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QUINTA DO INTELECTO

Limbo Jurídico Previdenciário:


Uma Análise da Responsabilização dos
Pagamentos aos Segurados

Dra. Karen Pinheiro


AFINAL, O QUE É LIMBO JURÍDICO
PREVIDENCIÁRIO?
QUESTIONAMENTOS SOBRE O LIMBO JURÍDICO
PREVIDENCIÁRIO

• A quem caberia a responsabilidade de pagamento do colaborador durante este período (empresa ou


INSS) ?

• Há possibilidade da empresa requerer ressarcimento ao INSS em caso de pagamento dos salários do


funcionário durante este limbo, através de uma ação regressiva ou vice-versa?

• Caberia ao empregado ser indenizado por vivenciar essa situação de desamparo, ferindo-se ao princípio
da dignidade da pessoa humana e ao princípio de proteção do trabalhador?
INTRODUÇÃO

ADMISSÃO CONTRATO DE TRABALHO DEMISSÃO

SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO
SUSPENSÃO X INTERRUPÇÃO
- S/ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS; - S/ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS;

- S/ PAGAMENTO DE - PAGAMENTO DE SALÁRIOS;


SALÁRIOS;
- CONTAGEM DO TEMPO DE
- S/ CONTAGEM DO TEMPO SERVIÇO;
DE SERVIÇO.
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DE
INCAPACIDADE LABORAL

- Incapacidade Temporária (Auxílio-doença):

Auxílio por incapacidade temporária previdenciária (identificado no INSS


com o código B-31)

Auxílio por incapacidade temporária acidentária


(identificado no INSS com o código B-91)

- Incapacidade permanente (Aposentadoria por Invalidez)

- Auxílio-acidente
COMO FUNCIONA AS PERÍCIAS
MÉDICAS DO INSS?
O QUE DIZ A CLT SOBRE O ATESTADO DE
RETORNO AO TRABALHO?
A Consolidação das Leis do Trabalho não chega a citar especificamente o atestado de retorno ao trabalho.
Contudo, ao abordar as medidas preventivas de medicina do trabalho, o Artigo 168 prevê, em seu § 2º, exame médico
obrigatório do empregado, por conta do empregador, afirmando que:

“Em decorrência da investigação clínica ou da abreugrafia, outros exames complementares poderão


ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do
empregado para a função que deva exercer”.

De qualquer forma, a CLT dá respaldo às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

E é na NR-07 que se encontram detalhes sobre todos os tipos de ASO, incluindo o de retorno ao trabalho, a exemplo
do item 7.5.19, que diz:

“Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional –
ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser fornecido em meio
físico quando solicitado”.
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
• nome completo do empregado, o número da identidade e sua função desempenhada na empresa;

• os riscos ocupacionais ou a ausência deles na atividade do trabalhador de acordo com as instruções


técnicas divulgadas pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho (SSST);

• a quais exames médicos o empregado foi submetido e a data em que foram realizados;

• quando houver necessidade, o nome do médico coordenador e o seu CRM;

• constatação de apto ou inapto para a função que será, é, ou que foi exercida pelo trabalhador;

• nome do médico que fez o exame, endereço e telefone de contato, além de assinatura com o carimbo
com o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
COM O RETORNO AO TRABALHO, O
EMPREGADO TERÁ ESTABILIDADE?

SOMENTE NO CASO DE AFASTAMENTO POR AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO!

Nesse caso, o colaborador terá uma estabilidade de 12 meses após o retorno ao trabalho. Além disso, a empresa é
obrigada pela lei a pagar o FGTS normalmente.
COMO A EMPRESA DEVERÁ SE
PORTAR NESTA SITUAÇÃO?

QUAIS OS RISCOS E ESCOLHAS A


SEREM FEITOS?
POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL QUANTO A
RESPONSABILIZAÇÃO DOS PAGAMENTOS AOS
SEGURADOS/EMPREGADOS NO PERÍODO DE LIMBO PREVIDENCIÁRIO

ALTA MÉDICA PERANTE O INSS. TRABALHADOR CONSIDERADO INAPTO PARA O TRABALHO PELO MÉDICO DA
EMPRESA. LIMBO JURÍDICO TRABALHISTA PREVIDENCIÁRIO. CONTRATO DE TRABALHO VIGENTE. OBRIGAÇÃO DE
PAGAR SALÁRIOS MANTIDA. De acordo com o artigo 476 da CLT, o afastamento do trabalhador do posto de trabalho
com percepção de benefício previdenciário em razão de doença constitui suspensão do contrato de trabalho. Com a
alta médica e cessação do benefício, é certo que o contrato volta a produzir os seus efeitos regulares, dentre os quais a
obrigação de pagar salários. No caso concreto, após a alta médica, a empregadora considerou o obreiro inapto para
retornar ao posto de trabalho em razão das doenças apresentadas. Assim, configurou-se a lamentável situação que a
jurisprudência denominou "limbo jurídico trabalhista previdenciário". Isto é, o trabalhador é considerado apto pela
autarquia previdenciária, deixando de receber benefício; e inapto pelo empregador, deixando de receber salário. Diante
desse quadro, a melhor interpretação é no sentido de que uma vez cessado o afastamento previdenciário não pode o
empregador simplesmente se recusar a receber o trabalhador de volta ao posto. Deve, isto sim, providenciar
atividade que seja compatível com as limitações apontadas até que ocorra novo afastamento, caso devido. Poderia a
empresa, ainda, recorrer da decisão do INSS e comprovar que o trabalhador realmente não possui condições para o
labor. O que não se admite é que o contrato de trabalho continue vigente e, concomitantemente, o obreiro seja privado
do salário (TRT-2 10019224720175020078 SP, Relator: PAULO SERGIO JAKUTIS, 4ª Turma - Cadeira 1, Data de
Publicação: 03/09/2019
POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL QUANTO A
RESPONSABILIZAÇÃO DOS PAGAMENTOS AOS
SEGURADOS/EMPREGADOS NO PERÍODO DE LIMBO PREVIDENCIÁRIO

AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. LIMBO PREVIDENCIÁRIO. LIMBO PREVIDENCIÁRIO. IMPEDIMENTO DE RETORNO AO


TRABALHO APÓS O TÉRMINO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR CONSIDERADO INAPTO AO RETORNO. INCIDÊNCIA
DOS ÓBICES DAS SÚMULAS 126 E 333 DO TST. Esta Corte Superior tem reiteradamente decidido que em situações de "limbo
previdenciário" - como a retratada nos autos - deve ser garantido o pagamento da remuneração integral do empregado
enquanto não revertida a decisão administrativa da Autarquia Previdenciária. Isso porque, conforme se infere do artigo 476 da
CLT, o contrato de trabalho volta a gerar seus efeitos após o encerramento do benefício previdenciário, sendo irrelevante o fato
de a moléstia do empregado possuir ou não origem ocupacional. No caso vertente, o Tribunal Regional manteve a condenação
quanto ao pagamento dos salários durante o limbo previdenciário. Registrou que o empregador não tomou as providências para
o retorno da trabalhadora ao emprego, em atividade compatível com seu estado de saúde. A decisão regional foi taxativa em
asseverar, ainda, que após a alta previdenciária a autora compareceu à reclamada e foi orientada a realizar exame médico, tendo
sido impedida de voltar ao trabalho por atestado elaborado por médica da empresa. Entender de forma contrária como pretende
o recorrente no sentido de que a recusa ao retorno do trabalho teria sido por iniciativa exclusiva da reclamante, demandaria o
revolvimento de fatos e provas, o que encontra óbice na Súmula 126. Nessa linha, para divisar do conflito de teses, bem como na
suposta contrariedade à Súmula 32 do TST seria forçosa a alteração do quadro fático delineado pela d. Turma regional,
procedimento incabível em sede extraordinária. Não prospera o agravo da parte, dadas as questões jurídicas solucionadas na
decisão agravada. Não merece reparos a decisão. Agravo a que se nega provimento. (TST - Ag-AIRR: 00106018720175180052,
Relator: Maria Helena Mallmann, Data de Julgamento: 14/10/2022, 2ª Turma, Data de Publicação: 21/10/2022)
POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL QUANTO A
RESPONSABILIZAÇÃO DOS PAGAMENTOS AOS
SEGURADOS/EMPREGADOS NO PERÍODO DE LIMBO PREVIDENCIÁRIO

