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SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE – SEINFRA

DE-044/2022

Elaboração de Projetos Executivos para Reforma e Ampliação do prédio do Centro


de Remanejamento Provisório – CERESP de Governador Valadares, no Estado de
Minas Gerais

PROJETO EXECUTIVO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO


MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Janeiro de 2024
R2 09/01/2024 R2 SEGUNDO NT-79222252

R1 29/11/2023 R1 SEGUNDO NT-76963600

R0 31/10/2023 EMISSÃO INICIAL

REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO – PROJETO EXECUTIVO DE CABEAMENTO


ESTRUTURADO

Elaboração de Projetos Executivos para Reforma e Ampliação do


OBRA prédio do Centro de Remanejamento Provisório – CERESP de
Governador Valadares, no Estado de Minas Gerais
Rua Soldado Edson Veloso, S/N, Bairro Santos Dumont II,
LOCALIZAÇÃO
Governador Valadares, Minas Gerais
ÓRGÃO
Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP
PROPRIETÁRIO
ÓRGÃO Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade – SEINFRA
CONTRATANTE Subsecretaria de Edificações - SUBEDIF

COORDENADOR(A) DO CONTRATO RESPONSÁVEL TÉCNICO(A)

Luiz Otávio Fontes Dias Thiago Ribeiro Rodrigues


Engenheiro Civil Engenheiro Eletricista
CREA-MG 282.754/D CREA-MG 180.995/D
1

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2

2. APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 2

3. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ................................................... 2

4. PREMISSAS DO PROJETO ................................................................................ 3

5. DESCRIÇÃO TÉCNICA ....................................................................................... 3

6. CABEAMENTO ESTRUTURADO ........................................................................ 8

7. MATERIAIS E PROCESSO EXECUTIVO ........................................................... 9

a. GENERALIDADES........................................................................................ 9

b. CONDUTOS ................................................................................................. 9

c. CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................ 10

d. SAÍDAS E TOMADAS ................................................................................. 10

e. RACK´S ...................................................................................................... 10

f. LIGAÇÃO DA REDE ....................................................................................... 11

8. CÁLCULOS ....................................................................................................... 11

g. PAVIMENTO TÉRREO: .............................................................................. 11

9. ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................... 12

10. CONCLUSÃO .................................................................................................... 13

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
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1. INTRODUÇÃO
O presente projeto elaborado em Cabeamento Estruturado é parte integrante do
projeto de REFORMA E AMPLIAÇÃO DO PRÉDIO DO CENTRO DE REMANEJAMENTO
PROVISÓRIO – CERESP, da Prefeitura de Governador Valadares, MG, via contratação da
empresa Domínio Engenharia.

Contratada: Domínio Engenharia – CNPJ: 35.776.117/0001-46.

Contratante: Secretaria do Estado de Infraestrutura e Mobilidade - SEINFRA.

Endereço da Obra: Rua Soldado Edson Veloso s/n – Bairro Santos Dumont II,
Governador Valadares/MG.

2. APRESENTAÇÃO
Este memorial tem por objetivo integrar o Projeto de Cabeamento Estruturado para a
REFORMA E AMPLIAÇÃO DO PRÉDIO DO CENTRO DE REMANEJAMENTO PROVISÓRIO
– CERESP, as especificações técnicas são parte textual do Projeto Executivo, apresentadas
com a finalidade de subsidiar a elaboração do planejamento construtivo.

3. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

O Projeto foi desenvolvido com base nas Normas e especificações gerais para
execução de serviços de Projeto de Cabeamento Estruturado, a saber:

• ABNT NBR 16869-1: Cabeamento Estruturado – Parte 1: Requisitos para


planejamento.
• ABNT NBR 14565-2019: Cabeamento Estruturado para edifícios comerciais
• ABNT NBR 16415-2021: Caminhos e espaços para cabeamento estruturado
• ABNT NBR 15214: Rede de distribuição de energia elétrica -
Compartilhamento de infraestrutura com redes de telecomunicações;
• ABNT NBR/IEC 62676-1: Sistemas de Videomonitoramento para uso em
aplicações de segurança;
• ABNT NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• ABNT NBR 14703-2012: Cabos de Telemática de 100Ω para redes internas
estruturadas – Especificação
• ABNT NBR 14705-2010: Cabos internos para telecomunicações -
Classificação quanto ao comportamento frente à chama

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4. PREMISSAS DO PROJETO
Cabeamento estruturado é uma padronização dos cabeamentos utilizados em serviços
como telefonia, internet, segurança. Logo, todos os serviços podem ser transmitidos através
do cabeamento em uma mesma infraestrutura. O projeto em questão visa reunir, o sistema
de rede de dados e voz, possuindo como objetivo a comunicação entre a edificação e o canil.
A transmissão dos dados e voz se dará exclusivamente através do cabeamento de rede RJ-
45 CAT6, utilizando cabos metálicos; devendo os equipamentos ser compatíveis com eles. O
sistema de voz possui como finalidade a locação de ponto de telefonia, enquanto o sistema
de dados possui como objetivo final a locação de pontos de internet. É importante ressaltar
que todo o sistema foi projetado baseado na realidade enfrentada na edificação, possuindo
como finalidade a comunicação entre esses sistemas, sendo indispensável a segurança dos
mesmos. Além disso, o sistema de dados contemplará equipamentos novos para o seu
atendimento, entretanto, para o sistema de telefonia se utilizará o distribuidor geral de
telefonia já existente na edificação. Logo, o sistema de telefonia é um sistema independente
do sistema de dados e, vice-versa.

5. DESCRIÇÃO TÉCNICA
O projeto em questão trata-se da reforma e ampliação do prédio do Centro de
Remanejamento Provisório – CERESP de Governador Valadares em Minas Gerais. Logo
abaixo está representada a planta base do pavimento térreo, com a infraestrutura de entrada
e o cabeamento realizado no canil, juntamente com a locação dos rack’s no pavimento
cobertura. Todas as informações não encontradas neste memorial estarão presentes
detalhadas em prancha.

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Figura 1 – Planta base do pavimento térreo para a elaboração do projeto.

Figura 2 - Infraestrutura de Entrada

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Figura 3 - Distribuidor de piso e Pontos de Dados e Telefonia empregados no canil

Figura 4 - Distribuidor de Campus e Distribuidor de Edifício empregados no pavimento cobertura

A edificação conta com três pavimentos – pavimento térreo, 1° pavimento e cobertura,


porém, por possuir apenas uma sala de controle localizada num ponto periférico do pavimento
cobertura, foram necessários alocar rack’s em outros cômodos para receberem todo o sistema
de dados e voz sem prejuízo de sinal. Além disso, cabos CAT6 oferecem comprimentos de
até 100 m por segmento de rede. As velocidades máximas alcançáveis nunca serão atingidas
após esse comprimento. Se uma distância maior for necessária, devem-se criar segmentos
com a inclusão de hubs ou switches. Nesse caso, em pontos alocados caixas de passagem,
pode-se incluir algum desses equipamentos.

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A estrutura hierárquica de cabeamento estruturado se baseia na infraestrutura de


entrada que está interligada com o distribuidor de campus. Este equipamento está conectado
ao distribuidor de edifício e este último está interligado com o distribuidor de piso. O
distribuidor de piso é o responsável por realizar toda a ligação do sistema até os pontos de
dados e voz.

O sistema de cabeamento estruturado contém até três subsistemas: backbone de


campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. Sua hierarquia ocorre na seguinte
ordem: a distribuição do cabeamento de backbone de campus deve ser empregue a partir do
distribuidor de campus presente na sala de equipamentos que contém a infraestrutura de
entrada do edifício principal. Esse distribuidor deve conectado a um distribuidor de edifício da
sala de equipamentos do edifício; na qual esse distribuidor de edifício será conectado aos
distribuidores de piso, compreendendo o backbone de edifício e, estes distribuidores de piso,
por sua vez, são responsáveis pelo cabeamento horizontal. Esses subsistemas serão
detalhados em CABEAMENTO ESTRUTURADO.

Com isso, através da análise do projeto, é possível definir cada equipamento. O


distribuidor de piso é o rack FD3 (localizado no canil – pavimento térreo), o distribuidor de
edifício é o rack BD1 (localizado na sala de controle – pavimento cobertura), enquanto o
distribuidor de campus é o rack CD1 (localizado na sala de controle – pavimento cobertura).
Desse modo, é previsto uma entrada do edifício (CD1), uma sala de equipamentos (BD1) e
um armário/sala de telecomunicações (FD3). A hierarquia dos rack’s é feita na ordem: a área
de trabalho está ligada à sala de telecomunicações (FD3), que por sua vez está ligada à sala
de equipamentos (BD1) e, por fim, esta está ligada ao distribuidor geral de telecomunicações
(CD1), assim como mostra no esquema lógico em projeto. Todo esse encaminhamento
descrito encontra-se em prancha.

Assim, a rede será distribuída do CD1 para o BD1 e do BD1 para o FD3 e, desse rack,
para os pontos de dados do canil conforme planta baixa. Em especial, o sistema de telefonia
possui como infraestrutura de entrada o distribuidor geral de telefonia (DG) já existente na
edificação. Este rack faz a comunicação do sistema de telefonia do edifício e fará a
comunicação de voz da edificação com o canil, visto que foi constatado, através da vistoria
realizada, que existe circuitos disponíveis para a entrada de novos ramais. Logo, a rede de
telefonia distribuída será do DG para o FD3 e do FD3, através do cabeamento horizontal, para
o ponto de telefonia do canil. Todos os condutos e condutores estabelecidos nas ligações
entre rack’s e entre rack’s e ponto de dados estão representados conforme projeto executivo.

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No total, constatou de acordo com o dimensionamento a instalação de um Rack


Fechado 12U para o CD1, para o BD1 e para o FD3. A distribuição e dimensionamento desses
rack’s foram conforme os preceitos estabelecidos em norma, bem como pela análise do
projeto arquitetônico e distribuição e comprimentos dos cabos na edificação.

Além disso, como mencionado anteriormente, o distribuidor geral de telefonia (DG) já


se encontra existente na edificação, na sala Infopen, no 2° pavimento. Esse rack é importante
para realizar a comunicação do sistema de voz, visto que a central telefônica encontra-se
presente nele.

É importante ressaltar que tanto de piso quanto de edifício e campus compartilham da


rede estruturada para o sistema de infrestrutura de CFTV.

Todo o sistema de cabeamento estruturado deverá ser instalado utilizando-se de


MUTO (Mult User Telecomunication Outlet), ou seja, todos os cabos partindo do rack de
telecomunicações deverão ser terminados em um MUTO e através de Patch Cords
RJ45/RJ45 encaminhar-se até a posição de atendimento.

Em relação às redundâncias, não é possível realiza-lás, visto que há apenas um


distribuidor de cada tipo para o projeto de cabeamento estruturado, o que impede de haver
outros tipos de comunicações entre os rack’s.

Todo o cabeamento instalado deverá ser testado e certificado junto ao fabricante, onde
devem ser especificadas todas as garantias e benefícios do sistema de cabeamento
estruturado em questão por um prazo não inferior a 15 anos.

Para a conexão da porta do Patch Panel à porta do equipamento ativo será utilizado
Patch Cord. Desse modo, este equipamento será empregado em ligações entre a àrea de
trabalho e os patch panel’s e, entre os patch panel’s e os switch’s. Para uma devida
organização dos Patch Cord´s no rack, serão instalados organizadores horizontais e verticais
de cabos ou solução que possua organizadores incorporados ao Patch Panel o que permitirá
uma perfeita acomodação dos cabos de manobra bem como uma excelente organização e
facilidade de manutenção. A conexão entre o conector RJ-45 fêmea à placa de rede do micro
será feita com a utilização de Patch Cord RJ-45/RJ-45. Vale ressaltar que a soma dos
comprimentos dos patch cord’s e jumpers utilizados no distribuidor de piso não excedem 5
metros.

Todos os pontos de tomada RJ-45 foram distribuídos conforme prancha do projeto


executivo. A distribuição foi realizada levando-se em consideração o layout da edificação, bem
como o uso de cada uma das dependências, as atividades ali realizadas e a distribuição dos
equipamentos, conforme projeto arquitetônico e solicitações exigidas pela contratante.

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Para cada equipamento é utilizado um parâmetro de dimensionamento:

Switch: Dimensionados conforme o número de pontos de dados.


Patch painel: Dimensionado conforme número de pontos estruturados;
Altura dos rack’s: Dimensionado conforme número de equipamentos.

Para tanto, seu dimensionamento é demonstrado em CÁLCULOS.

6. CABEAMENTO ESTRUTURADO
A edificação já conta com sistema de dados e voz. Porém, com a reforma e ampliação
do edifício, novos pontos serão implantados para melhor eficiência e comunicação interna.
Esses novos pontos estarão presentes no canil, pois este contará com um ambiente de
administração/alojamento. Para isso, foram necessários 3 pontos de dados e 1 saída de voz.
Desse modo, foi necessário alocar um distribuidor geral de piso (FD3) neste ambiente para
atender tais demandas.

O sistema de dados contará com tomadas RJ-45, cabo UTP-6 (24AWG), com 4 pares
e conector fêmea blindado. No total, tem-se 3 saídas de tomadas, sendo elas 3 médias.

O sistema de voz atenderá ao sistema de telefonia e, assim como exigido, é composto


por tomadas RJ-11 com cabos internos do tipo CCI-50, derivados do DG (Distribuidor Geral
de Telefonia), blocos de ligação e condutos apropriados. Porém, como as tomadas RJ-11 são
pouco usuais atualmente, pode-se ser feita a substituição por tomadas RJ-45.

O cabeamento utilizado foi metálico U/UTP 4 pares, com blindagem do cabo em malha
e fita, com blindagem do par em malha, multifilar (flexível) e com banda passante de 250MHz
(CAT.6), em que o condutor deve ser constituído por fio sólido de cobre eletrolítico, com
diâmetro de 24AWG, conforme ABNT NBR 14703:2012. Além disso, a classificação quanto
ao comportamento frente à chama é cabo metálico plenum (CMP), conforme ABNT NBR
14705:2010.

A configuração do ponto de dados e telefonia será com uma tomada de 8 pinos, padrão
RJ-45, categoria 6, polarização EIA/TIA 568/A, conforme item 11.2.1, da ABNT NBR
14565:2019.

Para a alimentação desses pontos da área de trabalho até o distribuidor de piso há o


cabeamento horizontal. Este cabeamento ocorre unicamente no canil, na qual é transmitido
através de eletrodutos em aço galvanizado rígido leve. Esse subsistema é composto por
cabos, terminações, cordões de conexões e conectores da área de trabalho.

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Além disso, o backbone de edifício é responsável pela comunicação entre o


distribuidor de piso e o distribuidor de edifício. Este subsistema percorre todo o cabeamento
entre o canil (no pavimento térreo) e a sala de controle (no pavimento cobertura) e incluem os
cabos de backbone de edifício, os patch cords e os dispositivos de conexão entre os dois
rack’s.

Outro subsistema empregado é o backbone de campus, na qual consiste da


interligação do campus com o distribuidor do edifício. Por esse cabeamento é que chegam os
cabos responsáveis por alimentar a rede do edifício. Essa comunicação de subsistema ocorre
dentro da sala de controle do pavimento cobertura e incluem os cabos de backbone de
campus, jumpers, patch cords e o hardware de conexão no qual os cabos desse backbone
são terminados.

7. MATERIAIS E PROCESSO EXECUTIVO

a. GENERALIDADES
A execução dos serviços deverá obedecer:

Às prescrições contidas nas normas da ABNT, específicas para cada


instalação;
Às disposições constantes de atos legais;
Às especificações e detalhes dos projetos;
Às recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais.

b. CONDUTOS
Foi utilizado no projeto executivo o eletroduto em aço galvanizado rígido leve para a
condução dos cabos. Para aqueles embutidos no piso, foi utilizado eletrodutos em polietileno
de alta densidade (PEAD). Todo o projeto foi feito em paralelo ao projeto elétrico e ao projeto
de CFTV. Os dimensionamentos foram verificados pelo software AltoQi Builder, bem como a
verificação das distâncias máximas.

Como o rack de campus e de edifício (CD1 e BD1) se encontram na cobertura, foi


necessário a comunicação destes com o rack de piso do canil (FD3). Para isso, foi realizado
o traçado de rede, descendo da cobertura, através de caixas de passagem, até o canil.

Para locais em que haja o fluxo de veículos e pessoas, a profundidade dos condutos
é de 1 metro a partir do piso acabado, conforme o item 6.2.11.6.3 da ABNT NBR 5410, na
qual está representado no detalhe 16, na prancha 04/04.

Todos as seções dos eletrodutos estão representadas em prancha.

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Não poderão ser usadas curvas com deflexões menores que 90º.

Os eletrodutos deverão ser providos de buchas e arruelas nas suas extremidades, nas
conexões com caixas de passagem e de saída.

c. CAIXAS DE PASSAGEM
As caixas de passagem realizam a comunicação dos eletrodutos e suas derivações,
demonstradas em prancha. Por isso, na cobertura, utilizou-se caixas de passagem de
sobrepor em aço de 200x200x100mm localizadas no piso para a derivação dos eletrodutos e
descidas para o 1° pavimento. Vale ressaltar que no traçado utilizado, as caixas de passagem
se encontram abaixo do telhado. No 1° pavimento, há as descidas da cobertura e do
pavimento térreo e, para tanto, utilizou-se duas caixas de passagem de sobrepor de aço
pintada 102x102x82mm localizadas no teto, conforme proposto pelo traçado de rede. Além
disso, no pavimento térreo, utilizou-se caixas de passagem de sobrepor de aço pintada
102x102x82mm posicionadas como altas, à 2,95 metros do piso acabado e caixas de
passagem 300X300X300mm em alvenaria, com tampa articulada de ferro fundido, instalada
no piso.

Dessa maneira, ocorre a comunicação do backbone de edifício, pois os eletrodutos,


através das caixas de passagem, com suas respectivas descidas, realizam a comunicação
entre o distribuidor de edifício e o distribuidor de piso.

Antes da enfiação, todos os eletrodutos e caixas deverão estar convenientemente


limpos e secos. Além disso, para caixas de passagem de sobrepor em uso externo, estas
devem possuir classificação à prova de poeira e à prova d’água, com IP66 ou IP68.

d. SAÍDAS E TOMADAS
Serão utilizadas tomadas RJ-45 Cat. 6 para lógica, PVC de embutir, com espelho 4" x
2" para 1 módulo e 4" x 2" para 2 módulos, instaladas no canil. Sobre a marca das tomadas
fica a critério do executor, recomendam-se os espelhos da marca TIGRE ou similar e os
conectores FURUKAWA ou similar. A configuração do ponto será com uma tomada de 8
pinos, padrão RJ-45, categoria 6, polarização EIA/TIA 568/A, conforme item 11.2.1, da ABNT
NBR 14565:2019.

e. RACK´S
Os rack’s distribuidores de piso, edifício e campus utilizados serão do tipo fechado
enterprise com gabinete padrão 19”, com porta de acrílico cristal, 12Ux470mm, que atende a
norma EIA/ECA-310E, na qual recomenda-se como referência a marca Furukawa.

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Além disso, os rack’s possuem unidades de ventilação de teto, guia de cabos, placa
de fechamento cega, no break, calha para 10 tomadas 2P+T de 10A e barra de aterramento
ITMAX. Os rack’s distribuidores de piso são do tipo parede, enquanto o rack distribuidor de
edifício e campus são do tipo piso.

f. LIGAÇÃO DA REDE
Uma vez instalada toda a infraestrutura de Cabeamento Estruturado, fica a cargo do
administrador da rede a instalação, configuração e manutenção da rede.

Todos os segmentos do cabeamento horizontal deverão ser identificados, ou seja,


deverá ser identificado a extremidade de cada cabo que deverá interligar os Patch Panels aos
pontos de consolidação, quando houver, ou direto às tomadas nas áreas de trabalho, bem
como, as extremidades dos cabos que interligarão as tomadas RJ-45 fêmea aos
equipamentos.

Para identificação de todos os segmentos do cabeamento horizontal (Patch cords e


Patch panels), deverão ser utilizadas etiquetas em vinil branco, impressão gerada por
impressora portátil de termo transferência com opção de comunicação com computador por
porta USB, importação de dados de banco de dados ou planilha. Cartucho de etiquetas com
autorreconhecimento da impressora, informando saldo de etiquetas restantes no cartucho.

8. CÁLCULOS
Vale ressaltar, que todo o dimensionamento realizado leva-se em consideração
espaço para novos pontos para futuras ampliações. Para isso, o índice de expansão utilizado
é de 0,7 para a previsão de conectores.

g. PAVIMENTO TÉRREO:
FD3: possui 3 pontos de dados + 1 saída de voz;

𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜𝑠 3
𝐶𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 = = =5
í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜 0,7

𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜𝑠 1
𝐶𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑙𝑒𝑓𝑜𝑛𝑖𝑎 = = =2
í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜 0,7

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SW01

𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜𝑠 5
𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 = = =1
𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 8

PP01

𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜𝑠 5
𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 = = =1
𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 12

VP01

𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜𝑠 2
𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 = = =1
𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 20

9. ESPECIFICAÇÕES
Os switches utilizados no projeto possuem como especificação switch gerenciável
1000Mbps – Base TX, com 8 portas RJ-45, para conexão de cabo UTP Cat. 6, com largura
de 19” conforme requisitos da Norma EIA/ECA-310E, na qual recomenda-se como referência
a marca Intelbras.

O painel de conexão, ou mais conhecido como patch panel, utilizado é padrão RJ-45
com 12 portas, para gabinetes de 19” e montagem dos pinos obedecendo à codificação de
pinagem T568-A.

O voice panel deve possuir como características 20 portas, para categoria 6,


compatibilidade com patch cords conectorizados em 110 IDC e RJ-45, com largura de 19”
conforme requisitos da Norma EIA/ECA-310E, com material termoplástico não propagante a
chama UL 94V-0 e atendendo a FCC 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética), na qual
recomenda-se como referência a marca Furukawa.

O No break, equipamento de controle e proteção contra distúrbios gerados pela rede


elétrica, deve possuir uma tensão de 100Vca – 240Vca e tensão de saída de 115Vac, com
potência aparente de 1200KVA e autonomia mínima de 20 minutos, na qual recomenda-se o
modelo SPWR1200 da marca Engetron.

Os switches devem ser identificados através de etiquetas plásticas autoadesivas, na


cor “branca” com letras “pretas” e aplicadas na parte esquerda ou se impossível, no local que
permitir melhor visualização da etiqueta.

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O dimensionamento do aterramento e equipotencialização do sistema de cabeamento


estruturado encontram-se realizados no projeto executivo de SPDA, conforme ANBT NBR
5410 e ABNT NBR 5419.

A empresa deverá apresentar atestado emitido pelo fabricante do material utilizado,


informando que é um integrador certificado/credenciado e capaz de atender o projeto e ao
mesmo tempo informando que fornece garantia de produto e instalação de pelo menos 15
anos e de aplicação. Garantia que todos os equipamentos/software lançados hoje e no futuro
e baseados nas normas de execução dos cabeamentos de categoria 6 utilizados são
compatíveis com a solução adotada sob pena de reexecução o serviço sem nenhum custo de
material ou serviço.

A empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção individual, EPI,


necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos serviços, conforme normas
na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT, bem como os demais dispositivos de
segurança. Além disso, deverá providenciar além dos equipamentos de proteção coletiva
também projeto de segurança para o canteiro em consonância com o PCMAT e com o PPRA
específico tanto da empresa quanto da obra planejada.

10. CONCLUSÃO
Com a obtenção dos resultados foi possível a concepção do projeto de cabeamento
estruturado, atendendo as demandas da instituição, respeitando as solicitações arquitetônicas
e visando uma execução eficiente, econômica e segura.

Governador Valadares-MG, 09 de janeiro de 2024.

THIAGO RIBEIRO RODRIGUES

ENGENHEIRO ELETRICISTA - CREA MG 180.995/D

RESPONSÁVEL TÉCNICO

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