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MEMORIAL DESCRITIVO PREVENTIVO

OBRA: C.E.I OLIRIO CESA


PROPRIETÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SIDEROPOLIS
ENDEREÇO DA EDIFICAÇÃO:
1. APRESENTAÇÃO GERAL ...............................................................................................3
2. DADOS GERAIS DA EDIFICAÇÃO...................................................................................3
2.1. LOCAL........................................................................................................................3
2.2. PROPRIETÁRIO .........................................................................................................3
2.3. RESPONSÁVEL TÉCNICO............................................................................................3
2.4. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO......................................................................3
2.5. CLASSIFICAÇÃO DA OCUPAÇÃO ...............................................................................3
3. NORMAS TÉCNICAS APLICADAS A BIBLIOGRAFIA........................................................3
4. DESCRIÇÃO DOS PROJETOS......................................................................................... 4
5. USO DA EDIFICAÇÃO................................................................................................... 4
6. INFORMAÇÕES GERAIS............................................................................................... 4
7. CARGA DE INCÊNDIO...................................................................................................5
8. PROTEÇÃO POR EXTINTORES.......................................................................................5
9. INSTALAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO.........................................................6
10. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA........................................................................................... 6
11. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA................................................................................. 7
11.1. BLOCO AUTÔNOMO LED – 30 LED’S - CARACTERÍSTICAS....................................... 8
12. SINALIZAÇÃO PARA ABANDONO............................................................................... 9
12.1. PLACAS FOTOLUMINESCENTES...............................................................................9
13. ALARME DE INCÊNDIO...............................................................................................9
13.1. CENTRAL.................................................................................................................9
13.2. ACIONADOR MANUAL..........................................................................................10
13.3. AVISADORES SONOROS E VISUAIS........................................................................10
13.4. TUBULAÇÃO..........................................................................................................11
13.5. MANUTENÇÃO......................................................................................................11
14. DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIO..................................................................12
15. CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO..........................................................11
16. BRIGADA DE INCÊNDIO............................................................................................12
17. PLANO DE EMERGÊNCIA..........................................................................................12
18. ACESSO À VIATURA..................................................................................................13
1. APRESENTAÇÃO GERAL

Este memorial descreve as características, métodos de cálculo e respectivos


resultados dos sistemas de prevenção e combate a incêndio do Centro de
Educação Infantil Municipal - CEI Olírio Cesa, que se situa na Avenida Olindo
Coral, Loteamento Dona Sebastiana, bairro Vida Nova, CEP 88860-000 cidade
de Siderópolis/SC.

2. DADOS GERAIS DA EDIFICAÇÃO

2.1. LOCAL

Endereço: Avenida Olindo Coral Loteamento: Dona Sebastiana


Bairro: Vida Nova CEP: 88860-000
Cidade: Siderópolis Estado: Santa Catarina

2.2. PROPRIETÁRIO

Proprietário: Prefeitura Municipal de Siderópolis CNPJ: 82.929.407/0001-62


Endereço: Avenida Presidente Dutra CEP: 88860-000
Bairro: Centro N°: 01
Cidade: Siderópolis Estado: Santa Catarina

2.3. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Profissional: Tiago Rosso Urbano CREA: 126.160-6/SC


Universidade do Extremo Sul Catarinense CX Postal: 3167
Endereço: Rodovia Gov. Jorge Lacerda Km: 4,5
Bairro: Sangão Cidade: Criciúma
Estado: Santa Catarina

2.4. ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PROJETO

Altura da edificação (Pvto de descarga até o nível do último pvto útil): 0,00m
Número de pavimentos: 01 – Térreo
Área total construída: 1.486,15m²

2.5. CLASSIFICAÇÃO DA OCUPAÇÃO

Tipo de edificação: Pré-Escola – E5 – Creche


Classificação quanto ao risco de incêndio: Risco Leve

3. NORMAS TÉCNICAS APLICADAS E BIBLIOGRAFIA

O projeto das instalações de prevenção contra incêndio procurou obedecer às


premissas das Normas Técnicas da ABNT e Normas Técnicas do Corpo de
Bombeiros do Estado de Santa Catarina e também, às técnicas consagradas
publicadas em livros especializados do setor, tendo como principal objetivo fornecer
um sistema técnico eficiente visando uma perfeita execução dos serviços, através
de materiais cuidadosamente selecionados, em função de se garantir um mínimo
custo com uma máxima eficiência.

4. DESCRIÇÃO DOS PROJETOS

✓ Pranchas PPCI – Projeto Preventivo Contra Incêndio composto de 3 folhas.

5. USO DA EDIFICAÇÃO

A edificação é classificada como Pré-Escola – E5 – Creche – Centro de Educação


Infantil - CEI Olirio Cesa.
Apresenta uma estrutura concreto armado com paredes em alvenaria com área
construída de 1.486,15m² sendo composta por um bloco administrativo, um bloco
de serviços, 03 blocos pedagógicos, um bloco multiuso, pátio coberto (sem
fechamento lateral), passarela coberta (sem fechamento lateral). Os blocos não
possuem afastamento para serem considerados isolados. Para melhor
entendimento da disposição dos blocos, ver planta de situação na folha 01 do projeto
preventivo contra incêndio.
Todos os blocos, exceto o bloco pedagógico 03, tiveram sua construção iniciada em
2008 (ver contrato de construção no ANEXO E) e foram inaugurados em 2012.
O bloco pedagógico 03, compõe uma ampliação de duas salas, realizada no ano de
2022. A área de ampliação é de 238,25m², inferior a 20% da edificação original.
Portanto, para confecção desse projeto utilizamos a IN05 “EDIFICAÇÕES
RECENTES, EXISTENTES E MEDIDAS COMPENSATÓRIAS” e solicitamos
através do ANEXO E, a dispensa do SHP (Sistema Hidráulico Preventivo) e das
exigências da IN 19 “INSTALAÇÕES ELETRICAS DE BAIXA TENSÃO”.

Diante do exposto o projeto fará uso dos seguintes sistemas:

• Sistema de proteção por extintores;


• Instalação de gás combustível;
• Saídas de emergência;
• Iluminação de emergência;
• Sinalização de abandono de local;
• Alarme de incêndio.

6. INFORMAÇÕES GERAIS

Pretende-se fornecer a máxima facilidade possível de manutenção dos


sistemas mencionamos no item 6. Qualquer alteração nas especificações
apresentadas deverá ter sempre o objetivo de melhorar o padrão da edificação.
Os materiais e mão-de-obra empregados deverão ser de primeira qualidade, de
comprovada eficiência e capacitação técnica, seguindo os dispostos nas normas
técnicas pertinentes.

Para produtos e materiais das marcas ou fabricantes mencionados nestas


especificações o proprietário admitirá o emprego de similares, desde que
autorizado previamente pela fiscalização. Entende-se por similaridade entre
materiais ou equipamentos, a existência de analogia total ou equivalência do
desempenho dos mesmos, em idêntica função construtiva e as mesmas
características exigidas na especificação ou no serviço que a eles se refiram.
Não é permitida nenhuma alteração nos projetos sem o consentimento e/ou
autorização por escrito do proprietário e do responsável técnico pelo projeto. Os
desenhos do projeto e este memorial descritivo se completam e têm o mesmo
grau de importância. Em caso de conflito entre estes documentos, deve ser
consultada a fiscalização para elucidação da informação discordante.

7. CARGA DE INCÊNDIO

A carga de incêndio da edificação foi estabelecida em 300MJ/m² conforme


indicado na IN 03 – Carga de Incêndio – CBMSC para a classificação - Pré-
Escola (E5).

Imagem 01 - Anexo “B” – IN 03 – Carga de Incêndio

Fonte: CBMSC (2023)

8. . PROTEÇÃO POR EXTINTORES

A disposição dos extintores foi feita de maneira que sejam visíveis a todos os
ocupantes da edificação, permitindo a familiarização com as suas localizações,
possuam fácil acesso e estejam situados próximo aos locais de riscos.
Ao todo foram empregados 06 extintores de Pó químico seco (2-A:20-BC)
com capacidade de 4 kg e 06 extintores de água (2-A) com capacidade de 10
litros. Os extintores de água foram utilizados como medida compensatória a
dispensa do SHP (conforme previsto na IN05).
Todos os extintores respeitam o caminhamento máximo de 30 metros entre
as unidades e área de atuação não superior a 500m² por unidade extintora.
Também foi instalado 01 conjunto de extintores a 5 metros da entrada principal
da edificação.
A respectiva localização e os detalhes de instalação estão representados nos
projetos de prevenção e combate a incêndio. Para a edificação em questão,
determinou-se o uso de extintores fixados em paredes, devendo ser
devidamente sinalizados conforme projeto.
Imagem 02 – Tabela 1 – Exigência do extintor de incêndio portátil em função do risco de incêndio

Fonte: CBMSC (2023)

Os extintores portáteis devem ser instalados de maneira que sua alça de


transporte esteja, no máximo, 1,60 m acima do piso acabado (ver detalhes na
folha 02 do PPCI), podendo, excepcionalmente, ser instalados em suporte de
solo, desde que não fiquem obstruídos, e que a visibilidade da sinalização não
fique prejudicada.
Deverá ser instalado sob o extintor, a 20 cm da base do extintor, círculo com
inscrição em negrito “PROIBIDO DEPOSITAR MATERIAL”, nas cores brancas
com borda em vermelho, ou vermelho com bordas em amarelo, ou amarelo com
bordas em vermelho.
Referente a manutenção dos extintores deve ser programado a recarga de
forma a não deixar os locais desprotegidos. A época de recarga deve ser
aproveitada para treinar as equipes de emergência.
O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos os extintores,
além dos testes hidrostáticos a cada cinco anos, por firma habilitada. Devem ser
recarregados os extintores em que forem constatados vazamentos, diminuição
de carga ou pressão e vencimento de carga.

9. INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

A edificação utiliza 02 (dois) botijões de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo do


tipo P-45.
Para armazenamento dos botijões, existe um abrigo de gás na área externa
ao imóvel, próximo à cozinha conforme indicação em projeto. O mesmo foi
confeccionado em alvenaria, possui laje superior e portas vazadas do tipo gradil.
A tubulação de alimentação dos equipamentos de queima é com tubos em
aço galvanizado.
A ligação dos botijões possui reguladores de pressão e registro de corte do
tipo fecho rápido de acordo com o estabelecido na IN 008 – Instalações de Gás
Combustível.
A cozinha deverá se adequar e instalar a ventilação permanente que foi
dimensionada de acordo com potência do aparelho de queima (fogão 6 bocas)
e tamanho compatível com a Tabela 8 da IN 08 – Instalação de gás combustível
(GLP e GN) – CBMSC. Ver indicações em projeto.

10. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Todas as salas possuem saídas para o pátio, portanto o caminhamento


máximo a ser percorrido para evacuação está dentro dos limites estabelecidos
por norma.
As portas possuem sentido de abertura conforme fluxo de evacuação
A capacidade de descarga da porta foi calculada conforme a sala mais
numerosa e apresentada na folha01 do PPCI.
Não será necessário a utilização de guarda corpo. Será necessária a
utilização de corrimão em duas alturas na escada de acesso a escola (fora do
pátio), conforme especificado em projeto. A escada foi construída conforme o
aclive do terreno não havendo diferença maior que 30cm entre escada e solo.

Imagem 03 - Escadaria de entrada

Fonte: Autor.

Os pisos utilizados são antiderrapantes e incombustíveis conforme preconizado pela


IN 18 – Controle de materiais de revestimentos e acabamento – CBMSC e
apresentados na planta baixa da edificação.

11. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O sistema de iluminação de emergência apresenta a finalidade de gerar um nível de


iluminação suficiente para a evacuação segura das pessoas caso haja falta de
fornecimento de energia pela concessionária em situação de emergência no edifício.
Foi previsto a utilização de blocos autônomos com lâmpadas do tipo LED para a
iluminação de emergência.
A altura de instalação será imediatamente acima das aberturas do ambiente. Os
blocos de iluminação terão distância máxima não superior a 4x (quatro) essa altura.
A tensão de alimentação do sistema será de 220 w, alimentado por bateria interna
recarregável de 3,7 v, e um nível mínimo de iluminamento no nível do piso de 3 (três)
LUX. O sistema de iluminação de emergência entrará em funcionamento automático
à falta de energia elétrica convencional, num tempo inferior a cinco segundos.
11.1. BLOCO AUTÔNOMO LED – 30 LED’S – CARACTERÍSTICAS:

✓ Fluxo luminoso máximo: 100lm / mínimo: 50lm


✓ Bateria de Lítio: 3,7V, 1.000mAh
✓ Alimentação Bivolt automático: 110/220V (50/60Hz)
✓ Consumo de energia: 1W (220V)
✓ Autonomia mínima: 6 horas
✓ Autonomia máxima: 3 horas
✓ Atende os requisitos exigidos pelas normas nacionais NBR 10898
✓ Temperatura de cor do LED: 6000 - 7000k
✓ Grau de Proteção: IP-20 (Somente ambiente interno)
✓ Fabricação: Plástico ABS Branco (Antichamas)
✓ Botão de teste: Sim

Imagem 04 – Modelo luminária de emergência

Fonte: Autor.

O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo


perfeito funcionamento do sistema.
Consiste em primeiro nível de manutenção: verificação das lâmpadas, fusíveis ou
disjuntores, nível de eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias.
Consiste em segundo nível de manutenção: os reparos e substituições de
componentes do equipamento ou instalação não compreendidos no primeiro nível.
Mensalmente devem ser verificadas:
✓ a passagem do estado de vigília para a iluminação (funcionamento) de todas
as lâmpadas;
✓ a eficácia do comando, se existente, para colocar, à distância, todo o sistema
em estado de repouso e a retomada automática ao estado de vigília.

Semestralmente deve ser verificado o estado de carga dos acumuladores,


colocando em funcionamento o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do
tempo garantido, a plena carga, com todas as lâmpadas acesas.
Recomenda-se que este teste seja efetuado na véspera de um dia no qual a
edificação esteja com a mínima ocupação, tendo em vista a recarga completa da
fonte (24 h).
12. SINALIZAÇÃO PARA ABANDONO:

O sistema de sinalização para abandono de local apresenta a finalidade de


direcionar a população da edificação para evacuação de forma segura caso haja
falta de energia fornecida pela concessionária em situação de emergência no
edifício.
A sinalização de emergência será feita por placa fotoluminescente. A altura
máxima de instalação da Sinalização de Abandono de Local é imediatamente acima
das aberturas do ambiente (Portas, janelas ou elementos vazados).

12.1. Placas Fotoluminescentes

A placa fotoluminescente deve ter forma retangular no tamanho 30x15cm,


possuir fundo verde, se tiver pictograma com seta direcional deve ser na cor branca
e fotoluminescente. A mensagem SAIDA com altura de letra superior a 50mm
também em cor branca e fotoluminescente.

