DE 1ª E 2ª CATEGORIA EM VALA OU CAVA ATÉ 1,50 M
1. Será medido pelo volume escavado, considerando-se um acréscimo para cada lado, no plano horizontal, em
relação às dimensões de cada peça, de 20 cm [m³].
2. O item remunera o fornecimento da mão de obra necessária para a escavação manual em solo de 1ª e 2ª
categorias em valas ou cavas até 1,50 m de profundidade.
– REATERRO MANUAL APILOADO SEM CONTROLE DE COMPACTAÇÃO:
1. Será medido pelo volume de reaterro em valas, poços ou cavas executado [m³].
2. O item remunera o fornecimento da mão de obra necessária para a execução dos serviços de reaterro
manual apiloado, com material existente ou importado, sem controle de compactação.

3.12. - Blocos de Fundação, Vigas Baldrames:


– Sob as vigas de baldrame, blocos de fundação serão colocados um lastro de concreto magro com 05 cm de
espessura.
– Terão as seções, de acordo com o projeto técnico estrutural, em concreto armado e armaduras, segundo as
normas da ABNT NBR.
– O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima Fck = 25 MPa.
– Utilização obrigatória de concreto usinado, importado, estrutural, Fck = 25 MPa, com transporte horizontal
em carrinhos, lançamento, adensamento, acabamento e aplicação manual de concreto em estruturas.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014.
– O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão obedecer as
Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014.

Blocos de concreto armado: sob as vigas de baldrame, blocos de fundação serão colocados um lastro de
concreto magro com 05 cm de espessura; Terão as seções, de acordo com o projeto técnico estrutural,
em concreto armado e ferragens, segundo as normas da ABNT NBR.

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- Blocos de concreto armado: sob as vigas de baldrame, blocos de fundação serão colocados um lastro
de concreto magro com 05 cm de espessura; Terão as seções, de acordo com o projeto técnico
estrutural, em concreto armado e armaduras, segundo as normas da ABNT NBR; O concreto a ser
empregado terá resistência característica à compressão mínima Fck = 25 MPa (ou superior, se
indicado no projeto).

3.13. Formas – verificações e controle obrigatórios:


- Verificação da capacidade de suportar os esforços decorrentes do lançamento e manuseio do concreto.
- Verificação quanto à estanqueidade; no caso de materiais absorventes, efetuar molhagem prévia, a fim de
evitar absorção excessiva de água do concreto.
- Verificação das dimensões para que sejam evitadas deficiências que possam comprometer a resistência das
peças estruturais ou excessos que geram desperdícios.

3.14. - Formas com tábuas de madeira:


- Fornecimento de materiais e mão-de-obra necessários para a execução e instalação de formas, para
estrutura, em tábua, inclusive o escoramento (cimbramento) das formas, escoras, sarrafos, pregos, etc...
Formas com tábuas de madeira de reflorestamento [2,5 x 30 cm] por m², para fundações, incluindo
montagem e desmontagem [com reaproveitamento], instalação da forma, incluindo escoras, gravatas,
desmoldante e desforma.
- As formas utilizadas na fundação deverão ser de madeira, sendo terminantemente proibida a sua
substituição pelo uso de plásticos ou somente a escavação.
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento com certificado de origem.
- Forma em tábua de madeira comum para fundação: fornecimento e instalação de materiais e a mão-de-
obra para execução e instalação da forma, incluindo escoras, gravatas, desmoldante e desforma. Fabricação,
montagem e desmontagem de forma para fundação (bloco e viga) bloco de coroamento, em madeira maciça,
serrada, e=25 mm, inclusive travamentos.
- Fornecimento de materiais e mão-de-obra necessários para a execução e instalação de formas, em tábua de
cedrinho de 1" x 12" e pontaletes de cedrinho de 3" x 3"; sarrafo de cedrinho de 1” x 4”, incluindo gravatas,
sarrafos de enrijecimento, desforma e descimbramento.
- Fornecimento de materiais e mão-de-obra necessários para a execução e instalação de formas, para
estrutura, em tábua de quarubarana ("erisma uncinatum"), conhecida também como cedrinho, ou cambará
("qualea spp"), de 1" x 12" e pontaletes de quarubarana ("erisma uncinatum"), conhecida também como
cedrinho, ou cambará ("qualea spp"), de 3" x 3"; incluindo cimbramento até 3,00 m de altura, gravatas,
sarrafos de enrijecimento, desmoldante, desforma e descimbramento.

FORMA EM MADEIRA COMUM PARA FUNDAÇÃO:


1) Será medido pelo desenvolvimento das áreas em contato com o concreto, não se descontando áreas de
interseção até 0,20 m².
2) O item remunera o fornecimento dos materiais e a mão de obra para execução e instalação da forma,
incluindo escoras, gravatas, desmoldante e desforma.

FORMA EM MADEIRA COMUM PARA ESTRUTURA:


1) Será medido pelo desenvolvimento das áreas em contato com o concreto, não se descontando áreas de
interseção até 0,20 m².
2) O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra necessários para a execução e instalação de
formas para estrutura, em tábua de "Erisma uncinatum" (conhecido como Quarubarana ou Cedrinho) ou
"Qualea spp" (conhecida como Cambará) de 1" x 12" e pontaletes de "Erisma uncinatum" (conhecido como
Quarubarana ou Cedrinho) ou "Qualea spp" (conhecida como Cambará) de 3" x 3"; incluindo cimbramento até
3,00 m de altura, gravatas, sarrafos de enrijecimento, desmoldante, desforma e descimbramento.

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- Formas de madeira: Montagem e desmontagem de forma de pilares retangulares e estruturas similares, em


chapa de madeira compensada resinada. Com verificação da capacidade de suportar os esforços decorrentes
do lançamento e manuseio do concreto; verificação quanto à estanqueidade; no caso de materiais
absorventes, efetuar molhagem prévia, a fim de evitar absorção excessiva de água do concreto; verificação das
dimensões para que sejam evitadas deficiências que possam comprometer a resistência das peças estruturais
ou excessos que geram desperdícios.

- Formas com tábuas de madeira de reflorestamento [2,5 x 30 cm] por m², para fundações, incluindo
montagem e desmontagem [com reaproveitamento], instalação da forma, incluindo escoras, gravatas,
desmoldante e desforma.
3.15. Lastro de brita (3 cm):
Após a limpeza, escavação e regularização do solo, sob o concreto usinado a ser lançado, será feito um lastro
de pedra britada com espessura de 3 cm, lastro de vala com preparo de fundo, largura menor que 1,5 m, com
cama de brita, lançamento manual, em local com nível baixo de interferência.

3.16. Lastro de brita (5 cm):


Lastro de brita: Camada de pedra britada; granulometria conforme projeto e espessura de 5cm.
Base para trabalhos de concretagem e assentamento de alvenaria e pisos.
Como revestimento primário para melhor condição de trafegabilidade de áreas não pavimentadas.
A camada de pedra deve ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e nivelado.
Após o espalhamento, apiloar e nivelar a superfície.
O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento de materiais e
execução. Nos serviços que utilizam agregado reciclado, exigir Licença ambiental/operação (CETESB) da
empresa de reciclagem de RCD. Atendidas as condições de execução, a tolerância deve ser de 10% em relação
à declividade e, nos pisos, de 1cm para desnivelamento acima da cota prevista.

3.17. Lastro de concreto magro (5 cm):


Após a limpeza, escavação, regularização do solo e compactação do solo, sob o concreto usinado a ser lançado,
sob a estrutura, no interior das caixas com formas de madeira, será feito um lastro de concreto magro, com
espessura de 5 cm, concreto magro para lastro, traço 1: 4,5: 4,5 (cimento/ areia média/ brita nº.1) - preparo
mecânico com betoneira. Concreto magro para lastro de vala, com preparo de fundo, lançamento manual, em
local com nível baixo de interferência.

3.18. – Ensaio de resistência à compressão simples do concreto / Controle tecnológico:


- Empregado na obra (infraestrutura e estrutura) – deverá ser utilizado somente concreto usinado, a
Contratada deverá solicitar ao fornecedor [usina] o controle tecnológico do concreto na entrega da concreto
usinado, no local de entrega. A Fiscalização deve solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais
para verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto. Também deverá ser
entregue ao fiscal da obra uma cópia da NOTA FISCAL ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE [nota da

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aquisição do produto confirmando o controle tecnológico do concreto na usina] ao engenheiro fiscal da obra,
de acordo com as recomendações contidas nas Normas Técnicas da ABNT.

4. IMPERMEABILIZAÇÃO
4.1. Alvenaria e argamassa de embasamento (sobre baldrame e blocos):
- Sobre as vigas de baldrame e blocos, serão assentadas 03 fiadas de tijolos comuns, maciços, 4,5x9x19 cm,
com argamassa mista, traço: 1:2:8 [cimento, cal e areia], com a adição de hidrófugo – aditivo
impermeabilizante líquido (vedacit ou equivalente) na composição da argamassa, tijolos maciços, molhados,
na ocasião do seu emprego e não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura. Argamassa de
revestimento deverá ter o mesmo traço, com 2 cm de espessura e a seguir far-se-á o capeamento superior em
todo o embasamento até recobrir o topo e laterais da alvenaria integralmente, e as laterais da estrutura em
parte (cerca de 15 cm) dos blocos e vigas baldrames.

Como fazer: - Como preparo prévio, limpar a superfície e chapiscá-la com um adesivo de alto
desempenho para argamassas e chapiscos. Aguardar no mínimo 3 dias para aplicação do revestimento. O
revestimento deve ser feito no traço 1:3 (cimento: areia média peneirada) e usar, além da água, 2 litros do
aditivo impermeabilizante para argamassas, para cada saco de cimento de 50 kg. Aplicar uma camada de
revestimento com espessura mínima de 1,5 cm de argamassa com o aditivo sobre o chapisco, descer o
revestimento lateralmente por, no mínimo, 15 cm. Nunca queimar e alisar com desempenadeira ou colher de
pedreiro. Aguardar a secagem da argamassa por, no mínimo, 3 dias e aplicar 2 demãos de uma emulsão
asfáltica à base de água ou tinta asfáltica à base solvente.
Nota: O capeamento superior e lateral, na alvenaria de embasamento será total e vigas e blocos (laterais
com 15 cm cada) será com a mesma argamassa e após secar completamente (3 dias), será feita a aplicação de
tinta impermeabilizante betuminosa, em todo o embasamento até recobrir (15 cm) parte de blocos e viga
baldrames.
Alvenaria de embasamento deverá ser executada com tijolos maciços: de argila, de massa homogênea,
isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna,
leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos
(fendas, trincas ou falhas), conformados por prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos
descritos na ABNT NBR 15.270:2017. Resistência mínima à compressão igual a 1.5 MPa.

4.2. – Impermeabilização do embasamento de paredes, muros, mureta e muro de arrimo:


- No respaldo, da alvenaria de embasamento, serão impermeabilizados com: argamassa de cimento e areia
média, traço: 1:3 [cimento e areia média] com espessura de 2 cm, com adição de impermeabilizante de
primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta
impermeabilizante betuminosa, em todo o embasamento até recobrir parte de blocos e viga baldrames.

4.3. – Impermeabilização com argamassa polimérica do embasamento, lajes, mureta e muro de


arrimo:
- No respaldo, da alvenaria de embasamento, serão impermeabilizados com argamassa polimérica;
revestimento impermeabilizante, semiflexível, à base de dispersão acrílica, cimentos especiais e aditivos
minerais, bicomponente, atóxico; consumo: 2 a 4 kg/m². Com 2 cm de espessura e a seguir far-se-á o
capeamento superior em todo o embasamento até recobrir parte [cerca de 15 cm] das laterais de blocos e
viga baldrames.

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- O produto deve ser preparado misturando-se os 2 componentes (pó+líquido) seguindo as recomendações


dos fabricantes de modo que resulte uma mistura homogênea livre de grumos e deve-se preparar uma
quantidade ideal para ser utilizada em um período máximo de 30 minutos.
- Aplicar as demãos com auxílio de trincha, broxa ou desempenadeira metálica, conforme consistência
escolhida (pintura ou revestimento) em sentido cruzado (de 2 a 4 demãos), conforme o tipo de serviço a ser
executado, em camadas uniformes, com intervalos de acordo com recomendações dos fabricantes e de modo
a não provocar remoção da camada anterior.

4.4. – Impermeabilização das lajes e outras superfícies com emulsão asfáltica com elastômeros:
- As lajes de concreto armado, serão executadas com estrutura de concreto armado conforme projeto
executivo, revestidos com chapisco e argamassa com hidrófugos, conforme descrição de impermeabilização
das paredes em contatos com o solo.
- Após o revestimento estiver curado será feita a impermeabilização da laje com impermeabilização lajes
descobertas, com emulsão asfáltica com elastômeros, 3 demãos.
Após a preparação da superfície:
Aplicar utilizando uma trincha, broxa e/ou vassourão de pêlo macio; O intervalo entre as demãos é o que
permite trânsito sobre a demão já aplicada. Normalmente o intervalo situa-se entre 6 e 12 horas, de acordo
com as condições do ambiente; Aplique de 3 a 4 demãos cruzadas;
Em áreas sujeitas à movimentação ou lajes de grandes dimensões (maior que 50m²), colocar após a primeira
demão uma tela de poliéster, de malha quadrada, de forma a estruturar a película do elastômero,
aumentando, desta forma, a resistência à tração do filme; Este reforço também é recomendado para os ralos e
tubos passantes, e encontros da laje com paredes; A impermeabilização deverá subir no mínimo 20 cm nas
paredes; As áreas sujeitas ao tráfego deverão receber proteção mecânica. Após 7 dias da última demão do
elastômero deverá ser colocado papel Kraft ou filme de polietileno como camada separadora. Em seguida
deve-se aplicar argamassa no traço 1:4 até 1:6 (cimento: areia) em volume, como proteção mecânica, na
espessura mínima de 3cm.

- Impermeabilização da laje com emulsão asfáltica com elastómeros, 3 demãos. Aplicar utilizando uma
trincha, broxa e/ou vassourão de pelo macio. O intervalo entre as demãos é o que permite trânsito
sobre a demão já aplicada. Normalmente o intervalo situa-se entre 6 e 12 horas, de acordo com as
condições do ambiente. Aplique de 3 a 4 demãos cruzadas.

5. ESTRUTURA DE CONCRETO:

5.1. EXECUÇÃO DA OBRA DE ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO: Execução dos serviços (com
fornecimento de material, mão de obra e equipamentos), acompanhando fielmente o projeto executivo, para
obra de estrutura em concreto armado executada com formas, ferragens e vigas, pilares, lajes, especificações e
detalhamento de ferragens, muretas e muros de arrimo (vigas e pilaretes), pilares, vigas, vergas e contra-
vergas, vigas calhas, vigas testeiras, lajes maciças, lajes pré-moldadas, base de concreto para caixa d’água
(estacas e blocos), muros divisórios, escadas, rampas, estruturas dos abrigos (lixo, gás, força, etc...) e demais
elementos que se fizerem necessários.

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- Execução da obra conforme o projeto executivo estrutural em concreto armado fornecido pela
Prefeitura, caso haja algum conflito entre o memorial e o projeto de estrutura, prevalece o projeto
técnico executivo. A Contratada deverá respeitar todas as indicações, anotações e observações que
constarem no projeto executivo de estrutura de concreto.

5.2. - Normas Gerais 1:


- Para a execução da obra de estrutura de concreto armado a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da
ABNT NBR que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de estrutura de concreto armado, deverá ser executado por
profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT NBR, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias concessionárias.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

5.3. – Normas Gerais 2:- A empresa construtora deverá executar e zelar para que as etapas da
concretagem [abaixo descritas] sejam realizadas conforme as boas técnicas da engenharia, descritas a seguir:
- As estruturas de concreto são projetadas e construídas visando garantir requisitos mínimos de segurança,
estabilidade e funcionalidade à obra, durante sua vida útil, sem custos inesperados e significativos de
manutenção ou reparação.
- Produção de concreto à compressão: A produção de um concreto de boa qualidade depende das operações
listadas a seguir:
1. Dosagem
2. Mistura dos materiais;
3. Transporte para a obra e dentro da obra até o local de aplicação;
4. Lançamento do concreto no local de aplicação;
5. Adensamento da massa de concreto;
6. Cura do concreto
- Atenção: - A empresa construtora deverá zelar de todas as fases [acima descritas], a má execução de uma
dessas operações pode ser causa suficiente para a ocorrência de problemas no concreto. Não há possibilidade
de compensar as deficiências de uma das operações com cuidados especiais em outras. A produção de um
bom concreto não garante o sucesso da concretagem.

5.4. Normas Gerais 3:


- Para garantir a qualidade e integridade do concreto é necessário adotar uma série de cuidados preliminares,
dentre os quais a empresa construtora deverá cumprir:
1). Formas: Verificação da capacidade de suportar os esforços decorrentes do lançamento e manuseio do
concreto; verificação quanto a estanqueidade; no caso de materiais absorventes, efetuar molhagem prévia, a
fim de evitar absorção excessiva de água do concreto; verificação das dimensões para que sejam evitadas
deficiências que possam comprometer a resistência das peças estruturais ou excessos que geram
desperdícios.
2). Mistura: Deve-se produzir uma pasta homogênea que envolva os agregados, ligando-os fortemente após
endurecimento do concreto, garantindo a homogeneidade e integridade do concreto.

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3). Lançamento: Operação que consiste em colocar o concreto no local definitivo de aplicação, manipulando-o
de forma a evitar a separação de seus componentes.
4). Adensamento: Consiste em eliminar os vazios da massa de concreto tornando-a mais compacta, mais
resistente, menos permeável e mais durável. Essa operação é realizada agitando-se ou vibrando-se a massa na
fôrma, promovendo a adequada acomodação dos seus componentes, expulsando o ar dos vazios existentes e
preenchendo toda a fôrma. Durante o adensamento devem ser tomadas todas as precauções necessárias para
evitar a segregação dos materiais e formação de ninhos de pedra.
5). Juntas de concretagem: A junta de concretagem ocorre, por qualquer motivo, quando há paralisação do
lançamento do concreto na obra. Neste caso, deverão ser tomadas todas as precauções necessárias para
garantir a adequada ligação do concreto novo com o já endurecido, quando do reinício do lançamento. Antes
de reiniciar-se o lançamento, deverá ser efetuada uma boa limpeza da superfície da junta, com remoção de
nata e sujeiras, etc. As formas, quando forem de material absorvente, deverão ser previamente molhadas. As
juntas [das formas] devem ser adequadamente vedadas, visando evitar a perda de nata ou argamassa, que dão
origem a falhas de concretagem.

5.5. Concreto dosado na central:


Descrição: Aglomerado constituído de agregados, aglomerante e água; agregados: areia e pedra britada;
aglomerante: cimento Portland comum.
Aplicação: Nos trabalhos de infraestrutura, superestrutura e muros de arrimo.
Execução: Deve satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as condições
de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição.
- Deve obedecer rigorosamente as normas da ABNT, em especial a ABNT NBR 7.212:2012.
- Para a solicitação do concreto dosado, deve-se ter em mãos os seguintes dados:
- Indicações precisas da localização da obra;
- O volume calculado medindo-se as formas;
- A resistência característica do concreto à compressão (fck);
- O tamanho do agregado graúdo;
- O abatimento (“slump test”) adequado ao tipo de peça a ser concretada.
- O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio convencional (carrinhos de
mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica).
- Nenhum conjunto de elementos estruturais pode ser concretado sem prévia autorização e verificação por
parte da Fiscalização da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das formas e armaduras
correspondentes, sendo necessário também o exame da correta colocação das tubulações elétricas,
hidráulicas e outras, que ficarão embutidas na massa de concreto.
- Conferir as medidas e posição das formas, verificando se as suas dimensões estão dentro das tolerâncias
previstas no projeto. As formas devem estar limpas e suas juntas, vedadas.
- Quando necessitar desmoldante, a aplicação deve ser feita antes da colocação da armadura.
- Não lançar o concreto de altura superior a 3 metros, nem jogá-lo a grande distância com pá, para evitar a
separação da brita. Utilizar anteparos ou funil para altura muito elevada.
- Preencher as formas em camadas de, no máximo, 50 cm para obter um adensamento adequado.
- Assim que o concreto é colocado nas formas, deve-se iniciar o adensamento de modo a torná-lo o mais
compacto possível. O método mais utilizado é por meio de vibradores de imersão.
- Aplicar sempre o vibrador na vertical, sendo que o comprimento da agulha deve ser maior que a camada a
ser concretada, devendo a agulha penetrar 5cm da camada inferior.
- Ao realizar as juntas de concretagem, deve-se remover toda a nata de cimento (parte vitrificada), por
jateamento de abrasivo ou por apicoamento, com posterior lavagem, de modo a deixar aparente a brita, para
que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado.
- Para a cura, molhar continuamente a superfície do concreto logo após o endurecimento, durante os
primeiros 7 dias.
- As formas e os escoramentos só podem ser retirados quando o concreto resistir com segurança e quando
não sofrerem deformações o seu peso próprio e as cargas atuantes.
- De modo geral, quando se trata de concreto convencional, os prazos para retirada das formas são os
seguintes:
- Faces laterais da forma: 3 dias;
- Faces inferiores, mantendo-se os pontaletes bem encunhados e conveniente/te espaçados: 14 dias;
- Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias;
- Peças em balanço: 28 dias.

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5.6. A estrutura de concreto compor-se-á de pilares, vigas, vergas e contra vergas, muro de arrimo, laje
pré-moldada para pisos e forros, conforme projeto estrutural, dimensionadas conforme as normas brasileiras
específicas.
- Descrição do concreto: Aglomerado constituído de agregados, aglomerante e água; agregados: areia e pedra
britada; aglomerante: cimento Portland comum.
- Execução da obra: Deve satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as
condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição; Deve obedecer
rigorosamente as normas da ABNT, em especial a ABNT NBR 7.212:2012; Para a solicitação do concreto
dosado, deve-se ter em mãos os seguintes dados:
Indicações precisas da localização da obra;
O volume calculado medindo-se as formas;
A resistência característica do concreto à compressão (fck);
O tamanho do agregado graúdo;
O abatimento (“slump test”) adequado ao tipo de peça a ser concretada.
- Verificar se a obra dispõe de vibradores suficientes, se os equipamentos de transporte estão em bom estado,
se a equipe operacional está dimensionada para o volante, bem como o prazo de concretagem previsto.
- As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela ABNT NBR 7.212:2012.
De forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitada pela obra
e especificada no documento de entrega do concreto.
- Os aditivos, quando aprovados pela Fiscalização, são adicionados de forma a assegurar a sua distribuição
uniforme na massa de concreto, admitindo-se desvio máximo de dosagem não superior a 5% da quantidade
nominal, em valor absoluto.
- Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do concreto deve estar
limpo e ser realizado em terreno firme.
- O “slump test” deve ser executado com amostra de concreto depois de descarregar 0,5m³ de concreto do
caminhão e em volume aproximado de 30 litros.
- Depois de o concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento (“slump test”), deve-se coletar uma
amostra para o ensaio de resistência.
- A retirada de amostras deve seguir as especificações das Normas Brasileiras. A amostra deve ser colhida no
terço médio da mistura, retirando-se 50% maior que o volume necessário e nunca menor que 30 litros.
- O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio convencional (carrinhos de
mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica).
- Nenhum conjunto de elementos estruturais pode ser concretado sem prévia autorização e verificação por
parte da Fiscalização (da Prefeitura) da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das formas e
armaduras correspondentes, sendo necessário também o exame da correta colocação das tubulações
elétricas, hidráulicas e outras, que ficarão embutidas na massa de concreto.
Recebimento:
1). Atendidas as condições de fornecimento e execução, o controle da resistência do concreto à compressão
deve seguir o controle estatístico por amostragem parcial, de acordo com o item 5.8 da ABNT NBR
12.655:2015;
2). A Fiscalização deve solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais para verificação de
dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto;
3). O resultado final do concreto aparente deve apresentar uniformidade na coloração, textura homogênea e
superfície sem ondulações, orifícios, pedras ou ferros visíveis.
- Observações Importantes:
- O concreto a ser empregado terá resistência característica mínima Fck = 25 MPa (ou maior se indicada no
projeto).
- Utilização obrigatória de concreto usinado: importado, com controle na usina, estrutural, Fck = 25 MPa, com
transporte horizontal em carrinhos, lançamento, adensamento, acabamento e aplicação manual de concreto
em estruturas.

5.7. Ensaio de resistência à compressão simples do concreto / controle tecnológico do concreto:


- Empregado na obra (infraestrutura e estrutura) – deverá ser utilizado somente concreto usinado, a
Contratada deverá solicitar ao fornecedor [usina] o controle tecnológico do concreto na entrega da concreto
usinado, no local de entrega. A Fiscalização deve solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais
para verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto. Também deverá ser
entregue ao fiscal da obra uma cópia da NOTA FISCAL ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE [nota da
aquisição do produto confirmando o controle tecnológico do concreto na usina] ao engenheiro fiscal da obra,

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de acordo com as recomendações contidas nas Normas Técnicas da ABNT NBR. A empresa deverá entregar
para a fiscalização da obra as cópias dos testes/ensaios realizados em laboratório reconhecido.

5.8. As formas utilizadas deverão ser de madeira (compensado) ou chapa de aço, sendo
terminantemente proibida a sua substituição por outro material.
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento.
- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos ou deformações quando do lançamento do concreto
fazendo com que por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado projeto.
- Os escoramentos das formas deverão ser devidamente contra-ventados.
- Toda a estrutura em concreto armado comum [não aparente], deve-se utilizar formas de madeira
compensada.
- Forma para a estrutura em chapa de madeira compensada plastificada, espessura 10 mm, para estrutura
simples de concreto armado [pilares/vigas/lajes], com reaproveitamento estimado em 5 vezes.
Descrição de formas e cimbramento:
- Tábuas, sarrafos e pontaletes: construção leve - externa;
- Painel de madeira compensada: painel de madeira compensada.
- Tábuas e sarrafos de madeira maciça p/ construção, brutas, sem nós frouxos, espessura mín. de 2,5cm.
- Painel de madeira compensada plastificada, espessura mínima de 12mm.
- Pontaletes de madeira maciça para construção, dimensões mínimas de 7,5x7,5cm.
Execução: A execução de formas e escoramentos de madeira deve ser realizada com racionalidade. Evitar ao
máximo o desperdício de recursos naturais e a poluição ao meio ambiente, reduzindo ao mínimo o impacto
ambiental.
- A execução das formas e seus escoramentos deve garantir: nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo,
alinhamento das peças e impedir o aparecimento de ondulações na superfície do concreto acabado. A
construtora deve dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços e por
meio de elementos de resistência adequada e em quantidade suficiente, considerando o efeito do
adensamento.
- As cotas e níveis devem obedecer, rigorosamente, o projeto executivo de estrutura.
- Utilizar amarrações passantes na peça a ser concretada, protegidas por tubos plásticos, para retirada
posterior; esse tipo de amarração não pode ser empregado nos reservatórios. Os furos para passagem de
tubulações em elementos estruturais devem ser assegurados com o emprego de buchas, caixas ou pedaços de
tubos nas formas, de acordo com o projeto de estrutura e de instalações; nenhuma peça pode ser embutida na
estrutura de concreto senão aquelas previstas em projeto, ou, excepcionalmente, autorizada pela Fiscalização.
- Exceto quando forem previstos planos especiais de concretagem, as formas dos pilares devem ter abertura
intermediária para o lançamento do concreto.
- Pontaletes com mais de 3m de altura devem ser contraventados para impedir a flambagem.
- As formas plastificadas devem propiciar acabamento uniforme à peça concretada, especialmente nos casos
do concreto aparente; as juntas entre as peças de madeira devem ser vedadas com massa plástica para evitar
a fuga da nata de cimento durante a vibração.
- Nas formas de tábua maciça, deve ser aplicado, antes da colocação da armadura, produto desmoldante
destinado a evitar aderência com o concreto. Não pode ser usado óleo queimado ou outro produto que
prejudique a uniformidade de coloração do concreto.
- As formas de tábua maciça devem ser escovadas, rejuntadas e molhadas, antes da concretagem para não
haver absorção da água destinada à hidratação do concreto.
- Só é permitido o reaproveitamento do material e das próprias peças no caso de elementos repetitivos, e
desde que se faça a limpeza conveniente e que o material não apresente deformações inaceitáveis.
- As formas e escoramentos devem ser retirados de acordo com as normas da ABNT; no caso de tetos e
marquises, essa retirada deverá ser feita de maneira progressiva, especial mente no caso de peças em
balanço, de maneira a impedir o aparecimento de fissuras.

5.9. - A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente aos projetos, especificações,


detalhes, normas técnicas da ABNT NBR, que regem o assunto, além das que se seguem:
- A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Contratada por sua
resistência e estabilidade.
- As cintas de amarração do respaldo das paredes com ½ tijolo de espessura, serão nas larguras das paredes.
- Nas aberturas dos caixilhos [portas, janelas, etc...] deverá ser previsto a execução de vergas e contra-vergas
em concreto armado, respeitando a largura da alvenaria, conforme as boas técnicas da engenharia.

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- Vergas e contra-vergas estimadas com dimensões 10 x 10 cm em concreto pré-moldado, concreto bem


curado, Fck = 30 MPa, aço CA-60, bitola fina, inclusive formas de tábuas.

5.10. EXECUÇÃO DAS ARMADURAS DE AÇO:


5.10.1. Descrição:
• Barras laminadas e fios trefilados de aço comum CA-50 e CA-60, classes A e B.
• Tela de aço pré-fabricada com forma malha retangular, soldada em todos os pontos de contato; aço CA-50 e
CA-60, classe B; tipo de tela e características dos fios, conforme indicação do projeto.
• Espaçadores plásticos industrializados, próprios a cada aplicação, com dimensões e resistência de acordo
com o projeto estrutural.
• Nas peças estruturais de concreto ou de blocos de concreto grauteados.
5.10.2. Execução:
• O fornecimento, os ensaios e a execução devem obedecer o projeto de estrutura e as normas da ABNT.
• Os aços de categoria CA-50 ou CA-60 não podem ser dobrados em posição qualquer senão naquelas
indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou o travamento de formas nas
dilatações.
• Não pode ser empregado aço de qualidade diferente da especificada em projeto, sem aprovação prévia do
autor do projeto estrutural ou, excepcionalmente, da Fiscalização.
• A armadura deve ser colocada limpa na fôrma (isenta de crostas soltas de ferrugem, terra, óleo ou graxa) e
ser fixada de forma tal que não apresente risco de deslocamento durante a concretagem.
• A armação deve ser mantida afastada da fôrma por meio de espaçadores plásticos industrializados. Estes
devem estar, solidamente, amarrados à armadura, ter resistência igual ou superior à do concreto das peças
estruturais às quais estâo incorporados e, ainda, devem estar limpos, isentos de ferrugem ou poeira.
• Os espaçadores devem ter dimensões que atendam ao cobrimento nominal indicado em projeto.
• As emendas não projetadas só devem ser aprovadas pela Fiscalização se estiverem de acordo com as
normas técnicas ou mediante aprovação do autor do projeto estrutural.
• No caso de previsão de ampliação com fundação conjunta, os arranques dos pilares devem ser protegidos da
corrosão por envolvimento com concreto.
• Na hipótese de determinadas peças da estrutura exigirem o emprego de armaduras com comprimento
maior que o limite comercial de 11m, as emendas decorrentes devem obedecer rigorosamente o prescrito nas
normas técnicas da ABNT.
• Não utilizar superposições com mais de duas telas.
• A ancoragem reta das telas deve estar caracterizada pela presença de pelo menos 2 nós soldados na região
considerada de ancoragem; caso contrário, deve ser utilizado gancho.
5.10.3. Recebimento:
• O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de fornecimento de materiais, projeto e
execução em conformidade com as normas técnicas da ABNT.
• Os materiais devem ser ensaiados de acordo com as normas técnicas. Em caso de resultado não satisfatório,
deve ser feito ensaio de contraprova. Se no ensaio de contraprova, houver pelo menos um resultado que não
satisfaça às exigências da norma, o lote deve ser rejeitado.
• Verificar se as armaduras estão de acordo com o indicado no projeto estrutural.
• Verificar o emprego de espaçadores que garantem o cobrimento indicado em projeto e se a amarração das
armaduras e telas à fôrma não apresenta risco de deslocamento durante a concretagem.
5.10.4. Serviços:
• As armaduras são insumos que pertecem a diversos serviços. Citamos, a seguir, apenas os serviços
referentes ao próprio insumo.
• Fornecimento, dobramento e colocação de armaduras ou telas de qualquer bitola e comprimento, arame
recozido para amarrações, espaçadores e perdas, inclusive decorrentes de desbitolamento e pontas.
5.10.5. Medição:
• Kg - pelo levantamento das diversas bitolas ou telas nos seus pesos nominais, nas plantas de armadura. As
perdas não devem ser incluídas. Consideram-se armaduras de infraestrutura as utilizadas até o respaldo
superior da viga baldrame.
5.10.6. A montagem deverá obedecer rigorosamente ao projeto estrutural no que refere à posição,
bitolas, dimensionamentos, dobramentos e cobrimentos.
- Montagem de armadura em barra de aço CA-50: Fornecimento de aço CA-50, dobramento, transporte e
colocação de armaduras de qualquer bitola e qualquer comprimento; estão incluídos no item os serviços e
materiais secundários como arame, espaçadores, perdas decorrentes de desbitolamento, cortes e pontas de
traspasse para emendas.

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- Montagem de armadura em barra de aço CA-60: Fornecimento de aço CA-60, dobramento, transporte e
colocação de armaduras de qualquer bitola e qualquer comprimento; estão incluídos no item os serviços e
materiais secundários como arame, espaçadores, perdas decorrentes de desbitolamento, cortes e pontas de
traspasse para emendas.
5.10.7. Informações:
- Constam nos preços os serviços a mão de obra do ferreiro e ajudante e os materiais aço CA 50 e serviços e
materiais secundários como arame, espaçadores, perdas decorrentes de desbitolamento, cortes e pontas de
traspasse para emendas.
- Qualquer mudança de tipo ou bitola nas barras de aço, sendo modificação do projeto, só será concedida após
prévia autorização do engenheiro calculista (devidamente registrada) com aprovação da SMO / DPPST.
- Recomenda-se que o corte e o desdobramento das barras de aço (CA-50) sejam feitos a frio.
- Na colocação das armaduras nas formas, estas deverão estar limpas, isentas de qualquer impureza (graxas,
lama, etc...), capaz de comprometer a boa qualidade dos serviços.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014 ou atualizações
desta.
- A armadura deve obedecer, no que couber, ao projeto executivo estrutural e às Normas da ABNT NBR.
- Deve ser colocada a armadura negativa nos apoios e a armadura de distribuição de acordo com o projeto
executivo ou recomendação do fabricante.
- O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão obedecer as
Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014.

5.11. - Tela pré-soldada Q – 92 (onde o projeto indicar):


- Armação em tela de aço soldada nervurada Q-92, aço CA-60, 4,2mm, malha 15x15cm.
Tipo tela pré soldada Q 92, com intervalos de 15 x 15 cm, aço bitola ø 4,2 x 4,2mm, painel com largura 2,45m,
comprimento de 6,00m.
As Telas Soldadas de Aço Nervurado são armaduras pré-fabricadas constituídas por fios de aço Arcelor Mittal
60 Nervurado, longitudinais e transversais, de alta resistência mecânica, sobrepostos e soldados entre si em
todos os pontos de cruzamento (nós) por corrente elétrica (caldeamento), formando malhas quadradas ou
retangulares. Os fios utilizados na fabricação das Telas Soldadas são obtidos por laminação a frio, a partir de
matéria-prima de alta qualidade (fio-máquina). Ideais para armadura em lajes e pisos estruturais pré-
moldados. Perfeito posicionamento dos fios em ambas as direções, ótima aderência ao concreto e rápida
aplicação nas formas.

- Armação em tela de aço soldada nervurada Q-92, aço CA-60, 4,2mm, malha 15x15cm

5.12. – Tela pré-soldada Q – 196:


- Armação em tela de aço soldada nervurada Q-196, aço CA-60, 5mm, malha 10x10cm.
Tipo tela pré soldada Q-196, com intervalos de 10 x 10 cm, aço bitola ø 5 x 5mm, painel com largura 2,45m,
comprimento de 6,00m, com 3,11 Kg/m² e 45,72 Kg/peça. Com execução conforme as boas técnicas da
engenharia. As Telas Soldadas de Aço Nervurado são armaduras pré-fabricadas constituídas por fios de aço
Arcelor Mittal 60 Nervurado, longitudinais e transversais, de alta resistência mecânica, sobrepostos e
soldados entre si em todos os pontos de cruzamento (nós) por corrente elétrica (caldeamento), formando
malhas quadradas ou retangulares. Os fios utilizados na fabricação das Telas Soldadas são obtidos por
laminação a frio, a partir de matéria-prima de alta qualidade (fio-máquina). Ideais para armadura em lajes e
pisos estruturais pré-moldados.

- Armação em tela de aço soldada nervurada Q-196, aço CA-60, ø 5mm, malha 10x10cm; tipo tela pré soldada, com
intervalos de 10x10 cm, aço bitola ø 5x5mm, painel com L=2,45m, comp=6,00m, com 3,11 Kg/M² e 45,72 Kg/peça.

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5.13. – Armadura em tela soldada de aço:


1) Será medido pelo peso nominal das telas constantes no projeto de armadura (kg).
2) O item remunera o fornecimento de tela soldada em aço CA-60 ou CA-50, transporte e
colocação de telas de qualquer bitola; estão incluídos no item os serviços e materiais
secundários como arame, espaçadores, emendas e perdas por desbitolamento, cortes e pontas de
transpasse para emendas.

5.14. – Resistência à compressão:


- As prescrições desta Norma referem-se à resistência à compressão obtida em ensaios de cilindros moldados
segundo a ABNT NBR 5.738:2016, realizados de acordo com a ABNT NBR 5.739:2018.
- Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se à idade de 28 dias. A estimativa da resistência à
compressão média, fcmj, correspondente a uma resistência fckj especificada, deve ser feita conforme indicado
na ABNT NBR 12.655:2015.
- A evolução da resistência à compressão com a idade deve ser obtida através de ensaios especialmente
executados para tal. Na ausência desses resultados experimentais podem-se adotar, em caráter orientativo, os
valores indicados na Norma ABNT NBR 6.118:2014.
- Quantidade de água será a mínima compatível com a consistência necessária.
- O Fck do concreto deverá ser indicado no estrutural, com taxa mínima (ruptura).
- O preparo de concreto deverá ser feito mecanicamente, observando-se o tempo mínimo para mistura.
- A descarga de betoneira deverá ser diretamente sobre o meio de transporte.
- O transporte do concreto até o local do lançamento, deverá ser cuidadosamente estudado, para evitar-se a
segregação ou perda de material.
5.15. - Forma de madeira compensada: para a estrutura em chapa de madeira compensada plastificada,
espessura 10 a 12mm, para estrutura simples de concreto armado [pilares/vigas/lajes], com
reaproveitamento estimado em 5 vezes.
- As formas utilizadas deverão ser de madeira (compensado), sendo terminantemente proibida a sua
substituição. As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento e deverão ter as
amarrações e os escoramentos ou deformações quando do lançamento do concreto fazendo com que por
ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado projeto.
- As formas deverão ter cimbramentos, escoramentos, devidamente contra ventados, incluindo cimbramento
até 3,00 m de altura; gravatas; sarrafos de enrijecimento, desmoldante, desforma e descimbramento.
- Forma para a estrutura em chapa de madeira compensada plastificada, espessura 10 mm, para estrutura
simples de concreto armado [pilares/vigas/lajes], com reaproveitamento estimado em 5 vezes.
- Forma em madeira compensada: Forma plana em compensado para estrutura convencional:
- Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução e instalação de formas em chapas compensadas
resinadas de 10 a 12 mm de espessura para concreto; incluindo cimbramento até 3,00 m de altura; gravatas;
sarrafos de enrijecimento em quarubarana ("erisma uncinatum"), conhecida também como cedrinho, ou
cambará ("qualea spp"); desmoldante, desforma e descimbramento.

5.16. - As formas de madeira para estrutura:


- As formas utilizadas deverão ser de madeira (compensado) ou chapa de aço, sendo terminantemente
proibida a sua substituição por outro material.
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento.
- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos ou deformações quando do lançamento do concreto
fazendo com que por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado projeto.
- Os escoramentos das formas deverão ser devidamente contra-ventados.
- Toda a estrutura em concreto armado comum [não aparente], deve-se utilizar formas de madeira
compensada.
- Forma para a estrutura em chapa de madeira compensada plastificada, espessura 10 mm, para estrutura
simples de concreto armado [pilares/vigas/lajes], com reaproveitamento estimado em 5 vezes.
Descrição de formas e cimbramento:
- Tábuas, sarrafos e pontaletes: construção leve - externa;
- Painel de madeira compensada: painel de madeira compensada.
- Tábuas e sarrafos de madeira maciça p/ construção, bruta, sem nós frouxos, esp. mínima de 2,5cm.
- Painel de madeira compensada plastificada, espessura mínima de 12mm.
- Pontaletes de madeira maciça para construção, dimensões mínimas de 7,5 x 7,5 cm.

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Execução: A execução de formas e escoramentos de madeira deve ser realizada com racionalidade. Evitar ao
máximo o desperdício de recursos naturais e a poluição ao meio ambiente, reduzindo ao mínimo o impacto
ambiental.
- A execução das formas e seus escoramentos deve garantir: nivelamento, prumo, esquadro, paralelismo,
alinhamento das peças e impedir o aparecimento de ondulações na superfície do concreto acabado. A
construtora deve dimensionar os travamentos e escoramentos das formas de acordo com os esforços e por
meio de elementos de resistência adequada e em quantidade suficiente, considerando o efeito do
adensamento.
- As cotas e níveis devem obedecer, rigorosamente, o projeto executivo de estrutura.
- Utilizar amarrações passantes na peça a ser concretada, protegidas por tubos plásticos, para retirada
posterior; esse tipo de amarração não pode ser empregado nos reservatórios. Os furos para passagem de
tubulações em elementos estruturais devem ser assegurados com o emprego de buchas, caixas ou pedaços de
tubos nas formas, de acordo com o projeto de estrutura e de instalações; nenhuma peça pode ser embutida na
estrutura de concreto senão aquelas previstas em projeto, ou, excepcionalmente, autorizada pela Fiscalização.
- Exceto quando forem previstos planos especiais de concretagem, as formas dos pilares devem ter abertura
intermediária para o lançamento do concreto.
- Pontaletes com mais de 3m de altura devem ser contraventados para impedir a flambagem.
- As formas plastificadas devem propiciar acabamento uniforme à peça concretada, especialmente nos casos
do concreto aparente; as juntas entre as peças de madeira devem ser vedadas com massa plástica para evitar a
fuga da nata de cimento durante a vibração.
- Nas formas de tábua maciça, deve ser aplicado, antes da colocação da armadura, produto desmoldante
destinado a evitar aderência com o concreto. Não pode ser usado óleo queimado ou outro produto que
prejudique a uniformidade de coloração do concreto.
- As formas de tábua maciça devem ser escovadas, rejuntadas e molhadas, antes da concretagem para não
haver absorção da água destinada à hidratação do concreto.
- Só é permitido o reaproveitamento do material e das próprias peças no caso de elementos repetitivos, e
desde que se faça a limpeza conveniente e que o material não apresente deformações inaceitáveis.
- As formas e escoramentos devem ser retirados de acordo com as normas da ABNT NBR; no caso de tetos e
marquises, essa retirada deverá ser feita de maneira progressiva, especial mente no caso de peças em
balanço, de maneira a impedir o aparecimento de fissuras.

5.17. Notas sobre as formas:


- Antes do lançamento do concreto devem ser devidamente conferidas as dimensões e a posição (nivelamento
e prumo) das formas, a fim de assegurar que a geometria dos elementos estruturais e da estrutura como um
todo estejam conforme o estabelecido no projeto.
- A superfície interna das fôrmas deve ser limpa e deve-se verificar a condição de estanqueidade das juntas,
de maneira a evitar a perda de pasta ou argamassa. Nas fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas,
devem ser deixadas aberturas provisórias próximas ao fundo, para limpeza.
- Fôrmas construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem a evaporação devem ser molhadas
até a saturação, para minimizar a perda de água do concreto, fazendo-se furos para escoamento da água em
excesso, salvo especificação contrária em projeto.
- Se a fôrma for utilizada para concreto aparente, o tratamento das superfícies da fôrma deve ser feito de
maneira que o acabamento requerido seja alcançado.

5.18. Formas: Verificações e controle obrigatórios:


1). Verificação da capacidade de suportar os esforços decorrentes do lançamento e manuseio do concreto.
2). Verificação quanto à estanqueidade; no caso de materiais absorventes, efetuar molhagem prévia, a fim de
evitar absorção excessiva de água do concreto.
3). Verificação das dimensões, alinhamentos e prumos, para que sejam evitadas deficiências que possam
comprometer a resistência das peças estruturais ou excessos que geram desperdícios.

5.19. - O lançamento do concreto deverá ser feito sempre dentro dos 30 minutos que se seguirá à
confecção da mistura, observando-se ainda:
5.19.1. - Bombeamento do concreto: No caso do concreto necessitar ser bombeado, o transporte do
concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio de bombas com tubulação metálica,
transportando o concreto usinado bombeado (com Fck definido no projeto executivo), inclusive lançamento e
adensamento; - O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio convencional
(carrinhos de mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica); - Não será admitido o uso

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de concreto re-misturado; - A concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento, com especiais


cuidados na localização dos trechos de interrupção diária; - A altura máxima de lançamento será 2,00 metros
o concreto deverá ser convenientemente vibrado imediatamente após o lançamento.
- Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura do concreto, especialmente nos primeiros 07 dias,
tais como: - Vedar todo acesso ou acúmulo de material nas partes concretadas, durante 24 horas após sua
conclusão; - Manter as superfícies úmidas, por meio de sacarias ou areia molhada, ou lâmina de água.

5.19.2. LANÇAMENTO E ADENSAMENTO DE CONCRETO OU MASSA POR BOMBEAMENTO


1) Será medido pelo volume calculado no projeto de formas; sendo que o volume da interseção dos diversos
elementos estruturais deve ser computado uma só vez [m³].
2) O item remunera o fornecimento de equipamentos e mão de obra necessários para o bombeamento,
lançamento e adensamento de concreto ou massa.

5.20. - Na execução da estrutura deverão ser tomadas providências para permitir o fácil escoamento
das águas a fim de evitar sobrecarga e infiltrações.
- De modo geral, quando se trata de concreto convencional, os prazos para retirada das formas são os
seguintes:
Faces laterais da forma: 3 dias;
Faces inferiores, mantendo-se os ponteletes bem encunhados e corretamente espaçados: 14 dias;
Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias;
Peças em balanço: 28 dias.
- Na retirada das formas, devem-se evitar choques mecânicos.
- A armadura do aço terá cobrimento mínimo recomendado pelo projeto, devendo-se ser apoiada nas formas
sobre calços de concreto pré-moldado.
- O cimento a ser empregado será de uma marca de primeira qualidade e os agregados de uma procedência,
para evitar quaisquer variações de coloração e textura.
- As interrupções de concretagem deverão obedecer a um plano pré-estabelecido, a fim de que as emendas
delas decorrentes não prejudiquem o aspecto arquitetônico.
- As eventuais falhas na superfície do concreto serão reparadas com argamassa de cimento e areia
procurando-se manter a mesma coloração e textura.
- Não será permitida a introdução de ferros de fixação e travamento de formas, através do concreto.

5.21. Ensaio de resistência à compressão simples do concreto


- Controle tecnológico do concreto: Ensaio de resistência à compressão simples, concreto empregado na obra
(infraestrutura e estrutura) – deverá ser utilizado somente concreto usinado, a Contratada deverá
providenciar nas etapas descritas na planilha o controle tecnológico do concreto e entregar a NOTA FISCAL
ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE [nota da aquisição do produto e a confirmação do controle
tecnológico do concreto] ao engenheiro fiscal da obra, de acordo com as recomendações contidas nas Normas
Técnicas da ABNT NBR.

6. MURO DE ARRIMO COM ESTRUTURA DE CONCRETO


CONCRETO ARMADO E ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO (M 20 – CLASSE A – Fbk = 8 MPa)
6.1. Muro de arrimo: Para a execução da obra do muro de arrimo a empresa construtora deverá
atender e respeitar o projeto executivo de estrutura (fundações e estrtura em concreto armado), o projeto
arquitetônico (acabamentos, revestimentos, corrimãos, etc...) e todos os itens relacionados nestas
Especificações e Normas Técnicas, que se apliquem a obra de execução do muro;

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- Para muros de arrimo com estrutura de concreto armado, com fechamento em alvenaria de blocos de concreto: As
paredes do muro de arrimo serão executadas com blocos de concreto classe A, Fbk = 8 MPa, boa qualidade, assentados
com argamassa de assentamento de cimento, cal hidratada e areia (traço 1: 0,5: 4,5) de acordo com o projeto estrutural. O
lado da parede que será aterrada, será revestida com argamassa mista com cimento e hidrófugo, com pintura com
aplicação betuminosa.

- Para muros de arrimo com estrutura de concreto armado, com fechamento em alvenaria de blocos de concreto: As
paredes do muro de arrimo serão executadas com blocos de concreto classe A, Fbk = 8 MPa boa qualidade, assentados
com argamassa de assentamento de cimento, cal hidratada e areia no traço 1: 0,5: 4,5, de acordo com o projeto estrutural.
O lado da parede que será aterrada, será revestida com argamassa mista com cimento e hidrófugo.

6.2. Muro de arrimo: Para a execução da obra do muro de arrimo a empresa construtora deverá
atender e respeitar todos os itens anteriormente relacionados nestas Especificações e Normas Técnicas
[anteriores e a seguir]:

6.3. - As fundações em estacas perfuradas [trado ou perfuratriz mecânica / elétrico]:


- Conforme projeto técnico, as fundações em estacas escavadas, perfuradas por processo mecânico, serão
executadas, conforme a seguir; - As estacas serão escavadas mecanicamente, por perfuratriz mecânica,
diâmetro e comprimentos mínimos definidos no projeto técnico estrutural. Estacas escavadas por perfuratriz
e preenchida com concreto, injetado com armadura de aço [conforme projeto executivo], com execução sob
responsabilidade da Contratada.
- Estaca escavada com trado/perfuratriz, diâmetro ø 25 cm, concreto Fck = 25 MPa, moldada “in loco”. O
concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima Fck = 25 MPa. O concreto deve
ser lançado do topo da perfuração com o auxílio de funil, devendo apresentar consistência definida em
projeto. O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014. A empresa
construtora (na execução da obra) deverão obedecer as Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR
6.118:2014. É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para execução de estacas que não produza
vibrações danosas ao próprio prédio e aos prédios vizinhos.

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Projeto executivo de estrutura de concreto em anexo ao edital

6.4. Estruturas, paredes em geral e do muro de arrimo:


- As vedações e paredes do muro de arrimo serão executadas com blocos de concreto classe A [blocos e
canaletas] de boa qualidade, assentados com argamassa mista, cimento, cal e areia, traço: 1:0,5:4,5 de acordo
com o projeto.
- Classes de uso: A (resistência característica Fbk ≥ 8 MPa) e dimensões definidas em projeto: Família M-20,
linha 20x40 (19x19x39cm). Espessura das paredes dos blocos: M-20: longitudinal ≥ 32 mm e transversal ≥
25mm. Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas
características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.). Argamassa de assentamento de
cimento, cal hidratada e areia (traço 1: 0,5: 4,5). Preferencialmente, devera ser utilizado cimento CP-III ou CP-
IV, sempre que possível.

6.5. Alvenaria de bloco de concreto estrutural 19 x 19 x 39 cm - classe A


1) Será medido por área de superfície executada, descontando-se todos os vãos [m²].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra necessária para a execução de alvenaria
estrutural, para uso aparente, confeccionada em bloco vazado de concreto de 19 x 19 x 39 cm e resistência
mínima de 8 MPa, classe A; assentada com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia. Norma técnica:
ABNT NBR 6.136:2014.

- Classes de uso: Classe “A” (resistência característica Fbk ≥ 8 MPa) e Dimensões: Definidas em projeto: Família
M-20, linha 20x40 (19x19x39cm). Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente
entre si, com as mesmas características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.).
6.6. Estruturas, paredes em geral e do muro de arrimo / Descrição:
- Descrição: Blocos vazados de concreto simples, faces planas, arestas vivas, textura homogênea, isentos de
trincas, lascas ou outros defeitos visíveis, em conformidade aos requisitos descritos na ABNT NBR 6.136:2014
e com as seguintes características:
- CLASSES DE USO: A (RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA ≥ 8 MPA).
- Dimensões: Família M-20, linha 20x40 (19x19x39cm);
- Observação: tolerâncias admissíveis: ±2mm para largura e ±3mm para altura e para comprimento;
espessura das paredes dos blocos: M-20: longitudinal ≥ 32mm e transversal ≥ 25mm;

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Observação: tolerância: –1,0mm.


- Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas
características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.).
- Argamassa de assentamento de cimento, cal hidratada e areia no traço 1: 0,5: 4,5.
- Preferencialmente, devera ser utilizado cimento CP-III ou CP-IV, sempre que possível.
Protótipo comercial: Blocos de concreto “Classe A”; Empresas certificadas com Selo da Qualidade ABCP -
Associação Brasileira de Cimento Portland, para as classe A.
Aplicação: Paredes externas, internas, muros de arrimo e outros elementos com função estrutural, de acordo
com ABNT NBR 16.868:2020.
Observação: Nos projetos executivos de arquitetura e de estrutura devem constar todas as especificações do
bloco de concreto (classe, resistência característica a compressão, dimensões, armadura, graute, etc.).
- Os blocos devem ser assentados com juntas desencontradas (em amarração) ou a prumo, conforme
especificado em projeto, de modo a garantir a continuidade vertical dos furos, especialmente para as pecas
que deverão ser armadas.
- A espessura máxima das juntas deve ser de 1,5cm, sendo 1,0cm a espessura recomendada.
- Os blocos devem ser nivelados, prumados e alinhados durante o assentamento.
- Nas alvenarias aparentes as juntas devem ser uniformes, rebaixadas e frisadas em “U” e rejuntadas com
argamassa de cimento e areia no traço 1: 2.
- Nos elementos armados, deverão ser executadas visitas (furos com dimensões mínimas de 7,5cm x 10cm) ao
pe de cada vazio a grautear, para possibilitar a limpeza, a remoção de detritos, a verificação do
posicionamento das ferragens e evitar falhas na concretagem.
Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e
execução.
- Conferir protótipo comercial, através do certificado de Selo da Qualidade ABCP para a classe especificada; A
classe do bloco pode ser verificada, preliminarmente, medindo-se a espessura das paredes do bloco; Verificar
as especificações do bloco (classe, resistência, dimensões, etc.), através da discriminação constante da Nota
Fiscal.
- Verificar visualmente o assentamento, as juntas e a textura dos blocos, que devem ser uniformes em toda a
extensão; Não devem ser admitidos desvios significativos entre peças contiguas; Verificar o prumo, o nível e o
alinhamento. Colocada a régua de 2 metros em qualquer posição, não poderá haver afastamentos maiores que
5mm (8mm para alvenarias revestidas) nos pontos intermediários da régua e 1cm (2cm para alvenarias
revestidas) nas pontas.

6.7. Alvenaria de bloco de concreto estrutural 19 x 19 x 39 cm - classe A


1) Será medido por área de superfície executada, descontando-se todos os vãos [m²].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra necessária para a execução de alvenaria
estrutural, para uso aparente, confeccionada em bloco vazado de concreto de 19 x 19 x 39 cm e resistência
mínima de 8 MPa, classe A; assentada com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia. Norma técnica:
ABNT NBR 6.136:2016.

6.8. NORMAS:
ABNT NBR 6.136:2016 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos.
ABNT NBR 16.868-1:2020 - Alvenaria estrutural. Parte 1: Projeto.
Obs.: As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à
revisão, recomenda-se verificar a existência de edições mais recentes das normas técnicas citadas.

6.9. – Impermeabilização do embasamento de paredes, muros, mureta e muro de arrimo:


- No respaldo, da alvenaria de embasamento, serão impermeabilizados com: argamassa de cimento e areia
média, traço: 1:3 [cimento e areia média] com espessura de 2 cm, com adição de impermeabilizante de
primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta
impermeabilizante betuminosa, em todo o embasamento até recobrir parte de blocos e viga baldrames.

7. – PERGOLADO EM ESTRUTURA DE EUCALIPTO TRATADO:


- A estrutura de madeira de eucalipto tratado do telhado do prédio será usada na área de da entrada principal
do prédio. As peças serão roliças, serão instaladas conforme o projeto do pergolado. O projeto deverá atender
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O projeto de estrutura de madeira de
eucalipto tratado deverá conter a relação de material (quantidade e peso) e resumos das especificações (tipo
de madeira, perfis, encaixes, sarrafos, pregos, chapas, etc...).

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Serão construídos dois pergolados em estrutura de madeira de eucalipto tratado

8. – DECK E GUARDACORPO EM MADEIRA DE EUCALIPTO TRATADO E PEROBA:


- A estrutura de madeira de eucalipto tratado do Deck, será com peças de eucalipto na estrutura e madeira
serrada no soalho e guarda corpo. O piso do deck e o guarda corpo serão com madeira serrada e aparelhada. O
projeto deverá atender as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR. O projeto de
estrutura de madeira de eucalipto tratado deverá conter a relação de material (quantidade e peso) e resumos
das especificações (tipo de madeira, perfis, encaixes, sarrafos, pregos, chapas, etc...).

Deck em estrutura de madeira [eucalipto] com vigas de madeira serrada [Peroba] soalho de tábuas de Ipê,
com guarda corpo em madeira serrada [Peroba] conforme detalhes e projeto executivo de estrutura de
madeiras.

9. SOALHO DE MADEIRA:
9.1. - Soalho em tábua de madeira aparelhada: - Fornecimento de tábuas em madeira aparelhada seca
em estufa tipo Ipê "Tabebuia serratifolia"), ou Jatobá ("Hymenaea spp"), com 10 cm de largura e 2 cm de
espessura, para acabamento com tinta, cera ou verniz; e barrotes em madeira. Remunera também os
materiais, acessórios, inclusive cavilhas da mesma madeira e a mão-de-obra necessária para a instalação
completa do soalho sobre lastro ou laje.

- Acabamento com verniz marítimo: A superfície deverá ser limpa, lixada, retocada em pequenos defeitos com
massa própria para madeiras, aplicação na sua área total de selador para madeiras e após pintura com verniz
nobre duplo filtro solar, verniz marítimo, com resina alquídica à base de óleo vegetal, semi-secativo, hidro-
carbonetos alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo metálicos. Não deve
conter benzeno e metais pesados.

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Piso do deck em madeira [Ipê "Tabebuia serratifolia"] fixado com parafusos autoatarrachantes [com cavilha]
tábuas em madeira aparelhada seca em estufa tipo Ipê "Tabebuia serratifolia"), ou Jatobá ("Hymenaea spp"),
com 10 cm de largura e 2 cm de espessura, para acabamento com tinta, cera ou verniz; e barrotes em madeira.
Remunera também os materiais, acessórios, inclusive cavilhas da mesma madeira e a mão-de-obra necessária
para a instalação completa do soalho sobre a sua estrutura.

9.2. SOALHO EM TÁBUA DE MADEIRA APARELHADA


1) Será medido pela área de piso de soalho executado[m²].
2) O item remunera o fornecimento de tábuas em madeira aparelhada seca em estufa tipo Ipê ("Tabebuia
serratifolia"), ou Jatobá ("Hymenaea spp"), com 20 cm de largura e 2 cm de espessura, para cabamento com
tinta, cera ou verniz; e barrotes em madeira. Remunera também os materiais, acessórios, inclusive cavilhas da
mesma madeira e a mão de obra necessária para a instalação completa do soalho sobre lastro ou laje.

10. FORRO EM LAJE DE CONCRETO PRÉ-MOLDADA


10.1. - Tela pré-soldada Q – 92:
- Armação em tela de aço soldada nervurada Q-92, aço CA-60, 4,2mm, malha 15x15cm.
Tipo tela pré soldada Q 92, com intervalos de 15 x 15 cm, aço bitola ø 4,2 x 4,2mm, painel com largura 2,45m,
comprimento de 6,00m.
As Telas Soldadas de Aço Nervurado são armaduras pré-fabricadas constituídas por fios de aço Arcelor Mittal
60 Nervurado, longitudinais e transversais, de alta resistência mecânica, sobrepostos e soldados entre si em
todos os pontos de cruzamento (nós) por corrente elétrica (caldeamento), formando malhas quadradas ou
retangulares. Os fios utilizados na fabricação das Telas Soldadas são obtidos por laminação a frio, a partir de
matéria-prima de alta qualidade (fio-máquina). Ideais para armadura em lajes e pisos estruturais pré-
moldados. Perfeito posicionamento dos fios em ambas as direções, ótima aderência ao concreto e rápida
aplicação nas formas.

Armação em tela de aço soldada nervurada Q-92, aço CA-60, 4,2mm, malha 15x15cm. Tipo tela pré soldada Q-92, com
intervalos de 15 x 15 cm, aço bitola ø 4,2 x 4,2mm, painel com largura 2,45m, comprimento de 6,00m.

10.2. - LAJE PRÉ-MOLDADA PARA PISO E FORRO:


LAJE PRÉ-FABRICADA MISTA VIGOTA TRELIÇADA/LAJOTA CERÂMICA - LT 12 (7+5) E CAPA COM CONCRETO
DE 30 MPA
- Fornecimento de vigota pré-fabricada treliçada (VT) e lajota cerâmica com altura de 8 cm; concreto com fck
maior ou igual a 30 MPa, para o capeamento; aço para armadura de distribuição; materiais acessórios e a mão
de obra necessária para a execução dos serviços de: estocagem das vigotas e lajotas cerâmicas conforme
exigências e recomendações do fabricante; o transporte interno à obra; o içamento das vigotas e das lajotas
cerâmicas; a montagem completa das vigotas treliçadas e das lajotas cerâmicas; a execução do capeamento
com 4 cm de altura, resultando laje mista com altura total de 12 cm; a execução e instalação da armadura de
distribuição posicionada na capa, para o controle da fissuração; o escoramento e a retirada do mesmo.

Antes da aquisição do concreto usinado, a empresa deverá consultar o projeto de estrutura para verificar a
característica do concreto especificado no projeto (etapa).

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Conforme os ambientes indicados nos desenhos (inclusive: abrigos de energia, bomba, gás, etc...) o forro será
executado com laje pré-moldada própria para forro, podendo ser utilizadas lajes protendidas ou treliçadas,
conforme o cálculo do responsável pelo projeto estrutural executivo, devendo respeitar as Normas Técnicas
da ABNT. Deverão suportar as respectivas sobrecargas adotadas no projeto estrutural executivo de
100Kgf/m².

Laje pré-moldada, para forro com sobrecarga definida no projeto de estrutura, espessura 12 cm, com
preenchimento em lajota cerâmica, com capa de concreto Fck = 25 MPa [espessura da capa = veja
projeto estrutural], com escoramento [reaproveitamento estimado em 3 vezes] e ferragens negativa.
Com armação negativa com tela Q92 malha, ø 4,2mm, malha 20x20cm.

• Lajes pré-fabricadas unidirecionais (LT) (ABNT NBR 14.859:2016) compostas de vigotas de concreto
armado e armação treliçada com altura e largura nominal conforme projeto executivo estrutural ou
especificação do fabricante.
• Enchimento com elemento inerte de blocos de EPS ou cerâmicos.
• Utilizar o enchimento com blocos de EPS para locais onde seja necessário redução no peso próprio da laje
(aliviando as estruturas de suporte) e maior isolamento térmico e acústico (se indicado no projeto).
• As alturas das lajes serão determinadas pelo projeto executivo estrutural em função do vão, das condições
de vínculos dos apoios e das cargas aplicadas de peso próprio, permanentes e variáveis e pela especificação
dos concretos e aço utilizados.
• Capa em concreto C25 mínimo, espessura e armadura negativa e de distribuição e de variação volumétrica
conforme projeto executivo estrutural ou especificação do fabricante.

11. PAREDES DE ELEVAÇÃO, MUROS, ABRIGOS, ARMÁRIOS, ETC...


11.1. Paredes e/ou elementos divisórios em alvenaria de blocos cerâmicos (L = 14cm):
- As paredes internas e externas do prédio a construir, inclusive os abrigos, muretas e apoios de bancadas,
todos serão executados em alvenaria de blocos cerâmicos de vedação específicos para assentamento com
furos na horizontal, produzidos por conformação plástica de matéria prima argilosa, contendo ou não aditivos,
e queimados a elevadas temperaturas em conformidade a ABNT NBR 15.270:2017.

11.2. – Alvenaria ½ vez: alvenaria de vedação em blocos cerâmicos furados [14x19x39 cm], ½ vez,
assentado com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 12mm, estilo
amarração. Com acompanhamento de prumo e nível constates e corretos.

11.3. Alvenaria de blocos cerâmicos: Blocos cerâmicos de vedação específicos para assentamento com
furos na horizontal, produzidos por conformação plástica de matéria prima argilosa, contendo ou não aditivos,
e queimados a elevadas temperaturas em conformidade a ABNT NBR 15.270:2017:
- Larguras: 11,5cm; 14cm e 19cm; tolerância dimensional: +/- 5mm; desvio em relação ao esquadro: ≤ 3mm;
planeza das faces: flecha ≤ 3mm.
- Espessura das paredes do bloco: externas: ≥ 7mm; septos: ≥ 6mm.
- Resistência característica a compressão: ≥ 1,5 MPa.
- Absorção de água: ≥ 8% e ≤ 22%.
- Não deve apresentar defeitos sistemáticos (trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações, etc.) que
comprometam seu emprego na função especificada.

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- Identificação: obrigatoriamente, cada bloco cerâmico deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações
gravadas em relevo ou reentrância: identificação da empresa; dimensões, largura (L) x altura (H) x
comprimento (C), em centímetros.
• Argamassa de assentamento: traço 1:4, cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento por m³ de
argamassa.
• Preferencialmente, deverá ser utilizado cimento CP-III ou CP-IV, sempre que possível.
Execução: Controle de fornecimento:
- Verificar a identificação gravada em cada bloco, conforme indicado no item DESCRICAO;
- Verificar a inexistência de fissuras, trincas, quebras, deformações ou superfícies irregulares.
• Os blocos devem ser molhados previamente.
• Assentar com juntas desencontradas (em amarração).
• As juntas de assentamento deve ter espessura máxima de 10mm.

11.4. AMARRAÇÃO NA ALVENARIA:


- Independente da citação ou não em projetos, em locais onde não contam com a indicação em projeto de
amarração ou trava das peredes, de acordo com as boas técnicas da engenharia, a empresa deverá executar
obrigatoriamente, amarração da alvenaria na estrutura de concreto e nos encontros entre alvenarias,
utilizando-se armaduras longitudinais (ø 1/4”) embutidas na argamassa de assentamento, a cada 4 fiadas
(ver figura abaixo).

