Aula. INC - 2023.2

EEC328 – Sistemas Prediais 2
AULA - INCÊNDIO
üSEGUNDO MÓDULO – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE INCÊNDIO
Professora: Elaine Garrido Vazquez

elaine@poli.ufrj.br
Monitor:
Lucas Lin - lucaslinc@poli.ufrj.br
Iago A. T. Andreu iagoandreu@poli.ufrj.br
CBMERJ
Data Semana Conteúdo

14/08/2023 1 Apresentação da Disciplina – SPHS (Conceitos)
21/08/2023 2 Sistema Predial de AF (Consumo Diário e Reservatórios)
28/08/2023 3 Sistema Predial de AF (Sistema de Bombas) e Instalações de Incêndio/ Entrega Parcial – 30/08
04/09/2023 4 Sistema Predial de AF e AQ (Dimensionamento do Barrilete) / Entrega Parcial – 06/09
11/09/2023 5 Sistema Predial de AF e AQ (Dimensionamento do Ramal e Subramal) / Entrega Parcial – 13/09
18/09/2023 6 1a Prova e Entrega Final (AF e AQ)/ Entrega Final (AF e AQ) – 20/09
25/09/2023 7 Sistemas de Proteção Contra Incêndio (Conceitos e Dimensionamento)
02/10/2023 8 Sistemas de Proteção Contra Incêndio (Conceitos e Dimensionamento) / Entrega Parcial – 04/10
09/10/2023 9 Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Conceitos e Dimensionamento) / Entrega Final -11/10
16/10/2023 10 Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Dimensionamento) / Entrega Parcial – 18/10
23/10/2023 11 Sistema Predial de Água Pluvial (Conceitos e Dimensionamento) /Entrega Final – 25/10
30/10/2023 12 Sistema Predial de Água Pluvial (Conceitos e Dimensionamento) /Entrega Parcial – 01/11
06/11/2023 13 2a Prova / Entrega Final – 08/11
13/11/2023 14 Não Haverá aula
20/11/2023 15 FERIADO
27/11/2023 16 Sistema Predial de Gás (Conceitos e Dimensionamento)
04/12/2023 17 Sistema Predial de Gás (Conceitos e Dimensionamento) /Entrega Parcial – 06/12
11/12/2023 18 Entrega Final (Gás)
18/12/2023 19 Prova Final
23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 2

CBMERJ
A Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST) é um órgão de Direção

Setorial, responsável pelo setor de Serviços Técnicos do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Para a regularização de edificações perante o CBMERJ, em

conformidade com o que preceitua o COSCIP e legislações
complementares em vigência, são necessários dois documentos: o
Laudo de Exigências (LE) e o Certificado de Aprovação (CA).
No procedimento simplificado, somente será necessário o Certificado

de Aprovação Simplificado(CAS).

TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES
Laudo de Exigências Certificado de Aprovação

PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO
É um processo de regularização para estabelecimentos de baixo risco. É um

processo ágil, no qual a tramitação ocorre através da internet.
Os estabelecimentos que atendem aos seguintes parâmetros:

a) Menos de 900 m² de área total construída;
b) 1 ou 2 pavimentos. Tanto jirau, como mezanino, contam como pavimento;
c) Não exercer atividade de reunião de público.
d) Não possuir canalização de chuveiros automáticos do tipo de Sprinkler. Estes
chuveiros são os dispositivos metálicos localizados junto ao teto.
e) Até 02 botijões de 13 Kg de GLP.
f) Até 02 cilindros de 45Kg de GLP.
g) Comercializam, armazenam ou manipulam até 200 litros de inflamáveis e/ou
combustíveis;
h) Não comercializar, armazenar ou manipular materiais perigosos, pirotécnicos,
munições ou explosivos;
i) Não comercializar ou armazenar qualquer outro tipo de gás combustível ou
inflamável.
PROJETO
Projeto
EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
a) área total construída > 900 m2;
b) PUC + 3 pavimentos.
NESTE PROJETO NÃO SE PODE UTILIZAR O PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

COSCIP
DECRETO Nº 42, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018 REGULAMENTA O

DECRETO-LEI Nº 247, DE 21 DE JULHO DE 1975, DISPONDO SOBRE
O CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP,
NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
§1º - O COSCIP estabelece normas de segurança contra incêndio e pânico,
destinadas à proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente, a serem
aplicadas às edificações e áreas de risco, no âmbito do Estado do Rio de
Janeiro.
§2º - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

(CBMERJ) estudar, analisar, planejar e elaborar as normas de segurança contra
incêndio e pânico, bem como exigir e fiscalizar seu cumprimento, na forma
estabelecida neste Código
§3º - O CBMERJ regulamentará, por meio de Notas Técnicas (NT), as normas

de segurança contra incêndio e pânico constantes deste Código.

COSCIP
§2º - Estão isentas de regularização junto ao CBMERJ:
I - edificação residencial privativa unifamiliar;
II - residência exclusivamente unifamiliar, localizada no pavimento

superior de edificação mista com até dois pavimentos, que possua
acesso independente para a via pública e não haja interligação entre as
ocupações;
III - empresas situadas em imóvel residencial, utilizado como simples

ponto de referência, ou seja, sem atendimento ao público, sem
armazenagem de mercadorias ou produtos, sem exibição de publicidade
no local e sem exercício da atividade; e
IV - comércio ambulante de qualquer natureza.

