PBCV

ASP CÂMARA
 OBJETIVOS
-Conceituar PBCV;
-Reconhecer o amparo legal para a operação de um
PBCV;
-Identificar as missões e o emprego de um PBCV;
-Identificar o equipamento a ser empregado em um
PBCV;
-Planejar o estabelecimento de um PBCV.
 SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceito
b. Missões de um PBCV
c. Organização e missões dos grupos
d. Material utilizado em um PBCV
e. Revista de Pessoal e Vtr
f. Procedimentos em um PBCV
g. Possibilidades das F Adv
h. Amparo Legal em uma operação de PBCV
i. Planejamento de um PBCV
3. CONCLUSÃO
 INTRODUÇÃO
ESTADO MANTÉM A
ORDEM PÚBLICA E A
SITUAÇÃO DE NORMALIDADE
INCOLUMIDADE
DAS PESSOAS E
DO PATRIMÔNIO

AMEAÇA À ESTABILIDADE
SITUAÇÃO DE NÃO-NORMALIDADE INSTITUCIONAL,
INTEGRIDADE
E SOBERANIA NACIONAIS
 DESENVOLVIMENTO

-PBCV
-OBA
OP TIPO POLÍCIA
-PSE
-OCD
-Segurança de autoridades
-Vasculhamento
 CONCEITO DE PBCV

É uma operação realizada com emprego de

barreiras para controlar o movimento de membros
das F Adv e de captura de materiais ilegais.
 MISSÕES DE UM PBCV

-Controlar o movimento de civis.

-Bloquear o tráfego de material ilegal.
-Exigir buscas e revistas em pessoal e Vtr.
-Prender elementos suspeitos,
simpatizantes,colaboradores e
Elementos da Força Adversa.
-Reagir em caso de resistência à prisão e
ataques às instalações.
“Morros e favelas do Rio estão ocupados por militares que tentam
recuperar dez fuzis FAL e uma pistola levados de um quartel na sexta-feira
passada... No total, dez morros e favelas foram ocupados pelo Exército
desde o fim de semana. Desde quarta (8), as tropas realizam bloqueios em
estradas como a Dutra, a BR-040, a Rio-Santos, a ponte Rio-Niterói e em
vias da Baía de Guanabara. Apesar do aparato, nenhuma das armas foi
encontrada.”(Folha Online, 09/03/2006)
 PELOTÃO

Grupo Cmdo e Apoio

Grupo de Via Grupo de reação Grupo Patr

Equipe de Controle
de tráfego Equipe de reação

Equipe Seg
Aproximada Equipe de guarda
de presos Fonte: CIOpGLO
Equipe de revista
 Fração
(Pel/GC)

Elm Segurança
(inclusive Armt
Elm Cmdo coletivo
Elm Revista Elm C Tran
e caçador)

Fonte:CIOpPaz
MISSÕES DOS GRUPOS
1-GRUPO DE VIA:
-Estabelecer o local destinado à revista de pessoal e viaturas.
-Colocar obstáculos em locais adequados.
-Empregar placas de aviso.
-Instalar dispositivos de alarme e sinalização.
-Identificar e revistar pessoal.
-Revistar detalhadamente as viaturas.
-Apreender material ilegal
-Fazer a segurança aproximada durante o procedimento e
revista.
2-GRUPO DE REAÇÃO:
-Instalar adequadamente as armas coletivas (SFC).
-Estabelecer o posto de coleta de presos.
-Manter permanente vigilância.
-Manter e conduzir presos
-Reagir prontamente no caso de fuga, resistência à prisão, ameaça à
integridade dos elementos do grupo de revista e incursões ao PBCV.
- Manter as comunicações com o Cmt Pel e demais Gp.
- Executar a limpeza dos campos de tiro e de observação.
- Ficar ECD substituir Grupo de Via e Grupo de Patrulha.
3- GRUPO DE PATRULHA:
- Manter permanentemente vigilância
- Manter as comunicações com o Cmt Pel e demais grupos
- Cumprir as normas e procedimentos
- Patrulhas nas imediações do PBCV
MATERIAL UTILIZADO EM UM PBCE

Fura Pneu
Ouriço
Concertinas
Tonel de Combustível
Cavalo de Frisa
Sacos de Areia
Mesa Espelhada
Cones e Coletes de Sinalização
Lanternas, Latas de Óleo e
Estopas
Placas de Sinalização
Detector de metais
 ARMAMENTO UTILIZADO

COMPATÍVEIS COM A PERICULOSIDADE DA OPERAÇÃO, MAS

DE FORMA GERAL:

-Grupo de Via: Pst 9mm

-Militares na função de segurança: portam armas longas (Fuzil,
Espingarda Cal.12, Submetralhadora Cal 9mm e/ou todo o armamento
compatível para o desenvolvimento seguro e eficaz da operação.)
 REVISTA DE VTR

Abordagem a veículo
suspeito e não-
suspeito, abordagem
a veículo com
infratores
POP CIOpGLO

Vistoria de veículos

-Revista realizada sempre com o acompanhamento do

condutor.
-Vistoria externa, vistoria por baixo do veículo e vistoria
interna.
 REVISTA PESSOAL

-Indicar, por meios de palavras ou gestos, POP CIOpGLO

que se tem o domínio da situação;
-Não permitir que o prisioneiro fale, mova
os braços, olhe para trás ou, de qualquer
outro modo, distraia sua atenção;
-Nunca revistar um prisioneiro que não
esteja em equilíbrio instável (do corpo); -Abordagem a pessoa
-Não se movimentar dentro do alcance em atitude suspeita.
dos braços de um revistado;
-O revistador deve-se manter fora da linha -Abordagem a pessoa
de fogo do segurança. Enquanto um infratora.
estiver revistando, o outro permanece -Busca Pessoal
atento e afastado;
 PROCEDIMENTOS EM UM PBCE/PBCVU
-Evitar discussões com os apressados, não se
devendo esquecer que a autoridade, sendo enérgica
mas educada, nunca perderá a razão.

-Considerar que há interesse em obter o apoio e a

simpatia da população, evitando o tratamento rude e
desatencioso.

-Ter cuidado especial nos períodos noturnos e com

veículos trafegando em alta velocidade. Em horários de
grande fluxo de tráfego, verificar os suspeitos com rigor
e os demais de forma aleatória, evitando
congestionamentos desnecessários.
 PROCEDIMENTOS EM UM PBCE/PBCVU
-Evitar a abertura de volumes e caixas, só fazendo
quando houver fortes indícios de que se trata de armas,
munição e/ou drogas.

-Inspecionar detalhadamente o interior dos veículos

suspeitos de modo a identificar transporte de armas,
munição e/ou drogas.

-Interrogar as pessoas sempre isoladamente confrontando

as informações.

-Demonstrar autoridade e confiança sem apresentar

agressividade, ter cuidado especial com crianças e idosos,
para não assustá-las.
 POSSIBILIDADES DE OCORRÊNCIA

-OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO:

Art 306/CP - Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a

influência de álcool ou substância de efeitos análogos,
expondo a dano potencial a incolumidade de outrem:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor.

Art. 311/CP- Adulterar ou remarcar número de chassi ou

qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu
componente ou equipamento:
Pena: reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
 -PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO

Art 4º/Lei 9437/97: O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com

validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a
manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou
dependência desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que
seja ele o titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa.
Art 7º/Lei 9437/97: A autorização para portar arma de fogo terá
eficácia temporal limitada, nos termos de atos regulamentares e
dependerá de o requerente comprovar idoneidade, comportamento
social produtivo, efetiva necessidade, capacidade técnica e aptidão
psicológica para o manuseio de arma de fogo.
Art 14/Lei 9437/97: As armas de fogo encontradas sem registro e/ou
sem autorização serão apreendidas e, após elaboração do laudo
pericial, recolhidas ao Ministério da defesa, que se encarregará de sua
destinação.
-TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES

Art 12/Lei 6368 - Importar ou exportar, remeter, preparar,

produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda ou
oferecer, fornecer, ainda que gratuitamente, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo
substância entorpecente ou que determine dependência
física ou psíquica, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
 R-105 SFPC

“Art 165 Os produtos controlados sujeitos à fiscalização

do tráfego só poderão trafegar no interior do país depois
de obtida a permissão das autoridades de fiscalização do
Exército, por intermédio de documento de âmbito
nacional, denominado GT, Anexo XXIX.”
“Art 183 As importações de produtos controlados estão
sujeitas à licença prévia do Exército, após julgar sua
conveniência.”
“Art 241. O produto controlado será apreendido quando:
II - sujeito a controle de tráfego, estiver transitando dentro
do país, sem GT ou autorização policial para trânsito;”
 MANDADO

