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C E S S O
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PR E V I D E
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VISÃO GERAL
• Princípios aplicáveis ao processo administrativo
• Sistemas utilizados no INSS
• Produção de Provas
• Atendimento ao cliente
• Procedimento administrativo INSS
• Recurso Ordinário no CRPS
• Recurso Especial no CRPS
• Procedimentos aplicáveis no CRPS
• Enunciados vinculantes do CRPS
Sandra lhe procura enquanto Advogado(a) e relata que aos 14 anos de
idade sofreu um acidente com arma de fogo. Após 15 anos de trabalho, a
mesma vem sentindo fortes dores na perna e no braço, regiões atingidas
no acidente sofrido em sua adolescência. O médico que lhe acompanha há
alguns anos emitiu laudo informando todas as suas limitações e atestando

l i a ç ã o que a mesma encontra-se incapacitada para o trabalho de forma


permanente.

A v a a
Questiona-se:

ó s t i c 1. Considerando que Sandra possui qualidade de segurada, carência e um

d i a g n atestado médico informando sobre sua incapacidade, seria possível


ignorar a instância administrativa e ingressar já com ação judicial, uma
vez que temos um direito líquido e certo?

2. Considerando que Sandra sofreu o acidente quando não era filiada ao


INSS, como poderemos enfrentar a possível tese do INSS quanto à
“doença pré existente” ?

3. Em caso de indeferimento administrativo, teríamos precedentes para


continuar na via administrativa?
TEMA 350, STF: DO PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO
Tese:
I - A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado, não se
caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo INSS,
ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem de ver, no entanto, que a exigência de
prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas;

II – A exigência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o


entendimento da Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do
segurado;

III – Na hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício


anteriormente concedido, considerando que o INSS tem o dever legal de conceder a prestação
mais vantajosa possível, o pedido poderá ser formulado diretamente em juízo – salvo se
depender da análise de matéria de fato ainda não levada ao conhecimento da Administração –,
uma vez que, nesses casos, a conduta do INSS já configura o não acolhimento ao menos tácito
da pretensão;
(...)
ENUNCIADO 7 CRPS - DOENÇA PRÉ EXISTENTE:

Não há direito a benefício por incapacidade quando o seu fato gerador é preexistente ao reingresso
do segurado no Regime Geral da Previdência Social (RGPS), salvo agravamento ou progressão da
doença.
I - Fixada a Data de Início da Incapacidade (DII) antes da perda da qualidade de segurado, a falta de
contribuição posterior não prejudica o seu direito às prestações previdenciárias.
II - Não será considerada a perda da qualidade de segurado decorrente da própria moléstia incapacitante
para a concessão de prestações previdenciárias.
III - A revisão dos parâmetros médicos efetuada em sede de benefício por incapacidade não enseja a
devolução dos valores recebidos, se presente a boa-fé objetiva.
IV - É devido o auxílio-doença ao segurado temporariamente incapaz, de forma total ou parcial, atendidos os
demais requisitos legais, entendendo-se por incapacidade parcial aquela que permita sua reabilitação para
outras atividades laborais.
V - Para a acumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria, a consolidação das lesões
decorrentes de acidentes de qualquer natureza que resulte sequelas definitivas e a concessão da
aposentadoria devem ser anteriores a 11/11/1997, data da publicação da Medida Provisória nº 1.596-14,
convertida na Lei nº 9.528/97. VI - Não se aplica o disposto no artigo 76 do Regulamento da Previdência
Social, aprovado pelo Decreto 3048/99, para justificar a retroação do termo inicial do benefício auxílio doença
requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, nos casos em que a perícia médica fixar o início
da atividade anterior à data de entrada do requerimento, tendo em vista que esta hipótese não implica em
ciência pretérita da Previdência Social.
https://youtu.be/8O2KJU0gC_I

" Doença
preexistente:
entendimento
do CRPS "
Cliente Professora, que em 13.11.2019, já contava com 50 anos de idade e 28 anos de tempo de
contribuição.
Em sua CTPS constam diversas atividades relacionadas à escola, tais como Professora, Diretora e
Coordenadora.
A mesma sempre trabalhou em uma mesma escola e lhe informa que além dos valores registrados na
CTPS, durante alguns anos trabalhou um turno a mais, e que este turno era pago por fora. A mesma
guardou todos os contracheques e possuía alguns comprovantes de depósitos bancários.

Questiona-se:
● Qual regra solicitar?

● O tempo exercido em funções de direção e coordenação poderão ser considerados como tempo de
magistério?

● Como proceder com os valores pagos por fora? reclamação trabalhista? procedimento
administrativo? corrige o erro primeiro, pede o benefício depois? o que fazer?

