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EEC328 – Sistemas Prediais 2

AULA 9 - ESGOTO – Parte 2

TERCEIRO MÓDULO – SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO

Professora: Elaine Garrido Vazquez


elaine@poli.ufrj.br

Monitores:
Iago A. T. Andreu iagoandreu@poli.ufrj.br
Lucas Lin - lucaslinc@poli.ufrj.br
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DIMENSIONAMENTO
a) Ramal de Descarga;
b) Ramal de Esgoto;
c) Tubo de Queda;
d) Tubo de Gordura;
e) Tubo Secundário;
f) Ramal de Ventilação;
g) Coluna de Ventilação;
h) Dispositivos Complementares (CI e CG);
i) Caixa sifonada especial CSE;
j) Subcoletor e Coletor Predial;
k) Pavimento Térreo;
l) Esquema Vertical.
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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES

Os disposi&vos complementares são representados pelas caixas de gordura,


caixas de passagem e disposi=vos de inspeção, como as caixas de inspeção,
caixas coletoras etc. Segundo a NBR 8160:1999 (ABNT, 1999).

Todos estes disposi=vos devem ser perfeitamente impermeabilizados,


providos de mecanismos adequados para inspeção, possuir tampa de fecho
hermé=co, ser devidamente ven=lados e cons=tuídos de materiais não
atacáveis pelo esgoto.

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ACESSIBILIDADE DO SISTEMA
Para garan=r a acessibilidade, manutenção e reparos aos elementos do
sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições:
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ACESSIBILIDADE DO SISTEMA
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ACESSIBILIDADE DO SISTEMA
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ACESSIBILIDADE DO SISTEMA

Disposição dos disposi=vos complementares e suas ligações através de


subcoletores e, por fim, o coletor predial, que se conecta ao coletor público.
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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CI

A caixa de inspeção (CI) é responsável por reter os efluentes fecais provenientes


dos tubos de queda e eventuais banheiros existentes no pavimento térreo, além de
permi=r inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações do sistema predial de
esgoto sanitário.

Também são u=lizadas para fazer a conexão entre as caixas de gordura e sifonada
especial até o des=no final, o coletor público de esgoto sanitário.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES

Caixa de inspeção moldada in loco

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CI

Segundo a NBR 8160:1999 (ABNT,


1999), em prédios com mais de
dois pavimentos, as caixas de
inspeção não devem ser instaladas
a menos de 2 m de distância dos
tubos de queda que contribuem
para elas.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES CI

A caixa de inspeção pode ser feita em


concreto, alvenaria, com super[cies ver=cais
reves=das e impermeabilizadas ou, ainda,
pode ser pré-fabricada. Seu fundo deve ser
inclinado, para facilitar o escoamento do
efluente.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CG

A caixa de gordura (CG) recebe os efluentes gordurosos, provenientes de pias de


cozinha e de máquinas de lavar louça, com o obje=vo de separar gorduras, óleos e
graxas da água, evitando o entupimento das tubulações. Tais óleos, graxas e
gorduras formam camadas, na parte superior da caixa de gordura, que devem ser
removidas periodicamente, evitando que esses componentes escoem livremente
pela rede de esgoto sanitário.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CGD

A função da caixa de gordura é dupla, porque ao mesmo tempo que evita o acesso do
efluente gorduroso no sistema público de esgoto sanitário (o que poderia causar
incrustações nas tubulações, acarretando em diminuição do seu diâmetro), também
veda o retorno dos gases provenientes da canalização primária.

A caixa de gordura é dividida em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura,


separadas por um septo não removível, na parte superior, e que se comunicam na parte
inferior. O efluente gorduroso penetra pela câmara receptora, onde ocorre a separação
da água. Óleos, graxas e gorduras, menos densos do que a água, logo sobem à
super[cie, enquanto a água passa para a câmara vertedoura, de onde segue para a caixa
de inspeção.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CG

Caixa de Gordura

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CG

As caixas de gordura podem ser dimensionadas em função do número de cozinhas por


elas atendidas. A Figura ilustra a relação entre a quan=dade de cozinhas e o =po de
caixa de gordura que deve ser adotado, seguindo a orientação da NBR 8160:1999
(ABNT, 1999).

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CG

ü Caixa de Gordura Pequena (CGP)

Cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas:

• Diâmetro interno 0,30 m;


• Parte submersa do septo 0,20 m;
• Capacidade de retenção 18 l;
• Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 75.

ü Caixa de Gordura Simples (CGS)

Cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas:

• Diâmetro interno 0,40 m;


• Parte submersa do septo 0,20 m;
• Capacidade de retenção 31 l;
• Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 75.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CG
ü Caixa de Gordura Dupla (CGD)

Cilíndrica com as seguintes dimensões mínimas:

• Diâmetro interno 0,60 m;


• Parte submersa do septo 0,35 m;
• Capacidade de retenção 120 l;
• Diâmetro nominal da tubulação de saída DN 100.

ü Caixa de Gordura Especial (CGE)

• Cilíndrica - diâmetro interno 0,60 m;


• Quadrada - 0,60 m de lado;
• Retangular - 0,60 x 0,45 m.

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DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES - CG

Cálculo da câmara de retenção de gordura é dado pela Equação:

V=2N+20
Cálculo do Volume:
Onde: V = 2 x N + 20
Sendo N igual à 2 por quarto e 1 por dependência

V: Volume em litros;

N: O número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de gordura
no turno em que existe maior afluxo (uma regra prá=ca, muito u=lizada para calcular o
número de pessoas, quando não se tem uma informação mais precisa, é considerar duas
pessoas por cada quarto social e uma pessoa por cada quarto de serviço).

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CAIXA SIFONADA ESPECIAL - CSE

A norma prevê que os despejos provenientes de máquinas de lavar roupas


ou tanques, em edificações, podem ser descarregados em tubos de queda
exclusivos, com caixa sifonada especial (CSE) instalada no seu final.
Se forem cilíndricas, devem ter 0,60 m de diâmetro interno, e quando
prismá=cas de base poligonal, devem permi=r na base a inscrição de um
círculo de diâmetro de 0,60 m. Além isso, devem ser fechadas
herme=camente com tampa facilmente removível.

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PROJETO – DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES E CSE


Dimensionar e desenhar os disposi4vos complementares (CI e CG) e CSE para a instalação a seguir.
(Obs: Edi*cio de 3 pavimentos com 2 apartamentos por andar à 3 quartos e 1 dependência cada um)

As edificações que não


possuem pavimento de
subsolo os tubos para a coleta
do esgoto são conectados às
caixas.
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PROJETO – DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES E CSE


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PROJETO – DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES E CSE


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PROJETO – DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES E CSE

DisposiQvo Aparelho UHC UHC Total Tipo DN

Tanque 3 CSE 100


CSE1 MLR 3 (6 x 2) x 3 + (2 x 2) X 3 = 60 100
Ralo Seco 2 100
2 CSE 100
CSE2 Ralo Seco 2x3 =6
2
Pia 3 CGD 75
CG1 Pia 3 (8 x 2) x 3 = 48
MLL 2
BS 6 CI 100
CI3 e CI4 Lavatório 1 9 x 3 = 27 100
Chuveiro 2
*Verificação do volume da Caixa de Gordura
CGD: até 12 cozinhas (6 cozinhas – ok!)
V = 2 x N + 20
Portanto
N = 7 (pessoas/apt) x 2 (cozinha/andar) x 3 (pavimentos) = 42 pessoas
CGD
V = 2 x 42 + 20 = 104 litros (< 120 l – ok!)
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DIMENSIONAMENTO – TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

Em um projeto de sistemas prediais de esgoto sanitário, as tubulações horizontais


permitem o deslocamento do efluente mediante emprego de determinada
declividade associada ao seu diâmetro.

Essas tubulações podem ser


chamadas de subcoletores ou
coletor predial, dependendo de
sua finalidade.

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DIMENSIONAMENTO – TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

Os subcoletores são as tubulações horizontais responsáveis por receber efluentes de


um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto, devendo ser, de preferência,
re=líneos. Quando necessário, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo
central igual ou inferior a 45, acompanhados de elementos que permitam a inspeção
(ABNT, 1999).

O coletor predial é o trecho de tubulação compreendido entre a úl=ma inserção de


subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga ou caixa de inspeção geral e o coletor
público (tubulação pertencente ao sistema público de esgotos sanitários).

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DIMENSIONAMENTO – TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

Os subcoletores podem
ser enterrados no terreno,
coletando os tubos de
queda e ramais de
descarga e/ou esgoto de
eventuais áreas molhadas
localizadas no térreo.

Outro uso comum para os


subcoletores é a conexão
entre os disposi=vos
complementares (caixas
de inspeção e gordura) e
as caixas sifonadas
especiais, no pavimento
térreo.
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DIMENSIONAMENTO – TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

Todos os trechos de tubulações na horizontal previstos no sistema de coleta e transporte


de esgoto sanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade,
devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Conforme mencionado
anteriormente, as declividades mínimas indicadas são de 2% para tubulações com DN
igual ou inferior a 75 mm e de 1% para tubulações com DN igual ou superior a 100 mm,
sendo de 5% a declividade máxima a ser considerada (ABNT, 1999).
A par=r das declividades dos subcoletores e das distâncias entre as caixas é possível
determinar suas profundidades de forma algébrica e simples.

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DIMENSIONAMENTO - TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

No caso da edificação não possuir subsolo, os disposi=vos complementares, os


subcoletores e coletor predial devem ser posicionados no pavimento térreo. As
tubulações e os disposiQvos complementares são enterrados. Neste caso, o
dimensionamento dos subcoletores e coletor predial deve ser feito em função do
número de Unidades Hunter de Contribuição correspondente à contribuição no
trecho, entre dois disposi=vos complementares, que são conectado por estas
tubulações.

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DIMENSIONAMENTO – TUBULAÇÕES HORIZONTAIS

O dimensionamento dos subcoletores e do coletor predial deve ser feito em função


do número de UHC que escoa no trecho entre dois disposi=vos complementares.
Nessas tubulações, devem-se adotar as declividades sugeridas pela tabela, que variam
de 0,5% a 4%, respeitando-se os valores mínimos previstos de 1% e 2%, variável
conforme o DN adotado. O coletor predial deve ter DN mínimo de 100 mm.

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PROJETO – SUBCOLETORES
Dimensionar e desenhar os subcoletores para a instalação a seguir (u4lizar os disposi4vos
calculados no exercício anterior).
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PROJETO – SUBCOLETORES
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PROJETO – SUBCOLETORES

Trecho Dispositivos UHC Total i (%) DN


CSE2 – CI3 CSE2 (CSE DN 75) 6 6 1 100
CG1 – CI3 CG1 (CGD DN 100) 48 48 1 100
CI3 – CI1 CI3 + CG1+ CSE2 27 + 48 + 6 81 1 100
CSE1 – CI4 CSE1 (CSE DN 75) 60 60 1 100
CI1 – CI4 CI1 81 81 1 100
CI4 - CP CI4 + CI1 + CSE1 27 + 81+ 60 168 1 100

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PROJETO – SUBCOLETORES
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PROJETO – SUBCOLETORES

Trecho UHC Dist. i (%) DN h (m)


CSE2 – CI3 6 0,93 1 100 0,39 (CSE2)
CG1 – CI3 48 3,92 1 100 0,36 (CG1)
CI3 – CI1 87 7,02 1 100 0,40 (CI3)
CSE1 – CI4 42 5,38 1 100 0,47 (CSE1)
CI1 – CI4 87 5,45 1 100 0,47 (CI1)
CI4 - CP 156 - 1 100 0,52 (CI4)

ü Considerando a altura da CI3 = 0,40 metros


D
CI2
ü h = D x i ± h (anterior)
i= (%)
CI1

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PAVIMENTO TÉRREO COM SUBSOLO

As edificações que possuem pavimento de subsolo devem ter suas áreas


molhadas, no pavimento térreo, esgotadas de modo um pouco dis=nto do
apresentado anteriormente. Pela dificuldade de posicionamento das caixas no
terreno, tendo em vista que o mesmo foi escavado para a construção do subsolo, o
proje=sta deverá lançar mão de subcoletores fixados abaixo da laje do térreo,
fixados por braçadeiras e geralmente tubulações aparentes, os quais coletarão o
esgoto dos tubos de queda e dos eventuais aparelhos sanitários localizados no
térreo, e, assim os encaminharão até as respec=vas caixas, que poderão estar
enterradas em áreas do terreno em que não haja subsolo (no caso de este não
ocupar o terreno todo) ou, alterna=vamente, no alinhamento.

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PAVIMENTO TÉRREO COM SUBSOLO

Mantém-se aqui a mesma lógica anterior: esgoto primário é lançado em


subcoletores de esgoto primário e encaminhado para as caixas de inspeção; esgoto
gorduroso deve ser lançado em subcoletores de esgoto gorduroso, com posterior
encaminhamento às caixas de gordura; e, por fim, esgoto da área de serviço e de
lavagem de piso deve ser encaminhado às caixas sifonadas especiais por meio de
subcoletores específicos para esse =po de efluente.

Deve ser instalada, na parte posterior do subcoletor, uma peça de inspeção


chamada bujão (B), cuja distância até a respec=va caixa deve ser de, no máximo,
25 m. É possível que um subcoletor descarregue seus efluentes em outro, caso haja
necessidade de mudança de direção, desde que seja respeitado o ângulo de 45o.

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PAVIMENTO TÉRREO COM SUBSOLO

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EXEMPLO DE PLANTA TÉRREO COM SUBSOLO

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PAVIMENTO TÉRREO COM SUBSOLO

A transição dos tubos de queda


para as tubulações horizontais
dos subcoletores costuma ser
feita pelo teto do pavimento de
subsolo, na parte inferior da laje
do pavimento térreo. Esses
subcoletores são direcionados
até o respec=vo disposi=vo
complementar, que vai até o
coletor predial.

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PAVIMENTO - SUBSOLO

Quando, na edificação, houver subsolo com áreas molhadas, será necessário


adotar como solução para esgotamento dos efluentes gerados a instalação de uma
caixa coletora e bombas de recalque, que os conduzirá até o nível do logradouro.

A solução de projeto para um pavimento de subsolo tem semelhanças com aquela


adotada para o pavimento térreo: inicia com a condução dos efluentes para as
devidas caixas, respeitando o =po de esgoto gerado. Assim, os efluentes de
banheiros devem ser descarregados em uma ou mais caixas de inspeção, o esgoto
proveniente unicamente da lavagem de pisos ou de automóveis deve ser
encaminhado a uma caixa sifonada especial, e o esgoto gorduroso, caso exista uma
cozinha no subsolo, deve ser encaminhado para uma caixa de gordura.

Após a coleta nessas caixas, o esgoto é, então, encaminhado para a caixa coletora,
que reunirá todo o esgoto do subsolo. A par=r da caixa coletora, o esgoto é
recalcado, por meio de bombas, para o nível térreo, com conexão à caixa de
inspeção. Por fim, o esgoto seguirá o mesmo trajeto previsto para as demais
tubulações da edificação: será conectado ao coletor predial.
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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

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PAVIMENTO TÉRREO E SUBSOLO

• tubos de queda são


conectados a subcoletores
posicionados no teto do
pavimento de subsolo.
• o esgoto do subsolo é
coletado pela caixa coletora e
bombeado até o nível do
térreo, onde se junta ao
esgoto da edificação na caixa
de inspeção mais próxima.
• Esta, por sua vez, é enterrada
em local que não haja subsolo.
• O esgoto é, então, finalmente
levado pelo coletor predial até
o sistema público de coleta de
esgoto.

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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

As edificações que não possuem pavimento de subsolo devem ter suas áreas
molhadas, no pavimento térreo, esgotadas diretamente para a caixa respec=va,
dependendo do =po de efluente gerado: esgoto primário é lançado nas caixas de
inspeção, esgoto gorduroso, nas caixas de gordura, e esgoto da área de serviço e
de lavagem de piso deve ser esgotado nas caixas sifonadas especiais.

O projeto em edificações com apenas um pavimento se diferencia das edificações


com mais pavimentos basicamente pela existência, inexistência de tubulações
ver=cais.

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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

Essa solução deve ser empregada


mesmo quando são empregados
tubos de queda para a coleta do
esgoto do edi[cio. Neste caso, os
tubos ver=cais e os aparelhos
sanitários, exclusivamente no
pavimento térreo, são conectados
às caixas.

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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

Em soluções de esgotamento de pavimento térreo, é necessário observar a


posição da ven=lação em relação à bacias sanitárias, considerando que algumas
situações par=culares.

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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

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PAVIMENTO TÉRREO SEM SUBSOLO

Para os despejos da cozinha e área de serviço no pavimento térreo segue-se o


mesmo procedimento, atentando-se para o diâmetro do ramal de descarga e
a distância máxima, sendo:

• 1,00 m para DN 40mm


• 1,20 m para DN 50 mm
• 1,80 m para DN 75 mm

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PROJETO – PAVIMENTO TÉRREO


Desenhar a instalação de esgoto do apartamento do zelador.
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PROJETO – PAVIMENTO TÉRREO

A distância vaso/CI é menor


ou igual a 2,40 m.

A CI que esgota a bacia recebe


TQ devidamente ventilado.
Considera-se o bacia sanitária
ventilada.
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PROJETO – PAVIMENTO TÉRREO


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ESQUEMA VERTICAL

O esquema verQcal auxilia a leitura do projeto como um todo, bem como o


dimensionamento das tubulações. Ele deve ser feito de acordo com o traçado
previsto em planta, porém sem escala. Deve-se ter o cuidado de representar todos
os desvios que porventura exis=rem, bem como todos os elementos previstos em
projeto, seguindo a simbologia técnica.

Todos os tubos e disposi=vos complementares devem ser numerados, em ordem


lógica, sem haver repe=ção de número no mesmo projeto. A coluna de ven=lação,
preferencialmente, deve seguir a numeração do tubo de queda que a originou. São
u=lizadas siglas para se referir aos dis=ntos elementos, por exemplo: TG se refere a
tubo de gordura, TS a tubo secundário, CI a caixa de inspeção, dentre outros.

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ESQUEMA VERTICAL

Profundidade das caixas


Declividade dos subcletores
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SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO

COLUNA DE VENTILAÇÃO

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SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO

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SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO

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SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO

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IMPORTANTE

ü Os diâmetros dos sub-coletores e coletor predial devem ser calculados


após a instalação de esgoto no apartamento do zelador, pois os
aparelhos esgotados pelos dispositivos de inspeção no térreo
contribuem para o número de UHC utilizado para o cálculo destes
diâmetros.

ü As caixas devem ter o número máximo de 6 entradas e 1 saída de


tubulação

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IMPORTANTE

A seguir são apresentadas algumas instruções de instalações dos aparelhos


sanitários mais comumente utilizados no subsistema predial de esgoto
sanitário: banheiras, bidê, lavatórios e cubas, mictório, tanque e máquina de
lavar louça e ralo do chuveiro.

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ENTREGA FINAL

Pavimento Térreo
• Dispositivos Complementares (CI e CG) e Caixa sifonada especial CSE;
• Subcoletor e Coletor Predial;
Esquema Vertical
Plantas
• PUC

ENTREGA PARCIAL 28/10

23/05/2019 Elaine Garrido Vazquez 60

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