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RESUMO
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1Assessor Autônomo de Investimentos. Aluno do 10º semestre de Direto, das Faculdades Integradas
Rui Barbosa – Universidade Brasil.
E-mail: carlosmacedopsn@gmail.com
2Estudante. Aluna do 10º semestre de Direto, das Faculdades Integradas Rui Barbosa – Universidade
Brasil.
E-mail: flavinhafranchini@hotmail.com
3Graduada em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; e Pedagogia pela UniBF,
Especialista em Grandes Transformações Processuais pela Universidade do Sul de Santa Catarina
(UNISUL), em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera (UNIDERP). Graduada
em Pedagogia e Administração pela UNIBF. Licenciada pelo Programa Especial de Formação
Pedagógica pela Fatec - São José do Rio Preto e Universidade Estadual Paulista, Mestre em Direito
em Direito pelo Centro Universitário Eurípides de Marilia (UNIVEM) em Teoria do Direito e do Estado.
Docente e Coordenadora na ETEC Sebastiana Augusta de Moraes – Andradina –SP. Docente do Curso
de Direito das Faculdades Integradas Rui Barbosa, Grupo Universidade Brasil, Advogada Militante na
Comarca de Mirandópolis –SP, nas áreas cível e penal.
E-mail: mferpaci@yahoo.com.br
IV SIMCAD – Simpósio de Contabilidade, Administração e Direito & II SIMULT – Simpósio
Multidisciplinar das FIRB
Andradina - SP, 29 e 30 de novembro e 1° de dezembro de 2023
1. INTRODUÇÃO
2. O ATIVISMO JUDICIAL
O termo ativismo judicial têm sido alvo de muitos debates, seja no meio
acadêmico ou no mundo jurídico, entretanto, tais discussões não se limitam apenas
com relação aos impactos causados por esse fenômeno, se positivo ou negativo, as
divergências chegam até mesmo a atingir temas como: conceituação, origem e
utilização. Segundo Aragão (2012, p.4),
Isso não quer dizer que o fato de o poder judiciário ter autonomia para dar o
seu parecer em diversas situações, este não tenha que seguir normas e princípios
presentes em nossa Carta Magna. Nem sempre o juiz, que é um representante do
poder judiciário vai ter êxito na sua decisão, devendo respeitar os limites entre o poder
legislativo e executivo. É preciso que seja resolvida da melhor maneira essa
individualização entre os poderes em tomadas de decisões de cuja sua
responsabilidade é de extrema importância e que exige uma reflexão cuidadosa. O
ativismo judicial no Brasil se dá no contexto de uma intervenção direta do poder
judiciário nas questões políticas e sociais do país a ponto de influenciar de maneira
efetiva. Neste sentido, o juiz não julga de forma imparcial, ele legisla. Segundo
Figueiredo (2007, p.7),
Desta forma, é possível citar algumas definições que nos traz tal conceituação
sobre este fenômeno. Na doutrina brasileira não há consenso quanto ao conceito do
termo ativismo judicial. Para Branco (2011, p. 2):
Entende-se então que este autor vai na contramão dos defensores do ativismo
judicial, pois apesar de estar resolvendo litígios sejam estes subjetivos ou objetivos,
tal fenômeno vai além dos limites estabelecidos pelo nosso ordenamento jurídico,
extrapolando as funções típicas de um magistrado, não só aplicando leis como
também as criando. Já no entendimento de Leal (2008, p. 17): A expressão está
associada à ideia de exorbitância de competências por parte do Poder Judiciário. No
Brasil, não é diferente. O tom é sempre pejorativo.
O ativismo judicial traz liberdade ao magistrado para que o mesmo exerça sua
função efetivando as normas constitucionais e resguardando os direitos e garantias
fundamentais ao cidadão. Conceitua assim Miarelli e (2012, p. 34) a seguir:
Neste sentido, a conceituação que o autor nos traz sobre o ativismo judicial, é
que este instituto não se trata apenas da imagem no qual o magistrado desempenhe
sua função seguindo rigorosamente aquilo que a lei estabelece, mas também tenha
liberdade para agir de forma consciente e segura das suas decisões. Por tanto, quanto
a sua definição não há um consenso uma vez que não se pode determinar se a
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Além disso, houve outros casos ligados à liberdade civil, conforme Ramos
(2014, p.36) conceitua:
Com o surgimento do ativismo judicial o juiz vem aplicando novos métodos nos
tribunais e em suas decisões, sendo um novo modo de interpretar e aplicar o que está
expresso na Constituição, tomando autonomia para agir de acordo com o seu
entendimento sem consultar os demais poderes sobre determinada situação a ser
resolvida pelo judiciário. Quebrando certos parâmetros e expandindo mais o seu
campo de atuação independente dos demais poderes.
Apesar de ter seu surgimento nos Estados Unidos, tal fenômeno jurídico logo
tomou outros rumos pelo mundo, e o Brasil foi um dos países em que o ativismo se
firmou pelas cortes superiores, na tomada de decisões sobre as questões nacionais,
sejam elas associadas à Constituição Federal ou à realidade política que vive hoje
nosso país, muitos admiram e outros criticam essa atuação do judiciário.
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O país tem vivido inúmeras crises em diversas áreas, sejam estas políticas,
econômicas, sociais, entre outras. Entretanto, destaca-se a crise no poder legislativo.
Este é o motivo pelo qual o fenômeno ativismo judicial tem ganhado proporções e
crescido tanto nos últimos anos?
A crise de representatividade do poder legislativo é um assunto muito polêmico.
No centro desta crise, destaca-se a má qualidade das leis, pouca efetividade com as
demandas da sociedade. Conforme os ditames da Constituição Federal, em seu artigo
1°, parágrafo único diz: “Todo o poder emana do povo, que exerce por meio de seus
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição” (BRASIL,
1988).
Sendo assim, nota-se que a Carta Magna garante então uma soberania
popular, podendo o povo exercer essa competência ou até mesmo delegar aos seus
representantes para que a exerça. Conforme o entendimento de Carvalho (2009, p.
15), representação significa:
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS