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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 90ª VARA DO TRABALHO DO SOL

NASCENTE

Processo nº 121314

TARSILA DO AMARAL, já qualificada nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que


move em face de ABAPORU LTDA. e HOMEM AMARELO LTDA., vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, por seu advogado que esta subscreve, inconformada com a r.
sentença de fls., interpor o presente

RECURSO ORDINÁRIO

nos termos da fundamentação anexa, requerendo seja o mesmo recebido e processado, com as
razões anexas, sendo remetidos os autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho, para a
necessária e regular revisão.

Termos em que pede deferimento.

Local e data.

Advogado(a)

OAB/UF nº
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO

Recorrente: TARSILA DO AMARAL


Recorrido: ABAPORU LTDA. e HOMEM AMARELO LTDA.

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO,


COLENDA TURMA,
EMÉRITOS JULGADORES,

I. DOS FATOS
A recorrente trabalhou como técnica de segurança do trabalho para a sociedade empresária
ABAPORU LTDA., de 10/01/2018 a 10/05/2023, quando foi dispensada sem justa causa e recebeu
a indenização devida pela ruptura do pacto laboral. A empregada em questão sempre recebeu salário
equivalente a três mínimos mensais. Contudo, a obreira achava que diversos dos seus direitos
haviam sido desrespeitados ao longo do contrato, motivo pelo qual ajuizou, em 01/07/2023,
reclamação trabalhista contra o ex-empregador e a empresa HOMEM AMERELO LTDA, do
mesmo grupo econômico, requerendo diversas parcelas. A demanda foi distribuída para a 90ª Vara
do Trabalho Do Sol Nascente, recebeu o número 121314, foi devidamente contestada e instruída.
Na sentença, haja vista a prejudicial de prescrição parcial, o juiz declarou prescritos os direitos
anteriores a 01/10/2018 e, no mérito, analisando os pedidos formulados, julgou improcedente o
pedido de hora in itinere, deferiu adicional de periculosidade na razão de 30% sobre o salário
mínimo, indeferiu a reintegração postulada porque a Autora, confessadamente, era membro
indicado da CIPA, deferiu o adicional de transferência na razão de 20% do salário no período de
cinco meses, nos quais a trabalhadora foi deslocada para outra unidade da empresa e teve de mudar
seu domicílio. O juízo Reconheceu, ainda, que a trabalhadora somente fruiu de 20 minutos para
refeição, quando o correto seria uma hora diante da jornada cumprida, daí porque deferiu o
pagamento de 40 minutos de horas extras sem adicional de 50%, diante da sua natureza
indenizatória. Foram indeferidas, ainda, a devolução do valor do EPI cobrado parcialmente da
empregada no contracheque, porque isso beneficia o obreiro e não há vedação legal desta cobrança.
Por fim, reconheceu a existência de grupo econômico e condenou a sociedade empresária HOMEM
AMERELO LTDA. de forma subsidiária, na forma da Súmula 331 do TST.

II. DA PRESCRIÇÃO PARCIAL


No que tange à prejudicial de prescrição parcial, a recorrente entende que seus direitos anteriores a
01/10/2018 não estão prescritos, conforme o artigo 7º, XXIX, da Constituição Federal. Assim,
requer a reforma da sentença para afastar a prescrição parcial declarada.

III. DA HORA IN ITINERE


Quanto ao pedido de hora in itinere, a recorrente entende que faz jus ao recebimento das mesmas,
conforme o artigo 58, §2º, da CLT. Portanto, requer a reforma da sentença para deferir o pedido de
hora in itinere.

IV. DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE


Em relação ao adicional de periculosidade, a recorrente entende que faz jus ao recebimento do
mesmo, conforme o artigo 193 da CLT. Dessa forma, requer a reforma da sentença para deferir o
adicional de periculosidade.

V. DA REINTEGRAÇÃO
No que se refere ao pedido de reintegração, a recorrente entende que faz jus ao mesmo, conforme o
artigo 10, II, "a", do ADCT. Assim, requer a reforma da sentença para deferir o pedido de
reintegração.

VI. DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA


Quanto ao adicional de transferência, a recorrente entende que faz jus ao recebimento do mesmo,
conforme o artigo 469, §3º, da CLT. Portanto, requer a reforma da sentença para deferir o adicional
de transferência.

VII. DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DO EPI


Em relação à devolução do valor do EPI, a recorrente entende que faz jus ao recebimento do
mesmo, conforme o artigo 166 da CLT. Assim, requer a reforma da sentença para deferir a
devolução do valor do EPI.

VIII. DO RECONHECIMENTO DE GRUPO ECONÔMICO


No que tange ao reconhecimento de grupo econômico, a recorrente entende que faz jus ao mesmo,
conforme o artigo 2º, §2º, da CLT. Portanto, requer a reforma da sentença para deferir o
reconhecimento de grupo econômico.

Diante do exposto, requer a reforma da r. sentença, para que sejam acolhidos os pedidos da
recorrente.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Local e data. Advogado(a) OAB/UF nº

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