Amarração em T - Executar obrigatoriamente, amarração da alvenaria na estrutura de concreto e nos


encontros entre alvenarias, utilizando-se armaduras longitudinais (ø 1/4”) embutidas na argamassa de
assentamento, a cada 4 fiadas (ver figura).

11.5. Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de fornecimento,
projeto e execução.
• Verificar se os blocos são de empresas qualificadas.
• Não são admitidos desvios significativos entre pecas contiguas.
• As alvenarias deverão ser recebidas, somente se o desvio de prumo e locação forem inferiores a 10mm.
Colocada régua de 2m em qualquer direção sobre a superfície, não deverão haver afastamentos maiores que
10mm nos pontos intermediários da régua e 20mm nas extremidades.

ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO DE VEDAÇÃO, USO REVESTIDO, DE 14 CM


1) Será medido por área de superfície executada, descontando-se todos os vãos [m²].
2) O item remunera alvenaria de vedação de blocos cerâmicos furados na vertical de 14x19x39cm (espessura
14cm) de paredes com argamassa de assentamento com preparo em betoneira. Fornecimento de materiais e
mão de obra necessária para a execução de alvenaria de vedação, para uso revestido, confeccionada em bloco
cerâmico vazado para vedação de 14 x 19 x 39 cm; assentada com argamassa mista, traço: 1: 2: 8 (cimento, cal
hidratada e areia fina peneirada), juntas com 12mm, estilo amarração, conforme a Norma Técnica: ABNT NBR
15.270:2017.

11.6. PAREDES COM MEIO TIJOLO (½ VEZ) E/OU ELEM. DIVISÓRIOS [ABRIGOS, CAIXAS, ETC...]:
- As paredes internas e externas do prédio a construir, inclusive os abrigos (conforme o projeto indicar) e
apoios de tampos, etc...; Todos serão executados:
11.6.1. - Alvenaria ½ vez: em tijolos cerâmicos furado [14x19x39 cm], ½ vez (na vertical = 14cm),
assentado com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 12 mm, estilo
amarração. Com acompanhamento de prumo e nível constates e corretos.

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11.6.2. - Alvenaria: em tijolos cerâmicos furado [14x19x39 cm], 1 vez, assentado com argamassa, traço,
1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento do
prumo e nível constantes e corretos.

- ALVENARIA DE TIJOLOS DE CERÂMICA FURADOS: 14X19X39 CM (BLOCO CERÂMICO):


Tijolos de barro, furados, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; cozidos, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas e bem definidas, com ranhuras nas
faces, textura homogênea, sem defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas), conformados por extrusão e
queimados. Argamassa de assentamento: traço 1:2:8, cimento, cal hidratada e areia.

11.7. PAREDES COM UM TIJOLO E/OU ELEM. DIVISÓRIOS [ABRIGOS, MUROS, APOIOS, CX, ETC...]:
11.7.1. - Alvenaria 1 vez: em tijolos cerâmicos furado [19x19x39 cm], 1 vez, assentado com argamassa,
traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento
do prumo e nível constantes e corretos.
- Com tijolos de cerâmica furados: 19x19x39 cm (bloco cerâmico):
Tijolos de barro, furados, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; cozidos, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas e bem definidas, com ranhuras nas
faces, textura homogênea, sem defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas), conformados por extrusão e
queimados. Argamassa de assentamento: traço 1:2:8, cimento, cal hidratada e areia.

11.8. PAREDES COM TIJOLOS MACIÇOS COMUNS [ABRIGOS, MUROS, APOIOS, CX, ETC...]:
11.8.1. – Alvenaria (meia vez) em tijolos comuns maciços [5x10x20 cm], ½ vez, assentado com argamassa,
traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento
de prumo e nível constates e corretos.
ALVENARIA DE ELEVAÇÃO DE ½ TIJOLO MACIÇO APARENTE
1) Será medido por área de superfície executada, descontando-se todos os vãos [m²].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra necessária para a execução de alvenaria de
elevação, confeccionada em tijolo de barro maciço comum de 5,7 x 9 x 19cm; assentada com argamassa mista
de cimento, cal hidratada e areia.

11.8.2. – Alvenaria (meia vez) em TIJOLOS APARENTES MACIÇOS [5x10x20 cm], ½ vez, assentado com
argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 10 mm, estilo amarração. Com
acompanhamento de prumo e nível constates e corretos.
ALVENARIA DE ELEVAÇÃO DE ½ TIJOLO MACIÇO APARENTE

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1. Será medido por área de superfície executada, descontando-se todos os vãos [m²].
2. O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra necessária para a execução de alvenaria de
elevação, confeccionada em tijolo de barro maciço comum de 5,7 x 9 x 19cm; assentada com argamassa mista
de cimento, cal hidratada e areia.

11.8.3. - Alvenaria (uma vez) em tijolos comuns maciços [5x10x20 cm], 1 vez, assentado com argamassa,
traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 10 mm, estilo amarração. Com acompanhamento
do prumo e nível constantes e corretos.
- Com de tijolos comuns: 5x10x20cm (tipo maciço):
Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; bem cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas
vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trinca s ou falhas), conformados por
prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR 15.270:2017. Resistência
mínima à compressão 1.5 MPa. Argamassa de assentamento: traço 1:2:8, cimento, cal hidratada e areia.

11.9. VERGAS E CONTRAVERGAS EM CONCRETO ARMADO:


- Os vãos na alvenaria que recebem janelas e portas são considerados regiões de concentração de tensões.
Para reduzir o risco de surgirem fissuras nas paredes, é preciso, portanto, melhorar a distribuição das cargas.
Isso é obtido com o uso das chamadas vergas (na parte de cima) e contravergas (na parte de baixo).
- Nas aberturas dos caixilhos [portas, janelas, etc...] deverá ser previsto a execução de vergas e contra-vergas
em concreto armado, respeitando a largura da alvenaria, conforme as boas técnicas da engenharia.
- Vergas e Contra Vergas são elementos estruturais presentes na alvenaria que funcionam como pequenas
vigas para a distribuição de cargas e tensões em vãos como portas e janelas.
- As vergas ficam na parte de cima de toda porta, janela ou qualquer outra abertura e a contra verga fica na
parte de baixo de janelas ou outro tipo de abertura que demande um peitoril.
Tanto as vergas quanto as contra vergas devem ter um comprimento maior que a abertura e serem apoiadas
dos dois lados na alvenaria de no mínimo 30 cm de cada lado do apoio, assim distribuindo corretamente as
cargas [cerca de 40% maior que o vão]. Tanto as vergas quanto as contra vergas podem ser feitas de uma peça
pré-moldada de concreto (desde que na mesma largura dos tijolos da parede) ou de blocos canaletas que
funcionam como forma para esses elementos da alvenaria.
- Vergas e contra-vergas estimadas com dimensões 10 x 10 cm em concreto pré-moldado, concreto bem
curado, Fck = 30 MPa, aço CA 60, bitola fina, inclusive formas de tábuas.

11.10. PAREDES, MURETAS E MUROS DIVISÓRIOS EM ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO


(ESTRUTURAL CLASSE “B” M 15):
11.10.1. Estrutura e Parede: - As vedações e paredes de alvenaria com blocos de concreto estrutural serão
executadas com blocos de concreto “Classe B” [blocos e canaletas] de boa qualidade, assentados com
argamassa mista, cimento, cal e areia, traço: 1:0,5:4,5 de acordo com o projeto.

11.10.2. - CLASSE DE USO “B” (resistência característica Fck ≥ 4,5 MPa) e Dimensões: Família M-15, linha
15x40 (14x19x39cm). Espessura das paredes dos blocos: M-15: longitudinal ≥ 25 mm e transversal ≥ 25mm.
Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas
características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.). Argamassa de assentamento de
cimento, cal hidratada e areia (traço 1: 0,5: 4,5). Preferencialmente, devera ser utilizado cimento CP-III ou CP-
IV, sempre que possível.

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- Classes de uso: Classe “B” (resistência característica Fbk ≥ 4,5 MPa) e Dimensões: Definidas em
projeto: Espessura das paredes dos blocos: M-15: longitudinal ≥ 25 mm e transversal ≥ 25mm. Blocos
complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas
características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.).

- Descrição: Blocos vazados de concreto simples, faces planas, arestas vivas, textura homogênea, isentos de
trincas, lascas ou outros defeitos visíveis, em conformidade aos requisitos descritos na ABNT NBR 6.136:2016
e com as seguintes características:
11.10.3. - CLASSES DE USO: B (RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA ≥ 4,5 MPA).
- Dimensões: Família M-15, linha 15x40 (14x19x39cm);
- Observação: tolerâncias admissíveis: ±2mm para largura e ±3mm para altura e para comprimento;
espessura das paredes dos blocos: M-15: longitudinal ≥ 25mm e transversal ≥ 25mm;
Observação: tolerância: –1,0mm.
- Blocos complementares da mesma família, que interagem modularmente entre si, com as mesmas
características (canaletas, meio bloco, blocos de amarração L e T, etc.).
- Argamassa de assentamento de cimento, cal hidratada e areia no traço 1: 0,5: 4,5.
- Preferencialmente, devera ser utilizado cimento CP-III ou CP-IV, sempre que possível.
Protótipo comercial: Blocos de concreto “Classe B”; Empresas certificadas com Selo da Qualidade ABCP -
Associação Brasileira de Cimento Portland, para as classe B.
Aplicação: Paredes externas, internas, muros de arrimo e outros elementos com função estrutural, de acordo
com ABNT NBR 16.868:2020.
Observação: Nos projetos executivos de arquitetura e de estrutura devem constar todas as especificações do
bloco de concreto (classe, resistência característica a compressão, dimensões, armadura, graute, etc.).
- Os blocos devem ser assentados com juntas desencontradas (em amarração) ou a prumo, conforme
especificado em projeto, de modo a garantir a continuidade vertical dos furos, especialmente para as pecas
que deverão ser armadas.
- A espessura máxima das juntas deve ser de 1,5cm, sendo 1,0cm a espessura recomendada.
- Os blocos devem ser nivelados, prumados e alinhados durante o assentamento.
- Nas alvenarias aparentes as juntas devem ser uniformes, rebaixadas e frisadas em “U” e rejuntadas com
argamassa de cimento e areia no traço 1: 2.
- Nos elementos armados, deverão ser executadas visitas (furos com dimensões mínimas de 7,5cm x 10cm) ao
pé de cada vazio a grautear, para possibilitar a limpeza, a remoção de detritos, a verificação do
posicionamento das ferragens e evitar falhas na concretagem.
Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e
execução.
- Conferir protótipo comercial, através do certificado de Selo da Qualidade ABCP para a classe especificada; A
classe do bloco pode ser verificada, preliminarmente, medindo-se a espessura das paredes do bloco; Verificar
as especificações do bloco (classe, resistência, dimensões, etc.), através da discriminação constante da Nota
Fiscal.
- Verificar visualmente o assentamento, as juntas e a textura dos blocos, que devem ser uniformes em toda a
extensão; Não devem ser admitidos desvios significativos entre peças contiguas; Verificar o prumo, o nível e o
alinhamento. Colocada a régua de 2 metros em qualquer posição, não poderá haver afastamentos maiores que
5mm (8mm para alvenarias revestidas) nos pontos intermediários da régua e 1cm (2cm para alvenarias
revestidas) nas pontas.

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12. CALÇAMENTO:

12.1. – PISO DE CIMENTADO (CALÇADAS, CALÇADAS INTERNAS E OUTROS):


12.1.1. - O piso de concreto para calçadas e passeio público será executado, conforme a descrição:
Deverá ser feita a limpeza do terreno, inclusive troncos de árvores, com caminhão disponível para o
transporte, nivelamento do terreno, apiloamento simples para a regularização do solo, lastro com material
granular, tipo aplicação em pisos ou radiers, espessura de 5 cm, execução de passeio (calçada) ou piso de
concreto com concreto moldado in loco, acabamento desempenado convencional, espessura 6 cm, armado
com tela metálica. Concretagem da área com desempenamento do concreto, com posterior corte das juntas,
com 1,80 x 1,80 metros de comprimento e largura, podendo usar a largura da calçada, com junta seca de
dilatação, concretagem em dama [inclusive utilização de sarrafos, galgas e taliscas]. Com regularização da
superfície do concreto com desempenadeira de aço, aspecto liso desempenado (não derrapante).

12.1.2. OBSERVAÇÃO:
- O solo deverá ser limpo, livre de impurezas ou entulho e regularizado.
- Compactação manual e lastro de brita com 3 cm de espessura.
- Concretagem [Fck 25 MPa] com desempenamento do concreto, com posterior corte das juntas [inclusive
armação em tela, os sarrafos, taliscas e galgas].
- Durante o período de cura do concreto, o mesmo deverá ser umedecido adequadamente [sacaria ou areia],
de maneira a se minimizar o aparecimento de fissuras decorrentes da retração do material.
Descrição: Argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura de 3,5cm (inclui camada de regularização).
Execução: A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às
recomendações da ABNT NBR 9.050:2021 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
• A superfície deve ser dividida em painéis, formando quadriculado de 1,80m.
• Quando não indicado em projeto, deve ser considerada declividade mínima de 0,3% em direção às canaletas
ou pontos de saída de água (guias e sargetas).
• A argamassa deve ser lançada imediatamente após o lançamento do lastro de concreto para cura conjunta, e
em quadros alternados para se obter a junta seca.
• A superfície final deve ser desempenada.
• As bordas do piso, devem ter arestas chanfradas ou boleadas, não sendo admitidos cantos vivos.
• Impedir a passagem sobre o piso durante no mínimo 2 dias após a execução; a cura deve ser feita
conservando a superfície úmida durante 7 dias (sacos ou areia molhada); deve ser impedida a ação direta do
sol nos 2 primeiros dias.

12.1.3. Limpeza mecanizada do terreno, inclusive troncos com diâmetro até 15 cm, com caminhão à
disposição dentro e fora da obra, com transp. no raio de até 1,0 km
1) Será medido pela área real de terreno, onde ocorrer a limpeza mecanizada de vegetação [m²].
2) O item remunera o fornecimento de caminhão basculante, equipamentos, a mão de obra necessária e
ferramentas auxiliares para a execução dos serviços executados mecanicamente e manualmente com auxílio
de ferramental apropriado para a roçada, derrubada de árvores e arbustos, destocamento, fragmentação de
galhos e troncos, empilhamento e transporte, abrangendo: a remoção de vegetação, árvores e arbustos, com
diâmetro do tronco até 15 cm, medidos na altura de 1,00 m do solo, capim, etc.; arrancamento e remoção de
tocos, raízes e troncos; raspagem mecanizada da camada de solo vegetal na espessura até 15 cm; carga
mecanizada; e o transporte, dentro e fora da obra, no raio de até um quilômetro.

12.2. – PISO DE CIMENTADO:


- O piso de concreto para calçadas e passeio público será executado, conforme a descrição: Deverá ser feita a
limpeza do terreno, inclusive troncos de árvores, com caminhão disponível para o transporte, regularização
do terreno, apiloamento simples para a regularização do solo, lastro com material granular, tipo aplicação em
pisos ou radiers, espessura de 5 cm, execução de passeio (calçada) ou piso de concreto com concreto moldado
in loco, acabamento desempenado convencional (desempenadeira de aço), espessura 6 cm, armado com tela
metálica. Concretagem da área com desempenamento do concreto, com posterior corte das juntas, com
(≅1,50x1,50m ou 1,80x1,80m) de comprimento e largura, podendo usar a largura da calçada, podendo ser
com junta seca de dilatação, tipo concretagem em dama [inclusive utilização de sarrafos, galgas e taliscas].
Com regularização da superfície do concreto com desempenadeira de aço.

CIMENTADO DESEMPENADO E ALISADO (QUEIMADO):

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1) Será medido pela área de cimentado executado [m²].


2) O item remunera o fornecimento de cimento, areia e a mão de obra necessária para a execução
do cimentado desempenado e alisado, não remunerando a camada de regularização prévia.
CIMENTADO DESEMPENADO E ALISADO COM CORANTE (QUEIMADO)
1) Será medido pela área de cimentado executado [m²].
2) O item remunera o fornecimento de cimento, areia, pigmento para argamassa tipo xadrez e a
mão de obra necessária para a execução do cimentado

12.3. – Miniguias e cordonel em concreto pré-moldado


- Peças pré-moldadas:
- Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces com saliências,
reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam mais que 10%
do lote, este deverá ser rejeitado;
- Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas variações poderão ser aceitas, desde que sejam
atendidos os demais requesitos e estas não resultem em perda de qualidade das peças.
Conforme implantação do projeto, as miniguias de concreto pré-moldados deverão ser fornecidas e instaladas
pela empresa construtora respeitando as Normas Técnicas da ABNT.
Cordonéis de concreto
- As peças serão de concreto pré-moldado, a resistência de concreto deverá atingir o fck, de no mínimo, 25
MPa aos 28 dias; Os cordonéis terão secção de 1,00 m de largura x 0,20 m de altura (espessura de 5 cm) com o
peso de 21,7 Kg/pç; O fundo de caixa para assentamento das miniguias de concreto, pré-moldados, deverá ser
compactado de forma adequada a permitir sua estabilidade e estar perfeitamente alinhado para propiciar a
maior regularidade possível em alinhamento e perfil;
- O alinhamento e nivelamento das miniguias deverão obedecer ao projeto (utilizada na delimitação dos
canteiros).

- Com o terreno previamente limpo, efetuar marcações para colocação das peças, e executar cavação nos
locais a receberem as guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno com soquete manual
apropriado, de modo a obter nivelamento preparatório para o lançamento do lastro de brita e/ou colocação
das peças pré-moldadas e formas. Posicionar as peças em seus locais definitivos.
Compactar o solo adjacente à guia e finalizar pavimentação de acabamento. Em locais adjacentes às faixas de
pedestres e vagas acessíveis, executar rebaixamento de guia de acordo com projeto. A execução dependerá de
aprovação junto aos órgãos competentes; Compactar o solo adjacente às guias e rebaixos e executar formas
em cedrinho para os elementos moldados “in loco”, conforme dimensões indicadas em desenho.
As sarjetas devem ter inclinação mínima de 5% e declividade longitudinal de 0,5%; Executar lançamento do
concreto nas formas, vibrando-o com vibrador mecânico e observando instruções nas fichas de referência;
Após a cura do concreto, desformar os elementos moldados “in loco” e completar pavimentação de
acabamento.
- Peças pré-moldadas: Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces
com saliências, reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam
mais que 10% do lote, este deverá ser rejeitado; Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas
variações poderão ser aceitas, desde que sejam atendidos os demais requesitos e estas não resultem em
perda de qualidade das peças.

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13. ESTRUTURA DE MADEIRA [EUCALIPTO TRATADO]


13.1. Projeto técnico executivo de estrutura de madeira [eucalipto tratado roliço] será fornecido pela
Secretaria de Obras e a execução da obra deverá ser de acordo com as especificações do projeto técnico
executivo, arquitetônico, layout, detalhes, memorial técnico e planilha quantitativa.
13.2. - O madeiramento será em eucalipto [tratado] de primeira qualidade, em peças com dimensões
uniformes, com medidas precisas, que não apresente nós, empenamento, rachaduras ou qualquer outro
defeito. Especificações da madeira roliça: Eucalipto Citriodora, Classe C-40 ou superior; Com tratamento
preservativo CCA, pelo processo de vácuo-pressão em autoclave teor de umidade não superior à 20%
13.3. Atendendo as especificações técnicas da ABNT, conforme projeto arquitetônico e executivo.

Especificações da madeira roliça: Conforme projeto executivo: Eucalipto Citriodora, Classe C-40 ou
superior; Com tratamento preservativo CCA, pelo processo de vácuo-pressão em autoclave Teor de umidade
não superior à 20%.
- Madeiramento será em eucalipto [tratado] de primeira qualidade, em peças com dimensões uniformes, com
medidas precisas, que não apresente nós, empenamento, rachaduras ou qualquer outro defeito. Atendendo as
especificações técnicas da ABNT, conforme projeto arquitetônico e executivo

13.4. Informações: As peças de eucalipto apresentam leve conicidade, aproximadamente 6 mm a cada


metro. Visualmente é mais acentuada no sentido horizontal que no sentido vertical; A medida padrão utilizada
pelas empresa construtoras é sempre considerada na ponta mais grossa da peça; Após algum tempo as peças
podem apresentar fissuras ou trincas. Estes problemas, em geral não comprometem a durabilidade e
resistência da estrutura, podendo ser solucionados com massa própria e lixamento. Utilize antes, na fresta, um
inseticida / fungicida; Antes do uso, mantenha a madeira sem contato direto com o chão e ao abrigo de sol e
chuva; É normal a presença de nós e, eventualmente, alguma resina; O fornecimento das peças de madeira
com acabamentos que facilitam sua aplicação, garantem maior durabilidade à construção e evitam a geração
de resíduos na obra. Seguem alguns exemplos: Faceamentos no Eucalipto: uma face, duas faces (paralelas ou
perpendiculares), meia lua, com aplicação de placas anti-racha, torneadas, lixadas, com rasgos, furos, espigas,
entre outros;

13.5. REGRAS NA UTILIZAÇÃO DO EUCALIPTO TRATADO:


No ato da compra, sempre informe a destinação da peça, pois existem tratamentos diferenciados para pilares,
postes, entre outros; Sempre que possível, solicite o comprimento correto da peça com os detalhes (rasgo,
corte, furo, bacia, meia-lua, faceamento, lixamento e encaixe);
As medidas e especificações são de responsabilidade exclusiva do cliente. Recomenda-se o serviço de
profissional habilitado. Nunca faça qualquer furo ou corte na parte que vai enterrada no chão, mesmo quando
em contato com o concreto, pois é a região onde o tratamento original é indispensável. Nesta região pode ser
dada uma demão de neutrol ou similar ao enterrar;
Quando for necessário fazer cortes ou entalhes que atinjam o cerne da peça tratada é necessário aplicar no
local, um inseticida / fungicida na área; Evitar a inalação e o contato das mãos com o pó da madeira tratada,
usando máscaras para poeira e luvas de borracha;
O acabamento ideal para a madeira são os stains semitransparentes ou de cores sólidas;
Para tirar maior proveito estético, funcional e de durabilidade, dê preferência a um profissional familiarizado
com o uso de madeira roliça tratada, tanto na fase de projeto como na de execução.

A). PROJETO ESTRUTURAL DO MADEIRAMENTO EM EUCALIPTO ROLIÇO E MADEIRA CONVENCIONAL


SERRADA.
Para orientar a execução no local, contendo:

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Estrutura do telhado em madeira [eucalipto e peroba], contendo: tesouras, meias-tesouras, terças, contra-
ventamentos, caibros e ripas, para todos os prédios conforme os projetos arquitetônicos, deverão ser usadas
ferragens para travamento e fixação, como: estribos, chapa para emenda do banzo inferior, chapa de união do
pontalete com as empenas, grampos, parafusos, etc... Estrutura em madeira para receber a cobertura com
telhas cerâmicas do tipo romana, com inclinação definida em projeto, conforme projeto básico e de acordo
com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A empresa construtora deverá executar
a obra de acordo com o projeto da estrutura do telhado respeitando o projeto original de arquitetura da
lanchonete. O conjunto da estrutura do telhado deverá apresentar: peças com desenho e medidas iguais as
que constam no projeto arquitetônico [sem descaracterização dos telhados projetados], um perfeito
alinhamento, peças sem defeitos, sem rachaduras, sem pragas [brocas, cupins, etc...], sem nós ou
empenamento, com madeira de peroba de primeira linha de qualidade, que propiciem um plano perfeito e
alinhado, com encaixes precisos, com emendas reforçadas, que atendam as exigências da prática boa
engenharia e as Normas Técnicas da ABNT.

Estrutura do prédio e do telhado em madeira, contendo: tesouras, meias-tesouras, treliças, terças, contra-ventamentos,
caibros e ripas, para todo o prédio conforme o projeto arquitetônico, deverão ser usadas ferragens para travamento e
fixação, como: parafusos, roscas, estribos, chapa para emenda do banzo inferior, chapa de união do pontalete com as
empenas, grampos, parafusos, etc... conforme indicação do projeto executivo de madeira.

Especificações da madeira roliça: Eucalipto Citriodora, Classe C-40 ou superior; Com tratamento preservativo
CCA, pelo processo de vácuo-pressão em autoclave teor de umidade não superior à 20%

13.6. LIMPEZA E DESCARTE DOS TOCOS E SOBRAS:


13.6.1. Orienta-se a não queimar as sobras das madeiras em fogueiras. Não descartar junto ao lixo comum.
Não utilizar em contato com água potável, alimentos, colméias e cochos, assim como não usar como
combustível no preparo de alimentos. O sugerido é procurar reutilizar as sobras da madeira em paisagismo ou
jardinagem: canteiros, divisões de vagas para estacionamento, bolachas para pisos e caminhos, banquinhos,
decoração de ambientes, etc...
13.6.2. – Todo o prédio, inclusive o terreno do entorno da obra, deverão ser limpos e entregues livres de
qualquer sujeira decorrente da obra (entulho, sobras, tocos, cacos, serragens, etc...). Os entulhos deverão ser
retirados da obra e destinados para local apropriado para o descarte.
- É obrigatória, por parte da empresa construtora executar a limpeza permanente da obra, com destinação
correta e adequada ao lixo e sobra de materiais, inclusive respeitando a legislação como o Artigo 1º do
Decreto Municipal 13.134, de 12 de agosto de 2016:
“Fica proibida a queima de vegetação e qualquer tipo de resíduo em todo o território do Município de Bauru,
conforme preconiza o Código Ambiental do Município de Bauru”.

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13.6.3. LIMPEZA FINAL DA OBRA - Fornecimento do material e a mão de obra necessários para a limpeza
geral de pisos, paredes, vidros, áreas externas, bancadas, louças, metais, etc., inclusive varreção, removendo-se
materiais excedentes e resíduos de sujeiras, deixando a obra pronta para a utilização.
- Ao final da obra, deverá a licitante vencedora proceder a limpeza e remoção de entulhos, bem como a demolição
das instalações provisórias (se existentes no canteiro) e remoção de todo o material indesejável, com a correta
destinação, conforme orientação do fiscal da obra, atendendo a Lei de Resíduos da Construção Civil (Lei
Municipal nº. 5.852/2009 e Decreto Municipal nº. 11.689/2011).

13.7. Normas Gerais:


- Para a execução da obra de estrutura de concreto armado a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da
ABNT que estão em vigor; Todo o serviço referente a qualquer das obras de estrutura de concreto armado,
deverá ser executado por profissionais habilitados e capacitados para o serviço; A utilização de ferramentas e
aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado e dos Municípios.
3). As especificações e detalhes do projeto executivo.
4). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

14. ESTRUTURAS EM MADEIRA E OUTROS


14.1. - Estrutura de eucalipto tratado:
- A estrutura de madeira de eucalipto tratado do telhado do prédio será usada na área de atendimento, salão
de refeições, sanitários e deck. As peças serão roliças, exceto o piso do deck e as ripas da cobertura, que serão
aparelhadas a fim de acomodarem melhor as telhas cerâmicas. O projeto deverá atender as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O projeto de estrutura de madeira de eucalipto tratado
deverá conter a relação de material (quantidade e peso) e resumos das especificações (tipo de madeira, perfis,
encaixes, sarrafos, pregos, chapas, etc...).

14.2. Na execução da obra com eucaliptos a empresa deverá seguir as seguintes orientações:
1). Cálculo estrutural segundo a Norma Técnica ABNT NBR 7.190:1997 – Projeto de estruturas de madeira, a
qual está em revisão [março/2021] e quando da elaboração de projetos dessa especialidade, verificar qual
edição está vigente para ser consultada.
2). Nas ligações pregadas fazer pré furação com broca 0.98 do diâmetro do prego.
3). Especificações da madeira roliça: Eucalipto Citriodora, Classe C-40 ou superior; Com tratamento
preservativo CCA, pelo processo de vácuo-pressão em autoclave; Teor de umidade não superior à 20%
4). Utilizar ripas com seção (25x50) mm
5). Para fixação de ripas, utilize pregos 18x30
6). Utilize adesivo Epóxi na fixação de pinos metálicos em pilares de madeira
7). Utilizar elementos metálicos de ligação em aço carbono, zincado branco ou com tratamento anti-corrosivo
adequado as condoções de agressividade do ambiente local, segundo Norma ANSI B16.5 (UNC).
8). Utilizar pintura ante-corrosiva nos topos das barras roscadas, após serem cortadas.
9). As treliças devem ser montadas no local, e no solo, segundo as alturas para apoios de terças e espigões.

14.3. Estrutura de madeira de peroba:


- A estrutura de madeira da cobertura do prédio que será de madeira aparelhada do tipo peroba será usada
nas demais áreas onde não houver a estrutura de eucalipto. Deverá ter a madeira dimensionada conforme
projeto complementar [estruturas de madeira]. O projeto deverá atender as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT.
Verniz: As peças em madeira que ficarão aparentes depois de instalado o forro deverão receber demãos de
verniz acrílico incolor para sua proteção, com material de primeira qualidade.

14.4. Telhado / Coberturas:


14.4.1. Rufos e Contra-rufos serão em chapa galvanizada # 26, serão dobrados e colocados conforme
projeto de hidráulica e ABNT. Os arremates de topo das platibandas das lajes e nos beirais (arremate chapa de
aço), serão em rufo, de chapa, galvanizada, # 26, conforme projeto.
14.4.2. Rufo flexível nas árvores: onde houver árvores [no salão de refeições] interceptando o telhado,
será feito o uso de rufo flexível para vedação da entrada de água. Deverá ser de material de poliisobutileno

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(PIB) com reforço de malha de alumínio e fixação por adesivo sintético, deve ser na cor terracota. Para
garantia de isolamento utilizar um vedante a base de silicone atóxico.

14.4.3. Descrição: Calhas, rufos e condutores em chapa de ferro galvanizada nº 24 (0,65mm) e nº 26


(0,5mm); desenvolvimentos de 16, 25, 33, 50 e 100cm; a chapa deve ter espessura uniforme, galvanização
perfeita, isenta de nódulos e pontos de ferrugem, sem apresentar fissuras nas bordas; pregos de aço inox,
rebites de alumínio, parafusos galvanizados e buchas plásticas; solda de liga de chumbo e estanho, na
proporção de 50 : 50 ou silicone para uso externo.
EXECUÇÃO
• Nas calhas, observar caimento mínimo de 0,5%.
• A fixação de peças em chapas galvanizadas deve obedecer os detalhes indicados em projeto. O projeto
deve prever a fixação através de pregos de aço inox, rebites de alumínio, parafusos galvanizados e buchas
plasticas, embutidos com argamassa ou com utilização de mastiques.
• Fixar os condutores com braçadeiras metálicas.
Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos
materiais e execução; As chapas devem estar isentas de ferrugem e suas dobras isentas de fissuras.

14.4.4. As calhas e condutores em chapa galvanizada: (e também os rufos, águas furtadas, etc...) serão
limpos, lixados e aplicados um fundo próprio para galvanizados (tipo galvite) e após receberão pintura com
duas demãos de tinta esmalte sintético de primeira qualidade, com cor definida em projeto.

14.5. – Pergolado em estrutura de eucalipto tratado:


- A estrutura de madeira de eucalipto tratado do telhado do prédio será usada na área de da entrada principal
do prédio. As peças serão roliças, serão instaladas conforme o projeto do pergolado. O projeto deverá atender
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O projeto de estrutura de madeira de
eucalipto tratado deverá conter a relação de material (quantidade e peso) e resumos das especificações (tipo
de madeira, perfis, encaixes, sarrafos, pregos, chapas, etc...).

Serão construídos dois pergolados em estrutura de madeira de eucalipto tratado,

14.6. DECK E GUARDACORPO EM MADEIRA:


14.6.1. - O Deck será construído em estrutura mista de concreto armado e madeira, sendo executado sobre
apoios de madeira e concreto, com fechamento na base em parede em alvenaria de tijolos cerâmicos macicos
(5x10x20cm) 1 vez (espessura 20cm), assentado com argamassa traco 1:2:8 (cimento, cal e areia), com
chapisco aplicado em alvenaria e demais estruturas de concreto, com colher de pedreiro, argamassa traço 1:3
com preparo em betoneira, após aplicação de emboço ou massa única em argamassa traço 1:2:8, preparo
manual, aplicada manualmente, espessura de 25 mm, reboco, argamassa traço 1:4 (em volume de cimento e
areia grossa úmida) com adição de emulsão polimérica para chapisco rolado, preparo manual, montagem e
desmontagem de fôrma de pilares retangulares e estruturas similares, em chapa de madeira compensada

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plastificada, concreto fck = 25mpa, traço 1:2,3:2,7 (cimento/ areia média/ brita 1), com preparo mecânico com
betoneira, aplicação pintura hidrofugante uma demão, com silicone, base água.
14.6.2. - A estrutura de madeira de eucalipto tratado do Deck, será com peças de eucalipto na estrutura e
madeira serrada no soalho e guarda corpo. O piso do deck e o guarda corpo serão com madeira serrada e
aparelhada. O projeto deverá atender as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O
projeto de estrutura de madeira de eucalipto tratado deverá conter a relação de material (quantidade e peso)
e resumos das especificações (tipo de madeira, perfis, encaixes, sarrafos, pregos, chapas, etc...).

14.6.3. REBOCO:
1) Será medido pela área revestida com reboco, não se descontando vãos de até 2,00 m² e não se
considerando espaletas. Os vãos acima de 2,00 m² deverão ser deduzidos na totalidade e as espaletas
desenvolvidas [m²].
2) O item remunera o fornecimento de cal hidratada, areia e a mão de obra necessária para a execução do
reboco.

Deck em estrutura de madeira [eucalipto] com vigas de madeira roliças e madeira serrada, réguas de soalho de tábuas de
Ipê (Tabebui serratifolia), com guarda corpo em madeira conforme detalhes e indicações no projeto executivo de
arquitetura e executivo de estrutura de madeiras.

14.7. SOALHO DE MADEIRA - Soalho em tábua de madeira aparelhada


- Fornecimento de tábuas em madeira aparelhada seca em estufa tipo Ipê "Tabebuia serratifolia"), ou Jatobá
("Hymenaea spp"), com 10 cm de largura e 2 cm de espessura, para acabamento com tinta, cera ou verniz; e
barrotes em madeira. Remunera também os materiais, acessórios, inclusive cavilhas da mesma madeira e a
mão-de-obra necessária para a instalação completa do soalho sobre lastro ou laje.
- Acabamento com verniz marítimo: A superfície deverá ser limpa, lixada, retocada em pequenos defeitos com
massa própria para madeiras, aplicação na sua área total de selador para madeiras e após pintura com verniz
nobre duplo filtro solar, verniz marítimo, com resina alquídica à base de óleo vegetal, semi-secativo, hidro-
carbonetos alifáticos, cargas sintéticas (fosco), pigmento inorgânico e secantes organo metálicos. Não deve
conter benzeno e metais pesados.

SOALHO EM TÁBUA DE MADEIRA APARELHADA


1) Será medido pela área de piso de soalho executado [m²].
2) O item remunera o fornecimento de tábuas em madeira aparelhada seca em estufa tipo Ipê ("Tabebuia
serratifolia"), ou Jatobá ("Hymenaea spp"), com 20 cm de largura e 2 cm de espessura, para acabamento com
tinta, cera ou verniz; e barrotes em madeira. Remunera também os materiais, acessórios, inclusive cavilhas da
mesma madeira e a mão de obra necessária para a instalação completa do soalho sobre lastro ou laje.Não
remunera o preparo prévio da superfície nem o acabamento posterior do piso como raspagem, calafetação e
aplicação de tinta, cera ou verniz.

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Piso do deck em madeira [Ipê "Tabebuia serratifolia"] fixado com parafusos autoatarrachantes [com cavilha]
tábuas em madeira aparelhada seca em estufa tipo Ipê "Tabebuia serratifolia"), ou Jatobá ("Hymenaea spp"),
com 10 cm de largura e 2 cm de espessura, para acabamento com tinta, cera ou verniz; e barrotes em madeira.
Remunera também os materiais, acessórios, inclusive cavilhas da mesma madeira e a mão-de-obra necessária
para a instalação completa do soalho sobre a sua estrutura.

15. COBERTURA / TELHADO / TELHAS:

15.1. – Projeto técnico executivo de estrutura de madeira [eucalipto tratado roliço e peroba serrada]
será entregue a empresa construtora e deverá ser executado de acordo com as especificações do projeto
executivo de madeira, conforme o projeto arquitetônico, layout, detalhes, memorial técnico e planilha
quantitativa, sendo que a empresa construtora deverá conhecer e conferir antes de iniciar a execução.

15.2. - Estrutura de madeira das coberturas / estrutura em eucalipto [prédio]:


15.2.1. Telhado com estrutura de madeira: A estrutura de madeira de eucalipto tratado do telhado
do prédio será usada na área de atendimento, salão de refeições, sanitários e deck. As peças serão roliças
[pilares, vigas e estrutura do telhado], exceto o piso do deck e as ripas da cobertura, que serão aparelhadas a
fim de acomodarem melhor as telhas cerâmicas. Outra estrutura de madeira deverá ser construída [para
cobertura], de madeira convencional [peroba], com tesouras, terças, contra-ventamentos, caibros e ripas.
15.2.2. Para madeira de eucalipto e peroba: Os encaixes e emendas deverão ter reforço de ferragens;
para tal, deverão ser usadas ferragens para travamento e fixação, como: estribos, chapa de aço para emendas
e uniões, chapa de aço para emendas do banzo inferior, chapa de união do pontalete com as empenas,
grampos, etc... O conjunto da estrutura do telhado deverá apresentar: peças com desenho e medidas
semelhantes, um perfeito alinhamento, peças sem defeitos, sem nós ou empenamento, com madeira de
eucalipto e peroba de primeira linha de qualidade, que propiciem um plano perfeito e alinhado, com encaixes
precisos, com emendas reforçadas, que atendam as exigências da boa engenharia e Normas Técnicas da
ABNT.
- O madeiramento será em eucalipto [tratado] e peroba de primeira qualidade, em peças com dimensões
uniformes, com medidas precisas, que não apresente nós, empenamento, rachaduras ou qualquer outro
defeito. Atendendo as especificações técnicas da ABNT, conforme projeto.

15.3. - Normas Gerais:


- Para a execução do projeto técnico e obra das estruturas metálicas a empresa deverá obedecer às Normas
Técnicas da ABNT que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de estrutura metálica, deverá ser executado por profissionais
habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na abnt, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do estado e municípios.
3). As especificações e detalhes do projeto executivo.
4). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.
15.4. Na emenda do banzo inferior (arrochante) da tesoura de madeira (vigas de peroba na medida da
madeira do local) será necessário um reforço, na emenda (mão amiga) com vigotas de peroba aparelhadas ou
chapas de aço com parafusos, conforme dimensionamento pelo calculista da empresa construtora, no projeto
a ser elaborado.
15.5. Testeiras e beirais de madeira dos oitões:- As testeiras deverão serem trocadas por tábuas de
madeira [Itaúba] com peças que estejam sem rachaduras, empenadas ou com nós, peças novas em perfeito
estado, deverá ser de madeira executadas com tábuas de Itaúba, com acabamento de massa própria para
madeira, lixamento e pintura de verniz duplo filtor solar e/ou esmalte sintético (conforme projeto).
15.6. Madeiramento convencional – Medidas comerciais [peroba-do-norte] descrição:
Espécies de madeira, conforme classificação de uso no projeto, para construção pesada interna, medidas
comerciais, madeira serrada, vendida no mercado usual da construção civil, com certificado de procedência.
As peças estruturais de madeira devem estar isentas de defeitos, conforme descrito abaixo. Dimensões usuais:
- Vigas: 6x16cm / 6x12cm; - Caibros: 5x6cm; - Ripas: 5x1,5cm; - Tábuas: 10x2,5cm / 15x2,5cm / 20x2,5cm; -
Colunas: 15x15cm / 20x20cm. Acessórios em aço galvanizado: pregos, parafusos, arruelas, porcas, estribos,
ganchos, anéis e chapas.

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Observação: O projeto deverá especificar as dimensões de cada elemento estrutural e a respectiva espécie de
madeira.
15.7. Execução: Estrutura de madeira para cobertura:
- Seguir, rigorosamente, o Projeto Executivo de Arquitetura e Estrutura; As peças e componentes de madeira
devem ser manuseadas com cuidado para evitar quebras ou danos.
- Todas as peças de madeira devem ser estocadas sobre estrado, em local seco, o mais próximo possível do
local onde serão empregadas e as peças de grande comprimento devem ser apoiadas adequadamente,
evitando empenamentos.
As superfícies de sambladura, encaixes, ligações de juntas e articulações devem ser feitas de modo a se
adaptarem perfeitamente.
As peças que na montagem não se adaptarem perfeitamente às ligações ou que tenham se empenado
prejudicialmente, devem ser substituídas.
Ligações de apoio de peças de madeira devem ser feitas por encaixe, podendo ser reforçadas com talas
laterais de madeira, fitas metálicas ou chapas de aço, fixadas com pregos ou parafusos.
As vigas principais das tesouras não devem ser apoiadas diretamente sobre a alvenaria e sim, sobre coxins
(peças de reforço de alvenaria, cintas de amarração do concreto ou frechais).
Para evitar a rápida deterioração das peças de madeira, devem ser tomadas precauções tais como: facilidade
de escoamento das águas e arejamento das faces vizinhas e paralelas.
Todas as peças da estrutura devem ser projetadas de modo a oferecer facilidade de inspeção.
15.8. Recebimento: O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de especificação,
projeto, fornecimento e execução.
15.9. - Defeitos: Não serão admitidas peças que contenham qualquer um dos seguintes defeitos:
- Ardidura (estágio inicial de apodrecimento) ou podridão;
- Arqueamento (empenamento longitudinal nas bordas);
- Cerne quebradiço;
- Encanoamento (empenamento transversal da face);
- Encurvamento (empenamento longitudinal da face);
- Fissura de compressão;
- Furo de insetos inativos;
- Galeria (escavação ou sulco feito por insetos);
- Medula (parte central do tronco constituída de tecidos menos resistentes que o restante do lenho);
- Nó cariado, firme, solto ou vazado;
- Racha;
- Torcimento (empenamento helicoidal ou espiral no sentido do eixo da peça de madeira).
Verificar, visualmente, se a estrutura apresenta encaixes e cortes bem executados, garantindo a melhor
qualidade e aparência.

15.10. TELHA CERÂMICA – TIPO ROMANA:


15.10.1. - Os telhados a construir, deverão ser executados com TELHAS CERÂMICAS NOVAS, TIPO
ROMANA, CLASSIFICAÇÃO EXTRA, CLASSE “A”, DE PRIMEIRA LINHA DE QUALIDADE; sem porosidades,
sem empenamentos, manchas ou grumos, de primeira linha de qualidade, que propiciem um plano perfeito e
alinhado, com encaixes precisos, que atendam as exigências da Norma Técnica: ABNT NBR 15.310:2009
[Componentes Cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio].
15.10.2. Descrição/especificação da telha: Telhas fabricadas com argila, moldagem perfeita, bem
desempenadas e cozidas, com sobreposição e encaixes perfeitos; textura fina, cor uniforme externa e
internamente quando quebradas; isentas de cal, magnésio e fragmentos calcários e com as seguintes
características técnicas: Baixa absorção de água: inferior a 18%; Resistência à flexão saturada de água: carga
de ruptura não inferior a 130kgf; Massa seca menor ou igual a 3,0kg. Tipo ROMANA, cumeeiras e espigões
cerâmicos, argamassa de emboço para cumeeiras e espigões: traço 1:4, cal hidratada e areia, com adição de
100kg de cimento/m³ de argamassa.
15.10.3. Execução: A colocação deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral até a cumeeira, e
simultaneamente em águas opostas.
Manter direções ortogonal e paralela as linhas limites do prédio para assentamento das peças.
As primeiras fiadas devem ser amarradas às ripas com arame de cobre. Nos beirais sem forro, amarrar todas
as telhas.
As fiadas verticais e as linhas de transição capa-canal devem ser retas, ortogonais à linha de beirais e com
espaçamentos uniformes.

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Os furos executados nas telhas para passagem de tubulação devem ser rejuntados com massa plástica de
vedação e arrematados com gola de chapa de ferro nº 24 com cobrimento mínimo de 10 cm.
15.10.4. Recebimento: Verificar se a telha apresenta som semelhante ao metálico quando suspensa por uma
extremidade e percutida; A telha deve ser quebrada para verificação da homogeneidade de cor da massa
interna.
Verificar as condições de projeto, fornecimento e execução. Tolerância máxima quanto à inclinação: 5% do
valor especificado.
Nas linhas de beiral não podem ser admitidos desvios ou desnivelamentos significativos entre peças
contíguas.
Esticada uma linha entre 2 pontos quaisquer da linha de beiral ou de cumeeira, não pode haver afastamentos
superiores a 2cm.

Telhas tipo Romana, fabricadas com argila, moldagem perfeita, bem desempenadas e cozidas, com
sobreposição e encaixes perfeitos; textura fina, cor uniforme externa e internamente quando
quebradas; isentas de cal, magnésio e fragmentos calcários.

A empresa construtora deverá apresentar, previamente, ao Engenheiro Fiscal da obra, uma amostra
da telha (para aprovação deste) que será usada na cobertura do prédio.

Telhas tipo Romana, fabricadas com argila, moldagem perfeita, bem desempenadas e cozidas, com
sobreposição e encaixes perfeitos; textura fina, cor uniforme externa e internamente quando
quebradas; isentas de cal, magnésio e fragmentos calcários.

15.10.5. OBSERVAÇÃO:
1). A empresa construtora deverá apresentar, previamente, ao Engenheiro Fiscal da obra, uma amostra da
telha (para aprovação deste) que será usada na cobertura do prédio e anexos.
2). A telha deverá ter a qualidade descrita atestada.

15.11. - Serão utilizadas cumeeiras cerâmicas do tipo apropriado, no encontro das águas devendo ser
executado emboçamento de cumeeiras e espigões cerâmicos, argamassa de emboço para cumeeiras e
espigões: traço 1:2:9, cimento, cal hidratada e areia. Exige-se perfeita execução de modo que, quando o
telhado estiver acabado, apresente superfícies uniformes, perfeitamente planas [cumeeira], com telhas
perfeitamente alinhadas.

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CUMEEIRA DE BARRO EMBOÇADO TIPOS: PLAN, ROMANA, ITALIANA, FRANCESA E PAULISTINHA


1) Será medido pelo comprimento executado [m].
2) O item remunera o fornecimento das peças de cumeeiras, materiais acessórios e a mão de obra necessária
para o assentamento e emboçamento das peças.

15.12. Instalação de lâmina refletiva [isolamento térmico em alumínio]:


Membrana isolante térmica e impermeabilizante, acabamento em alumínio e coating acrílico:
Fornecimento de membrana isolante térmica, com características básicas de impermeabilidade e
respirabilidade, em material não-tecido composto 100% de fibras de polietileno de alta densidade;
acabamento em alumínio e coating acrílico na face inferior e na face superior em não-tecido de polietileno de
alta densidade; tensão de alongamento (MD) de 125N/2,54cm; tensão de alongamento (CD) de
110N/2,54cm; tensão de ruptura (MD/CD) de 65N; Mullenburst de 750kPa; emissividade à temperatura
ambiente 24%; passagem de vapor de (MVTR) de 950g/m²/24h; resistência a pressão hidrostática de 2,15
m.c.a. Remunera também materiais acessórios, equipamentos e a mão de obra necessária para a execução do
serviço.
Referência comercial: Subcobertura Residencial Tyvek – Reflex (Tyvek 3480) da DuPont ou equivalente.
Fornecimento da lâmina refletiva revestida nas duas faces com alumínio, entremeadas por reforço interno em
fibra de vidro, colado com adesivos especiais, com espessura total de 0,30 mm, referência Duralfoil 50
fabricante Gib, ou equivalente; remunera também o fornecimento de ripas em Cupiúba ("Goupia glabra"), ou
Maçaranduba ("Manilkara spp"), conhecida também como Paraju; materiais acessórios e a mão-de-obra
necessária para a instalação da lâmina sob telhados, em geral.

MEMBRANA ISOLANTE TÉRMICA E IMPERMEABILIZANTE, ACABAMENTO EM ALUMÍNIO E COATING ACRÍLICO.

15.13. FORROS EM MADEIRA [CEDRINHO]:


– No prédio da lanchonete, conforme indicação no projeto, serão colocados forros em madeira, cerne da
madeira (vermelho), Cedrinho, de primeira linha, fixados ao caibro de eucalipto [sobre este], conforme
apresentados no desenho.
Os forros em madeira serão encaixados (tipo macho e fêmea), pregados sobre o caibro, espaçados conforme
layout [máximo a cada 50 cm], estando o tarugamento fixados a estrutura de madeira [tesouras] e parede de
alvenaria. O desenho do forro deverá seguir fielmente o projeto. Quando finalizado, os serviços de instalação
dos forros, estes deverão apresentar: a madeira utilizada não poderá conter nós, fissuras ou empenamentos, o
forro no geral deverá apresentar: um plano perfeito, horizontal, nivelado, sem aberturas, fissuras, emendas ou
ondulações.

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Forros em madeira, cerne da madeira (vermelho), Cedrinho, de primeira linha, fixados ao caibro de
eucalipto

15.14. – Calhas, rufos, contra rufos, águas furtadas e condutores em chapa galvanizada nº 24:
15.14.1. Serão em chapa galvanizada n. 24, serão dobrados e colocados conforme projeto executivo de
hidráulica e ABNT NBR. Os arremates de topo das platibandas das lajes e nos beirais (arremate chapa de aço),
serão em rufo, de chapa, galvanizada, n.º 24, conforme projeto. As pinturas dos rufos, contra-rufos e águas-
furtadas serão com fundo especial próprio para pintura em galvanizados e demãos de tinta esmalte sintético,
alto-brilho, com cor a definir.
15.14.2. O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos materiais
e execução. As chapas devem estar isentas de ferrugem e suas dobras isentas de fissuras. Respeitar as ABNT
NBR 10.844:1989 – ‘Instalações prediais de águas pluviais – Procedimento’.
- Calhas, rufos e condutores em chapa de ferro galvanizada nº 24 (0,65mm); desenvolvimentos de 16, 25, 33 e
50 cm; a chapa deve ter espessura uniforme, galvanização perfeita, isenta de nódulos e pontos de ferrugem,
sem apresentar fissuras nas bordas. Deverão ser utilizados: Pregos de aço inox, rebites de alumínio, parafusos
galvanizados e buchas plásticas.
- Solda de liga de chumbo e estanho, na proporção de 50:50.
- Nas calhas, observar caimento mínimo de 0,5%.
- A fixação de peças em chapas galvanizadas devem obedecer detalhes indicados em projeto. O projeto deve
prever a fixação através de pregos de aço galvanizado, rebites de alumínio, parafusos galvanizados e buchas
plásticas, embutidos com argamassa ou com utilização de mastiques.
- Fixar os condutores com braçadeiras metálicas.

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Projeto de cobertura com as calhas e rufos do prédio, sendo serviço com fornecimento e instalação de calhas
ou rufos em chapa galvanizada nº 24, com largura definida; inclusive materiais acessórios para emendas,
junção em outras peças, vedação e fixação.

15.14.3. CALHA, RUFO, AFINS EM CHAPA GALVANIZADA Nº 24 - CORTE 0,33 M


1) Será medido por comprimento instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de calhas ou rufos em chapa galvanizada nº 24, com largura
de 33 cm; inclusive materiais acessórios para emendas, junção em outras peças, vedação e fixação.
15.14.4. CALHA, RUFO, AFINS EM CHAPA GALVANIZADA Nº 24 - CORTE 0,50 M
1) Será medido por comprimento instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de calhas ou rufos em chapa galvanizada nº 24, com largura
de 50 cm; inclusive materiais acessórios para emendas, junção em outras peças, vedação e fixação.

16. ESQUADRIAS
16.1. - ESQUADRIAS DE MADEIRA E FERRAGENS:
16.1.1. OBSERVAÇÕES GERAIS:
Porta de madeira: (e=35mm) com enchimento sarrafeado, semi-ôca, encabeçamento em todo o perímetro,
com travessas de amarração embutidas, revestida em ambas as faces com painel de madeira compensada
(e=3mm).
Batente de madeira: Batentes em madeira maciça (4,5x14cm) com chapuz de madeira ou com parafusos e
buchas. Guarnições de madeira maciça (5cm). Complemento do batente destinado a ajustar as dimensões

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entre a parede acabada e o batente. Utilizar madeiras desempenadas e lixadas com as mesmas características
do batente. Reforço para fechadura.
Acessórios: Dobradiças tipo média, em aço cromado, com pinos e bolas, de 3 ½” x 3”. Fechadura de embutir,
tipo externa, em aço, distância de broca = 55mm. Maçaneta tipo alavanca, maciça, bordas arredondadas,
acabamento cromado. Roseta com acabamento cromado, acompanham as maçanetas.
Acabamentos: Porta: Pintura com verniz especial [duplo filtro solar] sobre fundo para madeira, conforme
indicação em projeto. Cores de acordo com especificação em projeto. Batente de madeira, guarnições e
complemento: Pintura com verniz especial [duplo filtro solar], semi-brilho, conforme indicação em projeto.

16.2. PORTAS DE MADEIRA:


16.2.1. Portas de madeira (novas): Todas as portas de madeira (PM) serão encabeçadas com miolo
composto de sarrafos, fechamento/acabamento com: COMPENSADO COM FOLHAS DE ITAÚBA (ou
equivalentes), nas dimensões constantes do projeto. As folhas das referidas portas serão encabeçadas, com
miolo sarrafeado, lisas, de primeira linha de qualidade, para VERNIZ OU CERA, qualidade extra, classe
“A”. A folha da porta deverá apresentar montante de madeira maciça, encabeçadas, enchimento com sarrafos
de madeira maciça e deverão ter reforço para a instalação de fechaduras. Em caso de opção por kit porta com
batente, o serviço deverá ser com folha em madeira sarrafeada com película lisa (de acordo com a descrição
principal acima), batente e guarnições em madeira para acabamento em verniz; cimento, areia, acessórios e a
mão de obra necessária para a montagem e fixação do batente, da folha e das guarnições nas duas faces. Serão
colocadas três dobradiças de metal de 3 ½", do tipo reforçada com anéis de metal. Em todas as portas de
madeira, serão colocadas: fechaduras metálicas, de embutir, com tambor, com acabamento cromado, de
primeira linha de qualidade, classe “A”, com amostra para aprovação do engenheiro fiscal da obra.
Acabamento será com massa à óleo, próprio para madeiras, lixamento, limpeza e pintura com demãos de
verniz especial [duplo filtro solar], semi-brilho.

BARRA DE APOIO RETA, PARA PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA, EM TUBO DE AÇO INOXIDÁVEL DE 1
1/4" X 400 MM
1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de barra de apoio tipo reta, para pessoas com mobilidade reduzida, em
tubo de aço inoxidável AISI 304, liga 18,8, diâmetro nominal de 1 1/4", com espessura de 1,5 mm,
comprimento de 400 mm, com resistência mínima ao esforço, em qualquer sentido, de 1,5 kN; flanges nas
extremidades e parafusos para fixação, em aço inoxidável; tubo e flanges com acabamento escovado, ou
polido fosco; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa da barra atendendo às
exigências da norma ABNT NBR 9.050:2021.

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PORTA LISA PARA ACABAMENTO EM VERNIZ, COM BATENTE MADEIRA – 80 X 210 CM:
1) Será medido por unidade de porta instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento da folha em madeira sarrafeada com película lisa, batente e guarnições
em madeira para acabamento em verniz; cimento, areia, acessórios e a mão de obra necessária para a
montagem e fixação do batente, da folha e das guarnições nas duas faces.

ACRÉSCIMO DE VISOR COMPLETO EM PORTA DE MADEIRA


1) Será medido por unidade de visor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de vidro branco transparente de 3 mm, materiais acessórios e a
mão de obra necessária para a abertura em porta de madeira e instalação completa de visor.
PORTA LISA COM BATENTE MADEIRA – 80 X 210 CM
- Fornecimento da folha de porta lisa em madeira sarrafeada, batente e guarnições em madeira para
acabamento em pintura ou cera; cimento, areia, acessórios e a mão de obra necessária para a montagem e
fixação do batente, da folha e das guarnições nas duas faces.

FECHADURA DE EMBUTIR PARA PORTAS INTERNAS, COMPLETA, ACABAMENTO PADRÃO POPULAR, COM
EXECUÇÃO DE FURO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

16.2.2. PORTA-BAIA DA COZINHA: Com a mesma descrição acima (porta de madeira), deverá ser
instalada porta tipo balcão (guichê) de madeira, com largura livre de 92 cm, sendo que a parte que tem o
balcão é a inferior (com 90 cm de altura), contando também com a fechadura. A parte superior terá trincos
tipo ferrolho. Sua instalação será com batentes de madeira, fixadas em alvenaria através da chumbagem com
parafusos. As fechaduras serão metálicas, acabamento cromado, de embutir, com tambor, de primeira linha de
qualidade, com duas dobradiças de ferro zincado de 3 ½” (cada folha). Sobre a porta inferior, deverá receber o
tampo de madeira (20 x 60 cm), fixado à folha da porta com mãos francesas de madeira, tampo (bandeja)
pintados com tinta esmalte, com trinco interno conforme projeto e detalhes.

16.2.3. PORTA COM VISOR DE VIDRO: Com a mesma descrição acima (porta de madeira), conforme
projeto arquitetônico, serão instaladas portas, tipo com visor, de 25 cm x 25 cm, de vidro liso, fixo, com
espessura de 3 mm, com acabamento de madeira em guarnição e arremates de baguetes de madeira para
fixação do vidro. Sua instalação será com batentes de madeira, fixadas em alvenaria através da chumbagem
com parafusos. As fechaduras serão metálicas, acabamento cromado, de embutir, com tambor, de primeira
linha de qualidade, com três dobradiças de aço acabamento zincado de 3 ½”, acabamento da porta e batente
com verniz de primeira linha de qualidade. Sua execução deverá respeitar as Normas Técnicas da ABNT NBR.

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Porta de madeira, lisa, encabeçada, com largura livre [variável / conforme tabela de caixilhos], com fechadura,
com batente e guarnição. Na sua parte superior, receberá um visor com vidro, 25 x 25 cm, com altura de 1,35
cm.

ACRÉSCIMO DE VISOR COMPLETO EM PORTA DE MADEIRA


1) Será medido por unidade de visor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de vidro branco transparente de 3 mm, materiais acessórios e a
mão de obra necessária para a abertura em porta de madeira e instalação completa de visor.

16.3. PORTA ACESSÍVEL EM SANITÁRIOS PARA PCD: A porta de madeira (sanitário PcD), conforme
indicado acima, será instalada, conforme indicados no projeto, com batentes de madeira (peroba), fixados na
alvenaria através da chumbagem com parafusos. A folha da porta, com largura livre de 90 cm, receberá uma
fechadura, metálica, de embutir, tipo alavanca, de primeira linha de qualidade. Serão fixadas ao batente com
três dobradiças de ferro zincado de 3 ½”. Na sua extremidade inferior (em ambos os lados), receberá proteção
de chapa de alumínio, contra impactos de cadeira de rodas (saia de proteção), com altura de 40 cm. Será
instalada barra de apoio na folha, internamente, que deverá funcionar como puxadores, conforme projeto.
Será instalada mola no lado interno da porta (mola articulável com caixa na parte superior). Sua execução
deverá respeitar a Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021 (e suas atualizações).

A folha da porta, com largura livre definida no projeto, receberá uma fechadura, metálica, de embutir, tipo
alavanca, de primeira linha de qualidade. Serão fixadas ao batente com três dobradiças de ferro zincado
de 3 ½”. Na sua extremidade inferior (em ambos os lados), receberá proteção de chapa de alumínio,
contra impactos de cadeira de rodas (saia de proteção), com altura de 40 cm. Será instalada barra de
apoio na folha, internamente, que deverá funcionar como puxadores, conforme projeto. Será instalada
mola no lado interno da porta (mola articulável com caixa na parte superior). Sua execução deverá
respeitar a Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021 (e suas atualizações).

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- A folha da porta, com largura livre de 90 cm, receberá uma fechadura, metálica, de embutir, tipo alavanca, de
primeira linha de qualidade. Serão fixadas ao batente com três dobradiças de ferro zincado de 3 ½”. Na sua
extremidade inferior (em ambos os lados), receberá proteção de chapa metálica, contra impactos de cadeira
de rodas (saia de proteção), com altura de 40 cm. Será instalada barra de apoio na folha, internamente, que
deverá funcionar como puxador e será instalada uma mola no lado interno da porta (mola articulável com
caixa na parte superior).

30.01.020 BARRA DE APOIO RETA, PARA PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA, EM TUBO DE AÇO
INOXIDÁVEL DE 1 ½" X 500 MM
1. Será medido por unidade instalada [un].
2. O item remunera o fornecimento de barra de apoio tipo reta, para pessoas com mobilidade reduzida, em
tubo de aço inoxidável AISI 304, liga 18,8, diâmetro nominal de 1 ½", com espessura de 3/32", comprimento
de 500 mm, com resistência mínima ao esforço, em qualquer sentido, de 1,5 kN; flanges nas extremidades e
parafusos para fixação, em aço inoxidável; tubo e flanges com acabamento escovado, ou polido fosco;
acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa da barra, atendendo às exigências da norma
ABNT NBR 9.050:2021.

16.4. – Porta para box dos sanitários cm L 60 x H 180 cm: A porta de madeira (sanitário), conforme
indicado acima, será instalada, conforme indicados no projeto, com batentes de metal, fixados na divisórias
através de parafusos e cola. A folha da porta, com largura livre de 60 cm e altura de 1,80m (conferir medidas
no projeto), receberá uma fechadura, metálica, cromada, de embutir, tipo trinco de girar com lingüeta
[livre/ocupado], de primeira linha de qualidade. Serão fixadas ao batente metálico, com três dobradiças de
ferro zincado de 3 ½”. Sua execução deverá respeitar as Normas Técnicas da ABNT NBR.

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A porta de madeira (box sanitário) com batentes de metal, fixados na divisórias através de parafusos e
cola. A folha da porta, com largura livre de 60 cm e altura de 1,80m, receberá uma fechadura, metálica,
cromada, de embutir, tipo trinco de girar com lingueta [livre/ocupado], acabamento com demãos de
verniz de primeira linha de qualidade.

- Porta de madeira (sanitário), com batentes de metal, fixados na divisórias através de parafusos e cola. A
folha da porta, com largura livre de 60 cm e altura de 1,80m, receberá uma fechadura, metálica, cromada, de
embutir, tipo trinco de girar com lingueta [livre/ocupado], de primeira linha de qualidade.

PORTA EM LAMINADO FENÓLICO MELAMÍNICO C/ BATENTE EM ALUMÍNIO - 60X160 CM


1) Será medido por unidade de porta instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento da folha de porta em compensado de madeira revestida, nas duas faces,
em laminado fenólico melamínico; batente de alumínio; acessórios e a mão de obra necessária para a
montagem e fixação do batente e da folha.

16.5. – BATENTES DE MADEIRA:


- A largura do batente será sempre igual à espessura da parede acabada. Serão de madeira maciça resistente,
de peroba aparelhada, de primeira qualidade, classe “A” (para verniz ou cera), com espessura de 4,5 cm,
rebaixo de 01 cm e largura igual à espessura da folha, acrescida de 02 mm. Fixados a alvenaria com espuma de
poliuretano (PUR) ou parafusos (03 de cada lado) sendo o batente pré-furado antes da fixação dos parafusos.
Acabamentos: Batente, guarnições e complemento: Pintura com verniz especial [duplo filtro solar], conforme
indicação em projeto.

16.6. – Guarnições: As guarnições serão de cedrinho, moldurada e aparelhada, sem fissuras, defeitos, nós
ou empenamentos, de primeira linha de qualidade, classe “A”, pregada ao batente ao longo da junta deste com
as paredes. Guarnições de madeira maciça (5 cm). Complemento do batente destinado a ajustar as dimensões
entre a parede acabada e o batente. Utilizar madeiras desempenadas e lixadas com as mesmas características
do batente.

16.7. – Ferragens: Em todas as portas que necessitarem de dobradiças, serão colocadas três dobradiças
de ferro zincado de 3 ½", do tipo reforçada com anéis de metal. Em todas as portas de madeira, serão
colocadas: fechaduras metálicas, de embutir, com tambor, com acabamento cromado, de primeira linha de
qualidade, classe “A”, com amostra para aprovação do engenheiro fiscal da obra. Dobradiças tamanho médio,
em aço cromado, com pino e bolas, de 3 ½” x 3”. Fechadura de embutir, tipo externa, em aço, distância de
broca = 55 mm. Maçaneta tipo alavanca, maciça, bordas arredondadas, acabamento cromado. Roseta com
acabamento cromado, acompanha as maçanetas.
- Fornecimento de conjunto completo de ferragem para porta externa de 1 folha composto por: 3 (três)
dobradiças reforçadas em latão cromado; conjunto de fechadura de embutir cromado com miolo cilíndrico,
um par de maçanetas retangulares tipo alavanca e um par de espelhos retangulares, conjunto de fechadura de
embutir cromada, um par de maçanetas retangulares tipo alavanca e um par de espelhos retangulares,
referência 725.01 / 40 CR fabricação Pado, ou 102526 / 40-Z fabricação Arouca ou equivalente; remunera
também o fornecimento de materiais acessórios e a mão de obra necessária para a montagem e instalação
completa da ferragem.

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Conjunto de ferragens para porta: 3 (três) dobradiças reforçadas em latão cromado; conjunto de fechadura de
embutir cromado com miolo cilíndrico, um par de maçanetas retangulares tipo alavanca e um par de espelhos
retangulares, conjunto de fechadura de embutir cromada, um par de maçanetas retangulares tipo alavanca e
um par de espelhos retangulares, referência 725.01 / 40 CR fabricação Pado, ou 102526 / 40-Z fabricação
Arouca ou equivalente; remunera também o fornecimento de materiais acessórios e a mão de obra necessária
para a montagem e instalação completa da ferragem.

16.8. Mola aérea para porta, com esforço acima de 50 kg até 60 kg:
- Fornecimento de mola aérea, para portas e / ou portões, com as características: tamanho compacto, com
duas válvulas independentes, onde uma controla a velocidade de fechamento de 180º até 20º e a outra o
fechamento final de 20º até 0º; braço com engate rápido; reversível podendo ser instalada à esquerda ou à
direita, sem inverter o mecanismo; acabamento em esmalte sintético à base de poliuretano, em várias cores,
referência mola hidráulica aérea MA 200 potência 3, fabricação Dorma, ou equivalente; remunera também
materiais acessórios e a mão-de-obra necessária para a instalação completa da mola em portas ou portões,
em geral, que necessitem esforço para a abertura de 50 até 60 kg.

Mola aérea vai-e-vem, de topo, fornecimento e instalação da mola de porta especificada, inclusive as
respectivas guarnições e parafusos de fixação

16.8.1. MOLA AÉREA PARA PORTA, COM ESFORÇO ACIMA DE 50 KG ATÉ 60 KG


1) Será medido por unidade de mola instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de mola aérea, para portas e/ou portões, com as características: tamanho
compacto, com duas válvulas independentes, onde uma controla a velocidade de fechamento de 180º até 20º
e a outra o fechamento final de 20º até 0º; braço com engate rápido; reversível podendo ser instalada à
esquerda ou à direita, sem inverter o mecanismo; acabamento em esmalte sintético à base de poliuretano, em
várias cores; referência comercial mola hidráulica aérea MA 200 potência 3, fabricação Dorma ou equivalente.
Remunera também materiais acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa da mola em
portas ou portões, em geral, que necessitem esforço para a abertura de 50 até 60 kg.