AMPARO LEGAL PARA A

REALIZAÇÃO DE PBCE
Manda a quem esta for apresentado, indo por mim assinado, que, em seu cumprimento, se dirijam
à via urbana situada na Av Theodomiro Porto da Fonseca , na altura do nº908, no bairro Fião, em São Leopoldo-RS,
a fim de que possa proceder o bloqueio desta via, para revista de pessoas e veículos, busca de pessoal, armas e mate-
rial suspeito; e bem assim, mando que se procedam todas as diligências necessárias e se empreguem os meios indis-
pensáveis, como sejam: detenção, apreensão e interrogatórios, usando os meios permitidos em lei para a execução do
presente mandado, inclusive prisão em flagrante de quem oferecer resistência ou quiser impedir seu cumprimento.
De tudo será lavrado, pelo encarregado da dilig6encia, o competente auto, que será por mim, na forma da lei, auten-
ticado, e assinado por duas testemunhas que tenham assistido à diligência desde o início. O que se cumpra na forma
e sob penas da lei. Dado e passado nesta cidade de São Leopoldo-RS, aos 17 dias do mês de Maio de 2001.

____________________________________
WELER MARTINS DE AZEVEDO NETO
Juiz de Direito
 MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
CMS - 3ª RM - 6ª DE - 8ª Bda Inf Mtz
19º BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO
( RI de linha do MA e SC/ 1772 - BATALHÃO DA SERRA )

TERMO DE APREENSÃO TERMO DE

Aos dezessete dias do mês de maio, do ano de dois mil e um, nesta cidade
de São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul, durante a realização das diligências alusi-
APREENSÃO
vas ao Mandado do Excelentíssimo Sr Juiz de D ireito WELER MARTINS DE AZEVE-
DO NETO afim de que se procedesse o bloqueio para revista de pessoas e veículo s na Av
Theodomiro Porto da Fonseca , na altura do nº908, no bairro Fião, em São Leopoldo -RS,
foram apreendidos os seguintes:
________________________________________________________________________
__________________________________________________________ ______________
______________________encontrados de posse de
________________________________________________________________________
_____________________________por contrariar o prescrito Lei
______________________________________________________________

___________________________________
LUÍS FERNANDO LAMB- 1º Ten Inf
Presidente do Flagrante

___________________________________
nome completo – Testemunha

____________________________________
nome completo- Testemunha
 É a prisão daquele que se encontra
PRISÃO EM FLAGRANTE no instante da consumação da
DELITO infração penal.

Art 243 do CPPM: Considera-se em flagrante delito aquele que:

(1)está cometendo o crime;
(2) acaba de cometê-lo;
(3) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar
ser ele o autor ou;
(4) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objeto, material ou
papéis que façam presumir a sua participação no ato ilícito.
 VOZ DE PRISÃO

TODO O INDIVÍDUO PRESO DEVE SER IMEDIATAMENTE

INFORMADO, DE FORMA CLARA E PRECISA, DOS SEUS
DIREITOS E RAZÕES DA SUA PRISÃO:
- Ser informado de seu delito;
- Ficar calado;
- Ter um advogado;
- Avisar alguém de sua família ou outrem;
- Identificar o policial que o prendeu.
 ALGEMAMENTO

SÚMULA VINCULANTE NO 11-STF

PROJETO DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO

CONGRESSO

OBS:Não é permitido o algemamento de diplomatas, autoridades

políticas, judiciais e executivas, pois todos esses possuem imunidade, ou
seja, têm privilégios concedidos devido ao cargo que ocupam.
PLANEJAMENTO DE UM POP CIOpGLO
PBCV
 ASPECTOS IMPORTANTES NO
PLANEJAMENTO
-Segurança das Vtr.
-Comunicação entre os grupos.
-Prever filmadora e máquina fotográfica.
-Atentar para o balizamento noturno.
-Local para descanso.
-Uso do gerador.(SFC)
-Local para rancho.(SFC)
-Local para as necessidades fisiológicas.
- Regras de engajamento
 ASPECTOS IMPORTANTES NO
PLANEJAMENTO

-Em caso de mau tempo suspender temporariamente

ou encerrar a operação a fim evitar danos e
acidentes.
-Prever a presença de mulher para revista feminina
ou na falta desta de um médico.
- Duração Aproximada da missão de 2 horas.
CONCLUSÃO