MATERIAL
üAs tubulações empregadas deverão ser de aço

carbono (AC), ferro galvanizado (FG) ou ferro
fundido (FF), conforme definição no projeto,
resistente a uma pressão mínima de 1.800 KPa (18
kgf/cm2). (ABNT NBR 5590:2017 – Tubo de aço-
carbono com ou sem costura, galvanizados por
imersão a quente, para condução de fluídos .
üHidrantes - Os abrigos terão forma paralelepipedal

com as dimensões mínimas de 70cm de altura, 50cm
de largura e 25cm de profundidade; porta com vidro
de 3mm com a inscrição INCÊNDIO, em letras
vermelhas com o traço de 1cm, em moldura de 7cm
de largura; registro de gaveta de 63mm (2 ½”) de
diâmetro, com junta “STORZ” de 63mm (2 ½”), com
redução para 38mm (1 ½”) de diâmetro, onde será
estabelecida a linha de mangueiras.
MATERIAL
üMangueira – diâmetro interno de 38mm (1 ½”), flexíveis, de fibra

resistente à umidade, revestida internamente de borracha, capazes de
resistir à pressão mínima de teste de 20Kg/cm², dotadas de junta
“STORZ” e com seções de 15m de comprimento
ühidrante de passeio (hidrante de recalque) terá registro

tipo gaveta, com 63mm (2 ½”) de diâmetro e seu orifício
externo disporá de junta “STORZ”, a qual se adaptará um
tampão, ficando protegido por uma caixa metálica com
tampa de 30cm (trinta centímetros) X 40cm (quarenta
centímetros) , tendo a inscrição INCÊNDIO; a profundidade
máxima da caixa será de 40cm (quarenta centímetros), não
podendo o rebordo do hidrante ficar abaixo de 15cm
(quinze centímetros) da borda da caixa

CONCEPÇÃO
Concepção
1. Projeto – título do Projeto

2. Endereço – endereço completo
3. Tipologia Arquitetônica – descrição geral da edificação
4. Disponibilidade e Demanda – concessionária responsável
5. Materiais – especificação
6. Normas Técnicas – Decreto, Código, Notas Técnicas e Normas ABNT
7. Escolha do Sistema – Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de
incêndio

COSCIP
CAPÍTULO II CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE

RISCO
Art. 4º - Quanto à ocupação, as edificações e áreas de risco serão

classificadas de acordo com o Anexo II deste Código.
Art. 5º - Quanto ao risco de incêndio, as edificações e áreas de risco

serão classificadas de acordo os parâmetros estabelecidos pelo
CBMERJ em Nota Técnica específica, em:
I - Pequeno;
II - Médio 1; NT 1-04 - Classificação das edificações e áreas de
III - Médio 2; e risco quanto ao risco de incêndio
IV - Grande.

COSCIP

NOTA TÉCNICA nº 1-04:2019

NT 1-04 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

CAPÍTULO III
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
I - acesso de viaturas;
II - alarme de incêndio;
III - aparelho extintor;
Art. 6º - As medidas de segurança contra incêndio e pânico
IV - brigada de incêndio; para as edificações e áreas de risco serão as seguintes:
V - chuveiro automático;
VI - compartimentação horizontal;
VII - compartimentação vertical;
VIII - segurança estrutural contra incêndio (resistência ao fogo dos elementos da construção);
IX - controle de fumaça;
X - controle de materiais de acabamento e revestimento;
XI - detecção de incêndio;
XII - elevador de emergência;
XIII - escada de emergência;
XIV - hidrante urbano do tipo coluna;
XV - hidrante e mangotinho;
XVI - iluminação de emergência;
XVII - plano de emergência contra incêndio e pânico;
XVIII - saídas de emergência;
XIX - separação entre edificações;
XX - sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
XXI - sistema de espuma;
XXII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
XXIII - sistema de resfriamento; e
XXIV - sistema fixo de gases para combate a incêndio

NOTAS TÉCNICAS
Art. 7º - As medidas de segurança contra incêndio e pânico serão regulamentadas

pelo CBMERJ por meio de Notas Técnicas com base nos conceitos estabelecidos
neste Código, no Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Certificação da
Qualidade (SINMETRO) e em normas técnicas

NOTAS TÉCNICAS

CAPÍTULO VII
PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
Seção II Do Laudo de Exigências

Art. 25 - O Laudo de Exigências do CBMERJ será emitido, após a aprovação do
Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para as edificações e áreas de
risco que estiverem com as medidas de segurança contra incêndio e pânico
projetadas de acordo com este Código e Notas Técnicas pertinentes.
NT 1-01 - Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização - Parte

1 (Regularização)
5.1.1 Um imóvel ou área de risco será considerado regularizado no Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), quando possuir o
Certificado de Aprovação (CA), o Certificado de 5.1.1 Um imóvel ou área de
risco será considerado regularizado no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro (CBMERJ), quando possuir o Certificado de Aprovação
(CA).
NOTAS TÉCNICAS

TERMINOLOGIA
NT 1-02 - Terminologia de segurança contra incêndio e pânico
ü Abrigo: compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos de

combate a incêndio.
ü Antecâmara: recinto que antecede a caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, podendo
ser vestíbulo, terraço ou balcão, comunicando-se com o acesso e a escada por meio de portas
corta-fogo leves.
ü Rede de Hidrantes (canalização): corresponde à instalação hidráulica predial de combate a

incêndio, para ser operada pelos ocupantes das edificações, até a chegada do Corpo de
Bombeiros.
ü Certificado de Aprovação: documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, dando a aprovação do

cumprimento de todas as exigências constantes do Laudo Original.

TERMINOLOGIA
ü Extintor de Incêndio: aparelho carregado com agente extintor destinado ao combate imediato ao
incêndio em seu início.
ü Hidrante (tomada de incêndio): ponto de tomada d’água provido de registro de manobra e união
tipo engate rápido.
ü Hidrante de Passeio (hidrante de recalque): dispositivo instalado na canalização preventiva,

destinado a utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
ü Hidrante Urbano: dispositivo instalado na rede de distribuição d’água da cidade.
ü Laudo de Exigência: documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, onde constam todas as
exigências relativas à Segurança Contra incêndio e Pânico.

TERMINOLOGIA
ü Mangueira: condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esguicho.
ü Mangotinho: ponto de tomada de água onde existe uma saída contendo válvula de abertura
rápida, adaptador, mangueira semirrígida e esguicho regulável.
ü Rede Preventiva: sistema de canalizações destinadas a atender às descargas e pressões exigidas

pelo Corpo de Bombeiro em edificações sujeitas a riscos consideráveis e maiores dificuldades na
extinção do fogo.
ü “Sprinkler” (chuveiro automático): peça dotada de dispositivo sensível a elevação de

temperatura e destinada a espargir água sobre um incêndio.
ü União tipo engate rápido (junta “storz”): peça destinada ao acoplamento de equipamentos por
encaixe de ¼ de volta.

