Você está na página 1de 79

PERÍCIA EM

PSICOLOGIA FORENSE
» O que é e em que consiste
a Perícia judicial.

» Situações de Impedimento
da Perícia.

» Perito oficial & assistente


técnico; atuação do perito
oficial assistente técnico.

» Situações de impedimento
do perito nomeado;

» Regulamentação e ética do
CFP (resoluções que
normatizam a função do
psicólogo perito);
BIBLIOGRAFIA » PICCINELLI, Lília de Muzio. Parecer
Elaborado para Fundamentar
Trabalho Pericial Trabalho inédito
» SILVEIRA, Aníbal. O Método de
Rorschach: Terminologia e
Critério. Separatas dos Arquivos de
Assistência aos Psicopatas de São
Paulo, 1961, v. XXVII.
» SILVEIRA, Anibal. Parecer sobre
Psico-diagnóstico de Rorschach:
Elaboração do Psicograma. São Paulo,
1964.
» TARULES, Olepnilda Mary. O
Psicodiagnóstico de Rorschach e
suaContribuição a) Estudo
Médico-Social e Criminológico. Revista
do IMESC São Paulo, 1982., v (3):35 e 36.
» ALTAVILLA, Enrico. Psicologia Judiciária 3Ş ed. Coimbra,
Armênio Amado Editor, v II, 1982.
» ANDRADE, Rodrigo Fernando Barbosa de; BEZERRA,
José Wilton de Sousa. A perícia oficial no processo penal.
Impressões, Brasília, v. 2, n. 5, p. 34-35, jan. 2000
» ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo. Da prova no
processo penal. São Paulo, Saraiva, 2004, 6ª ed.
» CENTOFANTI, Rogério. O Wilton afetivo de Gradeci.
Memorando, nº 5, 2003, p. 91-104. Disponível em:
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos05/artigo
08.pdf Acesso em 15/02/2016.

BIBLIOGRAFIA
» CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética
Profissional do Psicólogo. 2014. Disponível em:
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-d
e-etica-psicologia.pdf Acesso em: 20/02/2016.
» CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cartilha de
avaliação Psicológica. 2007. Disponível em
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Cartilha-
Avalia%C3%A7%C3%A3o-Psicol%C3%B3gica.pdf Acesso em
06/03/2016.
» FONSECA, Antônio Castro. Psicologia Forense: uma breve
introdução. In: FONSECA, Antônio Castro. (ET AL.)
Psicologia Forense. Coimbra: Almedina, 2006. p. 03-23.

BIBLIOGRAFIA
O QUE É » É a diligência realizada ou
PERÍCIA? executada por Peritos, a fim de que
se esclareçam ou se evidenciem
certos fatos.
» O exame de situações ou fatos,
realizados segundo a análise de um
especialista ou uma pessoa
entendida da matéria que lhe é
submetida, denominada perito,
objetivando determinar aspectos
técnicos e-ou científicos.
» Com o principal objetivo de,
fornecer ao juiz informações que
escapam ao conhecimento jurídico
ou ao senso comum.
» A palavra “perícia” vem do latim perior…
Quer dizer experimentar, saber por experiência.

» Consiste num aporte especializado que pressupõe um


conhecimento técnico/científico específico que contribua
no sentido de esclarecer algum ponto considerado
imprescindível para o procedimento processual.

O QUE É PERÍCIA
» A instalação de uma Perícia Judicial é solicitada por
uma das partes interessadas ou pelo entendimento do
Juízo, em caso na qual o processo não consegue
apresentar elementos suficientes de convencimento
resultando a um julgamento justo.

» O objetivo da perícia;
» Apresentar aos autos provas materiais ou científicas
obtidas através de:
»exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento,
mensuração, avaliação e certificação

O QUE É PERÍCIA
» EXAME = é a inspeção por meio
de perito sobre pessoas, coisas
TIPOS DE móveis ou animais para a
PERÍCIA verificação de fatos que interessam
à causa.
» VISTORIA = é a inspeção sobre
bens imóveis, com os mesmos
objetivos do exame.
» AVALIAÇÃO = é a estimativa do
valor, em moeda corrente, de coisas,
direitos e obrigações segundo os
conhecimentos técnicos do
avaliador.
» ARBITRAMENTO = (espécie de
avaliação, que para alguns possui
autonomia) quando se verifica o
valor, quantidade ou qualidade do
objeto do litígio, serviço, direito ou
obrigação.
ATIVIDADE DO » A perícia percipiendi é aquela em
PERITO; que o profissional se limita a
descrever o que observa de forma
PERCIPIENDI técnica, sem emissão de juízo de
OU DEDUCENDI valor, como ocorre no caso de
verificação de poluição sonora.

» Perícia deducendi exige que o


profissional interprete a ocorrência,
utilizando-se de seus conhecimentos
científicos para deduzir fatos além do
que a percepção sensorial aponta,
como no caso da determinação do
curso feito com o disparo de um
projétil.
QUEM PODE » Qualquer pessoa que possua
SER PERITO conhecimentos técnicos e científicos
sobre a matéria que está sendo
periciada.
PERITO » Requisitos para ser aceito como
JUDICIAL Perito:
» Possuir profundos conhecimentos
técnicos, estar legalmente habilitado
e inscrito no Conselho de Classe (em
caso de profissões regulamentadas)
» Atuação por livre escolha do Juiz
» Pode atuar como Perito Judicial e
Assistente Técnico Posição processual
do Perito - Auxiliar do Juízo
» art. 149 CPC - Sujeito à
impedimento e suspeição (art. 144,
145 e 148 CPC)
PERÍCIA » A Prova Pericial consiste em:
JUDICIAL EM
QUE CONSISTE? » Exame: inspeção judicial feita pelo
Perito sobre bens móveis, carros,
pessoas, documentos, objetos, etc.

» Vistoria: inspeção judicial feita pelo


Perito sobre bens imóveis.

» Avaliação: inspeção judicial feita


pelo Perito para dar valor em dinheiro
a alguma coisa, valorar algo.
» Perícia Judicial constitui uma prova legalmente válida.
» Chamada pelos juristas de “rainha das provas”.

PERÍCIA JUDICIAL EM QUE CONSISTE


APRESENTA-SE » A primeira delas é a que divide as
NA DOUTRINA, perícias em;
ALGUMAS » extrínsecas e intrínsecas.
CLASSIFICAÇÕES
» Perícia extrínseca é aquela feita
A RESPEITO DA sobre pessoas ou coisas que servem à
PROVA PERICIAL prova do crime, muitas vezes pelo
desaparecimento do objeto principal,
chamado corpo de delito.

» Perícia intrínseca se dá, por óbvio,


justamente sobre o chamado corpo
de delito, como o cadáver, no caso do
delito de homicídio.
OS AUXILIARES » Ordinários: o escrivão, oficial de
DA JUSTIÇA SÃO justiça, o chefe de secretaria, o
tradutor, o mediador, o conciliador
DIVIDIDOS EM judicial, o partidor, o distribuidor, o
DOIS GRUPOS: contabilista e o regulador de avarias.
» Eventuais: o perito, o depositário, o
administrador, o intérprete.
Juiz-Perito

AUTOR RÉU

Assistente
Técnico.

OS AUX. DA JUSTIÇA SÃO DIV. EM DOIS GRUPOS


IMPORTANTE!!! » CPC; Código do Processo Civil.

» CPP; Código do Processo Penal.


» Documental; Foto, comprovante se
TIPOS DE residência e outros.
PROVAS » Testemunhal; Relato de uma
JUDICIAIS testemunha.
» Pericial; Parecer técnico de um
especialista no assunto. Na qual o juiz
determina um parecer técnico de
uma área que ele não domina.

» CPP Art. 155. O juiz formará sua


convicção pela livre apreciação da
prova produzida em contraditório
judicial, não podendo fundamentar
sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas
cautelares, não repetíveis e
antecipadas.
TIPOS DE » O Juiz indeferirá a perícia quando:
PERÍCIA
» I – a prova do fato não depender de
conhecimento especial de técnico;
» II – for desnecessária em vista de
outras provas produzidas;
» III – a verificação for impraticável
» RESSALTA-SE QUE TANTO PERITO QUANTO O
ASSISTENTE TÉCNICO TÊM COMO RESPONSABILIDADE...

» Formulação de quesitos

» Acompanhamento de diligências

» Elaborar o parecer Técnico de Manifestação ao Laudo


Pericial / Contestação – Confirmação.

TIPOS DE PERÍCIA
IMPORTANTE!!! » Permitir judicialmente que AMBAS
as partes tenham ciência da data e do
local designados pelo Juiz ou
indicados pelo Perito para ter início a
produção da prova.

» As duas partes poderão ter acesso


aos documentos, provas e fatos
apresentados.
» Fundamentos legais da Perícia e do Perito nas áreas
Judiciais e Extrajudiciais Novo código do Processo Civil.

» LEI 13.105
» 16-03-2015 Código Civil Brasileiro CNJ
» Conselho Nacional da Justiça
» RESOLUÇÃO 233 DE 13-07-2016 Criação de cadastros
CPTE
» RESOLUÇÃO 232 DE 13-07-2016 Honorários Justiça
Gratuita

FUNDAMENTOS LEGAIS DA PERÍCIA E DO PERITO


ÁREAS DE » Justiça Estadual – Cível / Criminal /
ATUAÇÃO DO Empresarial / Tributária
PERITO JUDICIAL » Justiça Federal – Cível / Criminal /
Tributária / Previdenciária
» Justiça Trabalhista.

» Como se cadastrar;
» WWW.TJSP.JUS.BR
» WWW.JFRJ.JUS.BR
» WWW.TRT2.JUS.BR
JUIZ; PARTES;
PERITO JUDICIAL ASSISTENTE TÉCNICO

LAUDO PERICIAL PARECER TÉCNICO

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PERITO JUDICIAL


ATUAÇÃO DO » Cadastro eletrônico nos tribunais /
PERITO JUDICIAL apresentação pessoal.
NA PERÍCIA » Nomeado pelo juiz nos autos.
JUDICIAL » Atender as exigências legais:
habilitado/inscrito no conselho de
classe/comprovações de
especialidades técnicas - cumprir as
ordens do juiz.
» Cumprir as leis.
» Imparcial - ético- 100 % com a
verdade – competente.
» Responsável
» Proficiente
» Responde ações cíveis e criminais - realizar diligências –
líder
» Criativo - raciocínio pericial
» Investigativo
» Elaborar o laudo pericial
» Manifestar - se diretamente no processo

ATUAÇÃO DO PER. JUD. NA PERÍCIA JUDICIAL


» O Perito é chamado pela Justiça para oferecer laudos
técnicos em processos judiciais, nos quais podem estar
envolvidos pessoas físicas, jurídicas e Órgãos Públicos.

» Laudo Técnico,
» Escrito e assinado pessoalmente pelo Perito,
» É uma das peças (prova) fundamentais na composição
de um processo judicial.

» Em suma; A Perícia Judicial constitui uma prova


legalmente válida. Chamada pelos juristas de “rainha das
provas”.

ATUAÇÃO DO PER. JUD. NA PERÍCIA JUDICIAL


ATUAÇÃO DOS » Segundo ao artigo 466, § 1º, do
ASSISTENTES Código de Processo Civil, o Assistente
Técnico; são profissionais “de
TÉCNICOS NA confiança da parte e não estão
PERÍCIA sujeitos a impedimento
JUDICIAL ou suspeição”.
» Como sua indicação pelas partes
pressupõe logicamente que eles
sejam detentores de profundo
conhecimento técnico, a lei não
impõe nenhum tipo de comprovação
dessa qualidade.
» Os consultores técnicos são auxiliares do defensor. Por
isso mesmo não têm de ser imparciais, mas, ao invés, hão
de informar a defesa de tudo aquilo que lhe pode ser
favorável e desprezar o que possa comprometer. Não
podem mentir, mas não estão obrigados a dizer toda a
verdade, devendo omitir o que possa prejudicar o cliente.
Por isso mesmo não prestam juramento.

ATUAÇÃO DOS ASS. TÉC. NA PERÍCIA JUDICIAL


» Contratado pelas partes - não há exigências legais
» Não há obrigação de comprovação de
especialidades/conhecimentos
» Cumpre o desejo da parte - 100 % parcial - não responde
civilmente e criminalmente
» Acompanha diligências agendadas
» Elabora quesitos para o perito responder
- elabora o
parecer técnico de contestação ou de concordância ao
laudo pericial
» Envia para o advogado da parte contratante para
manifestações nos autos - pode atuar na esfera judicial
ou extrajudicial

