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QUESTIONÁRIO

1 – Já solicitou algum benefício perante o INSS? Exemplo: Salário-


maternidade, benefício por incapacidade, aposentadorias, pensão, BPC LOAS,
qualquer coisa, mesmo que tenha sido muitos anos. Teve algum benefício
concedido recentemente?

2 – Sofreu algum acidente de trabalho? Quando foi? Como foi? Possi alguma
sequela?

3 – Está em gozo do auxílio-acidente?

4 – Já Foi Empregado de empresa (CLT). Possui as carteiras de trabalho?

5 – Trabalhou como empregado doméstico? Possui as carteiras de trabalho?

6 – Durante algum período, foi sócio de empresa? Se sim, se lembra se era


sócio-gerente ou sócio administrador, bem como retirava pró-labore ou lucro?

7 – Trabalhou como autônomo? Se sim, era para pessoa física ou jurídica ou


para ambos? Se trabalhou prestando serviço para empresas, se lembra quais
fora os períodos?

8 – Trabalhou como cooperados para cooperativa?

9 – Trabalhou como MEI (Microempreendedor Individual) ?

10 – Trabalhou na área rural? Com qual idade começou e parou? Como era
esse trabalho? Agricultura, pecuária, pesca artesanal? Que tipo de fruta ou
verdura plantava? Que tipo de animal cuidava? A pesca era feita como? Vara
de pescar, rede, puxá, havia uso de barco, tamanho do barco, quantas pessoas
pescavam? Era em propriedade sua ou da família, ou área arrendada ou era
em terras de terceiros? Havia intermediação de terceiros nesses trabalhos
(trabalhador- avulso – sindicato)? Se lembra de ter trabalhado antes dos 12 ou
14 anos de idade? Só pessoas da família realizavam o cultivo / pesca
/atividades com os animais? No caso de uso de terceiros, quantas pessoas
eram usadas e por quanto tempo no ano?

11 – Trabalhou na área portuária (trabalhador avulso)? Possui comprovante?

12 – Trabalhou como professor? Era diretor de escola ou superior educacional?


Ministrava aulas para qual público? Educação infantil, ensino fundamental ou
médio?

13 -Possui algum tipo de deficiência? É deficiente desde quando nasceu ou


ficou deficiente depois? Com qual idade a deficiência surgiu? Como era
realizado o trabalho com a deficiência que possui? Chegou a tirar habilitação
especial para dirigir ou possui carteira da Prefeitura / Estado para transporte
público gratuitamente? Desde quando possui essa habilitação / carteira?
Possui cadastro ou é membro de alguma associação de pessoas com
deficiência? Desde quando?

14 – Trabalhou ou morou no exterior? Em qual país? Qual período? Antes de


retornar ao Brasil, solicitou o reembolso das contribuições previdenciárias
(alguns países permitem isso)? Quando estava no país eram realizadas para o
país onde estava ou para o Brasil? Contribuiu como facultativo para a
Previdência do Brasil quando estava no exterior?

15 – Contribuiu como facultativo?

16 – Aderiu a algum programa especial de pagamento de contribuições


previdenciárias a menor? Exemplo: facultativo, baixa renda, plano simplificado,
MEI

17 – Contribuiu como contribuinte em dobro?

18 – Trabalhou como trabalhador intermitente (modalidade de trabalho prevista


na CLT e introduzida pela Reforma Trabalhista de 2017) ?

19 – Trabalhou exposto a algum agente nocivo prejudicial à saúde? Agente


químicos, físicos, biológicos? Exemplos: ruído acima do normal, trabalho em
hospitais, em indústrias químicas, exposto a agente cancerígeno (benzeno, por
exemplo), frentista de posto de gasolina?

20 – Trabalhou exposto a algum perigo fora do comum? Exemplos: era


segurança ou vigia (armado ou não); trabalhava dirigindo caminhão de
explosivos, eletricidade acima de 250 volts?

21 – Trabalhou até 28/04/1995 em alguma dessas profissões ou atividades?


(rom exemplificativo de profissões ou atividades contido nos anexos dos
DECRETOS 53.831 e 83.080).

22 – Trabalhou como servidor público? Civil ou militar? Municipal, estadual,


federal ou do Distrito Federal? Em qual período? A contribuição era paga para
o RGPS ou para um RPPS?

23 – Já teve que entrar com algum processo judicial contra o INSS?

24 – Tem algum recurso pendente de julgamento perante o CRPS?

25 – Já teve reclamação trabalhista contra algum empregador ou ex-


empregador?