NOTAS TÉCNICAS

SÍMBOLOS GRÁFICOS
NT 1-03 - Símbolos gráficos para projetos de
segurança contra incêndio e pânico
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS

SÍMBOLOS GRÁFICOS

SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS
SÍMBOLOS GRÁFICOS
NOTAS TÉCNICAS

RISCO
NT 1-04 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
NOTAS TÉCNICAS

NOTAS TÉCNICAS
Depende da tipologia
Arquitetônica

Art. 8º - As medidas de segurança contra incêndio e pânico das

edificações e áreas de risco serão exigidas em função dos seguintes
aspectos:
I - ocupação e atividade;
II - número de pavimentos;
III - altura;
IV - área total construída (ATC);
V - capacidade de população;
VI - carga de incêndio;
VII - risco de incêndio; e
VIII - riscos específicos.

Art. 11 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra

incêndio e pânico, os pavimentos de uso comum, sobrelojas, jiraus,
mezaninos, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso,
semienterrado e subsolo também serão computados como pavimentos
em toda edificação.
§1º - Na aplicação deste artigo não serão computados como pavimento:
I - pavimento superior destinado, exclusivamente, a áticos,

casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água e
assemelhados;
Projeto - 4 pavimentos – PUC e 3 Pavtos Tipo

Art. 13 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra incêndio e

pânico, a altura das edificações será expressa em metros e terá como
referência o nível do logradouro público ou via interior e o teto do último
pavimento habitável.
Art. 14 - Para fins de exigência das medidas de segurança contra incêndio e

pânico, o somatório de área adotado será a área total construída (ATC).
Projeto
Planta de corte – altura < 30m

ATC – 991,23 m2

TERMINOLOGIA
Art. 15 - Na
implementação das
medidas de segurança
contra incêndio e
pânico, as edificações e
áreas de risco deverão
atender às exigências
contidas neste Código
e nas tabelas de
exigências do Anexo III.

COSCIP
ATC >1500

•NT 2-01– Sistema de proteção por extintores de incêndio

•NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio
•NT 2-05 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
•NT 2-06 - Iluminação de emergência
•NT 2-07 - Sistema de alarme de incêndio
•NT 2-08 - Saídas de emergência em edificações
•NT 2-16 - Acesso de viaturas em edificações
•NT 2-19 - Segurança estrutural contra incêndio -
Resistência ao fogo dos elementos de construção

TAREFAS
ü Concepção
ü Dimensionamento
• NT 2-01 - Sistema de proteção por extintores de incêndio
• NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
• NT 2-05 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
• NT 2-06 - Iluminação de emergência
• NT 2-07 - Sistema de detecção e alarme de incêndio
• NT 2-08 - Saídas de emergência em edificações
• NT 2-16 - Acesso de viaturas em edificações
• NT 2-19 - Segurança estrutural contra incêndio - Resistência ao fogo dos
elementos de construção


combate a incêndio

NT 2-01 - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

TERMINOLOGIA
1 OBJETIVO
Esta Nota estabelece os requisitos exigíveis para projeto,
dimensionamento e instalação de extintores de incêndio portáteis e
sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de
incêndio, conforme previsto no Decreto Estadual no 42/2018 – Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro
(COSCIP).
2 APLICAÇÃO
Esta Nota Técnica aplica-se à todas as edificações e áreas de risco, com
exceção de edificações residenciais unifamiliares, aeronaves, embarcações,
veículos e torres de comunicação onde não haja edificação de acordo com
o Decreto Estadual no 42/2018 – COSCIP.

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
4.1 Área protegida: área medida em metros quadrados de piso, protegida

por uma unidade extintora, em função do risco.
4.5 Distância máxima a ser percorrida: distância máxima real, em metros,

a ser percorrida por um operador, do ponto de fixação do extintor a qualquer
ponto da área protegida pelo extintor. Devem ser considerados todos os
obstáculos arquitetônicos, mobiliários e etc
4.7 Extintor portátil: extintor de incêndio que pode ser transportado

manualmente, sendo que sua massa total não pode ultrapassar 20 kg.
4.8 Extintor sobre rodas: extintor de incêndio, montado sobre rodas, cuja
massa total não pode ultrapassar 250 kg, operado e transportado por um
único operador.

4.9 Fogo classe A: fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais

como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras
fibras orgânicas, que queimam em superfície e profundidade, deixando
resíduos.
4.10 Fogo classe B: fogo envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou

combustíveis, plásticos e graxas que se liquefazem por ação do calor e
queimam somente em superfície.
4.11 Fogo classe C: fogo envolvendo equipamentos energizados, fios,

cabos, quadros elétricos e similares, onde deve se utilizar extintores não
condutores de eletricidade para proteger seus operadores.

TIPOS DE EXTINTOR
EXTINTOR DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)

Como funciona – Remove o oxigênio dos focos de incêndio. Em menor
grau, ajuda a resfriar
Prós – Ideal para as classes B e C. Não reage com a eletricidade e não
deixa resíduos no local
Contra – O gás se dispersa com muita facilidade
O CO2 tem duas grandes vantagens sobre o pó químico: ele não

atua como elemento corrosivo nos equipamentos eletrônicos e nem
contamina produtos alimentícios.

TIPOS DE EXTINTOR
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO
Como funciona – Usa substâncias como o bicarbonato de sódio para
resfriar e abafar o fogo
Prós – Pode ser usado nas classes A, B e C.
Contra – O pó não se dispersa, como o CO2. Penetra no material e
impede que o fogo volte. O jato de pó deixa grande quantidade de
resquícios
O pó químico seco é muito bom para extinguir fogo da classe C, mas,

quando utilizado em locais onde existem equipamentos eletrônicos
energizados, poderá ocasionar danos e, até mesmo, inutilizar os
equipamentos que não foram atingidos pelo fogo. Quando utilizado em
empresas alimentícias, ele poderá contaminar a produção de alimentos.

TIPOS DE EXTINTOR
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

Como funciona – resfriamento instantâneo
Prós – preço e bom poder de penetração
Contra – apaga somente incêndio classe A
Utilizar o extintor de água pressurizada em aplicações que não configuram

na classe A, irá colocar em risco a segurança da pessoa que manuseia o
extintor e também de quem estiver próximo. Em aparelhagem elétrica,
nunca utilize um extintor de água pressurizada, todos nós sabemos que a
água é uma excelente condutora de energia

TERMINOLOGIA
NOTAS TÉCNICAS
5 INSTALAÇÃO E CAPACIDADE EXTINTORA

Para detalhamento das Tabelas de Capacidades Extintoras, ver Anexo A.

TERMINOLOGIA
NOTAS TÉCNICAS
5.1 Extintores portáteis

Para a instalação dos extintores portáteis, devem ser observadas as
seguintes exigências:
a) quando forem fixados em paredes ou colunas, os suportes devem resistir a
três vezes a massa total do extintor;
b) quando forem fixados em parede, devem ser observadas as seguintes
alturas de montagem:
- a posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60 m do piso
acabado,
- a parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 10 cm do
piso acabado.
c) não devem ficar em contato direto com o piso;
d) devem possuir capacidade extintora mínima conforme Tabela 01.

TERMINOLOGIA
NOTAS TÉCNICAS

NOTAS TÉCNICAS
5.2 Extintor sobre rodas
Para a instalação dos extintores sobre rodas, devem ser observadas as

seguintes exigências:
a) não se admite a possibilidade de um extintor sobre rodas proteger
locais situados em pavimentos diferentes;
b) só são admitidos extintores sobre rodas nos cálculos das unidades
extintoras, quando estes tiverem livre acesso a qualquer parte da área
protegida, sem impedimentos de portas, soleiras, degraus no piso,
materiais e equipamentos;
c) não é considerado como extintor sobre rodas o conjunto de dois ou mais
extintores instalados sobre um mesmo suporte e cujo acionamento seja
individualizado;
d) os extintores de incêndio sobre rodas devem possuir capacidade
extintora mínima conforme Tabela 02;

TERMINOLOGIA
NOTAS TÉCNICAS

NOTAS TÉCNICAS
6 PROCEDIMENTOS
6.1 Dimensionamento por Classe de Incêndio
A natureza do fogo, em função do material combustível, está compreendida

numa das quatro classes:
a) fogo classe A: conforme

Tabela 03 e para melhor
entendimento, vide Anexo A;

NOTAS TÉCNICAS
b) fogo classe B: conforme

Tabela 04 e para melhor
entendimento, vide Anexo A;

NOTAS TÉCNICAS
c) fogo classe C: conforme tabela 05 e para melhor entendimento,

vide Anexo A.
6.8 Em situações onde são encontrados equipamentos energizados, deve-

se utilizar extintores não condutores de eletricidade, observando a
distância máxima a ser percorrida pelo operador na Tabela 05.

LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
6.7 Para edificações residenciais multifamiliares serão cobrados extintores

na área de uso comum, incluindo as circulações dos pavimentos destinados
às unidades residenciais.
TIPO LOCALIZAÇÃO PREÇO
Água PORTARIA R$ 90,00
Gás Carbônico BOMBAS, CMI, CME, PC E PI R$ 300
Pó Químico TIPO/GARAGEM R$ 150,00

PROJETO - DIMENSIONAMENTO
1. Determinar os pavimentos onde serão instalados os extintores

2. Especificar as áreas de uso comum onde serão instalados os
extintores
3. Especificar o tipo de extintor
4. Selecionar os extintores – Anexo A (tabela 1)
5. Verificação nas tabela 01 e 02 (capacidade extintora mínima)
6. Fazer o cálculo considerando cada uma das classes que cada extintor
pode combater utilizando as tabelas 03, 04 e 05.
7. Adotar o maior valor encontrado entre as classes para o cálculo.

1. Determinar os pavimentos onde serão instalados os extintores

2. Especificar as áreas de uso comum onde serão instalados os
extintores
3. Especificar o tipo de extintor
PAVIMENTO ÁREA TIPO DE EXTINTOR

PUC PORTARIA ÁGUA
GARAGEM PÓ QUÍMICO
BOMBA GÁS CARBÔNICO
PI E PC GÁS CARBÔNICO
TIPO CORREDOR PÓ QUÍMICO
COBERTURA CMI/CME GÁS CARBÔNICO




PAVIMENTO DESCRIÇÃO EXTINTOR TIPO ESPECIFICAÇÃO
PUC PORTARIA ÁGUA

GARAGEM PÓ QUÍMICO
BOMBA GÁS CARBÔNICO
PI E PC GÁS CARBÔNICO
TIPO CORREDOR PÓ QUÍMICO
COBERTURA CMI/CME GÁS CARBÔNICO

6. Fazer o cálculo considerando cada uma das classes que cada

extintor pode combater utilizando as tabelas 03, 04 e 05.
7. Adotar o maior valor encontrado entre as classes para o cálculo.
TIPO CORREDOR PÓ QUÍMICO PÓ BC (20-B, C) 4 kg – Portátil

PÓ BC (20-B, C) - TIPO
B – distância de 15 m
C – distância de 10 m Corredor 1,20 x 14,70
1 unidade
Extintora PÓ BC

LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES
NT 1-03 - Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

NT 1-03 - Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico

NOTAS TÉCNICAS
7 CERTIFICAÇÃO, VALIDADE E GARANTIA
7.1 Os extintores devem possuir marca de conformidade concedida por

órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação.
7.2 Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros o prazo de

validade/garantia de funcionamento dos extintores deve ser aquele
estabelecido pelo fabricante e/ou da empresa de manutenção certificada
pelo Sistema Brasileiro de Certificação.

- a posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60 m do piso acabado,

- a parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 10 cm do piso
acabado.



combate a incêndio

NOTAS TÉCNICAS
NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
OBJETIVO
Fixar as condições necessárias exigíveis para dimensionamento, instalação,
manutenção, aceitação/aprovação e manuseio, bem como as características,
dos componentes de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para uso
exclusivo de combate a incêndio em edificações conforme previsto no Decreto
Estadual no 42/2018 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
Estado do Rio de Janeiro (COSCIP).
APLICAÇÃO
Esta Nota Técnica (NT) aplica-se a todas as edificações em que sejam
necessárias as instalações de sistemas de hidrantes e/ou de mangotinhos para
combate a incêndio, conforme previsto no Decreto Estadual nº 42/2018 -
COSCIP.

NOTAS TÉCNICAS
PROCEDIMENTOS
Requisitos gerais
Os sistemas de combate a incêndio serão classificados em:
• risco pequeno (mangotinho),

• risco pequeno (canalização preventiva), (hidrantes)
• risco médio 1 (canalização preventiva),
• risco médio 2 (rede preventiva) e
• risco grande (rede preventiva)
Projeto

TERMINOLOGIA
• Sistema preventivo: sistema de combate a incêndio composto por

bombas de incêndio, tubulação, hidrantes, mangotinhos, reservatórios
para incêndio, mangueiras e esguichos.
• Canalização preventiva: tubulação em ferro fundido, ferro galvanizado,

aço carbono ou cobre com diâmetro nominal mínimo de 50mm (2”),
destinados a conduzir a água para alimentar os equipamentos de
combate a incêndio.
• Hidrante (tomada de incêndio): ponto de tomada d’água provido de

registro de manobra e união tipo engate rápido.
• Mangotinho: ponto de tomada de água onde existe uma saída contendo

válvula de abertura rápida, adaptador, mangueira semirrígida, esguicho
regulável, válvula e carretel.

TERMINOLOGIA
• Hidrante (tomada de incêndio) • Mangotinho

NOTAS TÉCNICAS
A canalização preventiva de incêndio para uso do sistema de mangotinhos

será dimensionada apenas para edificações do risco pequeno, conforme NT
1-04 – Classificação das edificações quanto ao risco de incêndio e para
edificações com as seguintes ocupações: residenciais coletivas (asilos,
clínicas psiquiátricas, reformatórios e congêneres) e públicas (tendo como
ocupação principal a restrição da liberdade).
Projeto
Edificação Multifamiliar
Risco Pequeno
Hidrantes

DISPOSITIVOS DE RECALQUE
O hidrante de recalque, quando

instalado no passeio público, terá
registro tipo gaveta, com 63 mm (2
1/2”) de diâmetro e seu orifício externo
disporá de junta storz, à qual se
adaptará um tampão, ficando
protegido por uma caixa metálica com
tampa com dimensões mínimas de
0,30 m x 0,40 m, para os riscos
pequeno e médio (canalização
preventiva).
Projeto
Entrada do prédio – passeio público

HIDRANTE DE PASSEIO (HIDRANTE DE RECALQUE)

ABRIGO DE MANGUEIRA
Os abrigos de mangueiras deverão atender os parâmetros da Tabela 2.
Projeto
Abrigos - Alumínio Anodizado
Portas com moldura - Alumínio Anodizado

ABRIGO DE MANGUEIRA
As mangueiras de incêndio deverão estar acondicionadas dentro dos

abrigos, conforme NBR 12779 e as mangueiras de incêndio semirrígidas
deverão ser enroladas com o uso de carretéis axiais.
Os abrigos de mangueiras deverão possuir destinação exclusiva para os

equipamentos de combate a incêndio.
Para as edificações classificadas como risco pequeno e risco médio 1

(canalização preventiva), os abrigos terão forma paralelepipedal com as
dimensões mínimas de 75 cm de altura, 45 cm de largura e 17 cm de
profundidade.
As portas dos abrigos, quando em vidro, deverão possuir espessura mínima

de 3 mm, com inscrição “INCÊNDIO”, em letras vermelhas com o traço de 1
cm, em moldura de 7 cm de largura.

ABRIGO
ü Hidrantes na coluna de incêndio

ABRIGO DE MANGUEIRA
Para edificações classificadas como risco pequeno e risco médio 1

(canalização preventiva), cada abrigo deverá possuir registro globo angular
de 63 mm (2 1/2”) de diâmetro, junta storz de 63 mm (2 1/2”) e redução para
38 mm (1 1/2”) de diâmetro, onde será estabelecida a linha de mangueiras,
conforme NBR 16021.
Os abrigos serão pintados, preferencialmente na cor vermelha, possuirão

ventilação permanente e o fechamento da porta será através de trinco ou
fechadura, sendo obrigatório que uma das chaves permaneça junto ao abrigo,
ou em seu interior desde que haja uma viseira de material transparente e
facilmente violável e, com a inscrição “INCÊNDIO” em letras vermelhas,
quando toda a porta for transparente.
Em edificações verticalizadas, o primeiro abrigo deverá distar-se, no máximo,

5 m da fachada interna da edificação

TIPOS DE SISTEMAS
Os sistemas preventivos previstos nesta NT serão definidos de acordo com a

Tabela 1.
As vazões e pressões dos sistemas preventivos serão obtidas na saída dos

hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente, representadas através de
cálculos preliminares, devendo sempre ser observada a vazão e a pressão
mínimas de trabalho, prevista na Tabela 1.
Para cada ponto de hidrante
serão obrigatórios os seguintes
apetrechos:
a) abrigo;
b) mangueira (s) de incêndio;
c) chaves de hidrantes;
d) esguicho(s).

