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07.02.2023 - Teórica
Inês Fernandes Godinho - Direito Processual Penal II
Paulo Sousa Mendes
14.02.2023 - Teórica
Ação Penal
Processo como atividade - prática de atos ou diligências a praticar por e perante uma
determinada autoridade (ideia de poder) que está investida de um determinado poder
com o objetivo de esclarecer um questão juridicamente relevante.
Processo como procedimento - ideia de que efetivamente há um modo formal de
agir, juridicamente regulado tendo em vista a questão jurídica, modo formal de agir.
Processo como objeto -
Processo como ordenação -
Ramo autonomo
Sistema acusatório -
Sistema Inquisitório -
28.02.2023 - Teórica
Fontes da Constituição da República Portuguesa
Código que tutela todos os princípios que estão presentes na Constituição
Art. 12º CC, a lei só dispõe para o futuro. Os atos que tiverem sido praticados ao
tempo d uma lei anterior terão o valor que essa lei lhes atribuir.
Regra: a lei processual é de aplicação imediata, aos processos a instaurar e aos atos a
praticar nos processos pendentes.
Exceção: art. 5º nº2 CPP, quando resulte agravamento sensível e ainda evitável da
situação processual do arguido como uma limitação no respetivo direito de defesa ou
quebra da harmonia e unidade dos atos do processo.
Como têm natureza material tem natureza retroativa quando mais favorável ao
arguido. Porque afetam: a delimitação da infração, a causa de afastamento de
punibilidade, condicionam a efetivação da responsabilidade penal e a extinção do
direito de ação penal.
13.03.2023 - Prática
Resolução de Casos Práticos
I. Uma vez que estamos perante uma situação que ocorreu em território português,
podemos aplicar a lei processual penal portuguesa (art. 6º CPP).
De acordo com o artigo 255º nº1 alínea a), qualquer órgão de autoridade judiciária
pode proceder à detenção em flagrante delito. Podemos definir, de acordo com o
artigo 256º nº1, flagrante delito como todo o crime que está a cometer ou que se
acabou de cometer.
Art. 29º e 41º CPP (?)
Dimensões constituintes do direito processual português: dimensão legal e
dimensão constituinte.
Convenção sobre relações diplomáticas, uma vez que estamos perante um
agente diplomático.
3 exceções a regra da igualdade de aplicação da lei processual penal:
convenção, titularidade de cargos políticos, (…). Nesta caso a exceção
encontrava-se ao encontro do cargo diplomático.
31º convenção de Viena, imunidade da jurisdição portuguesa.
29º convenção de Viena
II. Tem legitimidade para apresentar queixa, o titular do direito violado ou o seu
mandatário (art. 49º nº3). Para que o Ministério Público promova o processo penal
contra Claudino é necessário que as partes lhe dêem conhecimento, precisamente,
através da queixa.
No entanto, acontece que Claudino tem apenas 14 anos de idade, e de acordo com o
código penal português é inimputável (art. 19º CP).
Lei Tutelar Educativa, uma vez que se trata de um menor inimputável. É uma
exceção à aplicabilidade da lei processual penal.
Problemas entre a lei processual penal e as pessoas, mencionar o princípio da
igualdade, na qual a lei processual é aplicável a todas as pessoas de igual forma,
tendo em conta algumas exceções.
O critério da idade constitui mais uma exceção à aplicabilidade da lei
processual.
III. Nesta situação estamos na presença de dois agentes com nacionalidade russa,
residentes na Rússia e filhos de um funcionário da embaixada da Rússia em
Portugal.
Uma vez que o crime foi praticado em território português contra cidadão português,
a lei processual seria aplicável.
14.03.2023 - Teórica
Princípios (?)
20.03.2023 - Prática
Elementos de Apoio, Casos Práticos (página 31)
Caso Prático nº1
Princípio do Juíz Natural, na medida em que todas as causas devem ser julgadas por
um juiz pré-constituído por lei, de maneira a evitar a designação arbitrária de juizes
para julgar e decidir determinado caso. Nesta situação, há uma violação a tal
princípio, na medida em que é escolhido dum determinado juiz, para o caso
concreto, devido a motivos pessoais para que o membro do partido saia beneficiado.
27.03.2023 - Prática
Casos Práticos: 6 8 9 10
6. Quando o tribunal chama alguém é como testemunha, esta como meio de
prova. Princípio da verdade material (relativo ao sistema), ligado ao princípio
(instrumental) da investigação oficiosa, esclarecer autonomamente os factos.
8. Estamos perante um princípio relativo à prova, ou seja, o princípio da
investigação oficiosa da prova, que nos diz que as entidades judiciais, neste caso o
juiz, têm poderes de direção e de decisão processual. Em relação à investigação
estas entidades têm poderes de investigação autónoma, na medida em que podem
ordenar a produção de qualquer meio de prova que considerem necessário para
chegarem à verdade (art. 340º CPP - princípio da investigação oficiosa e da
verdade material), e é precisamente o que o juiz decidiu fazer neste caso,
ordenando a realização de uma perícia com vista a apurar a velocidade a que o
arguido circulava.
Princípio da verdade material, investigação oficiosa e contraditório.
Máxima contraditoriedade art. 327º
9. Princípio da ampla defesa, como princípio contra a autoincriminação, na medida
em que o processualmente visado tem direito a não contribuir para a sua defesa, e
permanecer em silêncio. Esta ideia está consagrada no artigo 61º nº1 alínea d) CPP,
que diz que o arguido pode não responder a perguntas que lhe forem feitas sobre os
factos que lhe forem imputados.
Já nos encontramos numa fase de julgamento. Princípio da formalidade. Falta
de audiência prévia
Violou a formalidade, uma vez que não procedeu devidamente ao processo (…).
Falta de contestação, violação flagrante princípio da verdade material,
considerou confessados os factos que não foram contestados (?) 78º nº3
10. Violação do princípio da legalidade da prova, na medida em que o o inspetor
obtém a confissão do arguido através de um meio de prova proibido por lei.
Violação do princípio do processo equitativo, uma vez que há violação de
direitos humanos. 126º CPP 32º nº8 CRP
17.04.2023 - Prática
Exercício A:
a) De acordo com o artigo 178º CP, o crime por violação depende de queixa, logo
estamos perante um crime semipúblico, salvos nos casos previstos nesse mesmo
artigo, sendo que nesses casos é crime público.
b) Crime semipúblico nos termos do artigo 178º nº1 CP
c) Crime Público
d) Crime Particular, de acordo com o artigo 188º
f) Crime
15.05.2023 - Prática
Caso Prático nº.11
Nesta situação o tribunal competente para o eventual julgamento de Albertino seria
o tribunal onde se tivesse verificado a consumação do crime, uma vez que o artigo
19º nº1 CPC nos diz que o tribunal competente para conhecer determinado crime é o
tribunal em cuja área se tenha verificado a consumação do crime. Nesta caso seria
em Lisboa.
Comarca de Faro, uma vez que se trata de um crime que envolve uma conduta
suscetível de se prolongar pelo tempo (art. 19º nº3 CPP).
Estudar competências