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Com foco na fiscalização preventiva, o CRCMG investe no Programa de Educação Profissional Continuada, promovendo diversos cursos, seminários, fóruns,
palestras, Café com Contabilista, visitas técnicas e participações em colações de grau.
Os eventos são destinados, principalmente, aos profissionais da contabilidade e aos estudantes de Ciências Contábeis. Todas estas ações tem o objetivo
de promover o desenvolvimento e a valorização da profissão contábil.
Advogado Militante
VI – Férias
IX – Jornada
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
X – Hora Extra Banco de Horas
XI – Banco de Horas
XII – Terceirização
XIV – Remuneração
I – LEI 13.874/2019 LEI DA
LIBERDADE ECONÔMICA
I - Lei 13.874/19 – Lei da Liberdade
Econômica
CAPÍTULO II
• Art. 3º São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o desenvolvimento e o
crescimento econômicos do País, observado o disposto no parágrafo único do art. 170 da
Constituição Federal:
• c) a legislação trabalhista;
• III - definir livremente, em mercados não regulados, o preço de produtos e de serviços como
consequência de alterações da oferta e da demanda;
• (...)
• Art. 15. A Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
1 – CTPS (Alterações pela Lei 13.874/2019)
Como era Como ficou
• §4º - revogado
1 – CTPS (Alterações pela Lei 13.874/2019)
Como era Como ficou
• CAPÍTULO II
• DA DURAÇÃO DO TRABALHO
CAPÍTULO IV
• (...)
• Art. 135 - A concessão das férias será
participada, por escrito, ao empregado, com
antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias.
Dessa participação o interessado dará recibo.
Abaixo os artigos da CLT relacionados à CTPS que foram revogados pelo Art. 19, V, da Lei
13.874/2019:
• Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou
administradores.
• Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um instrumento lícito de
alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei com a finalidade de estimular
empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda e inovação em benefício de
todos.
• Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade
ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de
administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo
abuso.
• § 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa
jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.
5 – Lei 10.406/2002 – Código Civil
• § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os
patrimônios, caracterizada por:
• § 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput
deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
• (...)
• Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e
requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
• Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão
interlocutória.
• Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.
• A MP 905/2019 havia revogado a alínea “d” do inciso IV do art. 21 da Lei 8.213/1991, que
prevê que os acidentes no trajeto do empregado da residência para o trabalho, e para o seu
retorno, se equiparam aos acidentes de trabalho. Com a revogação da MP 905, o acidente de
trajeto volta a conta como acidente de trabalho.
“Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
(...)
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
(...)
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que
seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.” (grifo nosso)
• Como o texto da MP foi revogado, voltou a valer o texto anterior, assim, somente possuem
autorização para trabalharem aos domingos e feriados as empresas de atividades econômicas
que estão listadas no decreto 27.048/49 e na Portaria ME 604/2019 –Exemplos: Comércio,
hospitais, clínicas, feiras-livres, casas de diversão, hotéis, agências de turismo, postos de
combustíveis, serviços de transporte (aéreo, marítimo e rodoviário, etc), empresas de
comunicação, teatros, serviços funerários, alguns serviços ligados à agricultura e pecuária.
“Art.67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço,
deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos
teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro
sujeito à fiscalização.
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à
permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua
natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do
Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos
demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual,
de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias.”
II – MP 905/2019 de 11/11/2019 REVOGADA
pela MP 955/2020 de 20/04/2020
• MULTAS ADMINISTRATIVAS
“Art.
634 - Na falta de disposição especial, a imposição das multas incumbe às autoridades regionais
competentes em matéria de trabalho, na forma estabelecida por este Título.
§ 1o A aplicação da multa não eximirá o infrator da responsabilidade em que incorrer por infração
das leis penais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
• Assim, a Contribuição Social (multa adicional de 10% do FGTS em caso de rescisão sem justa
causa com iniciativa do empregador) continua extinta.
“Art. 12. A partir de 1º de janeiro de 2020, fica extinta a contribuição social instituída por meio do
art. 1º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001.
III – MP 1045/2021 de
27/04/2021
II - a primeira parcela será paga no prazo de trinta dias, contado da data da celebração do
acordo, desde que a celebração do acordo seja informada no prazo a que se refere o
inciso I deste parágrafo; e
§ 3º Caso a informação de que trata o inciso I do § 2º não seja prestada no prazo previsto
no referido dispositivo:
III - a primeira parcela, observado o disposto no inciso II deste parágrafo, será paga no
prazo de trinta dias, contado da data em que a informação tiver sido efetivamente
prestada.
• Art. 7º O empregador, durante o prazo previsto no art. 2º, poderá acordar a redução
proporcional de jornada de trabalho e de salário de seus empregados, de forma setorial,
departamental, parcial ou na totalidade dos postos de trabalho, por até cento e vinte dias,
observados os seguintes requisitos:
• II - pactuação, conforme o disposto nos art. 11 e art. 12, por convenção coletiva de
trabalho, acordo coletivo de trabalho ou acordo individual escrito entre empregador e
empregado; e
III – MP 1.045 de 27/04/2021
• Art. 8º O empregador, durante o prazo previsto no art. 2º, poderá acordar a suspensão
temporária do contrato de trabalho de seus empregados, de forma setorial, departamental,
parcial ou na totalidade dos postos de trabalho, por até cento e vinte dias.
• § 4º O contrato de trabalho será restabelecido no prazo de dois dias corridos, contado da:
• III - não integrará a base de cálculo do imposto sobre a renda retido na fonte ou da
declaração de ajuste anual do imposto sobre a renda da pessoa física do empregado;
• Art. 10. Fica reconhecida a garantia provisória no emprego ao empregado que receber o
Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, de que trata o art. 5º, em
decorrência da redução da jornada de trabalho e do salário ou da suspensão temporária
do contrato de trabalho de que trata esta Medida Provisória, nos seguintes termos:
• § 1º A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garantia provisória
no emprego previsto de que trata o caput sujeitará o empregador ao pagamento, além
das parcelas rescisórias previstas na legislação, de indenização no valor de:
• I - cinquenta por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garantia
provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual
ou superior a vinte e cinco por cento e inferior a cinquenta por cento;
• II - setenta e cinco por cento do salário a que o empregado teria direito no período de
garantia provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de
salário igual ou superior a cinquenta por cento e inferior a setenta por cento; e
III – MP 1.045 de 27/04/2021
• III - cem por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garantia
provisória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em
percentual igual ou superior a setenta por cento ou de suspensão temporária do contrato
de trabalho.
• II - no valor de vinte e cinco por cento sobre a base de cálculo prevista no art. 6º para a
redução de jornada e de salário igual ou superior a vinte e cinco por cento e inferior a
cinquenta por cento;
• III - no valor de cinquenta por cento sobre a base de cálculo prevista no art. 6º para a
redução de jornada e de salário igual ou superior a cinquenta por cento e inferior a setenta
por cento; e
• IV - no valor de setenta por cento sobre a base de cálculo prevista no art. 6º para a
redução de jornada e de salário igual ou superior a setenta por cento.
III – MP 1.045 de 27/04/2021
• Art. 12. As medidas de que trata o art. 3º serão implementadas por meio de acordo
individual escrito ou de negociação coletiva aos empregados:
• II - com diploma de nível superior que percebam salário mensal igual ou superior a duas
vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
• I - o valor da ajuda compensatória mensal a que se refere este parágrafo deverá ser, no
mínimo, equivalente ao do benefício que o empregado receberia se não houvesse a
vedação prevista na alínea "a" do inciso II do § 2º do art. 6º; e
• § 3º Os atos necessários à pactuação dos acordos individuais escritos de que trata este
artigo poderão ser realizados por meios físicos ou eletrônicos.
• Art. 16. O disposto neste Capítulo aplica-se apenas aos contratos de trabalho já celebrados
até a data de publicação desta Medida Provisória, conforme estabelecido em ato do
Ministério da Economia.