● Caso o INSS não reconheça o direito da autora, qual recurso cabível? qual prazo?
● Qual regra solicitar?
Regra de direito adquirido da aposentadoria de professor
● O tempo exercido em funções de direção e coordenação poderão ser considerados como tempo de
magistério? sim, lei 11.301/2006
● Como proceder com os valores pagos por fora? reclamação trabalhista? procedimento
administrativo? corrige o erro primeiro, pede o benefício depois? o que fazer? Pensar em ação
trabalhista só faria sentido se os valores não tivessem sido alcançados pela prescrição, não sendo
necessário no âmbito administrativo caso tenha como comprovar os pagamentos. Deve-se pedir ajuste
do CNIS.
Dec. 3048/99

Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à
previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição. (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).

§ 1º O segurado poderá solicitar, a qualquer tempo, a inclusão, a exclusão, a ratificação ou a retificação de suas informações constantes do CNIS, com a
apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS, independentemente de requerimento de benefício, exceto na
hipótese prevista no art. 142, observado o disposto nos art. 19-B e art. 19-C. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
§ 2º Informações inseridas extemporaneamente no CNIS, independentemente de serem inéditas ou retificadoras de dados anteriormente informados, somente serão
aceitas se corroboradas por documentos que comprovem a sua regularidade, na forma prevista no art. 19-B. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

● Caso o INSS não reconheça o direito da autora, qual recurso cabível? qual prazo? recurso ordinário,
prazo 30 dias.
notificações em um só lugar:
notificações em um só lugar:
https://oabpe.org.br/wp-content/uploads/2021/02/TERMO-COMPROMISSO-DO-INSS-.pdf
princ í pi o s

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Lei 9784/99 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

I - atuação conforme a lei e o Direito;

II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público;

VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que
possam resultar sanções e nas situações de litígio;

XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova
interpretação.
CRFB. Art. 5o: II - ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;

• CRFB. Art. 37. A administração pública direta e


Princípio indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
Da obedecerá aos princípios de legalidade,
Legalidade impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte:
(...)

Intolerância ao ato administrativo ilegal. Lei 9.784/99,


art. 63, § 2o: “O não conhecimento do recurso não
impede a Administração de rever de ofício o ato
ilegal, desde que não ocorrida preclusão
administrativa.”
Princípio
Da
Legalidade
Princípio
Da
Moralidade
Princípio
Da
Publicidade
Princípio
Da
Eficiência
Princípio
Da
Impessoalidade
IN 1 2 8/ 2 0 2 2

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Acesso restrito às partes interessadas
LIVRO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 523. Considera-se processo administrativo previdenciário o conjunto de atos


praticados pelo administrado ou pela Previdência Social nos Canais de Atendimento da
Previdência Social, iniciado em razão de requerimento formulado pelo interessado, de
ofício pela Administração ou por terceiro legitimado, e concluído com a decisão definitiva
no âmbito administrativo.

§ 1º Os processos administrativos previdenciários, em virtude dos dados pessoais e


sigilosos neles contidos, são de acesso restrito aos interessados e a quem os
represente, salvo determinação judicial ou solicitação do Ministério Público, esta
devidamente justificada, para fins de instrução de processo administrativo de sua
competência.
Fases do PAP
§ 2º O processo administrativo previdenciário contemplará as fases principais -
inicial, instrutória e decisória - e as fases recursal e revisional de todos os
serviços do INSS vinculados ao benefício previdenciário, incluindo
administração de informações do segurado, reconhecimento de direitos,
manutenção de direitos e apuração de irregularidades.

§ 3º O processo administrativo previdenciário deverá observar as regras


dispostas na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que rege o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta.

É direito do segurado que sejam cumpridas todas as fases do PAP


(inicial, instrutória e decisória), caso este direito líquido e certo do
devido processo legal seja violado, caberá o MS
IN 1 2 8 / 2 0 2 2 :
S E I N I C I A L D O
FA
Q U E R I M E N TO
PAP _ R E

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● POSSUI TEMPO ESPECIAL?
Se sim, juntar PPP
https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-ppp-eletronico-perfil-profissiografico-previdenciario

● POSSUI TEMPO RURAL?


Se sim, juntar autodeclaração
https://www.gov.br/inss/pt-br/centrais-de-conteudo/formularios/copy_of_Anexo_I___Autode
Perguntas que claracao_do_Segurado_Especial_Rural.pdf
precisam ser feitas
● TRABALHOU NO EXTERIOR?
aos clientes para
Se sim, juntar passaporte, convênio e demais documentos
protocolar benefício
de aposentadoria ● TRABALHOU COMO PROFESSOR?
(busque colher assinatura
deles para sua garantia) ● TEM TEMPO RPPS?

● PRESTOU SERVIÇO MILITAR?

● REAFIRMAÇÃO DA DER?

● RECEBE PENSÃO DE CÔNJUGE OU COMPANHEIRO?


https://www.gov.br/inss/pt-br/centrais-de-conteudo/formularios/Declaraoderecebimentodep
ensoouaposentadoriaemoutroregimedePrevidncia.pdf
INTERESSADOS LEGITIMADOS
Art. 524. São considerados interessados legitimados para realizar o requerimento de
benefício ou de serviço:

I - o próprio segurado; (aquele que tem qualidade de segurado)


II - o beneficiário; (aquele que intervém no processo. ex. herdeiro)
III - o dependente; ou (condição acessória ao segurado. Quem são?)
IV - pessoa jurídica, em relação a requerimento referente à contestação de nexo
técnico e ao requerimento de benefício por incapacidade dos segurados que lhe
prestam serviço. (refere-se às empresas/empregadores)

* Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão, mediante celebração de acordo de
cooperação técnica com o INSS, encarregar-se, relativamente a seus empregados, associados ou beneficiários, de requerer
benefícios previdenciários por meio eletrônico, preparando-os e instruindo-os nos termos do acordo.
CASO DE FALECIMENTO DO SEGURADO
NO CURSO DO PROCESSO
ART.524
§ 6º No caso de falecimento do requerente do benefício, os dependentes ou herdeiros
poderão manifestar interesse no processamento do requerimento já protocolado, mantida
a DER na data do agendamento inicial, hipótese em que, obrigatoriamente, deverá ser
comprovado o óbito e anexado o comprovante do agendamento eletrônico no processo de
benefício.

Respeitado o prazo decadencial dos 10 anos, os beneficiários da pensão


podem também pedir revisão do benefício que tenham reflexo na pensão por
morte (acerto CNIS, período rural não reconhecido, atividade especial etc)

Pode-se pedir o pagamento do chamado “resíduo”


Atuação dos advogados para representar os
INTERESSADOS LEGITIMADOS
Art. 524, § 4º O requerimento disposto no caput poderá ser realizado por
representante devidamente qualificado, na forma do art. 527.

De acordo com a IN, o Advogado deverá anexar o “termo de


responsabilidade junto ao INSS”, no qual ele se compromete a
informar ao Instituto qualquer evento de anulação da representação,
principalmente o óbito do representado.

Procuração do Segurado ANALFABETO? A partir de 06/12/22, Precisa


de procuração a rogo com assinatura de 2 testemunhas + o terceiro
que assinará pelo segurado (Portaria 993/2022, art.43, parágrafo 3º).

Modelo de termo de compromisso disponibilizado no material de apoio


Como o INSS comunica os atos?
QUEM É RESPONSÁVEL PELA COMUNICAÇÃO?
Art. 547. O servidor ou unidade responsável pela tramitação do processo
administrativo deverá notificar os interessados sobre as exigências a cargo
destes, bem como sobre as decisões e seus fundamentos, mediante
comunicação formal.

§ 3º As notificações que representem intimações para comparecimento


deverão ocorrer com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis.
A REGRA DA COMUNICAÇÃO SÃO OS CANAIS REMOTOS!
Art. 549. Quando o requerente opta por acompanhar o processo pelos Canais
Remotos ou quando seu endereço eletrônico é informado no ato do
requerimento e está corretamente cadastrado no Portal de Atendimento, a
notificação é presumida após cinco dias da data de sua disponibilização.

Atenção!!! Art. 548, § 8º. A consulta do interessado ou de seu representante ao processo eletrônico,
devidamente identificados, quando do acesso ao seu conteúdo no ambiente de acesso destinado aos
usuários do sistema, tornam válidas as notificações efetuadas no processo
IN 1 2 8 / 2 02 2 :
I NS T R U T Ó R I A
FAS E
DO P A P

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ETAPAS IMPORTANTES:

1. ATENDIMENTO AO CLIENTE: atenção ao tempo de


aprendiz, rural, militar, especial, sentença trabalhista etc
2. PROCURAÇÃO: atenção para os clientes
analfabetos_novas regras
3. CONTRATO
4. TERMO DE RESPONSABILIDADE: ver modelo
disponibilizado
5. Se for BPC LOAS: atualizar Cadúnico
6. Se tem tempo RPPS: solicitar CTC
7. SEPARAÇÃO, DIGITALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS
DOCUMENTOS
8. PROTOCOLO (SAG OU MEU INSS?)
PRECISA AUTENTICAR DOCUMENTOS?
Da autenticidade e do valor probante dos documentos
Art. 563. Dispensa-se a autenticação dos documentos
apresentados, ainda que em cópias simples, seja por meio físico ou
eletrônico, para a análise de requerimento de benefícios e serviços, salvo
expressa previsão legal ou existência de dúvida fundamentada quanto à
autenticidade ou integridade do documento, ficando o responsável pela
apresentação das cópias sujeito às sanções administrativas, civis e penais
aplicáveis.
Atenção!
Se você protocolar pelo SAG, você se responsabiliza
pela veracidade dos documentos.

