MAG

MISSÃO DE TIRO
SUMÁRIO
 GENERALIDADES
 MISSÕES TÁTICAS
 FINALIDADES TÁTICAS
 MISSÃO DE TIRO
 ROTEIROS DE TIRO
 CONCLUSÃO
 OBJETIVOS
 DETERMINAR TODOS OS DADOS
P/ A EXECUÇÃO DE UMA MISSÃO
DE TIRO COM MTR MAG.
 DETERMINAR O CONSUMO E
TIPO DE MUNIÇÃO A EMPREGAR.
 JUSTIFICAR A FINALIDADE DO
ROTEIRO DE TIRO.
 INTERPRETAR UM BOLETIM DE
AMARRAÇÃO DE TIRO.
  GENERALIDADES

 EMPREGO DAS FRAÇÕES DE

MTR EM COMBATE:

 AÇÃO DE CONJUNTO
 APOIO DIRETO
 EM REFORÇO
 HAVENDO RECEBIDO A MISSÃO
À CUMPRIR, CABERÁ AO CMT DA
FRAÇÃO DE MTR TRANSFORMÁ-
LA EM MISSÃO OU MISSÕES DE
TIRO PARA OS ELEMENTOS
SUBORDINADOS.
 A MISSÃO DE TIRO SERÁ A
SÍNTESE DO EMPREGO TÁTICO E
TÉCNICO DAS MTR.
  MISSÕES TÁTICAS
 NO ATAQUE
 FOGOS DE PREPARAÇÃO
 ANTES DO ESC ATQ
 TRANSP A LP
 FOGOS DURANTE O ATQ
 APÓS ESC ATQ
 TRANSP A LP
 NA DEFESA
 FOGOS LONGÍNQUOS
 RAIO DE OBS
 FOGOS DEFENSIVOS
 SETOR TIRO
 FOGOS DE PROTEÇÃO FINAL
 INI NA LPF
 FOGOS NO INTERIOR DA
POSIÇÃO
 LIMITAR PENETRAÇÃO,
APOIAR CONTRA-ATAQUE
  FINALIDADES TÁTICAS
 TIRO DE REGULAÇÃO
 TIRO DE DESTRUIÇÃO
 TIRO DE NEUTRALIZAÇÃO
 TIRO DE INQUIETAÇÃO
 TIRO DE INTERDIÇÃO
  MISSÃO DE TIRO
 DEVE CONTER OS SEGUINTES
ÍTENS:
 POSIÇÃO DE TIRO (LOCAL
APROXIMADO)
 EFEITOS A SEREM OBTIDOS
(FINALIDADE TÁTICA)
 OBJETIVOS DE TIRO (ALVOS)
 HORÁRIO OU SINAIS PARA
ABERTURA, SUSPENSÃO OU
CASSAÇÃO, TRANSPORTE OU
ALONGAMENTO DOS FOGOS
 CONSUMO DE MUNIÇÃO
 MODO DE BATER OS ALVOS
 TIPO DE MUNIÇÃO A
EMPREGAR
 OBJETIVOS DE TIRO
 POR UMA DIREÇÃO PRINCIPAL
 POR UM SETOR DE TIRO
 POR ALVOS DEFINIDOS
 CONSUMO DE MUNIÇÃO
 REGIME DE TIRO
 LENTO, NORMAL, ACELERADO
OU RÁPIDO
 TIRO DAS MTR
 DIRETO
 INDIRETO
 MASCARADO
 MODO DE BATER OS ALVOS
 GÊNERO DE TIRO
 CONCENTRADO
 LIVRE COM CEIFA
 CEIFANTE
 CEIFA EM PROF
 CEIFA OBLÍQUA