ATUAÇÃO DOS ASS. TÉC. NA PERÍCIA JUDICIAL


SITUAÇÕES DE » Art. 464. A prova pericial consiste
IMPEDIMENTO em exame, vistoria ou avaliação. § 1º
DA PERÍCIA
» O Juiz indeferirá a perícia quando:
» I – a prova do fato não depender de
conhecimento especial de técnico;
» II – for desnecessária em vista de
outras provas produzidas;
» III – a verificação for impraticável
» Art. 144. Há impedimento do juiz,
SITUAÇÕES DE sendo-lhe vedado exercer suas
IMPEDIMENTO funções no processo:
DO PERITO
NOMEADO » I - em que interveio como
mandatário da parte, oficiou como
perito, funcionou como membro do
Ministério Público ou prestou
depoimento como testemunha;
» II - de que conheceu em outro grau
de jurisdição, tendo proferido decisão;
» III - quando nele estiver postulando,
como defensor público, advogado ou
membro do Ministério Público, seu
cônjuge ou companheiro, ou
qualquer parente, consanguíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive;
» IV - quando for parte no processo ele próprio, seu
cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive;
» V - quando for sócio ou membro de direção ou de
administração de pessoa jurídica parte no processo;
» VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou
empregador de qualquer das partes;

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» Art. 145. Há suspeição do juiz:
» I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou
como perito, funcionou como membro do Ministério
Público ou prestou depoimento como testemunha;
» II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo
proferido decisão;
» III - quando nele estiver postulando, como defensor
público, advogado ou membro do Ministério Público, seu
cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive;

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» IV - quando for parte no processo ele próprio, seu
cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive;
» V - quando for sócio ou membro de direção ou de
administração de pessoa jurídica parte no processo;
» VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou
empregador de qualquer das partes;

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de
seus advogados;
» II - que receber presentes de pessoas que tiverem
interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo,
que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da
causa ou que subministrar meios para atender às despesas
do litígio;
» III - quando qualquer das partes for sua credora ou
devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes
destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
» IV - interessado no julgamento do processo em favor de
qualquer das partes.

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» § 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de
foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
» § 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

» I - houver sido provocada por quem a alega;


» II - a parte que a alega houver praticado ato que
signifique manifesta aceitação do arguido.

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de
suspeição:

» I - ao membro do Ministério Público;


» II - aos auxiliares da justiça;
» III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» § 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou
a suspeição, em petição fundamentada e devidamente
instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber
falar nos autos.

» § 2o O juiz mandará processar o incidente em separado e


sem suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo
de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova,
quando necessária.

» § 3o Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1o será


disciplinada pelo regimento interno.

» § 4o O disposto nos §§ 1o e 2o não se aplica à arguição de


impedimento ou de suspeição de testemunha.

SITUAÇÕES DE IMPEDIMENTO DO PER. NOMEADO


» Inicialmente, para atuar existe a
ATUAÇÃO COMO necessidade de ser um especialista
PERITO no assunto que vai atuar.
» Pode ser mestre, doutor,
especialista, recém formado,
aposentado...
PARA ATUAR » Obrigatoriamente se cadastrar no
COMO PERITO site do Tribunal de Justiça do Estado
em que pretende fazer perícia,
EM UM podendo ainda, posteriormente, fazer
TRIBUNAL uma visita pessoal ao Juiz.

» O profissional, constantemente
nomeado, deve sentir-se duplamente
honrado.
» Primeiro, pela confiança que o Juiz
tem na pessoa do profissional,
demonstrando publicamente suas
qualidades morais e reputação digna.
» Segundo, pela qualidade satisfatória do trabalho. Pois
nada obriga o Juiz a continuar nomeando um profissional
que presta um serviço ruim ou aquém do que ele deseja.
Por esses motivos, a atividade de Perito não é fixa para
ninguém e está sempre abrindo possibilidades para
outros novos peritos.

PARA ATUAR COMO PERITO EM UM TRIBUNAL


» A Psicologia Forense tem como um
de seus possíveis marcos de
A ORIGEM DA nascimento o ano de 1911, no “Tribunal
PSICOLOGIA de Flandes”, localizado na Bélgica,
quando um juiz fez a convocação de
FORENSE um especialista (que usou de um
saber diferente do universo do Direito)
para gerar um laudo pertinente à
validade do testemunho de crianças
sobre um caso de homicídio.
(SAUNIER, 2002, p. 29).
» No Brasil, os primeiros registros da
atuação de psicólogos na área forense
remontam ao ano de 1930, com as
atividades desenvolvidas pelo
psicólogo polonês Waclaw Radecki
(1887-1953), no Laboratório de
Psicologia da “Colônia de Psicopatas
de Engenho de Dentro”, no Rio de
Janeiro (CENTOFANTI, 2003).
» O “Manual de Psicologia Jurídica”, de autoria de Myra y
Lopez, lançado no Brasil em 1955, é tido como uma das
primeiras produções acadêmicas que aponta a relação
entre a Psicologia e o Direito no Brasil. Nesse momento
histórico, as áreas de atuação dos psicólogos forenses eram
direcionadas apenas ao estudo de questões criminais. O
profissional da Psicologia Forense atuava com o objetivo
de gerar uma compreensão sobre a conduta humana
ligada ao delito, apontando as motivações e, quando
possível, a possibilidade de reincidência do agente no ato
criminoso.