RECURSO ORDINÁRIO. RECLAMADA. ALTA PREVIDENCIÁRIA. RETORNO AO TRABALHO OBSTADO PELO EMPREGADOR. PERÍODO
DE LIMBO. OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS. Trabalhador que recebe alta do benefício previdenciário, permanece no
aguardo de deferimento do pedido de novo benefício e é impedido de retornar ao trabalho durante tal limbo, tem direito ao
pagamento do salário enquanto vigorar o contrato. Preservação dos princípios da dignidade da pessoa humana, do princípio
protetor e da intangibilidade salarial. RESCISÃO INDIRETA. VERBAS RESCISÓRIAS. DEVIDAS. Sendo demonstrado nos autos que o
empregador incorreu em falta grave, nos termos do art. 483 da CLT, por descumprimento das obrigações do pacto laboral, mister
o pagamento das verbas rescisórias devidas durante o período contratual de 28.08.2018 a 22.06.2020. Assim, confirma-se a
decisão de piso. FGTS. Comprovado nos autos a ausência de depósitos fundiários no período contratual de 28.08.2018 a
22.06.2020, de se manter a decisão de piso. CESTAS BÁSICAS. DEVIDAS. A reclamada não obteve êxito em provar o pagamento
das cestas básicas. Não há nos autos recibos ou folhas de pagamentos que atestem o cumprimento da obrigação garantida em
CCT. Logo, sentença mantida nesse aspecto. DANO MORAL. ATO ILÍCITO. EMPREGADOR. Comprovado nos autos que o
empregador cometeu falta grave (art. 483, d, da CLT), por descumprir obrigação contratual, por não aceitar o retorno do
empregado ao trabalho, e deixando-o sem salário no período de 28.08.2018 a 22.06.2020, caracterizado está o ato ilícito
ensejador do dano moral, nos termos do art. 186, do CPC. Mantida a indenização no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (TRT-7 - ROT: 00005971820205070011 CE, Relator: FRANCISCO JOSÉ GOMES DA SILVA, 2ª
Turma, Data de Publicação: 11/05/2021)
CABIMENTO DE IDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

LIMBO PREVIDENCIÁRIO. DANO MORAL. Hipótese em que caracterizada a conduta ilícita da ré, na medida em que, uma vez
cessado o benefício previdenciário, não subsiste a suspensão contratual prevista no art. 476 da CLT, sendo dever da empresa
fornecer trabalho à trabalhadora e alcançar-lhe a respectiva contraprestação. A omissão da demandada no tocante à obrigação
de pagar os salários à autora, que também não estava recebendo benefício previdenciário, torna presumíveis as dificuldades
enfrentadas para prover a sua subsistência, o que por certo acarretou tristeza, angústia e sofrimento, ensejando a condenação
ao pagamento de indenização por dano moral. (TRT-4 - ROT: 00211728820175040511, Data de Julgamento: 10/06/2021, 2ª
Turma)

RECURSO ORDINÁRIO. DANO MORAL. LIMBO PREVIDENCIÁRIO. OFENSA À DIGNIDADE DA PESSOAL DO TRABALHADOR. O
chamado "limbo previdenciário" revela abuso de direito do empregador. Logo, escorreita a sentença que deferiu indenização
por danos morais, ante o ato ilícito do empregador, na medida em que ele (ressarcimento) decorre de ofensa aos direitos da
personalidade e, por consequência, à dignidade da pessoa do trabalhador. (TRT-20 00005537920195200008, Relator: JORGE
ANTONIO ANDRADE CARDOSO, Data de Publicação: 12/06/2020)
CABIMENTO DE IDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. LIMBO PREVIDENCIÁRIO. Nenhuma prova produziu o reclamante, no sentido de que o não
recebimento de salário no limbo previdenciário tivesse atingido sua esfera moral. De se ressaltar que o dano material foi
satisfeito com a condenação da reclamada ao pagamento respectivo, acrescido de juros e de correção monetária. Recurso da
reclamada a que se dá provimento nesse aspecto. (TRT-2 - ROT: 10017526620195020705 SP, Relator: IVETE BERNARDES VIEIRA
DE SOUZA, 18ª Turma, Data de Publicação: 30/03/2022)

