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DEPARTAMENTO PESSOAL
Rodrigo Dolabela
12 a 15 de julho de 2021
LICENÇA
MATERNIDADE
ENTENDENDO A LICENÇA
MATERNIDADE E PATERNIDADE
EM EMPRESAS CIDADÃS
PELA
BENEFÍCIO CONSTITUIÇÃO
E ALGUNS ORGÃOS
PÚBLICOS
LICENÇA 120 DIAS DE 180 DIAS DE
MATERNIDADE AFASTAMENTO AFASTAMENTO
LICENÇA 5 DIAS DE 20 DIAS DE
PATERNIDADE AFASTAMENTO AFASTAMENTO
LICENÇA-MATERNIDADE
DE 180 DIAS
Mães de crianças acometidas por sequelas
neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo
Aedes Aegypti terão 180 dias de licença-maternidade.
Lei nº13.306/2016
JUSTIÇA CONCEDE EXTENSÃO DE LICENÇA-MATERNIDADE
POR NASCIMENTO PREMATURO
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fez adequações em seu
sistema afim de garantir a ampliação do salário maternidade a
todas as trabalhadoras, mães de prematuros, seguradas pela
Previdência. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União
do dia 22 de março, por meio da Portaria Conjunta n. 28 de 19 de
Março de 2021.
• Imunização
• Uso de máscara
• Gestantes
• Casos: confirmados, suspeitos e contatantes
• Doença do trabalho
• CAT
• Testes
Isso vale a partir da
competência 11/2020!
Durante os primeiros quinze dias do afastamento da atividade por
motivo de doença comum, doença ocupacional ou acidente do
trabalho, cabe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário
integral, porém a contribuição previdenciária patronal, a contribuição
de terceiros e o SAT/RAT não incidem sobre esta importância paga
pelo empregador referente a esses quinze primeiros dias que
antecedem o benefício de auxílio-doença, bem como não há
incidência da parte de contribuição previdenciária a cargo do
empregado, de acordo com Jurisprudência consolidada do STJ,
Parecer SEI Nº 16120/2020/ME.
Vale ressaltar que esta não incidência de CPP é sobre a importância paga
pelo empregador ao empregado nos 15 primeiros dias que antecedem o
auxílio doença. Se caso esses 15 primeiros dias não acarretassem o
afastamento previdenciário, haveria SIM as incidências das contribuições.
Então teremos os seguintes:
* Atestados até 15 dias SEM afastamento previdenciário – Terá FGTS e
INSS integralmente
* Atestados com mais de 15 dias SEM afastamento previdenciário - Terá
FGTS e INSS integralmente
* Atestados com mais de 15 dias COM afastamento previdenciário - Não
tem incidência de CPP (20%), RAT e Terceiros, porém terá o FGTS.
* Atestados dentro de 60 dias somados mais do que 15 dias de
afastamento COM afastamento previdenciário - Não tem incidência de CPP
(20%), RAT e Terceiros, porém terá o FGTS.
LEI Nº 13.709, DE 14 DE
AGOSTO DE 2018.
A Lei 13.709, conhecida como Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais (LGPD), foi
sancionada por Michel Temer em agosto de 2018.
Seu objetivo é regulamentar o tratamento de
dados pessoais de clientes e usuários por parte de
empresas públicas e privadas.
Hoje, mais de 126 países possuem leis
visando à regulamentação do tratamento de
dados pessoais, evitando-se o mau uso
destes, bem como a responsabilização das
empresas por incidentes e acidentes com
dados.
A Lei Geral de Proteção de Dados, Lei
Federal nº. 13.709/2018, é o marco
regulamentador da proteção e
transferência de dados pessoais no Brasil.
* TI
* SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
* JURÍDICO
* COMPLIANCE
* DP
* RH
* COMPRAS
* FINANCEIRO
* GESTORES
Realização de exames: a realização de exames periódicos encontra
respaldo na legislação vigente. Assim, todos os funcionários celetistas são
obrigados a realizar o exame médico periódico. Tais exames abrangem a
avaliação clínica e envolvem anamnese ocupacional e exames físico e
mental, sendo possível haver exames complementares de acordo com os
termos específicos da NR-7. Contudo, não podem ser solicitados exames
que possam expor a saúde do trabalhador a fim de causar-lhe
discriminação, a exemplo dos exames de HIV, gravidez, câncer etc.
PODE PEDIR??
No momento da contratação de empregados, é comum as
empresas exigirem, além dos documentos de
apresentação obrigatória para a contratação, o atestado de
antecedentes criminais. Entretanto, a licitude da exigência
do mencionado documento, por parte das empresas em
geral, é discutível, pois além de inexistir qualquer
dispositivo na legislação que ampare sua exigência, há
entendimentos, embora não pacíficos, de que a
mencionada exigência fere os direitos individuais
constitucionalmente assegurados, entre eles, a dignidade
da pessoa humana, a proteção contra a discriminação de
qualquer espécie, a inviolabilidade da intimidade.
Nesse sentido, recentemente, a Quinta Turma
do Tribunal Superior do Trabalho, ao julgar um
recurso de revista, proferiu entendimento no
sentido de que a exigência do atestado de
antecedentes criminais para fins de
contratação de empregados configura ato
discriminatório e fere o direito à dignidade da
pessoa humana, princípio fundamental
previsto no art. 1º, III, da Constituição Federal.
REGISTRO DE EMPREGADOS - NOVIDADE
Cárcere.
Cessão / Requisição.
Mandato Eleitoral - Afastamento temporário para o exercício de mandato eleitoral, com ou sem remuneração.
Representação Sindical.
- De aprendizagem
- De experiência
- Por prazo determinado
- Por prazo indeterminado
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
a) educação superior;
b) ensino médio regular (antigo segundo grau);
c) educação profissional de nível médio;
d) educação especial;
e) dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional
de educação de jovens e adultos;
Os estagiários deverão ser alunos regularmente matriculados em
instituições de ensino e devem estar freqüentando curso compatível
com a modalidade de estágio a que estejam vinculados.
O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, desde que
observados os seguintes requisitos:
a) matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior,
de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
b) celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente
do estágio e a instituição de ensino;
c) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas
previstas no termo de compromisso.
O descumprimento as regras acima ou de qualquer obrigação contida no termo
de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte
concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária.
Para a efetivação do estágio, far-se-á necessário termo de
compromisso firmado pelo estagiário ou com seu representante ou
assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e
da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de
integração como representante de qualquer das partes.
O estagiário só deve iniciar suas atividades com o termo de
compromisso devidamente assinado, pois é nele que estão
estabelecidas as condições do seu estágio.
Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual
de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente
do estágio.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador
de deficiência.
Todavia, findado o estágio, é facultado a pessoa jurídica contratar o
ex-estagiário como empregado, desde que observe as regras
contidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo
entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno
estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso ser compatível com as atividades escolares e não
ultrapassar:
a) 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de
estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e
adultos;
b) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de
estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível
médio e do ensino médio regular; e
c) 40 (quarenta) horas semanais, quando se tratar de cursos que
alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, e desde haja previsão no projeto
pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Sempre que o estágio tiver duração igual ou superior a 1
(um) ano, o estagiário terá direito a um período de recesso
de 30 (trinta) dias, que será gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
Este recesso deverá ser remunerado quando o estagiário
receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
Tendo o estágio duração inferior a 1 (um) ano, os dias de
recesso serão concedidos de maneira proporcional.
A concessão do recesso de 30 (trinta) dias ao estagiário
não dá direito à percepção de 1/3 (um terço)
constitucional, visto que tal direito é inerente ao
empregado com contrato regido pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) e ao empregado doméstico.
A atividade de estágio não está sujeita à Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT). Desse modo, a parte concedente
não está obrigada a efetuar:
a) o registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
b) o cadastramento no PIS (Programa de Integração Social);
c) o registro em livro ou ficha de registro; e
d) a declaração na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais);
e) a declaração na CAGED (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados);
f) a declaração em GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social).
Quanto à obrigatoriedade de anotar a realização do estágio na
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), apesar de nada
constar em lei ou decreto regulamentador, o Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), por meio do Ofício-Circular nº 02/CIRP/SPES/MTE,
de 08.01.1999, manifestou entendimento no sentido de que não há
obrigatoriedade de a empresa cedente do estágio ou os agentes de
integração efetuarem a anotação do estágio na CTPS dos
estagiários contratados.
Todavia, nada impede que a pessoa jurídica informe na CTPS, na
parte de Anotações Gerais, o período inicial e final do estágio, sendo
vedada qualquer anotação que desabone o estudante.
Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança
no trabalho (SST), sendo sua implementação de responsabilidade da
parte concedente do estágio.
A rescisão do termo de compromisso não implica o pagamento
de qualquer indenização trabalhista. Desse modo, no término
do contrato o estagiário não terá direito ao recebimento de:
a) salário (conforme regras da CLT);
b) aviso prévio;
c) férias, conforme regras do artigo 140 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT);
d) 1/3 constitucional;
e) 13º salário;
f) seguro-desemprego;
g) homologação perante o sindicato;
h) saque de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS):
i) multa de 40% do FGTS.
Contratos de trabalhos por prazo determinado
(artigo 443 § 2ºda CLT)
PPRA – PCMSO – DP - RH
I - deficiência física - alteração
completa ou parcial de um ou mais
segmentos do corpo humano,
acarretando o comprometimento
da função física, apresentando-se
sob a forma de paraplegia,
paraparesia, monoplegia,
monoparesia, tetraplegia,
tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, ostomia,
amputação ou ausência de
membro, paralisia cerebral,
nanismo, membros com
deformidade congênita ou
adquirida, exceto as deformidades
estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho
de funções;
II - deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de
quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por
audiograma nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz
e 3.000Hz;
III - deficiência visual - cegueira, na qual a acuidade visual
é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor
correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade
visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor
correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida
do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor
que 60º; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das
condições anteriores;
IV - deficiência mental - funcionamento intelectual significativamente
inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e
limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades
adaptativas, tais como:
a) comunicação;
b) cuidado pessoal;
c) habilidades sociais;
d) utilização dos recursos da comunidade;
e) saúde e segurança;
f) habilidades acadêmicas;
g) lazer; e
h) trabalho;
V - A deficiência intelectual manifesta-se antes dos 18 anos de idade e
caracteriza-se sobretudo por alterações no desenvolvimento das funções
cognitivas (raciocínio, memória, atenção, juízo), da linguagem, das
habilidades motoras e da socialização.
As causas da deficiência mental podem ser diversas e decorrente de
múltiplos fatores. Existem causas genéticas, como a Trissomia do
cromossomo 21 ou Síndrome de Down e causas relacionadas a problemas
no parto e na gestação como: complicações durante a gravidez (rubéola,
uso de drogas, abuso de álcool, desnutrição materna), problemas ao
nascimento (prematuridade, falta de oxigênio, traumatismos) e ainda
doenças e condições que afetam a saúde, como sarampo, meningite,
desnutrição, exposição a chumbo e mercúrio, entre outras.
HORAS EXTRAS
CARTÃO DE PONTO
BANCO DE HORAS
JORNADA DE TRABALHO – ARTIGO 58 DA CLT
URBANO = 22 ÀS 05 HORAS
A jornada de trabalho realizada em horário noturno
exige maior esforço do organismo humano, por
desenvolver-se em período normalmente destinado
ao repouso do trabalhador.
Em consequência , à atividade noturna aplicam-se
regras especiais de proteção ao trabalho, tanto no
que se refere à remuneração dos serviços quanto na
duração da jornada, sem prejuízo de outras norma
gerais de proteção trabalhista.
Considera-se noturno o trabalho executado entre às
22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte, no
caso de empregados urbanos.
Nas atividades rurais, considera-se noturno o trabalho executado
entre:
* às 21 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte, na lavoura;
* às 20 horas de um dia e às 4 horas do dia seguinte, na pecuária.
Nessas atividades, a hora noturna, tem duração de 60 minutos, não
sofrendo, por consequência , qualquer redução temporal.
Na jornada de trabalho noturna cada hora normal de 60 minutos
sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos na correspondente
hora noturna, ou seja, 12,5%. De forma que 7 horas normais
equivalem 8 horas noturnas.
A CF assegura a remuneração do trabalho noturno
superior à do diurno (art. 7º, inciso IX).
Prevê a CLT que aos empregados urbanos assegura-se a
remuneração com acréscimo de 20%, no mínimo, sobre
a hora diurna.
Assim, a cada período de 52 minutos e 30 segundos
corresponde o adicional de 20% sobre o valor do salário-
hora diurno (60 minutos).
Tratando-se de trabalhador rural, o adicional
corresponde a 25% sobre a remuneração normal da
hora diurna.
"A duração legal da hora de serviço noturno (52 minutos
e 30 segundos) constitui vantagem suplementar, que
não dispensa o salário adicional." (Súmula STF nº 214).
Desse modo, a redução do tempo da hora noturna não
desobriga o empregador ao pagamento do adicional
noturno.
Transferência de Trabalho Noturno Para Diurno
CUIDADO!
RADARES DE TRÂNSITO!
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar
qualquer desconto nos salários do empregado,
salvo quando este resultar de adiantamentos,
de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo
empregado, o desconto será lícito, desde de
que esta possibilidade tenha sido acordada ou
na ocorrência de dolo do empregado.
Salário In Natura
O salário in natura ou também conhecido salário utilidade é
normalmente conceituado como sendo toda parcela, bem ou
vantagem fornecida pelo empregador como gratificação pelo
trabalho desenvolvido ou pelo cargo ocupado.
O artigo 7º, inciso IV da CF/88 dispõe dentre as garantias do
trabalhador o salário (nunca inferior ao mínimo) capaz de atender
a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, e etc.
A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT dispõe em seu artigo
458 que além do pagamento em dinheiro, compreende-se salário,
para todos os efeitos legais, quaisquer prestação in natura que a
empresa, por força do contrato ou por costume, fornecer
habitualmente ao empregado.