DA INSTALAÇÃO DOS HIDRANTES
Os hidrantes serão distribuídos nas edificações obedecendo aos seguintes

critérios:
a) a altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1 m e no máximo de 1,5
m do piso;
b) o número de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a
proteger de modo que qualquer ponto do risco seja alcançado por uma linha
de mangueira. O comprimento das linhas de mangueiras não poderá
ultrapassar 30 m, o que será calculado medindo-se a distância de percurso
compreendida entre o hidrante e o ponto mais distante a proteger.
c) as linhas de mangueiras, com um máximo de duas seções, deverão estar
permanentemente unidas por junta storz, prontas para uso imediato, e serão
dotadas de esguichos de jato regulável;
d) serão pintados preferencialmente em vermelho de forma a serem localizados
facilmente;
e) serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem
bloqueados pelo fogo.

DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS
Nas edificações enquadradas na classificação de risco pequeno – mangotinho,

risco pequeno e risco médio 1, conforme Tabela 1, o número de hidrantes ou
mangotinhos (com exceção do risco médio)
2) será determinado segundo a extensão da área a proteger, de modo que

qualquer ponto do risco seja alcançado por, pelo menos, uma linha de
mangueiras, de modo que, entre cada abrigo e os respectivos pontos mais
distantes a proteger, seja de no máximo 30 m.
A pressão máxima do sistema preventivo não poderá exceder 100 mca

(1.000 kPa).

HIDRANTE
Projeto
Hidrante – (PUC e Pavtos TIPO) - será necessário uma linha de hidrantes
Posicionar os hidrantes nos pavimentos – no PUC distância máxima de 5m da fachada
Área de proteção: círculo com 30 m de diâmetro
PUC Pavtos Tipo

Os cálculos hidráulicos para os diferentes sistemas de bombas deverão

satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas: Colebrook ou Hazen-
Williams
Hazen-Williams:
Onde:
J é a perda de carga por atrito, em metros por metros; Projeto
Q é a vazão, em litros por minuto; Material aço carbono
C é o fator de Hazen Willians (Tabela 3); C = 120
D é o diâmetro interno do tubo, em milímetros.

A tubulação no seu trecho de sucção e recalque das bombas (colar

hidráulico) terão diâmetros compatíveis para velocidades máximas de 2 m/s
e 3 m/s, respectivamente.
A velocidade máxima da água na tubulação não deve ser superior a 5 m/s

(considerando sucção e recalque) a qual deverá ser calculada pela seguinte
fórmula:
Onde:
V é a velocidade da água, em metros por segundo;
Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
A é a área interna da tubulação, em metros quadrados.

Para o cálculo da área deve ser considerado o diâmetro interno da

tubulação.
ABNT NBR 5590:2017 –

Tubo de aço-carbono com
ou sem costura, pretos ou
galvanizados por imersão a
quente, para condução de
fluídos – Especificação;
A canalização preventiva,
resistente a uma pressão
mínima de 18 kg/cm²
(1.800 KPa ). aço carbono
com diâmetro nominal
mínimo de 50mm (2”),

POSICIONAMENTO DA BOMBA DE INCÊNDIO

POSICIONAMENTO DA BOMBA DE INCÊNDIO
Tubulação de
sucção
Tubulação de
sucção
Tubulação de
recalque
Tubulação
de recalque

DIMENSIONAMENTO DO CONJUNTO MOTOR-BOMBA
Manter o hidrante do último pavimento com uma pressão 10 m.c.a.
A vazão exigida pelo Código é de RTI
100 litros/min Q = 1,66 l/s ou 6

bomba de incêndio
m3/h
válvula de rentenção

Determinação da Altura Manométrica da Bomba
A altura manométrica da bomba é dada por:
Onde:
Hu: pressão/altura de utilização (10 m.c.a.)

Hperdas: altura devido às perdas total (mca)
Hest,s: altura estática de sucção (mca)
Hest, r: altura estática de recalque (mca)

Onde:
J: perda de carga na sucção/recalque (m/m)

C: comprimento total na sucção/recalque Projeto
Cvirt: comprimento equivalente das conexões no pior caminho C = 120
Cdes : comprimento real da tubulação no pior caminho

VERIFICAÇÃO DA PERDA DE CARGA - CONEXÕES
Tabela - Comprimento Equivalente para Tubos Rugosos (aço galvanizado ou ferro fundido) ABNT NBR5626

VERIFICAÇÃO DA PERDA DE CARGA - CONEXÕES
Tabela - Comprimento Equivalente para Tubos Rugosos (aço galvanizado ou ferro fundido)

EXEMPLO - CONJUNTO MOTOR-BOMBA
Exercício: Determine a potência da bomba.
Tubulação em Aço Galvanizado

Vazão de Projeto = 1,66 l/s
Dsuc = 3” DEsuc = 88,9 mm (espessura 2,11) DIsuc = 84,68 mm
Drec = 2½” DErec = 73 mm (espessura 2,11) DIrec = 68,78 mm
4
2,5
1
3
Hidrante do Último Pav.

Projeto - Verificação da velocidade

Onde:
V é a velocidade da água, em metros por segundo;
Q é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo;
A é a área interna da tubulação, em metros quadrados.
Para o cálculo da área deve ser considerado o diâmetro interno da tubulação. A

tubulação no seu trecho de sucção e recalque das bombas terão diâmetros
compatíveis para velocidades máximas de 2 m/s e 3 m/s, respectivamente
Dsuc = 3” DEsuc = 88,9 mm (espessura 2,11) DIsuc = 84,68 mm

Drec = 2½” DErec = 73 mm (espessura 2,11) DIrec = 68,78 mm
A vazão exigida pelo Código é de 100 litros/min Q = 1,66 l/s – 0,00166 m3/s
Calcular Vrec e Vsuc

Perda de Carga nas Conexões na Sucção

1 saída de canalização
Dsuc = 3” DN 80 1 registros de gaveta
1 cotovelo 90°
4
2,5
1
3
Hidrante do Último Pav.

