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(106-11). Ruy Cirne Lima diz que na relação de administração há uma "relação jurídica que se
estrutura ao influxo de uma finalidade cogente". Isto significa que a Administração
a) deve sempre obediência aos princípios da legalidade e finalidade.
b) produz atos que podem influir nas relações de direito privado.
c) está subjugada pelo princípio da formalidade.
d) deve expor os motivos e as finalidades dos seus atos discricionários.
(106-12). A regra de que a duração dos contratos administrativos está adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários
a) não se aplica a contratos de prestação de serviços executados de forma descontínua, desde que
previsto no edital de licitação.
b) veda contrato administrativo com prazo indeterminado.
c) aplica-se a todos os contratos, com exceção apenas dos de concessão de obra ou de serviço público.
d) limita todos os contratos ao exercício financeiro e ao prazo estabelecido no Plano Plurianual.
(106-13). A Administração Pública é responsável apenas pela apuração de atos praticados pelo
servidor público que
a) sejam definidos como ilícito na legislação estatutária.
b) correspondam a ilícitos penais.
c) acarretem danos a reparar.
d) venham a determinar a instauração de processo criminal.
(106-15). Dado caber aos Ministérios aprovar os balanços, balancetes e relatórios das autarquias
federais, é correto dizer que
a) os ministros têm supervisão hierárquica sobre as autarquias.
b) tal proceder decorre do poder de supervisão ministerial, para assegurar o cumprimento dos objetivos
fixados nas leis que as criaram.
c) as autarquias fazem parte da Administração Direta Federal.
d) as autarquias são pessoas jurídicas de direito público com responsabilidade, perante terceiros,
subsidiária ao Estado.
(106-16). No Direito Administrativo, há distinção entre ato jurídico e fato jurídico, visto que
a) apenas os atos jurídicos têm conseqüências jurídicas.
b) apenas os fatos jurídicos gozam de presunção de legitimidade.
c) apenas os atos jurídicos podem ser produzidos pela Administração.
d) apenas os atos jurídicos podem ser anulados ou revogados.
(108-12). O Chefe do Executivo pode dispor sobre organização e funcionamento dos órgãos da
Administração, desde que
a) não limite a discricionariedade administrativa.
b) o faça por intermédio de medida provisória.
c) apenas cuide de competências vinculantes.
d) o exercício desta competência não implique inovação sobre direitos ou deveres não identificados na lei
regulamentada.
(108-14). Um licitante interpõe, após o prazo legal de 5 dias úteis, recurso contra decisão da
Comissão de Licitação que classificou as propostas, adjudicando o objeto licitado, alegando vício na
proposta vencedora. A Comissão de Licitação deve
a) receber o recurso como denúncia.
b) declarar a preclusão da via administrativa pelo escoamento do prazo legal.
c) declarar convalidada a decisão pelo decurso do prazo.
d) negar recebimento ao recurso.
(108-15). Qual a pessoa jurídica de direito público categorizada como Administração Indireta?
a) Empresa pública.
b) Distrito Federal.
c) Organização social.
d) Autarquia.
(108-16). Uma vez que a atividade administrativa é infralegal, as competências públicas não serão
descaracterizadas se, nos casos previstos em lei,
a) houver renúncia pelo seu titular.
b) houver delegação de seu exercício a terceiros.
c) houver declaração de prescrição, na hipótese de sua não utilização.
d) forem restringidas pela vontade do próprio titular.
(108-19). Fala-se que o "apagão" de 11 de março de 1999 foi causado por um raio nas subestações
elétricas da cidade de Bauru. Em sendo isso verdade, admitindo-se a existência de força maior,
pode-se dizer que os concessionários de serviço público de eletricidade ainda assim poderão ser
responsabilizados pelos danos causados
a) de vez que a sua responsabilidade é objetiva.
b) se constatado que as concessionárias não tomaram as cautelas normais contra acidentes desta ordem.
c) visto que a força maior e o caso fortuito não excluem a responsabilidade objetiva do Estado.
d) dado a responsabilidade subjetiva das concessionárias não depende da ausência de nexo causal.
(109-12). Os cargos públicos predispostos a receber servidores com a mais forte garantia de
permanência são denominados cargos
a) de provimento efetivo.
b) em comissão.
c) de provimento vitalício.
d) efetivos, após estágio probatório.
(109-14). Recentemente, por erro de servidor, o Diário Oficial da União publicou a contratação direta
de Pelé e Elba Ramalho. Constatado o erro, coube à Administração Federal
a) declarar sem efeito o ato, por inválido.
b) revogar a contratação, por se tratar de ato imperfeito.
c) anular a publicação, por motivo de interesse público.
d) declarar nula a publicação, pela impossibilidade de contratação direta.
(109-15). Em São Paulo, um edifício foi construído além dos limites autorizados no alvará de
construção. A Administração Pública Municipal pode intimar o proprietário para que a parte irregular
do edifício seja demolida, sob pena de multa e negativa de expedição do alvará final de construção
("habite-se"). Este dever-poder da Administração deriva dos seguintes atributos do ato
administrativo:
a) exigibilidade e executoriedade.
b) imperatividade, exigibilidade e executoriedade.
c) legitimidade, legalidade e executoriedade.
d) legitimidade, imperatividade e exigibilidade.
(109-16). Na licitação para a privatização das empresas telefônicas da União, grampos de linhas
telefônicas fizeram concluir que agentes públicos responsáveis pelo processo licitatório teriam
ajudado algumas empresas privadas, em detrimento de outras, sob o argumento de que procurariam
o interesse público na venda das empresas estatais. Pelo fato de as empresas ajudadas não terem
sido vencedoras no leilão, pode-se dizer que
a) ainda que o processo licitatório não esteja fulminado de vício irreparável, o proceder dos agentes feriria
o princípio constitucional da isonomia, devendo os mesmos ser responsabilizados.
b) os agentes públicos agiram de acordo com a lei da licitação, visto que o processo licitatório destina-se a
selecionar a proposta mais vantajosa.
c) por se tratar de leilão e não de concorrência pública, o princípio da impessoalidade pode ser
desrespeitado.
d) os agentes públicos agiram de forma correta, eis que sua competência discricionária permitiria a atitude
tomada, máxime porque se tratava de leilão de venda de ações, inserto em programa de privatização da
União.
(109-17). Em briga de alunos dentro de recinto de escola pública municipal, um aluno teve perda da
capacidade visual. Pode o município ser responsabilizado por indenização?
a) Não, porque a briga foi fora da sala de aula.
b) Sim, desde que tenha havido omissão dos funcionários da escola, não impedindo a briga.
c) Sim, porque o município tem responsabilidade objetiva na preservação da intangibilidade física dos
alunos.
d) Sim, ainda que não haja nexo causal entre a perda da capacidade visual e a briga entre os alunos.
(110-94). Determinado Estado contrata a prestação de serviço de limpeza diretamente, sem licitação,
sob o argumento de que a contratada teria oferecido proposta vantajosa para o Estado, que deveria
pagar apenas o custo do material de limpeza. Esse contrato poderá vir a ser anulado?
a) Não, porque o interesse público ficou resguardado pela contratação.
b) Sim, porque a exigência de licitação não apenas busca o melhor negócio, como também oferece a todos
os administrados tratamento isonômico.
c) Sim, porque a Administração Pública não pode nunca contratar prestação de serviço de limpeza sem
prévio procedimento licitatório.
d) Depende; se o custo do material de limpeza estiver de acordo com a média do mercado, o contrato não
poderá ser anulado.
(110-97). Configura causa de rescisão do contrato de concessão de serviço público, sem indenização
por perdas e danos,
a) a encampação.
b) a reversão dos bens afetados ao serviço público.
c) a declaração de caducidade.
d) o resgate.
(111-91). São consideradas pessoas jurídicas de direito público que executam atividades típicas da
Administração Pública:
a) autarquias e empresas públicas.
b) autarquias e fundações públicas.
c) empresas públicas e sociedades de economia mista.
d) autarquia, empresas públicas e fundações públicas.
(111-92). Tendo em vista que a Administração deve "aplicar a lei de ofício" (Seabra Fagundes), a
alegação de ausência de lei proibindo que agentes públicos utilizem os aviões da FAB, para viagens
de lazer a Fernando de Noronha,
a) fundamenta-se no princípio da legalidade, uma vez que, na ausência de lei, regulamento deverá
disciplinar o assunto.
b) justifica as viagens, visto que os agentes públicos não ofenderam nenhuma lei.
c) demonstra a licitude das viagens, visto que não há nenhuma lei proibindo as viagens.
d) esbarra no princípio da legalidade, visto que os agentes públicos só podem fazer o que a lei consente.
(111-93). Delegado, após cinco anos de serviço, obtém promoção por merecimento, em concurso.
Sua investidura será
a) derivada e efetiva.
b) originária e em comissão.
c) derivada e vitalícia.
d) originária e temporal.
(111-95). Diretor de sociedade de economia mista doa a uma fundação de fim assistencial verbas
daquela entidade, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.
Isto pode caracterizar
a) ato legal, porque não se trata de um agente público.
b) ato lícito, porque se trata de uma sociedade de economia mista.
c) ato de improbidade administrativa que pode causar prejuízo ao Erário.
d) omissão legal, porque se trata de ente da Administração Indireta.
(111-97). Inquérito Administrativo apurou que um servidor público federal praticou delito de
recebimento de propina (crime contra a Administração Pública). Após ampla defesa, em sede
administrativa, sofreu a pena de demissão a bem do serviço público. Na mesma época, em processo
criminal paralelo, foi reconhecida a inexistência material do delito de recebimento de propina por
parte daquele servidor. A decisão administrativa deverá ser
a) anulada, porque qualquer absolvição em sede penal deve repercutir na decisão administrativa.
b) mantida pela autonomia das instâncias penal e administrativa.
c) mantida, porque a decisão penal nunca pode repercutir na decisão administrativa.
d) anulada, porque a decisão administrativa foi totalmente calcada na prática do referido delito.
(112-91). Executando plano de urbanização, certo Município propôs ação de desapropriação por
utilidade pública, declarando urgência e requerendo imissão provisória na posse. Esta foi negada
visto que
a) decreto do Chefe do Executivo, declarando a urgência, não estaria devidamente motivado.
b) imissão provisória de posse só pode ser concedida em desapropriação por necessidade pública.
c) imissão provisória de posse só pode ser concedida em ação de desapropriação para reforma agrária.
d) poder expropriante já havia obtido o direito de penetrar no bem para fazer verificações e medições.
(112-92). Quando um servidor estável tem invalidada, por sentença judicial, a sua demissão, deve ele
ser reintegrado no cargo. O eventual ocupante da vaga
a) poderá ser colocado em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao seu tempo de
serviço e com direito à indenização.
b) poderá ser colocado em disponibilidade remunerada, com vencimentos integrais ao tempo de serviço em
que ficou ocupando a vaga do fun-cionário posteriormente reintegrado.
c) poderá ser colocado em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao seu tempo de
serviço, mas sem direito à indenização.
d) não poderá ser colocado em disponibilidade remunerada, a não ser que possa ser reconduzido ao cargo
de origem.
(112-93). A frase de Caio Tácito – "A regra de competência não é um cheque em branco" – significa
que
a) o Poder Judiciário não tem nenhuma competência para analisar atos administrativos calcados em
conceitos indeterminados.
b) na Administração impera o princípio da disponibilidade do interesse público.
c) o Administrador não tem nenhuma liberdade, inclusive no uso da competência discricionária.
d) o fim e não a vontade domina as formas de administração.
(112-96). Pode um Tribunal de Contas, com força na sua competência constitucional, exercer
controle sobre concessionárias de serviço público?
a) Não, porque os Tribunais de Contas só exercem controle sobre pessoas jurídicas de direito público.
b) Sim, porque ainda que se trate de concessionárias, elas executam serviços públicos e, portanto, estão
sob controle do Tribunal de Contas.
c) Não, porque concessionárias são empresas privadas, já fiscalizadas, no exercício de suas atividades,
pelas Agências Reguladoras.
d) Sim, porque cabe aos Tribunais de Contas o controle de qualquer pessoa jurídica que gerencie dinheiros
públicos.
(112-97). Quando o Estado, com base no Código Nacional de Trânsito, contrata uma empresa
especializada para fornecer e operar aparelho eletrônico (radar fotográfico) que irá possibilitar a
lavratura de autos de infração de trânsito, está
a) ferindo o ordenamento jurídico, porque o poder de polícia do Estado é indelegável.
b) celebrando um contrato de prestação de um serviço técnico-especializado de apoio à fiscalização.
c) realizando contrato de concessão de serviço público.
d) delegando uma função pública.
(112-98). Pretendendo o Estado contratar uma empresa de engenharia para emissão de laudo técnico
sobre as causas de um desmoronamento de um terreno público que caiu sobre uma favela, matando
diversas pessoas,
a) poderá selecionar a empresa contratada me-diante concurso.
b) deverá sempre realizar o procedimento licitatório.
c) deverá dispensar o procedimento licitatório, pois trata-se de caso de emergência.
d) poderá contratar diretamente, sem licitação, desde que se trate de um trabalho singular e a empresa a
ser contratada tenha notória especialização.
(112-99). O Estado de São Paulo deverá indenizar as famílias dos usuários de trens que faleceram ou
se machucaram no recente acidente ocorrido na estação de Perus, ainda que laudos técnicos
comprovem ausência de culpa dos maquinistas. Tal fato
a) só implicará responsabilização objetiva do Estado se o acidente decorreu de negligência, imperícia ou
imprudência dos agentes públicos.
b) decorre da responsabilização subjetiva do Estado.
c) decorre da responsabilização objetiva do Estado.
d) poderá ser caracterizado como responsabilização objetiva, por se tratar de ato omissivo do poder
público.
(112-100). Em uma avenida estritamente residencial de São Paulo, foi construído, sem autorização
ou alvará de construção, um pequeno prédio com farmácia, banca de revistas e armazém de secos e
molhados, que servem aos residentes vizinhos. A Administração Pública Municipal pode, sem se
socorrer do Judiciário, notificar o proprietário para que providencie a demolição do prédio?
a) Sim, porque ainda que sirva aos habitantes daquela zona residencial, a construção não cumpre
totalmente a sua função social.
b) Não, porque o direito de propriedade deve ser respeitado, eis que a construção cumpre uma finalidade
social.
c) Não, porque os atos da Administração Pública têm imperatividade e exigibilidade, mas não
executoriedade.
d) Sim, porque seus atos têm legitimidade, imperatividade e exigibilid
(113-91). Por erro de Escrivão de Registro de Imóveis do Estado de São Paulo, que deixou de
registrar que um imóvel estava hipotecado, danos foram acarretados a um adquirente desse imóvel.
Nessa situação,
a) cabe ação de indenização contra o Estado, por caracterizar sua responsabilidade objetiva.
b) só cabe ação de indenização contra o Escrivão, visto este não deter a condição de servidor público.
c) só cabe ação contra o vendedor do imóvel hipotecado, visto que os serviços notariais e de registro são
exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.
d) não cabe ação contra o Estado, visto que a atividade registral é prestada em âmbito de serventia
extrajudicial não oficializada.
(113-92). Para contratação de profissional do setor artístico, consagrado pela opinião pública, o
Poder Público pode
a) realizar licitação, na modalidade de Tomada de Preços.
b) dispensar a licitação, em razão da pessoa a ser contratada.
c) contratar diretamente, pela inexigibilidade de licitação.
d) dispensar a licitação, em razão do objeto a ser contratado.
(113-93). Em uma concorrência para contratação de um serviço, a proposta de uma licitante foi
desclassificada, sob o fundamento de que seu preço seria muito abaixo do preço médio de mercado.
Esta decisão
a) está incorreta porque o Administrador só deve desclassificar proposta com preço acima do preço médio
de mercado ("superfaturado").
b) contraria o interesse público porque a Administração deve sempre contratar quem ofereça o menor
preço.
c) está correta visto que a Administração não poderá nunca contratar licitante que ofereça preço abaixo do
preço do mercado.
d) tem fundamento legal porque o interesse público exige a contratação de proposta exeqüível.
(113-94). A Administração nomeou para um cargo que pressupõe formação em 2o grau, um cidadão
com escolaridade de 1o grau.
a) A anulação desse ato deverá respeitar o direito líquido e certo do nomeado.
b) A validade desse ato ressente-se de requisito essencial, sendo o mesmo nulo, dele não decorrendo
qualquer direito.
c) Deve a Administração convalidar o ato de nomeação, retificando-o.
d) Se a nomeação ocorreu por erro da Administração e não do nomeado, este tem direito à reintegração do
cargo.
(113-95). Um novo prefeito, ao tomar posse, demite imediatamente assessor do antigo prefeito,
nomeado, em comissão, há mais de 10 (dez) anos. Essa dispensa
a) tem respaldo jurídico, eis que se trata de cargo em comissão.
b) não tem sustento legal, visto que, após 10 anos, servidor nomeado em comissão tem estabilidade no
cargo.
c) caracteriza desvio de poder.
d) tem fundamento jurídico, visto que o assessor fora nomeado por um antigo prefeito.
(113-96). Lei Municipal autoriza o Poder Executivo a vender, através de licitação, 30% das ações de
propriedade do Município, de uma Sociedade de Economia Mista Municipal. Como anexo ao Edital da
Licitação, é juntada uma minuta de Acordo de Acionista que será firmado com o vencedor da
licitação (comprador das ações), em que se prevê rígida regulamentação para futura compra e venda
de todas as ações dos signatários do acordo, com estabelecimento de preferências recíprocas na
aquisição de ações. Pode-se dizer que esse Acordo de Acionista
a) é ilegal, visto tratar-se de sociedade de economia mista, pessoa jurídica de direito público.
b) tem respaldo constitucional, visto que já houve prévia autorização legislativa e a venda ocorreu por
licitação.
c) tem fundamento no direito do Município de dispor de seus próprios bens.
d) é ilegal, porque o Município não pode, por acordo com particular, estabelecer regras para venda de suas
ações, o que exigiria prévia autorização legislativa e processo licitatório.
(114-11). Pode haver uso individual exclusivo de bem de uso comum do povo?
a) Não, sob pena de atentado ao princípio da indisponibilidade dos bens de uso comum do povo.
b) Sim, desde que seja bem municipal.
c) Não, porque esse bem compõe o patrimônio domi- nial do Estado.
d) Sim, desde que haja consentimento especial da autoridade administrativa.
(114-12). É lícito a Prefeitura instalar placas sinalizadoras de nome de ruas em imóveis privados, sem
indenização?
a) Não, porque estaria havendo desapropriação indireta.
b) Não, porque todas as limitações administrativas são indenizáveis.
c) Sim, desde que declare o bem de interesse público.
d) Sim, porque se trata de servidão administrativa.
(114-13). Diz-se que a autoridade policial só pode instaurar inquérito quando vislumbre conduta ilícita
típica, caso contrário a atuação da autoridade implicará
a) atividade discricionária.
b) abuso ou desvio de poder.
c) atividade vinculada.
d) atividade subordinada.
(114-14). Quando duas ou mais pessoas políticas disciplinam o exercício conjugado de atribuições,
definindo fins comuns a serem atingidos pela aplicação coordenada de recursos próprios, o
instrumento jurídico utilizado é
a) protocolo de intenções.
b) contrato administrativo.
c) convênio.
d) contrato de gestão.
(114-15). Dos elementos dos atos administrativos (competência, motivo, objeto, forma e finalidade)
quais os que são sempre vinculados e que, por não ficarem sujeitos à discricionariedade do agente
administrativo, são susceptíveis de apreciação jurisdicional?
a) Objeto, motivo e forma.
b) Competência, motivo e forma.
c) Objeto, forma e finalidade.
d) Competência, forma e finalidade.
(114-16). Pretendendo a Prefeitura de São Paulo contratar Chico Buarque para um espetáculo no
Parque Ibirapuera, comemorativo do aniversário da cidade, cuidará de
a) dispensar a exigência da licitação, contratando diretamente o artista.
b) instaurar processo de licitação, na modalidade concurso.
c) dispensar a licitação, pela ausência de competitividade.
d) realizar processo de licitação simplificado.