O INSS poderá requerer os originais a qualquer


tempo!
DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA?
Art. 552. A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para
recusa do requerimento do benefício ou serviço, ainda que, de plano, se possa
constatar que o segurado não faz jus ao benefício ou serviço que pretende requerer,
sendo obrigatória a protocolização de todos os pedidos administrativos.

§ 1º Na hipótese de que trata o caput, deverá o INSS proferir decisão


administrativa, com ou sem análise do mérito, em todos os pedidos administrativos
formulados, cabendo, se for o caso, a emissão de carta de exigência prévia ao
requerente.
§ 2º Caso o requerimento apresentado não seja o formalmente adequado para a
finalidade pretendida pelo requerente, deve-se observar a possibilidade de
aproveitamento do ato com outro serviço compatível, desde que observados os
requisitos do ato adequado.
carta de exigência
Da carta de exigência
Art. 566. Constatada a ausência de elemento necessário ao reconhecimento do
direito ou serviço pleiteado, o servidor deverá emitir carta de exigências
elencando providências e documentos necessários, com prazo mínimo de 30
(trinta) dias para cumprimento, contados da data da ciência.

§ 2º O prazo previsto no caput poderá ser prorrogado por igual período,


mediante pedido justificado do interessado.
§ 3º Apresentada a documentação solicitada ou caso o requerente declare
formalmente, a qualquer tempo, não os possuir, o requerimento deverá ser
decidido de imediato, com análise de mérito, seja pelo deferimento ou
indeferimento.
§ 4º Esgotado o prazo para o cumprimento da exigência sem que os documentos
tenham sido apresentados, o processo deverá ser encerrado com ou sem análise
de mérito, conforme disposto no § 4º do art. 574.
DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA?
CUIDADO PARA NÃO PERDER A DER:

Art.566
§ 7º Na hipótese de apresentação extemporânea da documentação disposta no §
6º, os efeitos financeiros serão fixados na data da apresentação desta
documentação.

§ 8º Para efeito do disposto no § 7º, considera-se apresentação extemporânea


aquela efetuada após a decisão do INSS, em sede de requerimento de revisão
ou recurso.
Tem oitiva de testemunhas no PAP?
Sim, por meio da Justificação Administrativa (JA): art. 567

● Utilizada nos casos de falta ou insuficiencia de documentos

● Pressupõe indício de prova material no PAP(não se admite prova exclusivamente


testemunhal, exceto em casos de força maior ou caso fortuíto)

● Geralmente utilizada para comprovar tempo de serviço, união estável, dependência


econômica

● O pedido de JA precisa indicar o indício de prova material, o rol de testemunhas


(mínimo de 2 e máximo de 6) e petição expondo os fatos que pretende comprovar

● Não podem ser testemunhas: os menores de 16 (dezesseis) anos e o cônjuge, o


companheiro ou a companheira, os ascendentes, os descendentes e os colaterais,
até o terceiro grau, por consanguinidade ou afinidade.
JA para comprovar união estável e dependência
econômica
Observe que não é necessário ação de reconhecimento de união estável

Necessita de indício de prova material comtemporânea aos fatos, produzidas em


período não superior a 24 meses anterior à data do óbito ou recolhimento à prisão
do segurado

Não será admitida prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência


de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no
regulamento.
JA para fins de atualização do CNIS

Deverá juntar prova oficial da existência da empresa no período requerido, salvo na


possibilidade de verificação por meio de sistemas corporativos disponíveis ao INSS.

Servem como provas de existência da empresa, dentre outras: as certidões expedidas


por órgãos do Município, Secretaria de Fazenda, Junta Comercial, Cartório de Registro
Especial ou Cartório de Registro Civil, nas quais constem nome, endereço e razão
social do empregador e data de encerramento, de transferência ou de falência da
empresa.

Poderá ser aceito laudo de exame documentoscópico com parecer grafotécnico


como início de prova material, desde que realizado por perito especializado.
ENUNCIADO 2 CRPS
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição
previdenciária quando a responsabilidade tributária não competir ao segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, inclusive
o doméstico, do trabalhador avulso e, a partir da competência abril de 2003, do contribuinte
individual prestador de serviço.
II - Não é absoluto o valor probatório da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), mas é
possível formar prova suficiente para fins previdenciários se esta não tiver defeito formal que lhe
comprometa a fidedignidade, salvo existência de dúvida devidamente fundamentada.
III - A concessão de benefícios no valor mínimo ao segurado empregado doméstico independe de
prova do recolhimento das contribuições, inclusive a primeira sem atraso, desde que atendidos os
demais requisitos legais exigidos, exceto para fins de contagem recíproca.
IV - O vínculo do segurado como empregado doméstico será computado para fins de carência,
ainda que esteja filiado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em categoria diversa na
Data de Entrada do Requerimento (DER).
V - É permitida a contagem, como tempo de contribuição, do tempo exercido na condição de
aluno-aprendiz, exceto para fins de contagem recíproca, referente ao período de aprendizado
profissional realizado em escolas técnicas, desde que comprovada a remuneração, mesmo que
indireta, à conta do orçamento público e o vínculo empregatício, admitindo-se, como confirmação
deste, o trabalho prestado na execução de atividades com vistas a atender encomendas de
terceiros.
Sentença trabalhista: como incluir tempo e
contribuições no CNIS?
Necessidade de realizar “acerto de vínculos e contribuições”

Como? Ligue para o 135 e solicite “abertura do acerto de vínculos e


remunerações”, nos termos da portaria 123/2020, artigo 3º;

Em seguida, junte, pelo Meu INSS, cópia da sentença trabalhista, documentos


que julgue importantes e peticione especificando seu pedido;

LEMBRE-SE: Caso o segurado já seja APOSENTADO recalcule o benefício para identificar se a


inclusão do tempo e valores averbados podem resultar em aumento no valor do benefício.
Em caso positivo, solicite REVISÃO.
https://www.youtube.com/watch?v=8EOTcWDYhXA

" INSS:
Reclamatória
Trabalhista serve
para comprovar
tempo de
contribuição? "
ENUNCIADO 3 CRPS

A comprovação do tempo de contribuição, mediante ação trabalhista


transitada em julgado, somente produzirá efeitos para fins previdenciários
quando baseada em início de prova material contemporânea aos fatos,
constantes nos autos do processo judicial ou administrativo.
I - Não será admitida, para os fins previstos na legislação previdenciária,
prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força
maior ou caso fortuito.
II - Não será exigido início de prova material se o objeto da ação trabalhista for
a reintegração ou a complementação de remuneração, desde que
devidamente comprovado o vínculo anterior em ambos os casos.
E D EC I S ÓR I A
FAS

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CAPÍTULO VI

DA FASE DECISÓRIA

Art. 574. A decisão administrativa, em qualquer hipótese, deverá conter despacho sucinto do
objeto do requerimento administrativo, fundamentação com análise das provas constantes
nos autos, bem como conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado, sendo
insuficiente a mera justificativa do indeferimento constante no sistema corporativo do INSS.

§ 1º A motivação deve ser clara e coerente, indicando quais requisitos legais foram ou não
atendidos, podendo fundamentar-se em decisões anteriores, bem como em notas técnicas e
pareceres do órgão consultivo competente, os quais serão parte do processo se não estiverem
disponíveis ao público e não forem de circulação restrita aos servidores do INSS.

§ 2º Todos os requisitos legais necessários à análise do requerimento devem ser


apreciados no momento da decisão, registrando-se no processo administrativo a
avaliação individualizada de cada requisito legal.
Art. 576. Conclui-se o processo administrativo com a decisão administrativa,
ressalvado o direito de o requerente solicitar recurso ou revisão nos prazos previstos
nas normas vigentes.

RECURSO:

● Das decisões proferidas pelo INSS poderão os interessados interpor recurso


ordinário às Juntas de Recursos do Conselho de Recursos da Previdência Social -
CRPS (órgão autônomo, não vinculado ao INSS)
● Prazo: 30 dias da ciência da decisão
● Cabe recurso especial

REVISÃO

● É o próprio INSS fazendo uma reanálise do seu ato


● Prazo: decadencial de 10 anos
https://www.youtube.com/watch?v=5rE4XOmmdmw

" Melhor recurso


ou revisão
administrativa? "
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C R P S

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O que faz o CRPS?
O CRPS é um órgão colegiado que exerce o controle jurisdicional das decisões do
INSS.

Esse controle ocorre nos processos administrativos de interesse dos beneficiários do


Regime Geral de Previdência Social (RGPS), das empresas e nos relacionados aos
benefícios assistenciais (LOAS).

A composição dos órgãos julgadores é tripartite, ou seja, por representantes do


governo, dos trabalhadores e das empresas.

NOVO REGIMENTO CRPS 2022 : Portaria MTP nº 4.061, de 12 dez 2022


https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico
/legislacao-dos-rpps/portarias/PortariaMTPn4.061de12dez2022RIdoCRPS.pdf
● 29 JUNTAS DE RECURSOS, situadas nos estados da federação, para
fins de julgar os Recursos Ordinários interpostos contra as decisões
do INSS;

COMPOSIÇÃO ● 4 CÂMARA DE JULGAMENTO sediadas em Brasília-DF, para julgar os

DO CRPS Recursos Especiais interpostos contra as decisões proferidas pelas


Juntas de Recursos.
● CONSELHO PLENO, com competência para:

I - uniformizar, em tese, a jurisprudência administrativa previdenciária e


assistencial, mediante emissão de Enunciados;

II - uniformizar, no caso concreto, as divergências jurisprudenciais entre


as Juntas de Recursos nas matérias de sua alçada; ou, entre as
Câmaras de julgamento, em sede de Recurso Especial, mediante a
emissão de Resolução; e

III - decidir, no caso concreto, as Reclamações ao Conselho Pleno,


mediante a emissão de Resolução. (art. 3º, II e arts. 63 do RI)
RECURSO ORDINÁRIO art. 32, portaria MPT 4061/2022

● Interposto às Juntas de Recursos do CRPS

● Cabível em processo previdenciário ou assistencial

● Prazo para interposição: 30 dias da ciência da decisão do INSS

● Prazo para julgamento: 365 dias (art. 61, §9º)

● Serão tramitados de forma eletrônica, cabendo ao interessado a devida instrução


e o seu acompanhamento → protocolar pelo GERID ou Meu INSS

● Até a inclusão em pauta, podemos/devemos: produzir prova documental,


requerer diligências, perícias e formular alegações sobre a matéria objeto do
recurso

● Os recursos serão distribuídos por ordem cronológica de interposição no CRPS


(em caso de MS poderá haver preferência)
RECURSO ORDINÁRIO art. 32, portaria MPT 4061/2022

● É vedado ao INSS escusar-se de cumprir, integralmente, no prazo de 30 (trinta)


dias, prorrogáveis justificadamente por mais 30 (trinta) dias, as diligências
solicitadas pelo CRPS

● A decisão será proferida na forma de acórdão

● Da decisão do recurso ordinário interposto perante a Junta de Recursos, cabe


recurso especial

● As decisões do CRPS devem ser cumpridas sob pena de responsabilização


funcional do servidor que der causa ao retardamento
Como consultar todos os recursos que estejam
vinculados ao seu CPF:
https://consultaprocessos.inss.gov.br/
Demora na conclusão do processo: O MS é a
melhor estratégia?
MS normalmente terá sua tramitação mais rápida, porém não resolve o mérito.
Logo, dependendo das circunstâncias do processo, pode gerar um
indeferimento mais rápido também.
Lembre-se que no MS o Juiz não analisa o mérito, apenas determinará, se for o
caso, que a análise pelo INSS seja finalizada.

Uma ação condenatória resolverá o mérito, sendo mais efetiva que o MS,
contudo, se o conjunto probatório não for bom, pode resultar na improcedência
do pedido, o que será mais difícil de reverter do que na esfera administrativa.

A Administração Pública tem o prazo de 45 dias para julgar os requerimentos propostos junto ao
INSS, conforme art. 41-A, § 5º, da Lei nº 8.213/1991; Está compelida a respeitar o princípio
constitucional da eficiência (art. 37 da CF), bem como o disposto no inciso LXXVIII do art. 5º da
Constituição Federal, que assegura ao administrado o direito ao trâmite célere de um processo
administrativo.
A lei 12.016/09 assim dispõe acerca das hipóteses de cabimento do mandado de
segurança:
“Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e
certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver
justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam
quais forem as funções que exerça.

Inexistindo direito líquido e certo a ser tutelado, não é hipótese de mandado de


segurança, sendo o caso de aplicar o art. 10 da lei 12.016/09, que permite o
indeferimento da inicial, nos seguintes termos:
“Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o
caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando
decorrido o prazo legal para a impetração.”
c u r so e s p e c i a l
re

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Portaria MTP nº 4.061, de 12dez2022

Art. 33. Das decisões proferidas no julgamento do Recurso Ordinário


caberá Recurso Especial dirigido às Câmaras de Julgamento quando:
I - violarem disposição de lei, decreto ou de portaria ministerial;
II - divergirem de parecer do Advogado-Geral da União - AGU, aprovado
pelo Presidente da República, na forma do art. 40 da Lei Complementar nº
73/93;
III - divergirem de pareceres da consultoria jurídica do Ministério do
Trabalho e Previdência, dos extintos MPAS e MPS, aprovados pelo Ministro
de Estado;
IV - divergirem de enunciados editados pelo Conselho Pleno do CRPS;
V - divergirem de Súmula Vinculante do Ministro do Trabalho e Previdência;
VI - quando contrariarem laudos ou pareceres médicos emitidos pela
Perícia Médica Federal, referentes à benefícios de matéria exclusivamente
médica;
DISPOSIÇÕES GERAIS DOS RECURSOS:

Prazo 30 dias úteis para RO e RE

É vedada a inovação de argumentos e provas diversas das contidas nos


autos, em sede de embargos de declaração ou no pedido de revisão de
acordão.

Os prazos do Recurso ordina´rio e especial são contados em dias úteis a


partir da data de ciência pelas partes, excluindo-se o dia do início e
incluindo-se o do vencimento.

Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte, se o


vencimento ocorrer em dia em que não houver expediente ou em que este
for encerrado antes do horário normal.
DICAS SUSTENTAÇÃO ORAL
Quando solicitado pelas partes, a Unidade Julgadora deverá informar o
local, data e horário de julgamento para fins de sustentação oral.

O pedido de inscrição para realização de sustentação oral por


videoconferência, quando disponível, deverá ser dirigido à secretaria do
Órgão Julgador até 3 (três) dias úteis antes da sessão de julgamento,
podendo ser feito por mensagem eletrônica

TEMPO: ATÉ 8 MINUTOS

Foque nos pontos controvertidos


https://www.google.com/search?q=sustenta%C3%A7%C3%A3o+oral+crps+gisele&rlz=1C5CHFA_enBR916BR916&sxsrf=AJOqlzVHqTJY3JWbq1Cq5T6svUYXeqYo
6g:1678370570908&source=lnms&tbm=vid&sa=X&ved=2ahUKEwiSt7jNgc_9AhWXqJUCHRG6BUEQ_AUoA3oECAIQBQ&biw=1316&bih=544&dpr=1#fpstate=ive&vl
d=cid:840c2d63,vid:QI2dW1QTjNU

Dicas para
atuar no
CRPS: Gisele
Kravchychyn e
Marcelo
Borsio do
cRPS
Portaria MTP nº 4.061, de 12dez2022

DOS INCIDENTES PROCESSUAIS


Seção I
Dos Embargos de Declaração

Art. 75. Caberão embargos de declaração quando constatadas omissão, obscuridade,


ambiguidade, contradição ou erro material nas decisões dos Órgãos Colegiados,
considerando-se:
I - obscuridade: a falta de clareza do ato que gera dúvidas, não permitindo a compreensão do
que ficou decidido;
II - ambiguidade: o duplo sentido, que pode ter diferentes significados;
III - contradição: a falta de coerência, através da incompatibilidade entre a decisão e seus
fundamentos;
IV - omissão: a falta de pronunciamento sobre pontos que deveria haver manifestação do
Órgão Julgador; e
V - erro material: os erros de grafia, numéricos, de cálculos ou outros equívocos semelhantes,
que não afetem o mérito do pedido, o fundamento ou a conclusão do voto, assim como não
digam respeito às interpretações jurídicas dos fatos relacionados nos autos, o acolhimento de
opiniões técnicas e profissionais especializadas ou o exercício de valoração de provas.
Portaria MTP nº 4.061, de 12dez2022
Seção II
Da Revisão de Acórdão

Art. 76. Os órgãos julgadores deverão rever suas próprias decisões, de ofício, ou a pedido,
enquanto não ocorrer a decadência de que trata o art. 103-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho
de 1991, quando:

I - violarem literal disposição de lei ou decreto;


II - divergirem dos pareceres da Consultoria Jurídica do MTP, dos extintos MPS e MPAS
vigentes e aprovados pelo Ministro de Estado, bem como dos pareceres do AGU, aprovados
pelo Presidente da República, na forma do art. 40 da Lei Complementar nº 73/93;
III - divergirem de Enunciado editado pelo Conselho Pleno; e
IV - for constatado vício insanável.
"MOMENTOS
DA VIDA"
(ABRIL A JULHO DE 2020)

Cosiodo pe use de Ar


Cotmorâne. Coção d
imgens u se apfunam n
qutão xitenl hun.
"TERRA VIVA"
(JANEIRO A JUNHO DE 2021)

Es tralh olunári e inpror


qu fi a viar peo mno tev
gand epersão.
Q U E ST Ã O 1
Enuncia d o 1 C R P S
ENUNCIADO 1
A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o beneficiário fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo
nesse sentido.
I - Satisfeitos os requisitos para a concessão de mais de um tipo de benefício, o INSS oferecerá ao interessado o
direito de opção, mediante a apresentação dos demonstrativos financeiros de cada um deles.

II - Preenchidos os requisitos para mais de uma espécie de benefício na Data de Entrada do Requerimento (DER) e
em não tendo sido oferecido ao interessado o direito de opção pelo melhor benefício, este poderá solicitar revisão e
alteração para espécie que lhe é mais vantajosa, cujos efeitos financeiros remontarão à DER do benefício concedido
originariamente, observada a decadência e a prescrição quinquenal.

III - Implementados os requisitos para o reconhecimento do direito em momento posterior


Coe um ao requerimento
Coe um ota,
administrativo, poderá ser reafirmada a DER até a data do cumprimento da decisão do no,
CRPS. arte ar o
arte ar
quro e
IV - Retornando os autos ao INSS, cabe ao interessado a opção pela reafirmação dao qo DER mediante expressa
esrv u
esrv u
concordância, aplicando-se a todas as situações que resultem em benefício mais vantajoso ao interessado. idias.
idias.
Q U E ST Ã O 2
Enuncia d o 1 C R P S
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando
a responsabilidade tributária não competir ao segurado.

I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, nclusive o


doméstico, do trabalhador avulso e, a partir da competência abril de 2003, do contribuinte individual
prestador de serviço.

II - Não é absoluto o valor probatório da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), mas é possível
formar prova suficiente para fins previdenciários se esta não tiver defeito formal que lhe comprometa a
fidedignidade, salvo existência de dúvida devidamente fundamentada.
Coe um
Coe um ota,
no,
arte ar o
III - A concessão de benefícios no valor mínimo ao segurado empregado doméstico arte
independe
ar
de prova do
quro e
recolhimento das contribuições, inclusive a primeira sem atraso, desde que atendidoso qo
os demais requisitos
esrv u
legais exigidos, exceto para fins de contagem recíproca. esrv u
idias.
idias.
(...)
Q U E ST Ã O 3
Enuncia d o 1 C R P S

A comprovação do tempo de contribuição, mediante ação trabalhista transitada em julgado,


somente produzirá efeitos para fins previdenciários quando baseada em início de prova
material contemporânea aos fatos, constantes nos autos do processo judicial ou
administrativo.
I - Não será admitida, para os fins previstos na legislação previdenciária, prova
exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso
fortuito.
II - Não será exigido início de prova material se o objeto da ação trabalhista for a reintegração
Coe um
Coe um ota,
no,
ou a complementação de remuneração, desde que devidamente arte ar
arte ar o
quro e
comprovado o vínculo anterior em ambos os casos. o qo 
esrv u
esrv u
idias.
idias.
Q U E ST Ã O 4
Enuncia d o 1 C R P S

A comprovação de união estável e de dependência econômica, mediante ação judicial


transitada em julgado, somente produzirá efeitos para fins previdenciários quando baseada
em início de prova material contemporânea aos fatos, constantes nos autos do processo
judicial ou administrativo.

I - A dependência econômica pode ser parcial, devendo, no entanto, representar um auxílio


substancial, permanente e necessário, cuja falta acarretaria desequilíbrio dos meios de
subsistência do dependente.
Coe um
Coe um ota,
no,
arte ar o
II - O recebimento de ajuda econômica ou financeira, sob qualquer arteforma,
ar aindaquroque
e
o qo 
superveniente, poderá caracterizar a dependência econômica parcial, observados
esrv u
os demais
esrv u
idias.
elementos de prova no caso concreto. idias.
Q U E ST Ã O 5
Enuncia d o 5 C R P S
https://www.youtube.com/watch?v=kUZbMeqvt5o

O contribuinte individual comprovará a


interrupção ou o encerramento da sua atividade,
sob pena de ser considerado em débito no
período sem contribuição.

I - A concessão de prestações ao contribuinte


individual inscrito em débito ou aos seus
dependentes é condicionada ao recolhimento
prévio pelo segurado das contribuições em
atraso necessárias à reaquisição da qualidade Coe um
Coe um ota,
de segurado ou da carência, conforme o caso, no,
arte ar o
salvo em relação ao prestador de serviço, a arte ar
quro e
partir da competência o qo 
esrv u
esrv u
abril de 2003. idias.
idias.

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