• DISPOSIÇÕES FINAIS
• Art. 20. O disposto no art. 486 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, não se aplica na hipótese de paralisação ou
suspensão de atividades empresariais determinada por ato de autoridade municipal,
distrital, estadual ou federal para o enfrentamento da emergência de saúde pública de
importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19).
III – MP 1.045 de 27/04/2021
• Art. 21. Durante o período de cento e oitenta dias, contado da data de entrada em
vigor desta Medida Provisória, os prazos processuais para apresentação de defesa e
recurso no âmbito de processos administrativos originados a partir de autos de
infração trabalhistas e notificações de débito de FGTS, e os respectivos prazos
prescricionais, ficam suspensos.
• Art. 22. Fica dispensada a licitação para contratação da Caixa Econômica Federal e
do Banco do Brasil S.A. para a operacionalização do pagamento do Benefício
Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda de que trata o art. 5º.
• Art. 23. O beneficiário poderá receber o benefício emergencial de que trata o art. 5º
na instituição financeira em que possuir conta poupança ou conta de depósito à vista,
exceto conta-salário, desde que autorize o empregador a informar os seus dados
bancários quando prestadas as informações de que trata o inciso I do § 2º do art. 5º.
III – MP 1.045 de 27/04/2021
• § 1º Na hipótese de não validação ou de rejeição do crédito na conta indicada,
inclusive pelas instituições financeiras destinatárias das transferências, ou na
ausência da indicação de que trata o caput, a Caixa Econômica Federal e o Banco
do Brasil S.A. poderão utilizar outra conta poupança de titularidade do beneficiário,
identificada por meio de processo de levantamento e conferência da coincidência de
dados cadastrais para o pagamento do benefício emergencial.
Cap. II-A Do Teletrabalho (art. 75-A a 75-E da CLT pós Reforma)- Alterado pela
MP 1108 de 2022.
"Art. 6º. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no
domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos
da relação de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se
equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle
e supervisão do trabalho alheio."
• Assim diz o artigo 75-B da CLT (incluído pela Lei 13467/17): “Considera-se
teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências do
empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de
informação e de comunicação, que, por sua natureza, não se configurem como
trabalho externo.
§1º. Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja
mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.
§2º. Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por
determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com
correspondente registro em aditivo contratual.
§3º. O empregador não será responsável pelas despesas resultantes do retorno ao trabalho
presencial, na hipóteses do empregado optar pela realização do teletrabalho ou trabalho
remoto fora da localidade prevista no contrato, salvo disposição em contrário estipulada entre
as partes.
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção
ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura
necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao
reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em
contrato escrito.
• [1] MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 26 ed. São Paulo: Atlas, 2010. p.
• O art. 131, da CLT, estabelece as hipóteses em que não se
considera a falta para efeito da concessão de férias:
• §1º. (...)
§1º. Não excedendo de 6(seis) horas o
trabalho, será, entretanto, obrigatório um
intervalo de 15(quinze) minutos quando a
duração ultrapassar 4(quatro) horas.
• §2º. (...)
§2º. Os intervalos de descanso não
serão computados na duração do
trabalho.
Intervalo Intrajornada
Como é Como fica
§3º. O limite mínimo de 1(uma) hora para • §3º. (...)
repouso ou refeição poderá ser reduzido
por ato do Ministro do Trabalho quando,
ouvida a Secretaria de Segurança e
Medicina do Trabalho, se verificar que o
estabelecimento atende integralmente às
exigências concernentes à organização
dos refeitórios e quando os respectivos
empregados não estiverem sob regime
de trabalho prorrogado a horas
suplementares.
§4º. A não concessão ou a concessão
parcial do intervalo intrajornada mínimo
§4º. Quando o intervalo para repouso e para repouso e alimentação, a
alimentação, previsto empregados urbanos e rurais, implica o
neste artigo, não for concedido
pelo empregador, este ficará pagamento, de natureza indenizatória,
obrigado a remunerar o período apenas no período suprimido, com
correspondente com um acréscimo acréscimo de 50% (cinquenta por cento)
de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora
sobre o valor da remuneração da normal de trabalho.”
hora normal de trabalho.
• § 5º _ As horas suplementares da
jornada de trabalho normal poderão
ser compensadas diretamente até a
semana imediatamente posterior à da
sua execução, devendo ser feita a sua
quitação na folha de pagamento do
mês subsequente, caso não sejam
compensadas.
CLT: JORNADA DE TRABALHO
Como é Como fica
• Art. 59. A duração normal do trabalho Art. 59 - A duração diária do trabalho
poderá ser acrescida de horas poderá ser acrescida de horas
suplementares, em número não extras, em número não excedente de
excedente de 2 (duas), mediante duas, por acordo individual,
acordo escrito entre empregador e convenção coletiva ou acordo
empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
coletivo de trabalho.
• • §2º. (...)
§2º _ Poderá ser dispensado o
acréscimo de salário se, por força de
acordo ou convenção coletiva de
trabalho, o excesso de horas em um
dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro
dia, de maneira que não exceda, no
período máximo de um ano, à soma
das jornadas semanais de trabalho
previstas, nem seja ultrapassado o
limite máximo de dez horas diárias.
XI - CLT: JORNADA DE TRABALHO
Como é Como fica
• §3º. Na hipótese de rescisão do §3º. Na hipótese de rescisão do contrato de
contrato de trabalho sem que tenha trabalho sem que tenha havido a
havido a compensação integral da compensação integral da jornada
jornada extraordinária, na forma do extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento
paragrafo anterior, fara o trabalhador das horas extras não compensadas,
jus ao pagamento das horas extras calculadas sobre o valor da remuneração na
não compensadas, calculadas sobre o data da rescisão.
valor da remuneração na data da
rescisão.
§4º. Revogado.
• §4º. Os empregados sob o regime de
tempo parcial não poderão prestar
horas extras.
§5º. O banco de horas de que trata o §2º
deste artigo poderá ser pactuado por acordo
individual escrito, desde que a compensação
ocorra no período máximo de seis meses.
AUTÔNOMO
AUTÔNOMO – CONCEITO
• I – relativa a:
Pedido de demissão
Rescisão Indireta
Demissão consensual
Verbas Rescisórias
• Extinção do Contrato de Trabalho: Justa Causa, Verbas Rescisórias
• A justa causa pode ser cometida pelo empregado (hipótese do art. 482 da CLT, por
exemplo) ou pelo empregador (hipóteses do art. 483, CLT). No primeiro caso, dá
ensejo à dispensa obreira por justa; no segundo caso, autoriza a ruptura contratual
por justa causa do empregador (rescisão indireta). (1)
(1) DELGADO, Maurício Godinho, Curso de direito do trabalho, 3ª ed. Belo Horizonte:
LTR, 2004. p. 1180.
• Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho
pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não
tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra
o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o
exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
(Incluído pelo Lei nº 13.467/17, de 13.07.2017)
I – por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do tempo de
Serviço, prevista no §1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;
(1) MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 26 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• Demissão por decisão do empregador – sem justa causa.
I - Saldo de salário;
II - Aviso prévio pela metade quando indenizado;
III - 13º salário proporcional
IV - Férias proporcionais
V - 1/3 sobre as férias proporcionais
VI - FGTS +20%;
VII – Movimentação do FGTS até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos;
VIII – não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.
XIV - Salário x Remuneração
Como é Como fica
• Art. 457. Compreendem-se na Art. 457. (...)
remuneração do empregado, para
todos os efeitos legais, além do salário
devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do
serviço, as gorjetas que receber.
• CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 36 ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
• DELGADO, Maurício Godinho, Curso de direito do trabalho, 18ª ed. Belo Horizonte: LTR,
2019.
• GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual do direito do trabalho. 11ª. Ed. – Rio de Janeiro:
Forense; São Paulo: Método, 2019. (PLT 250).
• MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 35 ed. São Paulo: Atlas, 2019.
• NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 34ª Ed. SP: Saraiva, 2019.
E-mail
• weslleyjgarcia@yahoo.com.br