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EEC328 – Sistemas Prediais 2

AULA 4

ü PRIMEIRO MÓDULO - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE AF

Professora: Elaine Garrido Vazquez


elaine@poli.ufrj.br

Monitor:
Iago A. T. Andreu iagoandreu@poli.ufrj.br
Lucas Lin - lucaslinc@poli.ufrj.br
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DATAS IMPORTANTES

Data Semana Conteúdo


14/08/2023 1 Apresentação da Disciplina – SPHS (Conceitos)
21/08/2023 2 Sistema Predial de AF (Consumo Diário e Reservatórios)
28/08/2023 3 Sistema Predial de AF (Sistema de Bombas) e Instalações de Incêndio/ Entrega Parcial – 30/08
04/09/2023 4 Sistema Predial de AF e AQ (Dimensionamento do Barrilete) / Entrega Parcial – 06/09
11/09/2023 5 Sistema Predial de AF e AQ (Dimensionamento do Ramal e Subramal) / Entrega Parcial – 13/09
18/09/2023 6 1a Prova e Entrega Final (AF e AQ)/ Entrega Final (AF e AQ) – 20/09
25/09/2023 7 Sistemas de Proteção Contra Incêndio (Conceitos e Dimensionamento)
02/10/2023 8 Sistemas de Proteção Contra Incêndio (Conceitos e Dimensionamento) / Entrega Parcial – 04/10
09/10/2023 9 Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Conceitos e Dimensionamento) / Entrega Final -11/10
16/10/2023 10 Sistema Predial de Esgoto Sanitário (Dimensionamento) / Entrega Parcial – 18/10
23/10/2023 11 Sistema Predial de Água Pluvial (Conceitos e Dimensionamento) /Entrega Final – 25/10
30/10/2023 12 Sistema Predial de Água Pluvial (Conceitos e Dimensionamento) /Entrega Parcial – 01/11
06/11/2023 13 2a Prova / Entrega Final – 08/11
13/11/2023 14 Não Haverá aula
20/11/2023 15 FERIADO
27/11/2023 16 Sistema Predial de Gás (Conceitos e Dimensionamento)
04/12/2023 17 Sistema Predial de Gás (Conceitos e Dimensionamento) /Entrega Parcial – 06/12
11/12/2023 18 Entrega Final (Gás)
18/12/2023 19 Prova Final

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üPRIMEIRO MÓDULO

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE AF
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SISTEMA INDIRETO COM RI E RS

RS

Sub-Ramal
Barrilete

Coluna

Tubulação
de
Ramal Recalque

Cavalete / Hidrômetro RI
Estação Elevatória
Ramal Predial

Alimentador Predial

Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários: Projetos Práticos e Sustentáveis


Aline Pires Veról | Elaine Garrido Vazquez | Marcelo Gomes Miguez 4
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SISTEMA INDIRETO COM RI E RS

Dimensionamento

1. Estimativa do Consumo Diário


2. Ramal Predial
3. Hidrômetro Aula 2

4. Alimentador Predial
5. Reservatórios (RI – Cisterna; RS – Caixa d’Água)
6. Instalação Elevatória Aula 3
7. Barrilete – aula 4
8. Ramais
9. Sub-Ramais

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REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO


A distribuição de água para um prédio, partindo de um reservatório superior
de acumulação, é feita por meio de um sistema de tubulações:

•Barrilete: Com origem no reservatório superior, conecta os dois compar;mentos do


mesmo e abastece as colunas de distribuição.
•Coluna de distribuição (CD): Trecho entre o barrilete e o hidrômetro individual.
•Ramal de alimentação (RA): Trecho entre a coluna de distribuição e a montante
do(s) hidrômetro(s).
•Ramal de distribuição principal (RDP): Trecho a jusante do hidrômetro sem
ramificação e antes do registro de gaveta da área molhada (é o ramal que se
desenvolve pela unidade habitacional).
•Ramal de distribuição secundário (RDS): Trecho que alimenta dois ou mais pontos
de u;lização, considerado a par;r do registro de gaveta da área molhada (é o ramal
que se desenvolve dentro de cada área molhada).
•Sub-ramal (SR): Trecho que alimenta um único ponto de u;lização.

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REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de


distribuição, deve ser prevista a instalação de registros de fechamento:

ü No barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete;

ü No ramal de AF posicionando a jusante do hidrômetro e na primeira


derivação de cada cômodo.

ü No ramal de AQ na primeira derivação de cada cômodo.

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SIMBOLOGIA

AP Coluna do
finalidade
alimentador predial
diâmetro

AF Barrilete de Coluna do ramal


RP
água fria predial

Ex Coluna de
extravasão Rec Coluna de recalque

Li Coluna de
limpeza Coluna de sucção
Suc

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SIMBOLOGIA

Tubulação de água fria


Tubulação de água quente
Tubulação descendente

Tubulação ascendente

Válvula de retenção

Registro de gaveta

Registro de pressão

Válvula pé de crivo

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SIMBOLOGIA

joelho 90o Joelho 45o

curva 90o curva 45o

tê 90o Junction

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üPROCEDIMENTO

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE
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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Do barrilete que liga as duas seções


do reservatório partem todas as
ramificações, correspondendo cada
qual a uma coluna de distribuição.
Colocam-se dois registros de gaveta,
que permitem isolar uma ou outra
seção do reservatório, em eventos de
limpeza ou manutenção, evitando que
o abastecimento seja interrompido.
Além disso, cada ramificação para a
coluna correspondente tem seu
registro de gaveta próprio, permi;ndo
o controle e a manobra de
abastecimento.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

As colunas de distribuição são as


tubulações derivadas do barrilete
des;nadas a alimentar os ramais, na
medição cole;va, ou ramais de
distribuição principal (RDP), na
medição individualizada. O traçado
das colunas de distribuição deve ser
realizado em planta, a par;r do
pavimento em que es;ver o barrilete,
seguindo de cima para baixo, para os
pavimentos inferiores, até onde
houver pontos de água a serem
abastecidos.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

1) Preparar o esquema isométrico da rede e numerar sequencialmente cada nó


ou ponto de uJlização desde o reservatório ou desde a entrada do cavalete.
Obs.: Sempre que houver mudança de peso ou de vazão, deve ser criado um
novo nó.

2) Introduzir a idenJficação de cada pavimento e de cada trecho da rede na


planilha.

3) Somar os pesos relaJvos de todas as peças de uJlização, por cada trecho, de


jusante para montante.

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CONSUMO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

4) De posse do somatório dos pesos,


calcular a vazão para cada trecho Q = 0,3 ´ åP
analisado, usando a equação que
(Q em L/s)
relaciona a vazão aos pesos.

DN DE DI
(mm) (mm) (mm)
5) Arbitrar o diâmetro de cada trecho 15 20 17,0
considerando que a velocidade da 20 25 21,6
25 32 27,8
água não pode ser superior a 3 m/s 32 40 35,2
(conforme estabelecido pela NBR 40 50 44,0
50 60 53,4
5626:1998). 65 75 66,6
75 85 75,6
100 110 97,8

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

6) Calcular a área da seção circular, com base no valor do diâmetro interno


arbitrado no passo anterior. Obs: os diâmetros devem ser ajustados de
forma que a velocidade seja inferior a 3m/s;
p ´ DI 2 recomenda-se ajustar para velocidade
A= próxima de 1 m/s, pois velocidades acima de
4 1 m/s geram grande perda de carga e
provavelmente a pressão neste trecho será
bastante reduzida;

7) De posse do valor da área da seção circular e da vazão no trecho, calcular a


velocidade pela equação da conJnuidade.
Q
V=
A

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

8) Medir o comprimento real (pior caminho) da tubulação que compõe cada


trecho, em metros.

OBS: Considerar a altura do RTI no


primeiro trecho após o
reservatório, pois a captação de
água ocorre acima do nível do RTI

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO


9) Calcular o comprimento equivalente (função das peças) em cada trecho da
tubulação. Cabe ressaltar que a úlYma conexão de cada trecho só deve ser
considerada no trecho seguinte (não esquecer que o diâmetro desta peça é
o do trecho anterior). A conexão final, do úlJmo trecho da coluna, não deve
ser contabilizada, uma vez que já faz parte do ramal.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

10) Calcular o comprimento total do trecho, somando os comprimentos real e


equivalente

11) Calcular a perda de carga unitária, em m, pela equação de Fair-Whipple-Hsiao


correspondente (em função do material)

Onde:
J=8,69×106 × Q1,75 × DI-4 ,75 J: Perda de carga unitária, em kPa/m;
Q: Vazão em L/s;
DI: Diâmetro interno de sucção em mm.
1 m.c.a. = 10 kPa.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

12) Calcular a perda de carga total, definida por:


(perda de carga unitária × comprimento total)

13) Determinar, a partir dos cortes, o desnível geométrico entre o nó a montante e


a jusante do trecho. Observar que quando o ponto de jusante estiver mais
elevado que o de montante, o valor será negativo.

14) Definir a pressão dinâmica disponível (ou pressão dinâmica a montante),


utilizando, para isso, as informações existentes na perspectiva isométrica
desde o RS.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

15) Calcular a pressão dinâmica residual (ou pressão dinâmica a jusante),


somando a pressão dinâmica disponível com o desnível e subtraindo a perda
de carga total calculada para o trecho.

Pjus = Pmon + Desnível - Perda

Na definição da pressão dinâmica disponível (ou pressão dinâmica a


montante): deve-se levar em conta o nível d’água dentro do reservatório.
É comum considerar reservatório vazio, ou seja, nível igual a “zero” (pior
condição), com o nó inicial na cota da RTI.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

16) Definir a pressão estática disponível (ou pressão estática a montante)


utilizando, para isso, as informações existentes na perspectiva isométrica
desde o RS.

17) Calcular a pressão estática residual (ou pressão estática a jusante), somando
a pressão estática disponível com o desnível.

Pjus = Pmon + Desnível

Na definição da pressão está;ca disponível (ou pressão está2ca a


montante): deve-se considerar o nível d’água em situação de
reservatório cheio, desconsiderando a altura da RTI

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

Após o preenchimento de toda a planilha, o projetista deve verificar as


pressões dinâmicas e estáticas residuais em cada trecho,:

• Nenhum trecho ou ponto de utilização deve ter pressão dinâmica inferior a


0,5 m.c.a., exceto o ponto do chuveiro, que não deve ter pressão dinâmica
inferior a 1.0 m.c.a. Caso isso ocorra, deve-se fazer o ajuste dos diâmetros ou
tentar aumentar a cota de posicionamento do reservatório superior.

• Nenhum trecho deve ter pressão estática superior a 40 m.c.a. Caso isso
ocorra, deve ser inserida uma válvula redutora de pressão (VRP) com
regulagem para 10 m.c.a. Ao inserir uma VRP regulada para 10 m.c.a., ter-se-
á uma pressão estática de 0 m.c.a. e uma pressão dinâmica de 10 m.c.a. no
trecho.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

• Se a pressão residual for menor do que a pressão requerida no ponto de


utilização, ou se a pressão for negativa, repetir os passos 5° ao 15°,
selecionando um diâmetro interno maior para a tubulação de cada trecho.

• Caso o valor calculado ainda seja inferior ao da pressão requerida, será


necessário propor modificações no projeto, como relatado anteriormente, e
recalcular a tubulação.

É importante, também, fazer uma tabela final com a correlação entre os


diâmetros nominais (DN), apresentados nas plantas, e os diâmetros
externos (DE), uma vez que são estes úl;mos os que deverão ser
informados ao setor de compras.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

Ao inserirmos uma VRP regulada para 10 mca teremos


uma pressão está;ca de 0 mca e uma pressão dinâmica de
10 mca no trecho.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - TABELA

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üEXEMPLO

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE
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Exercício:

Fazer o dimensionamento da tubulação do barrilete e coluna de


uma edificação multifamiliar com 20 pavimentos.

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Considere:
• Comprimento real do barrilete do nível d’água para
consumo ao úl;mo andar - 13,60 m
• Desnível do barrilete ao úl;mo andar (Considerando
RTI) – 6,05 m
• Pé direito – 2,80 m
• Desnível entre o térreo e o 1° pavimento – 1,70 m
• Altura do nível d’água para consumo – 1,6m

Cozinha
Área de Serviço
• Apartamentos Varanda
Banheiro

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


1)Preparar o esquema isométrico da rede e numerar
sequencialmente cada nó ou ponto de u;lização desde o
reservatório ou desde a entrada do cavalete.

2)Introduzir a iden;ficação de cada pavimento e de cada trecho da


rede na planilha.
Pav. Trecho
B-20° 1-2 Pav. Trecho
19º 2-3 9º 12-13
18º 3-4 8º 13-14
17º 4-5 7º 14-15
16º 5-6 6º 15-16
15º 6-7 5º 16-17
14º 7-8 4º 17-18
13º 8-9 3º 18-19
12º 9-10 2º 19-20
11º 10-11 1º 20-21
10º 11-12 Ter 21-22

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

3) Somar os pesos rela;vos de todas as peças de u;lização,


por cada trecho, de jusante para montante.

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


con;nuação
Pav. Trecho Peso
B-20º 1-2 33,7
19º 2-3 32,1
18º 3-4 30,5
17º 4-5 28,9
16º 5-6 27,3
15º 6-7 25,7
14º 7-8 24,1
13º 8-9 22,5
12º 9-10 20,9
11º 10-11 19,3
10º 11-12 17,7
9º 12-13 16,1
8º 13-14 14,5
7º 14-15 12,9
6º 15-16 11,3
5º 16-17 9,7
4º 17-18 8,1
3º 18-19 6,5
2º 19-20 4,9
1º 20-21 3,3
Ter 21-22 1,7

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Pav. Trecho Peso Vazão


4) De posse do somatório L/s m³/s
B-20º 1-2 33,7 1,7 0,0017
dos pesos, calcular a 19º 2-3 32,1 1,7 0,0017
vazão para cada trecho 18º 3-4 30,5 1,7 0,0017
17º 4-5 28,9 1,6 0,0016
analisado, usando a 16º 5-6 27,3 1,6 0,0016
equação que relaciona 15º 6-7 25,7 1,5 0,0015
a vazão aos pesos. 14º 7-8 24,1 1,5 0,0015
13º 8-9 22,5 1,4 0,0014
12º 9-10 20,9 1,4 0,0014
11º 10-11 19,3 1,3 0,0013
10º 11-12 17,7 1,3 0,0013
9º 12-13 16,1 1,2 0,0012
8º 13-14 14,5 1,1 0,0011
7º 14-15 12,9 1,1 0,0011
Q = 0,3 ´ åP 6º

15-16
16-17
11,3
9,7
1,0
0,9
0,0010
0,0009
4º 17-18 8,1 0,9 0,0009
3º 18-19 6,5 0,8 0,0008
2º 19-20 4,9 0,7 0,0007
1º 20-21 3,3 0,5 0,0005
Ter 21-22 1,7 0,4 0,0004

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


5) Arbitrar o diâmetro de cada trecho considerando que a velocidade da água não pode
ser superior a 3 m/s (conforme estabelecido pela NBR 5626:1998).
Pav. Trecho Peso Vazão Diâmetro
m³/h L/s m³/s DN (mm) DI (mm)
B-20º 1-2 33,7 6,3 1,7 0,0017 50 53,4
19º 2-3 32,1 6,1 1,7 0,0017 50 53,4
18º 3-4 30,5 6,0 1,7 0,0017 50 53,4
DN DE DI 17º 4-5 28,9 5,8 1,6 0,0016 50 53,4
16º 5-6 27,3 5,6 1,6 0,0016 50 53,4
(mm) (mm) (mm)
15º 6-7 25,7 5,5 1,5 0,0015 50 53,4
15 20 17,0 14º 7-8 24,1 5,3 1,5 0,0015 50 53,4
20 25 21,6 13º 8-9 22,5 5,1 1,4 0,0014 40 44,0
25 32 27,8 12º 9-10 20,9 4,9 1,4 0,0014 40 44,0
32 40 35,2 11º 10-11 19,3 4,7 1,3 0,0013 40 44,0
10º 11-12 17,7 4,5 1,3 0,0013 40 44,0
40 50 44,0
9º 12-13 16,1 4,3 1,2 0,0012 40 44,0
50 60 53,4 8º 13-14 14,5 4,1 1,1 0,0011 40 44,0
65 75 66,6 7º 14-15 12,9 3,9 1,1 0,0011 40 44,0
75 85 75,6 6º 15-16 11,3 3,6 1,0 0,0010 40 44,0
100 110 97,8 5º 16-17 9,7 3,4 0,9 0,0009 40 44,0
4º 17-18 8,1 3,1 0,9 0,0009 40 44,0
3º 18-19 6,5 2,8 0,8 0,0008 32 35,2
2º 19-20 4,9 2,4 0,7 0,0007 32 35,2
1º 20-21 3,3 2,0 0,5 0,0005 32 35,2
Ter 21-22 1,7 1,4 0,4 0,0004 32 35,2

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


6) Calcular a área da seção circular, com base no valor do diâmetro interno
arbitrado no passo anterior.
Pav. Trecho Peso Vazão Diâmetro Área
m³/h L/s m³/s DN (mm) DI (mm) m²
B-20º 1-2 33,7 6,3 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022
19º 2-3 32,1 6,1 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022
18º 3-4 30,5 6,0 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022
17º 4-5 28,9 5,8 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022
16º 5-6 27,3 5,6 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022
15º 6-7 25,7 5,5 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022
14º 7-8 24,1 5,3 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022
p ´ DI 2
13º
12º
8-9
9-10
22,5
20,9
5,1
4,9
1,4
1,4
0,0014
0,0014
40
40
44,0
44,0
0,0015
0,0015 A=
11º 10-11 19,3 4,7 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 4
10º 11-12 17,7 4,5 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015
9º 12-13 16,1 4,3 1,2 0,0012 40 44,0 0,0015
8º 13-14 14,5 4,1 1,1 0,0011 40 44,0 0,0015
7º 14-15 12,9 3,9 1,1 0,0011 40 44,0 0,0015
6º 15-16 11,3 3,6 1,0 0,0010 40 44,0 0,0015
5º 16-17 9,7 3,4 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015
4º 17-18 8,1 3,1 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015
3º 18-19 6,5 2,8 0,8 0,0008 32 35,2 0,0010
2º 19-20 4,9 2,4 0,7 0,0007 32 35,2 0,0010
1º 20-21 3,3 2,0 0,5 0,0005 32 35,2 0,0010
Ter 21-22 1,7 1,4 0,4 0,0004 32 35,2 0,0010

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 36


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


7) De posse do valor da área da seção circular e da vazão no trecho, calcular a
velocidade pela equação da conJnuidade.
Pav. Trecho Peso Vazão Diâmetro Área Velocidade
m³/h L/s m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s
B-20º 1-2 33,7 6,3 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7776
19º 2-3 32,1 6,1 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7589
18º 3-4 30,5 6,0 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7398
17º 4-5 28,9 5,8 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022 0,7201
16º 5-6 27,3 5,6 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022 0,6999
15º 6-7 25,7 5,5 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022 0,6791
14º 7-8 24,1 5,3 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022 0,6576
13º 8-9 22,5 5,1 1,4 0,0014 40 44,0 0,0015 0,9359
12º 9-10 20,9 4,9 1,4 0,0014 40 44,0 0,0015 0,9020
11º 10-11 19,3 4,7 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 0,8668
10º 11-12 17,7 4,5 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 0,8301
Q


12-13
13-14
16,1
14,5
4,3
4,1
1,2
1,1
0,0012
0,0011
40
40
44,0
44,0
0,0015
0,0015
0,7917
0,7513 V=


14-15
15-16
12,9
11,3
3,9
3,6
1,1
1,0
0,0011
0,0010
40
40
44,0
44,0
0,0015
0,0015
0,7086
0,6632
A
5º 16-17 9,7 3,4 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015 0,6145
4º 17-18 8,1 3,1 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015 0,8774
3º 18-19 6,5 2,8 0,8 0,0008 32 35,2 0,0010 0,7860
2º 19-20 4,9 2,4 0,7 0,0007 32 35,2 0,0010 0,6824
1º 20-21 3,3 2,0 0,5 0,0005 32 35,2 0,0010 0,5600
Ter 21-22 1,7 1,4 0,4 0,0004 32 35,2 0,0010 0,4019

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 37


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


8)Medir o comprimento real (pior caminho) da tubulação que
compõe cada trecho, em metros.
Pav. Trecho Comprimento (m)
Real Equivalente Total
B-20º 1-2 12,00
19º 2-3 2,80
18º 3-4 2,80
17º 4-5 2,80
16º 5-6 2,80
15º 6-7 2,80
14º 7-8 2,80
13º 8-9 2,80
12º 9-10 2,80
11º 10-11 2,80
10º 11-12 2,80
9º 12-13 2,80
8º 13-14 2,80
7º 14-15 2,80
6º 15-16 2,80
5º 16-17 2,80
4º 17-18 2,80
3º 18-19 2,80
2º 19-20 2,80
1º 20-21 2,80
Ter 21-22 1,70

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 38


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


9) Calcular o comprimento Pav. Trecho Comprimento (m)
equivalente (função das Real Equivalente Total
peças) em cada trecho da B-20º 1-2 12,00
19º 2-3 2,80
tubulação. Cabe ressaltar 18º 3-4 2,80
17º 4-5 2,80
que a úl;ma conexão de 16º 5-6 2,80
cada trecho só deve ser 15º 6-7 2,80
14º 7-8 2,80
considerada no trecho 13º 8-9 2,80
seguinte (não esquecer 12º
11º
9-10
10-11
2,80
2,80
que o diâmetro desta peça 10º 11-12 2,80
9º 12-13 2,80
é o do trecho anterior). A 8º 13-14 2,80
conexão final, do úl;mo 7º

14-15
15-16
2,80
2,80
trecho da coluna, não deve 5º 16-17 2,80
4º 17-18 2,80
ser contabilizada, uma vez 3º 18-19 2,80
que já faz parte do ramal. 2º

19-20
20-21
2,80
2,80
Ter 21-22 1,70

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 39


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Diâmetro
Trecho
DN (mm) DI (mm)
1-2 50 53,4

Trecho 1-2
Diâmetro Peça Qtd. Perda de Carga
50 saída de canalização 1 3,3
50 registro de gaveta 1 0,8
50 curva de 90° 1 1,3
50 tê saída de lado 1 7,6
Total 13,0
Tabela - Comprimento Equivalente para Tubos Lisos (PVC rígido ou cobre)

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 40


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Diâmetro
Trecho Diâmetro do
DN (mm) DI (mm)
Trecho Anterior
1-2 50 53,4
2-3 a 7-8 50 53,4
8-9 40 44,0

Trecho 2-3 a 8-9


Diâmetro Peça Qtd. Perda de Carga
50 tê passa direto 1 2,3
Total 2,3

Tabela - Comprimento Equivalente para Tubos Lisos (PVC rígido ou cobre)

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 41


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Diâmetro
Trecho Diâmetro do
DN (mm) DI (mm)
Trecho Anterior
8-9 a 16-17 40 44,0
17-18 32 35,2

Trecho 9-10 ao 17-18


Diâmetro Peça Qtd. Perda de Carga
40 Tê passa direto 1 2,2
Total 2,2

Tabela - Comprimento Equivalente para Tubos Lisos (PVC rígido ou cobre)

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 42


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Diâmetro
Trecho Diâmetro do
DN (mm) DI (mm)
Trecho Anterior
17-18 a 21-22 32 35,2

Trecho 18-19 a 21-22


Diâmetro Peça Qtd. Perda de Carga
32 tê passa direto 1 1,5
Total 1,5

Tabela - Comprimento Equivalente para Tubos Lisos (PVC rígido ou cobre)

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 43


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE


10) Calcular o comprimento total do trecho, somando os comprimentos real e
equivalente.
Pav. Trecho Peso Vazão Diâmetro Área Velocidade Comprimento (m)
L/s m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s Real Equivalente Total
B-20º 1-2 33,7 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7776 12,00 13,00 25,00
19º 2-3 32,1 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7589 2,80 2,30 5,10
18º 3-4 30,5 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7398 2,80 2,30 5,10
17º 4-5 28,9 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022 0,7201 2,80 2,30 5,10
16º 5-6 27,3 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022 0,6999 2,80 2,30 5,10
15º 6-7 25,7 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022 0,6791 2,80 2,30 5,10
14º 7-8 24,1 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022 0,6576 2,80 2,30 5,10
13º 8-9 22,5 1,4 0,0014 40 44,0 0,0015 0,9359 2,80 2,30 5,10
12º 9-10 20,9 1,4 0,0014 40 44,0 0,0015 0,9020 2,80 2,20 5,00
11º 10-11 19,3 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 0,8668 2,80 2,20 5,00
10º 11-12 17,7 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 0,8301 2,80 2,20 5,00
9º 12-13 16,1 1,2 0,0012 40 44,0 0,0015 0,7917 2,80 2,20 5,00
8º 13-14 14,5 1,1 0,0011 40 44,0 0,0015 0,7513 2,80 2,20 5,00
7º 14-15 12,9 1,1 0,0011 40 44,0 0,0015 0,7086 2,80 2,20 5,00
6º 15-16 11,3 1,0 0,0010 40 44,0 0,0015 0,6632 2,80 2,20 5,00
5º 16-17 9,7 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015 0,6145 2,80 2,20 5,00
4º 17-18 8,1 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015 0,8774 2,80 2,20 5,00
3º 18-19 6,5 0,8 0,0008 32 35,2 0,0010 0,7860 2,80 1,50 4,30
2º 19-20 4,9 0,7 0,0007 32 35,2 0,0010 0,6824 2,80 1,50 4,30
1º 20-21 3,3 0,5 0,0005 32 35,2 0,0010 0,5600 2,80 1,50 4,30
Ter 21-22 1,7 0,4 0,0004 32 35,2 0,0010 0,4019 1,70 1,50 3,20

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 44


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

11) Calcular a perda de carga unitária, em m, pela equação de Fair-Whipple-Hsiao


correspondente (em função do material)

Onde:
J=8,69×106 × Q1,75 × DI-4 ,75 J: Perda de carga unitária, em kPa/m;
Q: Vazão em L/s;
DI: Diâmetro interno de sucção em mm.
1 m.c.a. = 10 kPa.

12) Calcular a perda de carga total, definida por:


(perda de carga unitária × comprimento total)

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 45


EEC328 – Sistemas Prediais 2

EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Pav. Trecho Peso Vazão Diâmetro Área Velocidade Comprimento (m) Perda de Carga m/m
L/s m³/s DN (mm) DI (mm) m² m/s Real Equivalente Total Unitária Total
B-20º 1-2 33,7 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7776 12,00 13,00 25,00 0,0140 0,34
19º 2-3 32,1 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7589 2,80 2,30 5,10 0,0134 0,07
18º 3-4 30,5 1,7 0,0017 50 53,4 0,0022 0,7398 2,80 2,30 5,10 0,0128 0,07
17º 4-5 28,9 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022 0,7201 2,80 2,30 5,10 0,0122 0,06
16º 5-6 27,3 1,6 0,0016 50 53,4 0,0022 0,6999 2,80 2,30 5,10 0,0116 0,06
15º 6-7 25,7 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022 0,6791 2,80 2,30 5,10 0,0110 0,06
14º 7-8 24,1 1,5 0,0015 50 53,4 0,0022 0,6576 2,80 2,30 5,10 0,0104 0,06
13º 8-9 22,5 1,4 0,0014 40 44,0 0,0015 0,9359 2,80 2,30 5,10 0,0246 0,12
12º 9-10 20,9 1,4 0,0014 40 44,0 0,0015 0,9020 2,80 2,20 5,00 0,0231 0,12
11º 10-11 19,3 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 0,8668 2,80 2,20 5,00 0,0215 0,11
10º 11-12 17,7 1,3 0,0013 40 44,0 0,0015 0,8301 2,80 2,20 5,00 0,0200 0,11
9º 12-13 16,1 1,2 0,0012 40 44,0 0,0015 0,7917 2,80 2,20 5,00 0,0184 0,09
8º 13-14 14,5 1,1 0,0011 40 44,0 0,0015 0,7513 2,80 2,20 5,00 0,0168 0,08
7º 14-15 12,9 1,1 0,0011 40 44,0 0,0015 0,7086 2,80 2,20 5,00 0,0151 0,08
6º 15-16 11,3 1,0 0,0010 40 44,0 0,0015 0,6632 2,80 2,20 5,00 0,0135 0,07
5º 16-17 9,7 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015 0,6145 2,80 2,20 5,00 0,0118 0,06
4º 17-18 8,1 0,9 0,0009 40 44,0 0,0015 0,8774 2,80 2,20 5,00 0,0291 0,06
3º 18-19 6,5 0,8 0,0008 32 35,2 0,0010 0,7860 2,80 1,50 4,30 0,0240 0,11
2º 19-20 4,9 0,7 0,0007 32 35,2 0,0010 0,6824 2,80 1,50 4,30 0,0187 0,09
1º 20-21 3,3 0,5 0,0005 32 35,2 0,0010 0,5600 2,80 1,50 4,30 0,0132 0,05
Ter 21-22 1,7 0,4 0,0004 32 35,2 0,0010 0,4019 1,70 1,50 3,20 0,0074 0,03

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 46


EEC328 – Sistemas Prediais 2

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

Nivel d’água = 0m
13) Determinar, a partir dos cortes, o Perda de Carga m/m Desnível Pressão dinâmica
Unitária Total m Montante Jusante
desnível geométrico entre o nó a 0,0140 0,34 6,05 0,0
montante e a jusante do trecho. 0,0134
0,0128
0,07
0,07
2,80
2,80
Observar que quando o ponto de 0,0122 0,06 2,80
0,0116 0,06 2,80
jusante estiver mais elevado que o 0,0110 0,06 2,80
de montante, o valor será 0,0104 0,06 2,80
0,0246 0,12 2,80
negativo. 0,0231 0,12 2,80
0,0215 0,11 2,80
0,0200 0,11 2,80
0,0184 0,09 2,80
14) Definir a pressão dinâmica 0,0168 0,08 2,80
0,0151 0,08 2,80
disponível (ou pressão dinâmica a 0,0135 0,07 2,80
montante), utilizando, para isso, as 0,0118 0,06 2,80
0,0291 0,06 2,80
informações existentes na 0,0240 0,11 2,80
perspectiva isométrica desde o 0,0187
0,0132
0,09
0,05
2,80
2,80
RS. 0,0074 0,03 1,70

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 47


EEC328 – Sistemas Prediais 2

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

15) Calcular a pressão dinâmica residual (ou pressão dinâmica a jusante),


somando a pressão dinâmica disponível com o desnível e subtraindo a perda
de carga total calculada para o trecho.

Pjus = Pmon + Desnível - Perda

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 48


EEC328 – Sistemas Prediais 2

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - BARRILETE

Nivel d’água = 0m
Perda de Carga m/m Desnível Pressão dinâmica
Unitária Total m Montante Jusante
0,0140 0,34 6,05 0 5,71
0,0134 0,07 2,80 5,71 8,44
0,0128 0,07 2,80 8,44 11,17
0,0122 0,06 2,80 11,17 13,91 Na definição da pressão dinâmica
0,0116 0,06 2,80 13,91 16,64 disponível (ou pressão dinâmica a
0,0110 0,06 2,80 16,64 19,39
0,0104 0,06 2,80 19,39 22,13 montante): deve-se levar em conta o
0,0246
0,0231
0,12
0,12
2,80
2,80
22,13
24,81
24,81
27,48
nível d’água dentro do reservatório.
0,0215 0,11 2,80 27,48 30,18 É comum considerar reservatório
0,0200
0,0184
0,11
0,09
2,80
2,80
30,18
32,87
32,87
35,58
vazio, ou seja, nível igual a “zero”
0,0168 0,08 2,80 35,58 38,29 (pior condição), com o nó inicial na
0,0151 0,08 2,80 38,29 41,01
0,0135 0,07 2,80 41,01 43,75
cota da RTI.
0,0118 0,06 2,80 43,75 46,49
0,0291 0,06 2,80 46,49 49,23
0,0240 0,11 2,80 49,23 51,92
0,0187 0,09 2,80 51,92 54,63
0,0132 0,05 2,80 54,63 57,38
0,0074 0,03 1,70 57,38 59,05

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 49


EEC328 – Sistemas Prediais 2

DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE - PROCEDIMENTO

16) Definir a pressão estática disponível (ou pressão estática a montante)


utilizando, para isso, as informações existentes na perspectiva isométrica
desde o RS.

17) Calcular a pressão estática residual (ou pressão estática a jusante), somando
a pressão estática disponível com o desnível.

Pjus = Pmon + Desnível

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 50


EEC328 – Sistemas Prediais 2

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - BARRILETE


Desnível Pressão estática
m Montante Jusante
6,05 1,60 7,65
2,80 7,65 10,45
2,80 10,45 13,25
2,80 13,25 16,05
2,80 16,05 18,85
Na definição da pressão está;ca
2,80 18,85 21,65 disponível (ou pressão está2ca a
2,80 21,65 24,45 montante): deve-se considerar o
2,80 24,45 27,25
2,80 27,25 30,05 nível d’água em situação de
2,80 30,05 32,85 reservatório cheio, desconsiderando
2,80 32,85 35,65
2,80 35,65 38,45
a altura da RTI
2,80 38,45 41,25
2,80 41,25 44,05
2,80 44,05 46,85
2,80 46,85 49,65
2,80 49,65 52,45
2,80 52,45 55,25
2,80 55,25 58,05
2,80 58,05 60,85
1,70 60,85 62,55

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - BARRILETE

Pressão dinâmica Pressão estática


Montante Jusante Montante Jusante
0,0 5,70 1,60 7,65
5,70 8,43 7,65 10,45
Nenhum trecho deve ter pressão
8,43 11,70 10,45 13,25 estática superior a 40 m.c.a. Caso
11,70 13,90 13,25 16,05
isso ocorra, deve ser inserida uma
13,90 16,65 16,05 18,85
16,65 19,39 18,85 21,65 válvula redutora de pressão (VRP)
19,39 22,14 21,65 24,45 com regulagem para 10 m.c.a. Ao
22,14 24,81 24,45 27,25
24,81 27,50 27,25 30,05
inserir uma VRP regulada para 10
27,50 30,19 30,05 32,85 m.c.a., ter-se-á uma pressão
30,19 32,89 32,85 35,65
estática de 0 m.c.a. e uma pressão
32,89 35,60 35,65 38,45
35,60 38,32 38,45 41,25 dinâmica de 10 m.c.a. no trecho.
38,32 41,04 41,25 44,05
41,04 43,77 44,05 46,85
43,77 46,51 46,85 49,65
46,51 49,17 49,65 52,45
49,17 51,87 52,45 55,25
51,87 54,59 55,25 58,05
54,59 57,33 58,05 60,85
57,33 59,00 60,85 62,55

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - BARRILETE

Pressão dinâmica Pressão estática


Montante Jusante Montante Jusante
0,0 5,70 1,60 7,65
5,70 8,43 7,65 10,45
8,43 11,70 10,45 13,25
11,70 13,90 13,25 16,05
13,90 16,65 16,05 18,85
16,65 19,39 18,85 21,65
19,39 22,14 21,65 24,45
Colocação de válvula redutora de pressão.
22,14 24,81 24,45 27,25 Quando não está em uso a pressão é zero
24,81 27,50 27,25 30,05 (pressão estática)
27,50 30,19 30,05 32,85
30,19 32,89 32,85 35,65
32,89 35,60 35,65 38,45
35,60 38,32 0,00 2,80
38,32 41,04 2,80 5,60
41,04 43,77 5,60 8,40
43,77 46,51 8,40 11,20
46,51 49,17 11,20 14,00
49,17 51,87 14,00 16,80
51,87 54,59 16,80 19,60
54,59 57,33 19,60 22,40
57,33 59,00 22,40 24,10

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - BARRILETE

Pressão dinâmica Pressão estática


Montante Jusante Montante Jusante
0,0 5,70 1,60 7,65
5,70 8,43 7,65 10,45
8,43 11,70 10,45 13,25
11,70 13,90 13,25 16,05
13,90 16,65 16,05 18,85
16,65 19,39 18,85 21,65
19,39 22,14 21,65 24,45 Ajuste da tabela de
22,14 24,81 24,45 27,25
24,81 27,50 27,25 30,05
pressão dinâmica devido
27,50 30,19 30,05 32,85 a colocação da válvula
30,19 32,89 32,85 35,65 redutora de pressão (slide
32,89 35,60 35,65 38,45
10,00 12,72 0,00 2,80
anterior). Regulagem para
12,72 15,44 2,80 5,60 10 mca.
15,44 18,17 5,60 8,40
18,17 20,91 8,40 11,20
20,91 23,57 11,20 14,00
23,57 26,27 14,00 16,80
26,27 28,99 16,80 19,60
28,99 31,73 19,60 22,40
31,73 33,40 22,40 24,10

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INFORMAÇÕES PARA O TRABALHO

1) Apartamento Tipo

ü Cozinha: pia , filtro;


ü Área de Serviço: tanque, MLR, aquecedor de alta pressão;
ü Banheiros: lavatório, chuveiro, bacia sanitária com caixa acoplada, ducha higiênica;
ü Varanda: 1 torneira

2) PUC

Área comum ü Aquecedor de alta pressão;


O peso relativo deste equipamento se
refere as peças que serão abastecidas
ü Apto Zelador com água quente (obrigatoriamente o
ü Cozinha chuveiro e opcionalmente a pia da cozinha
e lavatório do banheiro)
ü 3 Banheiros
ü 2 torneiras

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PROJETO PUC

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PROJETO TIPO
4 apartamentos por andar com 2 quartos cada um

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ENTREGA PRÓXIMA AULA!! – 08/04

2º entrega parcial dia 06/09

ü MEMÓRIA DE CÁLCULO

• Dimensionamento do Barrilete – dividir em duas “colunas”, de modo que uma delas alimente o
ramal do PUC; considerar o peso de todos os apartamentos e do PUC;

ü CROQUIS

• Barrilete – 2 croquis (um com as cotas e outro com os diâmetros; ambos com a numeração dos
trechos);

ü PLANTAS

• Planta de cobertura – indicar posicionamento da caixa d’água, volume, dimensões e diâmetro da


tubulação de recalque.

01/09/2023 Elaine Garrido Vazquez 58


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a 1
gu gu
a 1
d'á d'á
el el
Nív

Ø50
Nív
0
Ø5
1.20
1.26

I
RT

Ø50
I 0
5 RT Ø5

Ø50
2.9
.45 .50

2.96
.55
.55 Ø4
0
2 Ø4
2 0

Ø40
3° 1.00
PA

Ø40
V 3°
3 P AV
3

Ø40
3.15

Ø40

PA
V 2°
4 P AV
4

Ø32
3.15

Ø32

PA
V 1°
5 PA
V
5
3.52

Ø25
PU
C
6 PU
C
6
4.10

Ø15
SU
BS
O LO
SU
7 BS
O LO
NOTA: 7
Todos os diâmetros (Ø) estão representados em
milímetros (mm).
TÍTULO: CROQUI DAS COTAS DO BARRILETE ESCALA: SEM ESCALA DATA: 27/04/2018

GRUPO: CHRISTIE DE VILHENA PRATA MACHADO E MAGNUS CARVALHO DE VILHENA PRATA ESCALA: SEM ESCALA DATA: 27/04/2018
TÍTULO: CROQUI DOS DIÂMETROS DO BARRILETE

GRUPO: CHRISTIE DE VILHENA PRATA MACHADO E MAGNUS CARVALHO DE VILHENA PRATA

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AULA 4

ü EXERCÍCIO DE DIMENSIONAMENTO DE BARRILETE

Professora: Elaine Garrido Vazquez


elaine@poli.ufrj.br
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EXERCÍCIO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Dimensionar o barrilete de uma edificação multifamiliar


de 8 pavimentos, com 4 apartamentos por pavimento.

Dados:
• Pé Direito = 3,0m
• Cada “coluna” do barrilete alimenta dois
apartamentos por andar

Cozinha
Apartamentos OBS: exemplo
Área de Serviço descconsiderando o RTI.
Varanda Não se pode desprezar a RTI
no trabalho.
Banheiro

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

1)Preparar o esquema isométrico da rede e numerar sequencialmente cada nó ou


ponto de u;lização desde o reservatório ou desde a entrada do cavalete.
Obs.: Sempre que houver mudança de peso ou de vazão, deve ser criado um novo nó.

2)Introduzir a iden;ficação de cada pavimento e de cada trecho da rede na planilha.

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Pav. Trecho
Cob 1-2
8º 2-3
7º 3-4
6º 4-5
5º 5-6
4º 6-7
3º 7-8
2º 8-9
1º 9-10

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EXEMPLO – DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

Dinâmica Estática
Vazão Diâmetro Área Velocidade Comprimento (m) Perda de Carga m/m Desnível Pressão m.c.a. Pressão m.c.a.
Pav. Trecho Peso
L/s m³/s DN (mm)DI (mm) m² m/s Real Equivalente Total Unitária Total m Montante Jusante Montante Jusante

Cob

Cob

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