DANO MORAL. ‘LIMBO PREVIDENCIÁRIO’. O enquadramento jurídico do dano moral está na ocorrência do excesso, da má
conduta, seja ela de má-fé, dolosa ou simplesmente leviana e irresponsável, a caracterizar ilicitude, que provoque lesão a um
interesse individual relacionado ao direito à integridade, à honra, à intimidade ou à imagem. No caso, ainda que comprovado
eventual prejuízo do trabalhador, decorrente de ‘limbo previdenciário’, não se consegue visualizar nenhum atingimento de
seus direitos de personalidade. Em verdade, trata-se de prejuízo puramente material, que poderia ser cobrado, inclusive, na
presente ação. Vale dizer que, a ocorrência de prejuízo material não atinge de forma imediata a honra, imagem ou moral. Ainda
que apresentada prova de prejuízo financeiro, o fato descrito nos autos não é capaz de externar prejuízo moral. Nesse raciocínio,
não seria razoável pensar que o mero dano material ensejasse, de forma automática, a condenação no pagamento de danos
morais. (TRT-2 - ROT: 10004962420205020521 SP, Relator: ALVARO ALVES NOGA, 17ª Turma - Cadeira 5, Data de Publicação:
07/05/2021
PROJETO DE LEI Nº. 2.260 DE 28 DE ABRIL DE
2020

- Autoria: Senador Fabiano Contarato (PT-SE)

- Ementa: Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991– que dispõe sobre os Planos de Benefícios
da Previdência Social e dá outras providências, para incluir novos parágrafos no art. 60,
disciplinando o chamado “limbo previdenciário”.

- Situação Atual: Em Tramitação.


PROJETO DE LEI Nº. 2.260 DE 28 DE ABRIL DE
2020
“Art. 60.....................................................................................................................................................................

§ 12. Caso o empregador, mediante exame médico próprio, não aceite que o empregado retome as atividades laborais
anteriormente exercidas ou o não o readapte em uma nova função que respeite as limitações de saúde, por alegar que ainda
persistem os motivos pelos quais se deu o afastamento ou que o empregado não está apto ao trabalho, o empregador deverá
continuar a pagar o salário integral até que o segurado seja submetido a nova perícia médica oficial por parte do INSS;

§ 13. Se a nova perícia oficial acatar as alegações do empregador, fundadas em seu exame médico próprio, efetivar-se-á a
compensação dos valores pagos no período com as contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, nos moldes do que ocorre no §1º do art. 72
desta Lei;

§ 14. Se a nova perícia oficial não acatar as alegações do empregador, fundadas em seu exame médico próprio, será de sua
responsabilidade o pagamento do salário integral do período, não sendo cabível a compensação dos valores pagos no
período com as contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, nos moldes do que ocorre no §1º do art. 72 desta Lei, bem como devendo
readmitir imediatamente o empregado ao trabalho, exceto se houver recusa deliberada e injustificada do empregado em
assumir a função anteriormente exercida ou aquela para a qual tenha sido readaptado.”
PORTARIA CONJUNTA MPS/INSS Nº 38, DE 20 DE JULHO
DE 2023
• Disciplina as condições de dispensa da emissão de parecer conclusivo da Perícia
Médica Federal quanto à incapacidade laboral e a concessão do benefício por meio de
análise documental pelo Instituto Nacional do Seguro Social, de que trata o § 14 do art.
60 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

• O prazo máximo para a concessão do benefício por meio do AtestMED passa a ser de
180 dias.

• A recepção documental pelo INSS quanto a concessão do benefício por incapacidade


temporária poderá ser realizado:

- Aplicativo MEU INSS;


- Central de teleatendimento 135;
- Agências da Previdência Social;
POSSIBILIDADES DE RESOLUÇÃO DO
LIMBO JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO
- Legislação específica que aborde o trâmite a ser seguido durante o limbo e a possibilidade de recorrer das
altas médicas feitas pelo INSS antes de findar o referido auxílio;

- Estabelecer em lei a possibilidade de ação regressiva para aquele que assumir a responsabilidade dos
pagamentos durante o período de limbo, buscando assim, evitar prejuízos individuais a autarquia federal ou a
empresa.

Ex: Se o INSS mantiver a sua decisão quanto à alta previdenciária, é possível à empresa ingressar com ação judicial
para desconstituir a alta médica indevida. Caso a decisão do INSS seja revertida na esfera judicial, a empresa pode se
valer de ação regressiva contra o órgão para se ressarcir dos valores pagos ao empregado).

- Realização de acordo entre empregador e empregado quanto a eventuais valores pagos pela empresa, entre a
alta previdenciária e o restabelecimento do benefício, serão restituídos por este.
Dê ao mundo o melhor de você. Mas isso pode não ser o
bastante. Dê o melhor de você assim mesmo. Veja você que,
no final das contas, é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre
você e os outros.

Madre Tereza de Calcutá


OBRIGADA!

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