(114-17). Autorização para prestar serviços de telecomunicações diferencia-se de concessão de
serviços de telecomunicações porque a primeira
a) tem natureza precária e a segunda é contratual.
b) nunca exige licitação, enquanto a segunda deve ser sempre precedida de licitação.
c) diz respeito a interesse público e a segunda, a interesse privado.
d) pode ser prorrogada e a segunda, não.
(114-18). As autarquias são pessoas jurídicas de direito público que possuem capacidade
exclusivamente administrativa. A respeito das autarquias, pode-se afirmar que
a) somente a lei tem o condão de criá-las. Todavia, podem estas ser extintas por meio de norma
hierarquicamente inferior àquela que as criou, ou até mesmo, por meio de ato administrativo emanado de
autoridade competente.
b) sua responsabilidade confunde-se com a responsabilidade do Estado, de forma que quaisquer pleitos
administrativos ou judiciais decorrentes de atos que a princípio lhes sejam imputáveis, deverão ser
propostos tão somente em face do Estado.
c) os atos delas emanados revestem-se da presunção de legitimidade, exigibilidade, nos mesmos termos
dos atos administrativos dotados destes atributos.
d) não estão sujeitas a controle exercido pelo Estado (Executivo), tão-somente se sujeitando ao controle
exercido pelos Tribunais de Contas, órgãos auxiliares competentes para julgar as contas dos
administradores autárquicos.
(114-19). A respeito das diversas modalidades de licitação previstas em lei, é correto asseverar que
a) com relação às relações jurídicas de maior vulto, não resta dúvida de que a tomada de preços é,
precipuamente, a modalidade licitatória mais adequada.
b) a concorrência em termos de acessibilidade é muito mais ampla que a tomada de preços, que sempre
pressupõe a existência de um prévio cadastramento.
c) na concorrência, na tomada de preços e no convite há sempre necessidade de publicação de edital na
imprensa, para que se permita a ampla divulgação e publicidade do certame.
d) o mandado de segurança não é via hábil para que sejam salvaguardados os direitos postulados por um
licitante.
(115-91). Diz-se, em relação à Administração Pública, que "Não é competente quem quer, mas quem
pode." Essa expressão decorre do princípio
a) da legalidade.
b) do direito público.
c) da discricionariedade.
d) da ampla defesa.
(115-92). O Estado lesa direitos individuais não apenas pelo atos ilegais ou ilícitos dos seus
representantes, mas também quando opera no exercício de inteira legalidade. Trata-se, aí, da
chamada
a) responsabilidade subjetiva do Estado.
b) responsabilidade objetiva do Estado.
c) responsabilidade do Estado por culpa de seus prepostos.
d) irresponsabilidade civil do Estado.
(115-93). Recentemente uma funcionária pública do Senado, cumprindo ordens de senadores, violou
o sigilo de uma votação daquela Casa. Por cumprir ordem, ainda que ilegal, sua responsabilização
administrativa
a) é clara, porquanto funcionário público só está obrigado a fazer alguma coisa em virtude de lei.
b) deverá ser atenuada, visto que se trata de estrito cumprimento do dever hierárquico.
c) não poderá ocorrer, a não ser que seja ela punida, anteriormente, em processo criminal.
d) dependerá da comprovação de que tenha agido no exercício regular de direito.
(115-95). O Comitê Gestor da Crise de Energia Elétrica pretende contratar uma empresa de notória
especialização, para elaboração de estudos de avaliação dos reflexos das possíveis situações de
"apagões" em todo o país. Essa contratação, cujo preço será bastante alto,
a) poderá ser realizada diretamente, pela inexigibilidade de licitação.
b) deverá ter a licitação dispensada, em razão da singularidade do serviço.
c) não poderá ser realizada sem concorrência, pelo preço alto da contratação.
d) não poderá ser realizada, visto que o Comitê Gestor foi criado por Medida Provisória.
(115-98). O candidato aprovado em concurso para o preenchimento de cargo público tem o direito de
ser
a) nomeado imediatamente.
b) nomeado dentro do prazo de validade do concurso.
c) nomeado dentro do prazo de validade do concurso, respeitada a ordem de classificação, se a
Administração decidir preencher a vaga.
d) aproveitado em cargo de provimento em comissão.
(115-99). Declarada por lei a desnecessidade de um cargo, seu ocupante, estável no serviço público,
será
a) posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço até seu aproveitamento
em outro cargo.
b) aproveitado em cargo de funções semelhantes com remuneração integral.
c) aposentado com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.
d) demitido a bem do serviço público.
(116-13). Ato de Prefeito Municipal deferiu o reajuste tarifário referente ao serviço de distribuição de
água, prestado por uma empresa privada, concessionária desse serviço. Tem o Poder Judiciário
competência para aferir se é abusivo ou não esse reajuste tarifário, deferido pelo poder concedente,
sabendo-se que a legislação tarifária confere ao Prefeito, discricionariamente, a definição dos
índices de reajuste?
a) Sim, desde que se trate de ato vinculado.
b) Não, porque a lei deu competência discricionária ao Prefeito.
c) Não, porque o Poder Judiciário não pode entrar no mérito de atos de outro Poder, ainda que arbitrários.
d) Sim, porque ainda que se trate de ato discricionário, deve ele ser razoável e proporcional.
(116-14). Por decreto de Governador, foram nomeados para cargos de policiais civis candidatos que
haviam sido regularmente aprovados em concurso público. Constatado, poste-riormente, que um
dos nomeados não havia sido aprovado na prova oral, e cabendo, à Administração, de ofício, o
conserto dos atos administrativos eivados de vício, deverá ser
a) tornado sem efeito o decreto de nomeação, com a convalidação da nomeação irregular.
b) expedido decreto, revogando o decreto de nomeação.
c) expedido decreto, anulando a nomeação calcada em erro.
d) revogado, por decisão judicial, o decreto viciado.
(116-16). Particulares em colaboração com a Administração Pública são aqueles que, com a
concordância do Poder Público e sem relação de dependência, desempenham, por conta própria,
embora em nome do Estado, função pública. Incluem-se nessa categoria
a) tabeliães e diretores de faculdades privadas.
b) concessionários e auditores privados.
c) diretor de Banco Central e titulares de serventias públicas.
d) funcionários nomeados para cargo em comissão.
(116-18). É lícito ao Poder Judiciário recusar-se prestar informações, a qualquer cidadão, sobre os
vencimentos dos magistrados, sob a argumentação de ser "matéria reservada"?
a) Sim, porque a Constituição Federal ressalva do princípio da motivação as informações cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
b) Sim, porque o direito de receber informações dos órgãos públicos deve referir-se à esfera privatística do
interesse particular.
c) Não, porque o Poder Judiciário, como pessoa jurídica de direito público que é, está adstrito ao princípio
da moralidade.
d) Não, porque a Administração Pública direta ou indireta, de qualquer dos poderes da União, dos Estados
e dos Municípios deve obedecer ao princípio da publicidade.
(116-20). Ajuste de vontade regido pelo direito público, em que os interesses das partes, de regra,
não são convergentes, mas sim antagônicos, chama-se
a) contrato administrativo.
b) convênio adminsitrativo.
c) consórcio.
d) carta-convite.
(117-12). A nomeação para cargo de juiz de direito constitui ato administrativo complexo, visto que
(A) dele participam, obrigatoriamente, dois Poderes do Estado, o Tribunal de Justiça e o Governador.
(B) só ocorre após aprovação em concurso público de várias etapas.
(C) é decorrente de concurso de provas e títulos.
(D) calcado em normas constitucionais e na Lei Orgânica da Magistratura.
(117-13). Filha solteira de funcionário público recebeu pensão pela morte do pai, por dez anos
consecutivos. Por não preenchimento de requisito legal, a pensão previdenciária foi cassada.
Insurge-se o beneficiário da pensão, alegando direito adquirido. A Administração Pública poderia ter
cassado a pensão?
(A) Não, porque ainda que a concessão da pensão tenha ocorrido sem o preenchimento do requisito, o
prazo decorrido teria convalidado o ato.
(B) Sim, porque a Administração deve invalidar seus atos ilegais e não existe direito adquirido contra o
direito.
(C) Não, porque teria ocorrido prescrição contra a Administração.
(D) Sim, porque se trata de ato discricionário.
(117-16). Assinale a alternativa correta quanto à responsabilidade patrimonial do Estado por omissão.
(A) Não responde por omissão.
(B) A responsabilidade é pelo risco integral.
(C) A responsabilidade é objetiva.
(D) A responsabilidade é subjetiva.
(117-17). O descumprimento, pelo administrado, das exigências legais que lhe permitiriam continuar
desfrutando de uma situação jurídica decorrente de ato administrativo, enseja extinção do ato
mediante
(A) invalidação.
(B) cassação.
(C) contraposição.
(D) revogação.
(118-11). Toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material fruível diretamente pelo
administrado, prestada pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes, sob regime de direito público, é
(A) serviço público.
(B) intervenção econômica.
(C) polícia administrativa.
(D) fomento.
(118-12). Para que o Estado possa alterar, unilateralmente, um contrato administrativo, deve
(A) referir-se, a alteração, apenas a regras contratuais.
(B) manter intangível a equação econômico-financeira do contrato.
(C) haver previsão expressa no contrato, permitindo a alteração.
(D) haver anuência do contratado.
(118-13). O particular age por sua conta e risco, sujeitando-se, contudo, à regulamentação, controle e
fiscalização do Poder Público, no
(A) contrato de concessão de serviço público.
(B) processo de licitação.
(C) exercício de um cargo público.
(D) processo de arbitragem.
(118-17). Quando o Estado impõe limitação à liberdade ou à propriedade do administrado, sem que
haja total despojamento desses direitos, o que acarretaria indenização, está-se falando em
(A) desapropriação.
(B) poder de polícia.
(C) servidão administrativa.
(D) intervenção estatal.
(118-19). Utilização transitória e cogente de bens ou serviços, diante de perigo público iminente,
indenizável a posteriori, chama-se
(A) requisição.
(B) tombamento.
(C) expropriação.
(D) limitação administrativa.