A ORIGEM DA PSICOLOGIA FORENSE


» Nos anos 1960-1970, com o crescimento da elaboração e
uso dos testes psicológicos, os psicólogos forenses
também passaram a usar esses instrumentos para analisar
o funcionamento psicológico do delinquente e tentar
explicar como ocorria a produção do ato ilícito.
» Em 1962, com a regulamentação da profissão de
psicólogo no Brasil (Lei Federal nº 4.119/1962), que delimitou
quais atividades são de competência exclusiva do
psicólogo (atos privativos), ajudando a consolidar a ação
desse profissional em questões jurídicas, uma vez que no
artigo 13, parágrafo 2º, da respectiva lei, fica expresso que é
da competência do Psicólogo a colaboração em assuntos
psicológicos ligados a outras ciências.

A ORIGEM DA PSICOLOGIA FORENSE


» A Perícia Psicológica diz respeito a
uma avaliação direcionada a
PERÍCIA responder demanda jurídica
específica.
PSICOLÓGICA
» Seu principal objetivo é fato
responder aos questionamento e
quesitos descritos previamente, este
que deverá ser realizada com o uso
de instrumentos psicológicos
cientificamente comprovados.

» O psicólogo utiliza como


ferramenta de diagnóstico,
instrumentos adequados para cada
caso, comprovando cientificamente
as suas conclusões e jamais
utilizando a “suposição” ao relatar,
avaliar e descrever os casos.
» Assim, utiliza como instrumentos de avaliação;
» entrevistas, observações e testes psicológicos, sempre no
patamar mais alto e mais respeitado da credibilidade
científica.

PERÍCIA PSICOLÓGICA
FUNDAMENTOS » O que é Perícia Psicológica?
DA PERÍCIA » A perícia psicológica é um
PSICOLÓGICA processo de investigação
técnico-científica em que observa,
avalia e relata as condições
psicológicas, segundo ao caso
”demanda específica” das pessoas
relacionados a eventos ou fatos sob
investigação, seja no plano judicial
ou extrajudicial.
PERÍCIA » Podemos definir perícia
PSICOLÓGICA psicológica no contexto forense
como o exame científico,
FORENSE desenvolvido por um especialista,
realizado com o uso de métodos e
técnicas reconhecidas pela
Psicologia, com o objetivo de
elaborar análises e conclusões sobre
os fatos e pessoas, apontando uma
possível correlação de causa e
efeito, além de identificar a
motivação e as alterações
psicológicas dos agentes envolvidos
no processo judicial.
» Podemos definir a Psicologia Forense como;
» “aquela que utiliza as áreas de saber da psicologia para
fazer frente aos questionamentos formulados pela justiça,
cooperando, a todo o momento, com a administração da
mesma, atuando no Foro (Tribunal), qualificando o
exercício do Direito, sendo seus limites estabelecidos pelos
requerimentos da lei e pelo vasto campo de conhecimento
da psicologia”.

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


» O artigo 13, parágrafo 1º, estabelece ainda que
é função
privativa do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas
psicológicas com os objetivos de:

» Diagnóstico psicológico;
» Orientação e seleção profissional;
» Orientação psicopedagógica;
» Solução de problemas de ajustamento.

» Por fim, em 20 de dezembro de 2000, o CFP, por meio da


Resolução CFP n.º 14/2000, instituiu o “título profissional de
especialista em Psicologia”, reconhecendo oficialmente a
especialidade em Psicologia Jurídica.

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


» Quais os recursos e instrumentais utilizados em uma
Perícia Psicológica?
» A perícia psicológica é uma modalidade de avaliação na
objetivando a coleta de dados e para obter as informações
pertinentes às finalidades e ao contexto da investigação
(judicial ou extrajudicial).
» A perícia psicológica é, portanto, baseado em exames,
vistorias e outro procedimentos de investigação úteis e
relevantes à emissão do juízo especializado do
psicológico.

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


» Dentre os principais recursos técnicos e instrumentais
utilizados pelo perito psicólogo, destacam-se: a anamnese,
a entrevista psicológica, os testes psicológicos (aprovado
para uso profissional) e demais instrumentos com
evidência de validade e precisão indicadas na literatura
científica.
» É importante considerar, que o trabalho do perito exige,
muitas vezes vistorias ou visitas técnicas, o que exige
protocolos de observação, além de coleta de documentos
(de outros profissionais, da escola, da empresa, etc), cujas
informações podem ser úteis à elucidação dos eventos sob
investigação.

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


» A perícia psicológica, realiza procedimentos de avaliação
psicológica; autos processuais a subjetividade das partes
no que diz respeito à questão legal.
» A competência do perito estaria na capacidade de
traduzir os dados psicológicos levantados no processo
avaliativo de forma a fazerem sentido para a questão legal.
» mas, suas características específicas a tornam
diferenciada de outros tipos de avaliações psicológicas,
exigindo adaptação de procedimentos

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


» A fundamentação legal da perícia psicológica
encontra-se definida em várias legislações. Entre elas
destacamos:

» 4. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei


Federal nº 8.069/1990) - com orientações sobre o
atendimento psicossocial dessa população e sobre a
atividade de perícia e acompanhamento por parte do
psicólogo.
» 5. Código de ética dos psicólogos (CFP, 2005).
» 6. Resolução CFP nº 008/2010 - que dispõe sobre a
atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no
Poder Judiciário.
» 7.Lei Federal nº 4.119/1964 - que trata da profissão de
psicólogo e das suas funções, entre elas a de realizar
perícia e emitir pareceres.

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


» 1. Área Civil - Código de Processo Civil (Lei Federal nº
13.105/2015);
» 2. Área Penal - Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº
3.689/1941) – artigos 149 a 154, 775; Código Penal
(Decreto-Lei nº 2.848/1940) e Lei de Execução Penal (Lei
Federal nº 7.210/1984), que, entre outras orientações,
passaram a prever os exames de personalidade,
criminológico e o parecer técnico das Comissões Técnicas
de Classificação.
» 3. Decreto nº 5.123/2004 - que trata do porte de armas e
da avaliação do candidato pelo psicólogo.

PERÍCIA PSICOLÓGICA FORENSE


ATRIBUIÇÕES » A lei 4.112 de 27 de agosto de 1962,
DO PSICÓLOGO que dispõe sobre a profissão de
psicólogo, afirma que no exercício
profissional, entre outras
atribuições, cabe ao psicólogo:
"Realizar perícias e emitir pareceres
sobre a matéria de psicologia" (Art.
4º, n° 6).

» Por sua vez, o nosso Código de


Ética Profissional estabelece, em
seus artigos de 18 a 22, os limites
que norteiam a relação do psicólogo
com a Justiça. Portanto, esta é uma
área de atuação legítima do
psicólogo.
» Cabe a ele desenvolver o estudo da personalidade dos
litigantes e demais envolvidos nos litígios judiciais. Caso as
ilações periciais sejam baseadas em psicodiagnósticos,
cabe-lhe também concluir o laudo.

ATRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO
RESOLUÇÃO CFP » Dispõe sobre a atuação do
Nº 008/2010 psicólogo como perito e assistente
técnico no Poder Judiciário.

» O CONSELHO FEDERAL DE
PSICOLOGIA,
no uso de suas atribuições legais e
regimentais, que lhe são conferidas
pela

» Lei no 5.766, de 20 de dezembro


de 1971;
pelo
» Código de Ética Profissional e
pela Resolução CFP nº 07/2003:
» CONSIDERANDO que o psicólogo
RESOLUÇÃO CFP atuará com responsabilidade social,
Nº 008/2010 - analisando crítica e historicamente
a realidade política, econômica,
CONSIDERAÇÕES social e cultural, conforme disposto
no princípio fundamental III, do
Código de Ética Profissional;

» CONSIDERANDO que o psicólogo


considerará as relações de poder
nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre suas
atividades profissionais,
posicionando-se de forma crítica e
em consonância com os demais
princípios do Código de Ética
Profissional, conforme disposto no
princípio fundamental VII, do
Código de Ética Profissional;
» CONSIDERANDO que é dever fundamental do psicólogo
ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros
profissionais, respeito, consideração e solidariedade,
colaborando, quando solicitado por aqueles, salvo
impedimento por motivo relevante;

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CONSIDERANDO que o psicólogo, no relacionamento
com profissionais não psicólogos compartilhará somente
informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
resguardando o caráter confidencial das comunicações,
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de
preservar o sigilo;

» CONSIDERANDO que a utilização de quaisquer meios de


registro e observação da prática psicológica obedecerá às
normas do Código de Ética do psicólogo e à legislação
profissional vigente, devendo o periciando ou beneficiário,
desde o início, ser informado;

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CONSIDERANDO a necessidade de estabelecimento de
parâmetros e diretrizes que delimitem o trabalho
cooperativo para exercício profissional de qualidade,
especificamente no que diz respeito à interação
profissional entre os psicólogos que atuam como peritos e
assistentes técnicos em processos que tratam de conflitos
e que geram uma lide;

» CONSIDERANDO o número crescente de representações


referentes ao trabalho realizado pelo psicólogo no contexto
do Poder Judiciário, especialmente na atuação enquanto
perito e assistente técnico frente a demandas advindas das
questões atinentes à família;

» CONSIDERANDO que, quando a prova do fato depender


de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido
por perito, por ele nomeado;

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CONSIDERANDO que o psicólogo perito é profissional
designado para assessorar a Justiça no limite de suas
atribuições e, portanto, deve exercer tal função com
isenção em relação às partes envolvidas e
comprometimento ético para emitir posicionamento de
sua competência teórico-técnica, a qual subsidiará a
decisão judicial;

» CONSIDERANDO que os assistentes técnicos são de


confiança da parte para assessorá-la e garantir o direito ao
contraditório, não sujeitos a impedimento ou suspeição
legais;

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CONSIDERANDO que os psicólogos peritos e assistentes
técnicos deverão fundamentar sua intervenção em
referencial teórico, técnico e metodológico respaldados na
ciência Psicológica, na ética e na legislação profissional,
garantindo como princípio fundamental o bem-estar de
todos os sujeitos envolvidos;

» CONSIDERANDO que é vedado ao psicólogo estabelecer


com a pessoa atendida, familiar ou terceiro que tenha
vínculo com o atendido, relação que possa interferir
negativamente nos objetivos do serviço prestado;

» CONSIDERANDO que é vedado ao psicólogo ser perito,


avaliador ou parecerista em situações nas quais seus
vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores,
possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a
fidelidade aos resultados da avaliação;

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CONSIDERANDO que o psicólogo poderá intervir na
prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, a pedido deste último;

» CONSIDERANDO decisão deste Plenário em reunião


realizada no dia 18 de junho de 2010,

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CAPÍTULO I
REALIZAÇÃO DA PERÍCIA

» Art. 1º- O Psicólogo Perito e o psicólogo assistente


técnico devem evitar qualquer tipo de interferência
durante a avaliação que possa prejudicar o princípio da
autonomia teórico-técnica e ético-profissional, e que possa
constranger o periciando durante o atendimento.
» Art. 2º - O psicólogo assistente técnico não deve estar
presente durante a realização dos procedimentos
metodológicos que norteiam o atendimento do psicólogo
perito e vice-versa, para que não haja interferência na
dinâmica e qualidade do serviço realizado.
» Parágrafo Único - A relação entre os profissionais deve se
pautar no respeito e colaboração, cada qual exercendo
suas competências, podendo o assistente técnico formular
quesitos ao psicólogo perito.

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» Art. 3º - Conforme a especificidade de cada situação, o
trabalho pericial poderá contemplar observações,
entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação
de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e
outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas
pelo Conselho Federal de Psicologia.
» Art. 4º - A realização da perícia exige espaço físico
apropriado que zele pela privacidade do atendido, bem
como pela qualidade dos recursos técnicos utilizados.
» Art. 5º - O psicólogo perito poderá atuar em equipe
multiprofissional desde que preserve sua especificidade e
limite de intervenção, não se subordinando técnica e
profissionalmente a outras áreas.

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CAPÍTULO II
» PRODUÇÃO E ANÁLISE DE DOCUMENTOS

» Art. 6º - Os documentos produzidos por psicólogos que


atuam na Justiça devem manter o rigor técnico e ético
exigido na Resolução CFP nº 07/2003, que institui o Manual
de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
psicólogo, decorrentes da avaliação psicológica.
» Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará
indicativos pertinentes à sua investigação que possam
diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada,
reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional,
sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às
atribuições dos magistrados.

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» Art. 8º - O assistente técnico, profissional capacitado para
questionar tecnicamente a análise e as conclusões
realizadas pelo psicólogo perito, restringirá sua análise ao
estudo psicológico resultante da perícia, elaborando
quesitos que venham a esclarecer pontos não
contemplados ou contraditórios, identificados a partir de
criteriosa análise. Parágrafo Único - Para desenvolver sua
função, o assistente técnico poderá ouvir pessoas
envolvidas, solicitar documentos em poder das partes,
entre outros meios (Art. 429, Código de Processo Civil).

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CAPÍTULO III
» TERMO DE COMPROMISSO DO ASSISTENTE TÉCNICO.

» Art. 9º – Recomenda-se que antes do início dos trabalhos


o psicólogo assistente técnico formalize sua prestação de
serviço mediante Termo de Compromisso firmado em
cartório onde está tramitando o processo, em que conste
sua ciência e atividade a ser exercidas, com anuência da
parte contratante.

» Parágrafo Único – O Termo conterá nome das partes do


processo, número do processo, data de início dos trabalhos
e o objetivo do trabalho a ser realizado.

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» CAPÍTULO IV
» O PSICÓLOGO QUE ATUA COMO PSICOTERAPEUTA DAS
PARTES

» Art. 10 - Com intuito de preservar o direito à intimidade e


equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja
atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em
um litígio:
» I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas
atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma
situação litigiosa;

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» II - Produzir documentos advindos do processo
psicoterápico com a finalidade de fornecer informações à
instância judicial, acerca das pessoas atendidas sem o
consentimento formal destas últimas, à exceção de
Declarações, conforme a Resolução CFP nº 07/2003.

» Parágrafo único – Quando a pessoa atendida for criança,


adolescente ou interdito, o consentimento formal referido
no ]caput deve ser dado por pelo menos um dos
responsáveis legais.

RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 - CONSIDERAÇÕES


» Ao realizar, portanto um trabalho
RESOLUÇÃO CFP pericial, além do profundo
02/03, DEFINE E conhecimento na área da psicologia
enquanto ciência, da intimidade com
REGULAMENTA O os instrumentos psicológicos como
USO DE TESTES por exemplo os testes e técnicas
PSICOLÓGICOS: psicológicas o profissional deve ter
uma sólida experiência na prática da
avaliação psicológica e na árdua
tarefa de periciar, pois que o
resultado deste trabalho de
investigação e análise leva o
psicólogo a lapidar o complexo
raciocínio que desenvolveu durante o
processo de avaliação psicológica,
por meio de criterioso exame
qualitativo e quantitativo, do material
produzido pelo periciado juntamente
com a escuta dos envolvidos.
» Tais conclusões porém são reguladas pelas teorias
psicológicas e também segundo critérios de racionalidade,
argumentação e objetividades possíveis, até a conclusão
final.

RESOLUÇÃO CFP 02/03, DEF. E REGUL.


» Além do trabalho pericial o profissional perito trabalha
muitas vezes como assistente técnico, trabalho este tão
criterioso e árduo quanto o de perícia porém, com a
diferença de que o PERITO é nomeado pelo JUIZ e o
ASSISTENTE TÉCNICO é contratado por uma das partes.

» “O Psicólogo baseará o seu trabalho no respeito à


dignidade e integridade do ser humano”
(Código de Ética Profissional dos Psicólogos – 2005 – CFP).

RESOLUÇÃO CFP 02/03, DEF. E REGUL.


» “Art. 10 - Será considerado teste psicológico em
condições de uso, seja ele comercializado ou
disponibilizado por outros meios, aquele que, após receber
Parecer da Comissão Consultiva em Avaliação Psicológica,
for aprovado pelo CFP.

» Parágrafo único - Para o disposto no caput deste artigo,


o Conselho Federal de Psicologia considerará os
parâmetros de construção e princípios reconhecidos pela
comunidade científica, especialmente os desenvolvidos
pela Psicometria.

RESOLUÇÃO CFP 02/03, DEF. E REGUL.


» Art. 11 - As condições de uso dos instrumentos devem ser
consideradas apenas para os contextos e propósitos para
os quais os estudos empíricos indicaram resultados
favoráveis.

» Parágrafo Único - A consideração da informação referida


no caput deste artigo é parte fundamental do processo de
avaliação psicológica, especialmente na escolha do teste
mais adequado a cada propósito e será de
responsabilidade do psicólogo que utilizar o instrumento.”

RESOLUÇÃO CFP 02/03, DEF. E REGUL.

Você também pode gostar