16.9. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO:


16.9.1. - Os caixilhos com estrutura de alumínio serão em alumínio anodizado natural fosco. A
anodização é um tratamento químico, de aspecto transparente, que protege e dá acabamento à superfície do
alumínio.
16.9.2. - Deverá ser utilizado alumínio com perfil tubular. Este perfil forma uma seção interna que
distribui as cargas e reforça a estrutura do perfil. Caixilhos, janelas e venezianas que utilizam este tipo de
perfil têm maior resistência e qualidade.
16.9.3. Portas de alumínio:

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- As portas de alumínio anodizado (bronze), com requadro de perfis tubular de alumínio, fechamento
com chapa de alumínio tipo veneziana e/ou vidro, conforme detalhes do projeto, batentes em perfis de
alumínio, serão fixados na alvenaria através de parafusos com buchas. Sua execução deverá respeitar as
Normas Técnicas da ABNT.
- Porta tipo de abrir: A porta de alumínio, será instalada, conforme indicados no projeto, com requadro de
perfis de alumínio e fechamento com vidro e/ou venezianas de alumínio. Os batentes de perfis de alumínio,
serão fixados na alvenaria através de parafusos com buchas. Serão fixadas aos batentes com três dobradiças.
Instalação com acessórios: fechaduras, fechos, trincos, dobradiças, etc... Sua execução deverá respeitar a
Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021.

16.9.4. Caixilhos de com estrutura de alumínio:


- Os caixilhos com estrutura de alumínio e fechamento com vidro liso comum, serão em alumínio anodizado
natural fosco. Deverá ser utilizado alumínio com perfil tubular L 25. Deverá ser utilizado alumínio com
perfil tubular [trilhos, montantes de caixilhos com fechamento com placas de alumínio]. Este perfil forma
uma seção interna que distribui as cargas e reforça a estrutura do perfil. Caixilhos, Janelas e Venezianas que
utilizam este tipo de perfil têm maior qualidade.

16.9.4.1. CAIXILHO EM ALUMÍNIO, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho completo, sob medida, em perfis de alumínio anodizado
natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do caixilho.

16.9.4.2.CAIXILHO EM ALUMÍNIO MAXIM AR, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho Maxim Ar completo, sob medida, em perfis de
alumínio anodizado natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a
instalação completa do caixilho.

16.9.4.3.CAIXILHO EM ALUMÍNIO BASCULANTE, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho basculante completo, sob medida, em perfis de
alumínio anodizado natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a
instalação completa do caixilho.
16.9.4.4. CAIXILHO EM ALUMÍNIO DE CORRER, SOB MEDIDA
1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho de correr completo, sob medida, em perfis de
alumínio anodizado natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a
instalação completa do caixilho.

16.9.5. Caixilhos janelas e portas de vidro comum liso 3 mm e alumínio:


- As portas de alumínio anodizado natural fosco, com requadro de perfis tubular de alumínio,
fechamento com vidro temperado liso natural, espessura 8 ou 10 mm, conforme detalhes do projeto,
batentes em perfis de alumínio, serão fixados na alvenaria através de parafusos com buchas. Sua execução
deverá respeitar as Normas Técnicas da ABNT NBR.
- Porta tipo de abrir: A porta de alumínio, será instalada, conforme indicados no projeto, com requadro de
perfis de alumínio e fechamento com vidro e/ou venezianas de alumínio. Os batentes de perfis de alumínio,
serão fixados na alvenaria através de parafusos com buchas. Serão fixadas aos batentes com três dobradiças.

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Instalação com acessórios: fechaduras, fechos, trincos, dobradiças, etc... Sua execução deverá respeitar a
Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021.
- Porta tipo de correr: A porta de alumínio, será instalada, conforme indicados no projeto, com requadro de
perfis de alumínio e fechamento com vidro e/ou venezianas de alumínio. Os batentes e trilhos de perfis de
alumínio, serão fixados na alvenaria através de parafusos com buchas. As folhas serão de correr, deslizar,
com rodízios de nylon [com rolamentos de aço] fixados as folhas e encaixados nos trilhos de alumínio.
Instalação com acessórios: fechaduras, fechos, trincos, rodízios, etc... Sua execução deverá respeitar as
Normas Técnicas da ABNT.

CAIXILHOS DE COM ESTRUTURA DE ALUMÍNIO ANODIZADO PERFIL L 25 e fechamento com vidro


temperado: Os caixilhos com estrutura de alumínio [trilhos, batentes, montantes, etc...], e fechamento com
vidro liso, conforme os detalhes do projeto. Serão em alumínio anodizado natural fosco. Deverá ser utilizado
dobradiças e trincos especiais para metal acabamento anodizado natural.
- Fornecimento do caixilho maximar completo, sob medida, em perfis de alumínio anodizado natural L 25;
cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do caixilho.

CAIXILHOS DE COM ESTRUTURA DE ALUMÍNIO ANODIZADO PERFIL L 25 COM BASCULA SUPERIOR e


fechamento com vidro temperado: Os caixilhos com estrutura de alumínio [trilhos, batentes, montantes,
etc...], e fechamento com vidro temperado 8mm, conforme os detalhes do projeto. Serão em alumínio
anodizado natural fosco. Deverá ser utilizado dobradiças e trincos especiais para metal acabamento
anodizado natural.
- Fornecimento do caixilho de correr completo, sob medida, em perfis de alumínio anodizado natural L 25;
cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do caixilho.
16.10. Caixilhos de com estrutura de alumínio:
- Os caixilhos com estrutura de alumínio em perfis de alumínio anodizado natural L 25 e fechamento com
vidro comum e = 3 mm, serão em alumínio anodizado natural fosco. Deverá ser utilizado alumínio com
perfil tubular [trilhos, montantes de caixilhos com fechamento com placas de alumínio]. Ele forma uma
seção interna que distribui as cargas e reforça a estrutura do perfil. Caixilhos, Janelas e Venezianas que
utilizam este tipo de perfil têm maior qualidade.
- Caixilhos de com estrutura de alumínio e fechamento com vidro comum, liso, transparente e = 3 mm e
proteção de grade: Os caixilhos com estrutura de alumínio [trilhos, batentes, montantes, etc...], e fechamento
com vidro liso liso 3 mm, conforme os detalhes do projeto. Serão em alumínio anodizado natural fosco.
Deverá ser utilizado dobradiças e trincos especiais para vidro liso 3mm [em metal acabamento anodizado
natural], do tipo de correr [com trilho] e tipo maximar.

16.10.1. CAIXILHO GUILHOTINA EM ALUMÍNIO, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de caixilho em alumínio tipo guilhotina completo, sob
medida, em perfis de alumínio anodizado natural; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária
para a instalação completa do caixilho. Não remunera vidros.

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16.10.2. CAIXILHO EM ALUMÍNIO DE CORRER, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho de correr completo, sob medida, em perfis de alumínio
anodizado natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do
caixilho.

16.10.3. CAIXILHO EM ALUMÍNIO MAXIM AR, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho maximar completo, sob medida, em perfis de alumínio
anodizado natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do
caixilho.

16.10.4. CAIXILHO EM ALUMÍNIO BASCULANTE, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho basculante completo, sob medida, em perfis de alumínio
anodizado natural L 25; cimento; areia; acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do
caixilho.

16.10.5. DOMO DE ACRÍLICO FIXADO EM PERFIS DE ALUMÍNIO


Fornecimento e instalação de domo constituído por: corpo em acrílico de alto teor de pureza, em várias cores,
conforme o fabricante, montado com perfis de alumínio extrudado; estrutura de fixação em alumínio
extrudado, grapas de alumínio reforçado, e materiais acessórios, resistentes à corrosão termodinâmica e
química, para os modelos com ventilação, ou sem ventilação, referência: domo de acrílico, fabricação
alumecryl, ou fabricação domoplast, ou fabricação solar domos, ou zenital, ou equivalente.

16.10.6. DOMO DE ACRÍLICO FIXADO EM PERFIS DE ALUMÍNIO


1) Será medido pela área do domo instalado, aferida na projeção horizontal, considerando-se as dimensões
externas, incluindo os perfis de fixação [m²].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de domo constituído por: corpo em acrílico de alto teor de
pureza, em várias cores, conforme o fabricante, montado com perfis de alumínio extrudado; estrutura de
fixação em alumínio extrudado, grapas de alumínio reforçado, e materiais acessórios, resistentes à corrosão
termodinâmica e química, para os modelos com ventilação, ou sem ventilação; referência comercial domo de
acrílico, fabricação Alumecryl, ou fabricação Domoplast, ou fabricação Solar Domos, ou Zenital ou
equivalente.

16.11. - ESQUADRIAS DE FERRO (CAIXILHOS EM AÇO) E FERRAGENS:


16.11.1. Os Caixilhos de Ferro (CF) a serem instalados deverão ter o montante (30 x 30 mm) de chapa
de aço dobrada # 14 e as divisões em ferro com perfis de cantoneira “L” e ferro “T” [chapa lisa e trefilados L e
T com espessura de 1/8”], com movimentos de abertura tipo: basculante, de abrir ou de correr.
16.11.2. Especificações técnicas: Contra-marcos, básculas e batentes em perfis de ferro conforme
bitolas especificadas nos desenhos. Alavanca em aço carbono 1010/1020 zincado, espessura de 3mm e
comprimento variando de 140mm a 145mm. Rebites de ferro cabeça chata.
Vidros planos incolores: transparentes lisos de 3mm ou fantasia comum de 4mm, quando utilizado em
sanitários e vestiários.
Básculas, batentes e contra-marcos: Pintura esmalte sintético sobre base antioxidante (zarcão); Alavancas:
pintura esmalte sintético sobre fundo para galvanizados; Bater os pontos de solda e eliminar todas as
rebarbas nas emendas e cortes dos perfis; Antes da aplicação da base antioxidante, toda superfície metálica
deve estar completamente limpa, seca e desengraxada.

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Especificações para entrega e verificação: Devem ter, necessariamente, as bitolas indicadas; Alavanca: aferir
conformidade com as especificações; Não serão aceitas esquadrias empenadas, desniveladas, fora de prumo
ou de esquadro, ou que apresentem quaisquer defeitos decorrentes do manuseio e transporte; Não podem
existir rebarbas ou desníveis entre o conjunto e as esquadrias adjacentes; O funcionamento do conjunto deve
ser verificado após a completa secagem da pintura e subsequente lubrificação; não deve apresentar jogo
causado por folgas; Fechado todo o conjunto, lançando-se sobre o mesmo um jato d’água, a sua estanqueidade
deve ser total.

16.11.3. – Os Caixilhos de Ferro (CF) a serem instalados deverão ter o montante (30 x 30 mm) de chapa
de aço dobrada n.º 14 MSG e as divisões em ferro com perfis de cantoneira “L” (5/8”x1/8”) e ferro “T”, com
movimentos de abertura tipo: basculante, de abrir ou de correr, conforme tabela de caixilhos. Acabamento de
fundo antioxidante de primeira linha de qualidade, na cor zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte
sintético alto-brilho, cor definida em projeto.

- Caixilho de ferro e vidro com abertura tipo basculante [com alavanca] com montante (30 x 30 mm) de chapa
de aço dobrada # 14 e as divisões em ferro com perfis de cantoneira “L” (5/8”x1/8”) e ferro “T”, com
movimentos de abertura tipo: basculante e de correr, conforme tabela de caixilhos. Vidros lisos, 3 mm,
fixados com massa de vidraceiro, acabamento de fundo antioxidante de primeira linha de qualidade, na cor
zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, cor definida no projeto.

Caixilho completo de correr com subdivisões, sob medida, em perfis de chapa dobrada de ferro nº 14 MSG;
cimento, areia, acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do caixilho

16.11.4. CAIXILHO EM FERRO DE CORRER, SOB MEDIDA


1) Será medido por área, na projeção vertical, de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho completo de correr com subdivisões, sob medida,
em perfis de chapa dobrada de ferro nº 14 MSG; cimento, areia, acessórios e a mão de obra
necessária para a instalação completa do caixilho; não remunera arremates de acabamento.
16.11.5. CAIXILHO EM FERRO FIXO, SOB MEDIDA
1) Será medido por área, na projeção vertical, de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho completo, tipo fixo, sob medida, em perfis de chapa dobrada
de ferro nº 14 MSG, com baguetes em chapa de ferro nº 14 MSG para a fixação do vidro; cimento, areia,
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do caixilho; não remunera
arremates de acabamento.

16.11.6. CAIXILHO EM FERRO BASCULANTE, SOB MEDIDA


1) Será medido por área, na projeção vertical, de caixilho instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do caixilho completo, tipo basculante, sob medida, perfis em “T”; cimento,
areia, acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa do caixilho; não remunera arremates
de acabamento.

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16.11.7. CAIXILHO EM FERRO BASCULANTE: Fornecimento do caixilho completo basculante, em perfis


de chapa dobrada de ferro; cimento, areia, acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa
do caixilho; não remunera arremates de acabamento.

16.11.8. - A fixação dos caixilhos, serão executadas, com grapas de ferro, tipo cauda de andorinha,
chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e areia, traço: 1:3, e espaçados de aproximadamente 60
cm, sendo 2 o número mínimo de grapas em cada lado. As portas de ferro quadriculado para receber vidros
terão fechaduras com tambor de embutir cromadas de primeira linha de qualidade.

16.11.9. - As alavancas para abrir (caixilhos) serão de metal, aço carbono 1010/1020 zincado, espessura
de 2,65 mm e comprimento variando de 140mm a 150mm, fixados ao caixilho por meio de cavalete de metal.

Alavanca em aço carbono 1010/1020 zincado, espessura de 2,65mm e comprimento entre 140mm e 150mm,
com fixação por rebites de cabeça chata ¾” ø 3/16”

16.11.10. - As portas de ferro (PF) a serem instaladas deverão ter o montante (100 x 30 mm) de chapa de
aço dobrada # 14 e as divisões em ferro com perfis de cantoneira “L” e ferro “T”. Na parte inferior (1/3 da
altura) seu fechamento deverá ser em chapa de aço metálica (# 16), tipo veneziana (com ventilação
permanente). As portas serão com movimentos de abertura tipo: de abrir ou de correr, conforme tabela de
caixilhos. Acabamento de fundo anti-oxidante de primeira linha de qualidade, na cor zarcão e pintura com
demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, cor definida no projeto. Todas as portas a serem executadas,
terão montantes, chapa de aço dobrada # 14 e deverão respeitar dimensões conforme projeto e tabelas de
caixilhos.

As portas de ferro (PF) deverão ter o montante (100 x 30 mm) de chapa de aço dobrada # 14 e as divisões
em ferro com perfis de cantoneira “L” e ferro “T”. Na parte inferior (1/3 da altura) seu fechamento (parte
inferior) deverá ser em chapa de aço metálica (# 16), tipo lisa ou veneziana (esta com ventilação
permanente), de acordo com projeto e detalhes.

16.11.11. - As portas de ferro (PF): portas de abrir e de correr: À serem instaladas deverão ser:
PORTA DE ABRIR EM CHAPA n. 14 , SOB MEDIDA:
- Fornecimento e instalação de porta e/ou portão deslizante, com uma ou duas folhas, constituído por:
estrutura tubular em aço carbono SAE 1008 / 1010, com dimensões de 100 x 40 mm; duas roldanas
superiores e duas inferiores em aço blindadas com rolamento de 5"; fechamento em chapa de aço carbono
vincada SAE 1008 / 1012, bitola BWG 14 (2,10 mm) nas duas faces (interna e externa), fixadas à estrutura
tubular por meio de solda, com ou sem abertura; batentes em chapa de 3/16"; porta-cadeado, ferrolhos,
puxadores em barra redonda de aço carbono SAE 1008/1012, bitola ½", todo o material metálico deverá ser
fornecido com tratamento superficial antioxidante à base de fundo de óxido.

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16.11.12. Portas de ferro (PF): Porta de ferro a serem instaladas no prédio deverão ser inteiras em chapa
de aço, montante e vedação em chapa única dobrada n. 16 (e = 1,5 mm), com reforço interno em tubos de aço,
quadrado (30 x 30 mm, e = 1,2 mm), com barra anti pânico. Folha da porta: Chapa 16 (e =1,5mm) de aço,
reforço interno em tubo de aço, quadrado (30 x 30mm, e= 1,2mm), com reforço interno para dobradiça em
barra chata de aço (1 1/4” x 1/8”), compr. = 20cm, com batente em perfil em chapa 14 (e=1,9mm) de aço,
dobrada, com acessórios:
• Ferragens: - Conjunto fechadura - maçaneta; - Dobradiças: 4 unidades.
Acabamentos:
• Pintura esmalte sobre fundo anticorrosivo (zarcão), na cor especificada em projeto.
Execução: Bater os pontos de solda e eliminar todas as rebarbas nas emendas e linhas de corte dos perfis e
chapas; Antes da aplicação do fundo anticorrosivo, toda superfície metálica deve estar completamente limpa,
seca e desengraxada.

As portas de ferro (PF): Porta de entrada PF 01 a serem instaladas deverão ser inteiras em chapa de aço,
montante e vedação em chapa única dobrada n. 16 (e = 1,5 mm), com reforço interno em tubos de aço,
quadrado (30 x 30 mm, e = 1,2 mm), com barra anti pânico.

16.11.13. - As portas de ferro com postigo: (PF) a serem instaladas deverão ter o montante (100 x 30
mm) de chapa de aço dobrada # 14 e as divisões em ferro com perfis de cantoneira “L” e ferro “T”. Na parte
inferior (1/3 da altura) seu fechamento deverá ser em chapa de aço metálica fixa (# 16), tipo veneziana (com
ventilação). O postigo (2/3 da altura) deverá ter travamento interno e fechamento de vidro transparente com
espessura de 3 mm, conforme tabela de caixilhos. Acabamento de fundo anti-oxidante de primeira linha de
qualidade, na cor zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, cor conforme tabela.
16.11.14. - As portas de ferro com venezianas: (PF) a serem instaladas deverão ter o montante (100 x 30
mm) de chapa de aço dobrada # 14 e as divisões e ou apoios para fixação em ferro com perfis liso, cantoneira
“L” e ferro “T” [e=1/8”]. Com fechamento em chapa de aço metálica fixa (chapa # 16), tipo veneziana (com
ventilação permanente), conforme detalhes e tabela de caixilhos. Acabamento de fundo anti-oxidante de
primeira linha de qualidade, na cor zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, com
cor definida no projeto.
16.11.15. - Todas as portas a serem executadas, terão montantes, chapa dobrada # 14 e deverão respeitar
dimensões conforme projeto e tabelas de caixilhos.
16.11.16. – Ferragens em portas de chapa de aço [ferro e vidro]: Em todas as portas que necessitarem
de dobradiças, serão colocadas três ou quatro dobradiças [dependendo da largura e peso] de aço zincado ou
cromado de 3 ½", reforçadas com anéis de metal. Em todas as portas de chapa de aço [ferro e vidro], serão
colocadas: fechaduras metálicas, de embutir, com tambor, com acabamento cromado, de primeira linha
de qualidade, classe “A”, com amostra para aprovação do eng.º fiscal da obra.
16.11.17. OBSERVAÇÃO:
A empresa construtora deverá apresentar, previamente, ao Engenheiro Fiscal da obra, uma amostra da
FECHADURA (para aprovação deste) que será usada nas portas do prédio e anexos.
16.11.18. FECHADURA COM MAÇANETA TIPO ALAVANCA, EM POLIAMIDA, PARA PORTA EXTERNA:
Fornecimento de conjunto de fechadura com maçanetas, tipo alavanca, para porta externa composto por:
fechadura de embutir, com miolo tipo cilíndrico; um par de maçanetas, tipo alavanca, de 134 x 20 mm; dois
pares de rosetas, com diâmetro de 50 mm, todo o conjunto em poliamida (nylon), em várias cores conforme o
fabricante, referência NY 03 VM com fechadura F-5503 x 45 Linha Concept, fabricação Fechaduras Brasil, ou
equivalente; inclusive acessórios e a mão-de-obra necessária para a montagem e instalação completa do
conjunto de fechadura.

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16.12. - Batente de ferro:


- Os batentes das portas de ferro (PF) serão de chapa de aço dobrada tipo cadeirinha, com chapa # 14, rebaixo
de 01 cm e largura igual e espessura da folha acrescida de 02 mm.
- A largura do batente será de acordo com as portas. A fixação será com grampos de ferro chato de cada lado,
chumbados na alvenaria conforme projeto. Acabamento de fundo anti-oxidante de primeira linha de
qualidade, na cor zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, cor a ser definida.

- Os batentes em chapa de aço, serão de chapa de aço dobrada tipo cadeirinha, com chapa # 14, com 50
x 50 mm, rebaixo de 1,5 cm e largura igual e espessura da folha acrescida de 03 mm.

16.13. - Esquadrias de Ferro / Caixilhos de perfis de aço [caixilhos, porta e portões]:


16.13.1. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1). - Bater os pontos de solda e eliminar todas as rebarbas nas emendas e cortes dos tubos, barras e chapas;
2). - Todos os locais onde houver pontos de solda e/ou corte, devem estar isentos de poeira, gordura, graxa,
sabão, ferrugem ou qualquer contaminante (recomenda-se limpeza mecânica com lixa de aço ou jato abrasivo
grau 2) para receber galvanização a frio (tratamento anticorrosivo composto de zinco);
3). - As soldas dos tubos devem ser contínuas em toda extensão da área de contato;
4). - Antes da aplicação do fundo para galvanizados, toda superfície metálica deve estar completamente limpa,
seca e desengraxada;
5). - O gradil deve ser instalado observando-se os espaçamentos superior e inferior conforme o desenho, não
deve haver folgas entre os gradis e os quadros;
6). - No fecho horizontal, o ferrolho deve ter encaixe justo, sem folgas, e com comprimento suficiente para
garantir o perfeito fechamento do portão. Principalmente nos portões com duas folhas, o ferrolho deve ter
encaixe tal, que impeça a abertura do portão, quando o fecho inferior estiver aberto.
16.13.2. O caixilho da cozinha [passa pratos e grade de ventilação]: Conforme projeto e detalhes,
serão instalados dois caixilhos de perfis de aço, sendo:
- Passa-pratos: Com 1,20 x 1,05 m com quatro folhas de abrir tipo camarão, montante e trilho em chapa
dobrada (30 x 30 mm) de chapa de aço dobrada # 14 e as divisões em ferro com perfilados de cantoneira “L” e
ferro “T” [liso e trefilados L e T com espessura de 1/8”], com movimentos de abertura tipo camarão, com
fechamento em chapa de aço, conforme tabela de caixilhos. Uma bandeira superior fixa com fechamento em
vidro liso transparente.
- Grade inferior para ventilação: Com 90 x 42 cm, será instalada uma grade de perfil de aço, com divisões em
ferro com perfis de cantoneira “L” e ferro ø 3/8” [ferro redondo e perfilado L com espessura de 1/8”], com tela
milimétrica tipo mosquiteira, conforme tabela de caixilhos. Acabamento de fundo antioxidante de primeira
linha de qualidade, na cor zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, cor definida no
projeto.

- Passa-pratos e grade para ventilação: Abertura com caixilho para passa-pratos, com quatro folhas de abrir
tipo camarão, montante e trilho em chapa de aço e as divisões em ferro com perfilados, com movimentos de
abertura tipo camarão, com fechamento em chapa de aço, conforme tabela de caixilhos. Uma bandeira

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superior fixa com fechamento em vidro liso transparente. Abertura inferior, sob prateleira de granito, com
grade de perfis de aço e tela de aço galvanizado, tipo milimétrica.

16.13.3. CAIXILHO TIPO GUICHÊ EM PERFIL DE CHAPA DOBRADA EM AÇO, COM SUBDIVISÕES PARA
VIDRO LAMINADO 3 MM, SOB MEDIDA
1) Será medido por área de caixilho instalado, na projeção vertical, desconsiderando-se a largura do batente
envolvente [m²].
2) O item remunera o fornecimento de caixilho tipo guichê guilhotina, em perfil de chapa dobrada de aço SAE
1010 / 1020, nº 14 MSG, com subdivisões para instalação de vidro laminado incolor de 3mm; estrutura em
perfis de ferro tipo "T" de 1" x 1/8"; requadro para fixação dos vidros em cantoneira tipo "L" de 1" x 1", grapa
para fixação tipo rabo de andorinha, cimento, areia, acessórios e a mão de obra necessária para a instalação
completa do caixilho. Não remunera arremates de acabamento e o vidro laminado.
16.13.4. Notas Gerais 1:
- Especificações dos materiais: Verificar tabelas no projeto executivo;
- Conferir as medidas na obra;
- Fazer pré-montagem em todas as peças da estrutura metálica;
- Soldar as peças em todo o contorno de contato;
- As peças metálicas deverão ser limpas com desengraxante e aplicadas fundo antioxidante;
- Para acabamento deverá ser aplicada duas demãos de esmalte sintético alto brilho.

16.14. - Portas de ferro [PF]: A serem instaladas deverão ter o montante de chapa de aço dobrada # 14
[tipo cadeirinha] e as divisões em perfis de aço [apoio para fixação da chapa] com fechamento com chapa de
aço # 18 (na parte baixa da porta), de acordo com o projeto e detalhes. Batente de ferro: - Os batentes das
portas de ferro (PF) serão de chapa de aço dobrada tipo cadeirinha, com chapa # 14, rebaixo de 01 cm e
largura igual e espessura da folha acrescida de 02 mm. A largura do batente será de acordo com o tipo de
porta (ideal de 70 mm). A fixação será com grampos de ferro chato de cada lado, chumbados na alvenaria
conforme projeto. Acabamento de fundo anti-oxidante de primeira linha de qualidade, na cor zarcão e pintura
com demãos com tinta esmalte sintético alto-brilho, cor definida no projeto.

16.14.1. PORTA EM FERRO DE CORRER, PARA RECEBER VIDRO, SOB MEDIDA


1) Será medido por área de porta instalada; desconsiderando-se o acréscimo adicional, quando houver, dos
trilhos para a posição aberta [m²].
2) O item remunera o fornecimento de porta em ferro de correr, sob medida, constituída por: uma ou duas
folhas confeccionadas em aço galvanizado (chapa de aço # 14), com subdivisões para instalação de vidro
(perfis L e T) , trilhos para deslizamento lateral, batentes em perfil de chapa dobrada em ferro (chapa de aço
# 14), conjunto completo de ferragens, fechaduras, maçanetas, puxadores e trincos. Remunera também
fornecimento de cimento, areia, materiais acessórios e a mão de obra necessária para a instalação.

16.14.2. Portões de ferro [tubo de aço] galvanizado com tela alambrado:


- Os portões de aço tubular ø 2”, com tela de alambrado, malha 5 x 5cm, fio de arame # 12, conforme projeto,
serão executados portões com estrutura em tubo de aço galvanizado (sistema eletrolítico) com bitola externa
Ø2” e parede de 3 mm de espessura e com fechamento em tela galvanizada malha 5 x 5 cm, fio ø #12, com
fixação ao tubo através de perfilados: ferro chato e cantoneira [perfis 1” x 1/8”] e chapa de ferro espessura
#16. Fechamento e travamento com trinco tipo ferrolho, com porta cadeados reforçados, com sistema de
articulação tipo gonzo, fixados em colunas de concreto armado, conforme desenhos. Acabamento de fundo
anti-oxidante de primeira linha de qualidade, na cor zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte sintético
alto-brilho, cores conforme detalhes.

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Execução: A fixação do travamento horizontal aos montantes deverá ser por meio de solda elétrica em
cordões corridos por toda a extensão da superfície de contato. Todos os locais onde houver ponto de solda
e/ou corte, devem estar isentos de rebarbas, poeira, gordura, graxa, sabão, ferrugem ou qualquer outro
contaminante (recomenda-se limpeza mecânica com lixa de aço ou jato abrasivo grau 2) para receber 1
demão, a pincel, de galvanização a frio (tratamento anticorrosivo composto de zinco). A tela deverá ser
esticada, transpassada e amarrada no requadro do portão. Antes da aplicação de fundo para galvanizados,
toda superfície metálica deve estar completamente limpa, seca e desengraxada.

Portões com montantes de tubos de aço com diâmetro de ø 2”, com fechamento em tela de alambrado, fio
galvanizado, malha 5 x 5cm, fio de arame # 12, portões com estrutura em tubo de aço galvanizado (sistema
eletrolítico) com bitola externa ø2” e parede do tubo com espessura de 3 mm e com fechamento em tela
galvanizada malha 5 x 5 cm, fio n.º 12 BWG (espessura ø 2,77mm), com fixação ao tubo através de perfilados:
ferro chato e cantoneira [perfis 1” x 1/8”] e chapa de ferro espessura #16.

16.14.3. – Grelhas de ferro fundido:


- No piso onde o projeto indicar serão construídas caixas de captação de águas pluviais em alvenaria de tijolos
comuns maciços, com tampo de grelha em ferro fundido com 30 cm de largura.

16.14.4. – Grelhas AP de ferro:


- Nas caixas de captação de águas pluviais, executadas em alvenaria de tijolos serão instaladas grelhas de
ferro, com moldura e batente (requadro fixo) de perfis de aço tipo cantoneira “L” de 1” x 1” x e = 1/8”, L de ¾”
x 3/4” x e 1/8”, ferro chato liso de 3/4” x 1/8”, ferro redondo ø ½” fixada a caixa de AP (alvenaria) com grapas
tipo cauda de andorinha, chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e areia. Com acabamento de
fundo anti-oxidante de primeira linha de qualidade, na cor Zarcão e pintura com demãos com tinta esmalte
sintético, alto-brilho na cor Cinza.

16.15. - Barras de apoios para acessibilidade (PcD):


- Serão instaladas nas portas dos sanitários adaptados para acessibilidade, barras de tubo de aço verticais de
40 cm em ambos lados da porta (duas por porta); e uma barra horizontal interna na porta de abrir do
sanitário público para PcD.
- Nos sanitários adaptados para PcD, junto às bacias sanitárias, será instalado um conjunto de barras (duas em
cada bacia sanitária), com acabamento cromado, com Ø 3 cm e comprimento de 90 cm, conforme ABNT NBR
9.050:2021: “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos” | Adequação das
Edificações e do Mobiliário Urbano para acessibilidade / PcD.

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A folha da porta, com largura livre definida no projeto, receberá uma fechadura, metálica, de embutir,
tipo alavanca, de primeira linha de qualidade. Serão fixadas ao batente com três dobradiças de ferro
zincado de 3 ½”. Na sua extremidade inferior (em ambos os lados), receberá proteção de chapa de
alumínio, contra impactos de cadeira de rodas (saia de proteção), com altura de 40 cm. Será instalada
barra de apoio na folha, internamente, que deverá funcionar como puxadores, conforme projeto. Será
instalada mola no lado interno da porta (mola articulável com caixa na parte superior). Sua execução
deverá respeitar a Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021.

16.16. – Porta Especial para acessibilidade / PcD: A porta de madeira (sanitário PcD), conforme
indicado acima, será instalada, conforme indicados no projeto, com batentes de madeira (peroba), fixados na
alvenaria através da chumbagem com parafusos. A folha da porta, com largura livre especificada no projeto,
receberá uma fechadura, metálica, de embutir, tipo alavanca, de primeira linha de qualidade. Serão fixadas ao
batente com três dobradiças de ferro zincado de 3 ½”. Na sua extremidade inferior (em ambos os lados),
receberá proteção de chapa de alumínio, contra impactos de cadeira de rodas (saia de proteção), com altura
de 40 cm. Será instalada barra de apoio na folha, internamente, que deverá funcionar como puxadores,
conforme projeto. Será instalada mola no lado interno da porta (mola articulável com caixa na parte superior).
Sua execução deverá respeitar a Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021.

16.17. TELA DE PROTEÇÃO TIPO MOSQUITEIRA COM REQUADRO:


• Perfis e chapas de ferro galvanizado; Tela tipo mosquiteiro de aço galvanizado, #14 fio 30, abertura 1,5mm,
largura 1m.
Acessórios: Parafusos galvanizados de rosca soberba e buchas de nylon (FISCHER S6); Rebites de alumínio
maciço, cabeça lentilha, de 3/16” (espessura) x ½” (comprimento); Tarjeta em aço ou ferro galvanizado de 51
mm ou 2”.
Acabamentos: Perfis, telas e chapas: pintura esmalte sintético sobre fundo para galvanizados.
Execução: Bater os pontos de solda e eliminar todas as rebarbas nas emendas e cortes dos perfis e chapas;
Antes da aplicação do fundo para galvanizados, toda superfície metálica deve estar completamente limpa,
seca e desengraxada; Os pontos de solda e corte devem ser tratados com galvanização a frio (tratamento
anticorrosivo composto de zinco); A tela deve ser esticada uniformemente em todos os sentidos, para evitar
faixas e flexibilidade excessiva; Os rebites devem ser batidos de forma a não apresentar saliências excessivas
nem pontas cortantes.

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Tela de proteção removível constituída por perfis e chapa de aço removíveis, tela tipo mosqueteira em aço
galvanizado, fio 30, abertura 1,5mm, cantoneiras, travas de fixação, borracha de fixação. Remunera também
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a instalação completa da tela de proteção.
RECEBIMENTO
• Perfis e chapas: devem ter, necessariamente, as bitolas indicadas.
• Não serão aceitas esquadrias empenadas, desniveladas, fora de prumo ou de esquadro, ou que apresentem
quaisquer defeitos decorrentes do manuseio e transporte.
• Não podem existir rebarbas ou desníveis entre o conjunto e as esquadrias adjacentes.
• O funcionamento do conjunto deve ser verificado após a completa secagem da pintura; não deve apresentar
jogo causado por folgas.
• A tela deve estar uniformemente esticada, sem faixas e excesso de flexibilidade.
• Exigir certificado de galvanização a fogo, emitido pela empresa galvanizadora, para todos os perfis, telas e
chapas.
• Verificar o tratamento dos pontos de solda e corte com galvanização a frio.
• Verificar a execução da pintura dos perfis, telas e chapas.
• Verificar o uso de parafusos galvanizados e rebites maciços de alumínio, que devem estar batidos de forma a
não apresentar saliências excessivas nem pontas cortantes.

16.18. - Guarda-corpo e corrimão duplo:- Serão instalados guarda-corpos e corrimãos duplos em


tubo de aço (ø 38,1 mm / esp. # 2,25 mm) nas escadas e rampas do prédio, em ambos os lados.
16.18.1. O guarda-corpo é constituído de estrutura tubular (tubo de aço galvanizado ø 38,1 mm) dois
corrimãos conforme descrito abaixo (92 e 70 cm) (tubo ø 38,1 mm), com alturas de 70 e 92 cm do piso e um
tubo horizontal para travamento (tubo ø 38,1mm) soldado a um tubo de apoio (ø 38,1 mm) a cada 1,20 m
fixado no piso (de concreto ou cerâmico) através de grapa, tipo cauda de andorinha, chumbado em concreto
(no piso), os tubos serão encaixados (tipo boca de peixe) e soldados.

Modelo de corrimão duplo, com montante vertical, com aço galvanizado com pintura.

Modelo de corrimão duplo, com montante vertical, com aço galvanizado com pintura.

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Modelo de corrimão duplo, com montante vertical, com aço inox, incluso fornecimento e instalação.

16.18.2. CORRIMÃO: Tubo redondo de aço galvanizado, tipo industrial, Ø= 38,1mm, e=2,25mm, barra
redonda de aço galvanizado, Ø=12,7mm.
- Montante vertical: Tubo de aço galvanizado, tipo industrial, Ø=50,8mm, e=2,25mm, chapa de aço
galvanizado, e=3mm, Ø=50,8mm, chapa de aço galvanizado, e=6,3mm, 100x100mm ou Ø= 125mm.
- Acessórios: Chumbador de expansão, de aço galvanizado, com porca e arruela, 1/4”x2”.
- Acabamentos: Pintura esmalte sobre fundo para galvanizados, na cor especificada em projeto.
- Os corrimãos devem avançar, no mínimo, 30 cm em relação ao início e ao término da escada ou da rampa,
conforme desenhos.
- Os segmentos (reto-reto, reto-curva e curva-curva) do tubo redondo do corrimão devem ser previamente
conformados na oficina e finalizados na obra.
- A emenda dos segmentos do corrimão deve ser executada através de solda, na obra.
- Bater os pontos de solda, eliminando todas as rebarbas.
- Lixar perfeitamente todas as linhas de corte, perfuração e solda executadas nos tubos, barras e chapas, de
forma a não oferecer riscos de acidentes ao usuário.
- Os pontos de solda, corte e perfuração devem ser tratados com 1 demão, a pincel, de galvanização a frio
(anticorrosivo composto de zinco), após devidamente limpos e isentos de poeira, gordura, graxa, sabão,
ferrugem ou qualquer outro contaminante.
- A união do corrimão ao montante vertical deverá ser executada através de solda, na obra.
- O montante vertical deve ser fixado em substrato de concreto, através de chumbadores de expansão, com
profundidade de perfuração mínima de 5cm e respeitando a distância mínima de 5cm da borda do concreto.
- O componente deve receber fundo para galvanizados, para posterior acabamento com tinta esmalte na cor
especificada em projeto.

16.18.3. - Corrimão duplo de ferro O Corrimão duplo é constituído de dois corrimãos (tubo ø 35 mm),
com alturas de 70 e 92 cm do piso, fixados através de um ferro sólido redondo (ø ¾”) na mureta de alvenaria,
através de grapa, tipo cauda de andorinha, chumbada mureta, com apoios (ferro sólido redondo ø ¾”) a cada
1,20 m (de intervalo), e altura de 70 e 92 cm (dois ferros tubulares, um a 70 cm do piso e outro a 92 cm),
sendo instalados em ambos os lados das escadas e rampas (quando nestas existirem as muretas de alvenaria).
Os guarda-corpos e corrimãos duplos serão executados com tubo de aço com bitola (ø 35 mm), com
acabamento com fundo anti-oxidante e pintado com demãos de tinta esmalte sintético, auto-brilho, na cor
Grafite, conforme projetos.

17. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

17.10. EXECUÇÃO DA OBRA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:


17.11. O projeto executivo de instalações elétricas e SPDA [pranchas em arquivo PDF]: Elaborado
pelos profissionais eng.º eletricista Nilton José Saggiro (Sistel Engenharia Elétrica) e com acompanhamento do
Eng.º Eletricista Maurício Neves Tavares de Sousa (Secretaria de Obras – DPPST).
A execução da obra de instalações elétricas deverá seguir e respeitar as normas técnicas, a boa prática da
execução de obras de engenharia, o projeto executivo, este memorial e também o Memorial Técnico Específico
elaborado pelo projetista de instalações elétricas em anexo ao edital.
- Para a execução das instalações elétricas a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT NBR que
estão em vigor.

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A Contratada deverá executar a obra com as instalações elétricas de acordo com o projeto executivo,
sendo que o prédio terá uma nova entrada de energia e novas redes, novos quadros, etc..., de acordo
com a demanda e novas instalações elétricas conforme projeto específico em anexo.

17.12. O projeto executivo de instalações elétricas e SPDA [pranchas em arquivo PDF]: Elaborado
pelo eng.º eletricista Nilton José Saggiro (Sistel Engenharia Elétrica). A execução da obra de instalações
elétricas deverá seguir e respeitar as normas técnicas, a boa prática da execução de obras de engenharia, o
projeto executivo, este memorial e também o Memorial Técnico Específico elaborado pelo projetista de
instalações elétricas em anexo ao edital.
- Para a execução das instalações elétricas a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão
em vigor.

17.13. - Normas Gerais 1:


- Para a elaboração do projeto técnico e a execução da obra de instalações elétricas a empresa deverá
obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de instalações elétricas, deverá ser executado por
profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias concessionárias [CPFL].
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

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A Contratada deverá executar as novas instalações elétricas de acordo com o projeto executivo de
instalações elétricas em anexo, sendo que o prédio contará com uma nova entrada de energia,
padrão C4 da CPFL, de acordo com a demanda e novas instalações elétricas.

Abrigo de entrada de energia, padrão multi 200 CPFL CAT C-4.

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17.14. - Normas Gerais 1:


- Para a elaboração do projeto técnico e a execução da obra de instalações elétricas a empresa deverá
obedecer às Normas Técnicas da ABNT NBR que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de instalações elétricas, deverá ser executado por
profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias concessionárias [CPFL].
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

17.15. – Entrada e nova rede elétrica: No prédio e nos anexos as instalações elétricas serão novas,
serão executadas novas instalações: nova entrada de energia, nova rede de alimentação entre o QGFL [abrigo
de entrada de energia] e os quadros de distribuição QDFL no interior do prédio [quadro de disjuntores]. Será
executada uma nova linha de rede de alimentação de energia, conforme projeto complementar específico, com
rede de alimentação desde o novo quadro geral de entrada de energia [QGFL] até o ponto dos novos
quadros de distribuição [no interior do prédio, conforme o projeto técnico], rede de alimentação com
novas caixas de inspeção/conexão, eletrodutos, quadros de distribuição interno dos circuitos específicos para
o novo layout do prédio, cabos, fios, disjuntores, luminárias, tomadas, interruptores, etc... Conforme as
descrições contidas nestas especificações e normas técnicas [memorial técnico] e projeto técnico de
instalações elétricas.

17.16. - Normas Gerais 2:


- A execução das instalações elétricas obedecerá a melhor técnica para que venha preencher
satisfatoriamente as condições de utilização, eficiência e durabilidade e satisfazer os padrões das Normas
Técnicas da ABNT.
- A execução das instalações elétricas só poderá ser feita por profissionais, devidamente habilitados, o que não
eximirá a Contratada da responsabilidade pelo perfeito funcionamento das mesmas.
- As instalações elétricas somente serão aceitas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento.
- Deverão ser utilizados eletrodutos, do tipo extrusado, pesado cujas curvas, quando necessário, só poderão
ser executadas através de curvadores especiais e com raio mínimo não inferior a 6 vezes o diâmetro dos
mesmos.
- Os eletrodutos que serão cortados a serra terão seus bordos limados para remover rebarbas e as emendas
dos eletrodutos serão feitas por meio de luvas rosqueadas ou encaixadas e parafusadas, tendo-se o cuidado
para eliminar rebarbas que possam prejudicar a enfiação.
- As ligações dos eletrodutos às caixas de derivação deverão ser perfeitamente vedadas.
- As caixas de derivação que ficarem dentro da estrutura deverão ser cheias de serragens molhadas ou papel e
rigidamente fixadas às formas.
- Antes da concretagem, as tubulações deverão estar perfeitamente fixadas às formas e devidamente
obturadas, a fim de evitar penetração de nata de cimento.
- Tal precaução deverá também ser tomada quando da execução de qualquer serviço que possa ocasionar a
obstrução da tubulação.

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17.17. – ELETRODUTOS EMBUTIDOS E APARENTES [APLICAÇÃO / UTILIZAÇÃO]:


17.17.1. – ELETRODUTOS CORRUGADOS: Para eletrodutos embutidos em alvenaria e lajes, serão
utilizados em sua maioria eletrodutos de PVC flexível, corrugado, anti-chama, com bitolas de 20 mm e 25 mm
[com selo de aprovação do INMETRO] de primeira linha de qualidade.
ELETRODUTO DE PVC CORRUGADO FLEXÍVEL REFORÇADO, DIÂMETRO EXTERNO DE 25 MM - 38.19.21
- Fornecimento e instalação de eletroduto em PVC corrugado flexível, tipo reforçado, diâmetro externo de 25
mm, diâmetro interno de 19,0 mm, espessura da parede de 0,3 mm, referência 3/4", referência Tigreflex
reforçado, fabricação da Tigre, ou equivalente, para instalações elétricas e de telefonia, quando embutidas em
lajes, ou em paredes em geral, ou enterradas; remunera também o fornecimento de materiais acessórios e a
mão-de-obra necessária para a execução dos serviços: abertura e fechamento de rasgos e a instalação de
arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

Eletroduto PVC corrugado flexível reforçado: Fabricado de PVC Antichama, Cor laranja; Maior
espessura da parede; Corrugação paralela; Diâmetros dos eletrodutos (bitolas) - 20, 25 e 32 mm;
Eletrodutos fornecidos em bobinas com 50m (diâmetros de 20 e 25 mm) e com 25 m (diâmetros
32 mm); Resistência diametral dos eletrodutos - carga até 750N/5cm; Eletroduto com baixo
coeficiente de atrito facilita a introdução e passagem dos cabos elétricos.

ELETRODUTO RÍGIDO ROSCÁVEL, PVC, DN 32 MM (1"), PARA CIRCUITOS TERMINAIS, INSTALADO EM


FORRO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

17.17.2. - ELETRODUTOS PEAD FLEXÍVEL / EMBUTIDOS NO PISO [enterrados], serão utilizados em


sua maioria dutos de poliester de alta densidade (pead); duto espiral flexível singelo, polietileno de alta
densidade revestido com PVC, com fio guia de aço galvanizado, lançado direto no solo inclusive conexões - d =
50mm (2") - construção linha simples [com selo de aprovação do Inmetro] de primeira linha de qualidade.

17.17.3. ELETRODUTO CORRUGADO EM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, DN=50 MM, COM


ACESSÓRIOS
1) Será medido pelo comprimento de tubulação instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento de dutos, com diâmetro nominal de 50 mm, em polietileno de alta
densidade (PEAD), corrugado helicoidal, flexível, isolante e resistente a agentes químicos, para instalações de
cabos subterrâneos em redes de energia, ou telecomunicações. Remunera também a mão de obra e os
acessórios necessários para instalação como: gabarito; tampões terminais; conexões; cones; anéis de fixação;
anéis de vedação; arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas; massa de
calefação e fita de aviso "perigo". Não remunera os serviços de escavação. Referência comercial: Kanalex – KL
da Kanaflex ou equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 15.715:2020.

17.17.4. ELETRODUTO CORRUGADO EM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, DN=50 MM, COM


ACESSÓRIOS: - Fornecimento de dutos, com diâmetro nominal definido em projeto, em polietileno de alta
densidade (PEAD), corrugado helicoidal, flexível, isolante e resistente a agentes químicos, para instalações de

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cabos subterrâneos em redes de energia. Remunera também a mão-de-obra e os acessórios necessários para
instalação como: gabarito; tampões terminais; conexões; cones; anéis de fixação; anéis de vedação; arame
galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas; massa de calefação e fita de aviso
"perigo". Não remunera os serviços de escavação. Referência comercial: Kanalex – KL da Kanaflex ou
equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 15.715:2020.

Eletroduto corrugado em polietileno de alta densidade – PEAD: Fornecimento de dutos, em


polietileno de alta densidade (PEAD), corrugado helicoidal, flexível, isolante e resistente a agentes
químicos, para instalações de cabos subterrâneos em redes de energia.

17.17.5. – Eletrodutos embutidos e aparentes [aplicação / utilização]:


– Eletrodutos corrugados: Para eletrodutos embutidos em alvenaria e lajes, serão utilizados em sua maioria
eletrodutos de PVC flexível, corrugado, antichama, com bitolas definidas no projeto elétrico e com selo de
aprovação do INMETRO, de primeira linha de qualidade.
- Para eletrodutos embutidos no piso [enterrados], serão utilizados em sua maioria dutos de poliester de alta
densidade (PEAD); duto espiral flexível singelo, polietileno de alta densidade revestido com PVC, com fio guia
de aço galvanizado, lançado direto no solo inclusive conexões, com diâmetros definidos em projeto,
construção linha simples [com selo de aprovação do Inmetro] de primeira linha de qualidade.

- Detalhe de como deverá ser executado a rede de alimentação de energia elétrica. Para eletrodutos
embutidos no piso [enterrados], serão utilizados em sua maioria dutos de poliester de alta densidade (pead);
duto espiral flexível singelo, polietileno de alta densidade revestido com PVC, com fio guia de aço galvanizado,
lançado direto no solo inclusive conexões - construção linha simples [com selo de aprovação do Inmetro] de
primeira linha de qualidade.
Normas Técnicas:
• ABNT NBR 15.715:2020 em complemento as normas ABNT NBR 13.897:1997 e ABNT NBR 13.898:1997.
• Requisitos para sistema de dutos corrugados de polietileno para infraestrutura de cabos de energia e
telecomunicações.
Características principais:
• Este é um produto de seção circular, totalmente liso internamente e corrugado na parte externa, bastante
flexível e de fácil manuseio na aplicação. Possui alta resistência à compressão diametral e ao impacto, à
abrasão e a ataques químicos do solo.
• Fabricado em PVC (Policloreto de Vinila), este produto é autoextinguível e reforçado com espirais de PVC
rígido, este produto não resseca, é muito resistente e não propaga chamas.
• Parede interna = Totalmente lisa para facilitar a passagem dos fios e cabo elétricos.
• Parede externa = Possui espirais corrugados que elevam a resistência mecânica do produto, aumenta a
flexibilidade e diminui o coeficiente de atrito com o solo.
17.17.6. ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 2" - COM ACESSÓRIOS
1) Será medido pelo comprimento de tubulação instalada [m].

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2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos, luvas, curvas e buchas em cloreto de polivinil (PVC)
de 2", rígido, tipo pesado, com rosca, cor preta e braçadeiras em "U" para instalações elétricas e de telefonia,
embutidas em lajes, paredes ou pisos, aparentes, ou enterradas; remunera também o fornecimento de
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: abertura e fechamento de
rasgos em paredes, ou escavação e reaterro apiloado de valas com profundidade média de 0,60 m nas
instalações enterradas, ou fixação por meio de braçadeiras quando a tubulação for aparente e a instalação de
arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

17.17.7. ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3" - COM ACESSÓRIOS


1) Será medido pelo comprimento de tubulação instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos, luvas, curvas e buchas em cloreto de polivinil (PVC)
de 3", rígido, tipo pesado, com rosca, cor preta e braçadeiras em "U" para instalações elétricas e de telefonia,
embutidas em lajes, paredes ou pisos, aparentes, ou enterradas; remunera também o fornecimento de
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: abertura e fechamento de
rasgos em paredes, ou escavação e reaterro apiloado de valas com profundidade média de 0,60 m nas
instalações enterradas, ou fixação por meio de braçadeiras quando a tubulação for aparente e a instalação de
arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

17.17.8. ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 4" - COM ACESSÓRIOS


1) Será medido pelo comprimento de tubulação instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos, luvas, curvas e buchas em cloreto de polivinil (PVC)
de 4", rígido, tipo pesado, com rosca, cor preta e braçadeiras em "U" para instalações elétricas e de telefonia,
embutidas em lajes, paredes ou pisos, aparentes, ou enterradas; remunera também o fornecimento de
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: abertura e fechamento de
rasgos em paredes, ou escavação e reaterro apiloado de valas com profundidade média de 0,60 m nas
instalações enterradas, ou fixação por meio de braçadeiras quando a tubulação for aparente e a instalação de
arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

17.17.9. - Eletrodutos rígidos: Onde o projeto executivo indicar, será executada a rede de tubulação com
eletrodutos rígidos em PVC, a rede de instalação elétrica deverá ser embutida, com eletrodutos em PVC rígido.

17.17.10. ELETRODUTO DE PVC CORRUGADO FLEXÍVEL LEVE, DIÂMETRO EXTERNO DE 20 MM


1) Será medido pelo comprimento de eletroduto instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de eletroduto em PVC corrugado flexível, tipo leve, diâmetro
externo de 20 mm, diâmetro interno de 15,4 mm, espessura da parede de 0,3 mm, referência ½", cor amarela,
referência Tigreflex, fabricação da Tigre, ou equivalente, para instalações elétricas e de telefonia, somente
quando embutidas em paredes de alvenaria; remunera também o fornecimento de materiais acessórios e a
mão de obra necessária para a execução dos serviços: abertura e fechamento de rasgos em paredes e a
instalação de arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

17.17.11. ELETRODUTO CORRUGADO EM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, DN=30 MM, COM


ACESSÓRIOS
1) Será medido pelo comprimento de tubulação instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento de dutos, com diâmetro nominal de 30 mm, em polietileno de alta
densidade (PEAD), corrugado helicoidal, flexível, isolante e resistente a agentes químicos, para instalações de
cabos subterrâneos em redes de energia, ou telecomunicações. Remunera também a mão de obra e os
acessórios necessários para instalação como: gabarito; tampões terminais; conexões; cones; anéis de fixação;
anéis de vedação; arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas; massa de
calefação e fita de aviso "perigo". Não remunera os serviços de escavação. Referência comercial: Kanalex – KL
da Kanaflex ou equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 15.715:2020.

17.17.12. ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 3/4" - COM ACESSÓRIOS


1) Será medido pelo comprimento de tubulação instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos, luvas, curvas e buchas em cloreto de polivinil (PVC)
de 3/4", rígido, tipo pesado, com rosca, cor preta e braçadeiras em "U" para instalações elétricas e de
telefonia, embutidas em lajes, paredes ou pisos, aparentes, ou enterradas; remunera também o fornecimento
de materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: abertura e fechamento de
rasgos em paredes, ou escavação e reaterro apiloado de valas com profundidade média de 0,60m nas

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instalações enterradas, ou fixação por meio de braçadeiras quando a tubulação for aparente e a instalação de
arame galvanizado para servir de guia à enfiação, inclusive nas tubulações secas.

17.17.13. PERFILADO PERFURADO 38 X 38 MM EM CHAPA #14 PRÉ-ZINCADA, COM ACESSÓRIOS


1) Será medido pelo comprimento de perfilados instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de perfilado perfurado, de 38 x 38 mm, chapa #14, com
revestimento pré-zincada, fabricação Mopa, Real Perfil ou equivalente; remunera também acessórios para
fixação ou reforço das peças entre si, como juntas, talas, cantoneiras, abraçadeiras, etc.

17.17.14. - Eletrodutos de aço galvanizado:


Fornecimento e instalação de eletrodutos constituídos de tubos e luvas de aço rígido, sem costura, com rosca
BSP; acabamento galvanizado (contínuo) a quente, interna e externamente, e com a marca do fabricante
impressa.
- Curva, buchas, arruelas e braçadeiras em aço maleável galvanizado ou liga especial Zamak; as bitolas e
roscas devem ser do tipo que possibilite sua correta adaptação aos eletrodutos; ou conexões em ferro
galvanizado, parafusadas.
Execução: Cortar os eletrodutos perpendicularmente a seu eixo e executar de forma a não deixar rebarbas e
outros elementos capazes de danificar a isolação dos condutores no momento da enfiação.

17.17.15. CONDULETE METÁLICO DE 3/4"


1) Será medido por conjunto de condulete instalado [cj].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de condulete, constituído por: corpo e tampa em alumínio
silício de alta resistência mecânica, injetado, ou fundido, com saídas laterais em vários modelos, com ou sem
rosca, utilizado para interligar qualquer tipo de eletroduto com bitola de 3/4", ou incorporar equipamentos
como tomadas, ou interruptores sejam eles de energia, ou telefonia, ou lógica, em redes aparentes abrigadas;
1 (uma) tampa, tipo cega, ou com furação compatível ao equipamento a ser instalado no seu interior;
referência comercial Dailet DII, fabricação Daisa, ou Conduletzel, fabricação Wetzel ou equivalente.

17.17.16. ELETRODUTO GALVANIZADO, MÉDIO DE 3/4" - COM ACESSÓRIOS


- Fornecimento e instalação de eletrodutos e conexões rígidos, em aço carbono de 3/4", tipo médio, com as
características: costura longitudinal; luva e protetor de rosca; acabamento externo com galvanização
eletrolítica, conforme ABNT NBR 13.057:2011; buchas, arruelas e braçadeiras em aço maleável galvanizado
eletrolítico, para instalações elétricas e de telefonia, aparentes, ou enterradas; remunera também o
fornecimento de materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: escavação e
reaterro apiloado de valas com profundidade média de 0,60 m nas instalações enterradas, ou fixação por
meio de braçadeiras quando a tubulação for aparente e a instalação de arame galvanizado para servir de guia
à enfiação, inclusive nas tubulações secas.
- Arrumar a tubulação quando aparente, inclusive todas as caixas, e fixar rigidamente por meio de
braçadeiras; adotar a distância máxima de 1m de cada caixa de derivação ou equipamento para cada
braçadeira.
- Executar as junções com luvas e de maneira que as pontas dos tubos se toquem, devendo apresentar
resistência à tração pelo menos igual à dos eletrodutos.
- Não deve haver curvas com raio inferior a 6 vezes o diâmetro do respectivo eletroduto; só podem ser usadas
curvas pré-fabricadas.
- Fazer a fixação dos eletrodutos às caixas de derivação e passagem por meio de buchas na parte interna e
arruelas na parte externa.
- Durante a execução da obra, pintar as pontas que ficarem expostas com zarcão; fechar as extremidades
livres dos tubos e as caixas, para proteção.
- Deixar no interior dos eletrodutos, provisoriamente, arame recozido para servir de guia à enfiação, inclusive
nas tubulações secas.

17.18. – Caixas de embutir na alvenaria 4 x 2”: Deverão ser instaladas caixas para fixação das
tomadas e interruptores, com caixa retangular 4" x 2", metálica, instalada em parede, com fornecimento e
instalação, de primeira linha de qualidade, conforme indicado no projeto elétrico. As caixas e a tubulação
deverão ser entregues limpas e secas, desobstruída de qualquer corpo estranho que possa prejudicar a
passagem dos fios.

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17.19. – Na execução, antes da enfiação, toda a tubulação deverá ser limpa e seca, desobstruída de
qualquer corpo estranho que possa prejudicar a passagem dos fios. Para isto deverá se processar a passagem
de bucha embebida em parafina para impermeabilização.
- Serão rejeitados os tubos que tenham causado fendas ou redução de secção.
- Toda a tubulação será embutida e o menor diâmetro empregado será ø ½".
- Todos os cortes necessários para embutir os eletrodutos e caixas deverão ser feitos com o máximo cuidado a
fim de causar o menor dano possível aos serviços já executados com argamassa.
- Para facilitar a enfiação, os condutores deverão ser lubrificados com talco ou parafina, não sendo permitido o
emprego de outros lubrificantes.
- A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos.
- A enfiação só será executada após estar completamente terminada a rede de eletrodutos e após o
revestimento das paredes e pisos, quando serão retiradas as obstruções das tubulações.
- Todas as emendas dos condutores serão feitas nas caixas, não sendo permitido, em nenhum caso, emendas
dentro dos eletrodutos.
17.20. – Cabos e Fios de cobre [padrão de qualidade e medidas mínimas]:
- A enfiação só será executada com cabos e fios de cobre, com bitolas apropriadas (nunca inferiores a ø 2,5
mm² [com exceção do retorno de luminárias e ventiladores]), de acordo com o projeto técnico executivo, com
selo de aprovação do INMETRO, de primeira linha de qualidade, classe “A”, dentro das Normas Técnicas da
ABNT NBR vigentes.
17.21. - Os espelhos, plafoniers, luminárias, etc., só serão colocados após a pintura.
- Nas caixas de derivação, só serão abertos olhais destinados a ligações de eletrodutos.
- As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e estar nivelado e prumado.
- As fixações de interruptores, tomadas, etc., nas caixas estampadas, somente serão feitas por parafusos
metálicos zincados.
- A fixação de espelhos somente será feita com parafusos de latão cromado, não sendo permitido o uso de
parafusos plásticos.
17.22. - Os equipamentos elétricos e eletrônicos, como: reatores eletrônicos (deverão ser de
procedência nacional), os relês, chaves seccionadoras, disjuntores, fechaduras eletrônicas, interfones,
chuveiros, interruptores e tomadas serão de primeira linha de qualidade, classe “A”, com selo de
aprovação do INMETRO, de primeira linha de qualidade, dentro das Normas Técnicas da ABNT NBR
vigentes.
17.23. - As localizações dos interruptores e tomadas obedecerão a seguinte norma, salvo em casos
especiais em que for determinado o contrário [ABNT NBR 9.050:2021/PcD].
- A parte inferior da tomada baixa de 0,30 m do piso e as altas de 1,10m.
- Os interruptores a 1,10 m do piso quando estiverem próximos às portas serão localizados a 0,10 m das
respectivas esquadrias, sempre ao lado da fechadura.
- Os interruptores e tomadas serão de primeira linha de qualidade, dentro das Normas técnicas da ABNT, com
selo de aprovação do INMETRO. Com tomadas de 10 A – 250V e 20A-250V, 2P + T, interruptores e tomadas
com placa, haste, contatos de prata e componentes de função elétrica em liga de cobre; Norma técnica: ABNT
NBR 14.136:2013.
- As caixas de medida e distribuição (quadro de disjuntores) serão de fabricação de primeira linha de
qualidade, metálicas, com acabamento de pintura eletrostática.

17.23.1. Tomadas e interruptores:


17.23.1.1. TOMADA 2P+T DE 10 A - 250 V, COMPLETA
1) Será medido por conjunto de tomada instalada [cj].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tomada de 10 A – 250V, 2P + T, com placa, haste, contatos
de prata e componentes de função elétrica em liga de cobre; referência comercial: 054343 da Pial Legrand ou
equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 14.136:2013.

17.23.1.2. TOMADA 2P+T DE 20 A - 250 V, COMPLETA


1) Será medido por conjunto de tomada instalada [cj].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tomada de 20 A – 250V, 2P + T; com placa, haste, contatos
de prata e componentes de função elétrica em liga de cobre; referência comercial: 054344 da Pial Legrand ou
equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 14.136:2013.

17.23.1.3. CONJUNTO 1 INTERRUPTOR SIMPLES E 1 TOMADA 2P+T DE 10 A, COMPLETO


1) Será medido por conjunto de interruptor com tomada instalado [cj].

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2) O item remunera o fornecimento e instalação de conjunto de 1 [um] interruptor simples e 1 [uma] tomada
de 10 A – 250V, 2P + T; com placa, haste, contatos de prata e componentes de função elétrica em liga de
cobre; referência comercial: 054346 da Pial Legrand ou equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 14.136:2013.

17.24. Disjuntores nos quadros de distribuição:


Fornecimento e instalação de disjuntores DIN, mini-disjuntor automático, com proteção termomagnética,
padrão DIN, unipolar, modelos com correntes variáveis de 10 A até 32 A e tensão de 127/220 V, fabricação:
Pial Legrand, Eletromar / Cuttler Hammer, ABB, GE ou equivalente; remunera também materiais acessórios e
a mão de obra necessária para a instalação do disjuntor por meio de trava ajustável em trilho tipo “DIN”.

17.24.1. MINI-DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO, UNIPOLAR 127 / 220 V, CORRENTE DE 10 A ATÉ 32 A


1) Será medido por unidade de disjuntor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de mini-disjuntor automático, linha residencial, com proteção
termomagnética, padrão DIN, unipolar, modelos com correntes variáveis de 10A até 32A e tensão de 127/220
V, fabricação: Pial Legrand, Eletromar/Cuttler Hammer, ABB, GE ou equivalente; remunera também materiais
acessórios e a mão de obra necessária para a instalação do disjuntor por meio de trava ajustável em trilho
tipo “DIN”.

17.25. DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL DE 25 A X 30 MA - 2 PÓLOS


1) Será medido por unidade de dispositivo instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de dispositivo diferencial residual (interruptor de corrente
de fuga) de 25A x 30 mA, com 2 pólos; referência comercial V/304-022031 da GE, ou 5 SM1312-0 da Siemens,
ou equivalente.

17.25.1. DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL DE 40 A X 30 MA - 2 PÓLOS


1) Será medido por unidade de dispositivo instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de dispositivo diferencial residual (interruptor de corrente
de fuga) de 40A x 30 mA, com 2 pólos; referência comercial V/304-024031 da GE, ou 5 SM1314-0 da
Siemens, ou equivalente.

17.26. - Instalação elétrica embutida [redes para interruptores e tomadas]: Eletroduto de Ø 3/4”
(25mm), em PVC flexível corrugado [ABNT NBR e INMETRO]; Caixa estampada (4”x2” ou 4”x4”) para embutir
em parede, chapa de aço # 16MSG, esmaltada a quente, interna e externa, dotada de orelhas e olhais; Tampa
(placa) de termoplástico de alto impacto, na cor cinza.

17.27. - Nos ambientes em que a rede deverá ser aparente (por exemplo: sob as coberturas
aparentes, paredes e pilares de concreto, pátios, corredores, áreas externas, etc...) a rede de instalação elétrica
deverá ser aparente com eletroduto de aço galvanizado eletrolítico tipo leve 3/4", inclusive conexões -
fornecimento e instalação, com abraçadeiras metálicas, fixadas com bucha de nylon e parafusos. As caixas de
passagens e caixas para suporte das tomadas e interruptores deverão ser em alumínio.

17.28. – Cabos e Fios de cobre de ø 2,5 mm² a 6 mm²: A enfiação só será executada com cabos e fios
de cobre, flexíveis, isolados, PVC resistente a chama, com isolamento termoplástico tensão 450/750V, com
bitolas apropriadas, de acordo com projeto técnico, nunca inferiores a ø 2,5 mm² [com exceção dos retornos
de ventiladores e luminárias], com selo de aprovação do INMETRO, de primeira linha de qualidade, dentro das
Normas Técnicas da ABNT vigentes.
- Fios ou cabos de potência para uso geral em baixa tensão, tensão de isolamento 450/750V, isolação de
composto termoplástico PVC, de acordo com as seguintes características construtivas:
1). Para fio condutor: constituído de cobre eletrolítico nu de alta condutibilidade, têmpera mole e
encordoamento classe 1;
2). Isolação: composto termoplástico de policloreto de vinila PVC, sem chumbo, com características quanto a
não propagação e auto extinção do fogo;
3). Capa externa: protetor em policloreto de vinila PVC, resistente à abrasão, baixo coeficiente de atrito e não
propagador de chama;
4). Temperatura máxima: 70ºC em regime permanente; 100ºC em sobrecarga; 160ºC em curto-circuito;
5). Identificação de cores: neutro: azul-claro; proteção: verde; fase: demais cores;

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6). Marcação legível e indelével na cobertura: nome do fabricante, marca do produto, número de
condutores/seção nominal, classe de isolamento, norma aplicável, ano de fabricação e marca de
conformidade;
7). Seção nominal mínima: 2,5 mm²;
8). Seção máxima para fios: 6 mm²;
9). Produtos de certificação compulsória (INMETRO).

17.28.1. CABO DE COBRE DE 2,5 MM², ISOLAMENTO 750 V - ISOLAÇÃO EM PVC 70ºC
1) Será medido pelo comprimento de cabo instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento de cabo de cobre eletrolítico de alta condutibilidade, revestimento
termoplástico em PVC para isolação de temperatura até 70ºC e nível de isolamento para tensões até 750ºV;
remunera também materiais e a mão de obra necessária para a enfiação e instalação do cabo. Norma técnica:
ABNT NBR NM 247-1:2011.

17.28.2. CABO DE COBRE FLEXÍVEL DE 16 MM² - ISOLAMENTO 0,6 / 1 KV – ISOLAÇÃO HEPR 90º C -
BAIXA EMISSÃO DE FUMAÇA E GASES
Fornecimento de cabo constituído por: condutores de cobre nu flexível, têmpera mole, classe 5 de
encordoamento, isolado com composto termofixo EPR / HEPR (EPR / B), coberto com composto
termoplástico poliolefínico não halogenado e com características de não propagação e auto extinção de fogo,
com baixa emissão de fumaça , gases tóxicos e corrosivos; temperatura de 90°C em serviço contínuo,
conforme; referências: cabos Afumex 0,6 / 1 kV fabricação Prysmian, cabos Atexsil 0,6 / 1 kV fabricação Sil,
cabo ToxFree 0,6 / 1 kV fabricação Conduspar ou equivalente; e mão de obra necessária para a instalação do
cabo.

17.28.3. CABO DE COBRE FLEXÍVEL DE 50 MM², ISOLAMENTO 0,6 / 1 KV - ISOLAÇÃO HEPR 90ºC
1) Será medido por comprimento de cabo instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento de cabo formado por fios de cobre eletrolítico nu, têmpera mole,
encordoamento flexível classe 5, isolação em composto termofixo HEPR 90º e cobertura composta com
termoplástico PVC-ST2 (halogenado), conforme norma ABNT NBR 7.286:2018; remunera também materiais e
a mão de obra necessária para a enfiação e instalação do cabo.

17.28.4. CABO DE COBRE FLEXÍVEL DE 120 MM², ISOLAMENTO 0,6 / 1 KV - ISOLAÇÃO HEPR 90ºC
1) Será medido por comprimento de cabo instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento de cabo formado por fios de cobre eletrolítico nu, têmpera
mole, encordoamento flexível classe 5, isolação em composto termofixo HEPR 90º e cobertura
composta com termoplástico PVC-ST2 (halogenado), conforme norma ABNT NBR 7.286:2018; remunera
também materiais e a mão de obra necessária para a enfiação e instalação do cabo.

17.28.5. CABO DE COBRE FLEXÍVEL DE 240 MM², ISOLAMENTO 0,6 / 1 KV - ISOLAÇÃO HEPR 90ºC
1) Será medido por comprimento de cabo instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento de cabo formado por fios de cobre eletrolítico nu, têmpera
mole, encordoamento flexível classe 5, isolação em composto termofixo HEPR 90º e cobertura
composta com termoplástico PVC-ST2 (halogenado), conforme norma ABNT NBR 7.286:2018; remunera
também materiais e a mão de obra necessária para a enfiação e instalação do cabo.

17.28.6. CABO DE COBRE FLEXÍVEL DE 2,5 MM² - ISOLAMENTO 750 V – ISOLAÇÃO LSHF/A 70°C - BAIXA
EMISSÃO DE FUMAÇA E GASES
- Fornecimento de cabo constituído por: condutores de cobre nu flexível, têmpera mole, classe 4 ou 5 de
encordoamento, isolação em composto termoplástico poliolefínico não alogenado e com características de
não propagação e auto extinção a fogo, com baixa emissão de fumaça, gases tóxicos e corrosivos, temperatura
de 70°C em serviço contínuo, referências: cabos Afumex Plus 450 / 750 V fabricação Prysmian, cabos Flexível
Atexsil 750 V fabricação Sil, cabo Flexível ToxFree 750 V fabricação Conduspar, cabo Flexível Nambeiflex Atox
750 V fabricação Nambei ou equivalente; remunera também materiais e a mão de obra necessária para a
instalação do cabo.

17.29. - Instalação elétrica embutida [redes para interruptores e tomadas comuns]: Eletroduto de
Ø 3/4” (25mm), em PVC flexível corrugado; Caixa estampada (4”x2” ou 4”x4”) para embutir em parede, chapa

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de aço # 16MSG, esmaltada a quente, interna e externa, dotada de orelhas e olhais; Tampa (placa) de
termoplástico de alto impacto, na cor cinza.

17.30. - Os equipamentos elétricos e eletrônicos, como: reatores eletrônicos (deverão ser de


procedência nacional), os relês, chaves seccionadoras, disjuntores, fechaduras eletrônicas, interfones,
chuveiros, ventiladores, condicionadores de ar, aquecedores, interruptores e tomadas serão de primeira
linha de qualidade, classe “A”, com selo de aprovação do INMETRO, de primeira linha de qualidade,
dentro das Normas Técnicas da ABNT NBR vigentes.

17.31. Iluminação do entorno dos prédios: Serão instalados, conforme projeto de implantação,
conjuntos de postes metálicos, flangeados, com suporte de concreto armado (poste com h=6,00 m) e
luminária para iluminação externa, com acionamento com relê fotocélula. Neste item estão incluídos: caixa de
inspeção, poste, fixação, luminária, lâmpada, cabos, etc..., completo.
LUMINÁRIA LED RETANGULAR P/ POSTE DE 6.250 / 6.674 LM, EFICIÊNCIA MÍN. 113 LM/W
1) Será medido por unidade de luminária instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de luminária led retangular em poste fixo, composta por led IRC>=70,
temperatura de cor 5.000 K, fluxo luminoso de 6.250 até 6.674 lm, facho luminoso aberto, vida útil >=50.000
h, potência entre 40 e 59 W, driver multitensão compatível com limites mínimo e máximo entre, 90 a 305 V,
eficiência mínima 113 lm/W, corpo em alumínio com pintura, em várias cores, IP>=54, grau de proteção IK>=
09. Não remunera o poste; referência comercial: Luminária CLU-M60 fabricação Conexled, TK SL-50
fabricação Ledstar- Unicoba, GL216 80W fabricação Glight ou equivalente; remunera também equipamentos,
materiais, acessórios e a mão de obra para a instalação completa da luminária.

17.32. – Alarmes:- A empresa construtora deverá executar pontos para futura instalação de alarmes
com sensores. A instalação deverá contar com tubulação (eletroduto) embutida seca com arame galvanizado e
caixas 4x2”, com tampo cego, a Central deverá ficar na Administração (central, painel da senha, baterias, etc...).

17.33. - Luminárias de Emergência: A empresa construtora deverá fornecer os equipamentos e


executar a sua instalação conforme os pontos definidos acima (abrigo do gerador). A iluminação de
emergência será feita pelo modelo de luminária: Luminária de LED bivolt automática, tipo bloco autônomo,
com difusor acrílico cristal.
• Gabinete em plástico ABS, poliestireno de alto impacto ou em caixa de aço com pintura eletrostática.
• Bateria recarregável blindada ou selada, com autonomia mínima de 3 horas na opção de alto brilho ou
potência máxima.
• Fluxo luminoso mínimo 100lm (quando comutados na potência máxima o fluxo luminoso deve ser de no
mínimo 100lm).
• Fita ou conjunto LED com o mínimo 30 unidades.

17.34. Luminária LED quadrada de sobrepor com difusor prismático translúcido, 4000 K, fluxo
luminoso de 1363 a 1800 lm, potência de 15 a 24 W
1) Será medido por unidade de luminária instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de luminária led quadrada de sobrepor, com drive, composta por
módulos led IRC >= 80, temperatura de cor de 4000 K, fluxo luminoso de 1363 até 1800 lm, vida útil de no
mínimo 50.000 h, potência de 15 a 24 W, driver para tensão 220V ou multitensão de 100 a 240 V, eficiência
mínima 94 lm / W, corpo em chapa de aço tratada, com pintura eletrostática na cor branca, difusor
translúcido; referência comercial ref. 400-24/1 LED da ARM, EF75-S2000840, difusor leitoso da Lumicenter,
PL 289/LED18W TL da Prolumi ou equivalente. Remunera também materiais e a mão de obra necessária
para instalação completa da luminária.

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LUMINÁRIA LED QUADRADA DE SOBREPOR COM DIFUSOR PRISMÁTICO TRANSLÚCIDO, 4000 K, FLUXO LUMINOSO DE
1363 A 1800 LM, POTÊNCIA DE 15 A 24 W.

Prolumi: Características do Spot PL 289: Tipo de Spot: Sobrepor; Corpo: Chapa de aço tratado; Difusor: Cristal liso ou
translúcido; Medidas do Spot PL 289; DIÂMETRO/NICHO 1xLED15 / 1xLED20 / 1xLED25.
Código EF75-S2000840; Potência18,5W; Fluxo Luminoso 1800lm; Eficácia 97lm/W; Facho110°; Temp. de Cor
4000K; IRC>80; IP 20; Vida Útil 30.000h; Garantia 3 anos; Medida A (mm) 300; Medida B (mm) 55; Medida C (mm)
300.
Lumicenter: Instalação: Sobrepor; Corpo: Chapa de aço com pintura microtexturizada na cor branca; Acabamento: Tinta
pó poliéster na cor branca microtexturizada; Difusor: Poliestireno translúcido; Temperatura de cor: 3000K, 4000K ou
5000k; LED e Driver: LEDs SMD de alto desempenho aplicados sobre placa de circuito impresso. Driver multitensão não
dimerizável com alto fator de potência e baixo THD. Opcional "L" para versões com Driver dimerizável 0 a 10V;
Durabilidade: Manutenção de no mínimo 70% do fluxo luminoso inicial em 30.000h de uso.

Luminária LED pendente globo médio, leitoso; Pendente globo médio leitoso; Lâmpada LED 13,5w, com base e-27, 1400 até
1510lm.

17.35. Luminária LED redonda de embutir com difusor translúcido, 4000 K, fluxo luminoso de 800 a
1060 lm, potência de 9 a 12 W
1) Será medido por unidade de luminária instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de luminária led redonda, de embutir, com driver, composta por
módulos led IRC >= 80, temperatura de cor de 4000 K, fluxo luminoso de 800 até 1060 lm, vida útil >=
30.000 h, potência de 9 a 12 W, driver de 220 V ou multitensão de 100 a 240 V, eficiência mínima 80 lm /W,
com pintura na cor branca, difusor recuado translúcido, compatível com nicho de Ø100 a 200 mm; referência
comercial: AL 0185 fabricação Ajalumi, ARM-702/1 LED fabricação ARM, EF70-E0850840 fabricação
Lumicenter, PL 616/LED15W TL fabricação Prolumi, PS-R12WBF fabricação Power XL, Dorah-E PC
fabricação Itaim ou equivalente. Remunera também materiais e a mão de obra necessária para instalação
completa da luminária.

17.36. Projetor LED com 50W com difusor de vidro temperado Refletor LED para ambientes
externos Especificações técnicas: Potência: 50W Fluxo Luminoso: 4500 lúmens Temperatura de Cor: 5000K
(luz branca) Voltagem: 100-240V (Bivolt Automático) Driver: Interno Carcaça: Preta Vida Útil: 30. 000 horas

17.37. Instalação de luminária de sobrepor com lampada LED tubular/vidro 1x18w, inclui itens
de serviços de mão de obra e material, instalação com eletricista e ajudante eletricista, com calha para
luminária de sobrepor com lâmpada led vidro 1x18w temperatura cor 4000ºk e soquetes.

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17.38. Instalação de luminária de sobrepor com lampada LED tubular/vidro 2x18w, inclui itens
de serviços de mão de obra e material, instalação com eletricista e ajudante eletricista, com calha para
luminária de sobrepor com lâmpada led vidro 2x18w temperatura cor 4000ºk e soquetes.

17.39. - Luminária para áreas de manipulação de alimentos (luminária fechada – FDE): Corpo e refletor
em chapa de aço tratada contra corrosão, dobrada e estampada, com acabamento em pintura eletrostática em
pó branca; Difusor em poliestireno translúcido; Isolamento do corpo da luminária por meio de anel isolante
fixado na furação de saída da fiação; Presilhas internas para organização e fixação da fiação; Terminal de
aterramento fixo ao corpo da luminária, com fio preso à fiação terra do reator; Soquetes antivibratórios em
policarbonato na cor branca, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos;
Identificação do fabricante, com nome ou logomarca, preferencialmente em relevo no corpo da luminária;
Furação para fixação na região central do equipamento.

Luminária fechada com proteção - Para áreas de manipulação e consumo de alimentos: com corpo e
refletor em chapa de aço, com acabamento em pintura eletrostática, difusor em poliestireno
translúcido.

17.40. – LUMINÁRIA RETANGULAR DE EMBUTIR TIPO CALHA FECHADA, C/ DIFUSOR PLANO EM


ACRÍLICO, PARA 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES TUB DE 28W/ 32W/ 36W / 54W:
- Fornecimento de luminária retangular de embutir tipo calha, com corpo e refletor em chapa de aço
tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca; difusor plano em acrílico translúcido ou
acrílico pontilhado; equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato com trava de segurança e
proteção contra aquecimento nos contatos, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares, conforme tabela.
Remunera também materiais e a mão de obra necessária para instalação completa da luminária. Não
remunera o fornecimento de lâmpada e reator; referência comercial: Luminária 2109 fabricação Itaim ou
equivalente.
Especificação: Luminária de embutir em forro de gesso ou modulado com perfil "T" de aba 25mm, para 2
lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W. Corpo / refletor em chapa de aço tratada com acabamento em
pintura eletrostática na cor branca. Difusor em acrílico translúcido. Equipada com porta-lâmpada
antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos.

17.41. Luminária retangular de sobrepor, com corpo e refletor em chapa de aço, luminária de sobrepor
em chapa de aço para 2 lâmpadas T8 / G13, aletada, completa (lâmpadas inclusas) corpo em chapa tratada
com acabamento em pintura eletrostática na cor branca; equipada difusor em metal cromado, com porta-
lâmpada antivibratório em policarbonato com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos
contatos, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares T8 / Base G13, conforme tabela. Remunera também
materiais e a mão de obra necessária para instalação completa da luminária.

LUMINÁRIA TIPO CALHA, DE SOBREPOR, COM 2 LÂMPADAS TUBULARES DE 36 W - FORNECIMENTO


E INSTALAÇÃO.

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LUMINÁRIA RETANGULAR DE SOBREPOR TIPO CALHA ABERTA COM REFLETOR E ALETAS


PARABÓLICAS PARA 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 28/54W. LUMINÁRIA DE SOBREPOR
EM CHAPA DE AÇO PARA 2 LÂMPADAS LED TUBULAR T8 G13, ALETADA, COMPLETA (LÂMPADAS
INCLUSAS). LÂMPADA LED TUBULAR T8 COM BASE G13, DE 1850 ATÉ 2000 IM - 18 A 20W.
A Luminária de sobrepor com estrutura e fundo em aço, para lâmpadas tuboled permite a instalação de
qualquer lâmpada tuboled T8 G13 1200mm. Construída em chapa de aço tratada e pintada pelo sistema
eletrostático a pó híbrido branco. Refletor e aletas parabólicas em alumínio anodizado brilhante de alta
refletância e alta pureza. Soquete tipo “push-in” G-13 de engate rápido, rotor de segurança em policarbonato e
contatos em bronze fosforoso.

17.42. A Luminária LSE-100 para Lâmpada Tuboled permite a instalação de qualquer Lâmpada Tuboled
T8 de 600mm ou 1200mm. Construída em chapa de aço tratada e pintada pelo sistema eletrostático a pó
híbrido branco. Refletor e aletas parabólicas em alumínio anodizado brilhante de alta refletância e alta pureza.
Soquete tipo push-in G-13 de engate rápido, rotor de segurança em policarbonato e contatos em bronze
fosforoso. O modelo LSE-100 é uma luminária de sobrepor e embutir em modulação 625x625mm ou
625x1250mm (perfis tipo T invertido). Com duas lâmpadas tubular T8, base G 13, composta por módulos led
IRC > ou = 80, temperatura de cor entre 4000 e 6500 K, fluxo luminoso de 1850 até 2000 lm, vida útil > ou =
25.000 h, potência entre 18 a 20W, garantia mínima do fabricante de 3 anos, com certificação do Inmetro;
referência comercial: Essential LEDtube 1200 mm 18W 840/865 fabricação Philips, Tubo LED T8
20W/4000/5000/6500 1200 mm fabricação Osram ou equivalente.

LUMINÁRIA RETANGULAR DE SOBREPOR TIPO CALHA ABERTA COM REFLETOR E ALETAS


PARABÓLICAS PARA 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 28/54W.

Referência comercial: Luminária 3005 fabricação Itaim ou equivalente = luminária retangular de


sobrepor tipo calha, com corpo em chapa de aço com pintura eletrostática na cor branca; refletor e
aletas parabólicas em alumínio anodizado de alto brilho (reflexão total de 86%); equipada com porta-
lâmpada antivibratório em policarbonato com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos
contatos, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares.

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17.43. LUMINÁRIA RETANGULAR DE SOBREPOR TIPO CALHA ABERTA COM REFLETOR E ALETAS
PARABÓLICAS, PARA 2 LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 28 W / 54 W
1) Será medido por unidade de luminária instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de luminária retangular de sobrepor tipo calha, com corpo em chapa de aço
com pintura eletrostática na cor branca; refletor e aletas parabólicas em alumínio anodizado de alto brilho
(reflexão total de 86%); equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato com trava de segurança
e proteção contra aquecimento nos contatos, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares, conforme tabela.
Remunera também materiais e a mão de obra necessária para instalação completa da luminária. Não
remunera o fornecimento de lâmpada e reator; referência comercial: Luminária 3005 fabricação Itaim ou
equivalente. Lâmpada Potência Nicho Rendimento Mínimo 2 x T5 28/54W - 71%.

17.44. LÂMPADA LED TUBULAR T8 COM BASE G 13, DE 1850 ATÉ 2000 LM - 18 A 20 W
1) Será medido por unidade de lâmpada instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de lâmpada tubular T8, base G 13, composta por módulos led
IRC > ou = 80, temperatura de cor entre 4000 e 6500 K, fluxo luminoso de 1850 até 2000 lm, vida útil > ou =
25.000 h, potência entre 18 a 20W, garantia mínima do fabricante de 3 anos, com certificação do Inmetro;
referência comercial: Essential LEDtube 1200 mm 18W 840/865 fabricação Philips, Tubo LED T8
20W/4000/5000/6500 1200 mm fabricação Osram ou equivalente. Remunera também materiais, acessórios
e a mão de obra para instalação da lâmpada.

LÂMPADA LED TUBULAR T8 COM BASE G13, DE 1850 ATÉ 2000 IM - 18 A 20W.

17.45. LUMINÁRIA DE EMERGENCIA - BLOCO AUTÔNOMO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA COM


AUTONOMIA MÍNIMA DE 3 HORAS, EQUIPADO COM LÂMPADAS / FARÓIS, COM 2X24 LEDS SMD LEDS DE
ALTA POTÊNCIA, BATERIA: GEL SELADA 4V, 1,2ª; FABRICADO EM PLÁSTICO ABS:
1) Será medido por unidade de bloco autônomo instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de bloco autônomo de iluminação de emergência, bateria
com autonomia (mínima) de 1 hora, equipado com duas lâmpadas.
Autonomia: 3 horas, Fluxo luminoso: 1.200 lumens 02 faróis, com 2x24 leds Smd LEDs de alta potência,
Bateria: Gel selada 4V, 1,2ª; Fabricado em plástico Abs; Garantia: 2 anos; Dimensões: 195x227x56.4mm;
Possui botão de teste; Faróis ajustáveis; Lente com ângulo de 140°; Led Smd de alta potência; Acendimento
individual por farol; Alimentação Bivolt automático 110/220V; Atende os requisitos exigidos pelas normas
nacionais (ABNT NBR 10.898:2013); Este equipamento foi desenvolvido para iluminação de emergência
(aclaramento); Área de abrangência: 200m²; Temperatura de cor do led: 6000 - 7000k; Grau de Proteção: Ip-
20; Fixação: A luminária pode ser fixada no teto e em paredes. Utilizar os parafusos e buchas fornecidos/
Coloque a chave seletora na posição desligada antes da primeira operação, coloque o plug na tomada e
carregue a bateria por no mínimo 48 horas.

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BLOCO AUTÔNOMO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA COM AUTONOMIA MÍNIMA DE 1 HORA,


EQUIPADO COM 2 LÂMPADAS DE 11 W.

17.46. LUMINÁRIA DE EMERGENCIA - BALIZAMENTO OU ACLARAMENTO:


LUMINÁRIA PARA BALIZAMENTO OU ACLARAMENTO, COMPLETA, COM LÂMPADA FLUORESCENTE
COMPACTA DE 9 W (OU LED):
1) Será medido por unidade de luminária instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de luminária retangular de sobrepor, com uma face para balizamento ou
aclaramento constituída por: base de polipropileno aditivado; um difusor prismático em policarbonato com
ou sem indicações de sinalização; reator e lâmpada fluorescente compacta tipo Dulux ou PL de 9 W, ou
lâmpada compacta eletrônica com reator embutido de 9 W; referência comercial LFA-9/D da Aureon, ou LM
220.01.09 F da Unitron ou equivalente, para instalação em circuito com corrente alternada; inclusive
materiais acessórios e a mão de obra para a instalação da luminária.

LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

17.47. – A rede e equipamentos deverão ser aparentes, admitindo-se o embutimento somente na


rede de alimentação do quadro geral de medição [entrada] até o prédio [quadro de distribuição de
disjuntores]. A rede aparente deverá ser com eletrodutos em metal galvanizado, rosqueável, com abraçadeiras
metálicas, fixados na estrutura do telhado ou paredes de alvenaria com bucha e parafusos. A rede de
distribuição aérea deverá ser com eletrocalhas galvanizadas. As caixas de passagens e caixas para suporte das
tomadas e interruptores deverão ser em alumínio.

17.48. - Rede de Telefonia:


- Rede de Telefonia com eletrodutos e caixas de inspeção distintas das de energia elétrica (podendo
ser usada as caixas da rede de lógica desde que os eletrodutos sejam individuais e separados).
- Caixas de Conexão: executadas em alvenaria de tijolos maciços, destinadas a permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução, junção e mudanças de direção das tubulações de rede de telefonia e rede de
lógica.
A empresa construtora deverá prever no projeto elétrico a rede de telefonia, contando com:
- Entrada de telefone junto ao poste de concreto, condutores e caixa telefônica externa.
- Rede de telefonia com eletrodutos e caixas de inspeção distintas das de energia elétrica.
- Caixa de inspeção: em alvenaria de tijolo maciço 60x60x60cm, revestida internamente com barra lisa
(cimento e areia, traço 1:4) e=2,0cm, com tampa pré-moldada de concreto e fundo com dreno com brita – com
escavação e confecção.
- Caixa [quadro] interna de distribuição embutida na alvenaria.
- Pontos de telefone em caixas 4”x 2” com tubulação seca, com arame e tampo cego, conforme indicação na
relação de pontos abaixo.

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17.49. - Rede de Lógica:


- Rede de Lógica com eletrodutos e caixas de inspeção distintas das de energia elétrica (podendo ser
usada as caixas da rede de telefonia desde que os eletrodutos sejam individuais e separados).
- Caixas de Conexão: executadas em alvenaria de tijolos maciços, destinadas a permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução, junção e mudanças de direção das tubulações de rede de rede de lógica e
telefone.
- A construtora deverá prever no projeto elétrico a Rede de Lógica, contando com:
- Entrada para cabo de fibra óptica, junto ao poste de concreto, condutores e caixa externa.
- Rede de Lógica com eletrodutos e caixas de inspeção distintas das de energia elétrica (podendo ser usada
as caixas da rede de telefonia desde que os eletrodutos sejam individuais e separados).
- Caixa de inspeção: em alvenaria de tijolo maciço 60x60x60cm, revestida internamente com barra lisa
(cimento e areia, traço 1:4) e=2,0cm, com tampa pré-moldada de concreto e fundo com dreno com brita – com
escavação e confecção.
- Caixa interna de distribuição (Switch) localizada no centro do prédio.
- Pontos de Lógica, junto aos computadores, serão em caixas 4”x 2” com Cabo UTP CAT5e e tampo, conforme
layout (na planta), conforme desenhos dos computadores.
- A empresa construtora deverá entregar o prédio com os cabos UTP já passados.
- Será um cabo UTP para cada computador, ligando a central (Switch) até o computador.
- Esta ligação deverá ser [preferencialmente] feita aérea (sobre a laje), embutida em eletrodutos.

17.50. Caixas de inspeção/conexão no piso da rede elétrica, lógica e telefone:


- Executadas em alvenaria de tijolos maciços, destinadas a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução,
junção e mudanças de direção das tubulações de rede de energia elétrica, e separadamente, rede de
lógica e telefone.
- Deverão ser executadas conforme necessidade e de acordo com o projeto técnico elétrico desenvolvido pelo
responsável técnico.
- Caixa de inspeção: em alvenaria de tijolo maciço 60x60x60cm, revestida internamente com barra lisa
(cimento e areia, traço 1:4) e=2,0cm, com tampa pré-moldada de concreto e fundo de concreto 15mpa tipo c –
com escavação e confecção.
- Sobre uma base de concreto armado com no mínimo 5 cm de espessura, serão assentadas fiadas de tijolos
maciços, comuns, com argamassa mista, traço: 1:2:8, tijolos molhados na ocasião do seu emprego e não
devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura. No interior da caixa (paredes), serão revestidos e
impermeabilizados com: argamassa de cimento e areia, traço: 1:4 [espessura 2 cm], com adição de
impermeabilizante de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa
e aplicação de demãos de tinta impermeabilizante betuminosa. O fundo será um lastro de brita [deverá ser
suficiente para que não será permitido a formação de depósitos no fundo da caixa]. A tampa será de concreto
armado será moldada e perfil metálico (cantoneira) assim como o batente (encaixe na parte superior da caixa)
e deverá ser de fácil remoção permitindo perfeita vedação. A face superior da tampa deverá estar no nível do
piso acabado e ter o mesmo revestimento.
- Tijolos comuns (maciços): Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários
ou qualquer outro corpo estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não
vitrificados; arestas vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas),
conformados por prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR
15.270:2017. Resistência mínima à compressão 1,5 MPa. Tolerâncias dimensionais: 3 mm para maior ou para
menor, nas três dimensões. Argamassa de assentamento: traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de
100kg de cimento/m³ de argamassa

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Executadas em alvenaria de tijolos maciços e/ou de concreto pré fabricado, destinadas a permitir a
inspeção, limpeza, desobstrução, junção e mudanças de direção das tubulações de rede de energia
elétrica [separadamente da rede de lógica e telefone].

17.51. Interruptores: interruptor simples e duplo, 10A/250V, incluindo suporte e placa -


fornecimento e instalação:
17.51.1. Descrição: Interruptor em material termoplástico de alto desempenho, corrente nominal de 10A
e tensão de operação 250V, tecla fosforescente, com contatos móveis e fixos em liga de prata e de
funcionamento silencioso, como descrito a seguir:
- INTERRUPTOR COM 1 TECLA SIMPLES;
- INTERRUPTOR COM 2 TECLAS SIMPLES;
- INTERRUPTOR COM 3 TECLAS;
- INTERRUPTOR COM 1 TECLA PARALELO ;
- INTERRUPTOR COM 2 TECLAS SIMPLES + PARALELO;
- INTERRUPTOR COM 1 TECLA SIMPLES + 1 TOMADA “2P+T” UNIVERSAL;
- INTERRUPTOR COM 1 TECLA BIPOLAR SIMPLES;
- INTERRUPTOR COM 1 TECLA BIPOLAR PARALELO;
- PULSADOR PARA MINUTERIA COM 1 TECLA.

Observação: Produto de certificação compulsória (INMETRO).


• Parafusos auto-atarraxantes de aço com fenda combinada (“philips” + fenda comum) para fixação da tampa
(placa) - acabamento niquelado e para fixação do módulo da tomada - acabamento bicromatizado.
• Fio de cobre isolado - 750V: 2,5mm².
• Buchas e arruelas de alumínio.
• Instalação embutida:
- Eletroduto de Ø 3/4” (25mm), em PVC rígido;
- Caixa estampada (4”x2” ou 4”x4”) para embutir em parede, chapa de aço #16MSG, esmaltada a quente,
interna e externa, dotada de orelhas e olhais;
- Tampa (placa) de termoplástico de alto impacto, na cor cinza.
Protótipo comercial
• Interruptores e tampas (placas): ALUMBRA “Tradicional”; ENERBRÁS “Tec Plus”; IRIEL-SIEMENS “Iriel”;
PIAL (GL Eletro-Eletrônicos Ltda) “Silentoque”; PRIME (Schneider Eletric Brasil Ltda) “Toc”; ILUMI "Cinza"
• Caixa de aço estampado: - THOMEU ; - ARCOIR.

17.51.2. Execução: A localização, o dimensionamento e o tipo de interruptor deverão estar de acordo


com o projeto executivo de elétrica.
• Instalar a 1,10m do piso acabado; quando localizado próximo de portas deverá ficar a 0,10m do
batente/guarnição, ao lado da fechadura.
• Ligar os bornes dos interruptores de maneira que assegurem resistência mecânica adequada e contato
elétrico sem esmagamento do condutor.
• Nos bornes de parafusos, o sentido da ponta recurvada do fio sólido deverá concordar com o sentido de
aperto do parafuso.
• Não permitir ligações com condutores flexíveis e reduções propositais das seções dos condutores com vistas
a facilitar as conexões com os bornes.
• O contato do interruptor deverá interromper somente o condutor fase, e nunca o neutro.

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• Durante o andamento da obra, proteger as caixas para evitar a entrada de cimento, massa, poeira, etc.
• Instalar todas as caixas de modo a manter horizontalidade, perfeito nivelamento e prumo com a
parede, garantindo o perfeito arremate no momento da instalação dos interruptores e tampas
(placas).
• Remover os olhais das caixas apenas nos pontos de conexão entre estes e os eletrodutos.
• Deixar suficiente extensão de fio nas caixas, para facilitar as ligações.
• Fixar rigidamente as caixas embutidas em elementos de concretagem nas formas, a fim de evitar
deslocamentos.
• Adequar a tampa (placa) ao tamanho da caixa e ao interruptor, e fixar firmemente.
• Instalar as tampas e acessórios somente após a pintura ou acabamento final.

17.51.3. Interruptor de uma e/ou duas teclas em caixa 4"x2":


INTERRUPTOR COM 1 TECLA SIMPLES E PLACA
1) Será medido por conjunto de interruptor instalado [cj].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de interruptor, simples de embutir, com uma tecla
fosforescente, com contatos de prata, a prova de faísca, de funcionamento silencioso; remunera
também o espelho correspondente.

INTERRUPTOR COM 1 TECLA SIMPLES E PLACA. INTERRUPTOR SIMPLES (1 MÓDULO), 10A/250V,


INCLUINDO SUPORTE E PLACA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

17.51.4. Tomadas 2P+T de 10A: Tomada 2P+T padrão ABNT NBR 14.136:2007 corrente 10A-250V
TOMADA 2P+T DE 10 A - 250 V, COMPLETA: fornecimento e instalação de tomada de 10 A – 250V, 2P + T, com
placa, haste, contatos de prata e componentes de função elétrica em liga de cobre; referência comercial:
054343 da Pial Legrand ou equivalente. Norma técnica: ABNT NBR 14.136:2007.

TOMADA 2P+T DE 10A - 250 V, COMPLETA. TOMADA BAIXA DE EMBUTIR (1 MÓDULO), 2P+T 10A,
INCLUINDO SUPORTE E PLACA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. TOMADA MÉDIA DE EMBUTIR
(1 MÓDULO), 2P+T 10A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA - FORNEC E INSTALAÇÃO. TOMADA BAIXA
DE EMBUTIR (1 MÓDULO), 2P+T 20A, INCLUINDO SUPORTE E PLACA - FORNECIMENTO E
INSTALAÇÃO.

17.51.5. TOMADA PARA TV, TIPO PINO JACK, COM PLACA


1) Será medido por unidade de tomada instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tomada para TV-SAT Coaxial direta 4” x 2”, com placa em
plástico ABS; referência linha Trii ou Izy Flat fabricação Tramontina, Pial Legrand, Simon ou equivalente.
Remunera também materiais acessórios e mão de obra especializada para instalação.

17.52. - Os pontos de: luminárias, tomadas, interruptores, computadores, telefones, etc...: serão
indicados conforme projeto executivo de instalações elétricas [planta de luminotécnica/planta do projeto
elétrico/layout], obedecendo às Especificações e Normas Técnicas.

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- As quantidades e localizações dos equipamentos [luminárias, tomadas, interruptores, etc...]: obedecerão


o projeto executivo de instalações elétricas e quantidades na planilha orçamentária em anexo ao edital.

17.53. AR CONDICIONADO A FRIO, TIPO SPLIT: com capacidade definida em projeto (BTU/h):
- Fornecimento de sistema de ar condicionado frio tipo "Split", com controle remoto e capacidade definida em
projeto - BTU (British Thermal Unit) / hora, para alimentação elétrica de 220 V / 60 Hz (monofásica /
bifásica), constituído por 1 unidade condensadora externa e 1 unidade evaporadora interna tipo parede.
Remunera também o fornecimento de materiais complementares e acessórios, equipamentos e a mão de obra
especializada necessária para a execução dos serviços de instalação do evaporador (unidade interna),
condensador (unidade externa) e da rede frigorígena isolada para atender a distância entre aparelhos
(unidade externa e interna), constituída por tubulação de cobre com isolamento térmico, flanges, porcas, cabo
de energia, fita adesiva, par de suporte tipo L para condensadora com parafusos e buchas para sua fixação,
parafusos e buchas para fixação da evaporadora, materiais complementares e acessórios, com quantidades
conforme fabricante; retirada de umidade das tubulações, por meio de bomba a vácuo; interligações elétricas,
a partir do ponto de força protegido, ao lado da unidade externa; testes para evitar vazamentos (carga de
nitrogênio); complementos de gás refrigerante; regulagem e testes de desempenho; não remunera
adequações civis necessárias à instalação. Referência: Samsung, Carrier, LG, Consul ou equivalente.

17.54. Demanda: Caberá à Contratada pesquisar junto à Concessionária local de energia (CPFL) a
oferta de energia disponível para atender a futura demanda que o prédio do RESTAURANTE DO ZOO irá gerar.
Caberá a Concessionária local (CPFL), caso exista a real necessidade de expansão ou melhoria de rede, a
execução dos serviços. Sendo que o ônus desta melhoria, não será da empresa construtora e deverá ser
negociado entre a CPFL, Direção do Zoo e a Administração da Prefeitura Municipal de Bauru.

17.55. Entrega da Obra:


- A Contratada deverá, ao final da obra de reforma e ampliação, desligar e desativar a ligação provisória
(retirando os materiais do local da obra) e solicitar a ligação definitiva da rede elétrica a CPFL, arcando com os
custos desta ligação, entregando a obra com todo o sistema elétrico que foi projetado e com a rede de energia
comprovadamente, em perfeito estado de funcionamento.

18. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS (SPDA). (ATMOSFÉRICAS DIRETAS E


INDIRETAS):

18.1. – Projeto técnico executivo de SPDA – Sistema de Proteção contra descargas elétricas atmosféricas foi
elaborado pelo Eng.º Eletricista Nilton José Saggioro com revisão do Eng.º Eletricista Maurício Neves
Tavares de Souza da Prefeitura de Bauru / Secretaria de Obras / DPPST e será parte integrante do edital.
Elaborado de acordo com as normas técnicas e necessidades da Administração Municipal (Secretaria de
Educação) e as especificações do projeto arquitetônico, layout, detalhes, memorial técnico e planilha
quantitativa, sendo que a empresa construtora deverá conferir e executar integralmente o projeto executivo
licitado, de acordo com as boas práticas da engenharia e respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.

18.2. – Execução da obra com fornecimento de material e a instalação do sistema de proteção contra
descargas elétricas, atmosféricas, diretas e indiretas:
- Fornecimento e instalação dos equipamentos para todo prédio (prédios e anexos) e caixa d’água elevada,
conforme normas técnicas ABNT NBR 5.419:2015. Ficará a cargo da empresa contratada, ao final da
instalação, apresentar um Laudo Técnico (com a ART) de Medição de Resistência de Aterramento que deverá
atingir os parâmetros estabelecidos dentro das Normas Técnicas vigentes (ABNT NBR), sendo até 25 Ohms
para terreno seco e até 10 Ohms para terreno úmido.

18.3. - Para a execução do Sistema de Proteção Contra Descargas Elétricas [SPDA] a empresa deverá obedecer
às Normas Técnicas da ABNT NBR que estão em vigor.

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Projeto técnico executivo de SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas elétricas Atmosféricas foi
elaborado pelo Eng.º Eletricista Nilton José Saggioro / Sistel Engenharia Elétrica | Bauru.

O projeto executivo de instalações elétricas para Prevenção de Descargas Atmosféricas - SPDA


- A execução da obra de instalações elétricas – SPDA – deverá seguir e respeitar as normas técnicas, a boa
prática da execução de obras de engenharia, o projeto executivo, este memorial e também o Memorial Técnico
Específico elaborado pelo projetista de instalações elétricas e SPDA em anexo ao edital.

18.4. - Normas Gerais 1:


- Para a execução da obra de instalações do sistema de proteção contra descargas elétricas, atmosféricas, a
empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das instalações do sistema de proteção contra descargas elétricas,
atmosféricas, deverá ser executado por profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias concessionárias [CPFL].
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

18.5. - Normas Gerais 2:


- O sistema de proteção estimado é baseado no método dos condutores em malha ou gaiola (MÉTODO
FARADAY), cujos componentes são descritos à seguir: O sistema de proteção contra raios deverá abranger
todos prédios e a caixa d’água.
- Deverão ser utilizados os materiais especificados em projeto, sendo que na falta desta (especificação do
projeto) a empresa deverá utilizar como especificação mínima os seguintes materiais:
- barra chata de alumínio de 7/8” x 1/8” fixada sobre o telhado ou rufos metálicos conforme projeto do
calculista, com terminal aéreo com base horizontal (ø 3/8” e h=60 cm), nas descidas será utilizada barra
chata (fita) de alumínio 7/8” x 1/8” (até a caixa de medição), com caixa de medição (15 x 10 x 8 cm) com
entrada e saída para eletroduto de PVC com ø 1”, com conector para medição com 4 parafusos (50 x 80 mm e ø
28 mm), condutor de aterramento em cobre nú com ø 50 mm², haste de aterramento tipo Cooperweld, ø 5/8”
com 2,40 m, com vala de aterramento de contorno, de acordo com o projeto elaborado pelo calculista e
isolamento das descidas para o aterramento, com eletroduto de PVC, ø 1”, com altura mínima de 3,00 m. O
projeto técnico à ser elaborado deverá respeitar o projeto arquitetônico, a segurança dos funcionários e
usuários da unidade, a ABNT NBR 5.419:2015 e demais Normas Técnicas da ABNT NBR.

18.5.1. BARRA CONDUTORA CHATA EM ALUMÍNIO, 7/8" X 1/8", INCLUSIVE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO
1) Será medido por comprimento de barra condutora instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento de barra condutora chata em alumínio, com seção de 7/8" x 1/8",
referência TEL-771, fabricação Termotécnica, ou equivalente; remunera também o fornecimento de

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parafusos e buchas de náilon para a fixação, materiais acessórios e a mão de obra necessária para a instalação
da barra condutora.
CABO DE COBRE NU, TEMPERA MOLE, CLASSE 2, DE 50 MM²
1) Será medido por comprimento de cabo instalado [m].
2) O item remunera o fornecimento de cordoalha de cobre recozido, confeccionada em malha de fios de cobre
eletrolítico nu, têmpera mole isenta de falhas, emendas, oxidações, sujeiras, encordoamento classe 2 na bitola
especificada; remunera também materiais e a mão de obra necessária para a enfiação e instalação do cabo.
18.5.2. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1). - O nível será de Proteção II, conforme classificação de estruturas do Anexo D, Tabela 15, da Norma Técnica
ABNT NBR 5.419:2015.
2). - Logo após a instalação do sistema de proteção, ficará a cargo da Contratada, a apresentação de um Laudo
Técnico, com a ART de Medição de Resistência de Aterramento (para todos os prédios, existente e ampliações)
que deverá atingir os parâmetros estabelecidos dentro das Normas Técnicas (ABNT NBR), sendo até 25 Ohms
para terreno seco e até 10 Ohms para terreno úmido.

Nas descidas do SPDA será utilizada barra chata (fita) de alumínio 7/8” x 1/8” (até a caixa de medição), com
caixa de medição (15 x 10 x 8 cm) com entrada e saída para eletroduto de PVC com ø 1”, com conector para
medição com 4 parafusos (50 x 80 mm e ø 28 mm), condutor de aterramento em cobre nú com ø 50 mm²,
haste de aterramento tipo Cooperweld, ø 5/8” com 2,40 m, com vala de aterramento de contorno, de acordo
com o projeto elaborado pelo calculista e isolamento das descidas para o aterramento, com eletroduto de
PVC, ø 1”, com altura mínima de 3,00 m

18.5.3. BARRA CONDUTORA CHATA EM ALUMÍNIO DE 7/8" X 1/8", INCLUSIVE ACESSÓRIOS DE FIXAÇÃO
1) Será medido por comprimento de barra condutora instalada [m].
2) O item remunera o fornecimento de barra condutora chata em alumínio, com seção de 7/8" x 1/8";
referência comercial TEL-771, fabricação Termotécnica, ou equivalente; remunera também o fornecimento
de parafusos e buchas de náilon para a fixação, materiais acessórios e a mão de obra necessária para a
instalação da barra condutora.

18.6. Captor tipo Franklin:


CAPTOR TIPO FRANKLIN, H = 300 MM, 4 PONTOS, 1 DESCIDA, ACABAMENTO CROMADO
- Fornecimento de captor, tipo Franklin, tipo 4 pontas, altura média de 300 mm, conforme o fabricante, com
uma descida, em latão trefilado com acabamento cromado, referência PRT-101 da Paratec, ou PK-0003

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fabricação Paraklin, ou TEL 020 fabricação Termotécnica, ou equivalente, materiais acessórios e a mão de
obra necessária para a instalação do captor.
Descrição: Captor tipo Franklin, h 250 a 350mm, rosca Ø= 3/4"; Mastro em tubo de aço galvanizado, ABNT
NBR 5.580:2015 classe média Ø= 2”, com redução de Ø= 2” x 3/4”; Luva adaptadora e niple duplo Ø=3/4”;
Base de fixação para o mastro, em aço galvanizado, e conexão para as cordoalhas.
Protótipo Comercial: MONTAL PARA-RAIOS; PARATEC; RAYCON; TERMOTÉCNICA PARA-RAIOS (ou
equivalentes).
Aplicação: Nos pontos mais altos da edificação, conforme Projeto Executivo de Elétrica (SPDA).
Execução: O componente deve ser instalado conforme indicado no projeto.
Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e
execução; Verificar se o para-raios foi posicionado de acordo com o projeto; Verificar se os constituintes estão
fixados firmemente, sem jogo causado por folgas entre as partes; Verificar ausência de peças amassadas ou
empenadas; Verificar a conexão mecânica /cordoalha, conforme projeto.

CAPTOR TIPO FRANKLIN, H= 300 MM, 4 PONTOS, 1 DESCIDA, ACABAMENTO CROMADO.

18.7. – Teste de Aterramento (entrada/caixa) regras gerais para a execução:


- Teste de aterramento: Ficará a cargo da Contratada, ao final da instalação do aterramento da entrada de
energia e SPDA, apresentar um Laudo Técnico (com a ART) de Medição de Resistência de Aterramento que
deverá atingir os parâmetros estabelecidos dentro das Normas Técnicas vigentes (ABNT NBR), sendo até 25
Ohms para terreno seco e até 10 Ohms para terreno úmido.
- O teste de aterramento faz parte integrante dos serviços (controle de qualidade) da empresa especialista em
instalação de para-raios e o serviço está previsto na planilha.
• A medição da resistência de aterramento, quando necessária, deve ser medida por aparelhos e métodos
adequados.
• Verificar se o laudo técnico da instalação está preenchido adequadamente e assinado por engenheiro
eletricista devidamente registrado no CREA/CONFEA.
• No recebimento do serviço: solicitar à empresa instaladora termo de garantia de instalação do sistema
assinado pelo responsável técnico, contendo, o período de garantia dos serviços executados e a periodicidade
para inspeção e manutenção do sistema.
• Verificar se na obra foram atendidas as recomendações de execução e verificação da medição da resistência
de aterramento, conforme ABNT NBR 5.410:2008.

18.8. Teste de aterramento [SPDA]: Ficará a cargo da Contratada, ao final da instalação do SPDA,
apresentar um Laudo Técnico (com a ART) de Medição de Resistência de Aterramento que deverá
atingir os parâmetros estabelecidos dentro das Normas Técnicas vigentes (ABNT), sendo até 25 Ohms
para terreno seco e até 10 Ohms para terreno úmido.
- O teste de aterramento faz parte integrante dos serviços (controle de qualidade) da empresa especialista em
instalação de para-raios.
- A medição da resistência de aterramento, quando necessária, deve ser medida por aparelhos e métodos
adequados.
- Verificar se o laudo técnico da instalação está preenchido adequadamente e assinado por engenheiro
eletricista devidamente registrado no CREA/CONFEA.
- Solicitar à empresa instaladora termo de garantia de instalação do sistema assinado pelo responsável
técnico, contendo, o período de garantia dos serviços executados e a periodicidade para inspeção e
manutenção do sistema.

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Descrição: Cabo de cobre nu, confeccionado em malha de fios de cobre trançada, isento de falhas, emendas,
oxidações, sujeiras, etc.; bitola de acordo com o especificado; Eletrodo de terra, tipo Copperweld,
revestimento de cobre por deposição eletrolítica de 19mm (Ø ¾”) x 2,40m.
Execução: Embutir o cabo de cobre nu em eletroduto de PVC ou polietileno, desde a saída do quadro geral até
atingir a profundidade determinada; A profundidade mínima para enterrar o cabo deve ser de 0,50m;
Observar a perfeita conexão do cabo à haste de aterramento, para garantir a continuidade elétrica; Instalar o
eletrodo fora dos locais de utilização para passagem de pessoas, em terreno natural sem pavimentação; O
eletrodo pode ser constituído por um único elemento, desde que com interligação à barra de
equipotencialização; O eletrodo deve ser enterrado totalmente até que a cabeça fique à profundidade de
0,50m.
Observação importante: a vala só pode ser recoberta com terra após a autorização da Fiscalização.
Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e
execução; Aferir as especificações e a conformidade com os produtos homologados; Se atendidas as
recomendações de execução e verificação da medição da resistência de aterramento, conforme ABNT NBR
5.410:2008.
19. INSTALAÇÃO HIDROSSANITÁRIA E APARELHOS:
19.1. – Projeto técnico executivo de Instalações Hidráulicas Sanitárias foi elaborado pela Engª Civil Ana Carla
Digieri Cavalheiro e a Prefeitura de Bauru (Secretaria de Obras / DPPST) e será parte integrante do edital.
Elaborado de acordo com as necessidades da Administração Municipal (Secretaria de Educação) e as
especificações do projeto arquitetônico, layout, detalhes, memorial técnico e planilha quantitativa, sendo que
a empresa construtora deverá conferir e executar integralmente o projeto executivo licitado, de acordo com as
boas práticas da engenharia e respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.

19.2. - Para a execução da obra de instalações hidrossanitárias a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas
da ABNT NBR que estão em vigor.

A Contratada deverá executar as instalações hidrossanitárias de acordo com os projetos executivos,


sendo que o prédio, apesar de ser um prédio incompleto, com parte dele já construída, com algumas
instalações existentes, manterá parte das instalações (sob critério da fiscalização) e terá novas redes
de instalações hidráulicas (como exemplo: nova entrada de água, novo reservatório e novas redes de
abastecimento, nova rede de coleta e saída de esgotos, etc...) de acordo com as novas instalações
hidráulicas conforme projetos executivos em anexo.

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19.3. - Normas Gerais 1:


- Todo o serviço referente a qualquer das instalações hidrossanitárias, deverá ser executado por profissionais
habilitados.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as companhias concessionárias [DAE].
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

19.4. - Normas Gerais 2:


- Na instalação de tubulações em geral, deverá ser obedecido o que se segue:
- As tubulações deverão ter extremidades vedadas com plugs ou tampões a serem removidos na ligação final
dos aparelhos sanitários;
- Serão exigidas as provas de pressão interna especificada para cada tipo de instalação nas suas respectivas
normas;
- Não será permitido a concretagem da tubulação dentro das colunas, pilares, vigas ou outros elementos
estruturais. As buchas, bainhas, caixas necessárias a passagem prevista de tubulações, através de elementos
estruturais, deverão ser executados e colocados antes da concretagem;
- A tubulação deverá ser assentada sempre sobre embasamento contínuo "berço" constituído por camada de
areia grossa peneirada. À juízo da fiscalização, poderá ser dispensado este embasamento, desde que as
condições de resistência e qualidade do terreno assim o permitirem;
- O assentamento de tubo de ponta de bolsa será feito de jusante e montante, com as bolsas voltadas para o
ponto mais alto;
- O reenchimento da vala será feito usando-se material de boa qualidade, em camadas de 0,20 m,
sucessivamente e cuidadosamente apiloadas e molhadas.
- A junta de canalização de PVC rígido poderá ser feita com adesivo e solução limpadora, nas tubulações de
esgoto.
- Na junção de canalização de PVC rígido com canalização de ferro fundido ou cimento amianto se houver,
deverão ser utilizadas as conexões de adaptação (adaptadores) apropriadas.
- Na ligação de tubulação de PVC rígido com metais em geral, deverão ser utilizadas conexões com bucha de
latão rosqueadas e fundida diretamente na peça.
- Durante a execução da obra, quando se constatar que o terreno não permite manutenção da estabilidade e
estanqueidade da tubulação será utilizada tubulação de outro material compatível com a qualidade e a
resistência do terreno.

19.5. - INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA:


19.5.01. - Água Fria: rede de distribuição de instalação de água fria em tubos e conexões de PVC rígido e
rede de tubos em aço galvanizado com diâmetros definidos, em detalhes, como: detalhamento do cavalete, da
caixa d’água (elevação detalhada do sistema de alimentação do reservatório), rede de água da rua para
alimentação das torneiras de jardim e abastecimento dos pontos no prédio, contendo: rede distinta para
abastecimento exclusivo de bacias sanitárias e o restante do sistema. Perspectivas isométricas e registros de
gaveta em todas as prumadas, pontos de abastecimento de água fria conforme o projeto básico e este
Memorial. O projeto deverá obedecer as Normas Técnicas da ABNT.
19.5.02. Bacias Sanitárias: A rede de abastecimento, das bacias sanitárias, será feita por rede
exclusiva, distinta da rede de abastecimento das torneiras em geral.
- O diâmetro mínimo para tubulações, mesmo para sub-ramais, será de ø ¾" e será em tubos de PVC rígido,
marrom; A válvula de acionamento de descarga com bitola ø 1 ½” com registro interno, acabamento em metal
cromado, de primeira linha de qualidade, classe “A”, fornecimento e instalação de acordo com projeto.
19.5.03. As prumadas:
- Todas as prumadas deverão ter um registro de gaveta na altura de 2,50 m, independente do Ø diâmetro ou
bitola.
- Deverá ser executado conforme apresentado o projeto de alimentação do reservatório de água (hidrômetro,
tubulação, registros, bóias, etc...) e as redes de abastecimento do reservatório para o prédio, com a tubulação
distinta, sendo uma para abastecer exclusivamente as bacias sanitárias e a rede que abastecerá os pontos
restantes.

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- A rede de água da rua, além de alimentar o reservatório, deverá alimentar as torneiras de jardim e de
limpeza posicionadas na parte externa ao prédio.
- As canalizações de água fria não poderão passar dentro de fossas, sumidouros, caixas de inspeção e nem
assentadas em valetas de canalização de esgoto.
- Os pontos de água fria estão definidos na planta e a rede será ligada à tubulação da caixa d’água metálica,
conforme projeto a ser elaborado pela construtora.
– Deverá ser instalada uma torneira de jardim ø 3/4”, próximo ao abrigo de lixo padrão.
- Todas as torneiras de limpeza e jardim (com localização externa) deverão ser alimentadas com água da rua.

19.5.04. REDE DE TUBOS EM PVC PARA ÁGUA FRIA:


Descrição: Tubos e conexões de PVC-U rígido, cor marrom, com junta soldável, para sistemas prediais de
água fria, conforme ABNT NBR 5.648:2018:
- Pressão nominal: 750kPa (e sobrepressão máx.: 250kPa);
- Marcação indelével:
» Marca ou identificação do fabricante;
» Sigla PVC-U;
» Diâmetro externo (DE);
» Dizeres: ÁGUA FRIA;
» Código de rastreabilidade;
» ABNT NBR 5.648:2018.
» Observação: conexões com dimensões insuficientes para marcação completa, devem conter no mínimo
identificação do fabricante e o diâmetro externo DE.
- Diâmetro externo: DE 20, DE 25, DE 32 , DE 40, DE 50, DE 60, DE 75, DE 85 e DE 110.
• Conexões de PVC-U rígido, cor azul, dotadas de buchas roscadas de bronze ou latão, para transição do
sistema soldável para o roscável, conforme ABNT NBR 5.648:2018, para ligação com tubos metálicos e
instalação de registros e metais sanitários (torneiras, chuveiros, válvulas de descarga, etc).
• Adesivo plástico e solução limpadora para juntas soldáveis.
Execução:
• Na armazenagem, guardar os tubos sempre na posição horizontal e as conexões dentro de sacos ou caixas,
em locais sombreados, livres da ação direta ou exposição contínua ao sol, livres do contato direto com o solo,
produtos químicos ou próximos de esgotos.
• Os tubos e as conexões devem ser soldados com adesivo plástico apropriado, após lixamento e limpeza com
solução desengordurante das partes a serem soldadas.
• Nas pontas dos tubos e nas bolsas das conexões, lixar as superfícies a serem soldadas com lixa d'água e
limpar a ponta e a bolsa dos tubos com solução limpadora, conforme recomendação do fabricante.
• O adesivo deve ser aplicado na bolsa da conexão e na ponta do tubo e a extremidade do tubo deve ser
introduzida até o fundo da bolsa, sendo mantido imóvel por cerca de 30 segundos para pega da solda.
Remover o excesso de adesivo e evitar solicitações mecânicas por um período de 5 minutos.
• Após a soldagem, aguardar 24 horas antes de submeter a tubulação às pressões de serviço ou ensaios.
• Para desvios, empregar as conexões adequadas, não se aceitando flexões nos tubos.
• Não devem ser utilizadas bolsas feitas com o próprio tubo recortado, sendo necessário o uso de luvas
adequadas.
• Os tubos embutidos em alvenaria devem receber capeamento com argamassa (cimento e areia), traço 1:3.
• Nas instalações de chuveiro ou aquecedor de passagem individual elétricos com tubulação em PVC, prever
conexão com bucha de latão e aterramentos, pois o PVC é isolante.
• A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos, mas nunca nas juntas.

19.5.05. TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL MARROM, DN = 60 MM (2"), INCLUSIVE CONEXÕES


1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
a) Nas redes de distribuição, prumadas, ramais e sub-ramais do sistema predial de água fria, considerar
comprimento total de tubulação executada;

TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL MARROM, DN = 50 MM, INCLUSIVE CONEXÕES


1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
a) Nas redes de distribuição, prumadas, ramais e sub-ramais do sistema predial de água fria, considerar
comprimento total de tubulação executada;

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19.5.06. REDE DE TUBOS DE AÇO GALVANIZADOS PARA ÁGUA FRIA (ÁGUA FRIA E
PCI/INCÊNDIOS):
Descrição: Rede de água: Tubo de aço carbono, com ou sem costura, classe média, conforme ABNT NBR
5.580:2015, correspondente à DIN 2440; acabamento galvanizado; diâmetros nominais; DN 32mm (11/4”),
DN 40mm (1 ½”), DN 50mm (2”), DN 65mm (2 ½”), DN 80mm (3”).
Protótipo comercial
• Tubos: MANNESMAN; PERSICO PIZZAMIGLIO; APOLO
• Conexões: TUPY; CONTUVAL; CONFLAN
• Fita e vedante pastoso: TIGRE; FIRLON; AKROS; TEFLON; FORTILIT
Aplicação: Em instalações prediais de água fria, especialmente nos locais de tubulações expostas (cavalete,
ligações com reservatório superior e outros) e em redes de combate e prevenção a INCÊNDIO.
Execução: As roscas executadas em obra devem ser feitas por pessoal especializado e com tarraxas manuais
ou elétricas, compatíveis com o material.
• Na montagem, as roscas devem ser limpas de possíveis resíduos aderentes aos fios de rosca; rejeitar peças
com roscas amassadas ou defeituosas.
• Os tubos galvanizados não devem ser soldados, caso ocorra deverá ser tratado conforme H1-01 e H2-08. Os
tubos nunca deverão ser curvados.
• As vedações devem ser executadas com vedante plástico, tipo teflon (tipo fita ou pastoso), não sendo
permitido o uso de tinta ou material orgânico.
• As tubulações aparentes devem ser fixadas por meio de abraçadeiras ou suportes; nos casos de peças
suspensas, os vãos máximos entre suportes devem ser de: DN 15 – 2,60m; DN 20 – 3,00m; DN 25 – 3,50m; DN
40 – 4,00m; DN 50 – 4,80m; DN 65 – 5,00m; DN 80 – 5,50m; e DN 100 – 6,00m.
• A tubulação poderá ser chumbada à parede em alguns pontos, porém nunca nas juntas da estrutura.
• Deve-se evitar o uso de tubulações de aço galvanizado em ramais subterrâneos; quando ocorrer, estas
devem receber proteção anticorrosiva conforme descrição neste memorial.
Procedimentos de teste para tubulações de água / esgoto:
• Os ensaios, que podem ser realizados por trechos, devem seguir as normas ABNT NBR vigentes, cuja
transcrição parcial segue abaixo:
--Aplicar teste hidrostático à tubulação a uma pressão 50% superior à pressão hidrostática máxima de
trabalho ou no mínimo 1kgf/cm², que é pressão mínima exigida por norma para execução deste teste, e
permanecer pressurizada por no mínimo 60 minutos, sem que haja queda de pressão;
--A critério da Fiscalização, pode ser aceito ensaio com a pressão d’água disponível, sem o uso de bombas; a
duração da prova deve ser de no mínimo 6 horas;
--Os pontos de vazamento ou exsudação devem ser marcados, corrigidos e novamente testados até a
completa estanqueidade.
• Obs.: Executar teste de obstrução da rede, verificando se a água flui livremente nos pontos de alimentação.
No caso de tubulações enterradas, o teste deve ser feito antes do revestimento.

19.5.07. REDE DE TUBOS - TUBO GALVANIZADO DN = 2 ½", INCLUSIVE CONEXÕES


1. Será medido por comprimento [m].
2. Nas redes de distribuição domiciliar de água fria, pelo comprimento total de tubulação executada;
- Fornecimento e instalação de tubos de ferro galvanizado classe média DIN 2440, diâmetro nominal de 2 ½ ",
inclusive conexões e materiais acessórios; abertura e fechamento de rasgos, ou escavação e reaterro apiloado
de valas com profundidade média de 60 cm, ou fixação por grampos ou presilhas quando tubulação for
aparente.

19.5.08. PROTEÇÃO ANTICORROSIVA, COM FITA ADESIVA, PARA RAMAIS SOB A TERRA
1) Será medido por comprimento de tubulação com proteção anticorrosiva executada [m].
2) O item remunera o fornecimento de fita adesiva anticorrosiva, com 100 mm de largura, à base de cloreto
polivinílico PVC no dorso e na outra face adesivo sensível à pressão, referência Fita Anticorrosiva 50
Scotchrap, fabricada pela 3M do Brasil, ou fita à base de polietileno laminado, com antifungo, recoberta em
uma das faces por elastômeros modificados, referência Torofita, fabricada pela Toro Indústria e Comércio
Ltda., ou equivalente; materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: limpeza,
remoção de óleos, graxas, ou partículas soltas, e secagem de toda a superfície externa das tubulações;
recobrimento das juntas soldadas da tubulação com uma volta de fita; aplicação de uma tira de fita sobre o
cordão de solda, para tubulações com solda longitudinal, antes da aplicação em todo o tubo; aplicação da fita
em espiral, com a metade sobreposta, em toda a tubulação, de acordo com as recomendações do fabricante,
para ramais sob a terra.

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19.5.09. REGISTRO DE GAVETA EM LATÃO FUNDIDO SEM ACABAMENTO, DN = 1"


1) Será medido por unidade de registro instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de registro de gaveta em latão fundido, diâmetro nominal de
1", com acabamento bruto, inclusive materiais acessórios e de vedação.

19.5.10. VÁLVULA DE DESCARGA COM REGISTRO PRÓPRIO, DN = 1 1/4"


1) Será medido por unidade de válvula de descarga instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da válvula de descarga, com registro próprio, em latão ou
bronze, com acabamento cromado liso, diâmetro nominal de 1 1/4", referência Hidramax 2550 da Deca,
Docol, Flux 3650 da Fabrimar ou equivalente; inclusive materiais acessórios de vedação e o tubo de descida.

19.5.11. A bancada de granito da pia: Constituída de bancadas de granito natural, espessura de 2,5 cm,
com cuba de aço inox, de primeira linha de qualidade, deverá ser abastecida com água do reservatório com
torneiras, metálicas, cromadas, de parede, de bica móvel, com bico arejador. A bancada deverá ter o
acabamento necessário para reter a água da bancada, com frontões e bordas em granito natural. Com um
ponto de água, sobre a bancada, com um filtro de parede (com carvão ativado, prata e celulose) com uma
torneira metálica para fornecimento de água potável.

19.5.12. – Filtros de água de PVC: (de passagem) tipo pressão, com elementos filtrantes de carvão e
celulose, instalado na parede, junto com um registro de pressão, ø ¾”, que será instalado antes do ponto do
filtro, para regulagem da fluxo de água. Filtro de água com corpo em plástico PVC/ABS, 10”, que propicie água
filtrada com redução de odor, sabor e sedimentos, fornecendo água filtrada, estéril, sem gosto ou sabor, de
acordo com a ABNT NBR 16.098:2012.
Características do filtro: Deverá reter partículas de areia, barro, ferrugem e outros sedimentos. Deverá
reduzir o gosto e cheiro de cloro. Vazão: 360 Litros/Hora, Pressão Máxima: 420 KPa (42 m.c.a), Pressão
Mínima: 20 KPa (2 m.c.a) e Elemento filtrante: Carvão ativado, prata e celulose.

- Filtro de passagem de 10” para água de uso potável, com cabeça de polipropileno ou polietileno de
alto impacto, cor branca e copo de plástico de engenharia SUN, transparente, acompanhado de
manual de instalação e manutenção. Cartucho elemento filtrante de fibra de celulose ou polipropileno
e carvão ativado; permeabilidade 5 micra; vazão aproximada de 360 l/h; pressão de 15 a 40mca.

19.6. INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE / BOILER E PAINEL SOLAR:


19.6.01. - Água Quente: rede de distribuição de instalação de água quente em tubos e conexões de CPVC
e/ou cobre com diâmetros definidos, em detalhes, como: detalhamento do boiler, ligações dos painéis solares,
da caixa d’água (elevação detalhada do sistema de alimentação do reservatório), rede de água da caixa e/ou
rua para alimentação dos reservatórios e painéis solares, válvulas, registros, abastecimento dos pontos no
prédio, contendo: rede distinta para abastecimento exclusivo para água quente e o restante do sistema.
Perspectivas isométricas e registros de gaveta em todas as prumadas, pontos de abastecimento de água
quente conforme o projeto executivo e este Memorial. O projeto e a execução das instalações deverão
obedecer as Normas Técnicas da ABNT.

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Projeto de utilização de água quente: Para a pia da cozinha e tanque de lavar panelas, constituído de
rede de distribuição de instalação de água quente em tubos e conexões de CPVC e/ou cobre com
diâmetros definidos, em detalhes, como: detalhamento do boiler, ligações dos painéis solares, da caixa
d’água (elevação detalhada do sistema de alimentação do reservatório), rede de água da caixa e/ou rua
para alimentação dos reservatórios e painéis solares, válvulas, registros, abastecimento dos pontos no
prédio, contendo: rede distinta para abastecimento exclusivo para água quente e o restante do sistema.

Descrição: Instalações prediais de água quente: conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios


térmicos e dispositivos, destinados ao fornecimento de água quente para uso humano, garantindo qualidade,
higiene, segurança e conforto dos usuários.
Recomendações gerais: As instalações de água quente devem ser projetadas e executadas, conforme ABNT
NBR 5.626:2020, de modo a:
- Fornecer água quente de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura controlável, com
segurança aos usuários, com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos
sanitários e das tubulações;
- Preservar a potabilidade da água;
- Proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários;
- Racionalizar o consumo de energia.
• O projeto das instalações prediais de água quente é de responsabilidade do profissional de nível superior,
legalmente habilitado.
• As instalações prediais de água quente, incluindo a instalação dos aquecedores, devem ser executadas sob
responsabilidade de profissional de nível superior, legalmente habilitado.
• A execução das instalações de água quente deve obedecer integralmente às prescrições de projeto e às
normas brasileiras correlatas. Qualquer alteração deve ter aprovação prévia do autor do projeto.
• A execução das instalações deve ser acompanhada pelo responsável técnico da obra, em suas diversas fases,
para que sejam cumpridas rigorosamente as prescrições de projeto.
Normas: ABNT NBR 5.626:2020 – ‘Projeto e execução de instalações prediais de água quente’.

Aquecedor solar (coletor solar) 1.6m² 200 Litros - O aquecedor solar compacto 200 é fácil de instalar e
não requer grandes alterações na residência para sua instalação. O reservatório térmico é fabricado em
termoplástico, com isolamento em poliuretano sem Cfc e acabamento externo em alumínio. Suporta
alimentação de água fria direto da rede pública, através de uma caixa de quebra-pressão de 25 litros de
termoplástico, que acompanha o produto para ser acoplada ao reservatório térmico, que possui capacidade
de 200 litros e que atende até 5 banhos diários. Possui coletor solar de 1,60m² de área coletora, desenvolvido
em cobre e alumínio. Para sustentação do reservatório térmico, possui Pés/Suporte em galvalume
estruturado.
- O Aquecedor Solar Compacto 200 tem excelente relação custo-benefício, proporcionando a recuperação do
investimento em cerca de 2 anos e podendo economizar até cerca de 95% com os gastos de energia elétrica
no banho. Especificações do Aquecedor Solar 200 - Peso do Produto: 37,5 kg- Reservatório Térmico 200
Litros- Comprimento 165 cm, Diâmetro 55 cm.- Coletor Solar 1.6m²- Largura 200 cm, Altura 80 cm,
Profundidade 8 cm.- Reservatório Água Fria (Tanquinho Quebra-Pressão) 25 litros- Comprimento 47 cm,
Diâmetro 27,5 cm.
- Itens Inclusos- 1 Reservatório térmico de 200 litros; - 1 Coletor solar de 1.6m²;- 1 Reservatório de água fria
de 25 litros;- 1 Base suporte para fixação do reservatório de água fria; Acompanha Kit Instalação Fácil
contendo os itens necessários para a sua instalação - 10 Abraçadeiras em aço inoxidável de 1";- 1 Mangueira

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flexível de borracha Epdm 7/8" para alta temperatura com 42cm;- 3 Mangueiras flexíveis de borracha Epdm
7/8" para alta temperatura com 60cm cada;- 1 Mangueira flexível pré-moldada em "L" de borracha Epdm
7/8" para alta temperatura para respiro.- 2 Tampões em borracha EPDMGarantia: 24 meses

Aquecedor referência Solar Eco Coletor Solar 1.6m² 200 Litros tipo Solarmax ou equivalente. A
Contratada deverá fornecer os equipamentos e executar as instalações hidráulicas de equipamentos e
rede de tubos de água quente de acordo com os projetos executivos, sendo que o prédio, apesar de ser
um prédio existente, terá novas redes de instalações hidráulicas (nova rede de água) de acordo com a
nova demanda e novas instalações hidráulicas conforme projetos executivos em anexo.

19.6.02. Tubulação e conexões em CPVC para água quente:


19.6.02.1. - A matéria prima do CPVC e do PVC e a mesma, sendo que a principal diferença e a quantidade
de cloro em sua composição, já que o CPVC possui mais moléculas de cloro do que o PVC tradicional. Esse
diferencial permite que o CPVC também seja usado para a condução de água quente. Sendo um termoplástico
semelhante ao PVC, porem com maior percentual de cloro, o CPVC (Policloreto de Vinila Clorado) apresenta
vida útil longa, baixo coeficiente de dilatação e baixa condutividade térmica. Os produtos fabricados com essa
matéria prima terão características de baixa perda de calor e em geral dispensarão isolamento térmico.

TUBO, CPVC, SOLDÁVEL, DN 22MM, INSTALADO EM RAMAL OU SUB-RAMAL DE ÁGUA -


FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
.

19.6.02.2. Instalação:
Os tubos e conexões da linha própria para água quente CPVC são de fácil instalação, pois as pontas dos tubos
e as bolsas das conexões foram dimensionadas para garantir uniões seguras e totalmente a prova de
vazamentos. A união de tubos e conexões de CPVC é realizada com o adesivo plástico CPVC. Já a fita veda
rosca é utilizada para transições entre CPVC e materiais metálicos.
19.6.2.1. Métodos de Instalação
19.6.2.1.1. Junta Soldável
A linha de água quente CPVC possui conexões que recebem soldagem a frio através de adesivo plástico
especifico para CPVC.
a) Para realizar uma soldagem eficiente entre tubos e conexões, limpe os produtos, certificando-se de que a
bolsa da conexão e a ponta do tubo estejam livres de gordura ou sujeiras.
b) Confira o ajuste entre a ponta do tubo e a bolsa da conexão antes de iniciar a execução da junta soldável.
Deve existir uma interferência entre as pecas para que a pressão auxilie na união dos tubos. Uma boa
interferência ocorre quando a ponta do tubo ocupa de 1/3 a 2/3 do comprimento total de soldagem da bolsa.
c) Com o auxilio do pincel, aplique uma camada fina e uniforme de adesivo plástico CPVC na bolsa da conexão
e na ponta do tubo. Passe o adesivo em ambas as partes, mas sem excesso, para garantir uma soldagem
perfeita.
d) Encaixe as duas pecas, dê meia volta e pressione-as por aproximadamente 30 segundos. Remova o excesso
com um pano (pode ser estopa ou flanela) e deixe secar.

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19.6.03. Execução: Os tubos e conexões de CPVC devem ser entregues limpos, interna e externamente, e
isentos de defeitos como fissuras e trincas.
• Devem ser estocados em locais limpos e secos, sem contato direto com o solo, com tubos de aço ou de ferro,
com produtos químicos, ou que fiquem expostos em mesmo local que tais materiais.
• Evitar choques mecânicos nos tubos que possam ovalizá-los ou amassá-los.
• A execução das instalações de água quente deve obedecer integralmente às especificações de projeto e às
normas brasileiras. Qualquer alteração deve ter aprovação prévia do autor do projeto.
• Conforme ABNT NBR 5.626:2020, a verificação de estanqueidade deve ser feita com água quente a 80ºC,
aplicando-se pressão hidrostática interna de 1,5 vez a pressão estática de serviço constante no projeto. O
teste deverá ser realizado em trechos da tubulação, antes destes trechos receberem eventual isolamento
térmico ou serem recobertos.
• As tubulações nunca devem ser embutidas em elemento estrutural (pilares, vigas, lajes, lastros de pisos ou
qualquer outro elemento estrutural). Será permitido que a instalação
de tubulações atravesse elementos estruturais, somente quando estiver previsto e devidamente detalhado
nos projetos executivos de estrutura e de hidráulica, observando-se
as normas específicas.
• Nas tubulações embutidas em alvenaria, deve-se prever espaço para dilatação térmica do material e para a
espessura do isolamento térmico.
• As deflexões, os ângulos e as derivações necessárias às tubulações devem ser executados por meio de
conexões apropriadas.
• O alinhamento deve ser corretamente observado para evitar excessos de esforços laterais, minimizando a
possibilidade de infiltração e vazamentos pelas juntas.
• Utilizar tubos e conexões do mesmo fabricante, pois o ajuste correto entre as partes é fundamental para a
soldagem perfeita.
• O tubo deve ser cortado em esquadro, sua ponta deve ser escariada e todas as rebarbas retiradas.
• A bolsa da conexão e a ponta do tubo devem receber limpeza com objeto abrasivo (escova de fio, lixa para
metal, esponja abrasiva ou palha de aço), eliminando a oxidação da superfície.
• Após realizada limpeza eliminando toda sujeira e oleosidade, aplicar pasta específica para soldagem de
tubos e conexões de CPVC e/ou cobre, nas partes a serem soldadas (superfície externa da ponta do tubo e
superfície interna da bolsa da conexão), conforme orientação do fabricante.
• Inserir a ponta do tubo até o fundo da bolsa e aplicar a chama para aquecimento até que o fio de solda
derreta criando um filete em volta da união.
• Limpar o excesso de pasta e solda com pano seco e deixar resfriar naturalmente, em temperatura ambiente.
- Obs.: Não utilizar pano úmido ou água para forçar o resfriamento.
• Na instalação de eletrobombas e outros equipamentos, devem ser utilizadas uniões e flanges, para facilitar a
posterior desmontagem.
• Todas as extremidades das tubulações devem ser protegidas e vedadas durante a construção, até a
instalação definitiva dos equipamentos e aparelhos.
• Em locais expostos a intempéries, executar capa protetora com alumínio corrugado sobre o polietileno
expandido.
19.6.04. Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto,
fornecimento e execução.
• Verificar a boa fixação das peças (locação, prumo, alinhamento e nivelamento) e a limpeza do serviço
executado.
• Verificar a ausência de defeitos visíveis (deformações, amassados, desalinhamento forçado, falha no
cobrimento do isolamento térmico e outros).
• Verificar ausência de vazamentos.
• A Fiscalização deve acompanhar a execução dos ensaios de estanqueidade.

19.6.05. COLETOR EM ALUMÍNIO PARA SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR COM ÁREA COLETORA ATÉ
2,00M²
1) Será medido por unidade de coletor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de coletor em alumínio vertical e/ou horizontal, para sistema de
aquecimento solar com área coletora de 2,00 m², constituído por aletas de alumínio, isolamento térmico em
poliuretano ou lã de vidro, serpentina em cobre, tampo em vidro liso. Remunera também materiais,
acessórios e a mão de obra necessária para a instalação do coletor. Referência comercial: Soletrol Max 2,00
m² ou equivalente.

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COLETOR EM ALUMÍNIO PARA SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR COM ÁREA COLETORA ATÉ 2,00M².

19.6.06. RESERVATÓRIO TÉRMICO HORIZONTAL EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 304, CAPACIDADE DE 200
LITROS
1) Será medido por unidade de reservatório instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de reservatório térmico horizontal com capacidade para 200 litros;
reservatório térmico horizontal em aço inoxidável AISI 304, capacidade de 200 litros, corpo interno em aço
inoxidável com isolamento térmico e camada dupla (50 mm) de poliuretano líquido expandido sem CFC (não
agride a camada de ozônio); acabamento externo em alumínio corrugado e pés em termoplástico. Remunera
também materiais, acessórios e a mão de obra necessária para a instalação. Referência comercial: Max Inox
da Soletrol ou equivalente.

Reservatório térmico horizontal em aço inoxidável AISI 304, com capacidade para 200 litros; corpo
interno em aço inoxidável com isolamento térmico e camada dupla (50 mm) de poliuretano líquido
expandido sem CFC; acabamento externo em alumínio corrugado e pés em termoplástico

19.7. - INSTALAÇÃO DE ESGOTO:


19.7.01. - REDE DE ESGOTO SANITÁRIO: rede de captação do esgoto em tubos e conexões de PVC rígido
com diâmetros definidos em projeto, rede principal com bitola igual ou acima de ø 100 mm, inclinação da
rede definida no projeto executivo, caixas de inspeção em alvenaria, caixas de gordura, caixas sifonadas em
PVC de 6”, tubulação de ventilação, com rede de esgoto para captação dos pontos das ampliações com
destinação as caixas de conexão/inspeção, em detalhes (caixas com intervalo máximo entre elas de 15,00 m)
e destinação à rede pública de coleta (DAE – Bauru).

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Projeto executivo de rede de esgotos: rede de captação do esgoto em tubos e conexões de PVC rígido com
diâmetros definidos, rede principal e secundárias, inclinação da rede definida no projeto executivo, caixas de
inspeção em alvenaria revestida, caixas de gordura, caixas sifonadas em PVC de 6”, tubulação de ventilação,
com interligação ao sistema final à rede existente no local.

19.7.02. - AS TUBULAÇÕES DE ESGOTO:


- A rede de tubos em PVC rígido para a coleta de esgotos, serão de PVC rígido branco com diâmetros de ø 100,
ø 150 e ø 200 mm para os ramais primários (rede de coleta principal) e interligando as caixas de inspeção.
- Todos os ramais de descarga, dos lavatórios e pias serão de no mínimo ø 40 mm.
- A declividade será uniforme entre as sucessivas caixas de inspeção não inferior a 2% não se permitindo
depressões que possam formar depósito no interior das canalizações.
- Todas as redes de esgotos deverão ter ventilação, nos pontos apropriados uma ligação com a rede de
ventilação dos esgotos.
- Todos os aparelhos deverão ser instalados, de modo a permitir fácil limpeza e remoção bem como evitar a
possibilidade de contaminação de água potável.
- Todos os aparelhos sanitários na sua ligação ou ramal de esgoto, deverão ser protegidos por sifão sanitários
ou caixa sifonada atendendo aos requisitos exigidos na NB 19 da ABNT [ABNT NBR 8.160:1999].

19.7.03. TUBO DE PVC RÍGIDO BRANCO, P X B COM VIROLA E ANEL DE BORRACHA, LINHA ESGOTO
SÉRIE NORMAL, DN = 50 MM, INCLUSIVE CONEXÕES
1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
a) Nas redes de captação dos sistemas prediais de esgoto e águas pluviais, prumadas, coletores
e subcoletores, considerar o comprimento total da tubulação executada.
2) O ítem remunera o fornecimento de materiais e mão de obra, e instalação de tubos de PVC rígido branco,
PxB com virola e anel de borracha, linha esgoto série normal, DN = 50 mm, inclusive conexões. Nos tubos
deverão estar gravados marca do fabricante, norma de fabricação e o diâmetro do tubo. Remunera também:
a) Solução limpadora e pasta lubrificante para juntas elásticas, materiais acessórios e eventuais
perdas de corte;
b) Abertura e fechamento de rasgos para tubulações embutidas, ou escavação e reaterro apiloado de valas
com profundidade média de 60 cm para tubulações enterradas ou fixação por grampos ou presilhas para
tubulações aparentes.
Normas técnicas: ABNT NBR 5.688:2018 e ABNT NBR 8.160:1999.

19.7.04. TUBO DE PVC RÍGIDO BRANCO, LINHA ESGOTO SÉRIE NORMAL, DN= 100 MM, INCLUSIVE
CONEXÕES
1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
a) Nas redes de captação dos sistemas prediais de esgoto e águas pluviais, prumadas, coletores e
subcoletores, considerar o comprimento total da tubulação executada.
2) O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra, e instalação de tubos de PVC rígido branco,
linha esgoto série normal, DN= 100 mm, inclusive conexões. Nos tubos deverão estar gravados marca do
fabricante, norma de fabricação e o diâmetro do tubo. Remunera também:
a) Solução limpadora, cola especial, pasta lubrificante para juntas elásticas, materiais acessórios e eventuais
perdas de corte;
b) Abertura e fechamento de rasgos para tubulações embutidas, ou escavação e reaterro apiloado de valas
com profundidade média de 60 cm para tubulações enterradas ou fixação por grampos ou presilhas para
tubulações aparentes.
Normas técnicas: ABNT NBR 5.688:2018 e ABNT NBR 8.160:1999.

19.7.05. Rede de tubos e conexões cinza SR / Tubos Série reforçada - SR, cor cinza claro: para águas
pluviais, esgoto sanitário e ventilação, com vazão livre, indicada para ser utilizada em trechos críticos do
sistema (tubos de queda, subcoletores, ramais de despejos e outros), suscetíveis ao impacto (locais expostos)
ou enterrados.
- Na armazenagem, os tubos devem ser guardados sempre na posição horizontal e as conexões, dentro de
sacos ou caixas em locais sombreados, livres da ação direta ou exposição contínua ao sol.
- Para o acoplamento de tubos e conexões, com junta elástica, os seguintes procedimentos devem ser
observados:
--Limpar a bolsa (especialmente da virola onde se alojará o anel) e a ponta do tubo previamente chanfrada
com lima;

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--Marcar a profundidade da bolsa no tubo;


--Aplicar pasta lubrificante especial (não devem ser usados óleos ou graxas, que podem atacar o anel de
borracha);
--Após a introdução da ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, este deve ser recuado 10mm (em
tubulações expostas) ou 5mm (em tubulações embutidas), usando-se como referência a marcação
previamente feita, criando-se uma folga para a dilatação e a movimentação da junta;
--Nas conexões, as pontas devem ser introduzidas até o fundo da bolsa.
- Para desvios, empregar as conexões adequadas. Flexões nos tubos não serão aceitos.
- Em tubulações aparentes, a fixação deve ser feita com braçadeiras localizadas nas conexões,
preferencialmente. O distanciamento entre as braçadeiras deve ser, no máximo, 10 vezes o diâmetro da
tubulação em tubos horizontais e 2m em tubos de queda.
- A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos mas nunca nas juntas.
- Devem ser previstos pontos de inspeção nos pés de colunas (tubos de queda).
- A instalação deve ser testada com ensaios de estanqueidade e verificação do sifonamento (teste de fumaça).

19.7.06. TUBO PVC RÍGIDO DEFOFO, DN = 200 MM, DE = 222 MM, INCLUSIVE CONEXÕES
1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos de PVC rígido DEFoFo classe 20 (10,0 kgf / cm²),
diâmetro nominal de 200 mm e diâmetro externo de 222 mm, com ponta e bolsa e anel de borracha, para
adução e distribuição de água, inclusive conexões e materiais acessórios; referência comercial Vinilfer da
Tigre ou equivalente; não remunera os serviços de escavação.

19.7.07. - Os sifões sanitários: Serão do tipo plástico PVC rígido, com acabamento cromado, maleável
(flexível horizontal) fixados com abraçadeira de metal. Não serão aceitos sifões ajustáveis tipo “sanfona”, nem
abraçadeiras de plástico. Com dimensões definidas em projeto.
SIFÃO PLÁSTICO COM COPO, RÍGIDO, DE 1 1/4" X 2"
1) Será medido por unidade de sifão com tubo de ligação instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento do sifão de PVC rígido com copo tipo reforçado e tubo de ligação ajustável
de 1 1/4" x 2"; materiais acessórios e a mão de obra necessária para sua instalação e ligação à rede de esgoto.

19.7.08. A instalação de caixas sifonadas e sifões sanitários se farão de maneira a observar:


- nivelamento e prumo perfeitos.
- estanqueidade perfeita nas ligações dos aparelhos, sifões, ramal de descarga ou de esgoto.

19.7.09. Caixas de inspeção dos esgotos em tijolos comum (maciços):


- Destinadas a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e mudanças de
direção das tubulações externas de esgotos.
- Deverão ser executadas conforme necessidade e de acordo com o projeto técnico hidráulico desenvolvido
pelo responsável técnico. Sobre uma laje de concreto armado com no mínimo 10 cm de espessura, serão
assentadas fiadas de tijolos maciços, comuns, com argamassa mista, traço: 1:2:8, tijolos molhados na ocasião
do seu emprego e não devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura. No interior da caixa (paredes e
fundo), serão revestidos e impermeabilizados com: argamassa de cimento e areia, traço: 1:3 com adição de
impermeabilizante de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa
e aplicação de demãos de tinta impermeabilizante betuminosa. A laje de fundo será em concreto armado
devendo ser nela moldado a meia secção de coletor que por ali passar obedecendo-se declividade de sub
coletor. A declividade deverá ser suficiente para que não será permitido a formação de depósitos no fundo da
caixa. A tampa será de concreto armado será moldada e perfil metálico (cantoneira 3/4”x1/8”) assim como o
batente (encaixe na parte superior da caixa - cantoneira 2”x1/8”) e deverá ser de fácil remoção permitindo
perfeita vedação. A face superior da tampa deverá estar no nível do piso acabado e ter o mesmo revestimento.
- Tijolos comuns (maciços): Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários
ou qualquer outro corpo estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não
vitrificados; arestas vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas),
conformados por prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR
15.270:2017. Resistência mínima à compressão 1,5 MPa. Tolerâncias dimensionais: 3 mm para maior ou para
menor, nas três dimensões. Argamassa de assentamento: traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de
100kg de cimento/m³ de argamassa.

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Caixas de inspeção dos esgotos, destinadas a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de
declividade e mudanças de direção das tubulações externas de esgotos. caixa de inspeção em alvenaria de
tijolo maciço, mediadas no projeto, revestida internamento com barra lisa (cimento e areia, traço 1:4)
e=2,0cm, com tampa pré-moldada de concreto e fundo de concreto 15mpa tipo c – inclusive escavação e
confecção. Deverão ser executadas conforme necessidade e de acordo com o projeto técnico hidráulico
desenvolvido pelo responsável técnico.

Descrição: Lastro de concreto simples; Alvenaria de tijolos de barro comum (4,5 x 9 x 19cm); Tampa de
concreto armado; Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo, com hidrófugo; Puxador
em barra redonda trefilada Ø=5/16" e chapa 16, galvanizadas, conforme desenho.
Execução: Escavação manual em terra de qualquer natureza e apiloamento do fundo.
• Quando executada em terreno natural, observar o ressalto de 5cm em relação ao terreno; quando executada
em piso pavimentado, deve estar alinhada ao mesmo e receber o mesmo tipo de acabamento na tampa. Um
eventual desnível nunca poderá ser maior que 1,5cm. Os vãos entre as paredes da caixa e a tampa não
poderão ser superiores a 1,5cm (ABNT NBR 9.050:2021).
• Lastro de concreto simples:
- Traço 1:4:8, cimento, areia e brita.
• Assentamento da alvenaria:
- Argamassa traço 1:0,5:4,5, cimento, cal e areia.
• Tampa: concreto traço 1:3:4, cimento, areia e brita, armado conforme desenho, aço CA-50.
• Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo: argamassa traço 1:3:0.05, cimento, areia
peneirada (granulometria até 3mm) e hidrófugo.
• A calha direcional deve ser executada utilizando-se um tubo de PVC como molde e as laterais do fundo
devem ter uma inclinação mínima de 5%, em caso de necessidade de outras entradas nas paredes laterais da
caixa.
• Vedação da tampa de inspeção com argamassa de rejunte e areia, conforme desenho.
• Antes de entrar em funcionamento, executar um ensaio de estanqueidade, saturando por no mínimo 24h
após o preenchimento com água até a altura do tubo de entrada.
Decorridas 12h, a variação não deve ser superior a 3% da altura útil (h).
Recebimento: Verificar as dimensões: - Interna da caixa de inspeção, das cortinas de entrada e saída e da
abertura para inspeção; Verificar o alinhamento, esquadro e arestas da alvenaria e tampa de inspeção (não é
permitido o empenamento da tampa de inspeção); Verificar o rejuntamento da tampa de inspeção,
garantindo um fechamento hermético e removível; Verificar o desnível entre a entrada e saídas (entrada
10cm acima da saída); Verificar o caimento da canaleta direcional no fundo da caixa; Verificar a
estanqueidade do conjunto (acompanhar ensaio); Verificar os vãos da tampa (máx. 1,5cm) e o perfeito
nivelamento com o piso, quando instalada em piso pavimentado.

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Serviços incluídos nos preços: Escavação do terreno e apiloamento do fundo; Lastro de concreto simples;
Alvenaria de tijolo de barro comum; Tampa de concreto completa; Revestimento da alvenaria e fundo;
Reaterro, compactação e remoção da sobra de terra e entulho; Obs.: Os tubos de entrada e saída serão pagos
em outros serviços.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO • un. — por unidade executada.
NORMAS • ABNT NBR 8.160:1999 – ‘Instalações prediais de esgoto sanitário – Procedimentos’.

Caixa de esgotos, inspeção e manutenção, executada com escavação, lastro de concreto simples; Alvenaria de
tijolos de barro comum (4,5 x 9 x 19cm); Tampa de concreto armado; Argamassa de revestimento da
alvenaria e regularização do fundo, com hidrófugo; Puxador em barra redonda trefilada Ø=5/16" e chapa 16,
galvanizadas, conforme desenho.

Caixas de inspeção e conexão dos esgotos: - Destinadas a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução,
junção, mudanças de declividade e mudanças de direção das tubulações externas de esgotos.

19.7.10. GRELHA EM FERRO FUNDIDO PARA CAIXAS E CANALETAS


1) Será medido por área de grelha de ferro instalada [m²].
2) O item remunera o fornecimento de grelha com requadro, em barras chatas de ferro fundido
com peso mínimo de 20 kg / m², acessórios e a mão de obra necessária para o grapeamento do
requadro e colocação da grelha, em pisos e áreas com tráfego leve.

19.7.11. Caixa de Gordura:


- CAIXA DE GORDURA EM ALVENARIA
- Fornecimento dos materiais e mão de obra necessários para execução de caixa de gordura constituída por:
alvenaria de tijolo de barro cozido (tijolo maciço); revestida com chapisco; base e tampa em concreto
armado; regularização da base com argamassa de cimento e areia, traço 1:3; tubo de concreto meia seção;
escavação, reaterro e apiloamento do terreno.
Observação: Somente os esgotos da pia da cozinha, do tanque/cuba de lavar panelas e das pias da copa,
deverão ser despejados em uma caixa de gordura (de tijolos maciços) antes de ter seu destino a rede de coleta
de esgotos do prédio.

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CAIXA DE GORDURA EM ALVENARIA.

19.7.12. CAIXA DE GORDURA EM ALVENARIA, 600 X 600 X 600 MM


1) Será medido por unidade executada [un].
2) O item remunera o fornecimento dos materiais e mão de obra necessários para execução de caixa de
gordura constituída por: alvenaria de tijolo de barro cozido (tijolo maciço); revestida com chapisco; base e
tampa em concreto armado; regularização da base com argamassa de cimento e areia, traço 1:3; tubo de
concreto meia seção; escavação, reaterro e apiloamento do terreno.

19.7.13. Caixas de retenção de gorduras: Os esgotos da pia da Cozinha deverão ser conduzidos a uma
caixa de retenção de gordura com corpo em concreto pré-moldado, com tampo de concreto.
- Somente os esgotos da pia da cozinha, do tanque/cuba de lavar panelas e das pias da copa, deverão ser
despejados em uma caixa de gordura dupla (de concreto pré-moldada) antes de ter seu destino a rede de
coleta de esgotos do prédio.
- Somente os esgotos da pia da cozinha, do tanque de lavar panelas e das pias da copa, deverão ser despejados
em uma caixa de gordura antes de ter seu destino a rede de coleta de esgotos do prédio.
- Os esgotos de grelhas do piso da cozinha deverão ser destinados diretamente a caixa de conexão dos esgotos.

19.7.14. CAIXAS DE RETENÇÃO DE GORDURAS EM ALVENARIA DE TIJOLOS, COM 0,96 M³


Descrição: Base de concreto simples; Alvenaria de tijolos de barro comum (4,5 x 9 x 19cm); Tampa de
concreto armado; Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo, com hidrófugo; Puxador
em barra redonda trefilada Ø=5/16" e chapa 16, galvanizadas, conforme desenho; Cortina de saída em placa
de concreto com 5cm de espessura.
Execução
• Escavação manual em terra de qualquer natureza e apiloamento do fundo.
• Quando executada em terreno natural, observar o ressalto de 5cm em relação ao terreno; quando executada
em piso pavimentado, deve estar alinhada ao mesmo e receber o mesmo tipo de acabamento na tampa. Um
eventual desnível nunca poderá ser maior que 1,5cm. Os vãos entre as paredes da caixa e a tampa não
poderão ser superiores a 1,5cm (ABNT NBR 9.050:2021).
• Base de concreto armado: traço 1:4:8, cimento, areia e brita.
• Assentamento da alvenaria: argamassa traço 1:0,5:4,5, cimento, cal e areia.
• Tampa: concreto traço 1:3:4, cimento, areia e brita, armado conforme desenho, aço CA-50.
• Placa de concreto: concreto traço 1:3:4, cimento, areia e brita.
• Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo: argamassa traço 1:3:0,05, cimento, areia
peneirada (granulometria até 3mm) e hidrófugo.
• Vedação da tampa de inspeção com argamassa de rejunte e areia, conforme desenho.
• Antes de entrar em funcionamento, executar um ensaio de estanqueidade, saturando por no mínimo 24h
após o preenchimento com água até a altura do tubo de entrada.

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Decorridas 12h, a variação não deve ser superior a 3% da altura útil (h).
Recebimento: Verificar:
- as dimensões: interna da caixa de gordura, das cortinas de entrada e saída e da abertura para inspeção.
- o alinhamento, esquadro e arestas da alvenaria e tampa de inspeção (não é permitido o empenamento da
tampa de inspeção).
- o rejuntamento da tampa de inspeção, garantindo um fechamento hermético e removível.
- o desnível entre a entrada e saídas (entrada 10cm acima da saída).
- o caimento no fundo da caixa.
- a estanqueidade do conjunto (acompanhar ensaio).
- os vãos da tampa (máx. 1,5cm) e o perfeito nivelamento com o piso, quando instalada em piso pavimentado.
SERVIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS
• Escavação do terreno e apiloamento do fundo; Base de concreto armado; Alvenaria de tijolo de barro
comum; Tampa de concreto completa; Revestimento da alvenaria e fundo; Tubos de entrada e saída;
Reaterro, compactação e remoção da sobra de terra e entulho.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
• un. — por unidade executada.
NORMAS
• ABNT NBR 8.160:1999 – ‘Instalações prediais de esgoto sanitário – Procedimentos’.

19.7.15. Os pontos de esgoto:


- Estão definidos na planta [layout] e deverão ser ligados à caixa de inspeção de onde terão destinação à rede
coletora municipal.
- No abrigo de lixo [orgânico], deverá ser previsto um ponto de esgoto, uma caixa sifonada ø 6”, no interior do
abrigo [rede de tubos e conexões em PVC, com ø 100 mm, com caixas de inspeção a cada no máximo 15,00
metros, com despejo na rede de esgotos].

19.7.16. Caixas sifonadas Ø 6”, com corpo em PVC:


- Bitola ø 6” com grelha em aço inox tipo escamoteável [abre/fecha]: Caixa sifonada em PVC 150x185x75
mm, fornecimento e instalação, com porta grelha e grelhas em aço inoxidável. Nos sanitários, junto ao
lavatório e box, e no restante do prédio, junto aos lavatórios isolados, e onde o projeto indicar: serão
instaladas grelhas sifonadas, com Ø 6”, com corpo [caixa sifonada] em PVC rígido, branco, com suporte para
grelha em PVC, com acabamento cromado, com grelha em AÇO INOX, com abertura tipo escamoteável
(abre/fecha), de primeira linha de qualidade, classe “A”, de acordo com as Normas Técnicas da ABNT NBR.

19.7.17. Caixas sifonadas de ø 6”: Todas as grelhas (grelhas, ralos, etc...) deverão ser do tipo caixa
sifonada Ø 6”, com corpo em PVC rígido, branco, com suporte para grelha em PVC, com acabamento cromado,
com GRELHA EM METAL AÇO INOX, com abertura tipo escamoteável (abre/fecha), de primeira linha de
qualidade, classe “A”, de acordo com as Normas Técnicas da ABNT NBR.

Grelhas (grelhas, ralos, etc...) deverão ser do tipo caixa sifonada Ø 6”, com corpo em PVC rígido, branco, com
suporte para grelha em PVC, com acabamento cromado, com grelha em aço inox, com abertura tipo
escamoteável (abre/fecha), de primeira linha de qualidade, classe “A”, de acordo com as Normas Técnicas da
ABNT NBR.
Observação: Em Cozinhas, Refeitórios e Cantinas, deve-se instalar grelha de aço inox com fecho rotativo (ver
ficha FDE - H6.18), conforme à Portaria CVS-05/13.
CAIXA SIFONADA DE PVC RÍGIDO DE 150 X 150 X 50 MM, COM GRELHA
1) Será medido por unidade de caixa instalada [un].

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2) O item remunera o fornecimento e instalação da caixa sifonada, em PVC rígido, de 150 x 150 x 50 mm,
inclusive grelha metálica e o material necessário para sua ligação à rede esgoto.

19.7.18. FOSSA SÉPTICA EM ANÉIS DE CONCRETO PRÉMOLDADOS (FDE/SP): DESCRIÇÃO:


• Lastro de brita nº 1.
• Fundo de concreto armado, moldado “in loco”:
- Concreto usinado Fck 20MPa;
- Armação de aço CA-50, conforme desenho.
• Anéis, tampa, chaminés de acesso e tampões de inspeção em peças pré-fabricadas de concreto armado.
• Mangueira de PVC Ø=3/4” flexível.
• Cortinas de entrada e saída em tubos e conexões de PVC rígido reforçado, linha esgoto.
• Tubos-guia para limpeza em PVC rígido reforçado Ø=200mm com tampão.
• Placa de identificação em acrílico branco leitoso, medindo aproximadamente 30x15cm, com gravações em
letras pretas.
• Puxador em barra redonda trefilada Ø=5/16” e chapa 16, galvanizadas, conforme desenho.

Fossa séptica em anéis de concreto pré moldado, padrão FDE, conforme projeto de hidráulica em
anexo, com serviços de escavação do terreno e apiloamento do fundo; Lastro e fundo de concreto
armado; Montagem dos anéis de concreto, tampa, chaminés e tampas de inspeção; Rejuntamento
dos anéis e tampa com mangueira e argamassa; rejuntamento das chaminés e tampões de inspeção
com argamassa; Tubos de entrada e saída, de limpeza e de drenagem; Reaterro, compactação e
remoção da sobra de terra e entulho.

EXECUÇÃO
• Prever drenagem do lençol freático durante a execução do fundo.
• Rejuntamento dos anéis:
- Argamassa traço 1:3:0,05, cimento, areia peneirada (granulometria até 3mm) e hidrófugo.
• Assentamento da tampa de concreto e chaminé: argamassa traço 1:0.5:4.5, cimento, cal e areia.
• Vedação das tampas de inspeção com argamassa de rejunte e areia, conforme desenho.
• O sistema de tanque séptico (fossa) foi desenvolvido para atender às recomendações da ABNT NBR
7.229:1997, portanto todas as especificações devem ser obedecidas integralmente.
• Tubos-guia para limpeza:
- Deve possuir tampão removível;
- Devem ser fixados através de abraçadeiras em aço galvanizado.
• Antes de entrar em funcionamento, executar um ensaio de estanqueidade, saturando por no mínimo 24h
após o preenchimento com água até a altura do tubo de saída (N.A.). Decorridas 12h, a variação não deve ser
superior a 3% da altura útil (h).
RECEBIMENTO
• Verificar as dimensões: interna da fossa, das cortinas de entrada e saída e das aberturas para inspeção
(Ø=60cm).
• Verificar o alinhamento, esquadro e arestas dos anéis, tampa e tampões de inspeção (não é permitido o
empenamento dos anéis, tampa e tampões).
• Verificar o rejuntamento dos anéis, tampa e tampões, garantindo um fechamento hermético (e removível no
caso dos tampões de inspeção).
• Verificar o desnível entre a entrada e saída (entrada com 5cm acima da saída).
• Verificar a colocação e fixação dos tubos-guia para limpeza e da placa de identificação em local visível.

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO – RETOMADA DE OBRA “RESTAURANTE DO ZOOLÓGICO” [Rev.:07-07-2021] 109/182


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SEÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

• Verificar a estanqueidade do conjunto (acompanhar ensaio).


SERVIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS: Escavação do terreno e apiloamento do fundo; Lastro e fundo de
concreto armado; Montagem dos anéis de concreto, tampa, chaminés e tampas de inspeção; Rejuntamento
dos anéis e tampa com mangueira e argamassa; rejuntamento das chaminés e tampões de inspeção com
argamassa; Tubos de entrada e saída, de limpeza e de drenagem; Reaterro, compactação e remoção da sobra
de terra e entulho.
NORMAS
• ABNT NBR 7229:1997 – ‘Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos’.
• ABNT NBR 8.160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.

19.8. POÇO ABSORVENTE - SUMIDOURO


– SUMIDOURO – POÇO ABSORVENTE.
1. Será medido por metro de poço absorvente executado, considerando-se a profundidade
efetivamente escavada para sua execução [m].
2. O item remunera o fornecimento de material e a execução de poço absorvente para sumidouro,
independente do tipo de solo e da profundidade escavada, compreendendo os serviços de escavação e de
apiloamento do fundo, inclusive eventual escoramento que se fizer necessário; o revestimento lateral com
alvenaria de ½” tijolo, junta livre e 2,00 m de diâmetro interno; o coroamento do topo com alvenaria
argamassada de 1 tijolo e altura de 60 cm, bem como o lastreamento do fundo do poço, com brita nº 3 e 50 cm
de espessura.

Sumidouro em anéis de concreto pré moldado, padrão CDHU, conforme projeto de hidráulica em
anexo, com serviços de escavação da vala e apiloamento do fundo; lastro de brita; poço absorvente
para sumidouro, independente do tipo de solo e da profundidade escavada, compreendendo os
serviços de escavação e de apiloamento do fundo, inclusive eventual escoramento que se fizer
necessário; o revestimento lateral com alvenaria de ½” tijolo, junta livre e 2,00 m de diâmetro
interno; o coroamento do topo com alvenaria argamassada de 1 tijolo e altura de 60 cm, bem como
o lastreamento do fundo do poço, com brita nº 3 e 50 cm de espessura, inclusive eventual
escoramento que se fizer necessário.

19.9. FILTRO BIOLÓGICO ANAERÓBICO


- FILTRO BIOLÓGICO ANAERÓBIO COM ANÉIS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO DIÂMETRO 2,84 M, H = 2,50
M
1. Será medido por unidade de filtro executado [un].
2. O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra necessários para a execução dos serviços de
escavação da vala e apiloamento do fundo ; lastro de brita; drenagem do lençol freático com tubo de PVC
branco com 150 mm de diâmetro; base e tampa em concreto armado moldado in loco; fundo falso, calha
vertedoura e tampão em concreto armado pré-moldado; tubos de concreto pré-fabricado com bolsa interna;
montagem e rejuntamento dos tubos; tubos de limpeza em PVC branco com 150 mm de diâmetro; vedação do
tampo com betume; reaterro, compactação e remoção da sobra de terra.

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Filtro biológico anaeróbico em anéis de concreto pré moldado, padrão CDHU, conforme projeto de
hidráulica em anexo, com serviços de escavação da vala e apiloamento do fundo ; lastro de brita;
drenagem do lençol freático com tubo de PVC branco com 150 mm de diâmetro; base e tampa em
concreto armado moldado ‘in loco’; fundo falso, calha vertedoura e tampão em concreto armado
pré-moldado; tubos de concreto pré-fabricado com bolsa interna; montagem e rejuntamento dos
tubos; tubos de limpeza em PVC branco com 150 mm de diâmetro; vedação do tampo com betume;
reaterro, compactação e remoção da sobra de terra.

19.10. INSTALAÇÕES PARA ÁGUAS PLUVIAIS - AP


19.10.01. Rede de águas pluviais: Fica por encargo da Contratada a responsabilidade da execução da
obra seguindo fielmente o projeto executivo de instalações de coleta de águas pluviais, com a execução de
benfeitorias necessárias para condução das águas pluviais captadas junto ao prédio e de conduzi-las até junto
à guia, da rua confrontante ao terreno. Não será permitida a ligação de águas pluviais à rede coletora de
esgotos. A construtora deverá fornecer e instalar novos condutores de águas pluviais em PVC com diâmetro
respeitando o dimensionamento do projeto técnico executivo de hidráulica, conforme projeto, respeitando as
Normas Técnicas da ABNT.

19.10.02. Tubos condutores de águas pluviais PVC ø 100mm série reforçada “R”:
- A construtora deverá fornecer e instalar novos condutores de águas pluviais em PVC Rígido, com diâmetro
mínimo de ø 100mm (condutores verticais) em pontos onde o projeto executivo de captação de águas pluviais
indicar, respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
TUBO DE PVC RÍGIDO BRANCO, P X B COM VIROLA E ANEL DE BORRACHA, LINHA ESGOTO - SÉRIE
REFORÇADA ‘R’, DN= 100 MM, INCLUSIVE CONEXÕES - Fornecimento de materiais e mão de obra, e
instalação de tubos de PVC rígido, linha esgoto série reforçada ‘R’, DN= 100 mm, inclusive conexões.
Nos tubos deverão estar gravados marca do fabricante, norma de fabricação e o diâmetro do tubo. Remunera
também: Solução limpadora e cola de tubo PVC, ligações calha-condutor para águas pluviais, materiais
acessórios e eventuais perdas de corte; Abertura e fechamento de rasgos para tubulações embutidas, ou
escavação e reaterro apiloado de valas com profundidade média de 60 cm para tubulações enterradas ou
fixação por grampos ou presilhas para tubulações aparentes.
Normas técnicas: ABNT NBR 5.688:2018, ABNT NBR 8.160:1999.

19.10.03. TUBO DE PVC RÍGIDO BRANCO, LINHA ESGOTO SÉRIE NORMAL, DN= 100 MM, INCLUSIVE
CONEXÕES
1) Será medido por comprimento de tubulação executada (m).
a) Nas redes de captação dos sistemas prediais de esgoto e águas pluviais, prumadas, coletores e
subcoletores, considerar o comprimento total da tubulação executada.
2) O item remunera o fornecimento de materiais e mão de obra, e instalação de tubos de PVC rígido branco,
linha esgoto série normal, DN= 100 mm, inclusive conexões. Nos tubos deverão estar gravados marca do
fabricante, norma de fabricação e o diâmetro do tubo. Remunera também:
a) Solução limpadora, cola especial, pasta lubrificante para juntas elásticas, materiais acessórios e eventuais
perdas de corte;

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b) Abertura e fechamento de rasgos para tubulações embutidas, ou escavação e reaterro apiloado de valas
com profundidade média de 60 cm para tubulações enterradas ou fixação por grampos ou presilhas para
tubulações aparentes.
Normas técnicas: ABNT NBR 5.688:2018, ABNT NBR 8.160:1999.

19.10.04. Rede de tubos e conexões cinza SR / Tubos Série reforçada - SR, cor cinza claro: para águas
pluviais, esgoto sanitário e ventilação, com vazão livre, indicada para ser utilizada em trechos críticos do
sistema (tubos de queda, subcoletores, ramais de despejos e outros), suscetíveis ao impacto (locais expostos)
ou enterrados.
- Na armazenagem, os tubos devem ser guardados sempre na posição horizontal e as conexões, dentro de
sacos ou caixas em locais sombreados, livres da ação direta ou exposição contínua ao sol.
- Para o acoplamento de tubos e conexões, com junta elástica, os seguintes procedimentos devem ser
observados:
--Limpar a bolsa (especialmente da virola onde se alojará o anel) e a ponta do tubo previamente chanfrada
com lima;
--Marcar a profundidade da bolsa no tubo;
--Aplicar pasta lubrificante especial (não devem ser usados óleos ou graxas, que podem atacar o anel de
borracha);
--Após a introdução da ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, este deve ser recuado 10mm (em
tubulações expostas) ou 5mm (em tubulações embutidas), usando-se como referência a marcação
previamente feita, criando-se uma folga para a dilatação e a movimentação da junta;
--Nas conexões, as pontas devem ser introduzidas até o fundo da bolsa.
- Para desvios, empregar as conexões adequadas. Flexões nos tubos não serão aceitos.
- Em tubulações aparentes, a fixação deve ser feita com braçadeiras localizadas nas conexões,
preferencialmente. O distanciamento entre as braçadeiras deve ser, no máximo, 10 vezes o diâmetro da
tubulação em tubos horizontais e 2m em tubos de queda.
- A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos mas nunca nas juntas.
- Devem ser previstos pontos de inspeção nos pés de colunas (tubos de queda).
- A instalação deve ser testada com ensaios de estanqueidade e verificação do sifonamento (teste de fumaça).

19.10.05. TUBO PVC RÍGIDO, JUNTA ELÁSTICA, TIPO COLETOR ESGOTO, DN = 200 MM, INCLUSIVE
CONEXÕES
1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos de PVC rígido, diâmetro nominal de 200 mm, com
ponta e bolsa e anel de borracha, para rede de esgoto sanitário, inclusive conexões e materiais acessórios;
referência comercial Coletor Esgoto da Tigre, Colefort da Amanco ou equivalente; não remunera os serviços
de escavação.

19.10.06. TUBO PVC RÍGIDO DEFOFO, DN = 200 MM, DE = 222 MM, INCLUSIVE CONEXÕES
1) Será medido por comprimento de tubulação executada [m].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de tubos de PVC rígido DEFoFo classe 20 (10,0 kgf / cm²),
diâmetro nominal de 200 mm e diâmetro externo de 222 mm, com ponta e bolsa e anel de borracha, para
adução e distribuição de água, inclusive conexões e materiais acessórios; referência comercial Vinilfer da
Tigre ou equivalente; não remunera os serviços de escavação.

19.10.07. Caixa de inspeção para águas pluviais com ou sem grelha de captação:
- Conforme implantação no projeto, as caixas de passagem para águas pluviais deverão ser executadas em
alvenaria de tijolos maciços, comuns, revestida com argamassa de cimento e areia, traço: 1:3, com adição de
impermeabilizante hidrófugo, de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento interno com a mesma
argamassa e aplicação de tinta betuminosa. As caixas terão dimensões internas calculadas pelo responsável
técnico do projeto hidráulico, com dimensões (seções mínimas), internas de 0,60 x 0,60 m, ou maiores,
conforme projeto de ÁGUAS PLUVIAIS, inclusive com suporte de ferro tipo cantonera “L” e grelhas de ferro
protegidas com tinta anti-oxidante contra ferrugem e pintado com esmalte sintético na cor cor definida no
projeto, respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
- Tijolos comuns (maciços):
Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas,
faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas), conformados por prensagem e

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queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR 15.270:2017. Resistência mínima à
compressão 1.5 MPa. Tolerâncias dimensionais: 3 mm para maior ou para menor, nas três dimensões.
Argamassa de assentamento: traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento/m³ de
argamassa.

Caixa de captação de águas pluviais / AP: Destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução
das tubulações que conduzam a águas das chuvas na rede de captação de AP. Deverá ser executada
conforme necessidade e de acordo com o projeto técnico hidrossanitário desenvolvido pelo
responsável técnico.

19.10.08. Caixa de inspeção para águas pluviais [com retenção de areia]:


- Conforme implantação no projeto, as caixas de passagem para águas pluviais deverão ser executadas em
alvenaria de tijolos maciços, comuns, bem assados, revestida com argamassa de cimento e areia, traço: 1:3,
com adição de impermeabilizante hidrófugo, de primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento interno
com a mesma argamassa e aplicação de tinta betuminosa. As caixas terão dimensões internas calculadas pelo
responsável técnico do projeto hidráulico, com dimensões (seções mínimas), internas de 0,60 x 0,60 m,
inclusive com suporte de ferro tipo cantonera “L” e grelhas de ferro protegidas com tinta anti-oxidante contra
ferrugem e pintado com esmalte sintético na cor cor definida no projeto, respeitando as Normas Técnicas da
ABNT.
- Tijolos comuns (maciços):
Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas,
faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas), conformados por prensagem e
queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR 15.270:2017. Resistência mínima à
compressão 1.5 MPa. Tolerâncias dimensionais: 3 mm para maior ou para menor, nas três dimensões.
Argamassa de assentamento: traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento/m³ de
argamassa.
- Caixas de inspeção, derivação e coleta de águas pluviais, com tampo de concreto (sem grelha mas com
retenção (10 cm) e com grelha com retenção (10 cm). Caixas de passagem para águas pluviais deverão ser
executadas em alvenaria de tijolos maciços, comuns, bem assados, revestida com argamassa de cimento e
areia, traço: 1:3, com adição de impermeabilizante hidrófugo, de primeira qualidade e a seguir far-se-á o
capeamento interno com a mesma argamassa e aplicação de tinta betuminosa, com tampo de concreto, tampo
com grelha ou grelha de ferro, conforme projeto.

19.10.09. CAIXAS DE INSPEÇÃO PARA ÁGUAS PLUVIAIS EM TIJOLOS COMUM (MACIÇOS):

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- Destinadas a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e mudanças de


direção das tubulações externas de águas pluviais. Deverão ser executadas conforme necessidade e de acordo
com o projeto técnico hidráulico desenvolvido pelo responsável técnico.
Execução: Sobre uma laje de concreto, fundo em lastro de concreto simples: traço 1:4:8 (cimento, areia e
brita), com no mínimo 7 cm de espessura, serão assentadas fiadas de tijolos maciços, comuns, com
argamassa mista, traço: 1:0,5:4,5 (cimento, cal e areia), tijolos molhados na ocasião do seu emprego e não
devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura. No interior da caixa (paredes e fundo), serão revestidos e
impermeabilizados com: argamassa de cimento e areia, traço: 1:3 com adição de hidrófugo e a seguir far-se-á
o capeamento superior com a mesma argamassa e após a secagem, aplicação de demãos de tinta
impermeabilizante betuminosa. A laje de fundo será em concreto devendo ser nela moldado a meia secção de
coletor que por ali passar obedecendo-se declividade de sub coletor. A declividade deverá ser suficiente para
que não será permitido a formação de depósitos no fundo da caixa. A tampa será de concreto armado será
moldada e perfil metálico (cantoneira 3/4”x1/8”) assim como o batente (encaixe na parte superior da caixa -
cantoneira 2”x1/8”) e deverá ser de fácil remoção permitindo perfeita vedação. No caso de caixa em piso
acabado, a face superior da tampa deverá estar no nível do piso acabado e ter o mesmo revestimento.
Caixa de inspeção de esgoto: Executada em alvenaria de tijolos comuns, revestida, com tampo de concreto
armado, conforme descrição à seguir: Lastro de concreto simples; Alvenaria de tijolos de barro comum;
Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo, com hidrófugo.
Tampa de concreto armado, com puxador em barra redonda trefilada Ø=5/16” e reforço em chapa 16,
galvanizadas.
Execução: Obedecer as características dimensionais e demais recomendações existentes no projeto, para
cada caso; Escavação manual em terra de qualquer natureza e apiloamento do fundo; Quando executada em
terreno natural, observar o ressalto de 5cm em relação ao terreno; quando executada em piso pavimentado,
deve estar alinhada ao mesmo e receber o mesmo tipo de acabamento na tampa. Um eventual desnível nunca
poderá ser maior que 1,5cm. Os vãos entre as paredes da caixa e a tampa não poderão ser superiores a 1,5cm
(ABNT NBR 9.050:2021).
• Fundo em lastro de concreto simples: traço 1:4:8 (cimento, areia e brita).
• Assentamento da alvenaria: argamassa traço 1:0,5:4,5 (cimento, cal e areia).
• Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo: argamassa traço 1:3:0.05 (cimento, areia
peneirada - granulometria até 3mm - e hidrófugo).
• Quando utilizadas para esgoto, as caixas devem ter: Canaleta direcional, que deve ser executada utilizando-
se um tubo de PVC como molde e as laterais do fundo devem ter uma inclinação mínima de 5%, em caso de
necessidade de outras entradas nas paredes laterais da caixa.
• Antes de entrar em funcionamento, executar um ensaio de estanqueidade, saturando por no mínimo 24hs
após o preenchimento com água até a altura do tubo de entrada. Decorridas 12hs, a variação não deve ser
superior a 3% da altura útil (h).
• Em todos os casos, as paredes devem ser paralelas às linhas de construção principais e aprumadas.
• Tampa: concreto traço 1:3:4 cimento, areia e brita, armado conforme projeto, aço CA-50.(Ver fichas de
referência); Vedação da tampa de inspeção com argamassa de rejunte e areia.
Normas Técnicas: ABNT NBR IEC 60.670-1:2014: - Caixas e invólucros para acessórios elétricos para
instalações elétricas fixas domésticas e análogas. Parte 1: Requisitos gerais.

- Caixas de passagem para águas pluviais deverão ser executadas em alvenaria de tijolos maciços, comuns,
revestida com argamassa de cimento e areia, traço: 1:3, com adição de impermeabilizante hidrófugo, de
primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento interno com a mesma argamassa e aplicação de tinta
betuminosa, com tampo de concreto ou grelha de ferro.

19.10.10. Canaletas em alvenaria com grelhas:

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- Conforme implantação no projeto, as canaletas de passagem para águas pluviais deverão ser executadas em
alvenaria de tijolos maciços, comuns, revestida com argamassa de cimento e areia traço 1:3, com dimensões
internas calculadas pelo responsável técnico do projeto hidráulico, com grelhas de ferro protegidas com tinta
antioxidante contra ferrugem e pintado com esmalte sintético na cor grafite e/ou com grelha de ferro fundido,
respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
- Tijolos comuns (maciços): Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou
qualquer outro corpo estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não
vitrificados; arestas vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas),
conformados por prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR
15.270:2017. Resistência mínima à compressão 1,5 MPa. Tolerâncias dimensionais: 3 mm para maior ou para
menor, nas três dimensões. Argamassa de assentamento: traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de
100kg de cimento/m³ de argamassa.

19.10.11. GRELHA EM FERRO FUNDIDO PARA CAIXAS E CANALETAS


1) Será medido por área de grelha de ferro instalada [m²].
2) O item remunera o fornecimento de grelha com requadro, em barras chatas de ferro fundido com peso
mínimo de 20 kg / m², acessórios e a mão de obra necessária para o grapeamento do requadro e colocação da
grelha, em pisos e áreas com tráfego leve.

19.10.12. Canaletas abertas de concreto ½ tubo de concreto pré moldado – modelo CDHU:
- Sobre solo limpo, regularizado e compactado: serão executadas canaletas de águas pluviais em concreto pré
moldado (½ tubo de concreto), conforme implantação no projeto, tendo as dimensões e inclinações
dimenssionadas no projeto executivo de captação de águas pluviais do projeto hidráulico, respeitando as
Normas Técnicas da ABNT.
MEIO TUBO DE CONCRETO, DN = 300 MM - Fornecimento de meio tubo em concreto simples, seção circular,
com juntas rígidas argamassadas, para drenagem de águas pluviais, diâmetro nominal de 300 mm; argamassa
de cimento e areia, traço 1:3, para a junta. Remunera também a mão de obra necessária para a execução dos
serviços: carregamento, assentamento, alinhamento e nivelamento dos meio tubos; encaixe da ponta do meio
tubo, de forma centrada; execução e aplicação da argamassa na bolsa do meio tubo; e o escoramento do meio
tubo com solo proveniente da escavação. Norma Técnica: ABNT NBR 8.890:2020 – ‘Tubo de concreto de seção
circular para água pluvial e esgoto sanitários – Requisitos e métodos de ensaios’.

19.10.13. Canaletas abertas de concreto padrão FDE [FDE 16.05.039]:


- Canaletas de concreto pré-moldadas tipo meia cana, onde o projeto indicar, para o pé do talude, sobre
terreno regularizado, compactado, com inclinação de 0,5% direcionada a captação de AP, serão assentadas
canaletas de águas pluviais em concreto tipo meia cana de concreto, diâmetro definido no projeto, conforme
implantação, tendo as dimensões e inclinações (mínima de 0,5 %) a serem dimensionadas no projeto
executivo de hidráulica, instaladas com alinhamento e inclinação continua, assentadas sobre solo: limpo,
escavado, regularizado, compactado, assentadas encaixadas, rejuntadas com argamassa de cimento e areia,
protegidas contra erosões do solo, assentadas conforme as boas técnicas da engenharia e as Normas Técnicas
da ABNT NBR.

19.10.14. Canaletas abertas de concreto moldado no local (V):


- Descrição FDE: Canaleta de concreto usinado, Fck 15MPa, desempenado, e=6cm; Tábuas de madeira maciça
de 1” x 12”.
Execução: O terreno deve ser escavado como molde da canaleta e fortemente apiloado.
Lançar o concreto e executar o caimento devidamente; Quando não indicado em projeto, considerar
declividade mínima igual a 0,3% (3 cm para cada 1 m); Bater a superfície do concreto com a desempenadeira,
para fazer subir a argamassa do concreto; O acabamento final deve ser desempenado.
Recebimento: Verificar as dimensões da seção transversal, largura e profundidade; Verificar o sentido correto
da declividade; Testar o escoamento: lançando-se água, não deve haver empoçamento; Verificar o
acabamento das superfícies e a limpeza em geral.
Serviços incluídos nos preços: Limpeza do terreno, escavação de valas e apiloamento do fundo e laterais;
Canaleta de concreto; Reaterro, regularização e compactação do terreno contíguo; Limpeza da canaleta.

19.10.15. Rede de captação de águas pluviais por tubo de drenagem: Fica por encargo da Contratada a
responsabilidade do projeto e execução de benfeitorias necessárias para condução das águas pluviais
captadas junto ao prédio e de conduzi-las até junto à guia, da rua confrontante ao terreno, seguindo as

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diretrizes do projeto arquitetônico. Não será permitida a ligação de águas pluviais à rede coletora de esgotos.
A construtora deverá fornecer e instalar, conforme projeto de drenagem, novos condutores de águas
pluviais em PVC flexível corrugado, respeitando o dimensionamento do projeto técnico executivo de
hidráulica, conforme indicados no projeto, respeitando as Normas Técnicas da ABNT.
- Nos sistemas de drenagem subterrânea profunda ou sub-superficial em aterros, quadras poliesportivas,
pátios e estacionamentos, muros de arrimo, subsolos e nos sistemas de drenagem subterrânea sub-superficial
em áreas verdes, nos pés de taludes, em áreas de paisagismo, utilizando os tubos de PVC rígido ou flexível
corrugado.
- Tubo dreno plástico (PVC ou PEAD) perfurado com corrugação na parede que se desenvolve de forma
anelada ou helicoidalmente. Em barras ou rolos. Envolvimento da tubulação com brita, areia ou geotêxteis.
Devem ser obedecidos detalhes do projeto executivo de hidráulica.
- Executar uma vala apropriada ao diâmetro do tubo, com leito regular, isento de fragmentos e apiloado.
- Uma das formas de execução é envolver a vala com o geotêxtil, e uma camada de material drenante (pedra
britada), acomodar os tubos sobre esta camada e completar com mais material drenante, fechando com o
geotêxtil e procedendo o reaterro.
- No caso do uso da manta de geotêxtil envolvendo a tubulação, a sobreposição mínima deve ser de 10cm, na
seção transversal, e de 30cm entre uma manta e outra.
- Pode-se também, se especificado em projeto, após escavada a vala, colocar uma camada de areia, depois uma
camada de brita, acomodar os tubos e repetir a camada de brita e, finalmente a camada de areia, completando
a vala com terra.
- Devem ser verificadas no projeto a compatibilidade de granulometria de brita (nos casos de envolvimento
com areia) e as declividades, sendo a mínima de 0,5%.
- Executar as conexões entre tubos rígidos por simples encaixe através de luvas apropriadas ou por junta
soldável. Neste último processo, é feito um lixamento na ponta do tubo, seguido da aplicação de um adesivo
plástico específico.
- No caso dos tubos flexíveis, se necessário, utilizar as conexões indicadas pelo fabricante.
- Analisar as condições de lançamento das águas captadas e, se necessário, providenciar a proteção na saída
com uso de tubulação mais resistente.

19.11. RESERVATÓRIO TIPO CISTERNA VERTICAL MODULAR (1.050 litros):


Conforme projeto serão instaladas duas cisternas vertical modular em polietileno, completas, com filtros,
tampos, flanges, etc... Com capacidade de 1.050 litros cada, conforme projeto de instalações hidrossanitárias.

Cisterna vertical modular em polietileno com capacidade de 1.050 litros de água:


- RESERVATÓRIO EM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE (CISTERNA) COM ANTIOXIDANTE E PROTEÇÃO
CONTRA RAIOS ULTRAVIOLETA (UV) - CAPACIDADE DE 1.050 LITROS.
1) Será medido por unidade de reservatório instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de reservatório com capacidade de 1.050 litros destinado ao
armazenamento de água, constituído por: corpo em polietileno de alta densidade, acessórios (filtro de
entrada, eletronível, registro, filtro água de chuva VF-1, conjunto sucção, freio d água e sifão ladrão),
acabamento interno liso para evitar o crescimento e proliferação de algas e fungos; tampa superior de

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encaixe ou alçapão para inspeção; furações para: entrada, saída e ladrão e a mão de obra necessária para o
transporte interno, assentamento e instalação completa do reservatório.
- Características: Cisterna Vertical Modular 1.050 litros, com filtro para folhas e filtro clorador, para coleta
de água de chuva. Para ser instalada sob o beiral em local definido em projeto. Com aditivos anti-UV8 e
antimicrobiano. Peso unitário do reservatório: 45 kg; Peso unitário do filtro: 3kg; Dimensões: Comprimento:
1600mm; Altura: 1550mm; Largura: 649mm; Inclui: 1 tela protetora anti mosquito; 4 roscas ; 1 registro
esfera com bico engate rápido; com uma torneira.
- A Cisterna a ser montada deverá ser feita em material rotomoldada e muito resistente. Além disso, deverá
ser atóxica, possuir aditivo AntiUV14 e antimicrobiano, que evitam rachaduras e a proliferação de algas e
bactérias no interior do reservatório. Deverá conter o kit reúso de água - Cisterna Modular 1000 litros.
Lembramos que a instalação deverá seguir atentamente aos procedimentos indicados, no manual do
fabricante garantindo assim a excelência da cisterna. As cisternas a serem instaladas devem atender a ABNT
NBR 14.799:2018 [Em consulta ao site da ABNT Catálogo, em março/2021, consta que a ABNT NBR
14.799:2018 está em revisão].

Reservatório com capacidade de 1.050 litros destinado ao armazenamento de água, constituído por: corpo em
polietileno de alta densidade, acessórios (filtro de entrada, eletronível, registro, filtro água de chuva VF-1,
conjunto sucção, freio d água e sifão ladrão).

- Cisterna vertical modular 1.050 litros com filtro separador de folhas e clorador Smart Filtro, com sistema
de filtragem ainda mais moderno, o kit reúso de água 1.050 Litros possuí 04 filtros de tratamento. Filtro anti-
folhas, decanter, filtro fino e filtro clorador auxiliando na não contaminação da água de reúso por bactérias e
insetos. Por ser totalmente vedada e possibilitar a cloração da água, a cisterna, kit reúso de água indicada
garante a não proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.

Vista geral da Prancha do Projeto de fundação de radier, para base de cisterna de 1.050 litros.

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Especificação do radier, com dimensão de seção, especificação e quantificação de armaduras e espaçamentos,


para a fundação de radier da cisterna de 1.050 litros.

19.12. - APARELHOS SANITÁRIOS E DIVERSOS:


19.12.01. – Bacia Sanitária: Serão instaladas bacias sanitárias [vaso sanitário sifonado], de louça, cor
branca, de primeira linha de qualidade, padrão EXTRA, CLASSE “A”, com conjunto para fixação [parafuso,
porca, bucha e arruela] com instalação. Com assento plástico nos BWC(s) nos sanitários, conforme desenho.
Com válvula de acionamento de descarga com bitola ø 1 ½” com registro interno, corpo em metal [bronze e
latão] acabamento em metal cromado, de primeira linha de qualidade, extra, classe “A”, completa, com
acessórios [corpo da válvula, acabamento cromado, tubo ponta azul, anéis, tubo de ligação (cromado)
bengala, canoplas, vedações, anéis de vedação, tubo de conexão horizontal, flanges, etc...], fornecimento e
instalação de acordo com projeto.

19.12.02. – Bacia Sanitária para PcD [tamanho especial/mais alta 46 cm]: Nos sanitários especiais
para PcD – acessibilidade - e onde o projeto indicar, serão instaladas bacias sanitárias, apropriadas para o
usuário, com tamanho especial (mais alta), de louça, cor branca, classe “A”, de primeira linha de qualidade,
com acessórios e assento. A bacia tem as seguintes dimensões: 360 mm de largura, 485 mm de comprimento
e 440 mm de altura. A empresa construtora deverá instalar e entregar a bacia completa, com acessórios e
assento próprio para bacia sanitária PcD, para pessoas com mobilidade reduzida, atingindo assim a altura de
460 mm do piso, conforme desenhos e Norma Técnica ABNT NBR 9.050:2021.

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- Bacias sanitárias PcD, apropriadas para o usuário, com tamanho especial (mais alta), de louça, cor
branca, classe “A”, de primeira linha de qualidade, com acessórios e assento.

- Bacia sanitária, de cerâmica esmaltada impermeável, na cor branca, em conformidade com a ABNT
NBR 15.097:2017; Dimensões padronizadas, conforme ABNT NBR 9.050:2021; O funcionamento pleno,
descarga igual a 6 LPF (litros por fluxo); Ausência de defeitos superficiais visíveis como: trinca, rachadura,
gretamento, ondulação, bolhas, acabamento opaco (esmaltado mal acabado) e corpo exposto (porção não
esmaltada); Ausência de empenamento da superfície de fixação e do plano de transbordamento. Inclui:
assento com tampa, em resina poliéster, na cor branca; parafusos zincados cromados para sanitários com
buchas plásticas tipo S-8; tubo de ligação com canopla, cromado; conexão de entrada de água; anel de
vedação para saída de esgoto; Válvula de descarga de 1 ½ ” ou 1 ¼”, com registro incorporado, em latão ou
bronze, acabamento simples cromado liso, adaptadores com rosca para tubulações em PVC; tubo de descarga
(descida) em PVC; Ducha higiênica de ½”, com volante de três ou quatro pontas, com tubo flexível cromado.
Papeleira de cerâmica esmaltada, na cor branca, com rolete. Barras de apoio em aço inox escovado, Ø=30 a 35
mm, comprimento mínimo de 80cm e máximo de 90cm (entre eixos), com elementos de fixação, que
sustentem carga mínima de 1,5kN (ABNT NBR 9.050:2021); conforme desenho.

19.12.03. VÁLVULA DE DESCARGA COM REGISTRO PRÓPRIO, DN = 1 ¼"


1) Será medido por unidade de válvula de descarga instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da válvula de descarga, com registro próprio, em latão ou
bronze, com acabamento cromado liso, diâmetro nominal de 1 ¼", referência Hidramax 2550 da Deca, Docol,
Flux 3650 da Fabrimar ou equivalente; inclusive materiais acessórios de vedação e o tubo de descida.
19.12.04. VÁLVULA DE DESCARGA COM REGISTRO PRÓPRIO, DN = 1 ½"
1) Será medido por unidade de válvula de descarga instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da válvula de descarga, com registro próprio, em latão ou
bronze, com acabamento cromado liso, diâmetro nominal de 1 ½", referência Hidramax 2550 da Deca, Docol,
Flux 3650 Fabrimar ou equivalente; inclusive materiais acessórios de vedação e o tubo de descida.

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Descrição: Válvula de descarga de 1 ½” ou 1 ¼”, com registro incorporado, em latão ou bronze; Acabamento
cromado; Acionamento tipo duplo fluxo; Adaptadores com rosca para tubulações em PVC; Tubo de descarga
(descida) em PVC; Fita veda-rosca de politetrafluoretileno.
Aplicação: Em sanitários administrativos e vestiários de funcionários ou conforme indicado em projeto.
Execução: O tipo de válvula (baixa ou média pressão) deve ser compatibilizado com a altura manométrica
disponível, verificando o catálogo de instruções do fabricante.
Nas tubulações em PVC, empregar adaptadores, rosca e solda, cuidando para que a cola não escorra na parte
interna da válvula, pois pode colar o vedante na sede, impedindo seu funcionamento.
A válvula deve estar regulada para propiciar descargas regulares em torno de 6 litros, caso contrário deve-se
efetuar a regulagem no registro incorporado. A variação posterior dos fluxos se dará pelas duas opções de
acionamento do acabamento do registro.
Instalar o acabamento duplo-fluxo após o término da obra.
Somente um registro de gaveta deve ser instalado para toda a bateria de válvulas de descarga de um mesmo
ambiente.

19.12.05. VÁLVULA DE DESCARGA ANTIVANDALISMO, DN = 1 ½"


1) Será medido por unidade de válvula de descarga instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da válvula de descarga, com registro próprio, em latão ou
bronze, com acabamento cromado liso, diâmetro nominal de 1 ½", tipo antivandalismo referência Hidra
Maxpública, fabricação Deca, ou Válvula Antivandalismo Pressmatic, fabricação Docol ou equivalente,
inclusive materiais acessórios de vedação e o tubo de descida.

VÁLVULA DE DESCARGA METÁLICA, BASE 1 ½", ACABAMENTO METALICO CROMADO -


FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. VÁLVULA DE DESCARGA COM REGISTRO PRÓPRIO, DN= 1 ¼".

VÁLVULA DE DESCARGA METÁLICA, BASE 1 ½", ACABAMENTO METALICO CROMADO –


FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. VÁLVULA DE DESCARGA COM REGISTRO PRÓPRIO, DN= 1 ¼".

VÁLVULA DE DESCARGA COM REGISTRO PRÓPRIO, DN = 1 ½"


1) Será medido por unidade de válvula de descarga instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da válvula de descarga, com registro próprio, em latão ou
bronze, com acabamento cromado liso, diâmetro nominal de 1 ½", referência Hidramax 2550 da Deca, Docol,
Flux 3650 Fabrimar ou equivalente; inclusive materiais acessórios de vedação e o tubo de descida.
Descrição: Válvula de descarga de 1 ½” ou 1 ¼”, com registro incorporado, em latão ou bronze; Acabamento
cromado; Acionamento tipo duplo fluxo; Adaptadores com rosca para tubulações em PVC; Tubo de descarga
(descida) em PVC; Fita veda-rosca de politetrafluoretileno.
Aplicação: Em sanitários administrativos e vestiários de funcionários ou conforme indicado em projeto.

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Execução: O tipo de válvula (baixa ou média pressão) deve ser compatibilizado com a altura manométrica
disponível, verificando o catálogo de instruções do fabricante.
Nas tubulações em PVC, empregar adaptadores, rosca e solda, cuidando para que a cola não escorra na parte
interna da válvula, pois pode colar o vedante na sede, impedindo seu funcionamento.
A válvula deve estar regulada para propiciar descargas regulares em torno de 6 litros, caso contrário deve-se
efetuar a regulagem no registro incorporado. A variação posterior dos fluxos se dará pelas duas opções de
acionamento do acabamento do registro.
Instalar o acabamento duplo-fluxo após o término da obra.
Somente um registro de gaveta deve ser instalado para toda a bateria de válvulas de descarga de um mesmo
ambiente.