DOCUMENTOS QUE DEVEM SER SOLICITADOS

1 – Extrato do CNIS completo.


2 – Cópia integral de todos os processos administrativos que o segurado
requereu perante o INSS (de preferência em formato eletrônico). Se houver
benefício por incapacidade ou análise de tempo exposto a agente nocivos à
saúde ou ainda análise de tempo como pessoa com deficiência, em alguns
casos é necessário solicitar a parte a cópia dos relatórios médicos da análise
realizada pelo perito médico ou federal. Cao você vá solicitar para o segurado é
prudente que você tenha uma procuração emitida pelo cliente que possua uma
cláusula expressa na qual ele abre mão do sigilo médico a você e que permite
que você tenha a acesso a qualquer dado médico dele.
3 – Se já houver benefício concedido, é necessário que você possua a carta de
concessão e o ideal é que ela tenha sido retirada diretamente do Portal Meu
INSS recentemente. Nem sempre é possível ter acesso a carta de concessão
pelo Portal Meu INSS. Em caso de concessões antigas, o sistema não permite
a retirada pelo portal.

4 – Carteira de Trabalho.
5 – Holerites.
6 – Carnês (GPS, GRC ou outras) de pagamento como autônomo, empresário
contribuinte individual, empregado doméstico, contribuintes em dobro ou
facultativo.
7 – Se foi sócio de empresa, contrato social da empresa em todas as
alterações e todas as alterações até a saída do sócio.
8 – Em alguns casos também é necessário que tenta o comprovante de
retirada de prolabore.
9 – Se trabalhou como autônomo e não constam as contribuições no CNIS ou
parte elas, RPA (recibo de pagamento de autónomo) do período faltante.
10 – Documentos comprobatórios da atividade rural: Exemplos: ITR pagos,
certidão de nascimento de filho ou de casamento onde conste a profissão do
pai / mãe ou cônjuge como trabalhador rural, certidão do imóvel, recibos de
venda da produção rural, cadastros em órgãos de pesca.
11 – Comprovante de recebimentos ou de trabalho como trabalhador avulso.
12 – Declaração das escolas acerca de aulas ministradas como professor de
educação infantil, ensino fundamental ou médio.
13 – Documentos, exames, laudos e atestados que comprovam a deficiência.
14 – Se trabalhou no exterior em país que possui acordo internacional
previdenciário com o Brasil, comprovantes de tempo de contribuição de acordo
com a legislação do país estrangeiro.
15 – Se pagou como baixa renda e houve problema no CNIS, comprovante de
cadastro no CADÚnico.
16 – Documentos que comprovam a exposição a agente nocivo para a
aposentadoria especial ou conversão do tempo especial em comum (PPP,
DIRBEN – 8030, DSS-8030, SB-40, LTCAT e outros).
17 – CTC (Certidão de Tempo de Contribuição) Caso tenha sido servidor
público estatutário que contribuía para o RPPS ou declaração de tempo de
serviço caso tenha trabalhado para Administração Pública, mas o
recolhimentos tenha sido vertidos ao RGPS.
18 – Se já teve ação contra o INSS, cópia integral do processo judicial ou pelo
menos o número do processo.
19 – Já teve reclamação trabalhista, cópia integral dela (não basta só a
sentença /acordão).

ANÁLISE DOCUMENTAL

1) ANÁLISE DOS BENEFICIOS ANTERIORES

Segurado já teve benefícios indeferido ou concedido anteriormente, o que


isso afeta o planejamento previdenciário?

a) Desistência do Benefício:
Art. 181 – B, do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo
Decreto 3.048/99: As aposentadorias concedidas pela previdência social
são irreversíveis e irrenunciáveis.
§ 2º O segurado poderá desistir do seu pedido de aposentadoria desde
que manifeste essa intenção e requeira o arquivamento definitivo do
pedido antes da ocorrência de um dos seguintes atos:
i) Recebimento do primeiro pagamento do benefício; ou
ii) Efetivação do saque do FGTS ou do PIS

b) Reabertura de Tarefa:
Pode ser que seja possível em sede de um novo pedido de
aposentadoria solicitar a reabertura da tarefa do anterior para que ela
seja reavaliada e concedida.
IN INSS/PRES 77/15, Art. 696, Parágrafo único. Constatado erro, ainda
que em fase de novo requerimento, o processo administrativo anterior, já
concluído, deverá ser reaberto de ofício para a concessão do benefício,
observado a decadência e a prescrição.

c) Recurso administrativo: Está dentro dos 30 dias da ciência


inequívoca da decisão:
Art. 305, do Regulamento da Previdência Social pelo Decreto 3.048/99:
O prazo para interposição de contestações e recursos ou para
oferecimento de contrarrazões será de 30 dias, contato:
II – No caso dos recursos, da ciência da decisão; e
Art. 318. A divulgação dos atos e decisões dos órgãos e autoridades da
previdência social, sobre benefícios, tem como objetivo:
I – Dar inequívoco conhecimento deles aos interessados, inclusive para
efeito de recurso;
II – Possibilitar seu conhecimento público; e
III – produzir efeitos legais quanto aos direitos e obrigações deles
derivados.

2) CNIS – CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS


Art. 19, § 1º - O segurado poderá solicitar, a qualquer tempo, a inclusão,
a exclusão, a ratificação ou retificação de suas informações constantes
do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos
dados divergentes, conforme critério definidos pelo INSS,
independentemente de requerimentos de benefícios, exceto na hipótese
prevista no art. 142, observado o disposto no art. 19 -B e art. 19 – C.

§2º - Informações inseridas extemporaneamente no CNIS,


independentemente de serem inéditas ou retificadoras de dados
anteriormente informados, somente serão aceitas se corroboradas por
documentos que comprovam a sua regularidade, na forma prevista no
art 19-B.

a) CNIS – Indicadores: Podem constar no CNIS do seu cliente alguns


indicadores que podem significar:
1) Uma situação negativa que necessitará a apresentação de
documentos ou pagamentos complementares para que o período
seja considerado;
2) Uma situação neutra que só aponta uma informação
3) Uma situação positiva que demonstra que um problema foi
resolvido ou que algum documento já foi apresentado.

Exemplos de Indicadores:

PEXT – Vínculo com informações extemporânea, passível de comprovação

AEXT – VT – Vínculo extemporâneo confirmado pelo INSS

AVRC – DEF – Acerto confirmado pelo INSS

PREC – MENOR – MIN – Recolhimento abaixo do valor mínimo

PREC – FACULTCONC – Recolhimento ou período de contribuinte facultativo


concomitante com outros vínculos

IREC – LC123 – Recolhimento no Plano Simplificado de Previdência Social (LC


123/2006)

IREM – ACD – Remuneração possui parcela de Acordo, Convenção ou


Dissidio Coletivo

IEAN – Exposição a agente nocivo informada pelo empregador, passível de


comprovação.

PRPPS – Vínculo de empregado com informações de Regime Próprio (Servidor


Público).

PADM – EMPR – Data de admissão anterior ao início da atividade do


empregador

PREM – EMPR – Remuneração antes da data de início de atividade do


empregador.

3) CTPS
Verificar se há algum vínculo da carteira que não consta no CNIS ou se a data
que está no CNIS é menor que a data CTPS.
Exemplo: o vínculo termina no CNIS em 10/12/98 e na CTPS em 31/12/1998.
Há uma diferença de 21 dias a mais para o segurado.
Verificar se a CTPS:
1 – É contemporânea.
Exemplo: A CTPS foi emitida em 01/01/1990 e o primeiro vinculo começa
05/01/1990.

2 – Os vínculos estão em ordem cronológicas


Exemplo: 1º vínculo de 05//01/90 à 31/12/1990; 2º Vinculo de 01/01/91 à
31/12/1991.
3 - Está na ordem cronológica. Página 8, depois página 9, depois 10 e por ai
vai.

4 – Não possuir características de montagem. Exemplo: A página 8 e 9


possuem uma característica de fonte usada na impressão e a página 10 e 11
outra característica. Como se tivessem montado a carteira pegando páginas de
outras carteiras.

5 – Possui rasuras significativas que comprometam o vinculo ou todas a CPTS.

Caso o cliente digitalize a carteira e envie eletronicamente, peça que ele envie
a cópia em ordem cronológica de todas as páginas que possuam algo escrito,
carimbado ou com fotografia. Página de identificação, páginas de vínculos e
todas as páginas de trás com as anotações gerais, férias, contribuições
sindicais e etc.

Não deixe de analisar as paginas de trás, porquanto elas podem sanar a falta
de remuneração do CNIS, podem sanar a falta de remuneração do CNIS,
podem trazer informações de ampliação de vínculos, vínculos temporários e
etc.

6 – Analise o campo CBO (classificação brasileira de ocupações


) dos vínculos está preenchido! Se estiver preenchido, verifique o código e
busque ele no site do antigo Ministério do Trabalho pelo Google. Pode ser que
o código aponte que o professor era de educação infantil, ensino fundamental
ou médio.

