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OZIAS COSTA
ATOS PROCESSUAIS
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I | UNIFACOL | PROF. OZIAS COSTA
ATOS DO JUIZ
Destacam-se os atos decisórios, atos de documentação e atos reais:
1) Atos decisórios – consiste nos pronunciamentos do juiz, conforme previsão do art.
203, que se perfazem por meio de sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
Vale salientar que despacho não é considerado ato decisório, mas sim instrumento pelo
qual o juiz põe em prática o impulso oficial, ou seja, dá andamento ao processo.
§ 1º - Sentença – pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts.
485 e 487, põe fim á fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a
execução.
§ 2º - Decisão interlocutória - todo pronunciamento judicial no qual não se enquadre na
sentença, ou seja, é todo ato realizado pelo juiz por meio do qual ele resolve uma
questão incidente.
§ 3º - Despacho -Não possui efeito decisório, portanto é irrecorrível.
2) Atos instrutórios - voltados à busca de elementos de prova necessários para
proferir sentença. O juiz pode determinar produção de provas que considere
indispensáveis para a resolução da lide.
3) Atos de documentação – pelos quais se procura reduzir a termo os atos praticados
verbalmente como depoimento, assentada de instrução e julgamento etc.
4) Atos reais – Atos praticados no dia a dia, juntada de peças, rubrica de folhas,
assinatura de termos etc. Muitos desses atos são praticados pelos auxiliares.
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PRAZOS DIFERENCIADOS
Art. 229 do NCPC – Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de
escritórios de advocacia distintos, terão prazo em dobro, para todas as suas
manifestações. § 1º cessa a contagem em dobro se havendo apenas 2 réus, é oferecida
defesa por apenas um deles.
Art. 180 do NCPC – O MP gozará de prazo em dobro a contar da sua intimação
pessoal. Obs: § 1º e 2º
Art. 183 do NCPC – A União, os Estados, o DF, os Municípios e suas respectivas
autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as
suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação
pessoal.
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CITAÇÃO FICTA OU PRESUMIDA – aquela que não se tem certeza se o ato atingiu
sua finalidade (por hora certa ou por edital).
Quando por hora certa ou por edital o réu for revel, o Juiz nomeará curador especial,
que será cumprida pela Defensoria Pública – art. 72, parágrafo único do NCPC.
INTIMAÇÃO – Art. 269 do NCPC – É o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos
e dos termos do processo.
Intimação dos advogados – NOVIDADE – art. 269, §1º e 2º - intimação DIRETA
Intimação indireta – tradicional – preferencialmente por meio eletrônico (art. 270 do
CPC)
Art. 272 e 273 – quando não por meio eletrônico, os advogados serão intimados por
Diário Oficial, ou pessoalmente, ou por carta.
§ 1º - indicação da sociedade
§ 5º - indicação específica
§ 6º - carga dos autos
§ 7º - preposto
Intimação da partes – do representante legal das partes e dos demais sujeitos do
processo – arts. 274 e 275 – não dispondo a lei de outro modo, serão intimados pelos
correios ou na secretaria da vara, pessoalmente. Sendo frustrada por correios, o Oficial
intimará pessoalmente.
CARTAS (PRECATÓRIA, ROGATÓRIA, DE ORDEM E ARBITRAL)
São instrumentos de comunicação e colaboração entre os órgãos do Poder Judiciário
e também do Juízo Arbitral.
Carta Rogatória – quando um órgão jurisdicional nacional tiver que citar ou intimar
alguém fora do Brasil, é enviada ao órgão jurisdicional estrangeiro.
Carta de Ordem – Subordinação – enviada de órgão jurisdicional hierarquicamente
superior para inferior. Ex: TJ manda carta para o Juiz de Vitória.
Carta Precatória – enviada de um órgão jurisdicional nacional para outro órgão
jurisdicional nacional, de mesma hierarquia. Ex: Juiz de Recife para Juiz de São Paulo
capital.
Carta Arbitral – A arbitragem é uma via alternativa ao Poder Judiciário. Se a pessoa é
maior e capaz, e o direito de discutir tem caráter patrimonial, disponível, é possível
escolher se quer resolver o problema no Juízo Arbitral (Lei 9.307/96) ou no Poder
Judiciário.
A carta arbitral é o meio pelo qual vai ser possível a comunicação entre o Poder
Judiciário e o Juízo Arbitral, pode haver necessidade da prática de ato que não é da
competência do Árbitro e ele necessitará da colaboração do Juiz.
Atenção! Art. 236 do NCPC – admite-se a prática de atos processuais por meio de
videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em
tempo real.