Perda de Carga nas Conexões na Sucção

Dsuc = 3” DN 80

a) Perda de Carga nas Conexões
Cvirt,suc
b) Cdes,suc
c) Csuc = Cvirt,suc + Cdes,suc =

4
Projeto 2,5
d)
C = 120
1
Hperdas,sucção = Csuc x J
26/08/2014 105
Perda de Carga nas Conexões no Recalque
Drec = 2½” DN65
4
1 registro de gaveta 2,5
1 cotovelo 90° 1
1 válvula de ret. leve

3
1 registro globo aberto Hidrante do Último Pav.
1 tê de passagem lateral

Perda de Carga nas Conexões no Recalque

Drec = 2½” DN65

a) Perda de Carga nas Conexões
Cvirt,rec
b) Cdes,rec
c)
4
d)
2,5
Projeto 1
C = 120
26/08/2014 108
Determinação da Altura Manométrica da Bomba
Hu= 10 mca
4
2,5
1
109
25/08/2019 Elaine Garrido Vazquez
Determinação da Potência da Moto-Bomba
Sendo o rendimento da bomba igual a 60%:
P = Q x Hman
75η

CASA DE MÁQUINA DE INCÊNDIO (CMI)
A CMI deverá ser constituída de material incombustível e o seu piso

deverá ser antiderrapante.
As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco

pequeno e médio 1 sujeitas a canalização preventiva, serão de no mínimo
1,5 m x 1,5 m x 2 m e acesso através de porta corta-fogo (PCF), tipo P-90,
com as dimensões mínimas de 0,60 m x 1,80 m.
A ventilação da CMI deverá ser de 10% da área do piso da mesma e o

sentido de abertura da PCF de acesso será opcional.

As paredes e a ventilação da CMI deverão possuir tempo de resistência

requerido ao fogo (TRRF) de 2 h e cobertura de laje.
A drenagem de água do piso deverá ser feita através de ralo com dimensões
mínimas de 10 cm x 10 cm.
Deverá haver um ponto de luz no interior da CMI.
A CMI deverá ser guarnecida por:

a) 01 unidade extintora de no mínimo 4 Kg de CO2 ou capacidade
equivalente, para edificações enquadradas no risco pequeno;
A alimentação de energia elétrica da CMI deverá ser feita através de circuito

independente de alimentação normal da edificação.

Na face externa da porta da CMI deverão ser afixadas as palavras “CASA DE

MÁQUINAS DE INCÊNDIO” e sua sinalização deverá estar de acordo com a
NT 2-05 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
Não será permitida a passagem de prumadas pela CMI que não sejam as
específicas de incêndio.
O acesso à CMI não poderá ser feito por halls privativos ou cômodos
habitados.
As bombas do sistema de incêndio deverão ser utilizadas única e

exclusivamente para este fim.
A(s) unidade(s) extintora(s) deverá(ão) estar posicionada(s) fora da CMI,

junto a porta de acesso.

RTI - CBMERJ NT 2-02
•NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
Aprovada pela Portaria CBMERJ nº 1071, de 27 de agosto de 2019 (DOERJ nº 167, de 04.09.2019).
Alterada pela Portaria CBMERJ nº 1120, de 22 de setembro de 2020 (DOERJ nº 179, de 28.09.2020)
5.9.1 A reserva técnica de incêndio (RTI) será calculada da seguinte forma:

I – Para edificações com até 04 (quatro) hidrantes:
a) Classificadas no Risco Pequeno e Risco Médio I: 6.000 L (seis mil litros);
b) Classificadas no Risco Médio II: 12.000 L (doze mil litros); e
c) Classificadas no Risco Grande: 30.000 L (trinta mil litros).
II – Para edificações com mais de 04 (quatro) hidrantes, acrescentar 500 L

(quinhentos litros) por hidrante excedente a 04 (quatro), respeitando os
seguintes limites máximos de RTI:
a) Classificadas no Risco Pequeno: 24.000 L (vinte e quatro mil litros);
b) Classificadas no Risco Médio I: 30.000 L (trinta mil litros);
c) Classificadas no Risco Médio II: 36.000 L (trinta e seis mil litros); e
d) Classificada no Risco Grande: 60.000 L (sessenta mil litros).
BOMBAS DE INCÊNDIO
As bombas serão centrífugas e acionadas por motores elétricos ou a

explosão, devendo entrar em funcionamento automático quando houver
abertura do hidrante e/ou sprinkler mais desfavorável à pressão ou o dreno
do sistema preventivo.
Haverá sempre dois sistemas de pressurização, independente da

classificação de risco, sendo: a) 02 eletrobombas sendo uma de
reserva, para os sistemas de risco pequeno e médio 1;
As bombas elétricas terão instalação independente da rede elétrica geral.
As bombas serão de partida automática e dotadas de dispositivo de alarme

que denuncie o seu funcionamento.

ESGUICHOS DE INCÊNDIO
Serão adotados pelo CBMERJ os esguichos reguláveis básicos.

Todavia, também poderão ser utilizados os esguichos de vazão constante,
esguichos de vazão ajustável e os esguichos automáticos de pressão
constante, conforme NBR 14870.
O desempenho dos esguichos e, consequentemente, o alcance dos jatos

de água sempre será referido a uma dada pressão nominal.
O alcance do jato compacto produzido por quaisquer sistemas não deverá

ser inferior a 8 m, medidos da ponta do esguicho até o ponto mais distante
produzido pela parábola do jato d’água.
Os esguichos deverão ser de latão, de acordo com a recomendação da

NBR 14870.

MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
As mangueiras de incêndio para uso nos diversos hidrantes serão

classificadas em cinco tipos:
a) tipo I – Destinada a edificações de ocupação residencial com
pressão de trabalho de 10 kgf/cm²;
O comprimento das linhas de mangueira e o diâmetro nominal interno das

mesmas serão determinados de acordo com a Tabela 4, em seções de 15
m cada, com marca de conformidade e identificada da seguinte forma:
X mm Logomarca NBR 11861 Tipo Y M/A
Onde:
X é o diâmetro da mangueira;
Y é o tipo da mangueira;
M é o mês de fabricação;
A é o ano de fabricação.

MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
As mangueiras e outros apetrechos serão guardados em abrigos, junto

ao respectivo hidrante, de maneira a facilitar o seu uso imediato.
Complementarmente ao item anterior, os hidrantes também poderão ser

acondicionados dentro do mesmo abrigo de medidas variáveis, desde
que ofereçam possibilidade de qualquer manobra e de rápida utilização,
porém nunca inferior a 75 cm de altura x 45 cm de largura x 17 cm de
profundidade.
As mangueiras serão de 38 mm (1 ½”) ou de 63 mm (2 ½”) de diâmetro

interno, flexíveis, de fibra resistente à umidade, revestida internamente de
borracha, capazes de suportar a pressão mínima de teste de 21 kg/cm²
para mangueiras do tipo I, de 28 kg/cm² para mangueiras do tipo II, IV e V e
de 30 kg/cm² para mangueiras do tipo III, dotados de junta storz e com
seção de 15 m de comprimento.

CANALIZAÇÃO PREVENTIVA
As tubulações específicas para combate a incêndio não poderão possuir

diâmetro nominal inferior a 50 mm (2”) para edificações classificadas como risco
pequeno e enquadradas no que preceitua a seção 5.19, desde que sua
prumada não seja conjugada com a rede de sprinklers, e diâmetro nominal
mínimo de 63 mm (2 ½”) para os demais riscos.
A canalização preventiva, resistente a uma pressão mínima de 18 kg/cm² e

diâmetro mínimo de 63 mm (2 1/2”), sairá do fundo do reservatório superior,
abaixo do qual será dotada de válvula de retenção e de registro, atravessando
verticalmente todos os pavimentos, com ramificações para todas os abrigos de
incêndios e terminando no registro de passeio.
A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1

kg/cm², e no máximo, de 4 kg/cm²
As tubulações de incêndios ou os seus trechos visíveis e/ou aparentes deverão

ser pintados, preferencialmente, na cor vermelha.

ALARMES
Todos os sistemas deverão ser dotados de alarme audiovisual

localizado próximo ao hall de entrada, ao acesso principal, à
zeladoria e a brigada de incêndio, caso haja, indicando o uso do hidrante
ou do mangotinho utilizado, sendo acionado automaticamente através do
pressostato.
O referido alarme audiovisual deverá possuir potência máxima de 65

decibéis. Caso existam mais alarmes na edificação, o de incêndio
deverá ser diferenciado dos demais, tendo em vista a sua finalidade.
Além dos itens acima mencionados nesta seção, deverão ser observados
os parâmetros elencados na NT 2-07 – Sistema de detecção e alarme
de incêndio, nos itens que couberem.


combate a incêndio

TAREFAS
ü Concepção
ü Dimensionamento
• COSCIP - Anexo II - Classificação das edificações e áreas de risco quanto a ocupação
• NT1-04 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto ao risco de incêndio
• COSCIP - Anexo III – Tabelas de medidas de segurança contra incêndio e pânico
• NT2-01 - Sistema de proteção por extintores de incêndio
• NT1-03 - Símbolos gráficos para projetos de segurança contra incêndio e pânico
• NT 2-02 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
• Definir o sistema
• Descrever (Hidrante de recalque, abrigos, hidrantes, registro, mangueira, esguicho e CMI)
• Cálculo número hidrantes e RTI
• Cálculo da bomba

TAREFAS
üMemorial Data de entrega: 04/10

• Cálculo dos extintores
üPlantas
• Cobertura – localização dos extintores
• Tipo – localização dos extintores
• PUC – localização dos extintores
ü Croquis
• Extintores portáteis e sobre rodas
• Cálculo de bomba – ponto extra (1,0)

Aula. INC - 2023.2

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EEC328 – Sistemas Prediais 2

üSEGUNDO MÓDULO – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE INCÊNDIO

Professora: Elaine Garrido Vazquez

Data Semana Conteúdo

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 2

A Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST) é um órgão de Direção

Para a regularização de edificações perante o CBMERJ, em

No procedimento simplificado, somente será necessário o Certificado

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 3

Laudo de Exigências Certificado de Aprovação

É um processo de regularização para estabelecimentos de baixo risco. É um

Os estabelecimentos que atendem aos seguintes parâmetros:

a) área total construída > 900 m2;

NESTE PROJETO NÃO SE PODE UTILIZAR O PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

DECRETO Nº 42, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018 REGULAMENTA O

§2º - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

§3º - O CBMERJ regulamentará, por meio de Notas Técnicas (NT), as normas

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 7

§2º - Estão isentas de regularização junto ao CBMERJ:

I - edificação residencial privativa unifamiliar;

II - residência exclusivamente unifamiliar, localizada no pavimento

III - empresas situadas em imóvel residencial, utilizado como simples

IV - comércio ambulante de qualquer natureza.

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 8

üAs tubulações empregadas deverão ser de aço

üHidrantes - Os abrigos terão forma paralelepipedal

üMangueira – diâmetro interno de 38mm (1 ½”), flexíveis, de fibra

ühidrante de passeio (hidrante de recalque) terá registro

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 10

1. Projeto – título do Projeto

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 11

CAPÍTULO II CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE

Art. 4º - Quanto à ocupação, as edificações e áreas de risco serão

Art. 5º - Quanto ao risco de incêndio, as edificações e áreas de risco

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 12

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 13

NOTA TÉCNICA nº 1-04:2019

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 14

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 15

Art. 7º - As medidas de segurança contra incêndio e pânico serão regulamentadas

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 16

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 17

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Seção II Do Laudo de Exigências

NT 1-01 - Procedimentos administrativos para regularização e fiscalização - Parte

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 19

ü Abrigo: compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos de

ü Rede de Hidrantes (canalização): corresponde à instalação hidráulica predial de combate a

ü Certificado de Aprovação: documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, dando a aprovação do

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 20

ü Hidrante de Passeio (hidrante de recalque): dispositivo instalado na canalização preventiva,

ü Hidrante Urbano: dispositivo instalado na rede de distribuição d’água da cidade.

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 21

ü Rede Preventiva: sistema de canalizações destinadas a atender às descargas e pressões exigidas

ü “Sprinkler” (chuveiro automático): peça dotada de dispositivo sensível a elevação de

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 22

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 23

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 26

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 27

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 35

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 37

23/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 38

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO