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RECURSO ORDINÁRIO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e Data.
Advogada/OAB
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
Colenda turma
Egrégio Tribunal
I – DO MÉRITO
DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
DO DEPOSITO DO FGTS
O depósito do FGTS, que foi arbitrado pelo período que o empregado esteve
afastado por auxílio doença, este não é devido, pois conforme preceitua o
art. 15 § 5º da lei 8.036/1990, o depósito que trata o caput deste artigo é devido
apenas nas hipóteses de afastamento de serviço militar obrigatório e de licença
por acidente do trabalho, portanto não sendo devido o depósito pelo
afastamento por auxílio doença, recebido pelo trabalhador pelo período de dois
meses.
A multa do art. 477 da CLT é indevida, pois o pagamento das verbas devidas
pela extinção do contrato e a entrega dos documentos que comprovam a
comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes foi feito na sede
da empresa, no 10º dia após a extinção do contrato, portanto, dentro do prazo
fixado em lei.
DA INDENIZAÇÃO
Foi pleiteada a indenização pelos frutos de má-fé percebidos, mais conforme a
Súmula 445 do TST o art. 1.216 do Código Civil é inaplicável.
Conforme a Súmula 439 do TST, nas condenações por dano moral, a correção
monetária é devida a partir da data da decisão de arbitramento ou de alteração
do valor, portanto os frutos de má-fé são inaplicáveis ao Direito do Trabalho.
DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, Data
Advogada/OAB