(119-11). No caso de funcionário público processado por fato que constitui ilícito
administrativo e, ao mesmo tempo, ilícito penal, a decisão do juiz criminal
repercutirá na instância administrativa se
(A) declarar inexistente o fato.
(B) absolver o funcionário por ineficiência de prova.
(C) absolver o funcionário por reconhecer não constituir, o fato, infração penal.
(D) absolver o funcionário por existir circunstância que isente o réu de penas.
(120-11). Diante da editação, pelo Poder Público, de medidas gerais que, de forma
anormal e incomum atingem o equilíbrio financeiro de contrato de concessão de
serviço público, deverá aquele
(A) de comum acordo com o concessionário, revisar extraordinariamente as cláusulas
financeiras do contrato.
(B) cumprir a cláusula de reajuste das tarifas.
(C) aguardar o prazo da revisão ordinária para, se for o caso, alterar o contrato.
(D) extinguir sempre o contrato.
(121-12). Em licitação, em que todos os licitantes têm suas propostas técnicas desclassificadas, o
ente licitador
(A) pode revogar a licitação, considerando-a deserta.
(B) pode fixar prazo para que os proponentes reapresentem suas propostas escoimadas dos motivos que
ensejaram a desclassificação.
(C) não pode anular a licitação, ainda que os vícios das propostas sejam decorrentes de erros insertos no
edital.
(D) não pode permitir o conserto das propostas, sob pena de ferir o princípio do sigilo delas.
(121-13). Integra a Administração Indireta Federal, como autarquia, e tem competência para analisar e
julgar, sob o prisma da concentração econômica, processos de fusão entre empresas de
telecomunicações:
(A) SECRETARIA DE ACOMPANHAMENTO ECONÔMICO (SEAE).
(B) ANATEL.
(C) SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO (SDE).
(D) CADE.
(121-16). Nos contratos de concessão de serviço de telefonia fixa, verificando-se que o reajuste
anual previsto no contrato implicaria aumento muito acima da inflação e, portanto, por demais
oneroso ao usuário-consumidor, o Poder Concedente poderia, em comum acordo com a
concessionária, efetuar revisão contratual, diminuindo o reajuste e, na mesma proporção, diminuir
obrigações da concessionária. Este proceder
(A) encontra abrigo na lei de concessão, visto que seria mantido o equilíbrio econômico-financeiro do
contrato.
(B) fere a lei de licitação, visto que o valor da tarifa (e dos reajustes) foi estabelecido na proposta da
licitante vencedora do processo de privatização do sistema Telebrás.
(C) tem amparo legal, pois que o Poder Público pode alterar unilateralmente qualquer cláusula de contrato
administrativo.
(D) só terá amparo legal se se tratar de cláusula exorbitante, derrogatória do direito comum.
(121-20). O poder regulamentar de que dispõem os Chefes de Executivos, no que tange às leis, é
(A) exercitável, mesmo relativamente àquelas cujo veto de que foram objeto tenha sido rejeitado.
(B) delegável.
(C) de exercício indispensável, para que sejam exeqüíveis.
(D) instrumental hábil à correção de eventuais equívocos, no âmbito do conteúdo.
(122-11). A locação de imóvel, para nele funcionar determinado serviço público, será uma modalidade
de contratação que
(A) depende de prévia licitação, em qualquer caso.
(B) pode dispensar a licitação, nos casos previstos em lei.
(C) não exige a licitação, nos casos previstos em lei.
(D) prescinde de licitação em qualquer caso.
(122-12). A passagem de fios elétricos de alta tensão sobre propriedade particular caracteriza
(A) ocupação administrativa.
(B) servidão civil.
(C) limitação administrativa.
(D) servidão administrativa.
(122-18). Pela legislação das Agências Reguladoras, seus diretores devem ser nomeados pelo Chefe
do Executivo, após aprovação prévia do Senado Federal. Se diretor de Agência Reguladora não for
aprovado pelo Senado, poderá ele ser nomeado assim mesmo?
(A) Não, porque a decisão do Senado é vinculativa para o ato administrativo de nomeação.
(B) Sim, visto que a nomeação é da competência discricionária do Poder Executivo.
(C) Não, porque o ato de nomeação será considerado inexistente.
(D) Sim, desde que o Senado dê vigência posterior ao ato de nomeação.
(122-19). Diz-se que só existe em relação à sociedade de economia mista prestadora de serviço
público e não quanto à exploradora de atividade econômica:
(A) obrigação de realizar seleção pública para contratação de seus empregados.
(B) legitimidade passiva para Mandado de Segurança.
(C) obrigação de licitar.
(D) controle pelo Tribunal de Contas.
(122-20). Agente público pode ser condenado por improbidade administrativa por ato que não
importou enriquecimento ilícito nem causou prejuízo ao erário ?
(A) Não, porque improbidade administrativa é considerada crime, com responsabilização objetiva do agente
público.
(B) Não, pela ausência de dano ao erário público.
(C) Sim, ainda que o agente tenha agido de boa fé e dentro da legalidade.
(D) Sim, desde que o ato atente contra os princípios da Administração Pública.
(123-01). Um autarquia instaura processo disciplinar contra um seu servidor, alegando inassiduidade
habitual. O servidor alega, em sua defesa, justa causa para as faltas ao serviço, juntando
documentos comprobatórios. A Comissão Processante refuta as alegações do servidor, sob o único
argumento de que o livro-ponto teria, objetivamente, comprovado o ilícito administrativo e propõe a
sua punição. Estaria correto este entendimento?
(A) Sim, porque no Estado de Direito, não compete ao acusador demonstrar a inocência do acusado.
(B) Não, porque à Administração Pública competem as providências instrutórias, necessárias para motivar
decisão administrativa em processo punitivo.
(C) Sim, porque provada a ausência ao serviço de forma objetiva, a ampla defesa já teria sido assegurada.
(D) Não, porque no processo administrativo o ônus da prova incumbe sempre à Administração Pública.
(123-02). Decisão judicial que determine, conjuntamente, a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, pode ser exarada em
(A) ação popular por dano ao erário, com pedido de liminar.
(B) ação civil pública por improbidade administrativa.
(C) mandado de segurança coletivo proposto pelo Ministério Público.
(D) ação de inconstitucionalidade de ato administrativo.
(123-04). Com a competência que lhe foi dada pela Constituição Federal, um Estado-membro dá em
concessão, a uma empresa particular, o serviço de distribuição de gás canalizado, estabelecendo o
direito à exclusividade por um determinado período de tempo. Estaria correto esse direito à
exclusividade?
(A) Não, porque na concessão a exclusividade deve durar por todo o prazo do contrato.
(B) Não, porque concessão de serviço público não pode nunca ter caráter de exclusividade.
(C) Sim, porque a Constituição Federal deu competência exclusiva ao Estado para disciplinar sobre normas
gerais de concessão de serviço público.
(D) Sim, desde que a exclusividade dada à concessionária seja devidamente justificada por inviabilidade
técnica ou econômica.
(123-08). As Agências Reguladoras (ANATEL, ANEEL, ANP, etc.) são definidas com a natureza jurídica
de autarquias especiais, diferenciando-se das autarquias não especiais
(A) pela sua autonomia financeira.
(B) pela sua independência administrativa.
(C) pela ausência de subordinação hierárquica.
(D) pelo mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes.
(123-09). Um servidor público contou tempo de licença prêmio em dobro, como tempo de serviço
público para fins de aposentação. Após sua aposentadoria, descobriu-se que o tempo da licença
prêmio era referente a período posterior à Emenda Constitucional n.º 20, que proibiu contagem de
tempo ficto para fins previdenciários. Pode a Administração Pública cassar a aposentadoria do
servidor?
(A) Sim, porque a Administração Pública deve anular seus atos, quando eivados de vício.
(B) Não, porque o direito adquirido impede a retroatividade da disposição constitucional.
(C) Sim, porque pelo princípio da segurança jurídica a aposentadoria não pode ser convalidada.
(D) Não, porque a aposentadoria regula-se pela lei vigente ao tempo de ingresso no serviço público.
(124-11). O Estado poderá ser condenado a indenizar a mãe de um preso assassinado dentro da
própria cela por outro detento?
(A) Sim, ante a responsabilidade objetiva do Estado.
(B) Não, porque o dano não foi causado por agente estatal.
(C) Sim, desde que provada culpa dos agentes penitenciários na fiscalização dos detentos.
(D) Não, porque não há vínculo causal entre o evento danoso e o comportamento estatal.
(124-12). A edição de uma Medida Provisória, objetivando dar foro privilegiado a determinado
servidor público, pode ser caracterizada como desvio de poder?
(A) Não, porque Medida Provisória tem força de lei, e, como tal, inova no ordenamento jurídico sustentada
na própria Constituição Federal.
(B) Não, porque desvio de poder só ocorre com atos administrativos.
(C) Sim, desde que a Medida Provisória não seja convertida em lei.
(D) Sim, desde que comprovados elementos subjetivos que desvirtuem a finalidade declarada do ato.
(124-13). Calcado em legislação estadual e em parecer jurídico que concluía pela competência
concorrente do Estado-membro para legislar sobre bingos, um governador editou decreto
regulamentando o referido “jogo de azar”, autorizando a abertura de diversos bingos no seu estado,
dentre os quais um cujo proprietário seria irmão do governador. Posteriormente, o STF, em Ação
Declaratória de Inconstitucionalidade, declarou a inconstitucionalidade da lei estadual, entendendo
tratar-se de competência privativa da União. Por força disso, e sob a alegação de que o decreto
estadual teria beneficiado um parente do governador, o Ministério Público ingressou com Ação Civil
Pública por Improbidade Administrativa contra esta autoridade. Tem, essa ação, condições
de prosperar?
(A) Não, porque Ação Civil Pública só pode ser proposta quando há dano ao erário público.
(B) Sim, porque a competência para legislar sobre esse tipo de atividade é privativa da União.
(C) Não, porque o ato normativo regulador calcou-se em lei estadual então vigente, não havendo dolo por
parte do agente público.
(D) Sim, porque a autoridade administrativa não pode alegar desconhecimento da norma constitucional de
repartição das competências entre os entes da federação.
(124-16). São meios para restaurar a juridicidade administrativa, e não para adequá-la às mudanças
da realidade social:
(A) invalidação e revogação, ambas pelo Poder Judiciário.
(B) invalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela Administração Pública.
(C) invalidação e convalidação, ambas exercidas pela Administração Pública.
(D) convalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela Administração Pública.
(124-17). Os bens adquiridos por empresa privada, concessionária de serviço público, são passíveis
de alienação?
(A) Não, a não ser que já amortizados pelas tarifas.
(B) Não, porque todos os bens de concessionária são considerados reversíveis.
(C) Sim, porque adquiridos pela própria empresa privada.
(D) Sim, desde que sejam bens não afetados à prestação do serviço.
(124-18). Pode um município dar licença para um proprietário de imóvel construir acima do
coeficiente de aproveitamento (relação entre área do terreno e área edificável) básico, definido pelo
Plano Diretor?
(A) Não, porque licença é ato vinculado, e não existe fundamento legal para desobediência ao coeficiente
básico do Plano Diretor.
(B) Sim, desde que se enquadre na hipótese legal de outorga onerosa do direito de construir.
(C) Sim, desde que, como ato discricionário, a licença seja condicionada ao cumprimento da função social
da propriedade.
(D) Não, a não ser que haja autorização no Estatuto da Cidade que contrarie as normas do Plano Diretor.
(124-20). Um município situado à beira-mar, para proteger fauna e flora nativas da Mata Atlântica,
estabeleceu restrições ao acesso à praia, regrando o funcionamento de barracas, entrada de carros,
etc. Tem, o Município, competência para estabelecer tais restrições?
(A) Não, porque praia é bem público de uso comum, de propriedade da União.
(B) Sim, calcado no seu poder de polícia municipal.
(C) Sim, desde que tenha a União, por convênio, delegado ao Município a fiscalização de bem público
federal.
(D) Não, porque cabe apenas à União estabelecer normas gerais sobre preservação ambiental.
(125-13)- Quando o Estado, por seus procuradores, insiste em apresentar recursos judiciais
meramente procastinários, diz-se que tal proceder:
a) reflete o atendimento ao interesse público primário, eis que o Estado não pode abrir mão do seu direito
de ação;
b) pode atender ao interesse público secundário, mas não ao primário.
c) é fruto do princípio da indispensabilidade do interesse público primário
d) afronta o interesse público secundário
(125-14)- São conceitos à primeira vista contrastantes, dentro do Direito Urbanístico, mas que, em
equilíbrio, devem coexistir
a) função sócio-ambiental da cidade e Plano Diretor
b) limitação administrativa e autonomia municipal
c) lei urbanística municipal e Estatuto da Cidade.
d) função sócio-ambiental da propriedade e direito da propriedade individual
(125-16)- Pode o poder público, no curso de uma concessão determinar unilateralmente a redução de
uma tarifa?
a) sim, desde que recomponha o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, indenizando o particular.
b) não, porque o equilíbrio econômico-financeiro do contrato impede, sempre, que tal ocorra.
c) sim, desde que o contrato de concessão preveja a ocorrência de reajuste decorrente de “fato do
príncipe”.
d) não, a não ser que o desbalanceamento econômico-financeiro do contrato ultrapasse o limite legal de
25% de alteração.
(125-17)- A figura da intervenção estatal que leva em conta a necessidade pública urgente e
temporária, voltada para bens e serviços de particulares, requerendo, auto-executariamente, o uso
dos mesmos, e sujeitando o Poder Público à ulterior idenização, se tiver infligido dano reparável ao
particular, denomina-se
a) poder de polícia
b) desapropriação por interesse público.
c) servidão pública que imponha à propriedade particular ônus real do uso.
d) requisição administrativa.
(125-18)- Em um Pregão realizado pela União para a aquisição de impressoras para computadores, a
licitante que, nos lances, deu o segundo menor preço, foi contratada, apesar de haver uma licitante
que teria dado um preço bem menor. Este procedimento
a) não está correto, porque esta modalidade necessariamente determina a contratação do menor preço.
b) está correto, desde que licitante com o menor preço venha a ser inabilitada.
c) está correto, porque modalidade é para aquisição de bens e serviços comuns, e como se trata de
aquisição de bens não comuns, não se aplica o critério de julgamento do menor preço.
d) não está correto, porque a desclassificação da proposta de preço só pode ocorrer entre licitantes já
devidamente habilitadas.
(125-20)- Servidor demitido do serviço público após processo disciplinar que constatou seu
envolvimento em ilícito administrativo, pode vir a ser reintegrado no cargo se em instância criminal,
posteriormente, ele obtiver sentença de absolvição, referentemente aos mesmos fatos?
a) sim, se a absolvição criminal for fundamentada na negativa da autoria ou da existência do crime.
b) não, porque as jurisdições penal e administrativa não se intercomunicam.
c) sim, desde que a demissão não tenha ocorrido por suficiência probatória.
d) não, porque na esfera administrativa também há processo formal com o objetivo de extração da verdade
real.
(126-11). A Lei 9. 4 72/ 97 (Lei G er al de Tel ecomunicações) estabel eceu que os serviços
de telecomunicações podem ser pr estados em regime público ou em r egime privado.
O serviço de telefoni a fixa pr est ado pelas concessionárias submete-se ao r egime
público, enquanto o serviço móvel (celular) submete-se ao regime privado. Por força
disso, pode-se dizer que
(A) ap esar da di f er ença de regime, a União tem dev er d e d ar c ontinuidad e a am bos os
s erviços, caso haja ab an don o d a e xec uç ã o p elos pr es tad or es .
(B) o serviço de t ele f o nia f ixa dif er e d o d e t ele f onia m óv el por que na qu ele a União tem
d ev er de dar cont inuida de, caso a conc ession ária aba nd one a prest aç ão d o s erviç o.
(C) por se trat ar de serviços de int eress e c oletiv o, a in fr a-estr ut ur a e os be ns que s ervem
à pr estação de am bos os serviços são b ens rev ersív eis.
(D) a União po de cassar a aut orização da da ao pr es tad or d o s erviç o de t ele f o nia móv el,
d es d e q ue assuma a pr est ação do serviço, en qua nt o na t ele f o nia f ix a a União só
ass umirá a pr es tação do serviço se dec lar ar a cad uc idade da c onc ess ão.
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(126-1 2). Um município contr atou empr esa privada par a pr estação de serviços de
cobr ança extr ajudi cial de tributos municipais. Os empr egados da empr esa contr at ada
deveriam tr abalhar no pr édio da Pr ef eitura, sob as ordens hierárquicas do secr etário
de finanças e no hor ário norm al de trabalho dos funcionários públicos. P er gunta-se:
este proceder est á corr eto?
(A) Não, p orqu e os serviços objet o da c ontr at aç ão c onstituem ativida de- f im do município.
(B) Sim, desde qu e o município ten ha realiz ad o licit aç ão pr évia.
(C) Não, por qu e o município deveria realiz ar c onc urs o pú blic o par a c ontr at aç ão de
f u ncion ários.
(D) Sim, desde que se tr at e d e t erceiriz aç ão c ontr at ad a c om c oop er ativa.
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(126-1 3). Um a çodado membro do Ministério Público ingr essa, de forma tem er ári a,
sem pr évio inquérito civil público, com Ação Civil Pública por Improbidade
Administr ativa contr a um pref eito, seu desaf eto pessoal. A a ção foi trancada no seu
nascedouro, r econhecendo o juiz a inadequação da aç ão, extinguindo a lide sem
julgamento do mérito. Cabe r esponsabilidade civil pelos danos eventualmente
c ausados ao acionado?
(A) Sim, pela respo nsa bilida de objet iv a do Po der Pú blic o, des de qu e pr es ent es os
requisit os (nexo causal, d ano etc).
(B) Não, p orqu e o Minist ério Público, com o f is c al da lei, pod e ingr es sar com Aç ão Civil
P ública.
(C) Não, por qu e o dir eit o d e ingr essar com aç ã o judicial é g ar ant ia cons tit uc ion al, que
n ão pod e ser t olhida.
(D) Sim, desde que compr ovad o q ue o mem br o do Minist ério Público agiu c om c ulpa,
res po nde ele objet ivam ent e pelos d an os c aus ados .
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(126-1 4). Q ual a modalidade de licitação que a Administração Pública pode instaur ar,
par a contr at ação de: a) pr ogr am as de informática, de gr ande e específica
complexidade, e b) aquisição de um a quantidade gr ande de comput adores e
impressor as? Sabe-se que os valores de ambas as contr atações são bast ant e
elevados.
(A) Por se tr at ar de contr at ação d e pr od ut os de inf ormátic a, a licit aç ão dev e
o brigat oriament e ser f eit a n a modalidad e t éc nic a e pr eç o.
(B) A concorrência é modalidade obrigat ória, em am bos os c as os , p elo valor da
c ontr at ação.
(C) O pr egã o é obrigat ório em am bos os c as os, pela c om plexidade da c ontr at aç ão.
(D) Concorr ência par a am bas as licit aç ões, o u c onc orrência p ar a a prim eir a e preg ão par a
a seg un da contrat ação.
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(126-1 5). Em matéria de compet ência administrativa, diz-se que não é compet ente
quem quer, mas quem o é. Esta dicção
(A) ref er e-se à pr oibição d e e dição d e d ecr et o regulam ent a dor de com pet ências legais .
(B) decorr e do f at o de que compet ência a dministr ativa não po de ser dele ga da.
(C) deriva d o f at o de qu e com pet ê ncia administrativ a dec orre s empr e da lei.
(D) sub ordina-se à com pet ê ncia de servidor es a pr ov ad os em c onc ur so público.
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(126-1 6). A Lei 11. 10 7/ 2 005, dispôs sobr e consór cio público (que poder á ser pessoa
jur ídica de dir eito público da Administração Indir et a) par a a gest ão associada de
servi ços públicos entr e ent es feder ativos. O proj eto de lei pr evia, em seu artigo 10,
que os consorciados (Municí pios, Estados, Distrito Feder al e União) r esponderiam
solidari amente pel as obrigações assumidas pelo consór cio. A União vetou este artigo
1 0. Em função do veto, diz-se que o cr edor do consórcio público
(A) po der á, a pen as subsidiariam ent e, exigir o cum priment o da obrigaç ão do ent e
f e derativo consorciado.
(B) po der á exigir o cum priment o da obrigaç ão ape nas do c ons órcio, vist o qu e o ent e
f e derativo n ão respon de jam ais pelas dívidas d as p es s oas jurídic as d a s ua administr aç ão
indir et a.
(C) pod er á exigir o cum prim ent o da obrigaç ã o diret ament e tant o d o c ons órcio com o d o
e nt e f ed er ativo consorciad o.
(D) não po der á exigir, n em de f orma s olidária, nem subs idiária, que o ent e f e derativ o
c ons or ciad o cum pra a obrigação do cons órcio pú blic o
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(126-1 7). A e xpr essão não se abat em par dais dispar ando c anhões pode ser aplicada
par a sust ent ar que a atuação do administrador público deve observância ao princí pio
da
(A) razoabilidad e, vist o qu e o mérit o d os at os discricion ários do Po der Exec ut iv o n unc a
s ão controlad os pelo Po der Judiciário.
(B) pr oporcionalida de, com o um a d as medidas de legitimidade do exer cício do pod er d e
p olícia.
(C) prop orcionalidad e, que, n o d evido pr oc es so legal, e ns eja relaç ão d e inad equ aç ã o
e ntr e a sanção aplicada e o f im p úblic o vis ado.
(D) prop orcionalidad e o u d a razoa bilidade, am bos crit érios de pon der aç ão p ara permitir a
c ompet ência discricionária ilimitad a d o Est ad o.
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(126-1 8). É modalidade de desapropriação em que a indeniz ação não nec essita ser
paga em dinheiro e a competênci a par a declará-la é apenas do Município, a
desapropriação
(A) por ut ilidad e p ública.
(B) por int eresse social.
(C) por necessidad e p ública.
(D) urba nística s ancionat ória.
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(126-1 9). A ef etivação das par cerias público-privadas, em que haj a pr est ação de
servi ço público diret ament e aos usuários, e que o pr est ador dos serviços rec ebe sua
contr aprestação pecuniári a do usuário e também da Administração Pública
contr atant e é chamada de
(A) concessão pú blico-privada.
(B) concessão administrativa.
(C) concessão patrocinada.
(D) permissão de serviços pú blicos.
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(126-2 0). É ponto básico, diferenci ador de uma sociedade de economia mista ou de
uma empresa pública, de uma aut ar quia:
(A) a a ut ar quia inser e-se n a A dministr aç ão Pública Dir et a e as d em ais n a Indiret a.
(B) ap enas a aut ar quia subm et e-se ao regime jurídico público.
(C) as prim eir as n ão precisam ser criadas p or lei.
(D) só a aut ar quia pr esta serviços a dministr ativos ao Po der Público.
(127-1 3). Um pref eito, iniciando seu mandato, decidiu r evogar uma licitação que
havi a sido vencida por uma empr esa que apoiar a um candidato de outro partido
político, e que se
encontrava em fase de adj udicação. Pode o novo pr efeito fazer isso?
(A) Não, p orqu e isso seria sem pre consider ado desv io de pod er.
(B) Não, p orqu e a licit ação já se e nco ntr av a em f as e d e a djudic aç ão.
(C) Sim, desde que compr ove ilegalidad e n o pr oc edim ent o da licit aç ão.
(D) Sim, desde que haja f at os super venient es que c ompr ov em que a contrat aç ão objet o
d a licit ação n ão é conve nie nt e nem op ort una.
(127-1 4). Um Est ado iniciou processo licitatório sem respaldo or çament ário, tendo
c el ebr ado o contrato com a empresa licitant e vencedora. O Tribunal de Cont as da
União, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, det erminou ao Chef e do
E xecutivo que anul asse o contr ato e a licitação prévia. A empresa contrat ada deveria
ser ouvida antes da decisão do Tribunal de Cont as?
(A) Não, p orqu e a Lei de Respo nsa bilida de Fisc al obriga o e nt e pú blic o, n ão o p artic ular.
(B) Sim, com o corolário d a g arant ia const it ucion al d a am pla de f es a e do c ontr adit ório.
(C) Sim, desde que a em presa, na qu alidade de administrad o, repr es ent e a o Tribun al.
(D) Não, por qu e contr at os administrativ os s em res paldo orç ament ário cons tit uem crim e de
res po nsa bilida de f iscal.
(127-1 5). Servidores aprovados em concurso público par a provimento ef etivo, em vez
de ser em nom eados par a esses c ar gos, são contrat ados tempor ari amente, a título
pr ecário, contr atações essas que são prorrogadas por várias vez es. Este
posicionamento pode ser consider ado corr eto?
(A) Não, sob o aspect o d e q ue a a ut orida de administr at iv a es t aria incidindo em desv io de
f i nalidad e, por não pr oced er à nomeação em sit uaç ã o q ue não s e tr at a d e n ec ess ida de
t empor ária.
(B) Sim, por que a Const it uição Fed er al permite a c ontr at aç ão tem por ária, a qu alq uer
t empo, e o a dministr ador est aria o be dec end o a o princípio d a e f iciênc ia, p os t erga ndo as
c ons e qü ências p ecu niárias d o direit o à es t abilidade no s erviço público.
(C) Nunca, por que na contr at ação p or t empo det erminad o p ar a at e nd er à nec es sidad e
t empor ária de excepcional int er esse p úblic o n ão se permite a c ontr at aç ão d e s ervidor
e f etivo.
(D) Sim, vist o qu e se trat a d e pr oviment o em c omiss ão, em q ue há discricionaried ade do
a dministr ador n a contrat ação e n a e xon er aç ão.
(127-1 6). Qual dos atos abai xo indica função norm ativa par a um det erminado
procedimento, que é publicado por um agent e público a el e vinculado e que não pode
modificá-lo subst ancialment e, a não ser r einiciando ou recompondo o prazo par a não
pr ejudicar os inter essados?
(A) Adju dicação decidida p or um servidor do Po der Le gislativo.
(B) At o do Po der Legislativo e xercend o f u nç ão administrativ a.
(C) Edit al d e concur so publicad o p or um Tribunal de J us tiç a.
(D) A udiência p ública pr évia à e dição d e uma res oluç ão n orm ativa.
(127-1 7). Qual a forma de extinção de um contr ato de concessão c el ebr ado entr e um
município e uma sociedade de economia mista estadual, que, par a sua ef etivação,
necessite, obrigatoriam ent e, de lei autoriz ativa específica e pr évio pagamento de
indenização?
(A) Encam paçã o.
(B) Cad ucidad e.
(C) Int ervenção.
(D) Rescisão contr at ual.
(127-1 8). Assinale a alt ernativa que apr esent a os servi ços, prestados por soci edade
de economia mista de um Estadom embro, que dever ão ser obj eto de contrato de
concessão em que figur a como concedente a União.
(A) Serviço de tr ansport e int ermunicipal e s erviç o de san eam ent o b ás ic o em região
metr opolit ana.
(B) Serviço de san eam ent o b ásico e serviç o d e dis tribuição de gás c analiz ad o.
(C) Serviço d e vigilância sanit ária e serviç o de s aúde pú blic a.
(D) Serviço d e distribuição d e e ner gia elétric a e serviç o d e e xplor aç ão d e p ort os
marítim os.
(127-1 9). Diversas são as teorias que descr evem a r esponsabilidade extr acontr atual
do Est ado, at ravés dos tempos. A teoria que se baseia na noção de que todo pr ej uízo
c ausado por fato ou at o da Administr ação é um ônus público que deve atingir a todos
da comunidade, igualitariament e, e se uma pessoa e xperiment ar, injusta e
e xcepcionalment e, um ônus maior do que o suport ado pelos demais membros da
soci edade, em erge daí o seu dir eito à indenizaç ão pelo Estado, é a teori a
(A) do risco.
(B) civilist a.
(C) da irr esponsabilidad e.
(D) da culpa.
(127-2 0). A aposent adoria de servidor público será sempr e com proventos integr ais
na aposent adoria
(A) com pulsória.
(B) por invalidez perm anent e, decorr ent e de doe nç a gr av e, es p ec if ic ada em lei.
(C) volunt ária.
(D) por invalidez perman ent e, d ecorrent e d e m oléstia gr av e.
(128-11). Em um julgado rec ent e, o Supr emo Tribunal Feder al acat ou a tese de que a
intervenção do Estado no domínio e conômico encontra limites nos princípios
constitucionais da livre iniciativa e da concorr ência. Essa matéri a deve ter sido
trazida ao Tribunal por
(A) em presa qu e so fr eu prejuízos f in anc eir os dec orr ent es de ediç ão de planos
ec on ômicos q ue con gelar am os pr eços d os s eus pr odut os .
(B) associação de est uda nt es pr ejudic ad a p or d ec is ão gov ernament al que ne go u p as s e
gr at uit o, em transport e coletivo, a est ud ant es .
(C) em presa qu e pleit eou isenção tribut ária já conc edida, pelo Est ad o, a o utr as em pr es as
c onc orrent es.
(D) qualqu er cidad ão contra pr ocessos de priv atiz aç ão.
(128-1 3). Na r elação moderna entr e Administr ação e Administr ado não mais se admite
(A) a int er pret aç ão da lei, pelo Administrad or, f u nd ad a n os princípios const it ucion ais.
(B) a p ossibilida de de contr ole judicial do mérit o do at o a dminis tr ativ o.
(C) que o administr ador possa at u ar t end o p or f u nd am ent o diret o ap enas as norm as da
Constit uição.
(D) a idéia da supr em acia a bsolut a do int er ess e p úblic o s obr e o int eress e priv ado.
(128-1 4). Par a a procedência da Ação de Improbidade Administr ativa, a doutrina tem
entendido que não bast a e xistir ilícito administr ativo e pr ejuíz o ao er ário público.
Faz-se nec essária também a
(A) con exã o e ntr e o ilícito e o erário pú blic o.
(B) pr esença d o d olo do ag ent e.
(C) com provação da culpa do age nt e.
(D) com provação do be ne f ício à empr es a contrat ada pelo P oder Pú blic o.
(128-1 5). A fr ase “não são os direitos fundamentais que giram em torno da lei, mas é
a lei que gira em torno dos direitos fundam ent ais” significa, par a o Administrador
Público, que
(A) seus at os não po dem desbor dar dos dir eitos f un dam ent ais , q ue têm e f et iv a f orç a
jurídica.
(B) os dir eit os f u nd am ent ais são normas progr am át ic as e, port ant o, não t êm inf luê nc ia
diret a no exer cício da f unçã o a dministr ativ a.
(C) seus at os es t ão sujeit os a pen as à lei, s em pr eoc u paç ão com os dir eit os
f u nd am ent ais.
(D) sua int erpr et ação d a lei nã o h á d e s er meram ent e lit eral, m as sim sist em ática, sem
c ons ider ações sobre dir eit os f u nd am ent ais.
(128-1 6). Quando o ato administrativo divergir de súmula vinculant e do Supr emo
Tribunal Feder al
(A) ele per der á e f icácia se se trat ar d e at o discricionário.
(B) ele só pod er á ser revogad o p or d ec is ão judicial.
(C) ele pod er á ser anulad o p elo ST F.
(D) sua validad e n ão pod er á ser cont es t ada, em f ac e do princípio da sep araç ão dos
p oder es.
(128-1 7). Após vários meses da c el ebr aç ão de um contr ato de pr estação de serviços
de vigilância, entre o Poder Público e a empresa vencedor a da licitação, est a tornou-
se inadimplente com a Pr evidênci a Soci al (FG TS e INSS). O Poder Público
contr atant e deve
(A) rescindir o contr at o e p ode contr at ar c om inexigibilidade de licit aç ão, p or em er gência,
vist o q ue se tr at a de um serviço essenc ial.
(B) mant er o contr at o pelo pr azo contrat ual e, a pós, po de iniciar nov o proc es s o licit at ório.
(C) rescindir o contr at o e po de contr at ar q ualq uer em pres a, c om inexigibilida de de
licit ação, p ar a dar cont inuida de ao serviç o, p elo pr az o rest ant e.
(D) rescindir o contr at o e po de contr at ar, c om dis pe ns a de licit aç ão, a licitant e
clas sif icad a em segu ndo lugar.
(128-1 9). Pode uma agência regul ador a conceder ex cepcional revisão de tarifa
solicitada por uma concessionária de serviço público, dois meses após esta tarifa ter
sido devidam ent e reaj ustada na forma do contrato de concessão?
(A) Sim, desde qu e se utilizem os índic es de reajust e est ab elecidos no c ontr at o.
(B) Não, p orqu e a revisão, como f orma d e reajust e, só p od e oc orr er no pr az o
est ab elecido no contr at o.
(C) Sim, desde que f at o im pr evist o e inevit áv el t enha des balanc ea do o e quilíbrio
ec on ômico-f in anceir o do contr at o.
(D) Não, por qu e se trat a d e revisão extr aordinária, qu e s ó po de oc orrer a nu alm ent e.
(128-2 0). Uma sociedade de economia mista estadual, ao pr est ar serviço público de
titularidade da União, pode precisar de alguma autorização municipal?
(A) Sim, desde qu e p ara prest ar o serviço conc edido ela ut iliz e bem p úblic o municipal.
(B) Não, p orqu e se trata de socieda de de ec o nomia mista es t adual.
(C) Sim, por que o serviço, mesm o sen do f ed er al, é pr es t ado no Município, q ue dev e
t ambém a ut orizar sua prest ação.
(D) Nunca, por que se tr at a de serviço público f ed er al e só a União pod e a ut orizar sua
pr est ação por concessão.
(129-1 2). No campo da Responsabilidade Extr acontratual do Est ado, diz-se que este
não se convert e em S egur ador Universal, visto que o dir eito brasileiro não adota a
teoria
(A) do Risco Administrativo.
(B) da Responsabilida de objet iva nos c as os de nex o c aus al.
(C) do Risco Int egral.
(D) da Responsabilidad e subjet iva por con dut as comissivas.
(129-1 4). A fr ase “A decisão adot ada por ocasião da aplicação da lei não reflete
avaliações livr es e ilimitadas do administr ador, mas tr aduz a concr etização da
solução mais adequada e satisfatória, tomando em vista crit érios abstr atamente
pr evistos em lei ou derivados do conhecimento técnico-ci entífico ou da prudent e
avaliação da r ealidade” r eflet e, em r el ação ao agent e público, os limites
(A) da f iscalizaç ão do Tribunal de Cont as com pet ent e.
(B) da sua compet ência vinculada.
(C) do controle ext erno cabível sobr e s ua c om pet ê nc ia ar bitrária.
(D) da sua açã o discricionária.
(129-1 5). A Lei n. º 11. 107, de 06. 04. 20 05, regul amentando o artigo 2 41 da
Constituição Feder al, disciplinou a gest ão associada de atividades entr e os ent es
feder ados mediant e transf er ência total ou par cial de encargos, pessoal e bens
essenciais à continuidade de serviços públicos. O instituto disciplinado por essa lei
cham a-se
(A) contr at o d e g est ão.
(B) parceria pú blico-privada.
(C) convênio privad o.
(D) consórcio pú blico.
(129-1 6). Um contr ato a ser celebr ado entre o Poder Público e o privado não poder á
ser consider ado par ceria público-privada se
(A) o seu objet o f or exclusivament e exec uç ã o d e o br as .
(B) envolver contr aprest ação p ecu niária d o p arc eiro p úblic o a o p arc eiro priv ad o.
(C) o seu valor f or sup erior a R$ 2 0. 0 00. 000, 00.
(D) o seu pr azo de dur ação f or de 10 anos .
(129-1 9). Uma Pr efeitur a r ealizou concurso público par a provimento dos car gos
públicos de escritur ário. O edital do concurso e xigia que o candidato tivesse o 2.º
Gr au completo. Após 1 0 anos da nom eaç ão dos c andidatos apr ovados, Necessitando
a Pr ef eitur a prover, ur gentemente, c ar gos de advogado, r ealizou concurso interno
entre os escritur ários que tivessem completado o curso de direito. Esse
procedimento est á corr eto?
(A) Não, p orqu e isso car act erizaria read apt aç ã o d e c argo, pos sív el ap enas s e pr ev ist o no
e dit al do prim eiro concurso.
(B) Sim, por que os can did at os possuem o requisit o n ec ess ário e já h av iam sido
a provados em concurso p úblico a nt erior.
(C) Não, por qu e o ingr esso em car go p úblic o s ó p ode oc orr er após a prov aç ã o em
c onc ur so público.
(D) Sim, por que havia ur gê ncia par a o pr ovim ent o dos car gos e a seleç ão int er na
res peit ou os requisit os necessários par a o pr ov im ent o de car go d e a dv o ga do.
(129-2 0). Um secr etário municipal, sob o argumento de reestrutur ar o sistema de
ensino do Município, r emoveu uma diretor a de escol a municipal par a um bairro
distante. Inconform ada, a dir etor a r ecor reu ao Pr ef eito, alegando que a sua remoção
ocorr er a unicam ent e porque seu marido teri a brigado com o secr et ário. O que deve o
Pr ef eito fazer, se confirmado o alegado pela dir etor a?
(A) Edit ar at o administr at ivo avocat ório, desc onc entr ando a e f ic ác ia do at o de remoç ão.
(B) Convalidar o at o, com e f eit o retr oat iv o, c orrigindo o d es vio de po der.
(C) Revogar o at o, com e f eit o retroativ o.
(D) Declarar n ulo o at o da rem oção, c om e f eit o retroativo.
(130-1 2). Em uma concorr ência pública, todas as licitant es habilitadas tiver am suas
propostas técni cas desclassificadas, por que nelas não incluír am a realização de
algumas obras, conforme exigido pelo edital. A Comissão de Licit ação concedeu o
pr azo de 8 dias par a que todas as licitant es habilitadas apr esentassem novas
propostas técni cas, escoimadas dos ví cios. Está corr eto este procedimento?
(A) Sim, desde qu e a Comissão permit a qu e os licit ant es alt er em t ambém s uas pr op os t as
c omerciais, em f ac e d a inclusão d as nov as o br as , s ob p en a d e os licit ant es p oder em
a present ar pr eços inexeq üíveis.
(B) Não, a nã o s er qu e a Comissão reabr a o praz o t ambém p ara que as licit ant es
a nt eriorment e ina bilit adas apr esent em nov a doc um ent aç ão, s em os vícios qu e as
inabilit ar am.
(C) Sim, desde que o edit al cont e nh a t al pr ev is ão e haja s olicit aç ão dos licit ant es
d es classif icad os .
(D) Não, por qu e com esse proceder, a Comiss ão es t ará f erindo o princípio d a vinc ulaç ão
a o instr ument o convocat ório.
(130-1 3). Sob o enfoque de que com o estr eitam ento dos laços entr e a Administração
Pública cont empor ânea e o setor privado estão sendo atenuadas a unilater alidade e a
verticalização que car act erizavam os poder es daquel a sobre este, a doutrina e a
jurisprudência têm a ceitado a utilização do juíz o arbitr al par a solução de litígios e
controvérsias originados de relação jurídica estabel ecida entre essas part es. Nessa
linha, há mais condições de se ent ender possível a utilização de ar bitr agem par a
r esolver conflitos em r elações entre Estado e particular
(A) f un da das n o est at ut o dos servidor es.
(B) em que dominam cláusulas contrat uais exor bit ant es.
(C) em q ue há um a f ort e correlação e ntr e os dir eit os e o brigaç ões d e am bas as part es.
(D) decorr ent es de concurso p úblico p ara contrat aç ão de s ervidor es c eletis tas.
(130-1 4). Pode ser tida como inconstitucional uma lei que, ao estabelecer regr as par a
um det erminado processo administrativo, imponha entraves que burocr atiz am a
pr estação do servi ço público?
(A) Não, p orqu e t al lei nã o a f r ont a o princípio d a legalidad e.
(B) Não, p orqu e se trata de lei pr oces sual qu e inov a o orde nam ent o jurídic o.
