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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
contra TAF LTDA, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na Rua ZzZ, nº.
0000, nesta Capital – CEP nº. 55444-33, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.
00.111.222/0001-33, endereço eletrônico xista@xista.com.br, em razão das
justificativas de ordem fática e de direito, tudo abaixo delineado.
1. DOS FATOS
2. NO MÉRITO
Uma vez que o Reclamante foi demitido sem justa causa, o mesmo faz jus ao décimo
terceiro salário, na forma integral e proporcional (CF, art. 7º, inc. VIII c/c Lei nº
4090/62, art. 3º).
Deverão ser tomadas como base de cálculo as comissões (salário variável) mais horas
extras (Súmula 45, do TST), devidamente atualizadas (OJ nº 181 da SDI – I do TST e
Súmula 376, inc. II, do TST), apurado na forma do que dispõe o Regulamento da
Gratificação Natalina. (Decreto 57.155/65, art. 2º).
2.1.3 Férias
O reclamante relata que nunca gozou o descanso, muito menos recebeu os valores
referentes às férias durante todo o pacto laboral, embora algumas vezes tenha sido
chamado ao escritório da empresa reclamada para que assinasse papéis
relacionados a este fim, momento em que o empregador se valendo da
vulnerabilidade deste empregado, coagiu o mesmo a assinar ainda que não
recebesse o valor devido nem gozasse do período de descanso assegurado por lei,
o que o fez com que a relação trabalhista entre as partes fosse completamente
prejudicada, afinal foram xxx anos de trabalho sem o descanso anual legal, justo e
merecido, assim, o trabalhador, sentindo-se lesado, decidiu, neste momento buscar
o respaldo jurídico para obter seu direito.
Nesse sentido, o art. 130 da CLT dispõe que o reclamante tem direito a um período
de férias correspondente a cada doze meses trabalhados, já o
art. 137 da CLT dispõe que as férias que não forem gozadas ou pagas dentro do
período concessivo, previsto no art. 134 da CLT, serão pagas em dobro sobre o
valor da respectiva remuneração.
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será
devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso,
correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido.
O caso em análise é daqueles onde a Lei do FGTS permite o saque pelo empregado,
no caso demissão sem justa causa. (Lei nº. 8036/90, art. 20). Deste modo, o
Reclamante pede a condenação da Reclamada a pagar diretamente àquele as
quantias devidas pelo período que deixou de depositar o FGTS, com os acréscimos
legais antes ventilados.
3. DOS PEDIDOS:
Em face dos fatos acima elencados, o RECLAMANTE postula a procedência total da
ação, com acolhimento dos pedidos abaixo:
a) do aviso prévio indenizado R$ xxxx c/ multa do art. 467 da CLT- R$ xxx;
b) do 13º salário retroativos em atraso e 13º proporcional - R$xxxx c/ multa do
art. 467 da CLT- R$ xxxx ;
Nestes termos,
LOCAL, DATA
Advogada OAB/XX n°XXXXX