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Ficha de trabalho
1.Diga o que entende por articulados e identifique os que existem no Processo Civil.
Os prazos perentórios, são determinados em lei e, em regra, a convenção entre as partes e o juiz,
não podem alterá-los.
Dessa forma, são considerados prazos mais sensíveis para os advogados, tendo em vista sua maior
rigidez.
Isso porque, caso o prazo perentório seja perdido, em geral, ocorre a perda da faculdade de
praticar o ato.
Exemplo de alteração do prazo perentório
Imagine que o país está assolado por uma pandemia e um Município está em quarentena.
E a Vara em que tramita o seu processo físico -com um recurso urgente a ser apresentado- está
localizada em uma comarca deste Município.
Neste caso, evidentemente de calamidade pública, é muito provável que seu prazo seja ampliado
largamente, por mais de 60 dias, inclusive. (CPC 2015, art. 222, § 2º)
Além disso, os prazos perentórios podem ser reduzidos também.
Para isso, é necessário que o juiz tenha a anuência das partes. (CPC 2015, art. 222, § 1º)
Prazo dilatório é aquele que, apesar de fixado em lei, pode ser alterado com maior facilidade.
1. Pode ser ampliado pelo juiz (art. 139, VI);
2. Podem ser reduzidos ou ampliados por convenção entre as partes, desde que haja aprovação
do juiz.
Essa flexibilidade ocorre porque o prazo dilatório diz respeito, mais especificamente, ao interesse
particular da parte.
Por exemplo, o de indicar assistente técnico para a prova pericial.
Nesse sentido, no caso dos prazos dilatórios, prevalece a autonomia da vontade das partes.
Assim, temos mais um exemplo da utilização dos prazos como instrumento para a efetivação da
tutela jurisdicional.
O prazo dilatório serve às partes na medida que não restringe a faculdade de exercer o direito.
Mas, ao mesmo tempo, determina que o ato deve ser exercido em um certo período de tempo,
como um mecanismo para a garantia da celeridade processual.
Exemplos de prazos dilatórios
O Novo CPC não estabelece claramente quais são os prazos dilatórios, assim como acontece em
relação aos prazos perentórios.
Mas a doutrina define que os seguintes prazos se encaixam nessa categoria:
1. Juntar documentos;
2. Arrolar testemunhas;
3. Realizar diligências determinadas pelo juiz;
4. Prazo de suspensão do processo por convenção das partes (art. 313, II, CPC/2015)
5. Prazos dos juízes e dos serventuários de justiça (art. 235, CPC/2015)
6. Entre outros.
3.Comente a seguinte afirmação “Não é lícito realizar no processo atos inúteis.”, constante do
artigo 130º do C.P.C.
Artigo 130.º (art. º 137.º CPC 1961)
Princípio da limitação dos atos
Não é lícito realizar no processo atos inúteis.
Artigo 131.º (art. º 138.º CPC 1961)
Forma dos atos
1 - Os atos processuais têm a forma que, nos termos mais simples, melhor corresponda ao fim
que visam atingir.
2 - Os atos processuais podem obedecer a modelos aprovados pela entidade competente, só
podendo, no entanto, ser considerados obrigatórios, salvo disposição especial, os modelos
relativos a atos da secretaria.
3 - Os atos processuais que hajam de reduzir-se a escrito devem ser compostos de modo a não
deixar dúvidas acerca da sua autenticidade formal e redigidos de maneira a tornar claro o seu
conteúdo, possuindo as abreviaturas usadas significado inequívoco.
4 - As datas e os números podem ser escritos por algarismos, exceto quando respeitem à
definição de direitos ou obrigações das partes ou de terceiros; nas ressalvas, porém, os números
que tenham sido rasurados ou emendados devem ser sempre escritos por extenso.
5 - É permitido o uso de meios informáticos no tratamento e execução de quaisquer atos ou
peças processuais, desde que se mostrem respeitadas as regras referentes à proteção de dados
pessoais e se faça menção desse uso.
1 - Sem prejuízo de atos realizados de forma automática, não se praticam atos processuais nos dias
em que os tribunais estiverem encerrados, nem durante o período de férias judiciais.
2 - Excetuam-se do disposto no número anterior as citações e notificações, os registos de penhora e
os atos que se destinem a evitar dano irreparável.
3 - Os atos das partes podem ser praticados por via eletrónica ou através de telecópia em qualquer
dia e independentemente da hora da abertura e do encerramento dos tribunais.
4 - Os atos das partes praticados por forma presencial junto do tribunal, nomeadamente a entrega
de quaisquer articulados, requerimentos ou documentos, devem ser praticados durante as horas de expediente
dos serviços.
5.Tendo em atenção o dever de administrar a justiça dos juízes, indique que atos são
praticados pelos juízes, explicando cada um deles, fazendo ainda referência aos requisitos
externos da sentença.
Artigo 153.º - Requisitos externos da sentença e do despacho
1 - As decisões judiciais são datadas e assinadas pelo juiz ou relator, que devem rubricar ainda as
folhas não manuscritas e proceder às ressalvas consideradas necessárias; os acórdãos são também assinados
pelos outros juízes que hajam intervindo, salvo se não estiverem presentes, do que se faz menção.
2 - As assinaturas dos juízes podem ser feitas com o nome abreviado.
3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 155.º, os despachos e as sentenças proferidos
oralmente no decurso de ato de que deva lavrar-se auto ou ata são aí reproduzidos; a assinatura do auto ou da
ata, por parte do juiz, garante a fidelidade da reprodução.
4 - As sentenças e os acórdãos finais são registados em livro especial.
6.Tendo em atenção a Lei de Acesso ao Direito e aos tribunais (Lei nº34/2004, de 29 de julho),
preencha o Requerimento de Proteção Jurídica Pessoa Singular disponível em
https://www.seg-social.pt/documents/10152/21736/PJ_1_DGSS, justificando as suas
opções.
Da leitura feita ao requerimento de proteção Juridica de Pessoa Singular pude verificar que
este documento possibilita a todos os cidadãos portugueses, independentemente da sua
situação económica , ter acesso e direito de se pronunciarem em Tribunal, na procura da
Bom trabalho!