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Nestes Termos;
Pede Deferimento.
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF xx.xxx
RECURSO INOMINADO
Colenda Turma
Eméritos Julgadores
O Autor (ora Recorrente) ajuizou o presente processo visando a concessã o de Benefício por
incapacidade, indeferido na esfera administrativa sob a alegaçã o de nã o restar demonstrada a
situaçã o de incapacidade (evento 1 – PROCADM2).
A parte recebe o auxílio-doença desde 20/05/2007, pelo mesmo problema em tela. Houve
uma indevida cessaçã o do benefício, o que ensejou o processo xxxxxxx-xx.xxxx.xxxxxxx e o
restabelecimento do auxílio. No laudo judicial do processo recém citado, encontram-se as seguintes
informaçõ es (Perícia judicial do processo xxxxxxx-xx.xxxx.xxxxxxx - evento 1 – PROCRADM2):
O laudo judicial da presente açã o (evento 16) corrobora os argumentos recém expostos e os
da exordial, nã o deixando dú vidas com relaçã o a PERMANENTE INCAPACIDADE LABORAL do
recorrente:
1
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado
que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
DA NÃO REABILITAÇÃO
Conforme se pode observar da sentença de primeiro grau (evento 25), o pedido foi julgado
PARCIALMENTE PROCEDENTE para condenar o INSS a manter o benefício de auxílio-doença ao
Autor desde a data da indevida cessaçã o. Isto, pois entendeu o Exmo. Magistrado que a situaçã o de
incapacidade do Autor, embora permanente, poderia ser revertida apó s reabilitaçã o.
Nã o há dispositivo legal que seja capaz de prever, de forma correta e em seus pormenores, as
dificuldades sociais e econô micas de qualquer segurado. No caso presente, o autor conta com baixa
instrução e experiência profissional construída exclusivamente com atividades braçais. Além
disso, e de extrema importâ ncia, é que o segurado permanece em gozo do auxílio-doença HÁ
MAIS DE SETE ANOS. Como visto nos atestados e laudos periciais, o quadro clínico do autor nã o
sofreu qualquer alteraçã o positiva nesse período, e nã o há qualquer indício que enseje o
entendimento de que seja possível uma suposta reabilitaçã o.
Ademais, o pró prio INSS teve a oportunidade de reabilitá -lo, inclusive com determinaçã o
judicial neste sentido, e nã o o fez, o que comprova a impossibilidade de que desempenhe qualquer
outra atividade. Ora, o Autor está há sete anos em gozo de auxílio-doença. Nã o é minimamente crível
que seja, agora, reabilitado.
Outra questã o importante aparece no quesito 13 do laudo pericial da açã o atual, onde o
perito sugere “programa de readaptação profissional para atividade que não exija caminhar
ou permanecer em pé”. O que resta ao segurado sã o atividades de cará ter intelectual, o que,
claramente, apenas cria novas dificuldades, considerando que sua instruçã o é somente até a 2ª
série do ensino fundamental, e que se encontra HÁ SETE ANOS afastado do mercado de trabalho
por motivos de incapacidade laboral.
Ora, Excelência, apresentados tais fatos, é impossível que exista qualquer crença na
possibilidade de reinserçã o do segurado em um mercado de trabalho competitivo mesmo para
jovens com plena formaçã o acadêmica. É claro que o autor preenche todos os requisitos e se
encaixa perfeitamente no caso da APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, nã o restando dú vida de que a
sentença deve ser reformada nesse sentido.
DO PEDIDO
Nestes Termos;
Pede Deferimento.
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF xx.xxx