 AS MISSÕES DE TIRO SÃO

LANÇADAS DOS ROTEIROS DE
TIRO
  ROTEIRO DE TIRO
 UM ESBOÇO DE TIRO
 UM BOLETIM DE
AMARRAÇÃO DE TIRO
 MODO DE TIRO
 OS MODOS DE TIRO
CORRESPONDEM ÀS DIFERENTES
MANEIRAS DE SE BATER UM
ALVO, ISTO É, AOS MODOS DE SE
DISTRIBUIR O FOGO SOBRE O
MESMO.
 QUANTO AO MODO OS TIROS
DAS MTR PODEM SER:
 TIRO CONCENTRADO
 TIRO LIVRE COM CEIFA
 TIRO LIVRE SEM CEIFA
 TIRO CEIFANTE
 TIRO COM CEIFA EM
PROFUNDIDADE
 TIRO COM CEIFA OBLÍQUA
 TIRO CONCENTRADO
 O TIRO CONCENTRADO É
EXECUTADO CONTRA UM
ALVO FIXO E DEFINIDO,
CUJAS DIMENSÕES SÃO DE
TAL ORDEM QUE POSSA SER
SUFICIENTEMENTE COBERTO
PELA ZONA BATIDA PELO
TIRO.
 O TIRO CONCENTRADO É
PREPARADO DA SEGUINTE
MANEIRA:
– APONTAR A ARMA PARA O
ALVO, COM A ALÇA
CORRESPONDENTE À SUA
DISTÂNCIA;
– FAZER A AJUSTAGEM DO
TIRO, SEMPRE QUE POSSÍVEL;
 – FIXAR OS BATENTES DO TIRO
EM CEIFA PELOS PARAFUSOS DE
TRAVAMENTO E AS
CREMALHEIRAS PELHO PUNHO
DE TRAVAMENTO.
 O TIRO CONCENTRADO PODE
TAMBÉM SER EMPREGADO NA
EXECUÇÃO DOS FOGOS RASAN-
TES E NOS TIROS LONGÍNQUOS,
SALVO EM ALGUMAS EXCEÇÕES.
 TIRO LIVRE SEM CEIFA
 O TIRO LIVRE SEM CEIFA É
PREPARADO COMO O TIRO
CONCENTRADO. É
EXECUTADO ENTRETANTO,
COM OS PARAFUSOS E O
PUNHO DE TRAVAMENTO
SOLTOS.
 DURANTE O TIRO, O
ATIRADOR MANTÉM A ARMA
IMÓVEL, MAS FICA
POSSIBILITADO DE
EXECUTAR RÁPIDOS
TRANSPORTES DE TIRO SEJA
PARA BATER NOVO ALVO,
SEJA PARA ACOMPANHAR
ALVOS MÓVEIS.
 O TIRO LIVRE SEM CEIFA É
EMPREGADO, PRINCIPALMENTE,
CONTRA ALVOS AÉREOS,
VIATURAS, TROPAS MONTADAS
OU INFANTARIA.
 SEMPRE QUE POSSÍVEL, DEVE
SER EMPREGADO O TIRO
TRAÇANTE PARA FACILITAR A
AJUSTAGEM.
 USO DO TIRO LIVRE SEM
CEIFA CONTRA ALVOS EM
DESLOCAMENTO RÁPIDO
– NO TIRO SOBRE ALVOS EM
MVT RÁPIDO, A PONTARIA DEVE
SER FEITA EM UM PONTO A
FRENTE DESTE ALVO DE TAL
MANEIRA QUE O PROJETIL E
ALVO EM SEU DSL SE ENCON-
TREM SOBRE O PONTO VISADO.
– A DISTÂNCIA EM QUE DEVE
SER LOCALIZADO ESTE PONTO,
CHAMA-SE DECALAGEM.
– A EXECUÇÃO DO TIRO DEVE
SER DA SEGUINTE MANEIRA,
UMA VEZ QUE, EM COMBATE,
MUITAS RAZÕES DIFICULTAM A
DETERMINAÇÃO DA
DECALAGEM COM EXATIDÃO.
 ESCOLHER UM PONTO A FRENTE
DO ALVO, NA SUA DIREÇÃO PRO-
VÁVEL DE DSL, A UMA DISTÂNCIA
POUCO MAIOR QUE A DECALAGEM
QUE SE ESTIMA, DE PREFERÊNCIA
ESTE PONTO DEVE SER NÍTIDO
COMO A ENTRADA OU SAÍ- DA DE
UMA COBERTA, POSTES, ÁRVORES
OU MOIRÕES DE CERCA AO
LONGO DE CAMINHOS, ETC.
 SOBRE ESTE PONTO, EXECUTAR
O TIRO EM UMA RAJADA LONGA,
FAZENDO COM QUE O ALVO, EM
SEU DESLOCAMENTO, ENTRE NO
FEIXE DAS TRAJETÓRIAS.
 AS CORREÇÕES PODERÃO SER
FEITAS PELA OBSERVAÇÃO DOS
IMPACTOS OU DE PROJETIS
TRAÇANTES.
 TIRO LIVRE COM CEIFA
 O TIRO LIVRE COM CEIFA É
EXECUTADO CONTRA ALVOS
LARGOS E PERPENDICULARES À
DIREÇÃO DO TIRO.
 O TIRO É REALIZADO,
DISTRIBUINDO-SE O FOGO, EM
LARGURA, POR SUCESSIVAS
MUDANÇAS DE DIREÇÃO, ISTO É,
APÓS CADA RAJADA, REALIZA-SE
UMA MUDANÇA DE DIREÇÃO.
 NO TIRO LIVRE COM
CEIFA, NÃO SE MUDA A
DIREÇÃO DURANTE A
RAJADA, MAS SIM NOS
INTERVALOS DAS RAJADAS. A
PREPARAÇÃO DO TIRO DEVE
SER FEITA DE TAL MANEIRA
QUE TODA A FRENTE DO
ALVO SEJA BATIDA.
– IDT AS EXTREMIDADES DO
ALVO E DETERMINAR DOIS
PONTOS - UM, 2 MILÉSIMOS À
ESQUERDA E OUTRO, 2
MILÉSIMOS À DIREITA DO
ALVO, A FIM DE GARANTIR
TOTAL COBERTURA DO MESMO.
– SOBRE UM DESTES PONTOS,
APONTAR A MTR COM ALÇA
CORRESPONDENTE À SUA DIST.
 – AJUSTAR O TIRO PARA ESTE
PONTO. A PRIMEIRA RAJADA
PARA EXECUTAR O TIRO LIVRE
COM CEIFA SERÁ DIRIGIDA
SOBRE ELE.
 A EXECUÇÃO DE TIRO
CONSISTE EM SE FAZER
MODIFICAÇÕES SUCESSIVAS DE
DIREÇÃO, FEITAS NO INTERVALO
DE CADA RAJADA.
 NÃO EXISTE UMA LARGURA
MÁXIMA DO ALVO A SER BATIDO
POR UMA SEÇÃO. ENTRETANTO
PARA ALVOS DE FRENTE MENOR
QUE 100’’’, EMPREGAMOS O PRO-
CESSO NORMAL PARA BATÊ-LO. A
1ª PEÇA AJUSTA O SEU TIRO P/
UMA DAS EXTREMIDADES DO
ALVO E A 2ª PEÇA P/ A OUTRA,
OBSERVANDO-SE O
RECOBRIMENTO DE 2’’’.
 CADA PEÇA EXECUTA A
CEIFA ATÉ A OUTRA
EXTREMIDADE.
 PARA ALVO DE FRENTE
SUPERIOR A 100’’’, ESTA
FRENTE DEVE SER DIVIDIDA
EM DUAS PARTES, SENDO
CADA UMA DELAS ATRIBUÍDA
A CADA PEÇA DA SEÇÃO.
 SE O FOGO DEVE SER
DISTRIBUÍDO
UNIFORMEMENTE SOBRE O
ALVO, ESTE É DIVIDIDO EM
DUAS PARTES IGUAIS. ESTE
PROCESSO É DETERMINADO:
TIRO LIVRE COM CEIFA - 1/2 - 1/2
 A CEIFA DAS DUAS MTR
DEVE SOLDAR-SE, SENDO
ESTA SOLDADURA OBTIDA,
FAZENDO-SE COM QUE CADA
UMA DELAS BATA 2’’’ ALÉM
DO PONTO ESCOLHIDO PARA
DIVIDIR O ALVO.
 SE O ALVO POSSUI PARTE DA
SUA FRENTE CONSIDERADA
MAIS IMPORTANTE E QUE DEVE
SER BATIDA COM FOGOS MAIS
DENSOS, O GÊNERO DO TIRO
SERÁ LIVRE COM CEIFA 2/3 - 2/3
OU LIVRE COM CEIFA 1/2 - 2/3,
CONFORME O TRECHO MAIS
IMPORTANTE ESTEJA NO TERÇO
MÉDIO OU NO TERÇO EXTREMO
DO ALVO.
 TIRO CEIFANTE
 O TIRO CEIFANTE É
EXECUTADO POR RAJADAS,
SIMULTANEAMENTE,
EXECUTADAS COM AS
MUDANÇAS DE DIREÇÃO OU
EM ALCANCE, NO TIRO EM
PROFUNDIDADE.
 ESTE TIPO DE TIRO SÓ DEVE
SER USADO CONTRA ALVOS
DENSOS ÀS DISTÂNCIAS
INFERIORES A 400 M E DE
FRENTE ESTREITA OM POUCO
PROFUNDA.
 O TIRO CEIFANTE É
NORMALMENTE EXECUTADO EM
REGIME ACELERADO OU RÁPIDO
(CADÊNCIA MÁXIMA)
 O TIRO CEIFANTE
APRESENTA DOIS GRANDES
INCONVENIENTES:

– GRANDE DISPERSÃO
– GRANDE CONSUMO DE
MUNIÇÃO
 PARA DIMINUIR ESTES
INCONVENIENTES, A FRENTE A
SER CEIFADA DEVE SER LIMITA-
DA POR DUAS ESTACAS COLOCA-
DAS DE CADA LADO DO CANO DA
MTR OU PELOS PARAFUSOS DE
TRAVAMENTO DA PLATAFORMA
DO REPARO, DE TAL MODO QUE
O FOGO SÓ SEJA EXECUTADO
DENTRO DESTE LIMITE.
 TIRO COM CEIFA EM
PROFUNDIDADE
 É EMPREGADO CONTRA
ALVOS CUJA PROFUNDIDADE
NÃO É SUFICIENTEMENTE
COBERTA PELA PROFUNDIDADE
DA ZONA BATIDA.
 O TIRO É EXECUTADO, DISTRI
BUINDO-SE O FOGO EM PROFUN-
DIDADE, POR SUCESSIVAS
MUDANÇAS DE INCLINAÇÃO
 A PREPARAÇÃO DESTE TIPO
DEVE SER FEITA DE TAL
MANEIRA QUE A CEIFA CUBRA
TODA A PROFUNDIDADE DO
ALVO. PARA ISTO:
– ESCOLHER DOIS PONTOS, UM
AQUÉM 2’’’ DA EXTREMIDADE
ANTERIOR DO ALVO E OUTRO
ALÉM 2’’’ DA EXTREMIDADE
POSTERIOR, PARA SE GARANTIR
UM RECOBRIMENTO TOTAL DO
ALVO;
– SE OS PONTOS ESCOLHIDOS
ESTIVEREM AFASTADOS UM
DO OUTRO MENOS DE 200 M,
AMBAS AS PEÇAS DA SEC
MTR EMPREGARÃO A ALÇA
CORRESPONDENTE À
DISTÂNCIA DO MEIO DO
ALVO.
– SE OS PONTOS ESCOLHIDOS
ESTIVEREM AFASTADOS UM DO
OUTRO MAIS DE 200 M UMA DAS
PEÇAS EMPREGARÁ A ALÇA
CORRESPONDENTE À
DISTÂNCIA DO PONTO
ANTERIOR E A OUTRA PEÇA, A
ALÇA CORRESPONDENTE À
DISTÂNCIA DO PONTO
POSTERIOR.
 – AS PEÇAS AJUSTARÃO SEUS
TIROS PARA OS RESPECTIVOS
PONTOS EXTREMOS.
 A VARIAÇÃO DE 2’’’ EM
ALCANCE, PARA CADA RAJADA
EM TERRENO PLANO, GARANTE
TAMBÉM UM RECOBRIMENTO
TOTAL E DENSO DO ALVO. ESTE
MÉTODO É MAIS SIMPLES E DE
MAIS RÁPIDA PREPARAÇÃO E
DEVE SER ADOTADO SEMPRE.
 TIRO COM CEIFA OBLÍQUA
 O TIRO COM CEIFA OBLÍQUA É
EXECUTADO CONTRA ALVOS
LARGOS E COLOCADOS, OBLI-
QUAMENTE, EM RELAÇÃO À
DIREÇÃO DE TIRO. É EXECUTADO
POR MUDANÇAS SUCESSIVAS E
SIMULTÂNEAS DE DIREÇÃO E
ELEVAÇÃO, NO INTERVALO DE
CADA RAJADA.
 REGIMES DE TIRO
 O REGIME DE TIRO DA MTR É
CARACTERIZADO PELO
ESTABELECIMENTO DO CONSUMO
DE MUNIÇÃO POR MINUTO DE
TIRO, NÚMERO DE TIROS POR
RAJADA E DURAÇÃO DOS
INTERVALOS ENTRE AS
REFERIDAS RAJADAS.
 OS REGIMES DE TIRO SERÃO:

 LENTO
 NORMAL
 ACELERADO
 RÁPIDO
 NR TIROS NR RAJ/ POUSAS
REGIME /MIN TIROS
CONTA-
GEM

LENTO 25 t / MIN 3 Raj/8 a 9 t 32/33

NORMAL 50 t / MIN 6 Raj/8 a 9 t 13/14
ACELERADO 100 t / MIN 6 Raj/16 a 17 t 11/12
RÁPIDO 200 t / MIN 12 Raj/16 a 17 t p/ troca
de cano
 ALTERNÂNCIA NA ABERTURA
DE FOGO NA PEÇA DE MTR
 SALVO EM CONDIÇÕES
EXCEPCIONAIS, O TIRO DA PEÇA
DE MTR É EXECUTADO,
ALTERNANDO-SE AS ARMAS NA
ABERTURA DO FOGO, ISTO É, UMA
ARMA ATIRA NOS INTERVALOS
DAS RAJADAS DA OUTRA.