19.12.06. VÁLVULA DE DESCARGA ANTIVANDALISMO, DN = 1 ½"


1) Será medido por unidade de válvula de descarga instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da válvula de descarga, com registro próprio, em latão ou
bronze, com acabamento cromado liso, diâmetro nominal de 1 ½", tipo antivandalismo referência Hidra
Maxpública, fabricação Deca, ou Válvula Antivandalismo Pressmatic, fabricação Docol ou equivalente,
inclusive materiais acessórios de vedação e o tubo de descida.

19.12.07. – Lavatório médio (com coluna suspensa h = 80 cm): Serão instalados lavatórios tamanho
médio (cm), com coluna suspensa, fixados na parede com bucha e parafusos apropriados em parede com
tijolos maciços, com altura do piso até a borda de 80 cm, na cor branca, de primeira qualidade, com torneira
metálica, tipo um toque, com acabamento cromado, de primeira qualidade, bitola ½" e acessórios cromados.
Instalados conforme projeto. Será instalado também, ao lado de cada lavatório uma torneira (torneira de
limpeza), com 50 cm do piso, metálica, acabamento cromado e no piso, junto ao lavatório e torneira, será
instalada uma caixa sifonada 6”, conforme desenho.
LAVATÓRIO DE LOUÇA SEM COLUNA:
1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de lavatório de louça sem coluna; materiais para fixação; materiais
acessórios e a mão de obra necessária para sua instalação.
LAVATÓRIO DE LOUÇA COM COLUNA:
1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de lavatório de louça com coluna; materiais para fixação; materiais
acessórios e a mão de obra necessária para sua instalação.
LAVATÓRIO DE LOUÇA PEQUENO COM COLUNA SUSPENSA - LINHA ESPECIAL
1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de lavatório de louça pequeno com coluna suspensa; referência comercial
linha Vogue Plus, fabricação Deca, ou equivalente; materiais de fixação; materiais acessórios e a mão de obra
necessária para sua instalação.

19.12.08. – Lavatório médio (com coluna suspensa h = 80 cm): Serão instalados lavatórios tamanho
médio (cm), com coluna suspensa, fixados na parede com bucha e parafusos apropriados em parede com
tijolos maciços (veja item abaixo), com altura do piso até a borda de 80 cm, na cor branca, de primeira
qualidade, com acessórios de fixação, com torneira metálica, tipo “um toque”, com acabamento cromado, de
primeira qualidade, bitola ½" e acessórios cromados, com válvula de escoamento em metal cromado, com
sifão de PVC borracha [ø 1” x 1 ¼”] com abraçadeiras de metal, instalados conforme projeto. Será instalado
também, ao lado de cada lavatório uma torneira (torneira de limpeza ø 3/4” tipo ¼ de volta), com 40 cm do
piso, metálica, acabamento cromado e no piso, junto ao lavatório e torneira, será instalada uma caixa sifonada
6”, conforme desenho.
LAVATÓRIO EM LOUÇA COM COLUNA SUSPENSA:
1) Será medido por unidade de lavatório instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de lavatório de louça com coluna suspensa, referência L18 CS 1G, linha
Village, fabricação Deca ou equivalente; materiais para fixação; materiais acessórios e a mão de obra
necessária para sua instalação.

- Tijolos comuns (maciços): Tijolos maciços de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos
calcários ou qualquer outro corpo estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e
sonoros, não vitrificados; arestas vivas, faces planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas,
trincas ou falhas), conformados por prensagem e queimados de forma a atender aos requisitos

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descritos na ABNT NBR 15.270:2017. Resistência mínima à compressão 1.5 MPa. Tolerâncias
dimensionais: 3 mm para maior ou para menor, nas três dimensões. Argamassa de assentamento:
traço 1:4, de cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento/m³ de argamassa.

- Lavatório tamanho médio, com coluna suspensa, fixados na parede com bucha e parafusos
apropriados em parede, com altura do piso até a borda de 80 cm, na cor branca, de primeira
qualidade, com acessórios de fixação, com torneira metálica, tipo “um toque”, com acabamento
cromado, de primeira qualidade, bitola ½" e acessórios cromados.

LAVATÓRIO EM LOUÇA COM COLUNA SUSPENSA:


1) Será medido por unidade de lavatório instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de lavatório de louça com coluna suspensa, referência L18 CS 1G, linha
Village, fabricação Deca ou equivalente; materiais para fixação; materiais acessórios e a mão de obra
necessária para sua instalação.

19.12.09. LAVATÓRIO DE LOUÇA PARA CANTO SEM COLUNA PARA PcD [Pessoa com Deficiência]:
1) Será medido por unidade de lavatório instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e a instalação do lavatório de louça para canto, sem coluna para pessoa
com mobilidade reduzida; referência L 76 coleções Master fabricação Deca, ou equivalente; sifão cromado de
1" x 1 ½"; tubo de ligação cromado com canopla; válvula metálica de 1" para ligação ao sifão, um par de
parafusos com bucha para fixação do lavatório; materiais acessórios necessários para sua instalação e ligação
à rede de esgoto.

LAVATÓRIO DE LOUÇA PARA CANTO SEM COLUNA PARA PcD; CUBA DE EMBUTIR OVAL EM LOUÇA
BRANCA, 35 X 50CM OU EQUIVALENTE, INCLUSO VÁLVULA E SIFÃO TIPO GARRAFA EM METAL
CROMADO - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.

19.12.10. – Lavatório coletivo bancada de granito com cuba: Constituída de bancadas de granito
natural, espessura de 2,5 cm, com 60 cm de largura, com três cubas de louça cerâmica, de primeira linha de
qualidade, deverá ser abastecida com água do reservatório com torneiras, metálicas, cromadas, de bancada,
de bica móvel, com bico arejador. A bancada deverá ter o acabamento necessário para reter a água da
bancada, com frontões e bordas em granito natural. Com um ponto de água, sobre a bancada, com um filtro
de parede (com carvão ativado e celulose) com uma torneira metálica para fornecimento de água potável.
– Cuba de louça (de embutir): Serão instalados cubas de louça, tamanho médio, completa (válvula, sifão com
abraçadeiras de metal, etc...) de primeira linha de qualidade.

19.12.11. – Duchinhas: Nos sanitários, junto a bacias sanitárias e onde o projeto indicar, serão instaladas
duchinhas higiênicas, metálica, com gatilho metálico, acabamento cromado, de primeira linha de qualidade.

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Fornecimento e a instalação ducha higiênica cromada. Fornecimento e a instalação da ducha higiênica manual
cromada, referência linha Activa 1984 C40, fabricação Deca, ou equivalente; inclusive materiais acessórios
necessários à instalação e ligação à rede de água.

REFERÊNCIA BELLE EPOQUE LIGHT 1984 C51 ACT FABRICAÇÃO DECA, DELICATTA
109106 CR FABRICAÇÃO DOCOL, AQUARIUS 2195-A FABRICAÇÃO FABRIMAR OU
EQUIVALENTE OU SUPERIOR; DUCHA HIGIÊNICA COM REGISTRO.

Ducha higiênica cromada: Fornecimento e a instalação da ducha higiênica manual cromada,


referência linha Activa 1984 C40, fabricação Deca, ou equivalente; inclusive materiais acessórios
necessários à instalação e ligação à rede de água.
Fornecimento e a instalação da ducha higiênica manual cromada, referência linha Activa 1984 C40, fabricação
Deca, ou equivalente; inclusive materiais acessórios necessários à instalação e ligação à rede de água.

19.12.12. DUCHA HIGIÊNICA COM REGISTRO


1) Será medido por unidade de ducha higiênica instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de ducha higiênica com registro, acabamento cromado;
referência Belle Epoque Light 1984 C51 ACT fabricação Deca, Delicatta 109106 CR fabricação Docol, Aquarius
2195-A fabricação Fabrimar ou equivalente. Remunera também os materiais de vedação e acessórios
necessários para sua instalação e ligação à rede de água. Remunera também os materiais de vedação e
acessórios necessários para sua instalação e ligação à rede de água.

DUCHA HIGIÊNICA CROMADA


1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e a instalação da ducha higiênica manual cromada; referência comercial
linha Activa 1984 C40 fabricação Deca ou equivalente. Remunera também materiais acessórios e a mão de
obra necessários para a instalação e ligação à rede de água.

REGISTRO DE GAVETA EM LATÃO FUNDIDO CROMADO COM CANOPLA, DN = 3/4" - LINHA


ESPECIAL
1) Será medido por unidade de registro instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de registro de gaveta em latão fundido, acabamento cromado
com canopla, linha especial, diâmetro nominal de 3/4", inclusive materiais acessórios e de vedação.

- Registro de gaveta em latão fundido, acabamento cromado com canopla, linha especial, Deca, Docol, ou
equivalente, diâmetro nominal de 3/4", inclusive materiais acessórios e de vedação.

19.12.13. – Caixas sifonadas [PVC] e grelhas 6” [inox]: Nos sanitários, junto ao lavatório e box, e no
restante do prédio, junto aos lavatórios isolados, e onde o projeto indicar, serão instaladas grelhas sifonadas,
com Ø 6”, com corpo em PVC rígido, branco, com suporte para grelha em PVC, com acabamento cromado, com

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grelha em aço inox, com abertura tipo escamoteável (abre/fecha), de primeira linha de qualidade, classe
“A”, de acordo com as Normas Técnicas da ABNT.

19.12.14. Tanque de louça branca [lavar roupas]: Conforme indicados no projeto, serão instalados
tanques de lavar roupas, de louça branca, sem coluna, com capacidade aproximada de 30 litros, cor branca,
fixados com bucha e parafusos, de primeira linha de qualidade e com todos acessórios (válvula e torneira
metálicas cromadas e sifão [de PVC rígido cromado] com abraçadeiras de metal).
TANQUE DE LOUÇA COM COLUNA DE 30 LITROS
1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de tanque de louça com coluna, com capacidade para 30 litros, referência:
Deca, Celite, Icasa, Incepa ou equivalente; materiais para fixação; materiais acessórios e a mão de obra
necessária para sua instalação.

Tanque de louça com coluna, com capacidade para 18 litros, referência Celite, Icasa, Incepa ou
equivalente; materiais para fixação; materiais acessórios e a mão de obra necessária para sua
instalação.

19.12.15. – TORNEIRA METÁLICA CROMADA Ø ½”: Em todos tanques e para limpeza serão instaladas
torneiras metálicas, de pressão, uso geral, acabamento cromado, de primeira linha de qualidade, classe “A”,
bitola ½” com canopla e acessórios.
19.12.16. – Torneira das Pias/Bancadas com cuba de inox: Serão instaladas torneiras metálicas, bitola
½", acabamento cromado, ponto na parede, de bica móvel, com bico arejador, de primeira qualidade, extra,
classe “A”, completa, com todos os acessórios.
19.12.17. – Torneiras Especiais “acionamento com alavanca ¼ de volta”: Nos lavatórios e nos locais
onde o projeto indicar, serão instaladas torneiras, metálicas, com ligas de cobre (bronze e latão), com
acabamento cromado, de primeira linha de qualidade, classe “A”, com bico arejador, inclusive acessórios
específicos para o seu funcionamento.

- Torneiras Especiais “acionamento com alavanca ¼ de volta” com alavanca: Nos lavatórios e nos
locais onde o projeto indicar, serão instaladas torneiras, metálicas, com ligas de cobre (bronze e
latão), com acabamento cromado, de primeira linha de qualidade, classe “A”, com bico arejador,
inclusive acessórios específicos para o seu funcionamento.

19.12.18. – Torneiras Especiais “um toque”: Nos lavatórios e nos locais onde o projeto especificar, será
instalada uma torneira metálica cromada de pressão, tipo “um toque” (acionamento com um toque e
fechamento automático), acionadas manualmente com fechamento automático, de primeira linha de
qualidade, inclusive acessórios para lavatórios. De acordo com a ABNT NBR 13.713:2009.

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Os lavatórios devem ser equipados com torneiras acionadas por um toque, ciclo automático, com
esforço máximo de 23N. Quando utilizada com ciclo automático, recomenda-se com tempo de
fechamento de 10 a 20 segundos, conforme ABNT NBR 13.713:2009.

19.12.19. – TORNEIRAS DE USO COMUM (LIMPEZA E JARDIM): No prédio, no seu interior e na parte
externa, serão instaladas torneiras de limpeza e jardim, conforme projeto de implantação e detalhes,
torneiras de pressão metálicas, para uso geral, acabamento cromado, de primeira linha de qualidade, classe
“A”, bitola ¾”, com acessórios [luva, canopla, bico, etc...]. O abastecimento das torneiras de limpeza e jardim
[torneiras que estiverem em área aberta] será com a rede de água da caixa d’água.

19.12.20. TORNEIRA CURTA COM ROSCA PARA USO GERAL, EM LATÃO FUNDIDO SEM ACABAMENTO,
DN ½"
1) Será medido por unidade de torneira instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de torneira curta com rosca, para uso geral, em latão fundido
sem acabamento de ½"; inclusive materiais acessórios necessários à instalação e ligação à rede de água.

TORNEIRA PARA LAVATÓRIO DE LOUCA BRANCA OU BANCADA; TORNEIRA CURTA COM ROSCA
PARA USO GERAL, EM LATÃO FUNDIDO SEM ACABAMENTO ½".

19.12.21. APARELHO MISTURADOR DE PAREDE, PARA PIA, COM BICA MÓVEL, ACABAMENTO CROMADO
1. Será medido por unidade de misturador instalado [un].
2. O item remunera o fornecimento e instalação de aparelho misturador de parede, para pia, com bica móvel,
acabamento cromado; referência comercial linha Prata C50, da Forusi, ou 1258, da Fabrimar, ou equivalente;
inclusive materiais acessórios necessários à instalação e ligação à rede de água.

19.13. – Bancada em granito – pedra natural (tampo/bancada):


- Conforme layout dos projetos e detalhes serão colocados tampos de granito, pedra natural com tampo com
espessura de 2 cm e largura variável, polido, conforme indicadas nos desenhos. Deverão ser instaladas
engastadas e apoiadas em alvenaria, com informações no projeto e detalhes.
TAMPO / BANCADA EM GRANITO, ESPESSURA DE 2 CM
1. Será medido pela área de tampo instalado [m²].
2. O item remunera o fornecimento de materiais e a mão de obra necessária para instalação de tampo em
granito com espessura de 2 cm, inclusive borda, moldura perimetral, acabamentos, testeira, frontão, furos
(se necessários); assentamento e rejuntamento com argamassa de cimento e areia e demais elementos de
arremate e fixação; acabamento polido e lustrado na cor definida em projeto.

19.14. Filtros de água de PVC: (de passagem) tipo pressão, com elementos filtrantes de carvão e
celulose, instalado na parede, junto com um registro de pressão, ø ¾”, que será instalado antes do ponto do

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filtro, para regulagem da fluxo de água. Filtro de água com corpo em plástico PVC/ABS, 10”, que propicie água
filtrada com redução de odor, sabor e sedimentos, fornecendo água filtrada, estéril, sem gosto ou sabor, de
acordo com a ABNT NBR 16.098:2012.
O filtro de água Cuno / 3M Aqualar (ou equivalente) deve possuir um sistema de tripla filtração com
tecnologia 3M, que deixa a água livre de materiais particulados como areia, barro, ferrugem, poeiras e outros
sedimentos, além de eliminar mais de 75% do gosto e cheiro do cloro (nota máxima do INMETRO em
retenção de cloro) e manter o flúor.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Cores disponíveis: Branco e transparente.
Com aprovação de acordo com a Norma ABNT NBR 16.098:2012.
Retenção de particulado (classificação INMETRO): Classe III (partículas de 5 a 15um).
Retenção de Cloro (classificação INMETRO): Classe I (Retém mais de 75% do cloro presente na água).
Controle microbiológico: Sim.
Vazão máxima: 340 litros/hora.
Pressão máxima suportada: 700 kPa (70 m.c.a= metro por coluna d'água).
Perda de carga do filtro: 200 kPa (20 m.c.a= metro por coluna d'água).
MATERIAL:
Componentes do elemento filtrante (refil): Celulose/ Carvão Ativado com Prata Coloidal.
Corpo do filtro: Polipropileno e acrílico (para o modelo transparente).
Características do filtro: Deverá reter partículas de areia, barro, ferrugem e outros sedimentos. Deverá
reduzir o gosto e cheiro de cloro. Vazão: 360 Litros/Hora, Pressão Máxima:420 KPa (42 m.c.a), Pressão
Mínima: 20 KPa (2 m.c.a) e Elemento filtrante: Carvão ativado, prata e celulose. Sistema de filtragem que
retém partículas de areia, barro, ferrugem, sedimentos, reduz o cloro e elimina sabores e odores indesejáveis.

- Filtro de passagem de 10” para água de uso potável, com cabeça de polipropileno ou polietileno de alto
impacto, cor branca e copo de plástico de engenharia, transparente ou não, acompanhado de manual de
instalação e manutenção. Cartucho elemento filtrante de fibra de celulose ou polipropileno e carvão ativado;
permeabilidade 5 micra; vazão aproximada de 360 l/h; pressão de 15 a 40mca.

19.14.01. Papeleiras, Saboneteiras, Toalheiros e Cabides: Serão instaladas nos sanitários, papeleiras,
saboneteiras e cabides, de primeira linha de qualidade, conforme a descrição:
DISPENSER PAPEL HIGIÊNICO EM ABS PARA ROLÃO 300 / 600 M, COM VISOR
1) Será medido por unidade de dispenser instalado (un).
2) O item remunera o fornecimento e instalação de dispenser papel higiênico em plástico ABS na cor branca
com visor em policarbonato, para rolão de 300 e / ou 600 m; referência comercial Unik JSN, Trilha ou
equivalente. Incluso também material de fixação.
DISPENSER PAPEL HIG EM ABS P/ ROLÃO 300/600 M, COM VISOR UN. 47,73

44.03.080 PORTA-PAPEL DE LOUÇA DE EMBUTIR


1) Será medido por unidade instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de porta-papel de louça de 15 x 15 cm com rolete de plástico,
cimento, areia, cimento branco; inclusive materiais acessórios e mão de obra necessários para o
assentamento e rejuntamento do porta-papel.

SABONETEIRA TIPO DISPENSER PARA REFIL DE 800 ML


1) Será medido por unidade de saboneteira instalada (un).

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2) O item remunera o fornecimento e instalação de saboneteira tipo dispenser, constituída por reservatório
em plástico ABS, para refil de 800 ml de sabão líquido tipo gel; referência comercial SG 4000 fabricação
Columbus ou equivalente; incluso também materiais acessórios e mão de obra necessária para a instalação da
saboneteira. Não remunera o fornecimento do refil.

DISPENSER TOALHEIRO EM ABS PARA FOLHAS


1) Será medido por unidade de dispenser toalheiro instalado (un).
2) O item remunera o fornecimento e instalação do porta-papel de parede (dispenser toalheiro) em plástico
ABS branco, com fecho de segurança, para papel com duas, ou três dobras. Remunera também material
acessórios e mão de obra para a fixação do dispenser.

19.14.02. – TORNEIRAS DE LIMPEZA E DE JARDIM:


- No entorno dos prédios, nas áreas descobertas, serão instaladas torneiras de jardim, conforme projeto de
implantação e planta com detalhes, torneiras de pressão, para uso geral, metálicas, com chave, acabamento
cromado, com canopla, de primeira linha de qualidade, classe “A”, bitola 3/4¨ e acessórios. As torneiras que
estiverem isoladas no jardim serão instaladas embutidas em tubos de PVC, firmemente fixados ao solo,
recheados [preenchidos] com concreto argamassado, com a proteção superior da caps, com altura de 60 cm,
pintado com tinta esmalte.
- O abastecimento das torneiras de jardim e limpeza [torneiras que estiverem em área
aberta/descoberta/jardins] será abastecida com a rede de água da rua.

As torneiras que estiverem isoladas no jardim serão instaladas embutidas em tubos de PVC,
firmemente fixados ao solo, recheados [preenchidos] com concreto argamassado, com a proteção
superior da caps, com altura de 60 cm, pintado com tinta esmalte na cor branco gelo.

TORNEIRA CURTA C/ ROSCA PARA USO GERAL, EM LATÃO FUND. S/ ACABAMENTO, DN: ½":
1. Será medido por unidade de torneira instalada [un].
2. O item remunera o fornecimento e instalação de torneira curta com rosca, para uso geral, em latão fundido
sem acabamento de ½"; inclusive materiais acessórios necessários à instalação e ligação à rede de água.

19.15. - Barras de apoios para acessibilidade (PcD):


- Serão instaladas nas portas dos sanitários adaptados para Pessoas Portadoras de Necessidade Especiais,
barras de tubo de aço, conforme detalhes das portas, uma barra horizontal interna na porta de abrir do
sanitário público para acessibilidade / PcD.
- Nos sanitários adaptados para acessibilidade / PcD., junto às bacias sanitárias, serão instaladas barras, com
acabamento cromado, com medias em projeto, conforme a ABNT NBR 9.050:2021 – “Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos” | Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano
(acessibilidade / PcD).
- Nos Sanitários com box para chuveiros [acessibilidade / PcD] serão instaladas de barras de apoio, com
acabamento cromado, conforme ABNT NBR 9.050:2021 – “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos” | Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano (acessibilidade / PcD).

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BARRA DE PROTEÇÃO PARA LAVATÓRIO, PARA PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA, EM TUBO DE
ALUMÍNIO ACABAMENTO COM PINTURA EPÓXI.

19.16. Barra de proteção para lavatório, para pessoas com mobilidade reduzida, em
tubo de alumínio, acabamento com pintura epóxi (de acordo com a Norma Técnica de acessibilidade)
Fornecimento de barra de proteção para lavatório, para pessoas com mobilidade reduzida, em tubo e
diâmetros definidos no projeto, com resistência mínima ao esforço, em qualquer sentido, de 1,5 kN; flanges
em chapa de alumínio nas extremidades para fixação, acabamento em pintura a pó epóxi, de acordo com a
norma ABNT NBR 11.003:2010; acessórios e a mão-de-obra necessária para a instalação completa da barra,
atendendo às exigências da norma ABNT NBR 9.050:2021.

Norma técnica ABNT NBR 9.050:2021 com detalhes para a instalação de barras para lavatórios.

19.17. ASSENTO ARTICULADO PARA BANHO, EM ALUMÍNIO COM PINTURA EPÓXI DE 700 X 450 MM
1) Será medido por unidade de assento instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de assento tipo banco articulável, em liga de alumínio com acabamento
em pintura epóxi, com profundidade mínima de 0,45 m, altura de instalação 0,46 m do piso acabado e
comprimento mínimo de 0,70 m e capaz de suportar um esforço mínimo de 1,5 kN, constituído por: estrutura
articulada de fixação à parede, com movimento para cima e assento ripado. Remunera também os materiais,
acessórios e a mão de obra necessária para fixar o assento articulado. Norma técnica: ABNT NBR 9.050:2021.

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Banco articulável, em liga de alumínio com acabamento em pintura epóxi, com profundidade mínima de
0,45 m, altura de instalação 0,46 m do piso acabado e comprimento mínimo de 0,70 m e capaz de suportar
um esforço mínimo de 1,5kN.

- O piso do boxe de banho deve ser antiderrapante; Não pode ter desnível de piso como em boxes comuns;
Inclinação do piso de até 2% para escoar a água; É recomendado o uso de cortina ou porta de correr (desde
que não haja trilho no piso)
- A abertura da porta não pode interferir na área de transferência para o banco; Se houver porta no boxe,
deve ser de material resistente a impacto, com vão mínimo de 90cm; O banco para banho deve suportar
150kg e medindo 0.70x0.45m, tendo cantos arredondados e material impermeável.
- O espaço do banheiro deve permitir circulação referente a Área de Manobra, para que o usuário chegue ao
box;
- Ralos e grelhas devem estar fora da área de manobra e transferência.

Caixa d’água metálica, tipo taça, com altura total de 9,00 m, com 20 m³, com reservatório de consumo e
reserva de incêndio, com 20.000 litros: - conforme implantação do projeto.
19.18. – CAIXA D’ÁGUA METÁLICA TIPO TAÇA (COLUNA SECA) COM 20.000 LITROS [20M³]:
- Conforme implantação do projeto, receberá a caixa d’água elevada metálica, tipo taça com coluna seca, com
20.000 litros de capacidade, com altura total de 9,00m, coluna com 4,80m, diâmetro da taça de 2,54m. Será

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instalada sobre uma base de concreto. Sua execução deverá respeitar todas especificações descritas deste
escopo, de acordo com as especificações do fabricante, respeitando as Normas Técnicas da ABNT.

Caixa d’água metálica, tipo taça, com altura total de 9,00 m, com 20 m³, com reservatório de consumo e
reserva de incêndio, com 20.000 litros: - conforme implantação do projeto.

Descrição / Constituintes:
• Reservatório metálico em forma de taça para água potável, diâmetro da taça 2,54m; fixado sobre
base/fundação em concreto armado.
Acessórios que fazem parte do serviço (devem ser entregues):
- Boca de inspeção no teto e no costado (quando houver) com diâmetro mínimo de 60cm livre;
- Escadas de acesso interna e externa, largura mínima da escada de 40cm;
- Guarda-corpo da escada externa com tampa para cadeado;
- Guarda-corpo de proteção no teto com altura mínima de 1m;
- Braçadeiras e fixadores, para a tubulação;
- Conexões hidráulicas conforme tabela e respiros necessários em todas as células;
- Isoladores de cabeamento do pára-raios fixo ao costado;
- Fixador de luz de sinalização no teto;
- Fixador de pára-raios no teto;
- Suportes metálicos no fundo da casa de máquinas para fixação de bombas.

Especificação técnica e acabamentos


• Estrutura:
- Toda a estrutura do reservatório deverá ser construída em aço patinável, com alta resistência a corrosão e
qualidade estrutural (USI SAC 300 ou USI AR COR 400AE ou similar/ superior), com certificado de usina. A
estrutura deverá ser dimensionada a critério do fabricante mas que garanta integridade estrutural do
reservatório quando cheio e submetido aos esforços prescritos pelas normas vigentes, brasileiras e
internacionais, assim como a qualidade na aparência visual do reservatório, sem repuxos de solda e
deformações no costado de qualquer natureza.
• Soldas: - Internas e externas deverão ser qualificadas nas normas da AWS vigentes, processo semi-
automático MIG, utilizando- se de arame adequado a soldagem do aço em questão.
• Preparação de superfície:
- Interna: » jateamento abrasivo (com areia, granalha de aço ou microesfera de vidro) no padrão “METAL
BRANCO” SA 3, da norma sueca SIS 055900-1967; » perfil de rugosidade da superfície jateada deverá estar
entre 40 e 75 micrometros.
- Externa: » jateamento abrasivo no padrão “METAL QUASE BRANCO” SA 2 ½, da norma sueca SIS 055900-
1967.
• Pintura Interna - Fundo: - Uma demão de Epoxy Poliamida bicomponente (referências - Tintas Sumaré:
Sumadur 194 WT ou Sumastic AWWA; tintas Advance: Adepoxi 180 W DF) com espessura seca de 100μm na

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cor branca. Acabamento: Duas demãos de Epoxy Poliamida Bicomponente (referências - Tintas Sumaré:
Sumadur 194 WT ou Sumastic AWWA; tintas Advance:
Adepoxi 180 W DF), com espessura de 100μm cada, sendo a primeira na cor Cinza e a última na cor Branca.
Espessura final do revestimento interno deverá ser de 300μm.
• Pintura Externa - Fundo: - Uma demão de Primer Epoxy Poliamida bicomponente alta espessura
(referências - Tintas Sumaré: Sumadur 194 WT ou Sumastic AWWA; tintas Advance: Adepoxi 86 DF)
espessura seca 100μm na cor cinza. Acabamento: Duas demãos de esmalte a base de resina alquídica
semibrilhante (referências - tintas Sumaré: Admiral Esmalte S/B; tintas Advance: Adepoly 793 Acabamento),
com espessura seca de 50μm cada demão na cor branca. Espessura final do revestimento externo será de
200μm;
• Testes: - Deverão ser realizados os testes de líquido penetrante, espessura final do revestimento, b
aderência do revestimento e padrão visual de jateamento na fábrica; com fornecimento dos respectivos
resultados.
• Documentos: - Deverão ser fornecidos os seguintes juntamente com a entrega/ montagem do reservatório:
Especificação técnica básica; procedimento de pintura; resultado dos testes realizados; certificado de
potabilidade para o revestimento interno, emitido por laboratório; instruções de limpeza e instruções de
manutenção; ART; certificado de garantia.

EXECUÇÃO
• Por parte da empresa fabricante do reservatório: Deverá executar o projeto estrutural do reservatório,
fabricação conforme especificação técnica, embarque, transporte até o local da obra e levante sobre a base
civil com guindaste mecânico. A empresa fabricante deverá fornecer os esforços e o detalhe de fixação do
reservatório sobre a base civil para que a construtora possa providenciar a respectiva base de fixação e
fundação adequada. Deverá ser feita vistoria pela empresa fabricante/ fornecedora do reservatório a fim de
detectar possíveis interferências no momento da instalação.
• Por parte da Contratada: Deverá executar o projeto da base civil/fundação e sua construção observando
os esforços do reservatório sobre a base e características geológicas do solo da obra em questão. Deverá
observar o posicionamento hidráulico do reservatório frente ao sistema de fixação da base civil para que
facilite a execução hidráulica do reservatório até a edificação. Preencher os nichos de ancoragem da base logo
após a montagem do reservatório com concreto Grouth de alta resistência.
RECEBIMENTO
• Verificar dimensões geométricas, acessórios, conexões, divisões internas, plataformas e portas de acesso.
• Verificar riscos na pintura externa e interna, espessura do revestimento e aderência conforme ABNT NBR
11.003:2010. Pontos de solda de acessórios no costado devem ser totais sem frestas que possam provocar a
entrada de água.
• Verificar alinhamento de soldas, que devem ser alternadas a cada virola (anel), circularidade e prumo do
reservatório, qualidade da solda e que estes itens não interfiram na qualidade visual do produto acabado. Não
deverá ser aceito repuxos de solda que interfiram na qualidade estética do
reservatório.
• Verificar Groutheamento dos nichos de ancoragem, fixação, prumo do reservatório sobre a base.
• Vistoriar o Data Book, e conferir o tipo de revestimento aplicado internamente e externamente e o tipo de
aço utilizado.
SERVIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS
• Projeto do reservatório, fabricação e montagem da estrutura metálica do reservatório, com todos os
acessórios, colocado na obra, levantado e fixado na base civil previamente preparada.

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Reservatório metálico, em forma de taça, caixa d’água elevada metálica, tipo taça com coluna seca, com
20.000 litros de capacidade, com altura total de 9,00m, coluna com 4,80m, diâmetro da taça de 2,54m. Será
instalada sobre uma base de concreto.

Notas:
- A empresa construtora deverá fornecer a Secretaria Municipal de Obras os seguintes documentos:
A). Nota fiscal da compra da caixa.
B). Certificado de garantia do reservatório (caixa d’água).
C). Atestado de potabilidade/atoxidade da tinta que cobre o aço no interior da caixa, que atendam a Portaria
n.º 326 da ANVS e suas atualizações.
D). Fornecimento da ART de projeto, fabricação e montagem da caixa d’água.

20. INSTALAÇÕES DE REDE DE GÁS/GLP:


20.1. – Projeto de Instalações de Gás GLP foi elaborado pela Divisão de Projetos DPPST / OBRAS, e será parte
integrante do edital. Elaborado de acordo com as necessidades da administração Municipal e as especificações
do projeto arquitetônico, layout, detalhes, memorial técnico e planilha quantitativa, sendo que a empresa
construtora deverá conferir e executar integralmente o projeto executivo licitado, de acordo com as boas
práticas da engenharia e respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.

Instalações de rede de gás GLP e construção de um abrigo novo: Abrigo em alvenaria sobre laje e com pilares
de concreto armado (padrão FDE), constituído de: base de concreto simples, pilares de concreto armado;
alvenaria de blocos de concreto; tampo de cobertura de concreto armado; argamassa de revestimento da
alvenaria; cimentado liso para revestimento do piso e portas conforme detalhes do projeto. Com rede de gás
com tubo aço galvanizado ABNT NBR 5.590:2017-classe pesada DN 20mm (3/4"), cap 3/4" NPT, 4 cilindros
de aço de 45 kg com gás, meia luva pol(valv.ret)-gas, pigtail pol mx7/16 ns(24), válvula de cilindro para
botijão 45kg (gás), válvula de esfera metálico 3/4", tee 3/4" NPT, regulador pressão primeiro estágio saída
150kpa vazão 5g/h, válvula de bloqueio automático com rearme manual.

AG-05 ABRIGO PARA GAS COM 4 CILINDROS DE 45 KG: - Abrigo em alvenaria sobre laje e com pilares de
concreto armado (padrão FDE), constituído de: base de concreto simples, pilares de concreto armado;
alvenaria de blocos de concreto; tampo de cobertura de concreto armado; argamassa de revestimento da
alvenaria; cimentado liso para revestimento do piso e portas.

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Detalhe da rede de gás com tubo aço galvanizado ABNT NBR 5.590:2017 - classe pesada dn 20mm (3/4"), cap
3/4" npt, 4 cilindros de aço de 45 kg com gás, meia luva pol(valv.ret)-gas, pigtail pol mx7/16 ns(24), válvula
de cilindro para botijão 45kg (gás), válvula de esfera metálico 3/4", tee 3/4" npt, regulador pressão primeiro
estágio saída 150kpa vazão 5g/h, válvula de bloqueio automático com rearme manual.

ENTRADA COMPLETA DE GÁS (GLP) COM 4 CILINDROS DE 45 KG


1) Será medido por unidade de abrigo executado [un].
2) O item remunera o fornecimento dos materiais e mão de obra necessários para a execução do abrigo de gás
constituído por: alvenaria de bloco de concreto, revestida com chapisco, emboço, reboco e pintura com tinta a
cal; base em concreto simples; laje de cobertura em concreto armado; portão, 1,50 x 2,30 m, em tela de arame
fio nº 10, malha 2" e tubo galvanizado 2" com acabamento em pintura óleo sobre base antioxidante;
remunera também o fornecimento e instalação de tubos e conexões em aço schedule de ¾"e ½", registros,
válvulas, acessórios, quatro cilindros com carga de 45Kg; os serviços de pintura com tinta a base de alumínio
para a tubulação, limpeza e apiloamento do terreno.

TUBO GALVANIZADO DN = 3/4", INCLUSIVE CONEXÕES


1. Será medido por comprimento [m].
a) Nas redes de distribuição domiciliar de água fria, pelo comprimento total de tubulação executada;
b) Nas tubulações de saídas, entradas e interligações de caixas d’água e reservatórios, cada conexão, será
considerada como um metro linear, de tubulação correspondente, acrescido ao comprimento da tubulação
executada.
2. O item remunera o fornecimento e instalação de tubos de ferro galvanizado classe média DIN 2440,
diâmetro nominal de ¾", inclusive conexões e materiais acessórios; abertura e fechamento de rasgos, ou
escavação e reaterro apiloado de valas com profundidade média de 60 cm, ou fixação por grampos ou
presilhas quando tubulação for aparente.

20.2. Abrigo em alvenaria sobre laje e com pilares de concreto armado (padrão FDE), constituído de: base de
concreto simples, pilares de concreto armado; alvenaria de blocos de concreto de 39 x 19 x 11,5cm (classe C);
tampo de cobertura de concreto armado; argamassa de revestimento da alvenaria; cimentado liso para
revestimento do piso e portas conforme desenho; tela articulada de arame galvanizado, fio 10, malha
quadrangular de 2”; requadros de chapa de ferro dobrada l de 1” x 1/8” para fixação da tela; quadro estrutural
em tubos de ferro galvanizado Ø=2” com e=1/8”; curvas de 90º de ferro maleável Ø=2”; fixadores de ferro
chato galvanizado 1” x 3/16”; dobradiças e barras de fixação na alvenaria / estrutura (detalhe 1); fecho
central em aço, com porta cadeado e trinco em barra redonda Ø= ½” (detalhe 2); fecho inferior em aço, duplo,
um para cada porta, em barra redonda Ø= ½” (detalhe 3).
20.3. Projeto de instalações de Gás/GLP: O projeto executivo e a execução da obra de instalações de gás GLP,
deverão respeitar as normas para dimensionamentos previstas pela ABNT, com especificações de tubos,
filtros, registros, válvulas, reguladores de pressão, manômetros, mangueiras e rede com conexões de tubo de
cobre e/ou aço. Com a execução e desenvolvimento a partir da relação fornecida neste memorial e projeto
executivo.

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Após a execução das instalações a empresa construtora deverá realizar os testes de estanqueidade na rede e
equipamentos e apresentar a fiscalização e à Secretaria de Obras – DPPST, um laudo técnico: com projeto [as
built], fotos e ART comprovando o teste de estanqueidade do sistema.
- Para a execução da obra das instalações de rede de gás GLP a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas
da ABNT que estão em vigor.

20.4. - Central de gás GLP: A empresa construtora deverá fornecer e instalar todos os equipamentos para o
funcionamento da Central de gás GLP, como: registros, torneiras, válvulas, filtros, reguladores de pressão,
manômetros, mangueiras apropriadas, pigtail padrão e rede de tubos de cobre, etc...
– As redes e conexões (tubulações) do gás GLP, serão como definidas em projeto executivo, quando em
contato (embutidas) em alvenarias ou solo/terra, serão protegidas com aplicação de solução elástica Adeflex e
revestido com fita anticorrosiva e eletroisolante.
- Todas tubulações e conexões deverão sofrer processo de limpeza, antes da instalação e após a rede instalada.
- O serviço de execução da tubulação dos gases, deverá ser feito por pessoal especializado e treinado pela
concessionária fornecedora dos serviços. A empresa construtora deverá entregar o abrigo com a tubulação, os
flexíveis, válvulas em perfeito estado de funcionamento, respeitando as Normas Técnicas da ABNT.
– A rede de gás GLP deverá interligar o abrigo dos cilindros de gás (4P 45kg) até os pontos de consumo
(fogões) no interior do prédio. Ficará a cargo da empresa construtora a construção dos abrigos de alvenaria,
coberto com laje de concreto, com portinhola de ferro tubular e a instalação dos tubos, conexões, válvulas,
registros, mangueiras, e demais equipamentos e rede de abastecimento conforme os projetos de instalação de
gás GLP.

20.5. Instalações e rede de Gás/GLP: A obra de execução da rede e equipamentos de gás GLP, deverão
respeitar as normas para dimensionamentos previstas pela ABNT, com especificações de tubos, filtros,
registros, válvulas, reguladores de pressão, manômetros, mangueiras e rede com conexões de tubos de
cobre/aço (conforme indicado no projeto). Com desenvolvimento a partir da relação fornecida neste
memorial e projeto técnico executivo. A execução deverá respeitar as Normas Técnicas vigentes. A empresa
construtora deverá entregar a ART específica do projeto e instalação geral do sistema (abrigo, instalações e
rede).
- Para a elaboração do projeto e execução das instalações de rede de gás GLP a empresa deverá obedecer às
Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor.

20.6. - Normas Gerais:


- Para a execução da obra de instalações de gás GLP a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT
que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das instalações de gás GLP, deverá ser executado por profissionais
habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as Companhias concessionárias.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto executivo.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

20.7. - Central de gás GLP: A empresa construtora deverá fornecer e instalar todos os equipamentos para o
funcionamento da Central de gás GLP, como: registros, torneiras, válvulas, filtros, reguladores de pressão,
manômetros, mangueiras apropriadas, pigtail padrão e rede de tubos de cobre, rede de tubos de aço/cobre,
etc... (com exceção dos cilindros de gás GLP).

20.8. - O serviço de execução da tubulação dos gases, deverá ser feito por pessoal especializado e treinado pela
concessionária fornecedora dos serviços. A empresa construtora deverá entregar o abrigo com a tubulação, os
flexíveis, válvulas em perfeito estado de funcionamento, respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.

20.9. OBSERVAÇÃO:
1). Após a execução das instalações a empresa construtora deverá realizar os testes de estanqueidade na rede
e equipamentos e apresentar a DPPST/OBRAS um laudo técnico, com desenhos, fotos e ART comprovando a
realização do teste e a perfeita estanqueidade do sistema.

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20.10. - ENSAIO DE ESTANQUEIDADE (GÁS GLP):


- Devem ser realizados dois ensaios:
1). O primeiro montagem com a rede aparente e em toda a sua extensão.
2). O segundo na liberação para abastecimento com GLP.
- Os ensaios da tubulação da rede de distribuição devem ser feitos com ar comprimido ou gás inerte, sob
pressões de no mínimo quatro vezes a pressão de trabalho máxima admitida na ABNT NBR 15.526:2016 -
item 4.1.3. [As pressões máximas admitidas para condução do GLP nas redes são:
a) para as redes primárias: 150 kPa;
b) para as redes secundárias: 5 kPa].
- As redes devem ficar submetidas à pressão de ensaio por um tempo não inferior a 60 minutos, sem
apresentar vazamento. Deve ser usado manômetro com fundo de escala de até 1,5 vez a pressão do ensaio,
com sensibilidade de 20 kPa e diâmetro de 100 mm.
- Iniciada a admissão de gás na tubulação, deve-se drenar e expurgar todo o ar ou gás inerte contido na
mesma, abrindo-se os registros dos aparelhos de utilização. Durante essa operação os ambientes devem ser
mantidos amplamente arejados, não se permitindo nos mesmos a permanência de pessoas não habilitadas e
qualquer fonte de ignição (exceto para detecção da chegada de gás inflamável).
- Deve ser verificada a inexistência de vazamentos de gás, sendo proibido o emprego de chamas para essa
finalidade.
- O ensaio de estanqueidade faz parte integrante dos serviços (controle de qualidade) da empresa especialista
em instalação de gás GLP, que possivelmente será contratada pela vencedora da licitação e está previsto na
planilha.
- O ensaio de estanqueidade deverá se realizado com pressão pneumática de 10 kg/cm² por, no mínimo, 2
horas, e ser fornecido laudo técnico das instalações juntamente com a ART do serviço. A ocorrência deverá
ser registrada no diário de obras. Recebimento: - Exigir e verificar o laudo do teste hidrostático devidamente
assinado, juntamente com a ART do responsável técnico.

21. PEÇAS EM AÇO INOXIDÁVEL / EXAUSTORES


21.1. COIFA EM AÇO INOX
Descrição: - Fornecimento e instalação de coifas para sucção com coifa e duto em chapa de aço inoxidável nº
18 AISI 304, liga 18.8 [interna/cozinha] e parte do duto [sobre a laje] em chapa de aço galvanizada, n.º 24
(0,65 mm), com exaustor elétrico com motor axial de 1 HP, luminária para área do fogão, interruptor para o
motor e para a luminária, com fixação da coifa na laje de concreto com fios de aço, completa.

COIFA AÇO INOXIDÁVEL C/ FILTRO E EXAUSTOR AXIAL - ÁREA DE 3,01 ATÉ 7,50 M².

Coifa de cozinha [1,55 x 2,20 m] para fogões industrial:


- Para fogões tipo industrial: Sobre o fogão, deverá ser instalada uma coifa de aço inoxidável (projeção de 1,55
m x 2,20 m), a 1,85 m do piso (altura livre / do piso acabado até a coifa), com coifa e duto de aço inox (no
interior da cozinha), com inox escovado, aço inoxidável nº 18 AISI 304, liga 18.8 e exaustor com motor axial
[no mínimo com 1 HP], com exaustão mínima de 8.400 m³/h, com duto com Ø de 50 cm. Duto sobre a laje de
chapa galvanizada # n.º 24, com diâmetro de Ø 50 cm e acabamentos. A sustentação da coifa será com cabos
de aço (6 unidades) fixados com parafusos passantes na laje de forro (ou no caso de forro de PVC na estrutura
da cobertura), com regulagem de tensão.

Coifa em aço inoxidável com filtro e exaustor axial – área de 3,01 até 7,50 m²:

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- Fornecimento e instalação da coifa em chapa de aço inoxidável nº 18 AISI 304, liga 18.8; filtros; exaustor;
curva; dutos até 10 m de comprimento; chapéu e rufo de acabamento. Remunera também os materiais
acessórios necessários para fixação da coifa.
COIFA EM AÇO INOXIDÁVEL COM FILTRO E EXAUSTOR AXIAL – ÁREA DE 3,01 ATÉ 7,50 M²
1) Será medido por metro quadrado de coifa executada, calculada através da área de projeção horizontal de
3,01 até 7,50 m² [m²].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da coifa em chapa de aço inoxidável nº 18 AISI 304, liga 18.8;
filtros; exaustor; curva; dutos até 10 m de comprimento; chapéu e rufo de acabamento. Remunera também os
materiais acessórios necessários para fixação da coifa.

21.2. EXAUSTOR ELÉTRICO:


- Fornecimento de exaustor elétrico, constituído por: aparelho elétrico para exaustão e renovação de ar, com
funcionamento silencioso, motor com potência de 25 w, hélice de 25 cm e rotação de 1.600 rpm,
deslocamento de ar de 15,5 m³ / min, bivolt, cromado, lâmpada piloto para indicação do funcionamento do
aparelho, caixa coletora; referência master super luxo da treviso ou equivalente, remunera também materiais
acessórios e a mão-de-obra necessária para a instalação completa do exaustor.

EXAUSTOR ELÉTRICO TIPO DOMICILIAR.

DESCRIÇÃO Constituintes • Exaustor axial Ø=40cm, 1/3 HP, com grade externa de proteção.
• Tela de nylon tipo mosquiteiro, malha 14, abertura 1,5mm, tipo industrial, cor cinza.
• Esquadria para tela mosquiteiro, composta de: - Perfil T de ferro de 1 1/4” x 1 1/4” x 1/8”; - Perfi l L de
ferro de 5/8”x5/8”, e=2,50mm; - Chapa galvanizada l=5/8”, e=1,20mm.
• Rufo em chapa lisa de aço galvanizado com pintura esmalte sintético.
• Chave liga/desliga.
Acessórios: Parafusos de aço galvanizado, auto-atarraxantes, de rosca soberba.
• Parafuso, arruela e porca de aço, galvanizados. Acabamentos
• Rufo: - Pintura em esmalte sintético sobre fundo para galvanizado.
• Perfis: - Galvanização a frio, fundo para galvanizado e pintura esmalte sintético. Protótipo comercial
• Exaustor axial: - VENTISILVA - TUBO AR - LESTO • Tela de nylon: - TELAS CATUMBI - FLORENCE •
Galvanização a frio: - QUIMATIC (CRZ) - GLASURIT (Glacozink)
EXECUÇÃO • A instalação elétrica deve estar embutida na alvenaria.
• Chave liga/desliga (h=1,10m), posição indicada em projeto.
RECEBIMENTO • Verificar o engaste do rufo.
• Verifi car o bom funcionamento do exaustor.

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• Esquadria da tela tipo mosquiteiro: - Verificar dimensões dos perfís, ajuste do quadro e requadro, para ser
facilmente removível; - A tela não deve apresentar faixas, devendo estar esticada por igual em todos os
sentidos; - Verificar pintura e galvanização a frio.
SERVIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS
• Exaustor axial. • Chave liga/desliga. • Rufo para proteção do exaustor. • Esquadria e tela mosquiteiro. •
Pintura na esquadria com esmalte sintético, fundo para galvanizado e galvanização a frio. • Acessórios.

21.3. EXAUSTOR ELÉTRICO DE BANHEIRO:


Exaustor DN=150mm; Vazão= 280 m³/hora com veneziana autofechante inclusive duto exaustão uso
exclusivo padrao creche

EXAUSTOR DN=150MM; VAZÃO=280M³/HORA COM VENEZIANA AUTOFECHANTE, INCLUSIVE


DUTO EXAUSTÃO USO EXCLUSIVO PADRAO CRECHE.

Características Técnicas: Modelo: E40 T6 Diâmetro: 40cm Profundidade: 31cm Tensão: 220V / 380V
Corrente: 0,73 / 0,42 A Potência: 148 / 143 W Rotação: 1075 RPM Vazão: 55 m³/min Pressão: 7 mmca
Ruído: 68 dBA Frequência: 60 Hz Peso Líquido: 9,4 Kg
Acabamento: PINTURA ELETROSTÁTICA

EXAUSTOR ELÉTRICO EM PLÁSTICO, VAZÃO DE 150 A 190 M³/ H


1) Será medido por unidade de exaustor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento de exaustor elétrico doméstico, constituído por: aparelho elétrico para
exaustão e renovação de ar, com funcionamento silencioso; estrutura em plástico; motor com potência de 13
a 20 W; vazão nominal livre de 150 a 190 m³/ h; referência comercial B12 Plus fabricação Cata, Silent 200 cz
fabricação Soler & Palau, Ventokit 150 fabricação Westaflex, Inline-190 fabricação Sicflux ou equivalente.
Remunera também materiais acessórios e a mão de obra necessários para a instalação completa do exaustor.

21.4. EXAUSTORES EÓLICOS:


21.4.01. - Serão instalados exaustores eólicos metálicos no telhado, conforme o projeto arquitetônico,
com fornecimento de exaustor e as peças complementares, como: exaustor, cruzetas, eixos, rolamentos,
suportes, vedações, parafusos, inclusive o rufo de colarinho (chapa de vedação). Para a exaustão e renovação
de ar, com funcionamento silencioso; estrutura em metal. Remunera também materiais acessórios e a mão de
obra necessários para a instalação completa do exaustor.
21.4.02. Características dos Exaustores Eólicos:
Fabricado em alumínio - Material leve, resistente e de alta durabilidade; rolamentos em aço blindados e
fixados em base de aço galvanizado; pintura opcional, podendo ser pintado conforme a necessidade do local;
custo zero de energia; deverá ser totalmente silencioso; promover a renovação de ar permanente; evitar o
mofo e a umidade; deverá elimina odores e gases tóxicos; não necessitar de instalação elétrica; não produzir
fagulhas ou centelhas, não proporciar risco de incêndio; não depositar poeira ou pó; deverá ser totalmente à
prova de chuva.

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21.4.03. Exaustor Eólico desmontado: cada kit deverá conter:


1 jogo de aletas com 44 unidades em alumínio brilhante ; 2 rolamentos , dupla blindagem e lubrificação
permanente 620 ZZ ; 1 base de chapa galvalume 0,70 X 1,20 espessura 26 CSN ; 1 protetor do eixo mecânico
em tubo PVC ; 1 eixo central , fundido em material 1020 usinado com rosca para por porca de aperto ; 1 copo
protetor de rolamento ; 1 tampa confeccionada em chapa galvanizada ; 1 cruzeta superior 10 confeccionado
em prolipopileno ou com ferro chato e pintado de alumínio; 1 cruzeta superior 15 confeccionado em
prolipopileno ou com ferro chato e pintado de alumínio; 1 porca galvanizada , PARLOK 7/16 de fixação de
eixo mecânico ; 1 anel ninelador confeccionado em chapa galvanizada ; 100 rebites.

22. COMBATE E PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO


22.1. Obra de execução das instalações [equipamentos] de Prevenção e Combate a Incêndios:
A empresa construtora deverá executar a obra de instalação deste sistema adequando a nova realidade, com
projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros de Bauru/SP, inclusive instalação e fornecimento de
equipamentos: extintores [PQS e H₂O], sinalização, iluminação de emergência, etc... Para todo prédio de
acordo com o Decreto Estadual 63.911/2018 e suas atualizações e Instruções Técnicas atualizadas e
pertinentes.
Fornecimento e instalação de equipamentos para todo o prédio e anexos. Após a execução, a empresa
construtora deverá solicitar a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros e entregar o Auto de vistoria do Corpo
de Bombeiros a Secretaria Municipal de Obras.
- Para a elaboração da obra e execução da rede de combate à incêndios a empresa deverá obedecer às Normas
Técnicas da ABNT que estão em vigor.

22.2. - Normas Gerais 01:


- Para a execução da obra de instalações de Prevenção e Combate a Incêndios a empresa deverá obedecer às
Normas Técnicas da ABNT que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das instalações de Prevenção e Combate a Incêndios, deverá ser
executado por profissionais habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, do Município e do 12.º Gr. de Bombeiros de Bauru/SP.
3). As especificações e detalhes do projeto.

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4). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

22.3. - Normas Gerais 02:


- A empresa construtora deverá fornecer o material e equipamentos e executar a instalação deste sistema
adequando a nova realidade, com projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros de Bauru/SP, inclusive
instalação e fornecimento de equipamentos: extintores [CO₂, PQS e H₂O], sinalização, iluminação de
emergência, etc...) para todos os prédios (principal e anexos), de acordo com o Decreto Estadual
63.911/2018 e suas atualizações e Instruções Técnicas atualizadas e pertinentes. Após a execução, a
empresa construtora deverá solicitar a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros e entregar o Auto de vistoria
do Corpo de Bombeiros a Secretaria Municipal de Obras.

22.4. - Todo o serviço de combate e prevenção contra incêndio deverá seguir as Normas Técnicas em vigor da
ABNT, atender o Decreto Estadual 63.911/2018 e suas atualizações e Instruções Técnicas atualizadas e
pertinentes, sendo o projeto deverá ser apresentado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros de Bauru/SP.

22.5. EXTINTOR MANUAL DE PÓ QUÍMICO SECO 20 BC - CAPACIDADE DE 12 KG


1) Será medido por unidade de extintor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de extintor manual de pó químico seco, tipo portátil,
capacidade extintora equivalente = 20 BC (mínimo), agente extintor = bicarbonato de sódio, capacidade = 12
kg, destinado para a extinção de incêndios de classe "B" (líquidos inflamáveis) e "C" (equipamentos elétricos);
cilindro fabricado em chapa de aço carbono, calandrada com fundo e cúpula estampados a frio, soldado pelo
processo MIG, pintado com fundo primer e esmalte sintético vermelho, montado com válvula de latão forjado
e gatilho de descarga intermitente, dotado de dispositivo de segurança, calibrado de 180 a 210 kgf/cm²,
mangueira para alta pressão e esguicho difusor indeformável, com suporte para fixação na parede. Normas
técnicas: ABNT NBR 12.693:2021, ABNT NBR 16.357:2016 e ABNT NBR 15.808:2017.

22.6. - Extintores de incêndio: A empresa construtora deverá fornecer e instalar extintores de incêndio [com
quantidades previstas na planilha], sendo do tipo: gás carbônico CO₂ [6kg], pó químico seco de 4 kg e água-
pressurizada de 10 litros, inclusive os suportes de parede, com carga completa, novos, em perfeito estado de
funcionamento.

22.7. - A rede elétrica para prevenção e combate à incêndios: Será executada para as instalações
específicas de Combate e Prevenção à Incêndios, como a instalação de luminárias de emergência, está inserida
no item Instalações Elétricas, nestas Especificações e Normas Técnicas e no mesmo item na planilha
orçamentária.
22.8. - Luminária de emergência:

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- Luminária para balizamento ou aclaramento, completa, para uma lâmpada fluorescente compacta de
9W:
- Fornecimento de luminária retangular de sobrepor, com uma face para balizamento ou aclaramento
constituída por: base de polipropileno aditivado; um difusor prismático em policarbonato com ou sem
indicações de sinalização; reator e lâmpada fluorescente compacta tipo Dulux ou PL de 9 W, ou lâmpada
compacta eletrônica com reator embutido de 9 W; referência LFA-9/D da Aureon, ou LM 220.01.09 F da
Unitron, referência GLF 09.108, fabricação Ilumac, ou equivalente, para instalação em circuito com corrente
alternada; inclusive materiais acessórios e a mão-de-obra para a instalação da luminária.

LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO.LUMINÁRIA PARA BALIZAMENTO


OU ACLARAMENTO DE SOBREPOR COMPLETA COM LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA DE 9 W.

22.9. LUMINÁRIA DE EMERGENCIA - BLOCO AUTÔNOMO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA COM


AUTONOMIA MÍNIMA DE 3 HORAS, EQUIPADO COM LÂMPADAS / FARÓIS, COM 2X24 LEDS SMD LEDS DE
ALTA POTÊNCIA, BATERIA: GEL SELADA 4V, 1,2ª; FABRICADO EM PLÁSTICO ABS:
1) Será medido por unidade de bloco autônomo instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de bloco autônomo de iluminação de emergência, bateria
com autonomia (mínima) de 1 hora, equipado com duas lâmpadas.
Autonomia: 3 horas, Fluxo luminoso: 1.200 lumens 02 faróis, com 2x24 leds Smd LEDs de alta potência,
Bateria: Gel selada 4V, 1,2ª; Fabricado em plástico Abs; Garantia: 2 anos; Dimensões: 195x227x56.4mm;
Possui botão de teste; Faróis ajustáveis; Lente com ângulo de 140°; Led Smd de alta potência; Acendimento
individual por farol; Alimentação Bivolt automático 110/220V; Atende os requisitos exigidos pelas normas
nacionais (ABNT NBR 10.898:2013 – Em consulta ao site da ABNT Catálogo, em março/2021, essa Norma
Técnica está em revisão); Este equipamento foi desenvolvido p/ iluminação de emergência (aclaramento);
Área de abrangência: 200m²; Temperatura de cor do led: 6000 - 7000k; Grau de Proteção: Ip-20 ;Fixação: A
luminária pode ser fixada no teto e em paredes. Utilizar os parafusos e buchas fornecidos/ Coloque a chave
seletora na posição desligada antes da primeira operação, coloque o plug na tomada e carregue a bateria por
no mínimo 48 horas.

BLOCO AUTÔNOMO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA COM AUTONOMIA MÍNIMA DE 1 HORA,


EQUIPADO COM 2 LÂMPADAS DE 11 W.

22.10. LUMINÁRIA DE EMERGENCIA - BALIZAMENTO OU ACLARAMENTO:


LUMINÁRIA PARA BALIZAMENTO OU ACLARAMENTO, COMPLETA, COM LÂMPADA FLUORESCENTE
COMPACTA DE 9 W ( OU LED)
1) Será medido por unidade de luminária instalada [un].
2) O item remunera o fornecimento de luminária retangular de sobrepor, com uma face para balizamento ou
aclaramento constituída por: base de polipropileno aditivado; um difusor prismático em policarbonato com
ou sem indicações de sinalização; reator e lâmpada fluorescente compacta tipo Dulux ou PL de 9 W, ou

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lâmpada compacta eletrônica com reator embutido de 9 W; referência comercial LFA-9/D da Aureon, ou LM
220.01.09 F da Unitron ou equivalente, para instalação em circuito com corrente alternada; inclusive
materiais acessórios e a mão de obra para a instalação da luminária.

LUMINÁRIA DE EMERGÊNCIA - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO. LUMINÁRIA PARA BALIZAMENTO


OU ACLARAMENTO DE SOBREPOR COMPLETA COM LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA DE 9 W.

22.11. EXTINTOR MANUAL DE PÓ QUÍMICO SECO 20 BC - CAPACIDADE DE 12 KG


1) Será medido por unidade de extintor instalado [un].
2) O item remunera o fornecimento e instalação de extintor manual de pó químico seco, tipo portátil,
capacidade extintora equivalente = 20 BC (mínimo), agente extintor = bicarbonato de sódio, capacidade = 12
kg, destinado para a extinção de incêndios de classe "B" (líquidos inflamáveis) e "C" (equipamentos elétricos);
cilindro fabricado em chapa de aço carbono, calandrada com fundo e cúpula estampados a frio, soldado pelo
processo MIG, pintado com fundo primer e esmalte sintético vermelho, montado com válvula de latão forjado
e gatilho de descarga intermitente, dotado de dispositivo de segurança, calibrado de 180 a 210 kgf/cm²,
mangueira para alta pressão e esguicho difusor indeformável, com suporte para fixação na parede. Normas
Técnicas: ABNT NBR 12.693:2021, ABNT NBR 16.357:2016 e ABNT NBR 15.808:2017.

22.12. Placa de sinalização de orientação:


- Placa em base em PVC expandido com espessura de 3mm, na cor definida (padrão). Dimensões acabadas
70cm (largura) x 20cm (altura).
- Base em PVC expandido com espessura de 3mm. Dimensões acabadas 70cm (largura) x 20cm (altura).
Cantos arredondados conforme projeto. Texto e pictograma em vinil adesivo fotoluminescente, recortados
por plotter de recorte, aplicados na face frontal. Fontes para textos: família Myriad. Aplicação de verniz
protetor fosco "Top Coat" para proteção dos adesivos fotoluminescentes.
- Deve ser impresso na face frontal o nome do fabricante (obrigatório) e a identificação do número do pedido
para rastreamento (opcional); na face posterior deve ser impresso o símbolo internacional de reciclagem,
apresentando o número identificador do polímero. Adesivo dupla face aplicado sobre todo o verso. 6
parafusos auto atarraxantes de aço, zincados, cabeça panela, fenda comum, diâmetro de 3,9mm x 32mm de
comprimento. 6 buchas de Nylon tipo S5.
- Instalação: A instalação das placas deve ser realizada em conformidade com o projeto de sinalização e com
as orientações da fiscalização.
• Altura de instalação: a borda inferior da placa deve estar a 180cm do piso.
• Posicionamento: conforme indicação em projeto.
• Fixação e colagem:
- confirmar texto e pictograma e local de fixação de cada placa;
- preparar e limpar previamente a superfície que receberá a placa;
- fixar a base na parede com a fita dupla face e com os parafusos (posicionamento de acordo com a furação
pré executada na base).

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- Recebimento: Confirmar texto e pictograma e local de fixação das placas com o projeto de sinalização;
Verificar fixação e corte. Verificar altura, posicionamento, alinhamento e nivelamento; Verificar inexistência
de rebarbas.

PLACA DE SINALIZAÇÃO DE AMBIENTE 700X200MM (PAREDE INTERNA).

22.13. Sinalização de emergência:


Placas indicavas em adesivo vinílico, para hidrantes, extintores, saídas, etc...: 97.01.01 Adesivo vinílico,
padrão regulamentado, para sinalização de incêndio - Fornecimento e instalação de placa vinílica adesiva, de
22 x 35 cm, para sinalização de equipamentos para proteção e combate a incêndio em geral.

PLACA DE SINALIZAÇÃO DE AMBIENTE 200X200MM (PAREDE INTERNA).

Descrição: Base em PVC expandido com espessura de 3mm, na cor vermelha. Dimensões acabadas 20cm
(largura) x 20cm (altura). Cantos arredondados conforme projeto; Texto e pictograma em vinil adesivo
fotoluminescente, recortados por plotter de recorte, aplicados na face frontal; Fontes para textos: família
Myriad; Aplicação de verniz protetor fosco "Top Coat" para proteção dos adesivos fotoluminescentes; Deve
ser impresso na face frontal o nome do fabricante (obrigatório) e a identificação do número do pedido para
rastreamento (opcional); na face posterior deve ser impresso o símbolo internacional de reciclagem,
apresentando o número identificador do polímero; Adesivo dupla face aplicado sobre todo o verso.
Fixação: 4 parafusos auto atarraxantes de aço, zincados, cabeça panela, fenda comum, diãmetro de 3,9mm x
32mm de comprimento e 4 buchas de Nylon tipo S5.
Referência de cor: Vermelho
Protótipo comercial: Adesivo dupla face: - 3M SCOTCH; Parafusos: - CISER; Buchas de nylon: - FISCHER.
Execução:
• A execução das placas deve ser realizada em conformidade com o solicitado no projeto.
• Para a impressão, devem ser utilizadas as artes correspondentes aos projetos gráficos de cada placa.
Instalação: A instalação das placas deve ser realizada em conformidade com o projeto.
• Altura de instalação: a borda inferior da placa deve estar a 160cm do piso.
• Posicionamento: conforme indicação em projeto.
Obs.: Quando houver placa de texto explicativo (E4, E6, E7, E8, E9 e E10), esta deve ser instalada abaixo da
placa de sinalização de equipamento, mantendo o mesmo alinhamento (a borda inferior deve estar
aproximadamente a 180cm do piso).

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• Fixação e colagem: confirmar texto e pictograma e local de fixação de cada placa; preparar e limpar
previamente a superfície que receberá a placa; fixar a base na parede com a fita dupla face e com os parafusos
(posicionamento de acordo com a furação pré executada na base).

22.14. OBSERVAÇÃO:
1). Após a execução da obra e instalação dos equipamentos previstos no projeto, a empresa construtora
deverá solicitar a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros e entregar o “AUTO DE VISTORIA” do Corpo de
Bombeiros à Secretaria Municipal de Obras - BAURU/SP.
2). Ficará sob a responsabilidade da Administração Municipal a formação, treinamento e indicação dos
membros da brigada de incêndio [necessário para solicitar o Auto de Vistoria].

22.15. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA:


Placas indicavas em adesivo vinílico, para hidrantes, extintores, saídas, etc...:
97.02.193 PLACA DE SINALIZAÇÃO EM PVC FOTOLUMINESCENTE (200 X 200 MM), COM INDICAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE ALARME, DETECÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
1) Será medido por unidade de placa instalada (un).
2) O item remunera o fornecimento de placa com sinalização (200 x 200 mm), constituída por:
chapa em PVC rígido, fotoluminescente (aluminato de estrôncio), com espessura mínima de 1 mm, fita dupla
face para fixação paralela na superfície; texto em vinílico adesivo; referência comercial: E001.01 fabricação
ADVcomm, C410506 fabricação Digimetta, TAG17388 fabricação TAG Sinalização ou equivalente. Remunera
também o fornecimento de certificado, materiais acessórios e mão de obra necessária para a fixação completa
da placa, inclusive limpeza da superfície a ser aderida.

PLACA DE SINALIZAÇÃO EM PVC FOTOLUMINESCENTE (200X200MM), COM INDICAÇÃO DE


EQUIPAMENTOS DE ALARME, DETECÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO.

23. REVESTIMENTOS:
Revestimento de paredes internas, externas e tetos:
23.1. – Chapisco com cimento e areia grossa:
Características da base do revestimento (chapisco comum 1:3):
- Camada de preparo da base, aplicada de forma contínua com a finalidade de uniformizar a superfície quanto
à absorção e melhorar a aderência entre o emboço e a alvenaria.
A argamassa de chapisco a ser aplicada sobre a alvenaria e deverá ser preparada com cimento Portland e
areia grossa, com diâmetro dos grãos controlados por peneira, no traço de 1:3, proporção em volume dos
componentes respectivamente.
O chapisco deve ser aplicado com consistência fluida, assegurando maior facilidade de penetração da pasta de
cimento na base a ser revestida e melhorando a aderência na interface revestimento base. O lançamento do
chapisco não deverá cobrir completamente a base.
– Conforme indicados no projeto, as paredes de alvenaria, estruturas e lajes serão chapiscadas [espessura 5
mm] com argamassa de: cimento e areia grossa, traço: 1:3, após emboçados com argamassa única
[emboço+reboco] com argamassa mista, espessura de 1,5 cm, com cimento, cal e areia fina peneirada, traço:
1:2:8, desempenadas com nível e prumos corretos.

23.2. Execução: Chapisco comum:


- Testar a estanqueidade de todas as tubulações de água e esgoto antes de iniciar o chapisco.
- A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da base.
- Os materiais da mescla devem ser dosados a seco.
- Deve-se executar quantidade de mescla conforme as etapas de aplicação, a fim de evitar o início de seu
endurecimento antes de seu emprego.

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- A argamassa deve ser empregada no máximo em 2,5 horas a partir do contato da mistura com a água e
desde que não apresente qualquer vestígio de endurecimento.
- O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície com a colher de pedreiro.
- A camada aplicada deve ser uniforme e com espessura de 0,5cm e apresentar um acabamento áspero.
- O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado, sendo expressamente
vedado reamassá-la.

23.3. - REVESTIMENTO DE PAREDES INTERNAS, EXTERNAS E TETOS (EMBOÇO E REBOCO / EMBOÇO


PAULISTA):
CARACTERÍSTICAS DO EMBOÇO DESEMPENADO:
- Argamassa ou massa única, emboçados com argamassa única [emboço+reboco] com argamassa mista para
recebimento de pintura, em argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal e areia fina peneirada), preparo mecânico
com betoneira 400 L, aplicada manualmente em faces internas e externas de paredes, espessura ideal de
20mm a 25mm, com execução de talíscas, desempenadas com nível e prumos corretos. Camada de
revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície do chapisco, propiciando uma superfície que
permita receber pintura como acabamento final. A argamassa de emboço a ser aplicada sobre o chapisco
deverá ser preparada com cimento Portland, cal hidratada e areia no traço de 1:2:8, proporção em volume
dos componentes respectivamente. A resistência de aderência à tração ( Ra ) para o emboço deve ser maior
ou igual a 0,20 MPa, nas paredes internas, ou no teto. Nas paredes externas a resistência de aderência à tração
( Ra ) para o emboço deve ser maior ou igual a 0,30 MPa.

REBOCO:
1) Será medido pela área revestida com reboco, não se descontando vãos de até 2,00 m² e não se
considerando espaletas. Os vãos acima de 2,00 m² deverão ser deduzidos na totalidade e as espaletas
desenvolvidas [m²].
2) O item remunera o fornecimento de cal hidratada, areia e a mão de obra necessária para a execução do
reboco.

Procedimentos de execução:
O emboço deve ser aplicado no mínimo 24 horas após a aplicação do chapisco.
A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da base.
Os materiais da argamassa de emboço deverão ser dosados a seco e a mesma preparada em quantidade
apropriada às etapas de aplicação, evitando-se o seu endurecimento antes mesmo de sua utilização.
Inicialmente deverá ser preparada uma mistura de cal e areia, que deverá permanecer em repouso para
hidratação completa da cal. Somente na hora de seu emprego, adicionar o cimento na mistura previamente
preparada.
A argamassa do emboço deverá ser utilizada no tempo máximo de duas horas e meia a partir da adição do
cimento e desde que não apresente qualquer sinal de endurecimento.
O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado.
Após o preenchimento total da superfície e a argamassa adquirida consistência adequada, promover a
raspagem da superfície para remoção de excesso de argamassa e a regularização da superfície por meio de
régua.
As ondulações ou desvios de prumo não devem superar 3 mm em relação a uma régua com 2 m de
comprimento e as irregularidades abruptas não devem superar 2 mm em relação a uma régua com 20 cm de
comprimento. Colocada régua de 2,50 metros, não poder haver afastamentos maiores que 3 mm para pontos
intermediários e 4 mm para as pontas.
Se o trabalho for executado em etapas, fazer corte a 45 graus ( chanfrado ) para emenda do pano
subsequente.
As arestas deverão ser executadas com a fixação de uma régua na extremidade da parede adjacente,
procedendo-se o lançamento da argamassa e acabamento da superfície, garantindo dessa forma a linearidade
das arestas convexas.
Os cantos entre paredes e teto deverão ser riscados antes da secagem.
O acabamento deve ser feito com o material ainda úmido, alisando-se com desempenadeira de madeira em
movimentos circulares e a seguir aplicar desempenadeira munida de feltro ou espuma de borracha.

23.4. Descrição Especificação dos Azulejos (revestimentos):

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1). Placas cerâmicas esmaltadas, lisas, brilhantes, na cor branca, de coloração uniforme, arestas ortogonais,
retas e bem definidas, esmalte resistente, em conformidade à ABNT NBR ISO 10.545:2017 e de acordo com as
seguintes especificações:
- Grupo de Absorção de água: BIII (ABNT NBR ISO 10.545:2017);
- Formatos: aproximadamente 20x20cm a 35x45cm;
- Resistente ao gretamento;
- Resistência ao manchamento: classe de limpabilidade 5;
- Tolerâncias dimensionais dentro do mesmo lote: ± 2mm;
- Expansão por umidade: máximo 0,6mm/m;
- Ausência de chumbo e cádmio solúveis;
- Resistência ao ataque químico: mínimo classe GB;
- Produto de primeira qualidade: não deve apresentar rachaduras, base descoberta por falta do
vidrado, depressões, crateras, bolhas, furos, pintas, manchas, cantos despontados, lados lascados,
incrustações de corpos estranhos, riscados ou ranhurados, bem como diferença de tonalidade.
- Além das condições acima, os produtos devem atender aos requisitos mínimos de qualidade
prescritos nas normas da ABNT NBR.
2). Argamassa de assentamento: argamassa colante flexível, tipo AC-I (ABNT NBR 14.081-1:2012).
3). Rejunte flexível, à base de cimento portland, classe AR-II (ABNT NBR 14.992:2003).

23.5. PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS: EXECUÇÃO DE ASSENTAMENTO DE REVESTIMENTOS:


1). Antes de iniciar o serviço de assentamento, verificar se todas as instalações elétricas e hidráulicas já
foram executadas.
2). Controle de fornecimento:
- Verificar, na embalagem do produto, a identificação de “primeira qualidade” (no mínimo, 95% das placas
não devem apresentar defeitos).
- Verificar a inexistência de rachaduras, base descoberta por falha no vidrado, depressões, crateras, bolhas,
furos, pintas, manchas, cantos despontados, lados lascados, incrustações de corpos estranhos, riscados,
ranhurados e diferença acentuada de tonalidade e dimensão, dentro do mesmo lote.
- As placas que apresentarem ao menos um defeito, desde que se limitem a 5% do total do lote, devem ser
separadas para utilização em recortes.
3). A base de assentamento deve ser constituída de um emboço sarrafeado, devidamente curado. A
superfície deve estar áspera, varrida e posteriormente umedecida.
- A argamassa de assentamento deve ser aplicada nas paredes e nas peças com o lado liso da desempenadeira.
Em seguida, aplicar o lado dentado formando cordões para garantir a melhor aderência e nivelamento.
- As peças devem ser assentadas de forma a amassar os cordões, com juntas de espessura constante, não
superiores a 2 mm, considerando prumo para juntas verticais e nível para juntas horizontais. Recomenda-se a
utilização de espaçadores.
- Nos pontos de hidráulica e elétrica, os azulejos devem ser recortados e nunca quebrados; as bordas de corte
devem ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades.
- Os cantos externos devem ser arrematados com cantoneira de alumínio.
- Após a cura da argamassa de assentamento, os azulejos devem ser batidos, especialmente nos cantos;
aqueles que soarem ocos devem ser removidos e reassentados.
- Após 3 dias de assentamento (as juntas de assentamento devem estar limpas) as peças devem ser
rejuntadas com a pasta de rejuntamento, aplicada com desempenadeira de borracha evitando o atrito com as
superfícies das peças, pressionar o rejuntamento para dentro das juntas; o excesso deve ser removido no
mínimo 15 minutos e no máximo 40 minutos, com uma esponja macia e úmida.
- A limpeza dos resíduos da pasta de rejuntamento deve ser feita com esponja de aço macia antes da secagem.

23.6. - Revestimento de paredes internas, externas e tetos:


– Conforme indicados no projeto, as paredes de alvenaria, estruturas e lajes serão chapiscadas [espessura 5
mm] com argamassa de: cimento e areia grossa, traço: 1:4, após emboçados com argamassa única
[emboço+reboco] com argamassa mista, espessura de 1,5 cm, traço: cimento, cal e areia fina peneirada, traço:
1:2:8, desempenadas com nível e prumos corretos.

23.7. REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PAREDES INTERNAS COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA DE
DIMENSÕES 20 x 20 CM – AZULEJOS COR BRANCO OU BRANCO GELO:

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– Conforme indicados nos projetos, nas paredes onde houver azulejos serão revestidas de azulejos, tipo
EXTRA, CLASSE “A”, 30x60 cm, liso, na cor branca, de primeira linha de qualidade, com juntas a prumo até o
teto.
Os azulejos serão assentados sobre emboços, com argamassa mista, traço: 1:2:8 perfeitamente
desempenados. O assentamento com argamassa tipo cimento colante, tomando toda a superfície do azulejo,
rejuntamento, após uma semana, com rejunte anti-mofo, cor branca, juntas e bordas limpas a saco, retirando-
se os excessos de rejunte; os azulejos que por percussão, soarem chocho, deverão ser substituídos. A barra
deverá conter número inteiro de fiadas.
Os azulejos a serem cortados ou furados, não deverão apresentar quaisquer rachaduras ou emendas.
- Cantoneiras em alumínio:– Todos cantos das paredes revestidas com azulejos receberão cantoneiras de
alumínio, tipo chanfrado, com altura indicada no projeto e nos vãos abertos, com requadros em azulejos
(somente verticais), conforme desenho.

23.8. PEITORIL E/OU SOLEIRA EM GRANITO, ESPESSURA DE 2 CM E LARGURA ATÉ 20 CM


1) Será medido pelo comprimento de soleira e/ou peitoril revestidos com granito [m].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e a mão de obra necessária para execução do revestimento
de peitoril e/ou soleira com granito na espessura de 2,0 cm e largura até 20 cm; assentamento com
argamassa de cimento e areia; rejuntamento com cimento branco ou rejunte e a limpeza da pedra, com
acabamento polido, nas cores: Andorinha, Corumbá, Branco Dallas, Santa Cecília ou Verde Ubatuba. Não
remunera o preparo prévio da superfície.

23.9. REVESTIMENTO EM PLACA CERÂMICA ESMALTADA DE 10 X 10 CM, ASSENTADO E REJUNTADO COM


ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
1) Será medido pela área de revestimento com placa cerâmica esmaltada, descontando-se toda e qualquer
interferência, acrescentando-se as áreas desenvolvidas por espaletas ou dobras [m²].
2) O item remunera o fornecimento, assentamento e rejuntamento de placa cerâmica esmaltada, de primeira
qualidade (classe A ou classe extra), indicada para revestimentos internos/externos de paredes ou fachadas,
formato 10x10 cm, cores diversas, com as seguintes características:
a) Referência comercial: Linha Arquieto Design da Portobello, Revestimento 10x10 da Tecnogres ou equivalente;
b) Absorção de água: 3% < Abs < 6%, grupo BIIa (média absorção, resistência mecânica média);
c) Resistência química: mínima classe B (média resistência química a produtos domésticos e de piscinas);
d) Resistência ao manchamento: mínima classe de limpabilidade 3 (mancha removível com produto de limpeza forte);
e) Resistente ao choque térmico;
f) Antiderrapante: não
Remunera também o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-I, rejunte flexível em
diversas cores e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de limpeza e preparo da superfície de
assentamento, preparo e aplicação da argamassa colante industrializada, assentamento das peças conforme
exigências das normas e recomendações dos fabricantes, e rejuntamento das placas com junta média de 3
mm. Não remunera os serviços de regularização da superfície. Normas técnicas: ABNT NBR ISO 13.006:2020,
ABNT NBR ISO 10.545:2017 e ABNT NBR 14.081-1:2012.

- Placas cerâmicas esmaltadas para revestimento, com espessura aproximada de 6 mm, coloração
uniforme e com as seguintes especificações: Dimensões: 10x10cm; Absorção de água: <10%;
Expansão por umidade: < 0,6mm; Resistência ao gretamento, ao impacto, a manchas e aos agentes
químicos.

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23.10. – Peitoril das janelas em pedra natural de Ardósia:- Em todos caixilhos [indicados no
projeto], conforme os desenhos, serão instalados peitoris de pedra natural em ardósia, espessura de 2 cm,
com largura média de 15 cm, conforme determina o projeto, assentados sobre alvenaria de tijolo, com
argamassa de cimento, cal e areia, traço: 1:2:8, respeitando as Normas Técnicas da ABNT.

PEITORIL EM ARDÓSIA, ESPESSURA DE 2 CM E LARGURA ATÉ 20 CM


1) Será medido pelo comprimento de soleira e/ou peitoril revestido com ardósia [m].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e a mão de obra necessária para execução de revestimento
de peitoril e/ou soleira em pedra ardósia com espessura de 2 cm e altura até 20 cm; assentamento e
rejuntado com argamassa de cimento e areia; e a limpeza das pedras. Não remunera o preparo prévio da
superfície.

23.11. Divisórias em PEDRA NATURAL DE GRANITO, com 3 cm, polida em ambas as faces:
– Conforme indicado no layout do projeto, serão executadas divisórias de pedra natural, polido, com
espessura de 3 cm, peças executadas com granito natural, polido em todas as faces, com batentes em metal,
[fixados com parafusos], divisórias com altura indicadas no projeto, com execução conforme ABNT. Divisória
em granito natural, polido duas faces, inclusive assentamento [já considerando 5% de perdas]. As divisórias
deverão ser fixadas as paredes e pisos, através de chumbamento com cola apropriada (a base de epóxi) ou
argamassa forte e para a fixação entre placas: peças metálicas e parafusos metálicos (cromados).

Painéis/divisórias de pedra natural, granito natural GRANITO, polida, com espessura mínima definida na
planilha, peças executadas com GRANITO natural, polido em todas as faces, com batentes em metal [fixados
com parafusos], divisórias com altura indicadas no projeto, com execução conforme ABNT. Divisória em
GRANITO, espessura de 3 cm, polido duas faces, inclusive assentamento [considerando 5% de perdas]. As
divisórias deverão ser fixadas as paredes e pisos, através de chumbamento com cola apropriada (a base de
epóxi) ou argamassa forte e para a fixação entre placas: peças metálicas e parafusos metálicos (cromados).

DIVISÓRIA EM PLACAS DE GRANITO COM ESPESSURA DE 3 CM


1) Será medido por área de placa instalada [m²].
2) O item remunera o fornecimento de placas de granito de qualquer tipo, com acabamento polido e
tratamento à base de resina protetora, espessura de 3,0 cm, nas dimensões indicadas em projeto; materiais
acessórios: areia, cimento, cimento branco, cola a base de resina epóxi, peças e arremates metálicos e a mão
de obra necessária para a instalação completa das divisórias, inclusive o rejunte das mesmas; não remunera
ferragem de vão de porta.

- Fornecimento de placas de granito de qualquer tipo, com acabamento polido e tratamento à base de resina
protetora, espessura de 3 cm, nas dimensões indicadas em projeto; materiais acessórios: areia, cimento,
cimento branco, cola a base de resina epóxi, peças e arremates metálicos e a mão de obra necessária para a
instalação completa das divisórias, inclusive o rejunte das mesmas.
Nota: O acabamento das divisórias de pedra granito será com sua superfície polida.
O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução:
A superfície dos painéis deve apresentar-se uniforme, perfeitamente plana e polida.
Verificar os prumos frontais e laterais: desvio máximo aceitável: 1mm/m.
Verificar a estabilidade e o engaste na alvenaria e no piso.
Verificar os arremates dos encontros dos painéis com os azulejos e com piso cerâmico.
Divisória completa (incluindo arremate metálico), fornecida e instalada.

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- Painel de pedra natural em GRANITO, polida, e=3 cm, arremate de encabeçamento, em perfil “U”
de chapa metálica galvanizada. Acabamentos: Painel: polimento em ambas as faces. A placa deve ser
instalada, executando-se engaste de 5 cm no piso e na parede.

DIVISÓRIA EM PLACAS DE GRANITO COM ESPESSURA DE 3 CM


1) Será medido por área de placa instalada [m²].
2) O item remunera o fornecimento de placas de granito de qualquer tipo, com acabamento polido e
tratamento à base de resina protetora, espessura de 3,0 cm, nas dimensões indicadas em projeto; materiais
acessórios: areia, cimento, cimento branco, cola a base de resina epóxi, peças e arremates metálicos e a mão de
obra necessária para a instalação completa das divisórias, inclusive o rejunte das mesmas; não remunera
ferragem de vão de porta.

23.12. LAMBRI EM MADEIRA MACHO / FÊMEA TARUGADO, EXCETO PINUS:


- Fornecimento de lambri em tábua em qualquer tipo de madeira, exceto pinus, de 10 x 1 cm, tipo macho e
fêmea, sarrafo de Quarubarana ("Erisma uncinatum"), conhecida também como Cedrinho, ou Cambará
("Qualea spp"), de 1" x 2", toco de sarrafo de Quarubarana ("Erisma uncinatum"), conhecida também como
Cedrinho, ou Cambará ("Qualea spp"), de 2,5 x 5 cm, materiais acessórios e a mão-de-obra necessária para a
execução da estrutura de fixação e a colocação do lambril.

Revestimento da parede de alvenaria com madeira inclusive o tarugamento, parafusos e


cavilhas.

24. PISOS
24.1. Lastro de brita (3 cm):
Após a limpeza, escavação e regularização do solo, sob o concreto usinado a ser lançado, será feito um lastro
de pedra britada com espessura de 3 cm, lastro de vala com preparo de fundo, largura menor que 1,50 m, com
cama de brita, lançamento manual, em local com nível baixo de interferência.
Base para trabalhos de concretagem e assentamento de alvenaria e pisos.
A camada de pedra deve ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e nivelado.
Após o espalhamento, apiloar e nivelar a superfície.

24.2. Lastro de material granular (5 cm):


Após a limpeza, escavação e regularização do solo, sob o concreto usinado a ser lançado, será feito um lastro
de material granular, com espessura de 5 cm, lastro de vala com preparo de fundo, largura menor que 1,50 m,
com cama de material granular / brita, lançamento manual, em local com nível baixo de interferência.
Base para trabalhos de concretagem e assentamento de alvenaria e pisos.
A camada de material deve ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e nivelado.
Após o espalhamento, apiloar e nivelar a superfície.

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24.3. Lastro de brita (5 cm):


Lastro de brita: Camada de pedra britada; granulometria conforme projeto e espessura de 5cm.
Base para trabalhos de concretagem e assentamento de alvenaria e pisos.
Como revestimento primário para melhor condição de trafegabilidade de áreas não pavimentadas.
A camada de pedra deve ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e nivelado.
Após o espalhamento, apiloar e nivelar a superfície.
O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento de materiais e
execução. Nos serviços que utilizam agregado reciclado, exigir Licença ambiental/operação (CETESB) da
empresa de reciclagem de RCD. Atendidas as condições de execução, a tolerância deve ser de 10% em relação
à declividade e, nos pisos, de 1cm para desnivelamento acima da cota prevista.

24.4. LASTRO DE CONCRETO IMPERMEABILIZADO


- Será medido pelo volume [m³] ou área [m²] de lastro de concreto executado, nas dimensões especificadas
em projeto [m³]. O item remunera o fornecimento de cimento, areia, pedra britada nº 1, 2, 3 e 4, hidrófugo
tipo vedacit e a mão de obra necessária para o apiloamento do terreno e execução e lançamento do lastro.

24.5. Contrapiso [com regularização]:


- No prédio, onde indica o projeto, será executado contrapiso com regularização para assentamento de piso
cerâmico, inicialmente com: limpeza, regularização do solo, compactação, lastro de brita, contrapiso e
argamassa de regularização. O contrapiso será em concreto simples com 5 cm de espessura, sobre fundo
regularizado e fortemente compactado e preenchido com uma camada de 3 cm de lastro de brita, conforme as
Normas Técnicas da ABNT. O contrapiso será constituído de concreto simples de 200 kg de cimento/m³. Sobre
o contrapiso será feita uma regularização de piso/base em argamassa, traço 1:3 [cimento e areia] espessura
de 2,5 cm, preparo manual.

24.6. Contrapiso simples:


- No prédio, onde indica o projeto, será executado contrapiso desempenado, inicialmente com: limpeza,
regularização do solo, compactação, lastro de brita e contrapiso desempenado. O contrapiso será
desempenado manualmente, em concreto simples com 200kg de cimento/m³, com 5 cm de espessura mínima,
sobre fundo regularizado e fortemente compactado e preenchido com uma camada de 3 cm de lastro de brita,
conforme as Normas Técnicas da ABNT.

25. PISO CERÂMICO DE ALTA RESISTÊNCIA, PRENSADA E ESMALTADA – EXTRA / PEI-5


25.1.01. - Especificação do piso cerâmico esmaltado: Tamanho 35 x 35 cm, de primeira linha de
qualidade, Classe “A”, Grupo BIb classificação Grês (baixa absorção, resistência mecânica alta); Classificação
quanto a abrasão e resistência PEI = 5, de acordo coma Norma Técnica ABNT NBR ISO 10.545:2017.
- Sobre o concreto, conforme indicados no projeto, todos pisos cerâmicos serão executados com argamassa
de regularização com 02 cm de espessura no traço: 1:3, cimento e areia grossa peneirada com acabamento
sarrafeado.
- Sobre a argamassa, serão executados pisos cerâmicos: 35x35 cm, Classe “A”, de alta resistência, PEI=5,
textura semi rugosa, de primeira linha de qualidade, sobre regularização, com cimento colante espalhado.
Rejunte antifungo, flexível na cor do piso.
-
25.2. OBSERVAÇÃO:
1). A empresa deverá apresentar aos arquitetos autores do projeto, uma amostra do piso de cerâmica que
pretende utilizar dentro da especificação de piso de cerâmica, PEI=5, de primeira linha de qualidade, classe
“A”, com qualidade, na cor definida em projeto.
2). Deverá ser apresentado comprovação ao fiscal da obra de que a empresa comprou e assentou o piso
especificado, podendo ser a caixa com as especificações e/ou documentos do fabricante do piso atestando sua
qualidade e o cumprimento das especificações descritas.

Grupo de Absorção: Absorção de água abaixo de 3% (Grupo BIb), natureza da Superfície: Esmaltada; processo
de conformação: Prensada; dimensões: 35 X 35, ou o mais próximo; qualidade: Extra
- Classe de absorção de água (0,5 - 3%) BIb – tipo Grés: A absorção de água é uma propriedade do corpo
cerâmico, é função direta da porosidade e permeabilidade da peça cerâmica. As superfícies esmaltadas
normalmente não são porosas, portanto, são impermeáveis. Quanto mais compactado o corpo cerâmico,
menor a absorção de água. (ABNT NBR ISO 10.545:2017). Essa característica é muito importante para a
correta especificação de um revestimento cerâmico de acordo com o local de uso, pois afeta algumas outras

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propriedades, tais como: carga de ruptura, resistência ao desgaste para produtos não esmaltados e a
resistência ao gelo.

25.3. PLACA CERÂMICA ESMALTADA PEI-5 (GRÊS = 0,5% ≤ Abs ≤ 3%):


- PARA ÁREA INTERNA, COM TEXTURA SEMIRRUGOSA, GRUPO DE ABSORÇÃO BIB, RESISTÊNCIA QUÍMICA A,
ASSENTADO COM ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA
1) Será medido pela área revestida com placa cerâmica esmaltada semirrugosa, descontando-se toda e
qualquer interferência, acrescentando-se as áreas desenvolvidas por espaletas ou dobras (m²).
2) O item remunera o fornecimento de placa cerâmica esmaltada semirrugosa de primeira qualidade (classe
A ou classe extra), indicada para áreas internas, com as seguintes características:
a) Referência comercial: Incepa, Itagres, Cerâmica Almeida, Incefra ou equivalente;
b) Absorção de água: 0,5% < Abs < 3%, grupo BIb classificação Grês (baixa absorção, resistência
mecânica alta);
c) Resistência à abrasão superficial: classe de abrasão 5 (PEI-5);
d) Resistência ao manchamento: classe de limpabilidade 5 (máxima facilidade de remoção de mancha);
e) Resistência química: classe A (alta resistência química a produtos domésticos e de piscinas);
f) Carga de ruptura > 1.000 N;
g) Resistência ao risco (escala Mohs): > 8;
h) Resistente a gretagem;
i) Resistente ao choque térmico;
j) Coeficiente de atrito úmido: de 0,50 a 0,69;
k) Remunera também o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-I, a mão de obra
necessária para a execução dos serviços de limpeza e preparo da superfície de assentamento, preparo e
aplicação da argamassa colante industrializada e o assentamento das peças conforme exigências das normas
e recomendações dos fabricantes. Normas técnicas: ABNT NBR 9.817:1987, ABNT NBR ISO 13.006:2020,
ABNT NBR ISO 10.545:2017 e ABNT NBR 14.081-1:2012.

25.4. PLACA CERÂMICA ESMALTADA ANTIDERRAPANTE PEI-5 PARA ÁREA INTERNA COM SAÍDA PARA O
EXTERIOR, GRUPO DE ABSORÇÃO BIIA, RESISTÊNCIA QUÍMICA A, ASSENTADO COM ARGAMASSA COLANTE
INDUSTRIALIZADA
1) Será medido pela área revestida com placa cerâmica antiderrapante, descontando-se toda e
qualquer interferência, acrescentando-se as áreas desenvolvidas por espaletas ou dobras [m²].
2) O item remunera o fornecimento de placa cerâmica esmaltada de primeira qualidade (classe A ou classe
extra), tipo antiderrapante, indicada para pisos internos ou áreas internas com saída para o exterior, com as
seguintes características:
a) Referência comercial: Biancogres, Incepa, Elizabeth ou equivalente;
b) Absorção de água: 3% < Abs < 6%, grupo BIIa classificação Semigrês (média absorção, resistência
mecânica média);
c) Resistência à abrasão superficial: classe de abrasão 5 (PEI-5);
d) Resistência ao manchamento: classe de limpabilidade 5 (máxima facilidade de remoção de mancha);
e) Resistência química: classe A (alta resistência química a produtos domésticos e de piscinas);
f) Resistência ao risco (escala Mohs): > 8;
g) Resistente a gretagem;
h) Resistente ao choque térmico;
i) Coeficiente de atrito: > 0,55 (classe de atrito 2);
Remunera também o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-II, a mão de obra necessária
para a execução dos serviços de limpeza e preparo da superfície de assentamento, preparo e aplicação da
argamassa colante industrializada, e o assentamento das peças conforme exigências das normas e
recomendações dos fabricantes. Não remunera os serviços de regularização da superfície e de rejuntamento.
Normas técnicas: ABNT NBR 9.817:1987, ABNT NBR ISO 13.006:2020, ABNT NBR ISO 10.545:2017 e ABNT
NBR 14.081-1:2012.

26. PISOS DE PORCELANATO


26.1. REVESTIMENTO EM PORCELANATO TÉCNICO NATURAL PARA ÁREA INTERNA E AMBIENTE COM
ACESSO AO EXTERIOR, GRUPO DE ABSORÇÃO BIA, ASSENTADO COM ARGAMASSA COLANTE
INDUSTRIALIZADA, REJUNTADO
1) Será medido pela área de revestimento com placa em porcelanato técnico natural, descontandose
toda e qualquer interferência, acrescentando-se as áreas desenvolvidas por espaletas ou dobras [m²].

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2) O item remunera o fornecimento, assentamento e rejuntamento de placa em porcelanato técnico


tipo natural, indicado para áreas internas e ambientes com acesso ao exterior, com as seguintes
características:
a) Referência comercial: Eliane, Incepa ou equivalente;
b) Absorção de água: Abs <= 0,1%, grupo BIa (baixa absorção, alta resistência mecânica);
c) Resistência ao manchamento: classe de limpabilidade mínima 3 (mancha removível com
produto de limpeza forte);
d) Resistência química: mínima classe B (média resistência química a produtos domésticos e
de piscinas);
e) Carga de ruptura: 1.800 N;
f) Resistente ao choque térmico;
g) Coeficiente de atrito: >= 0,40 (classe de atrito II);
Remunera também o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-III, rejunte flexível para
porcelanato em diversas cores e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de limpeza e preparo
da superfície de assentamento, preparo e aplicação da argamassa colante industrializada, assentamento das
peças conforme exigências das normas e recomendações dos fabricantes e o rejuntamento das peças com
junta média até 5 mm. Não remunera os serviços de regularização da superfície. Normas Técnicas: ABNT NBR
16.928:2021 e ABNT NBR ISO 13.006:2020.

26.2. RODAPÉ EM PORCELANATO TÉCNICO NATURAL, PARA ÁREA INTERNA E AMBIENTE COM ACESSO AO
EXTERIOR, GRUPO DE ABSORÇÃO BIA, ASSENTADO COM ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA, REJUNTADO
1) Será medido por comprimento de rodapé assentado e rejuntado [m].
2) O item remunera o fornecimento, assentamento e rejuntamento de rodapé com altura aproximada de 15
cm, em porcelanato técnico tipo natural, indicado para áreas internas e ambientes com acesso ao exterior,
com as seguintes características:
a) Referência comercial: Eliane, Incepa ou equivalente, cortada com ferramenta adequada;
b) Absorção de água: Abs <= 0,1%, grupo BIa (baixa absorção, alta resistência mecânica);
c) Resistência ao manchamento: classe de limpabilidade mínima 3 (mancha removível com produto de
limpeza forte);
d) Resistência química: mínima classe B (média resistência química a produtos domésticos e de piscinas);
e) Carga de ruptura: 1.800 N;
f) Resistente ao choque térmico;
g) Coeficiente de atrito: NA;
Remunera também o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-III, rejunte flexível para
porcelanato em diversas cores e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de limpeza e preparo
da superfície de assentamento, preparo e aplicação da argamassa colante industrializada, assentamento das
peças conforme exigências das normas e recomendações dos fabricantes e o rejuntamento das peças com
junta média até 5 mm. Não remunera os serviços de regularização da superfície. Normas Técnicas: ABNT NBR
16.928:2021 e ABNT NBR ISO 13.006:2020.

26.3. - PISO CERÂMICO ANTIDERRAPANTE DE ALTA RESISTÊNCIA/PEI = 5:


- Especificação do piso cerâmico esmaltado: de primeira linha de qualidade, Classe “A”, Classificação
quanto a abrasão e resistência PEI = 5, Grupo de absorção Blla, em conformidade com as especificações e
Norma Técnica ABNT NBR ISO 10.545:2017.
18.06.142 PLACA CERÂMICA ESMALTADA ANTIDERRAPANTE PEI-5 PARA ÁREA INTERNA COM SAÍDA PARA
O EXTERIOR, GRUPO DE ABSORÇÃO BIIA, RESISTÊNCIA QUÍMICA A, ASSENTADO COM ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA:
1) Será medido pela área revestida com placa cerâmica antiderrapante, descontando-se toda e qualquer
interferência, acrescentando-se as áreas desenvolvidas por espaletas ou dobras [m²].
2) O item remunera o fornecimento de placa cerâmica esmaltada de primeira qualidade (classe A ou classe
extra), tipo antiderrapante, indicada para pisos internos ou áreas internas com saída para o exterior, com as
seguintes características:
a) Referência comercial: Biancogres, Incepa, Elizabeth ou equivalente;
b) Absorção de água: 3% < Abs < 6%, grupo BIIa classificação Semigrês (média absorção,
resistência mecânica média);
c) Resistência à abrasão superficial: classe de abrasão 5 (PEI-5);
d) Resistência ao manchamento: classe de limpabilidade 5 (máxima facilidade de remoção de mancha);

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e) Resistência química: classe A (alta resistência química a produtos domésticos e de piscinas);


f) Resistência ao risco (escala Mohs): > 8;
g) Resistente a gretagem;
h) Resistente ao choque térmico;
i) Coeficiente de atrito: > 0,55 (classe de atrito 2);
Remunera também o fornecimento de argamassa colante industrializada tipo AC-II, a mão de obra necessária
para a execução dos serviços de limpeza e preparo da superfície de assentamento, preparo e aplicação da
argamassa colante industrializada, e o assentamento das peças conforme exigências das normas e
recomendações dos fabricantes. Normas Técnicas: ABNT NBR 9.817:1987, ABNT NBR ISO 13.006:2020,
ABNT NBR ISO 10.545:2017 e ABNT NBR 14.081-1:2012.

26.4. – Rejunte de piso e rodapé:


- Em todos os locais onde houver pisos cerâmicos (cerâmicos comuns e antiderrapante) e rodapés de
cerâmica, será feito o rejunte com argamassa própria para rejunte, tipo especial conforme projeto.
26.5. - Rodapés cerâmicos:
- Em todos os locais onde houver pisos cerâmicos (cerâmicos comuns e antiderrapante), onde não houver
azulejos, deverão ser assentados rodapés cerâmicos esmaltados, idênticos à cerâmica do piso, de alta
resistência PEI=5, com 7 cm de altura conforme projeto.

27. CALÇADA:
27.1. – Limpeza da área e desmatamento: A empresa construtora deverá providenciar os serviços de
limpeza da área, como: desmatamento, corte de árvores, limpeza mecanizada de terreno com árvores, retirada
de capoeira, capina e limpeza manual de terreno com pequenos arbustos, limpeza do terreno, demolições,
retirada de sujeira, tocos de árvores e entulho e outros serviços, conforme projeto e limpeza permanente da
obra, inclusive a retirada de entulhos da obra.

27.2. LIMPEZA MECANIZADA DO TERRENO, INCLUSIVE TRONCOS COM DIÂMETRO ATÉ 15 CM, COM
CAMINHÃO À DISPOSIÇÃO DENTRO E FORA DA OBRA, COM TRANSPORTE.
1) Será medido pela área real de terreno, onde ocorrer a limpeza mecanizada de vegetação [m²].
2) O item remunera o fornecimento de caminhão basculante, equipamentos, a mão de obra necessária e
ferramentas auxiliares para a execução dos serviços executados mecanicamente e manualmente com auxílio
de ferramental apropriado para a roçada, derrubada de árvores e arbustos, destocamento, fragmentação de
galhos e troncos, empilhamento e transporte, abrangendo: a remoção de vegetação, árvores e arbustos, com
diâmetro do tronco até 15 cm, medidos na altura de 1,00 m do solo, capim, etc.; arrancamento e remoção de
tocos, raízes e troncos; raspagem mecanizada da camada de solo vegetal na espessura até 15 cm; carga
mecanizada; e o transporte, dentro e fora da obra, no raio de até um quilômetro.

27.3. LIMPEZA MANUAL DO TERRENO, INCLUSIVE TRONCOS COM DIÂMETRO ATÉ 5 CM, COM CAMINHÃO À
DISPOSIÇÃO DENTRO DA OBRA, ATÉ O RAIO DE 1,0 KM
1) Será medido pela área real do terreno, onde ocorrer a limpeza manual de vegetação [m²].
2) O item remunera o fornecimento de caminhão basculante, a mão de obra necessária e ferramentas
auxiliares para a execução dos serviços executados manualmente com auxílio de ferramental apropriado para
a roçada, derrubada de árvores e arbustos, destocamento, fragmentação de galhos e troncos, empilhamento e
transporte, abrangendo: a remoção de vegetação, árvores e arbustos com diâmetro do tronco até 5 cm,
medidos na altura de 1,00 m do solo, capim. etc.; arrancamento e remoção de tocos, raízes e troncos;
raspagem manual da camada de solo vegetal na espessura mínima de 15 cm; carga manual; e o transporte,
interno na obra, num raio de um quilômetro.

27.4. – Miniguias e cordonel em concreto pré-moldado


- Peças pré-moldadas:
- Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces com saliências,
reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam mais que 10%
do lote, este deverá ser rejeitado;
- Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas variações poderão ser aceitas, desde que sejam
atendidos os demais requesitos e estas não resultem em perda de qualidade das peças.
Conforme implantação do projeto, as miniguias de concreto pré-moldados deverão ser fornecidas e instaladas
pela empresa construtora respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
Cordonéis de concreto

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- As peças serão de concreto pré-moldado, a resistência de concreto deverá atingir o fck, de no mínimo, 25
MPa aos 28 dias;
- Os cordonéis terão secção de 1,00 m de largura x 0,20 m de altura (espessura de 5 cm) com o peso de 21,7
Kg/pç;
- O fundo de caixa para assentamento das miniguias de concreto, pré-moldados, deverá ser compactado de
forma adequada a permitir sua estabilidade e estar perfeitamente alinhado para propiciar a maior
regularidade possível em alinhamento e perfil;
- O alinhamento e nivelamento das miniguias deverão obedecer ao projeto (utilizada na delimitação dos
canteiros).

- Com o terreno previamente limpo, efetuar marcações para colocação das peças, e executar cavação nos
locais a receberem as guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno com soquete manual
apropriado, de modo a obter nivelamento preparatório para o lançamento do lastro de brita e/ou colocação
das peças pré-moldadas e formas. Posicionar as peças em seus locais definitivos.
Compactar o solo adjacente à guia e finalizar pavimentação de acabamento. Em locais adjacentes às faixas de
pedestres e vagas acessíveis, executar rebaixamento de guia de acordo com projeto. A execução dependerá de
aprovação junto aos órgãos competentes; Compactar o solo adjacente às guias e rebaixos e executar formas
em cedrinho para os elementos moldados “in loco”, conforme dimensões indicadas em desenho.
As sarjetas devem ter inclinação mínima de 5% e declividade longitudinal de 0,5%; Executar lançamento do
concreto nas formas, vibrando-o com vibrador mecânico e observando instruções nas fichas de referência;
Após a cura do concreto, desformar os elementos moldados “in loco” e completar pavimentação de
acabamento.
- Peças pré-moldadas: Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces
com saliências, reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam
mais que 10% do lote, este deverá ser rejeitado; Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas
variações poderão ser aceitas, desde que sejam atendidos os demais requesitos e estas não resultem em
perda de qualidade das peças.

27.5. Piso de concreto desempenado com regularização (pisos, calçadas perimetrais, calçadas internas e
externas e rampas):
- O piso de concreto para pisos internos, externos e calçadas perimetrais, calçadas internas e externas (passeio
público) será executado, conforme a descrição: sobre solo limpo, regularizado e fortemente apiloado, um
lastro de brita com 3 cm e execução / lançamento de concreto desempenado, com resistência a compressão
igual à fck = 25 Mpa. Piso de concreto com espessura mínima de 8 cm, conforme as especificações do projeto,
desempenado com desempenadeira de aço ou manualmente. Concretagem em quadros alternados
(concretagem alternada tipo dama) com 1,50 x 1,50 metros de comprimento e largura, podendo usar a largura
da própria calçada, sempre com junta seca de dilatação [inclusive utilização de sarrafos] com
impermeabilização das laterais (juntas). Com regularização da superfície do concreto com argamassa de
cimento e areia, traço 1:3.
Execução:
• A execução do piso deve obedecer ao especificado no projeto de arquitetura, atendendo também às
exigências e recomendações da ABNT NBR 9.050:2021.
• A superfície deve ser dividida em painéis, formando quadriculado de 1,50m.
• Quando não indicado em projeto, deve ser considerada declividade mínima de 0,3% em direção às canaletas
ou pontos de saída de água.
• A argamassa de regularização deve ser lançada imediatamente após o lançamento do lastro de concreto
para cura conjunta, e em quadros alternados para se obter a junta seca.
• A superfície final deve ser desempenada.
• As bordas do piso, devem ter arestas chanfradas ou boleadas, não sendo admitidos cantos vivos.

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• Impedir a passagem sobre o piso durante no mínimo 2 dias após a execução; a cura deve ser feita
conservando a superfície úmida durante 7 dias; deve ser impedida a ação direta do sol nos 2 primeiros dias.
Observação:
- O solo deverá ser limpo, livre de impurezas ou entulho e regularizado.
- Sempre deixando inclinação para escoamento da água pluvial em 0,3% (a cada 1,00m = 3mm) para um dos
lados (direcionando para gramados, ralos, caixas de captação de AP e sarjeta).
- Compactação manual e/ou mecânica (compactador) e lastro de brita com 3 cm de espessura.
- Concretagem [Fck 25 MPa] em quadros alternados, com concreto desempenado [inclusive os sarrafos].
- Durante o período de cura do concreto, o mesmo deverá ser umedecido adequadamente [sacaria ou areia],
de maneira a se minimizar o aparecimento de fissuras decorrentes da retração do material.
Descrição: Concreto, com resistência a compressão igual à fck = 25 Mpa com argamassa de cimento e areia,
traço 1:3, espessura mínima de 8 cm (inclui concreto e camada de regularização), acabamento desempenado.

27.6. Grelha arvoreira [grade metálica]: Grade de perfis de aço soldados, com desenho raiado, para proteção
junto ao tronco das árvores. Para cada unidade [árvore] deverá ser executada duas meia luas que após a
instalação deverão ficar fixadas uma a outra. A grelha deverá ser de aço [perfis de ferro chato] e colocada ao
redor das arvores que ficarão dentro do salão de refeições. Deverá ser encaixada sobre um suporte que
permita fácil remoção para manutenção e limpeza.

27.7. GRELHA ARVOREIRA EM FERRO FUNDIDO:


1) Será medido por área de grelha arvoreira instalada [m²].
2) O item remunera o fornecimento e instalação da grelha arvoreira em ferro fundido nodular, para
proteção de árvores; referência comercial Afer, Alea Comercial, Fuminas ou equivalente.
Remunera também materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução do serviço.

GRELHA ARVOREIRA EM FERRO FUNDIDO.

28. OUTROS DETALHES: BANCADAS, PEITORIS E SOLEIRAS:


28.1. Peitoris de pedra natural – ardósia:
- Em todos caixilhos [indicados no projeto], conforme os desenhos, serão instalados peitoris de pedra natural
em ardósia, espessura de 2 cm, com largura média de 15 cm, conforme determina o projeto, assentados sobre
alvenaria de tijolo, com argamassa de cimento, cal e areia, traço: 1:2:8, respeitando as Normas Técnicas da
ABNT.
PEITORIL EM ARDÓSIA, ESPESSURA DE 2 CM E LARGURA ATÉ 20 CM
1) Será medido pelo comprimento de soleira e/ou peitoril revestido com ardósia [m].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e a mão de obra necessária para execução de revestimento
de peitoril e/ou soleira em pedra ardósia com espessura de 2 cm e altura até 20 cm; assentamento e
rejuntado com argamassa de cimento e areia; e a limpeza das pedras. Não remunera o preparo prévio da
superfície.

28.2. – Soleiras em granito polido ou levigado (antiderrapante), na cor cinza (15 cm):
– Conforme indicados no projeto, serão assentadas as soleiras em granito polido e/ou levigado (de acordo
com o projeto arquitetônico), cor definida no projeto, com espessura de 2 cm, com largura de 15 cm,
assentada sobre argamassa traço: 1:4 (cimento e areia), com mesmo tipo de rejunte e na cor definida no piso
ao lado da soleira. Seu assentamento deverá respeitar as boas técnicas da engenharia.

28.3. – Bancada em granito – pedra natural (tampo/bancada):

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- Conforme layout dos projetos e detalhes serão colocados tampos de granito, pedra natural com tampo com
espessura de 2 cm e largura variável, polido, conforme indicadas nos desenhos. Deverão ser instaladas
engastadas e apoiadas em alvenaria, com informações no projeto e detalhes.

TAMPO / BANCADA EM GRANITO, ESPESSURA DE 2 CM:


1) Será medido pela área de tampo instalado [m²].
2) O item remunera o fornecimento de materiais e a mão de obra necessária para instalação de tampo em
granito com espessura de 2 cm, inclusive borda, moldura perimetral, acabamentos, testeira, frontão, furos
(se necessários); assentamento e rejuntamento com argamassa de cimento e areia e demais elementos de
arremate e fixação; acabamento polido e lustrado na cor definida em projeto.

TAMPO/BANCADA EM GRANITO, COM FRONTÃO, ESPESSURA DE 2 CM, ACABAMENTO POLIDO.

- Tampo em granito com espessura de 2 cm, inclusive borda, moldura perimetral, acabamentos, testeira,
frontão, furos (se necessários); assentamento e rejuntamento com argamassa de cimento e areia e demais
elementos de arremate e fixação (inclusive engastamento, mão francesa, bucha e parafuso); acabamento
polido e lustrado na cor definida em projeto.

28.4. - Placa pré-moldada em concreto (prateleiras):


- Conforme layout dos projetos e detalhes serão colocadas placas de concreto armado, pré-moldado, com
espessura de 4 cm e largura variável, conforme indicadas nos desenhos, placa de concreto armado pré-
moldada montada no local da obra com formas de madeira compensada, com acabamento liso, desempenado
(uma das faces) e nas outras faces (em contato com a forma) com acabamento liso, com aplicação de massa
acrílica, lixamento e pintura. Deverão ser instaladas engastadas e apoiadas em alvenaria, com maiores
informações no projeto e detalhes.

28.5. – Bancada pré-moldada em concreto (balcão/bancada):


- Conforme layout dos projetos e detalhes serão colocadas placas de concreto armado, pré-moldado, com
espessura de 4 cm e largura variável, conforme indicadas nos desenhos, placa de concreto armado pré-
moldada montada no local da obra com formas de madeira compensada, com acabamento liso, desempenado
(uma das faces) e nas outras faces (em contato com a forma) com acabamento liso, com aplicação de massa
acrílica, lixamento e pintura. Deverão ser instaladas engastadas e apoiadas em alvenaria, com maiores
informações no projeto e detalhes.

28.6. - Prateleiras de pedra ardósia com 2 cm de espessura:


Divisória em placas de ardósia com espessura de 2 cm
- Fornecimento de placas em ardósia, com polimento, espessura de 2,0 cm, nas dimensões indicadas em
projeto; materiais acessórios: areia, cimento, cimento branco, cola a base de resina epóxi, peças e arremates

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metálicos e a mão-de-obra necessária para a instalação completa das divisórias, inclusive o rejunte das
mesmas; não remunera ferragem de vão de porta.
- Conforme layout e onde o projeto indicar, serão instaladas as prateleiras de pedra natural em ardósia, polida
e impermeabilizada, com espessura de mínima de 2 cm e largura definida no projeto e detalhes. As pedras
serão suportadas por mãos-francesas de ferro (ferro tipo “L” e “T”), com extremidades tipo cauda de
andorinha, chumbadas na parede de alvenaria, conforme indicadas no desenho e detalhes.
Nota: O acabamento das prateleiras de pedra natural de ardósia, será com sua superfície polida, aplicado
fundo selador e demãos de resina acrílica impermeabilizante.

28.7. Bancada em aço inoxidável largura até 700 mm [62.04.07]:


- Fornecimento e instalação completa de mesa constituída por: tampo em chapa de aço inoxidável nº 16 AISI
304, liga 18.8, largura até 700 mm; espelho, nas faces que tangenciam as paredes, em aço inoxidável AISI 304,
liga 18.8, com altura maior ou igual à 10 cm; pés e reforço em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8; remunera
também o fornecimento de materiais acessórios e complementares necessários à instalação da mesa.

- Tampo em chapa de aço inoxidável nº 16 AISI 304, liga 18.8, largura até 700 mm; espelho, nas faces
que tangenciam as paredes, em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8, com altura maior ou igual à 10 cm;
pés e reforço em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8; remunera também o fornecimento de materiais
acessórios e complementares necessários à instalação da bancada.

- Cuba em aço inoxidável simples de 600x500x400mm:


- Fornecimento e instalação da cuba simples, linha comercial sem pertences, de 600 x 500 x 400 mm, em aço
inoxidável AISI 304, liga 18,8; espessura da chapa 22; inclusive materiais acessórios necessários para a
instalação em bancadas.

- Tampo em chapa de aço inoxidável nº 16 AISI 304, liga 18.8, largura até 700 mm; espelho, nas faces que
tangenciam as paredes, em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8, com altura maior ou igual à 10 cm; pés e reforço
em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8; remunera também o fornecimento de materiais acessórios e
complementares necessários à instalação da bancada.

- Tampo em chapa de aço inoxidável nº 16 AISI 304, liga 18.8, largura até 700 mm; espelho, nas faces que
tangenciam as paredes, em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8, com altura maior ou igual à 10 cm; pés e reforço
em aço inoxidável AISI 304, liga 18.8; remunera também o fornecimento de materiais acessórios e
complementares necessários à instalação da bancada.

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29. VIDROS:
29.1. Vidro liso comum [3 mm e 4 mm] e fantasia canelado [4 mm]:
- Vidro plano, liso, comum, transparente, incolor, de faces paralelas e planas. Isento de distorções óticas, com
espessura uniforme e massa homogênea. Espessura 3 a 4 mm. As chapas devem ser isentas de distorções
óticas e/ou defeitos de fabricação. Não devem apresentar bolhas, cavidade, manchas, deformação de imagem,
ranhuras, ondulações, empenos, defeitos de corte e outros. Nos caixilhos com vidros [CF] terão vidro liso 3
mm de espessura e vidro fantasia, 4 mm de espessura, para os sanitários, assentados de acordo com as
Normas Técnicas, conforme detalhes no projeto. Quando o caixilho não solicitar fixação com parafusos e
baguetes, poderá ser utilizada a massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (à base de óleo de linhaça e
gesso).

VIDRO LISO TRANSPARENTE DE 3 MM


1) Será medido pela área dos caixilhos, deduzindo-se as áreas de chapas de vedação, ou de qualquer outra
natureza, ou finalidade [m²].
2) O item remunera o fornecimento de vidro liso transparente de 3 mm, inclusive materiais acessórios e a
mão de obra necessária para a colocação do vidro.

VIDRO LISO TRANSPARENTE DE 4 MM


1) Será medido pela área dos caixilhos, deduzindo-se as áreas de chapas de vedação, ou de
qualquer outra natureza, ou finalidade [m²].
2) O item remunera o fornecimento de vidro liso transparente de 4 mm, inclusive materiais
acessórios e a mão de obra necessária para a colocação do vidro.

VIDRO FANTASIA DE 3/4 MM


1) Será medido pela área dos caixilhos, deduzindo-se as áreas de chapas de vedação, ou de
qualquer outra natureza, ou finalidade [m²].
2) O item remunera o fornecimento de vidro fantasia incolor de 3/4 mm, em vários desenhos (ártico,
martelado, astral, colmeia, mini-boreal, etc.); remunera também materiais acessórios e a mão de obra
necessária para a instalação completa do vidro.

Descrição: Vidro plano, transparente, incolor, de faces paralelas e planas. Isento de distorções óticas, com
espessura uniforme e massa homogênea; Espessura 3 a 6mm; Massa de assentamento tipo “de vidraceiro” (à
base de óleo de linhaça e gesso).
Execução:
- Estocagem das chapas de vidro: As chapas de vidro devem ser estocadas em pilhas (de acordo com ABNT
NBR), apoiadas sobre material que não danifique as bordas (borracha, madeira, feltro), com inclinação de 6%
a 8% em relação à vertical, conforme figura abaixo.
• É recomendável a colocação de uma folha de papel neutro entre as chapas armazenadas, para evitar um
processo de soldagem iônica entre elas, tornando, às vezes, impossível separá-las. Para evitar este processo, é
recomendável também, evitar a estocagem em local úmido.
• Visando a uma melhor preservação das chapas a serem armazenadas na obra, o prazo máximo e as
condições de armazenamento devem ser estabelecidos, em comum acordo, entre fornecedor e consumidor.
Colocação:
• A colocação deve ser executada de forma a não sujeitar o vidro a esforços ocasionados por contrações ou
dilatações, resultantes da movimentação dos caixilhos ou de deformações devido a flechas dos elementos da
estrutura.
• As chapas de vidro não devem apresentar folga excessiva em relação ao requadro do encaixe.
• Nos casos necessários, os rebaixos dos caixilhos devem ser limpos, lixados e pintados, antes da colocação
dos vidros.
• A chapa deve ser assentada em um leito elástico ou de massa; em seguida, executar os reforços de fixação.
• Executar arremate com massa, de modo que apresente um aspecto uniforme após a execução, sem a
presença de bolhas.
• A massa pode ser pintada somente após sua secagem completa.
Recebimento: O serviço pode ser recebido se atendidas as condições de projeto, fornecimento dos materiais e
execução.

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Vidro: As chapas devem ser isentas de distorções óticas e/ou defeitos de fabricação; Não devem apresentar
bolhas, cavidade, manchas, deformação de imagem, ranhuras, ondulações, empenos, defeitos de corte e
outros.
Massa: Deve apresentar-se seca, sem deformação ou fissuras. Caso a massa não apresente consistência
indicada, após 20 dias de sua aplicação, a mesma deve ser substituída.

29.2. - Vidro temperado 6 mm e 8 mm:


- O vidro temperado comum, liso, transparente, com espessura de 6 mm e 8 mm. Deverá possuir todas as
características de um vidro com qualidade: transparência, coloração e paralelismo nas faces. Vidro temperado
é produzido, através de tratamento térmico, denominado têmpera, que confere ao produto resistência
mecânica a flexão e a impactos muito maior que a do vidro comum, e resistência térmica em relação ao seu
vidro de origem, suportando variações de até 200°C. A finalidade da têmpera é estabelecer tensões elevadas
de compressão nas zonas superficiais do vidro, e correspondentes altas tensões de tração no centro do
mesmo. Ao quebrar-se, é fragmentado em pequenos pedaços, arredondados e pouco cortantes.
- Deverão ser instalados nos caixilhos e portas, conforme indicação do projeto: A janelas serão com vidro
temperado, liso, cor verde, com espessura de 6 e 8 mm.

29.3. Vidro Aramado e = 7 mm:


Composto de uma tela metálica em sua massa, o vidro aramado é recomendado para aplicações como guarda-
corpos e coberturas, segundo a norma ABNT NBR 7.199:2016, pois oferece maior segurança em caso de
quebra. Também é recomendado para compartimentação de ambientes, porque, devido à sua resistência ao
fogo, classifica-se como RE 60 segundo a norma ABNT NBR 14.925:2019.
- O vidro aramado é um vidro impresso, translúcido, que possui em seu interior uma malha quadrada de
arame de aço com espaçamento de ½". Por suas características, é considerado um vidro de segurança e anti-
chama; Acabamentos: Pode ser produzido nas cores: azul, cinza e incolor (esta é a mais comum)
Espessura mais comum: 7 mm

Lanternim: Caixilhos de ferro basculante com vidro aramado (CF) a serem instalados deverão ter o montante
(30 x 30 mm) de chapa de aço dobrada # 14 e as divisões em ferro com perfis de chapa de aço tipo cadeirinha
com movimentos de abertura tipo: basculante, conforme tabela de caixilhos. Com vareta de perfil de ferro,
alavanca em metal e vidro aramado espessura 7 mm.

Dimensões máximas das chapas: 2,00 x 1,51m (53Kg) / 2,50 x 1,51m (66Kg) / 3,00 x 1,51m (79Kg)
Em caso de quebra os pedaços de vidro não sofrem estilhaço, ficando presos à malha metálica, a qual
permanece protegendo o vão no qual está instalada;
Possui boa resistência ao fogo, evitando a passagem de chamas e fumaça por algum tempo (aproximadamente
1 hora quando submetido a temperaturas de 800ºC a 900ºC);
Por ser translúcido traz privacidade para os ambientes, ao mesmo tempo que permite a passagem da luz.

29.4. Espelho comum 3 mm com moldura em alumínio – CDHU:


- Fornecimento de espelho constituído por: espelho comum com 3 mm de espessura; requadro em perfil de
alumínio, com acabamento anodizado natural, ou fosco; fundo em compensado de Pinus ("Pinus Elliotti" ou
"Pinus Taeda"), com espessura de 3 mm; parafusos galvanizados; materiais acessórios e a mão-de-obra
necessária para a instalação do espelho.

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PINTURA GERAL
30. PINTURA GERAL:
30.1. - Para inciar os serviços de pintura geral do prédio devemos considerar que todo o prédio deverá ser
pintado: interna e externamente, inclusive as paredes e muros divisórios, arrimos, gradis, portões,
equipamentos, postes, calçadas de acesso, corrimão, reservatórios e abrigos.
30.2. Independente desta descrição, todas as paredes do prédio serão pintadas. As paredes que não
foram abaixo descritas deverão receber fundo selador acrílico e demãos de pintura com tinta látex
acrílico com cor definida no projeto.
- As paredes existentes, afetadas pela umidade, fungos e bolor, deverão ser tratadas de modo que seja isenta
de fungos.
- Todas as superfícies a pintar deverão estar secas, serão cuidadosamente limpas, retocadas e preparadas para
o tipo de pintura a que se destinam.
- Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo
observar um intervalo de 24 horas entre duas demãos sucessivas.
- Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tintas nas superfícies não destinadas à pintura (vidros,
pisos, aparelhos, etc). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta
estiver fresca empregando-se removedor adequado.
– As cores das tintas a serem utilizadas (látex comum, látex acrílico, látex acrílico semi brilho e esmalte
sintético) serão de acordo com a indicação do projeto (arquitetura) ou a definição feita pelo projetista.

Vista externa da obra (paralisada) - do prédio em construção no local (Zoo de Bauru).

Vista externa da obra (paralisada) - do prédio em construção no local (Zoo de Bauru).

30.3. OS CUIDADOS ANTES DE INICIAR A PINTURA


30.3.01. OBSERVAÇÕES:
Antes de iniciar os serviços de pintura no local, deve ser considerado que a obra foi executada inicialmente
por outra empresa, que não deu continuidade aos serviços e nem chegou a etapa de pintura da obra. Deverá

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ser considerado também que a obra ficou paralisada por um longo período de tempo, possibilitando que no
local existam alguns problemas decorrentes desta situação como: mofo, bolor, fungos, má qualidade do
reboco, desagregação, etc..., que deverão ser solucionados antes do início da pintura.

30.3.02. CARBONATAÇÃO:
1). Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, é preciso aguardar que ele esteja seco e curado. Se a tinta for aplicada
sobre o reboco mal curado, provavelmente a pintura descascará, porque a impermeabilidade da tinta dificultará a saída
da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonatação do reboco, sem a qual tornar-se-á pulverulento sob a película
da tinta, causando o descascamento.
2). Os cuidados que devem ser tomados nesse processo implicam em verificar principalmente o tempo de cura do reboco
novo, que deve ser no mínimo 30 a 45 dias [dependendo das condições do local]. O reboco necessita de tempo para estar
devidamente curado e assim, receber a pintura. Os produtos utilizados na massa do reboco como cal, cimento, água e
areia se interagem numa reação química liberando substâncias no fenômeno carbonatação que é extremamente nocivo ao
filme da tinta, provocando a destruição da película se não respeitado o tempo de cura.

30.3.03. EFLORESCÊNCIA:
- É um fenômeno caracterizado pelo aparecimento de manchas esbranquiçadas na superfície pintada; Causas e Soluções:
Causa: Acontece quando a tinta foi aplicada sobre reboco úmido ou devido a infiltração. Isso ocorre devido à migração de
umidade do interior para o exterior em paredes de reboco novo ou velho, cimento, fibrocimento, tijolos, etc., carregando
consigo sais solúveis e se não tiverem sido totalmente eliminados, a situação persistirá.
Solução: Eliminar eventuais infiltrações. Aguardar a secagem da superfície (a cura do reboco de 30 a 45 dias). Raspar a
superfície afetada. Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes e repintar.

30.3.04. MOFO, BOLOR OU FUNGOS:


São manchas escuras que aparecem na superfície.
Causas e Soluções: Causa: Constituem-se num grupo de seres vivos que se proliferam em condições favoráveis,
principalmente em climas quentes e úmidos, mal ventilados ou mal iluminados. Produzem o escurecimento da película da
tinta decompondo-a.
Solução: Lavar a superfície com uma solução de água sanitária na proporção de 1:1, molhando constantemente a
superfície durante um período de 6 horas. Enxaguar a superfície com água em abundância. Deixar secar. Repintar
conforme as boas técnicas.

Foto com parte do prédio que está executado no local.

30.4. OS SERVIÇOS DE PINTURA DEVERÃO SEGUIR OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS À SEGUIR:


30.4.01. Preparo da superfície: A superfície à ser pintada, deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem
poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo, partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas, o
brilho eliminado através de lixamento, antes de qualquer aplicação (ABNT NBR 13.245:2011).
30.4.02. Os serviços de pintura deverão sempre respeitar as boas técnicas da engenharia em todo o
processo, inclusive nos serviços preliminares à pintura de acabamento, como: preparação das superfícies,
limpeza da superfície, lixamento, remoção do pó, aplicação de fundos, nivelamentos, aplicação de massa,
novos lixamentos, novas limpezas, aplicação de demãos de tinta indicada no projeto, etc...
30.4.03. Os tipos e cores das tintas a serem utilizadas (látex PVA, látex acrílico, látex acrílico semibrilho,
verniz, impermeabilizantes, resina acrílica e esmalte sintético) serão de acordo com a indicação do projeto
arquitetônico e descrição deste memorial, inclusive os tipos de acabamentos (fosco, acetinado, semibrilho e
brilhante).
30.4.04. OBSERVAÇÃO: A fiscalização municipal pode, a seu critério, solicitar a execução de 3ª
demão de pintura, caso não considere suficiente a cobertura depois da 2ª demão.

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30.5. Aplicação de massa corrida à base de PVA: Fornecimento e aplicação de massa corrida à base de PVA,
recomendada para uso interno e para correção de pequenos defeitos, referência massa corrida da Suvinil, ou
massa corrida da Coral, ou massa corrida Metalatex da Sherwin Williams ou equivalente; materiais acessórios e
a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza da superfície, remoção de partes soltas,
irregularidades e poeira, conforme recomendações do fabricante; aplicação da massa, em várias demãos (2 ou
3 demãos), em camadas finas com lixamentos intermediários, conforme especificações do fabricante,
lixamento final e remoção do pó da superfície emassada.
30.6. Aplicação de massa corrida à base de resina acrílica: Fornecimento e aplicação de massa corrida de
base acrílica, com ótima resistência às intempéries, referência Suvinil massa acrílica da Suvinil / Glasurit, ou
massa FC da Fusecolor, ou massa Especial para fachadas da Retinco, ou equivalente; materiais acessórios e a
mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza da superfície, remoção de partes soltas,
manchas gordurosas, cal, ou fungos, conforme recomendações do fabricante; aplicação da massa, em várias
demãos (2 ou 3 demãos), em camadas finas com lixamentos intermediários, conforme especificações do
fabricante, lixamento final e remoção do pó da superfície emassada.
30.7. Pintura com tinta látex acrílica: Fornecimento e aplicação de selador de tinta para pintura acrílica;
tinta plástica à base de resina acrílica, aditivada com Bacterkill (agente fungicida), solúvel em água,
acabamento semibrilho, específica para prevenção da proliferação de fungos e mofo, com resistência à
umidade em ambientes frios ou quentes, tais como saunas, lavanderias, câmaras frias e locais com vapores ou
condensação de água, referência Metalatex Antimofo da Sherwin Williams, ou equivalente; materiais acessórios
e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza da superfície, lixamento, remoção do pó e
aplicação do selador, conforme recomendações do fabricante; aplicação da tinta, em 2 ou 3 demãos sobre
superfície revestida com massa, conforme especificações do fabricante e as normas ABNT NBR 11.702:2019 e
ABNT NBR 15.079:2019.
30.8. Pintura com tinta acrílica acrílico para pisos cimentados: Fornecimento e aplicação de tinta acrílica,
a base de resinas acrílicas, com alta resistência à abrasão, acabamento microtexturizado, lavável, resistente a
água, alcalinidade, maresia e intempéries; conforme norma ABNT NBR 11.702:2019. Referência Suvinil
Poliesportiva da Glasurit, ou Metalatex Acrílico com Quartzo da Sherwin Williams, ou Coralpiso da Coral, ou
Novacor Piso da Globo, ou Quadracryl Pisos e Paredes da Renner, ou Eucacril para pisos da Eucatex, ou
equivalente; materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza da
superfície, conforme recomendações do fabricante; aplicação da tinta acrílica, uma demão como primer, com a
tinta diluída em 40% de água, duas demãos de acabamento, com a tinta diluída em 20% de água, conforme
especificações do fabricante.

Vista externa do prédio em construção no local (Zoo de Bauru)

30.9. PINTURA COM TINTA LATÉX ACRÍLICA – FDE : DESCRIÇÃO


• Tinta à base de dispersão aquosa, fosca, linha standard, em conformidade à ABNT NBR 15.079:2019; Poder
de cobertura de tinta seca: mínimo 5,0m²/L (ABNT NBR 14.942:2019 – ‘Tintas para construção civil’); Poder
de cobertura de tinta úmida: mínimo 85% (ABNT NBR 14.943:2018); Resistência à abrasão úmida com pasta
abrasiva: mínimo 40 ciclos (ABNT NBR 14.940:2018).
• Cores prontas.
• Rendimento médio: 12 m² / litro / demão.
• Diluente: água potável

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APLICAÇÃO
• Em alvenarias externas, sobre superfícies de reboco, concreto ou superfícies cimentícias.
• Pode ser aplicado em ambientes internos, de acordo com especificação em projeto.
EXECUÇÃO
• A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo antes de
qualquer aplicação (ABNT NBR 13.245:2011).
• As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas.
• Quando necessário ou especificado, aplicar a massa acrílica (massa niveladora para exterior e interior).
• Quando o ambiente a ser pintado não estiver vazio, os objetos devem ser protegidos de danos com
respingos, devendo ser cobertos com jornais, plásticos, lonas, etc.
• Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.
• Evitar pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com ocorrência de ventos fortes que possam
transportar poeira ou partículas suspensas no ar para a pintura.
• A tinta deve ser diluída com água potável de acordo com recomendações do fabricante.
• A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver, de acordo com instruções do fabricante.
• Deve receber uma demão primária de fundo de acordo com indicação do fabricante.
• Após secagem do fundo, aplicar 2 a 3 demãos, com intervalo conforme indicado pelo fabricante (4 a 6
horas).
• Proteger o local durante o tempo necessário para a secagem final, conforme indicação do fabricante (4 a 12
horas).
RECEBIMENTO
• O serviço pode ser recebido, se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento e execução.
• A superfície pintada deve apresentar textura uniforme, sem escorrimentos, boa cobertura, sem pontos de
descoloração.
• A FISCALIZAÇÃO PODE, A SEU CRITÉRIO, SOLICITAR A EXECUÇÃO DE 3ª DEMÃO DE PINTURA, CASO
NÃO CONSIDERE SUFICIENTE A COBERTURA DEPOIS DA 2ª DEMÃO.

30.10. Pintura com tinta esmalte em superfície metálica, inclusive preparo: Fornecimento e
aplicação de fundo óxido de ferro, diluente; tinta esmalte sintético Standard, acabamento acetinado ou
brilhante ou fosco, e que atenda à norma ABNT NBR 11.702:2019, referência tinta esmalte da Sherwin
Williams, ou Coralit esmalte sintético da Coral, ou Suvinil esmalte sintético da Glasurit, ou equivalente;
diluente aguarrás, ou solvente para sintético; materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução
dos serviços de: limpeza e preparo da superfície, conforme recomendações do fabricante; aplicação da tinta
esmalte, em várias demãos (2 ou 3 demãos), conforme especificações do fabricante.

30.11. PINTURA EM ESTRUTURA METÁLICA (ESMALTE SINTÉTICO) – ORIENTAÇÃO 01:


30.11.01. - A tinta utilizada deverá ter perfeita aderência ao primer, que deverá apresentar sua superfície
preparada, retocada, limpa, seca e livre de graxa. A tinta de acabamento deverá ser aplicada em um período
entre 10 e 24 horas após a aplicação do primer, salvo recomendação do fabricante. Caso o tempo determinado
seja ultrapassado, a superfície deverá ser lixada para receber a pintura definitiva. Dentre as tintas de
revestimento para pinturas industriais utilizam-se: os esmaltes sintéticos – são fabricados a base de resinas
alquídicas obtidas pela reação de poliésteres e óleos secativos, formando películas de acabamento, coloridas,
relativamente flexíveis e de secagem ao ar.
30.11.02. Aplicação de esmalte sintético em estrutura ou peça de aço carbono
A aplicação deverá ser feita sobre primer adequado.
A pintura deverá ser executada, em duas demãos, com pincel ou revólver. Cada demão deverá criar uma
película com espessura de 35 microns, quando seca.
Quando aplicada com trincha, a tinta deverá ser espalhada uniformemente sobre a superfície, passando-a no
sentido da parte não pintada para a parte pintada, sempre na mesma direção, exercendo pouca pressão.
Deverá ser utilizada uma trincha de cerdas longas. Quando aplicada com revólver, a tinta deverá ser
pulverizada sobre a superfície, devendo o mesmo ficar a uma distância entre 50 mm e 300 mm.
A segunda demão deverá ser aplicada após a secagem da primeira, com intervalo de tempo mínimo de 10
horas, para esmaltes sintéticos, salvo recomendação do fabricante. Deverá ser evitada a formação de sulcos
na película da pintura.

30.12. PINTURA COM TINTA ESMALTE EM ESTRUTURA METÁLICA – ORIENTAÇÃO 02


30.12.01. - Fornecimento e aplicação de tinta esmalte de secagem rápida com acabamento acetinado ou
brilhante, cores prontas; referência comercial: Coralite Zero da Coral, Metalatex Eco Premium da Sherwin

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Willians, Esmalte Premium da Suvinil ou equivalente, fornecimento de fundo preparador para proteção de
superfície; referência comercial: Fundo preparador Coralite Zero da Coral, Metalatex Eco fundo antiferrugem da
Sherwin Willians, Fundo preparador da Suvinil ou equivalente. Preparo da superfície: A superfície deve estar
firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo, partes soltas ou mal aderidas deverão ser
raspadas e ou escovadas, o brilho eliminado através de lixamento, antes de qualquer aplicação (ABNT NBR
13.245:2011). Remunera equipamentos, materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos
serviços de: aplicação em duas demãos de fundo preparador destinada a proteção e reparo da superfície,
aplicação de duas a três demãos de tinta esmalte, para estruturas internas ou externas, em ambientes rurais
ou urbanos, conforme recomentações indicadas pelos fabricantes.

30.13. Pintura com tinta esmalte em superfície de madeira, inclusive preparo: Fornecimento e
aplicação de fundo branco fosco, para superfície de madeira, o fornecimento de tinta esmalte sintético
Standard, acabamento acetinado ou brilhante ou fosco, conforme norma ABNT NBR 11.702:2019, referência
tinta esmalte Standard da Sherwin Williams, ou Coralit, ou Coral, ou Suvinil, ou equivalente; diluente aguarrás;
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza da superfície,
conforme recomendações do fabricante; aplicação da tinta esmalte, em várias demãos (3 ou mais demãos),
sendo a primeira demão aplicada como fundo selante, conforme especificações do fabricante.

30.14. AS PAREDES NOVAS [NOVA PINTURA]:


1). Antes de iniciar a pintura sobre um reboco novo, é preciso aguardar que ele esteja seco e curado. Se a
tinta for aplicada sobre o reboco mal curado, provavelmente a pintura descascará, porque a
impermeabilidade da tinta dificultará a saída da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonatação do
reboco, sem a qual tornar-se-á pulverulento sob a película da tinta, causando o descascamento.
2). Os cuidados que devem ser tomados nesse processo implicam em verificar principalmente o tempo
de cura do reboco novo, que deve ser no mínimo 30 a 45 dias [dependendo das condições do local]. O
reboco necessita de tempo para estar devidamente curado e assim, receber a pintura Os produtos utilizados
na massa do reboco como cal, cimento, água e areia se interagem numa reação química liberando substâncias
no fenômeno carbonatação que é extremamente nocivo ao filme da tinta, provocando a destruição da película
se não respeitado o tempo de cura.
3). Considerando que as paredes novas necessitam de selagem e fundo: Os serviços serão os seguintes:
limpar, lavar a parede se necessário, após secar, lixar a parede crua existente, aplicar uma demão de fundo
selador acrílico, [nos ambientes internos: selador e aplicação geral de massa corrida PVA], uma pequena
correção com massa [acrílica para exteriores] das imperfeições, novo lixamento e limpeza e aplicação de duas
ou três demãos da pintura de acabamento (indicada no item respctivo).

30.15. - As paredes INTERNAS, em paredes internas sem barrados ou em paredes acima das
faixas de barrado (esmalte, azulejos e barrados) receberão: limpeza da superfície, aplicação geral de
massa corrida, lixamento, remoção do pó e duas ou três demãos (sendo duas no mínimo), de tinta latéx
acrílico, na cor Palha - 844, seguindo as etapas:
a) - Lixamento preliminar a seco e limpeza de pó resultante.
b) - Aplicação geral de massa PVA.
c) - Lixamento a seco e limpeza do pó resultante com vassoura e pano seco.
d) – Duas ou três demãos (duas no mínimo) de tinta látex acrílica até o teto (rolo de lã), na cor Palha - 844.

30.16. As paredes EXTERNAS com látex acrílico:


- As PAREDES EXTERNAS: Conforme indicação de acabamento do projeto: em geral nas paredes externas,
paredes do piso ao teto e em paredes acima da faixa ou barrado (barrado e/ou pastilhas), receberão limpeza,
lixamento para soltar grãos desagregados, aplicação geral de fundo selador acrílico, correção das pequenas
imperfeições com massa acrílica, novo lixamento e limpeza do pó resultante, aplicação de tinta de acabamento
com pintura com duas à três demãos (no mínimo duas) com tinta latéx acrílico, com cor definida em projeto.

30.17. - Os forros NOVOS de laje de concreto pré: Serão limpos, lixados, com pequenas imperfeições
corrigidas com massa corrida PVA, aplicação geral de fundo selador e pintura de acabamento com duas
demãos com TINTA LATEX COMUM PVA na cor Branco Neve - 001.

30.18. – As estruturas metálicas da cobertura, onde serão protegidas pela cobertura, receberão um
fundo anti-oxidante de primeira linha de qualidade (zarcão), com retoques reforçado nas emendas e soldas.
Nas estruturas metálicas aparentes (beirais, mão francesas, corredores, tabeiras, etc...) receberão um fundo

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antioxidante de primeira linha de qualidade (zarcão) e pintura de acabamento com duas demãos com tinta
esmalte sintético, alto brilho, com cor definida no projeto.

30.19. – Nos beirais e testeiras de chapa de aço (tabeira de chapa metálica): - Já com um fundo
antioxidante receberá correção com retoques de massa própria para chapa de aço, lixamento, aplicação de
fundo antioxidante (retoques e soldas) e pintura com duas demãos em esmalte sintético, alto brilho, com cor
definida no projeto.

30.20. - As esquadrias de madeira (batentes, portas, guarnições, etc...), receberão: limpeza,


retoques com massa própria para madeira, lixamento e limpeza do pó resultante, após pintura de acabamento
com duas demãos em verniz sintético semibrilho, conforme descrição a seguir:
30.20.01. 33.05.330 VERNIZ EM SUPERFÍCIE DE MADEIRA
- Fornecimento de verniz sintético, acabamento semi brilhante, resistente a intempéries e raios solares,
indicado para uso interno ou externo, conforme norma ABNT NBR 11.702:2019.
Referência verniz Rexpar Marítimo da Sherwin Williams, ou Suvinil, verniz Copal da Glasurit, ou Sparlack,
Copal da Akzo / Ypiranga, ou Verniz Copal / Eucaverniz da Eucatex, ou equivalente; diluente aguarrás;
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza e preparo da
superfície, conforme recomendações do fabricante; aplicação do verniz, em três demãos, sendo a primeira
demão aplicada como fundo selante, conforme especificações do fabricante.
30.20.02. VERNIZ ACRÍLICO
1) Será medido pela área de superfície envernizada, deduzindo-se toda e qualquer interferência [m²].
2) O item remunera o fornecimento de verniz acrílico à base de solvente, acabamento brilhante, semifosco, ou
fosco; referência comercial Dekguard BS / FS fabricação Fosroc, Durocryl S fabricação Wolf Hacker, Denverniz
SB / SF fabricação Denver ou equivalente; verniz acrílico à base água, conforme norma ABNT NBR 11.702:2019;
referência comercial Denverniz Acqua fabricação Denver, Durocryl A fabricação Wolf Hacker, Nitoprimer AW
fabricação Fosroc ou equivalente; solvente orgânico (xilol ou thinner). Remunera também materiais
acessórios e mão de obra necessária para a execução dos serviços: preparo da superfície, conforme
recomendações do fabricante; aplicação do verniz acrílico à base água, como primer, em uma demão, com ou
sem diluição conforme o fabricante; aplicação do verniz acrílico à base de solvente, em duas demãos, sobre
superfícies de concreto aparente, tijolo aparente, pedras porosas, ou argamassas, com ou sem diluição, de
acordo com o tipo de superfície, a técnica utilizada para a aplicação (rolo, pistola, ou trincha) e as
especificações do fabricante.

30.21. - As esquadrias de ferro: (e também os gradis, corrimãos, tubos dos portões, guarda-corpos)
serão aplicados um fundo antiferrugem (zarcão para chapas e tubos de aço e fundo para galvanizados para
tubos) e após receberão pintura com duas demãos com tinta esmalte sintético, alto-brilho, com cor definida
em projeto.
Esquadrias existentes (repintura) e novas à instalar: Lixe (lixa ferro granulação fina), para remoção de
farpas e sujeira. Elimine eventuais contaminantes da superfície. Para reparar defeitos, use massa para ferro,
em camadas finas e sucessivas, até seu completo nivelamento, aguardando o período de secagem entre
demãos. Após, lixe, remova o pó e passe um pano umedecido. Aplique uma demão de fundo antioxidante
(zarcão para ferro ou galvite para galvanizados), conforme recomendações da embalagem. Aguarde secagem
mínima, lixe, remova o pó e passe um pano umedecido. Aplique o esmalte sintético, como acabamento, no
mínimo duas demãos, conforme recomendações da embalagem.

30.22. Os beirais (tabeiras) de chapa de ferro: Os beirais dos oitões, já com fundo anti oxidante,
serão lixados, limpos, com imperfeições corrigidas com massa própria para chapa de ferro, novo lixamento,
limpeza do pó resultante e após receberão pintura com duas demãos de tinta esmalte sintético, alto brilho,
na cor definida em projeto.

30.23. - As esquadrias de ferro galvanizado: (e também os gradis, corrimãos, tubos dos portões,
guarda-corpos) serão limpos, lixados e aplicados um fundo próprio para galvanizados (galvite) e após
receberão pintura com duas demãos de tinta esmalte sintético alto brilho, de primeira qualidade, com cor
definida em projeto.

30.24. - As calhas e condutores em chapa galvanizada: (e também os rufos, águas furtadas, etc...)
serão limpos, lixados e aplicados um fundo próprio para galvanizados (tipo galvite) e após receberão
pintura com duas demãos de tinta esmalte sintético de primeira qualidade, com cor definida em projeto.

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30.25. – As paredes externas: que não pertençam ao prédio principal e não foram citadas
anteriormente (muretas, muros, paredes ou muros de vizinhos, abrigos, etc...), deverão ser removidas de
sujeiras, quando necessário, correção do relevo com argamassa e massa acrílica (correção de pequenas
imperfeições), lixamento e remoção do pó resultante e posteriormente receberão fundo selador e após
pintura, com duas demãos, de tinta látex acrílico, na cor Concreto.

30.26. – Bancadas e/ou peças de concreto aparente: As bancadas de concreto deverão ser limpas,
lixadas e aplicada duas demãos de resina acrílica impermeabilizante.

30.27. – Os elementos vazados de concreto serão limpos, lixados, e pintados com duas demãos com
tinta VERNIZ ACRÍLICO IMPERMEABILIZANTE (VERNIZ ACRÍLICO).
1) Será medido pela área de superfície envernizada, deduzindo-se toda e qualquer interferência [m²].
2) O item remunera o fornecimento de verniz acrílico à base de solvente, acabamento brilhante, semifosco, ou
fosco; referência comercial Dekguard BS / FS fabricação Fosroc, Durocryl S fabricação Wolf Hacker, Denverniz
SB / SF fabricação Denver ou equivalente; verniz acrílico à base água, conforme norma ABNT NBR 11.702:2019;
referência comercial Denverniz Acqua fabricação Denver, Durocryl A fabricação Wolf Hacker, Nitoprimer AW
fabricação Fosroc ou equivalente; solvente orgânico (xilol ou thinner). Remunera também materiais
acessórios e mão de obra necessária para a execução dos serviços: preparo da superfície, conforme
recomendações do fabricante; aplicação do verniz acrílico à base água, como primer, em uma demão, com ou
sem diluição conforme o fabricante; aplicação do verniz acrílico à base de solvente, em duas demãos, sobre
superfícies de concreto aparente, tijolo aparente, pedras porosas, ou argamassas, com ou sem diluição, de
acordo com o tipo de superfície, a técnica utilizada para a aplicação (rolo, pistola, ou trincha) e as
especificações do fabricante.

30.28. - Os pilares de concreto (paredes, muros e muretas) e mureta do alambrado: receberão


pintura de acabamento com aplicação de fundo selador e duas demãos com tinta látex PVA comum, na cor
Concreto.

30.29. – Muros em alvenaria de blocos de concreto, sem revestimentos, serão limpos de respingos e
rebarbas de argamassa, e receberão pintura de proteção com produto selante e impermeabilizante, cor
natural do bloco.
30.29.01. HIDRORREPELENTE INCOLOR PARA FACHADA À BASE DE SILANO - SILOXANO
OLIGOMÉRICO DISPERSO EM ÁGUA
1) Será medido pela área de superfície pintada, não se descontando vãos de até 2,00 m² e não se
considerando espaletas, filetes ou molduras.Os vãos acima de 2,00 m deverão ser deduzidos na totalidade e as
espaletas, filetes ou molduras desenvolvidas [m²].
2) O item remunera o fornecimento de hidrorrepelente incolor, à base de silano – siloxano oligomérico
disperso em água, referência Hidrorrepelente Acqua da Denver, Repele água da Quartzolit ou equivalente;
materiais acessórios e a mão de obra necessária para a execução dos serviços de: limpeza e preparo da
superfície, conforme recomendações do fabricante; aplicação do hidrorrepelente, em duas demãos, sobre
superfícies de concreto aparente, tijolo aparente, pedras porosas, ou argamassas, de acordo com o tipo de
superfície, a técnica utilizada para a aplicação (rolo, pistola, ou trincha) e as especificações do fabricante.
30.30. – Piso de concreto (passeio público, pisos cimentados, rampas, escadas, corredores, etc...)
deverão ser pintados com duas demãos (no mínimo) tinta acrílica, própria para piso cimentado, na cor
Cinza Médio.

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31.RESERVATÓRIO DE ÁGUA – CAPACIDADE: 20.000 LITROS.

31.1. INFRAESTRUTURA:

- A Prefeitura fornece o projeto padrão de estrutura em concreto [fundações] da base de sustentação do


reservatório d’água, com capacidade de 20.000 litros.

31.2. - Normas Gerais:


- Para a execução da obra de fundações a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas da ABNT NBR
vigentes.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de fundações, deverá ser executado por profissionais
habilitados e capacitados para o serviço.
- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado e dos Municípios.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

31.3. – Tipo de Fundação: Estaca Strauss.


A fundação da base do reservatório d’ água foi projetada e dimensionada para o tipo de Estaca Strauss, que é
executada por perfuração do solo com uma sonda ou piteira e revestimento total com camisa metálica,
realizando gradativamente o lançamento e apiloamento do concreto, com retirada simultânea do
revestimento.
A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada ‘in loco’, executada através da escavação, mediante
emprego de uma sonda – também denominada de piteira –, com a simultânea introdução de revestimento
metálico, com guincho mecânico, em segmentos rosqueados, até que se atinja a profundidade projetada.
A concretagem é realizada lançando-se o concreto e retirando-se gradativamente o revestimento com o
guincho manual e simultâneo apiloamento do concreto.
O revestimento integral assegura a estabilidade da perfuração e garante as condições para que não ocorra a
mistura do concreto com o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca.
A ponta da estaca deve estar em material de baixa permeabilidade para permitir as condições necessárias
para limpeza e concretagem.

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A estaca Strauss não pode ser utilizada em areias submersas ou em argilas muito moles saturadas.
O diâmetro, quantidade e comprimento das nove estacas, assim como demais informações projetadas estão
definidas no projeto técnico estrutural, especificamente na prancha “Projeto de Fundação. Base para
reservatório de água – capacidade 20.000 litros”, elaborado pelo Engenheiros Civis Aldo Theodoro Gaiotto
Junior e Michel Lucas Medeiros.
As estacas são subdividadas em duas etapas, sendo:
Da cota de arrasamento da estaca [+99,65m] até 5,70 metros de profundidade, ou seja, parte superior: com
concreto injetado e armadura, com execução sob responsabilidade da Contratada.
Da cota de 5,70 até 13,00 metros, ou seja, 7,30 metros, na parte inferior: com concreto apiloado e sem
inserção de armadura, com execução sob responsabilidade da Contratada, sob liberação da concretagem pela
fiscalização da obra.
Com fornecimento dos materiais, perfuração, armação, aquisição e lançamento do concreto e preparo da
cabeça da broca.
- Estaca Strauss, ø de 25 cm, com concreto Fck = 25 MPa, moldada “in loco”.
- O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima fck = 25 MPa, conforme
especificado em projeto estrutural.
- O concreto deve ser lançado do topo da perfuração com o auxílio de funil, devendo apresentar consistência
plástica.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014, e conforme projeto
estrutural, a armadura circular das estacas deve obedecer cobrimento nominal de 5cm.
- O calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão obedecer as
Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014.
- É imprescindível utilizar o equipamento apropriado para execução de estacas que não produza vibrações
danosas ao próprio prédio e aos prédios vizinhos.
- No caso de estacas próximas, até 4 diâmetros, a escavação e concretagem de cada estaca deve ser feita em
jornada diferente de trabalho, com intervalo de pelo menos 24 horas, de modo a impedir que a escavação ou a
concretagem sejam executadas na proximidade de furos abertos ou de concreto recém-lançado.
- O slump teste deve obedecer a ABNT NBR 16.889:2020 – “Concreto – Determinação da consistência pelo
abatimento do tronco de cone”. Essa ABNT NBR 16.889:2020 substituiu e prevalece sobre a ABNT NBR NM
67:1998.
- Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só poderá ser feita com
autorização da Fiscalização, com anuência do responsável técnico pelo Projeto Estrutural.

Detalhe da parte superior da Estaca Strauss, com informações técnicas para a correta execução na obra.

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Detalhe da locação das estacas, com as cotas de distância e a devida indicação de número da estaca e
pofundidade em metros, no interior do círculo.
Forma do bloco, com indicação de nove unidades de estacas e altura de 0,50 metro.

- Elemento de fundação profunda escavada, executado com piteira e revestimento metálico, com
diâmetros de ø 25cm e profundidades definidas no projeto executivo; Concreto usinado fck igual à 25MPa;
Ecs= 23,80GPa; Fct= 2,56 kgf/cm²; abatimento = 8 cm (“slump test”: 8 ± 1 cm); e consumo mínimo de cimento
igual ou superior a 300 kg/m³; fator água cimento a/c menor que 0,60; dimensão do agregado= 15mm.
As armaduras das noves estacas são:
Longitudinal: 5 N1 ø 8,0 – C=600;
Estrubo: 37 N2 ø 5,0 com 15cm – C=70.
- Início da execução: - Só podem ser iniciados os serviços após a verificação da locação das estacas pela
Fiscalização. Deve ser utilizada uma padronização de cores nos piquetes de demarcação, em função da
capacidade das estacas; Posicionada a ponta da piteira ou pilão sobre o piquete de locação, inicia-se a
perfuração; Os comprimentos efetivos são de responsabilidade da Contratada e deverão ser confirmados pela
Fiscalização; Todos os cuidados devem ser tomados para garantir o exato posicionamento e a verticalidade da
estaca; Antes do lançamento do concreto, apiloar o fundo da perfuração com pilão apropriado.
- Perfuração: - O equipamento deve ser posicionado para assegurar a centralização e verticalidade da estaca.
A execução é iniciada através da aplicação de repetidos golpes com o pilão ou a piteira para formar um pré-
furo com profundidade de 1,0 a 2,0 metros, dentro do qual é colocado um segmento curto de revestimento
com coroa na ponta. A seguir, prossegue-se a perfuração com repetidos golpes da sonda e eventual adição de
água que vai removendo o solo. Na medida em que o furo é formado, os tubos de revestimento vão sendo
introduzidos até que a profundidade prevista seja atingida. Concluída a perfuração, é lançada água no interior
dos tubos para sua limpeza. A água e a lama são totalmente removidas pela piteira e o soquete é lavado.
Devem ser feitas tantas manobras quanto necessárias para que os tubos desçam livremente.
- Concretagem:
O concreto é lançado através de funil no interior do revestimento, em quantidade suficiente para se
ter uma coluna de aproximadamente 1,0 m, que deve ser apiloado para formar a ponta da estaca.
Continuando-se a execução da estaca, o concreto é lançado e apiloado com a simultânea retirada do
revestimento. A retirada do revestimento deve ser feita com guincho manual de forma lenta, para evitar a
subida da armadura, quando existente, e a formação de vazios, garantindo-se que o concreto esteja acima da
ponta do revestimento. A concretagem deve ser feita até a superfície do terreno.
Considerações técnicas pertinentes a serem observadas na etapa da Concretagem:
- O concreto usinado será lançado através de funil (com comprimento igual a 5 vezes o seu diâmetro interno),
até um diâmetro acima a cota de arrasamento, devendo este excesso ser cortado por ocasião da execução do
acabamento da cabeça da estaca, que deve ficar plana, horizontal e 10cm acima do lastro de concreto magro
do bloco de fundação;

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- Utilizar vibrador de imersão apenas nos 2 metros superiores;


- No caso de estacas simples, a armação de arranque é simplesmente introduzida no concreto fresco,
deixando acima da cota de arrasamento o comprimento indicado no Projeto;
- No caso de estacas armadas, após apiloamento do fundo, a armação é posicionada no furo antes do
lançamento do concreto.
- A descida da armadura e concretagem deve ser feita na mesma jornada de trabalho da escavação da estaca;
O concreto usinado utilizado deve ter fck =25MPa e deve ter consistência plástica (“slump test” 8 ± 1 cm);
- Antes da instalação da armadura projetada e do início da concretagem, as estacas devem ser inspecionadas
quanto às suas dimensões, excentricidades, desaprumo em relação ao eixo do fuste, tipo de solo atravessado e
limpeza;
- No caso de estacas próximas, até 4 diâmetros, a escavação e concretagem de cada estaca deve ser feita em
jornada diferente de trabalho, com intervalo de pelo menos 24 horas, de modo a impedir que a escavação ou a
concretagem sejam executadas na proximidade de furos abertos ou de concreto recém-lançado;
- Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só poderá ser feita com
autorização da Fiscalização, com anuência do responsável técnico pelo Projeto Estrutural.
- Inserção da Armadura:
No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão, a armadura é apenas de arranque sem função
estrutural (conforme Tabela 4, da ABNT NBR 6.122:2019) e as barras de aço podem ser posicionadas no
concreto, uma a uma, sem estribos, imediatamente após a concretagem, deixando-se para fora a espera
prevista em projeto.
Para estacas armadas, a gaiola de armadura deve ser introduzida no revestimento antes da
concretagem. Neste caso o soquete deve ter diâmetro menor que o da armadura.
- Sequência Executiva:
Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior
a 12 h. Esta distância refere-se à estaca de maior diâmetro.
Pelo menos 1 % das estacas, e no mínimo, uma por obra, deve ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se
possível, até o nível d’água, para verificação da sua integridade e qualidade do fuste.
- Preparo da cabeça e ligação com o bloco:
Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o
comprimento das esperas (arranques) definidos em projeto estrutural.
O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e
perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos.
Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou marteletes leves (potência < 1 000 W) para seções de até
900 cm². O uso de marteletes maiores fica limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a 900 cm². O
acerto final do topo das estacas demolidas deve ser sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferramenta
de corte apropriada. Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento, o trecho deve ser
demolido e recomposto. O material a ser utilizado na recomposição deve apresentar resistência não inferior
à do concreto da estaca. No caso de comprimento de arranque inferior ao de projeto, deve-se executar
emenda por traspasse ou traspasse e solda, conforme a ABNT NBR 6.118:2014. Caso necessário, a estaca pode
ser demolida e recomposta para que o comprimento da emenda seja respeitado.
- Controle de aceitação do concreto:
Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR 5.738:2016 e ensaiados
conforme a ABNT NBR 5.739:2018. A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto dever
ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12.655:2015.

31.4. - Blocos de Fundação, Vigas Baldrames:


– Sob as vigas baldrames e blocos de fundação serão colocados um lastro de concreto magro com 05 cm de
espessura.
– Terão as seções, de acordo com o projeto técnico estrutural, em concreto armado, segundo as normas
técnucas da ABNT NBR.
– O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima fck = 25 MPa.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014.
– O engenheiro calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra) deverão
obedecer as Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014.

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– Blocos de concreto armado: Sob os blocos de fundação serão colocados um lastro de concreto magro com
espessura de 05 cm de espessura; Concreto fck = 25 MPa e armaduras, segundo o projeto executivo e as
normas da ABNT NBR; O concreto a ser empregado terá resistência característica à compressão mínima fck =
25 MPa; O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014.

31.4.1. - Formas de madeira para fundações [blocos e vigas baldrames]: Verificação da capacidade
de suportar os esforços decorrentes do lançamento e manuseio do concreto; verificação quanto a
estanqueidade; no caso de materiais absorventes, efetuar molhagem prévia, a fim de evitar absorção excessiva
de água do concreto; verificação das dimensões para que sejam evitadas deficiências que possam
comprometer a resistência das peças estruturais ou excessos que geram desperdícios.
– As formas utilizadas deverão ser de madeira (maciça ou compensado) ou chapa de aço, sendo
terminantemente proibida a sua substituição pelo uso de plásticos ou somente a escavação.
– As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento.
– Formas com tábuas de madeira de reflorestamento [2,5 x 30 cm] por m², para fundações, incluindo
montagem e desmontagem [com reaproveitamento estimado de 2 vezes].
31.4.2. – Embasamento do baldrame, muretas e mureta de arrimo:
- Sobre as vigas de baldrame, serão assentes 03 fiadas de tijolos comuns, maciços, 4,5x9x19 cm, com
argamassa mista, traço: 1:2:8 [cimento, cal e areia], tijolos maciços molhados na ocasião do seu emprego e não
devendo as juntas exceder a 1,5 cm de espessura.
Tijolos maciços: de argila, de massa homogênea, isenta de fragmentos calcários ou qualquer outro corpo
estranho; cozidos, ausentes de carbonização interna, leves, duros e sonoros, não vitrificados; arestas vivas, faces
planas, sem apresentar defeitos sistemáticos (fendas, trincas ou falhas), conformados por prensagem e
queimados de forma a atender aos requisitos descritos na ABNT NBR 15.270:2017:. Resistência mínima à
compressão igual a 1,5 MPa.
31.4.3. – Impermeabilização do embasamento, muretas e mureta de arrimo:
- No respaldo, da alvenaria de embasamento, serão impermeabilizados com: argamassa de cimento e areia
média, traço: 1:3 [cimento e areia média] com espessura de 2 cm, com adição de impermeabilizante de
primeira qualidade e a seguir far-se-á o capeamento superior com a mesma argamassa e aplicação de tinta
impermeabilizante betuminosa, em todo o embasamento até recobrir parte de blocos e viga baldrames.

31.5. ESTRUTURA DE CONCRETO:


- Para a elaboração do projeto e execução da estrutura a empresa deverá obedecer às Normas Técnicas
da ABNT NBR que estão em vigor.
31.5.1. - Normas Gerais 1:
- Para a execução da obra de estrutura de concreto armado a empresa deverá obedecer às Normas
Técnicas da ABNT NBR que estão em vigor.
- Todo o serviço referente a qualquer das obras de estrutura de concreto armado, deverá ser
executado por profissionais habilitados e capacitados para o serviço.

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- A utilização de ferramentas e aparelhos deverá ser apropriada a cada serviço e a cada material.
- A execução de qualquer serviço deverá obedecer:
1). As prescrições contidas na ABNT NBR, relativas a execução do serviço especificado para cada instalação.
2). As disposições constantes de atos legais do Estado, dos Municípios e as cias concessionárias.
3). A prática da boa técnica da engenharia.
4). As especificações e detalhes do projeto.
5). As recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.
31.5.2. – Normas Gerais 2:- A empresa construtora deverá executar e zelar para que as etapas da
concretagem [abaixo descritas] sejam realizadas conforme as boas técnicas da engenharia,
descritas a seguir:
- As estruturas de concreto são projetadas e construídas visando garantir requisitos mínimos de
segurança, estabilidade e funcionalidade à obra, durante sua vida útil, sem custos inesperados e
significativos de manutenção ou reparação.
- Produção de concreto à compressão: A produção de um concreto de boa qualidade depende das operações
listadas a seguir:
1. Dosagem
2. Mistura dos materiais;
3. Transporte para a obra e dentro da obra até o local de aplicação;
4. Lançamento do concreto no local de aplicação;
5. Adensamento da massa de concreto;
6. Cura do concreto
- Atenção: A empresa construtora deverá zelar de todas as fases [acima descritas], a má execução de uma
dessas operações pode ser causa suficiente para a ocorrência de problemas no concreto. Não há possibilidade
de compensar as deficiências de uma das operações com cuidados especiais em outras. A produção de um
bom concreto não garante o sucesso da concretagem.
31.5.3. – Normas Gerais 3:- Para garantir a qualidade e integridade do concreto é necessário adotar
uma série de cuidados preliminares, dentre os quais a empresa construtora deverá cumprir:
1). Formas: Verificação da capacidade de suportar os esforços decorrentes do lançamento e
manuseio do concreto; verificação quanto a estanqueidade; no caso de materiais absorventes, efetuar
molhagem prévia, a fim de evitar absorção excessiva de água do concreto; verificação das dimensões
para que sejam evitadas deficiências que possam comprometer a resistência das peças estruturais ou
excessos que geram desperdícios.
2). Mistura: Deve-se produzir uma pasta homogênea que envolva os agregados, ligando-os
fortemente após endurecimento do concreto, garantindo a homogeneidade e integridade do concreto.
3). Lançamento: Operação que consiste em colocar o concreto no local definitivo de aplicação,
manipulando-o de forma a evitar a separação de seus componentes.
4). Adensamento: Consiste em eliminar os vazios da massa de concreto tornando-a mais compacta,
mais resistente, menos permeável e mais durável. Essa operação é realizada agitando-se ou vibrando-
se a massa na fôrma, promovendo a adequada acomodação dos seus componentes, expulsando o ar
dos vazios existentes e preenchendo toda a fôrma. Durante o adensamento devem ser tomadas todas
as precauções necessárias para evitar a segregação dos materiais e formação de ninhos de pedra.
5). Juntas de concretagem: A junta de concretagem ocorre, por qualquer motivo, quando há
paralisação do lançamento do concreto na obra. Neste caso, deverão ser tomadas todas as precauções
necessárias para garantir a adequada ligação do concreto novo com o já endurecido, quando do
reinício do lançamento. Antes de reiniciar-se o lançamento, deverá ser efetuada uma boa limpeza da
superfície da junta, com remoção de nata e sujeiras, etc. As fôrmas, quando forem de material
absorvente, deverão ser previamente molhadas. As juntas [das formas] devem ser adequadamente
vedadas, visando evitar a perda de nata ou argamassa, que dão origem a falhas de concretagem.
31.5.4. A estrutura de concreto compor-se-á de pilares, vigas, vergas e contra vergas, muro de arrimo,
laje pré-moldada para pisos e forros, conforme projeto estrutural, dimensionadas conforme as
normas brasileiras específicas, sendo que:
- O concreto a ser empregado terá resistência característica mínima Fck = 25 MPa.
- Utilização obrigatória de concreto usinado: importado, com controle na usina, estrutural, Fck = 25 MPa, com
transporte horizontal em carrinhos, lançamento, adensamento, acabamento e aplicação manual de concreto
em estruturas.
- Controle tecnológico do concreto: empregado na obra (infra-estrutura e estrutura) – deverá ser utilizado
somente concreto usinado, a Contratada deverá solicitar ao fornecedor [empresa concreteira] o controle
tecnológico do concreto na usina e entregar a NOTA FISCAL ATESTANDO A REALIZAÇÃO DO CONTROLE
[nota da aquisição do produto confirmando o controle tecnológico do concreto na usina] ao engenheiro fiscal
da obra.

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31.5.5. - As formas utilizadas deverão ser de madeira (compensado) ou chapa de aço, sendo
terminantemente proibida a sua substituição por outro material.
- As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento.
- As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos ou deformações quando do lançamento do
concreto fazendo com que por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado projeto.
- Os escoramentos das formas deverão ser devidamente contra-ventados.
- Toda a estrutura em concreto armado comum [não aparente], deve-se utilizar formas de madeira
compensada.
- Forma para a estrutura em chapa de madeira compensada plastificada, espessura 10 mm, para
estrutura simples de concreto armado [pilares/vigas/lajes], com reaproveitamento estimado em 5
vezes.
31.5.6. - A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente aos projetos, especificações,
detalhes, normas técnicas da ABNT NBR, que regem o assunto, além das que se seguem:
- A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Contratada por
sua resistência e estabilidade.
- As cintas de amarração do respaldo das paredes com ½ tijolo de espessura, serão nas larguras das
paredes.
- Nas aberturas dos caixilhos [portas, janelas, etc...] deverá ser previsto a execução de vergas e
contra-vergas em concreto armado, respeitando a largura da alvenaria, conforme as boas técnicas
da engenharia.
- Vergas e contra-vergas estimadas com dimensões 10 x 10 cm em concreto pré-moldado, concreto
bem curado, Fck = 25 MPa, aço CA-60, bitola fina, inclusive formas de tábuas.
31.5.7. - A estrutura de concreto: Compor-se-á de pilares, vigas, cintas de amarração, muro de arrimo, laje
pré-moldada para pisos e forros, conforme projeto estrutural, dimensionadas conforme as normas
brasileiras específicas.
– O concreto a ser empregado terá resistência característica mínima fck = 25 MPa.
– Toda a estrutura será em concreto comum, devendo-se utilizarem formas de madeira ou aço.
– A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente aos projetos, especificações, detalhes,
normas técnicas da ABNT NBR, que regem o assunto, além das que se seguem:
– A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Contratada por
sua resistência e estabilidade.
– As formas deverão ter as amarrações e os escoramentos ou deformações quando do lançamento
do concreto fazendo com que por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado
projeto.
– Os escoramentos das formas deverão ser devidamente contra-ventados.
– As cintas de amarração do respaldo das paredes com ½ tijolo de espessura, serão nas larguras das
paredes.
– Nas aberturas dos caixilhos [portas, janelas, etc...] deverá ser previsto a execução de vergas e
contra-vergas em concreto armado, respeitando a largura da alvenaria, conforme cálculo estrutural
e as boas técnicas da engenharia.
– A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente ao projeto estrutural no que refere à
posição, bitola dobramento e cobrimento.
– Recomenda-se que o corte e o desdobramento das barras de aço (CA-50) sejam feitos a frio.
– Na colocação das armaduras nas formas, estas deverão estar limpas, isentas de qualquer impureza
(graxas, lama, etc...), capaz de comprometer a boa qualidade dos serviços.
– O cobrimento das armaduras deverá obedecer a Norma Técnica ABNT NBR 6.118:2014.
– O engenheiro calculista (no projeto estrutural) e a empresa construtora (na execução da obra)
deverão obedecer as Normas Técnicas: ABNT NBR 6.122:2019 e ABNT NBR 6.118:2014.
– As formas utilizadas deverão ser de madeira (maciça ou compensado) ou chapa de aço, sendo
terminantemente proibida a sua substituição.
– As formas de madeira deverão utilizar madeira proveniente de reflorestamento com certificado de
origem.

31.5.8. – Resistência à compressão:


- As prescrições desta Norma referem-se à resistência à compressão obtida em ensaios de cilindros
moldados segundo a ABNT NBR 5.738:2016, realizados de acordo com a ABNT NBR 5.739:2018.

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- Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se à idade de 28 dias. A estimativa da
resistência à compressão média, fcmj, correspondente a uma resistência fckj especificada, deve ser
feita conforme indicado na ABNT NBR 12.655:2015.
- A evolução da resistência à compressão com a idade deve ser obtida através de ensaios
especialmente executados para tal. Na ausência desses resultados experimentais podem-se adotar,
em caráter orientativo, os valores indicados na Norma ABNT NBR 6.118:2014.
- Quantidade de água será a mínima compatível com a consistência necessária.
- O Fck do concreto deverá ser indicado no projeto executivo estrutural [Fck ≥ 25 MPa].
- O preparo de concreto deverá ser feito mecanicamente, observando-se o tempo mínimo para
mistura de 2 minutos contados após o lançamento de todos componentes na caçamba.
- A descarga de betoneira deverá ser diretamente sobre o meio de transporte.
- O transporte do concreto até o local do lançamento, deverá ser cuidadosamente estudado, para
evitar-se a segregação ou perda de material.
31.5.9. - O lançamento do concreto deverá ser feito sempre dentro dos 30 minutos que se seguirá à
confecção da mistura, observando-se ainda:
- Não será admitido o uso de concreto re-misturado.
- A concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento, com especiais cuidados na localização
dos trechos de interrupção diária.
- A altura máxima de lançamento será 2,00 metros o concreto deverá ser convenientemente vibrado
imediatamente após o lançamento.
- Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura do concreto, especialmente nos primeiros
07 dias, tais como:
- Vedar todo acesso ou acúmulo de material nas partes concretadas, durante 24 horas após sua
conclusão.
- Manter as superfícies úmidas, por meio de sacarias ou areia molhada, ou lâmina de água.
31.5.10. - Na execução da estrutura deverão ser tomadas providências para permitir o fácil escoamento
das águas a fim de evitar sobrecarga e infiltrações.
- As formas somente poderão ser retiradas, observando-se os prazos mínimos:
- faces laterais = 03 dias
- faces inferiores, deixando pontaletes encunhados e convenientemente espaçados = 14 dias.
- faces inferiores, sem pontaletes = 21 dias.
- Na retirada das formas, devem-se evitar choques mecânicos.
- A armadura terá cobrimento mínimo recomendado pelo projeto, devendo-se ser apoiada nas
formas sobre calços de concreto pré-moldado.
- O cimento a ser empregado será de uma marca de primeira qualidade e os agregados de uma
procedência, para evitar quaisquer variações de coloração e textura.
- As interrupções de concretagem deverão obedecer a um plano pré-estabelecido, a fim de que as
emendas delas decorrentes não prejudiquem o aspecto arquitetônico.
- As eventuais falhas na superfície do concreto serão reparadas com argamassa de cimento e areia
procurando-se manter a mesma coloração e textura.
- Não será permitida a introdução de ferros de fixação e travamento de formas, através do concreto.

31.6. – RESERVATÓRIO METÁLICO TIPO TAÇA SEM ÁGUA NA COLUNA / 20.000 litros:
- Conforme implantação do projeto, receberá a caixa d’água elevada metálica, com 20.000 litros
de capacidade, tipo TAÇA SEM ÁGUA NA COLUNA. Será instalada sobre uma base de concreto. Sua
execução deverá respeitar todas especificações descritas deste escopo, de acordo com as
especificações do fabricante, respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
- A caixa d’água será do modelo TAÇA SEM ÁGUA NA COLUNA, com célula única, no total com
nove metros de altura, sendo que na parte inferior tem altura de 4,80 metros com diâmetro
de Ø 1,18 metros; na parte intermediária, no engrossamento de seção tem altura de 0,60
metros; e na parte superior com altura total de 3,60 metros com diâmetro de Ø 2,54 metros.
Altura total do reservatório: 9,00 metros + altura de grade de segurança.
O reservatório metálico, na face externa, deve receber pintura na cor verde folha, conforme
prancha Projeto Hidráulico – Detalhes, Folha: 03/03.
- Chapas utilizadas: Fundo – chapa 11”; 1° anel – chapa 13”; Costado e teto – chapa 14”.
- Os materiais da caixa serão em chapa de aço carbono USI-SAC 300 ou COR 420 ou COS-AR-COR
400E, de alta resistência a corrosão e de qualidade estrutural, com espessuras dimensionadas de

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acordo com a capacidade e altura, conforme normas NBR 7.821 e ASME secção VIII-DIV 1 com
sobrespessura para evitar corrosão.
- Antes da empresa construtora efetuar a compra do reservatório metálico, proceder com a
anuência e liberação da fiscalização.
- Soldas interna e externamente, qualificadas na Norma AWS A 5.18, para processo semi-
automático (solda Mig) e Norma AWS 5.1 para o processo manual (solda eletrodo), utilizando
arames sólidos e cobreados.
- A pintura interna será com tinta à base de epóxi poliamida e acabamento com epóxi de alta
espessura e resistência física-química. (tinta com atestado de potabilidade e atoxidade).
- A pintura externa: fundo com primer à base de cromato de zinco e acabamento com esmalte
sintético alquídico.
- O reservatório metálico deverá ser equipado com:
 Escada interna e externa tipo marinheiro;
 Escada guarda corpo para escada externa Ø 600 mm;
 Grade de segurança/proteção no teto Ø 1,91 m, altura 1,00m (em todo perímetro);
 Tampa de inspeção no teto Ø 500 mm;
 Tampa de inspeção lateral Ø 500 mm;
 Suporte com abraçadeira para fixação das tubulações;
 Fixador de Luz de Sinalização no Teto;
 Fixador de Pára-Raio no Teto (com isoladores laterais) e fixador de Bóia Elétrica no Teto.
Notas:
- A empresa construtora deverá fornecer a Secretaria de Obras (DPPST) os seguintes documentos:
A). Nota fiscal da compra do reservatório metálico;
B). Certificado de garantia do reservatório metálico;
C). Atestado de potabilidade/atoxidade da tinta que cobre o aço no interior da caixa, que atendam a Portaria nº
2.914, Ministério da Saúde e Portaria n.º 326 da ANVISA;
D). Fornecimento da ART de projeto, fabricação e montagem do reservatório metálico;
E). Fornecimento de ART de direção técnica [acompanhamento da execução e instalação do reservatório
metálico].

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32. SERVIÇOS COMPLEMENTARES OBRA DO “RESTAURANTE DO ZOO”:


32.1.Fornecimento e instalação de guias pré-moldadas e sarjetas:
Conforme implantação do projeto, as guias de concreto pré moldados deverão ser fornecidas e instaladas pela
empresa construtora (inclusive rebaixamento das guias com dimensões indicadas para acessos de autos e
rampas de acessibilidade, respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
Guias de concreto: - Meio-fio (guia) de concreto pré-moldado, dimensões 12x15x30x100cm (face superior x
face inferior x altura x comprimento), rejuntado com argamassa: traço: 1:4 [cimento e areia], incluindo
escavação e reaterro. As peças serão de concreto pré-moldado, a resistência de concreto deverá atingir o Fck,
de no mínimo, 25 Mpa aos 28 dias; As peças pré-moldadas das guias terão 1,00 m de extensão, com secção de
12cm [topo] 15cm [base] x 30cm [altura], com 73 Kg/peça; O fundo de caixa para assentamento das guias de
concreto pré-moldado deverá ser compactado de forma adequada a permitir sua estabilidade e estar
perfeitamente alinhado para propiciar a maior regularidade possível em alinhamento e perfil.
As sarjetas: serão em concreto, moldadas no local, com dimensões: 8 cm de espessura x 40 cm de largura,
concreto Fck = 25 MPa, desempenado e alisado.

Guias de concreto, Meio-fio (guia) de concreto pré-moldado, dimensões 12x15x30x100cm (face


superior x face inferior x altura x comprimento), rejuntado com argamassa: traço: 1:4 [cimento e
areia], incluindo escavação e reaterro. As peças serão de concreto pré-moldado, a resistência de
concreto Fck 25 MPa.

32.2. – Miniguias e cordonel em concreto pré-moldado


- Peças pré-moldadas:
- Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces com saliências,
reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam mais que 10%
do lote, este deverá ser rejeitado;
- Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas variações poderão ser aceitas, desde que sejam
atendidos os demais requesitos e estas não resultem em perda de qualidade das peças.
Conforme implantação do projeto, as miniguias de concreto pré-moldados deverão ser fornecidas e instaladas
pela empresa construtora respeitando as Normas Técnicas da ABNT NBR.
Cordonéis de concreto
- As peças serão de concreto pré-moldado, a resistência de concreto deverá atingir o fck, de no mínimo, 25
MPa aos 28 dias;
- Os cordonéis terão seção de 1,00 m de largura x 0,20 m de altura (espessura de 5 cm) com o peso de 21,7
Kg/pç;
- O fundo de caixa para assentamento das miniguias de concreto, pré-moldados, deverá ser compactado de
forma adequada a permitir sua estabilidade e estar perfeitamente alinhado para propiciar a maior
regularidade possível em alinhamento e perfil;
- O alinhamento e nivelamento das miniguias deverão obedecer ao projeto (utilizada na delimitação dos
canteiros).

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- Com o terreno previamente limpo, efetuar marcações para colocação das peças, e executar cavação nos
locais a receberem as guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno com soquete manual
apropriado, de modo a obter nivelamento preparatório para o lançamento do lastro de brita e/ou colocação
das peças pré-moldadas e formas. Posicionar as peças em seus locais definitivos.
Compactar o solo adjacente à guia e finalizar pavimentação de acabamento. Em locais adjacentes às faixas de
pedestres e vagas acessíveis, executar rebaixamento de guia de acordo com projeto. A execução dependerá de
aprovação junto aos órgãos competentes; Compactar o solo adjacente às guias e rebaixos e executar formas
em cedrinho para os elementos moldados “in loco”, conforme dimensões indicadas em desenho.
As sarjetas devem ter inclinação mínima de 5% e declividade longitudinal de 0,5%; Executar lançamento do
concreto nas formas, vibrando-o com vibrador mecânico e observando instruções nas fichas de referência;
Após a cura do concreto, desformar os elementos moldados “in loco” e completar pavimentação de
acabamento.
- Peças pré-moldadas: Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces
com saliências, reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam
mais que 10% do lote, este deverá ser rejeitado; Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas
variações poderão ser aceitas, desde que sejam atendidos os demais requesitos e estas não resultem em
perda de qualidade das peças.

32.3. - Rampa de acesso (passeio público) para acessibilidade - PcD:


- Será executada, conforme implantação e detalhes rampa de acesso junto ao meio fio, para acessibilidade -
PcD no Passeio Público, junto a guia, em frente à entrada principal e nas esquinas (junto a faixa de pedestres),
cada uma, formada por 4 (quatro) placas pré-moldadas em concreto armado, sendo 2 (duas) placas
retangulares com dimensões 1,20 x 0,60 m e 2 (duas) placas triangulares com dimensões 1,20 x 0,50 m. Sobre
as placas serão instaladas 10 placas de alerta na cor amarela de PVC [25 x 25 x 0,5 cm], coladas sobre o piso de
concreto, acompanhando o caimento da calçada a guia rebaixada conforme implantação do desenho e
detalhes.
- Os Pisos Táteis Flexíveis, com placas com dimensões de 25 x 25 cm (espessura de 5 mm) são
fabricados 100% em resina de PVC (Policloreto de Vinila). Os Pisos Táteis Flexíveis utilizam adesivo
próprio de alta qualidade, bicomponente (termofixo, antichama e autoextinguível) à base de resinas
poliuretano e epóxi.

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Pisos Táteis Flexíveis, com placas com dimensões de 25 x 25 cm (espessura de 5 mm) são fabricados
100% em resina de PVC (Policloreto de Vinila). Os Pisos Táteis Flexíveis utilizam adesivo próprio de
alta qualidade, bicomponente (termofixo, antichama e autoextinguível) à base de resinas
poliuretano e epóxi.

- A construção de rampas para acesso ao passeio público deverá atender as especificações da ABNT
NBR 9.050:2021.

32.4. - Fornecimento e instalação do Piso Tátil (ladrilho 25x25cm assentado com argamassa):
PISO EM LADRILHO HIDRÁULICO PODOTÁTIL VÁRIAS CORES 25 X 25 X 2,5 CM, ASSENTADO
COM ARGAMASSA MISTA
1) Será medido pela área revestida com ladrilho, descontando-se toda e qualquer interferência,
acrescentando-se as áreas desenvolvidas por espaletas ou dobras [m²].
2) O item remunera o fornecimento de ladrilho hidráulico podo tátil, para portadores de deficiência visual, de
25 x 25 cm, com espessura média de 2,5 cm, em várias cores, referência ladrilho hidráulico Tátil Cônico,
fabricação da Fábrica de Pisos Paulista, ou Podo tátil, fabricação Mosaicos Bernardi, ou equivalente; cimento,
cal hidratada, areia, materiais acessórios, e a mão de obra necessária para os serviços: preparo e aplicação da
argamassa mista de assentamento; assentamento de ladrilho hidráulico, conforme paginação prevista em
projeto, sobre superfície regularizada, conforme exigências das normas ABNT NBR 9.457:2013 e ABNT NBR
9.050:2021 e recomendações dos fabricantes. Não remunera os serviços de regularização da superfície e
rejuntamento do piso.

32.5. - Fornecimento e instalação do Piso Tátil [de borracha fixado com cola]:
- Os Pisos Táteis Flexíveis, com placas com dimensões de 25 x 25 cm (espessura de 5 mm) são fabricados
100% em resina de PVC - Policloreto de Vinila.
- 30.04.020 REVESTIMENTO EM BORRACHA SINTÉTICA COLORIDA DE 5,0 MM, PARA SINALIZAÇÃO TÁTIL
DE ALERTA / DIRECIONAL – COLADO:
1) Será medido pela área de superfície com revestimento, em borracha sintética, executado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do piso em placas com 25 x 25 cm de borracha sintética colorida, com 5,0
mm de espessura total, para sinalização tátil de alerta ou direcional, conforme a norma da ABNT NBR
9.050:2021, cola à base de Neoprene com alto teor de sólidos, materiais acessórios e a mão de obra
necessária para a instalação do piso por meio de colagem; não remunera o preparo prévio da superfície.
REVESTIMENTO EM BORRACHA SINTÉTICA COLORIDA DE 5,0 MM, PARA SINALIZAÇÃO
TÁTIL DE ALERTA/DIRECIONAL – ASSENTAMENTO ARGAMASSADO
1) Será medido pela área de superfície com revestimento, em borracha sintética, executado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do piso em placas com 25 x 25 cm de borracha sintética colorida, com 5,0
mm de espessura total, para sinalização tátil de alerta ou direcional, assentada com cimento, areia, cola pva,
materiais, acessórios e mão de obra necessária para a instalação do piso. Não remunera o preparo prévio da

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superfície. Referência comercial: Borindus, Daud, Andaluz ou equivalente. Norma técnica: ABNT NBR
9.050:2021.
REVESTIMENTO EM BORRACHA SINTÉTICA COLORIDA DE 5,0 MM, PARA SINALIZAÇÃO TÁTIL DE ALERTA /
DIRECIONAL – COLADO
1) Será medido pela área de superfície com revestimento, em borracha sintética, executado [m²].
2) O item remunera o fornecimento do piso em placas com 25 x 25 cm de borracha sintética colorida, com 5,0
mm de espessura total, para sinalização tátil de alerta ou direcional, conforme a norma da ABNT NBR
9.050:2021, cola à base de neoprene com alto teor de sólidos, materiais acessórios e a mão de obra necessária
para a instalação do piso por meio de colagem; não remunera o preparo prévio da superfície.

32.6. - Plantio de gramas tipo Batatais “Paspalum notatum” em placas / inclusive o preparo do solo:
- Deverá ser feita a regularização do terreno, direcionando o caimento (inclinação de 1%) para o sistema de
coleta de água pluvial, captando o excesso de água que a área gramada não absorver. Limpeza da área com
retirada de qualquer grama existente (praguejada), remoção de raízes, acerto e nivelamento do terreno com a
descompactação do solo, adubação química com calcário, NPK e plantio de grama Batatais em placas,
conforme implantação dos projetos. A empresa construtora deverá comprovar a origem controlada da grama
que será utilizada [origem controlada livre de praga e infestações.

- PLANTIO DE GRAMA BATATAIS EM PLACAS (PRAÇAS E ÁREAS ABERTAS)


1) Será medido pela área real de terreno onde ocorrer o plantio de grama [m²].
2) O item remunera o fornecimento de grama Batatais (Paspalum notatum) em placas, terra
vegetal, sarrafo nas dimensões de 5 x 2,5 cm; inclusive materiais acessórios e a mão de obra necessária para a
execução dos serviços de: preparo do solo; plantio das placas justapostas, promovendo a completa forração
da superfície; irrigação; cobertura com terra vegetal; e o estaqueamento da grama quando necessário, em
áreas abertas e praças. Remunera também a rega e conservação para pega das mudas e a substituição de
placas que não pegarem, num prazo de 30 dias.

Paspalum notatum Flüegge Família Gramineae


Grama Batatais com suas folhas são estreitas, de cor verde claro, geralmente duras e ligeiramente pilosas,
muito resiste a secas prolongadas e pisoteio, muito eficaz a ação da erosão e forma gramados densos e baixos,
apesar da resistência, a grama Batatais precisa de muito sol e não é indicada para lugares sombreados. É a
grama mais procurada para a contenção de erosão, pois cresce rápido e se adapta a solos pobres de
nutrientes. É normalmente arrancada manualmente pois sua raiz é profunda fazendo com que as placas se
quebrem, por isso se apresenta em placas com formas irregulares, tanto no comprimento quanto na largura e
altura. Precisa de bastante sol e podas frequentes para se desenvolver bem, mas o resultado visual é
compensador.

Plantio de grama Batatais “Paspalum notatum” em placas: realizar a limpeza e nivelamento do


terreno com a descompactação do solo, adubação química com calcário, NPK e plantio de grama
Batatais em placas, conforme implantação dos projetos. A grama à ser utilizada deverá comprovar a
origem controlada, livre de pragas e infestações.

32.7. Piso de pedrisco espessura de 5 cm: Pedrisco ou pedregulho; granulometria entre 4,8 e 9,5mm.
Regularizar o solo, umedecendo-o, compactando-o e procurando deixar uma declividade mínima de 0,3% em
direção ao ponto de escoamento de água. O pedrisco deve ser espalhado uniformemente em camada de 5cm e
compactado. Recebimento: A pavimentação pode ser recebida se forem atendidas as condições de
fornecimento de material e execução. Fornecimento, espalhamento e regularização de pedra britada miúda ou
pedregulho, inclusive o preparo da caixa.

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32.8. Rampas e escadas:


- Serão executadas rampas em estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos comuns, maciços,
assentadas com argamassa de cimento e areia. O contra-piso será de concreto sobre lastro de brita, sobre o
concreto, conforme indicados no projeto, serão executadas argamassa de regularização (cimentado) com 03
cm de espessura no traço: 1:3, cimento e areia grossa peneirada com acabamento sarrafeado. As muretas da
rampa conforme projeto, será executado mureta de divisa com altura total de 1,20 m, em alvenaria com tijolos
de cerâmica furados 10x20x20 cm (tipo baiano) de boa qualidade, assentes com argamassa mista, traço: 1:2:8,
sobre vigas baldrames apoiadas pelas brocas de Ø20 cm, espaçados com 2,50 metros e profundidade de
acordo com características de resistência que o solo apresente no local e projeto estrutural. Os revestimentos
dos muros serão chapiscados com argamassa de cimento e areia grossa, traço: 1:4, emboçados e
desempenados com argamassa mista de cimento, cal e areia, traço: 1:2:8, desempenados em ambos os lados,
com pintura com fundo selador e latex comum na cor Concreto.
- Os Pisos Táteis Flexíveis, com placas com dimensões de 25 x 25 cm (espessura de 5 mm) são fabricados
100% em resina de PVC (Policloreto de Vinila). Os Pisos Táteis Flexíveis utilizam adesivo próprio de alta
qualidade, bicomponente (termofixo, antichama e autoextinguível) à base de resinas poliuretano e epóxi.

Pisos Táteis Flexíveis, com placas com dimensões de 25 x 25 cm (espessura de 5 mm) são fabricados 100%
em resina de PVC (Policloreto de Vinila). Os Pisos Táteis Flexíveis utilizam adesivo próprio de alta qualidade,
bicomponente (termofixo, antichama e autoextinguível) à base de resinas poliuretano e epóxi.

PARTE COMPLEMENTAR
ANEXOS E COMPLEMENTOS DA OBRA:
CONSTRUÇÃO DE ABRIGOS, ARMÁRIOS E DIVISAS:

Projeto executivo para as fundações dos abrigos e detalhes na prancha de arquitetura abrigos de gás, lixo,
hidrômetro, armários, playground e didático

1. ABRIGO DE ALVENARIA PARA LIXO ORGÂNICO:


1.1. - Conforme implantação: Deverá ser executado conforme projeto [implantação e detalhes]. Será
construído em alvenaria de tijolos, sobre estrutura de concreto armado [fundação em brocas escavadas], com
laje de concreto com inclinação de 2%, pintada com látex acrílico próprio para piso, na cor Concreto.
Internamente, suas paredes serão chapiscadas, emboçadas, revestidas com azulejos brancos 20x20 cm e o

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piso será revestido com cerâmica, resistência a abrasão PEI = 5, tamanho 30x30 cm. Externamente, suas
paredes serão: chapiscadas, aplicação de argamassa única [emboço + reboco], desempenada e receberá
pintura a látex acrílico na cor definida no projeto.
- Deverá ser previsto um ponto de esgoto, uma caixa sifonada ø 6”, no interior do abrigo [com despejo na rede
de esgotos], uma torneira de limpeza no lado externo [ponto de água, com torneira metálica, cromada, ø 3/4”].

1.2. PORTÃO TUBULAR EM TELA DE AÇO GALVANIZADO, COMPLETO


Fornecimento e instalação de portão pivotante de duas folhas, constituído por: perfil tubular de aço carbono
SAE 1008 / 1010 galvanizado norma ASTM A 513, com diâmetro externo de 2"; requadro interno em barra
chata de aço carbono SAE 1008 / 1012, de 3/4" x 3/16"; tela tipo "Zinc Fence" da Universal, Icotela ou
equivalente, com malha ciclônica tipo "Q" de 2" (50 x 50 mm) fio BWG 10 (3,40 mm) ou de 1" (25 x 25 mm)
fio BWG 12 (2,77 mm), fabricada em fio de aço doce com tensão média de ruptura de 40 a 60 kg / mm² de
acordo com a ABNT NBR 5.589:2012, galvanizado por imersão em banho de zinco antes de tecer a malha, com
uma quantidade mínima de zinco da ordem de 70 g / m² ABNT NBR 6.331:2020, com acabamento de pontas
dobradas; batentes; colunas; trinco e ferrolho com portacadeado.
O item remunera também o fornecimento de cimento, areia, materiais e mão de obra necessários para:
aplicação em uma demão de galvanização a frio, nos pontos de solda e / ou corte dos elementos que
compõem o portão, conforme recomendações do fabricante; referência comercial Glaco Zink fabricação
Glasurit, ou C.R.Z. fabricação Quimaticou ou equivalente.
- Portão de ferro: No abrigo de lixo serão colocados dois portões com duas folhas, conforme projeto e
detalhes, com estrutura em tubo de ferro galvanizado, eletrolítico, com bitola externa 2”, parede do tubo com
3 mm de espessura e com fechamento gradil com malha retangular 65x132 mm, fio ø 4,8 mm, com fixação ao
tubo através de perfilados: ferro chato e cantoneira [perfis 1” x 1/8”] e fechamento parcial com chapa de ferro
espessura #16, batedores, trincos ferrolhos e porta-cadeados; portão fixado em colunas de concreto com
articulações tipo gonzo, com acabamento de fundo antioxidante [tipo galvite para galvanizados e zarcão para
ferros] e pintura à esmalte sintético, alto brilho, na cor definida no projeto.

Abrigo de lixo em estrutura de concreto armado com fechamento em alvenaria de tijolos, sobre
estrutura de concreto armado [fundação em laje tipo radier], cobertura com laje de concreto armado,
com inclinação de 2%, pintada com látex acrílico próprio para piso, na cor Concreto. Portão com duas
folhas de abrir.

2. FECHAMENTOS DE DIVISAS: PAREDES, MUROS, MURETAS E GRADIS:


2.1. MUROS DE DIVISA: BLOCO CERÂMICO COM FUROS LARGURA 14 CM:
- Muro em alvenaria de tijolos cerâmicos sobre estrutura em concreto armado. Escavação e reaterro
apiloado; execução de estacas em concreto (brocas manuais) com ø 25cm com comprimento de 3,00 m,
pilares de concreto armado, apiloamento do fundo; lastro de concreto (base); viga baldrame, alvenaria de ½
tijolo cerâmico; revestimento da alvenaria: chapisco, emboço e reboco; pintura com fundo selador e tinta
latéx acrílico.
2.2. - Alvenaria ½ vez: alvenaria de vedação em blocos cerâmicos furados [14x19x39 cm], ½ vez,
assentado com argamassa, traço, 1:2:8 [cimento, cal e areia fina peneirada], juntas com 12 mm, estilo
amarração. Com acompanhamento de prumo e nível constates e corretos.

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- Muro em alvenaria de tijolos cerâmicos (com furos / tipo baiano) revestido e pintado: Escavação e
reaterro apiloado; execução de estacas e pilares armados, apiloamento do fundo; lastro de concreto
(base); viga baldrame, alvenaria de ½ tijolo cerâmico; revestimento da alvenaria: chapisco, emboço e
reboco; pintura com fundo selador e tinta latéx acrílico.

- Muro em alvenaria de tijolos cerâmicos (com furos / tipo baiano) revestido e pintado: Escavação e
reaterro apiloado; execução de estacas e pilares armados, apiloamento do fundo; lastro de concreto
(base); viga baldrame, alvenaria de ½ tijolo cerâmico; revestimento da alvenaria: chapisco, emboço e
reboco; pintura com fundo selador e tinta latéx acrílico.

Execução: Escalonar de acordo com a inclinação do terreno (ver exemplos). As formas em madeira maciça
devem ser executadas com espécie de madeira de reflorestamento. Prever junta de dilatação de 2 cm a cada
30,00m (no máximo), quando não indicado em projeto.
Fundação: - Quando não indicado em projeto, a broca deverá ter profundidade mínima de 3,00m;
Assentamento dos blocos cerâmicos: Argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal e areia fina peneirada); O bloco
deve ser nivelado, prumado e alinhado durante o assentamento; Executar amarração horizontal dos blocos ao
pilarete, a cada 2 fiadas (aço CA-50 de ø 6,3m, comprimento = 80cm); Juntas desencontradas (em amarração)
com espessura de 1,0 cm.
Muro em alvenaria de blocos cerâmicos: Blocos cerâmicos de vedação específicos para assentamento com
furos na horizontal, produzidos por conformação plástica de matéria prima argilosa, contendo ou não
aditivos, e queimados a elevadas temperaturas em conformidade a ABNT NBR 15.270-1:2017:
- Largura: 14cm; tolerância dimensional: +/- 5mm; desvio em relação ao esquadro: ≤ 3mm; planeza das faces:
flecha ≤ 3mm.
- Espessura das paredes do bloco: externas: ≥ 7mm; septos: ≥ 6mm.
- Resistência característica a compressão: ≥ 1,5 MPa.
- Absorção de água: ≥ 8% e ≤ 22%.
- Não deve apresentar defeitos sistemáticos (trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações, etc.) que
comprometam seu emprego na função especificada.
- Identificação: obrigatoriamente, cada bloco cerâmico deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações
gravadas em relevo ou reentrância: identificação da empresa; dimensões, largura (L) x altura (H) x
comprimento (C), em centímetros.
• Argamassa de assentamento: traço 1:4, cal hidratada e areia, com adição de 100kg de cimento por m³ de
argamassa.
• Preferencialmente, deverá ser utilizado cimento CP-III ou CP-IV, sempre que possível.

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO – RETOMADA DE OBRA “RESTAURANTE DO ZOOLÓGICO” [Rev.:07-07-2021] 181/182


PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
DEPARTAMENTO TÉCNICO
DIVISÃO DE PROJETOS | DPPST
SEÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

3. – LIMPEZA:
3.1. – Todos os prédios, inclusive os vidros, azulejos, revestimentos, pisos, portas, caixilhos, aparelhos
sanitários, etc..., deverão ser lavados e entregues livres de qualquer sujeira decorrente da obra. Os entulhos
deverão ser retirados da obra e destinados para local apropriado para o descarte.
3.2. - É obrigatória, por parte da empresa construtora executar a limpeza permanente da obra, com
destinação correta e adequada ao lixo e sobra de materiais, inclusive respeitando a legislação como o Artigo 1º
do Decreto Municipal 13.134, de 12 de agosto de 2016:
“Fica proibida a queima de vegetação e qualquer tipo de resíduo em todo o território do Município de Bauru,
conforme preconiza o Código Ambiental do Município de Bauru”.
3.3. - Ao final da obra, deverá a licitante vencedora proceder a limpeza e remoção de entulhos, bem
como a demolição das instalações provisórias (se existentes no canteiro) e remoção de todo o material
indesejável, com a correta destinação, conforme orientação do fiscal da obra, atendendo a Lei de Resíduos da
Construção Civil (Lei Municipal nº. 5.852/2009 e Decreto Municipal nº. 11.689/2011).

3.4. LIMPEZA FINAL DA OBRA


1) Será medido pela área, na projeção horizontal, de obra limpa [m²].
2) O item remunera o fornecimento do material e a mão de obra necessários para a limpeza geral de pisos,
paredes, vidros, áreas externas, bancadas, louças, metais, etc., inclusive varreção, removendo-se materiais
excedentes e resíduos de sujeiras, deixando a obra pronta para a utilização.

Obs.: Essa revisão de 07/07/2021 prevalece e substitui a versão de 23/03/2021 e outras


versões do Memorial Técnico Descritivo do Restaurante do Zoológico.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU/S.P. Bauru, 07 de julho de 2021.


Secretaria Municipal de Obras
DEPTO TÉCNICO | DIVISÃO DPPST
Seção de Documentação Técnica.

RENATA SAJOVIC Assinado de forma digital


por RENATA SAJOVIC
MARTINS:316187 MARTINS:31618794817
Dados: 2021.07.08
94817 15:29:02 -03'00'

Renata Sajovic Martins


Engenheira Civil | CREA-SP: 506.357.194-3
Matrícula: 32.628 | Seção de Documentação Técnica.
E-mail: renatamartins@bauru.sp.gov.br
Telefone: [14] 3235-1422 | 98118-9985.

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO – RETOMADA DE OBRA “RESTAURANTE DO ZOOLÓGICO” [Rev.:07-07-2021] 182/182

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