(C) Sim, por que os princípios da in f orm alidad e e da pu blicidad e imped em q ue se
est ab eleçam entraves f orm ais ao pr ocess o a dministr ativo.
(D) Sim, se pr ov ado qu e a lei m alf ere o princípio c ons tit ucional da e f iciência.
(130-1 5). Em um contr ato de concessão par a obr as e serviços rodoviários, a empresa
concessionária r ealizou obras de duplicação de pistas, solicitando, após o final das
obr as, a r evisão da tarif a de pista simples par a pista dupla, conforme estabeleci a o
contr ato. Por entender que a nova tarifa pr etendida encar ec eria muito o serviço,
pr ejudicando o usuário, pode o Poder concedent e negar à concessionária a revisão
tarif ária pret endida?
(A) Sim, pelo princípio da alt er abilida de das cláus ulas d o c ontr at o administr at iv o.
(B) Nunca, por que revisão tari f ária é um direit o da c onc ess ion ária, qu e d ela nã o p ode
a brir mão, sob pe na de prejudicar a continuidad e d o s erviç o pú blic o.
(C) Não, por qu e t odas as cláusulas f i na nc eiras e regulam ent ar es de um contr at o d e
c onc essão são imut áveis.
(D) Sim, desde que, com concor dâ ncia da conc ession ária, mant en ha- se a int angibilidade
d o e quilíbrio econ ômicof in anceir o original do contrat o, alt er ando, pr opor cion alm ent e,
p or exem plo, cláusulas regulam ent ar es , o u o pr az o c ontrat ual, et c.
(130-1 6). A empr esa pública distingue-se da sociedade de economia mista quanto
(A) ao capit al da em presa pú blica qu e, dif er ent em ent e do qu e oc orre na s ocied ade de
ec on omia mist a, d eve f icar n as m ãos ap enas d e e nt es da Administraç ão P úblic a Direta
e de suas e nt idades d a Administração Indir et a.
(B) à subor dinaçã o d a em pr esa p úblic a a o respec tiv o Minist ério, en qua nt o a socieda de de
ec on omia mist a nã o se vincula a nen hum ór gão do Exec utiv o.
(C) à a ut orização legislat iva par a criar s ubs idiária e p articipar d e empr es a priv ada,
n ec essária ap en as p ar a a empr esa pública.
(D) à n ecessida de da em presa pú blica de realizaç ão de conc urs o pú blic o par a
c ontr at ação de seus servidor es, a d es p eit o de sua f orm a priv ada.
(130-1 7). Autoridade est adual fixou hor ário par a tráfego intermunicipal de uma
empresa de ônibus de forma a beneficiar outra empresa de ônibus concorr ent e. O at o
da autoridade estadual pode ser anulado?
(A) Sim, por que a aut orida de est adu al n ão tem es s a c ompet ênc ia.
(B) Sim, por desvio de f in alida de.
(C) Não, a não ser qu e d escaract erizado o d es vio de po der.
(D) Sim, desde que se tr at e d e at o a dministr ativo vinc ulad o.
(130-1 8). Um Instituto Educacional teve indef erido, pelo Ministro da Educa ção, seu
pedido de autorização par a funcionam ento de cursos de G raduaç ão nas ár eas de
Ciências Humanas, sob o sucinto despacho de que r eferidos cursos seriam
"desnec essários" e que haveria, na mesma ár e a, "exc esso de ofert a de vagas por
outras instituições". Há condi ções de se conseguir, em juízo, a anulação do at o do
Ministro?
(A) Sim, desde qu e o at o discricion ário do Ministr o a f ront e dis pos itiv o legal, vist o qu e o
P oder Judiciário n ão tem con dições d e s ubstituir o Ex ec ut iv o par a a nalis ar a
c onv e niê ncia
e a o port unidad e d o at o administr at ivo.
(B) Não, p orqu e a Lei de Diretrizes e B as es d a E duc aç ã o, b em com o a Lei de
Pr oc edim ent o Administr at ivo, dã o com pet ê nc ia discricion ária, de cun ho tot alm ent e
s ubjetivo, ao Ministr o da Ed ucação, p ara inde f erir aut oriz aç ão p ara f unc ionam ent o d e
c ursos de gr aduação, sem n ecessida de de explicit aç ão expr ess a.
(C) Sim, com provand o, p or e xem plo, qu e o at o discricion ário do Ministr o é ilegal, p or f alt a
d e motivação su f icient e, eis qu e n ão f un dament a as razões n em e xplicit a a ad eq uaç ão da
d ec isão em f ace do int er esse p úblico.
(D) Não, por qu e a motivação, na edição do at o administrativ o discricion ário, po de
res tringir-se a mera re f er ência a pr ejuíz o ao int eress e p úblic o, s em n ec es sidade de
ex plicit ação d os f at os e dos f u nd am ent os jurídic os qu e lhe d ão bas e.
(131-0 2). Um Tribunal de Cont as pode anul ar um ato administrativo editado sem
nenhum vício de formalidade ou legalidade, sob a al egação de que, embor a o ato
administr ativo at enda aos com andos legais, el e est aria desvinculado com o seu
r esultado?
(A) Sim, pelos princípios d a f inalida de e d a e f iciênc ia, o Tribunal de Cont as pod e av aliar
s e os at os a dministr ativos est ão o u n ão vinc ulad os às p olític as p úblic as d e d eriv aç ão
c ons tit ucional.
(B) Não, p orqu e o at o pr eenche u t odos os requisit os legais .
(C) Sim, por que cab e a o Tribun al d e Cont as a palavr a f in al s obr e a discricionaried ade dos
at os administr at ivos.
(D) Não, por qu e o Tribunal de Cont as não t em c ompet ência p ar a an alis ar a f inalida de dos
at os administr at ivos, e sim, ape nas a sua ec o nomicida de.
(131-0 3). Não se enquadr a(m) no espírito de gover nança consensual e participativa,
entre Est ado e particul ar es
(A) o direit o de impugn açã o d e e dit al.
(B) as audiências públicas.
(C) as n om eaçõ es de particulares p ar a dir et or es de ag ências regulat órias.
(D) as p arcerias público-privad as.
(131-0 6). Ent ende-se que as entidades estat ais explorador as de atividades
e conômicas não estão obrigadas a r ealiz ar licitação
(A) desde qu e seja p ar a contr at ação d e o bras ou de at ividad es ec o nômic as.
(B) por que se sujeitam ao mesmo regim e jurídic o d as em pres as priv adas .
(C) por que a L ei d e Licit ações, expr essam ent e, as dis pe ns a dess e proc edim ent o.
(D) par a as op erações en qua dr áveis em s ua at ividad e-f im .
(131-0 7). Em e xecução judi cial sofrida pel a Companhia do Metropolitano de São
P aulo-METRÔ, foi determinada a penhor a dos seus recursos financeiros. O S TF
concedeu liminar suspendendo cautel arment e tal decisão, sob o fundam ento de que
(A) a empr esa prest a serviço pú blico ess encial, sobr e o qu al rec ai o princípio da
c ont inuid ade.
(B) se tr at a de socied ade de economia mist a, qu e n ão po de ter s eus be ns p en hor ados.
(C) se trat a de entida de est at al que ex erc e at ividad e ec on ômic a em s ent ido estrit o, nã o
p ode nd o ocorr er descont inuida de ness e e xercício.
(D) os recursos f ina nceiros do MET RÔ têm nat ur ez a d e b em público, raz ão p ela qu al s ó
p odem ser pe nh orad os no regime d e pr ec at órios .
(131-0 8). Dois pr efeitos de cidades vizinhas contr at ar am um mesmo engenheiro, com
ótima qualificação funcional, par a ocupar cargos em comissão de Chefe de G abinete
desses municípios. Est ão cor retos tais procedimentos?
(A) Não, a nã o s er qu e h aja com patibilida de de hor ários, vist o q ue se trat a de municípios
vizinhos.
(B) Sim, por que se tr at a d e cargos em comis são.
(C) Não, por qu e a Constit uição Feder al v eda ac um ulaç ão dess es car gos .
(D) Sim, desde que o eng en heir o realm ent e ten ha boa qu alif ic aç ão e a bra mão de um a
d as rem uner ações.
(131-0 9). Após regul ar pr ocedimento de licitação, uma autarquia celebrou, nos
termos do edital, contrato de pr estação de serviços com a empresa adj udicatária,
pelo pr azo fixo de dois anos, vedada qualquer pror rogação. To davia, vencido esse
pr azo, a empr esa permaneceu pr estando servi ços por mais tr ês anos, sem contudo
ter sido c el ebr ado nenhum aditivo contratual. Vindo o Tribunal de Contas a
consider ar irregular tal situação, dever á a empr esa contr atada devolver os valor es
r ecebidos?
(A) Sim, por que o edit al n ão est abelecia poss ibilidad e d e pr orrogaç ã o d o c ontrat o.
(B) Não, p elo princípio d a vedação do enriqu ec im ent o s em c aus a, po de ndo, n o e nt a nt o,
s of r er pu nição (m ult a, declar ação de inidon eida de, etc).
(C) Não, por qu e se trat a d e pr est ação d e s erviç os e o pr az o tot al n ão ultr apass ou 5
(cinc o) anos.
(D) Sim, a n ão ser q ue a pr orrogação ten ha oc orrido por dem or a, por part e d a a ut ar quia,
n a f i nalização d e n ovo pr ocediment o licitat ório.
(131-1 0). Existem det erminadas tar ef as públicas que não podem ser transf eridas aos
particular es, porque fazem part e do núcleo duro do Estado. Por ex emplo,
(A) a at ividade t écnica destinada a verif ic ar se um int er es sad o pr ee nc h e os requisit os
legais par a dirigir veículo.
(B) a emissão d e at o jurídico-administrativ o rec onh ec e nd o q ue o int er es sad o pr ee nc h e os
requisit os legais p ara dirigir veículo.
(C) a elabor ação d e laud o re f er ent e à com patibilida de de det erminad o e quip am ent o c om
as norm as técnic as e regulam ent ar es vige nt es.
(D) o exam e psico-social em pr eso, p ara possibilit ar reduç ã o d a s ua pen a o u regim e
prision al menos sever o.