O código também pode apontar para alguma profissão ou ocupação passível


de enquadramento para tempo especial até 28/04/1995.
4) CARTA DE CONCESSÃO DE OUTRO BENEFÍCIO

A carta de concessão de um auxílio-acidente pode trazer informações sobre a


RMI calculada.

5) RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
É necessário que seja disponibilizada a cópia integral da reclamação
trabalhista.
Enunciado 3 do CRPS – A comprovação de contribuição, mediante ação
trabalhista transitada em julgado, somente produzirá efeitos para fins
previdenciários quando baseada em início de prova material contemporânea
aos fatos, constantes nos autos do processo judicial ou administrativo.
Enunciado 3 do CRPS – I – Não será admitida, para fins previstos na legislação
previdenciárias, provas exclusivamente testemunhais, exceto na ocorrência de
motivo de força maior ou de casos fortuito.
II - Não será exigido início de prova material se o objeto da ação trabalhista for
a reintegração ou a complementação de remuneração, desde que devidamente
comprovado o vínculo anterior em ambos os casos.

6) HOLERITES
Os holerites serão uteis nos casos de falta de remuneração no CNIS ou de
constar no extrato valor inferior ao que de fato foi recebido pelo segurado.

7) CARNÊS
Os carnês servirão para alimentar o CNIS quando faltar algum mês de
contribuição como autônomo, empresário, contribuinte individual, empregado
doméstico, contribuinte em dobro ou facultativo.
Verifique se as folhas do carnê possuem autenticação mecânica realizado pelo
banco ou estão acompanhadas do comprovante de pagamento bancário.
As folhas que estiverem somente preenchidas sem as características acima
não demonstram que os valores foram pagos.

8) CONTRATO SOCIAL DE EMPRESA


Caso o segurado tenha sido empresário será necessário analisar se ele era
contribuinte obrigatório da Previdência Social.
Na hipótese dele ter sido contribuinte obrigatório e não ter pago as
contribuições, é possível pagar as contribuições atrasadas e em alguns casos
valerá a pena e em outros não.
Em alguns casos só valerá como tempo de contribuição e outros como como
tempo de contribuição e carência.
Solicitar a cópia
do contrato social da empresa e todas as alterações até o momento da saída
do segurado do quadro societário.,
Verificar no contrato se o segurado era gerente ou administrador da empresa
ou se retirava pró-labore.

Caso não tenha ocorrido, o segurado apensa retirava lucro e, assim, não era
contribuinte obrigatório da Previdência Social e não pode pagar os atrasados.

9) AUTONOMO – RPA (RECIBO DE PAGAMENTO DE AUTONOMO)


Enunciado 2 do CRPS – Não se indefere benefício sob fundamento de falta de
recolhimento de contribuição previdenciária quando a responsabilidade
tributária não competir ao segurado.
I – Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado
empregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e, a partir da
competência de abril de 2003, do contribuinte individual prestador de serviço.

10) DOCUMENTOS COMPOBATÓRIOS DE TEMPO RURAL


Verificar se os períodos estão no CNIS.
Desde a MP 871/19 que foi convertida na Lei 13.846/19 foi dado um prazo para
que o segurado apresente as provas de tempo rural e que o tempo migre para
o CNIS.
Caso o segurado ainda não tenha realizado o cadastramento do tempo,
solicitar os documentos e avaliar o caso concreto.

11) DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DE TEMPO RURAL


Documentos que podem servir para comprovação de tempo como segurado
especial:
ITR pago, certidão de nascimento de filho ou de casamento onde conste a
profissão do pai / mãe ou cônjuge como trabalhador rural, certidão do imóvel,
recibos de venda da produção rural, cadastro em órgão de pesca.

12) COMPROVAÇÃO DO TEMPO COMO PROFESSOR


Em alguns casos, o registro na CTPS já tras de forma clara que o vinculo foi
como professor de educação infantil, ensino fundamental ou médio.
Dependendo do caso há o CBO na CTPS ou ainda o PPP comprovando a
função de professor nas condições acima.
Quando não houver nada disso, é possível sanar a falta através de declaração
da escola.
O professor se aposenta antes. Vale a pena comprovar o período.

13) COMPROVAÇÃO DE TEMPO COMO DEFICIENTE


Uma das únicas aposentadorias que não foram alteradas pela EC 103/19 foi a
aposentadoria do deficiente.
Ainda há aposentadoria por tempo de contribuição e por idade permanece com
idade mínimas inferiores.
Solicite do seu cliente o máximo de documentos médicos e não médicos que le
possui que comprovem a deficiência.
É importante que apresente não só documentos atuais, mais antigos também.

Um homem poderá se aposentar por tempo de contribuição sem idade mínima


aos 33 anos se possuía deficiência considerada leve, 29 anos se for moderada
e 25 anos se for grave. A mulher respectivamente 28, 24 ou 20 anos.
Caso a aposentadoria seja por idade, é necessário que o segurado comprove
as contribuições por pelo menos 15 anos em qualquer grau de deficiência e
idade mínima de 55 anos, se mulher, e 60 anos, se homem.

14) TEMPO CONTRIBUIDO PARA A PREVIDENCIA DE PAIS


ESTRANGEIRO
O Brasil possui acordos internacionais bilaterais ou multilaterais com dezenas
de países.
Com esses acordos é possível usar o tempo do país estrangeiro para
concessão de benefícios no Brasil.
A grande maioria traz a previsão do uso de tempo do exterior para concessão
da aposentadoria por idade e por invalidez e pensão por morte. Alguns trazem
mais benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por tempo de contribuição
e aposentadoria especial.

ACORDOS INTERNACIONAIS MULTILATERAIS (VIGENTE)


Ibero Americano – Argentina, Bolívia, Chile, Equador, El Salvador, Espanha,
Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Uruguai

ACORDOS INTARNACIONAIS BILATERIAIS (VIGENTE)


Alemanha, Bélgica, Cabo Verde, Canadá, Chile, Coréia, Espanha, Estados
Unidos, França, Grécia, Itália, Japão, Luxemburgo, Portugal, Queber, Suíça

15) PLANOS ESPECIAIS DE PAGAMENTO


Verificar se o cliente contribuiu para o plano simplificado, como MEI ou
facultativo dona de casa baixa renda, pois esses planos não permitem que a
aposentadoria por tempo de contribuição seja concedida ao segurado, salvo se
ele pagar a diferença da alíquota corrigida.

16) DOCUMENTOS QUE COMPROVAM A EXPOSIÇÃO A AGENTE


NOCIVOS À SAUDE
Para que a comprovação de tempo exposto à agente nocivo à saúde com a
finalidade de concessão de aposentadoria especial ou para concessão de
tempo especial em comum é necessário que sejam apresentados formulários
específicos e esses formulários vêm preenchidos de maneira errada com
grande frequência.
Se a data da assinatura do formulário for de 01/01/2004 em diante, é
necessário que o formulário usado seja o PPP
Assinatura até 31/12/2003 permitem o uso de outros formulários como o
DIRBEN – 8030, DSS – 8030, SB40.
O PPP não precisa vir acompanhado do LTCAT, porém os outros formulários,
dependendo do período que retratam e do agente ao qual o segurado foi
exposto, se faz necessário que o LTCAT os acompanhe.
Na hipótese de enquadramento por profissão /categoria profissional até
28/04/95, o PPP ou outros formulários são dispensáveis, desde que você
comprove que a profissão é uma das contidas nos anexos dos Decretos 53.831
ou 83.080 por meio de outros documentos, como a própria CTPS.

Sempre que possível peça o PPP ao seu cliente pois ele não servirá só para
comprovação de tempo especial, mas poderá ser usado para auxiliar nos casos
de benefícios por incapacidade, reabilitação profissional, aposentadoria da
pessoa com deficiência, aposentador do professor e até para instruir
reclamações trabalhistas.
Dois campos importantes são o CBO e do profissiografia que trazem a
descrição das atividades exercidas pelo segurado

17) CTC E DTC


Caso o segurado tenha trabalhado para a Administração Pública. Será
necessário apresentar um desses dois documentos:
a) CTC – Certidão de Tempo de Contribuição – Usado quando a
contribuição foi vertida para RPPS.
b) DTC – Declaração de Tempo de Contribuição – Usado quando a
contribuição era vertida para o RGPS.

É grande a quantidade de vezes em que há confusão entre esses dois tipos


de certidão e o preenchimento é realizado de maneira errada na grande
maioria dos casos.

Caso haja exposição a agentes nocivos à saúde, desde a MP 871/19 é


necessário que a CTC venha apontando isso.

18) ANÁLISE DE AÇOES JUDICIAIS CONTRA O INSS


Dependendo do que se busca, se já houve ação judicial com decisão com
transito em julgado em sentido contrário, é possível que não tenha mais como
reverter aquilo.
Em alguns casos na área previdenciária, se há novos documentos ou
elementos é possível rediscutir a matéria administrava e / ou judicialmente. É
muito importante que haja a análise do processo judicial.

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