13. ALARME DE INCÊNDIO:

13.1. Central

Segundo a NBR 9441/1998 a central é o equipamento destinado a processar os


sinais provenientes dos circuitos de detecção, a convertê-los em indicações
adequadas e a comandar e controlar os demais componentes do sistema. A central
deverá ter as seguintes características:
- Funcionamento automático;
- Indicações de defeitos no sistema, com dispositivo de isolamento do referido
circuito;
- Possibilidades de acionamento local sem retardo, geral com retardo e geral
sem retardo, com dispositivo que possibilite a anulação dos sinais;
- Haver sinalização visual e acústica, com funcionamento instantâneo ao
acionamento;
- Alimentação do sistema de baterias;
- Autonomia mínima – uma hora para funcionamento do alarme geral;
- Tensão de alimentação – 12Vcc ou 24Vcc;
- Especificações visíveis do nome do fabricante, endereço, telefone e modelo do
aparelho;
- Deve ser localizada em áreas de fácil acesso e, sempre que possível sob
vigilância humana;
- A área de instalação não deve estar próxima a materiais inflamáveis ou tóxicos.
E quando enclausurada, deve ser ventilada e protegida contra penetração de gases
ou fumaça;
- Deve existir um caminho de abandono até uma área segura fora do prédio,
que não pode ser inundada pela fumaça ou calor do fogo;
- A distância máxima a percorrer até uma área segura não pode ser maior que
25 metros;
- A escolha do local da instalação da central deve permitir a comunicação verbal
entre esta e o estacionamento de veículos de combate a incêndio;
- A central não deve ser instalada em áreas com risco de fogo ou onde não são
assegurados o abandono e acesso por área protegida até área segura.
No projeto em questão a central será instalada na parte externa do bloco
administrativo, local de fácil acesso e constante vigilância (ver folha 02 do PPCI).

13.2. Acionador manual

Segundo a NBR 9441/1998 é o dispositivo destinado a transmitir a informação


de um princípio de incêndio, quando acionado pelo elemento humano. O acionador
no projeto descrito é do tipo quebra-vidro e está posicionado próximo aos extintores.
O acionamento do acionador manual e/ou detector automático de incêndio,
deverá, de imediato, indicar na central de alarme de incêndios o local ou área
sinistrada, através de indicação visual e sonora.
Deve ter as seguintes características:
- Deve ser instalado em locais de maior probabilidade de trânsito de pessoas em
caso de emergência;
- Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e 1,50 m do piso acabado na
forma embutida ou de sobrepor. No caso de instalação de sobrepor, o ressalto do
invólucro não pode exceder 40 mm em corredores com comprimentos menores de
1,2 m. Em corredores de até 1,8 m de comprimento não pode exceder 60 mm e, em
áreas abertas, o ressalto pode chegar até 100 mm sem proteção de corrimão ou
anteparos de proteção para as pessoas. No caso de instalação embutida, uma
sinalização na parede ou no teto em uma altura máxima de 2,5 m deve ser prevista,
com tamanho e cor similares aos de um acionador manual no fluxo normal de
movimentação das pessoas;
- A distância máxima a ser percorrida, livre de obstáculos, por uma pessoa em
qualquer ponto da área protegida até o acionador manual mais próximo não deve
ser superior a 16 m e a distância entre os acionadores não deve ultrapassar 30 m.
Na separação vertical, cada andar da edificação deve ter pelo menos 1 (um)
acionador manual.
- Os acionadores manuais devem conter a indicação de funcionamento e de
alarme dentro do invólucro do acionador manual ou em separado;
- O lugar escolhido para a instalação do acionador manual, em caso de
correrias, não pode dificultar a saída das pessoas ou provocar lesões corporais.
- A fixação do acionador manual deve ser resistente ao choque ocasional de
pessoas ou transportes manuais e deve evitar sua retirada do ponto de fixação
também em caso de vandalismo.

13.3. Avisadores sonoros e visuais

O som emitido por avisadores sonoros deve ser perceptível em toda a área
protegida pelo SADI, devendo a potência sonora ser:
I – entre 90 e 115 dBA, medido a 1 m de distância da fonte sonora;
II – no mínimo 15 dBA acima do nível médio do ruído de fundo do ambiente ou
5 dBA acima do nível máximo do ruído de fundo do ambiente, medidos a 3 m de
distância da fonte.
Os avisadores visuais devem ser perceptíveis em toda a área protegida pelo
SADI, devendo ser instalados nas áreas comuns de acesso e/ou circulação, próximo
às rotas de fuga ou a equipamentos de combate a incêndio. Os avisadores sonoros
e avisadores visuais devem ser instalados a uma altura entre 1,8m e de 2,2 m.

13.4. Tubulação

Sendo plástico ou de outro material não condutor, os condutores devem ser


rígidos ou flexíveis, e toda a fiação será de condutores dotados de blindagem
eletrostática. No caso de instalação aparente devem ter identificações adequadas
em forma de anéis a cada metro linear ou similar na cor vermelha conforme NBR
7195, em toda sua extensão, e todas as tampas de caixas de passagem devem ser
identificadas também em vermelho com ou sem inscrição "alarme de incêndio".

13.5. Manutenção

O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo


perfeito funcionamento do sistema, fabricante e o instalador são corresponsáveis,
desde que observadas as especificações de instalação e manutenção.
Cada projeto de sistema de alarme de incêndio e detecção deve estar
acompanhado de memorial descritivo como também cada equipamento com seu
manual de instruções e procedimentos que estabeleçam os pontos básicos de
critérios de uso, ensaios e assistência técnica.
As manutenções preventivas devem ser feitas de acordo com o disposto abaixo:
a) Medição da corrente dos sistemas em cada circuito de detecção, alarme e
comandos, e comparação com a leitura realizada na manutenção anterior;
b) Verificação da supervisão em cada circuito de detecção, alarme e comandos;
c) Verificação visual do estado geral dos componentes da central e condições
de operação;
d) Verificação do estado e carga das baterias;
e) Medição de tensão da fonte primária;
f) Ensaio funcional por amostragem dos detectores com gás apropriado, fonte
de calor, ou procedimento documentado, recomendado pelo fabricante, no
mínimo 25% do total de detectores, a cada três meses, garantindo que 100%
dos detectores sejam ensaiados no período de um ano;
g) Ensaio funcional de todos os acionadores manuais do sistema, a cada três
meses;
h) Ensaio funcional de todos os comandos, incluindo os de sistemas automáticos
de combate a incêndio, a cada três meses;
i) Ensaio funcional dos painéis repetidores, a cada três meses;
j) Verificação se houve alteração nas dimensões da área protegida, ocupação,
utilização, novos equipamentos, ventilação, ar-condicionado, piso elevado, forro
ou criação de novas áreas em relação à última revisão do projeto;
k) Verificação de danos na rede de eletrodutos ou fiação.
14. DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIO

Conforme Nota Específica nº 8 da Tabela 7 (IN 01 parte 2):

Portanto, para esta edificação, não há necessidade de prever sistema de Detecção


Automática de Incêndio.

15. CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO

Os materiais empregados na construção são incombustíveis conforme


apresentado na folha 02 no PPCI: piso em cerâmica ou granitina, teto em laje e
paredes em alvenaria com reboco.

16. Brigada de incêndio

A diretora da escola informou que trabalham em torno de 38 funcionários por


período da edificação (matutino e vespertino). Na folha 03 do PPCI foi
apresentada as tabelas da IN28 que isenta a edificação de brigadista particular.
E solicita 01 brigadista voluntário a cada 20 funcionários. No caso a edificação
necessitará de no mínimo 02 brigadistas voluntários por turno.

17. Plano de Emergência

Será necessário a implantação de plano de emergência que deverá conter


os exercícios simulados, as plantas de emergência e o programa de manutenção
dos sistemas preventivos.
18. Acesso à viatura

A edificação possui 03 faces voltadas para via pública, conforme planta de


situação (folha 01 do PPCI). Entretanto, a viatura também consegue acessar
pelo portão de veículos da edificação que possui 5,35m de largura, sem limite de
altura.

Criciúma, 14 de setembro de 2023.

TIAGO ROSSO Assinado de forma digital


por TIAGO ROSSO
URBANO:05250 URBANO:05250908942
Dados: 2023.12.01
908942 13:41:42 -03'00'
_____________________
Tiago Rosso Urbano
CREA: 126.160-6/SC

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