A CLT dispõe ainda em seu artigo 82 que o empregador que
fornecer parte do salário mínimo como salário utilidade ou in
natura, terá esta parte limitada a 70% (setenta por cento), ou seja,
será garantido ao empregado o pagamento em dinheiro de
no mínimo 30% (trinta por cento) do salário mínimo. Podemos
concluir que tal regra deverá ser aplicada proporcionalmente aos
empregados que tiverem salário contratual superior ao salário
mínimo.
Estão limitados a 20% e 25% do salário respectivamente, a
alimentação e a habitação fornecidas como salário utilidade.
Portanto, a lei não proíbe o pagamento do salário utilidade, mas
limita este pagamento conforme demonstrado acima e tais valores,
deverão ser expressos em recibo de pagamento bem como sofrerão
todas as incidências trabalhistas e previdenciárias.
Em conformidade com a Convenção nº 95 da Organização Internacional do
Trabalho - OIT, a lei 10.243 de 20 de junho de 2001, que deu nova redação ao § 2º
do artigo 458 da CLT, não considerando como salário, desde que compreendido a
todos os empregados, as seguintes utilidades:
Artigo 142 § 3º
Quando salário for pago por porcentagem, comissão ou viagem,
apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos últimos 12
meses que precederem a concessão das ferias.
CASES COMUNS:
1) Após o retorno de férias, a empresa pode conceder aviso prévio ao empregado?
Sim. A legislação trabalhista não impede que a empresa conceda aviso prévio
(trabalhado ou indenizado) ao empregado quando do retorno das férias. No entanto, é
necessário verificar se há vedação em documento coletivo. Se houver, a regra deverá
ser cumprida sob pena do empregador ser parte em reclamatória trabalhista ("caput" e
inciso XXVI do art. 7º da Constituição Federal de 1988 e art.487 da CLT).
2) Como o empregador deve proceder quando o empregado ficar doente durante as
férias?
No caso da data do início da incapacidade do segurado ser fixada quando este estiver
em gozo de férias, o prazo de 15 (quinze) dias de responsabilidade da empresa, será
contado a partir do dia seguinte ao término das férias ("caput" e § 2º do art. 276 da
Instrução Normativa INSS nº 45/2010).
3) O empregado que retornou das férias goza de estabilidade?
Não. Todavia, é necessário verificar se há regra mais benéfica em documento coletivo
("caput" e inciso XXVI do art. 7º da Constituição Federal de 1988).
13° SALÁRIO
*PEDIDO DE DEMISSÃO
*DISPENSA SEM JUSTA CAUSA
*DISPENSA POR JUSTA CAUSA
*DISPENSA NO TÉRMINO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
TIPOS DE AVISO PRÉVIO:
*VÉSPERA DE FERIADO
*VÉSPERA DE NATAL
*VÉSPERA DE ANO NOVO
*VÉSPERA DE ANIVERSÁRIO
*DIA ANTERIOR AO GOZO DE FÉRIAS
*VÉSPERA DE PROMOÇÃO ANUNCIADA
*APÓS MORTE DE PARENTE
*APÓS DOENÇA GRAVE
*DIA DO ANIVERSÁRIO
*VÉSPERA DE CASAMENTO
TÉCNICAS DE DEMISSÃO:
EVITAR:
*CONSTRANGIMENTO DO EMPREGADO
*EXPOSIÇÃO MORAL
*ACUSAÇÕES INFUNDADAS
*PRÁTICAS “TERRORISTAS”
*“LAVAR ROUPA SUJA”
*HUMILHAÇÕES DECORRENTES DE RESSENTIMENTOS DENTRO DA
RELAÇÃO LABORAL
*SITUAÇÕES DISCRIMINATÓRIAS
CONSEQUÊNCIAS DE UMA RESCISÃO MAL FEITA:
*RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
*AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
*CLIMA RUIM ENTRE OS EMPREGADOS
*TENSÃO, STRESS E TEMOR IMPERANDO NO AMBIENTE DE
TRABALHO
MOTIVOS CONTRÁRIOS AO AVISO PRÉVIO TRABALHADO:
*DESESTÍMULO DO EMPREGADO
*POSSÍVEIS RETALIAÇÕES POR VINGANÇA
*DESCOMPROMISSO, DESINTERESSE E MÁ VONTADE EM RELAÇÃO
AO SERVIÇO A SER EXECUTADO
*REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
*CASOS VERÍDICOS DE PREJUÍZOS ENORMES CAUSADOS NO SEU
CURSO
JUSTA CAUSA
Nos termos do art. 482 da CLT, constituem justa causa para a rescisão do
contrato de trabalho pelo empregador: