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ACÓRDÃO
VOTO VENCIDO
RELATÓRIO
[...]
A presente ação foi ajuizada perante esta vara ao fundamento de que a
criança e sua genitora residiam no Município de Parnamirim, havendo
diversas outras ações discutindo fatos correlatos em varas distintas da
comarca de Fortaleza.
[...]
O certo é que esse Juízo encontrou severas dificuldades para localizar o
infante e sua genitora no endereço por ela indicado, conforme id.
93775203, tendo a equipe técnica da vara encontrado o apartamento
indicado vazio e os vizinhos informado que não conhecem a requerente
e seu filho. Destaco que a certidão foi firmada em janeiro de 2023 e que,
nesse data, a requerente já residiria no endereço indicado há mais de 1
(um) ano.
Intimada para comprovar sua residência nessa comarca, a autora
apresentou contrato de locação de agosto de 2022 e comprovantes de
pagamento de agosto de 2022 até janeiro de 2023 (id. o id. 99671982).
Nesse ponto, destaco que foi nesse cenário de dúvidas acerca do
verdadeiro local de residência da requerente que a criança foi
encontrada no Município de João Pessoa/PB, em cumprimento a
mandado de busca e apreensão expedido pelo Juízo da 9ª Vara
Criminal de Fortaleza, nos autos do processo nº processo nº 0225396-
47.2023.8.06.0001, em desfavor da genitora do infante.
É preciso salientar que no endereço indicado pelo genitor consta até
mesmo a indicação da escola em que a criança estaria matriculada no
município supramencionado, o que reforçou as dúvidas acerca do local
de residência da requerente.
Diante do cumprimento do mandado de busca e apreensão, a criança
passou a residir no município de Fortaleza/CE, junto ao seu genitor.
Logo, não obstante existam dúvidas sobre a residência da genitora
nesta comarca, com a alteração da residência da criança, fato
incontroverso, se faz necessária nova análise sobre a competência para
apreciar esta demanda.
Nesse sentido, dispõe o art. 147 do Estatuto da Criança e do
Adolescente que:
Art. 147. A competência será determinada:
I - pelo domicílio dos pais ou responsável;
II - pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta
dos pais ou responsável.
A partir da leitura do dispositivo legal citado, verifica-se que a
competência dos feitos afetos à infância e juventude será determinada
pelo domicílio dos pais ou responsáveis.
Tendo em vista que no caso dos autos há significativa controvérsia
sobre a guarda do infante, aplicar-se-á o disposto no inciso II da
normativa mencionada, o qual aponta como competente a vara
responsável do local onde está a criança, isto é, o Juízo de
Fortaleza/CE.
Esclareço que o genitor do infante não está com sua guarda nesse
momento de forma ilegal, haja vista que existe decisão proferida por juiz
de direito determinando a guarda em seu favor, bem como decisão
determinando a busca e apreensão do infante.
Contudo, é notório que os fatos aqui narrados são atravessados
por diversas decisões seriamente conflitantes, proferidas por
diferentes juízes em inúmeros processos distintos, os quais foram
ajuizados pelas partes para tratar de fatos correlatos, o que gera
insegurança jurídica, verdadeiro tumulto processual e,
principalmente, prejuízo para o infante.
Pontuo que o primeiro conflito entre decisões relacionadas a esse caso
diz respeito a ação de guarda ajuizada pelo genitor na 3º Vara de
Família de Fortaleza sob o número 0186277-55.2018.8.06.0001, na qual
foi determinada a guarda unilateral do infante para o seu pai, decisão
essa que foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Ceará; e o processo
nº 0239788-60.2021.8.06.0001, medida protetiva requerida pela
requerente em favor de seu filho, que tramita na vara única da comarca
de Eusébio no Ceará em desfavor do genitor da criança.
No bojo desse conflito entre decisões e sem comunicar ao Juízo
responsável pelo primeiro processo de guarda, a genitora alterou
sua residência com o infante e ajuizou nova ação requerendo a
guarda da criança, havendo a partir daí uma sequência de decisões
conflitantes nos diferentes juízos em que esses processos
tramitam.
De igual forma, o genitor se valeu de decisão de guarda proferida pela
3ª Vara de Família de Fortaleza para requerer a busca e apreensão da
criança perante o juízo da 9ª Vara Criminal daquela comarca, mesmo
com a existência decisão proferida por esta Vara da Infância
concedendo a guarda para a genitora.
Sendo assim, verifica-se que não há que se falar em ilegalidade da
busca do infante ou da atual guarda do genitor, mas sim relevante
tumulto processual que, para ser sanado, demanda a reunião dos
processos perante o juízo do local em que a criança está nesse
momento, em atenção ao disposto no art. 147 do ECA e a conexão
material entre as ações.
[...]
Por fim, não obstante este Juízo tenha se declarado competente em
atenção ao melhor interesse da criança em momento anterior,
considerando os indicadores de residência do infante neste Município,
verifica-se, nesse momento, que durante o trâmite processual ocorreu
uma alteração fática das circunstâncias, qual seja, a mudança de
residência do infante, após o cumprimento do mandado de busca e
apreensão, o que impõe o declínio de competência desse processo para
o Juízo da 3ª Vara de Família da comarca de Fortaleza/CE.
Ante o exposto, com fulcro no art. 147 do Estatuto da Criança e do
Adolescente, e em consonância com o parecer do Ministério Público,
reconheço a incompetência desse juízo, REVOGO as decisões de ids.
73711690 e 89583779, e, por consequência, DECLINO A
COMPETÊNCIA para a 3ª Vara de Família da Comarca de Fortaleza,
por ser esse o Juízo prevento na comarca em que atualmente reside o
infante. (e-STJ, fls. 25/31 – sem destaques no original)
[...]
Como se extrai do relatório acima, discute-se qual dos pais detém
melhor condição para exercer a guarda da criança. Ao tempo do
ajuizamento desta ação, a criança residia nesta cidade de Fortaleza/CE,
contudo, no curso do feito, passou a residir na cidade de
Parnamirim/RN, sendo ajuizada, pela promovida, Sra. [SIC], ação
naquela Comarca, em 24/09/2021, onde restou concedida a guarda
unilateral provisória da criança para a genitora.
O Juízo da Vara da Infância, Juventude e do Idoso da Comarca de
Parnamirim/RN levou em consideração que, diante dos fatos levados a
seu conhecimento, se colocada aos cuidados do genitor, a criança
estaria exposta a situação de risco, o que justifica a atuação do juízo da
Vara especializada. Assim, reconheceu a sua competência para
processar e julgar todas as demais ações de interesse da criança [SIC].
Na hipótese em análise, constando nos autos que a criança e sua
responsável legal encontram-se atualmente domiciliadas em
Parnamirim/RN e que o entendimento da Corte Superior de Justiça é no
sentido de que é possível a mitigação do princípio da perpetuatio
jurisdictionis, de modo a possibilitar e facilitar o acesso à justiça do
menor, impõe-se o reconhecimento da incompetência deste juízo.
Dessa forma, tendo sido reconhecida a competência pelo Juízo da
Vara especializada da Infância, Juventude e do Idoso da Comarca
de Parnamirim/RN, bem como considerando os regramentos legais
e jurisprudenciais acima mencionados, com fundamento no art. 64,
§ 3º, do CPC, declino da competência para processar e julgar o
presente feito e determino a remessa destes autos ao Juízo da Vara
da Infância, Juventude e do Idoso da Comarca de Parnamirim/RN.
Publique-se, Intimem-se e, empós, preclusa esta decisão, encaminhem-
se os autos ao setor de Distribuição, remetendo o processo ao Juízo
competente.
Cumpra-se de imediato.
Fortaleza/CE, 21 de julho de 2023.
Ariana Cristina de Freitas
Juíza de Direito (e-STJ, fls. 23/24 – sem destaque no original)
[...] houve comunicação nos autos enviada pelo juízo da 12ª Vara
Criminal da Comarca de Fortaleza sobre a existência de ação de pedido
de concessão de medida protetiva e busca e apreensão de menor e
decisão emanada por aquele juízo na data de 20/10/2023 que
determinou que a criança fique sob a proteção e acolhimento da avó
materna, com restrição de visita ao genitor aos sábados de forma
alternada, a ser assistida por duas pessoas a serem indicadas pelas
partes.
Dessa forma, a ação de guarda que tramita neste juízo encontra-se
aguardando a realização do estudo psicossocial do caso, já tendo sido
nomeados os peritos que atuarão no caso. A criança, atualmente,
encontra-se sob guarda e responsabilidade da avó materna, por
decisão determinada pelo juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca de
Fortaleza. (e-STJ, fl. 309 – sem destaque no original)
É o relatório.
VOTO VENCIDO
[...]
Crianças e adolescentes constroem sua estrutura social e emocional a
partir da identificação com pessoas que preenchem suas necessidades
de alimentação, proteção, higiene, aconchego, entre outras, sendo que
as necessidades psicológicas, quase sempre, suplantam as
necessidades de ordem material.
(DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo:
Revista dos Tribunais. 2010, 9ª ed., p.. 525)
Tendo-se isso por base, é fácil ver que a situação de beligerância extrema
entre os pais atenta violentamente contra tais preceitos, aliado com a grave denúncia
de abuso sexual supostamente praticado pelo GENITOR, pois cada vez mais afasta a
criança do convívio familiar, negando-lhe a proteção e o cuidado que são essenciais
para o desenvolvimento do ser humano. Afinal, como diz WILSON DONIZETI
LIBERATI, a família é o primeiro agente socializador do ser humano. A falta de afeto e
de amor da família gravará para sempre seu futuro (Comentários ao Estatuto da
Criança e do Adolescente. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 29).
Esse entendimento, porém, não autoriza a que se conclua que o foro poderá
ser seguidamente deslocado ao sabor das conveniências dos pais ou guardiães.
Fosse assim, seria muito fácil a qualquer deles frustrar as decisões dos
Juízos, bastando que o interessado levasse o menor para outra comarca e lá
requeresse alguma medida. Na prática, então, sobraria a possibilidade manifesta de um
juiz de igual grau de jurisdição desconsiderar ou ignorar a situação em curso, dando
decisão diametralmente oposta.
[...]
Então, naqueles dois casos, não houve uma intervenção do Poder
Judiciário. A mudança do estado de fato deu-se por vontade da própria
pessoa, que, como disse o Senhor Ministro Ari Pargendler, no caso do
Conflito de Competência nº 35.761/SP, ocorreu quase em estado de
fuga da mãe com relação ao cenário que estava presente naquele
momento no local onde ela anteriormente se encontrava.
Se existe essa peculiaridade, e ela existe, não há controvérsia sobre
isso nos autos, existe uma questão judicial, seja por parte da mulher,
seja por parte do marido, quer dizer, se ambos discutiram a questão da
presença da filha em Teresina considerando essa autorização do
deslocamento da mãe, a mudança de domicílio foi posta sob a égide do
Poder Judiciário.
(CC nº 79.095/DF, relator Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES
DIREITO, Segunda Seção, j. 23/5/2007, DJ de 11/6/2007, p. 260)
A par disso, pelo até aqui existente, nem é possível afirmar que o novo
domicílio da mãe estaria a atender a disposição do ECA, nem muito menos atender aos
interesses de P.
[...]
Diante do cumprimento do mandado de busca e apreensão, a criança
passou a residir no município de Fortaleza/CE, junto ao seu genitor.
Ato contínuo, diante do fato incontroverso que o infante não reside ou
possui qualquer tipo de vínculo com essa comarca de Parnamirim,
esse Juízo se declarou incompetente e remeteu os autos para a 3ª Vara
de Família de Fortaleza/CE, unidade judiciária preventa para analisar os
fatos discutidos naquela ação, haja vista que lá tramita ação similar,
ajuizada em momento anterior e que trata sobre os mesmos fatos, isto
é, sobre a guarda do infante [...].
Destaco que, mesmo diante da obscuridade relativa ao endereço da
genitora do infante, esse Juízo postergou a análise acerca de sua
competência territorial para apreciar a demanda devido à suposta
situação de risco da criança, narrada pela suscitante, tendo se
declarado incompetente somente após a alteração da residência do
próprio infante em cumprimento a mandado de busca e apreensão
expedido pela 9ª Vara Criminal de Fortaleza, fato de relevância tamanha
que tornou imperiosa decisão nesse sentido e a revogação de decisão
em sentido contrário.
Além das questões relativas a competência territorial, é importante
acrescentar que as partes integrantes do processo nº 0811322-
71.2021.8.20.5124 ajuizaram diversas demandas sobre fatos similares
em unidades judiciais distintas, o que gerou decisões seriamente
conflitantes, como por exemplo a suspensão do poder familiar da
genitora determinada pela 3ª Vara de Família de Fortaleza/CE ou o
mandado de busca e apreensão expedido em seu desfavor pela 9ª Vara
Criminal de Fortaleza/CE e a decisão dessa Vara da Infância
concedendo a guarda unilateral do infante para ela.
Diante disso, na decisão de declínio da competência, foi esclarecido
que, além das questões normativas acerca da competência territorial,
melhor atende aos interesses do infante a apreciação de todas essas
demandas, em conjunto, pelo Juiz responsável da comarca de
Fortaleza/CE, haja vista que os fatos narrados lá ocorreram e é lá que
tramitam a maioria dos processos relativos aos fatos ora sub judice.
Assim sendo, considerando a existência de dúvidas acerca de efetiva
residência da genitora nessa comarca, bem como a alteração fática das
circunstâncias, qual seja, a mudança de residência do infante após o
cumprimento do mandado de busca e apreensão, e o melhor interesse
do infante, impõe-se o declínio de competência desse processo para o
Juízo da 3ª Vara de Família de Fortaleza/CE.
Por fim, ressalto que as decisões proferidas nos autos por esse Juízo
foram revogadas em sua integralidade por ocasião da decisão de
declínio de competência, de modo que, atualmente, não existe nesse
Juízo nenhuma decisão que possa vir a conflitar com decisões
proferidas no estado do Ceará. (e-STJ, fls. 139/140 - destaque no
original)
A denúncia por suposto abuso sexual não pode ser ignorada pelo Judiciário,
tendo em vista a hipervulnerabilidade da criança, ao menor sinal de abalo à sua
integridade física, psicológica ou financeira, a ameaça precisa ser pronta e
prioritariamente neutralizada (MADALENO, Rolf. Novos horizontes no direito de
família: o processo civil e a tutela dos vulneráveis no direito de família. Rio de
Janeiro: Forense, 2010, p. 39).
Enfim, diante das circunstâncias do caso, tenho para mim que o conflito deve
ser resolvido declarando-se competente o Juízo da 3ª Vara de Família da Comarca de
Fortaleza/CE, ficando assim mantida a liminar que designou referido Juízo para
resolver provisoriamente as medidas urgentes ali requeridas e relativas a P.
É o voto.
Superior Tribunal de Justiça
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 199.079 - RN (2023/0281078-9)
RELATOR : MINISTRO MOURA RIBEIRO
SUSCITANTE : WVF
ADVOGADOS : ANA PAULA DA GRAÇA DE BRITO OLIVEIRA - CE023126
DANIEL MELO MENDES BEZERRA FILHO - CE038673
SUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA VARA DA INFANCIA, DA JUVENTUDE E DO
IDOSO DE PARNAMIRIM - RN
SUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA 3A VARA DE FAMILIA DE FORTALEZA - CE
INTERES. : DPMJ
ADVOGADO : MAXWELL RAPHAEL DA CÂMARA SENA - RN011738
VOTO-VISTA
27. Assim, conclui-se que a regra do art. 43 do CPC pode ser superada,
sempre em caráter excepcional, quando se constatar que o juízo perante o qual
tramita a ação não é adequado ou conveniente para processá-la e julgá-la.
Artigo 15º
Transferência para um tribunal mais bem colocado para apreciar a acção
(...)
1. Excepcionalmente, os tribunais de um Estado-Membro competentes para
conhecer do mérito podem, se considerarem que um tribunal de outro
Estado-Membro, com o qual a criança tenha uma ligação particular, se
encontra mais bem colocado para conhecer do processo ou de alguns
dos seus aspectos específicos, e se tal servir o superior interesse da
criança:
a) Suspender a instância em relação à totalidade ou a parte do processo em questão
e convidar as partes a apresentarem um pedido ao tribunal desse outro
Estado-Membro, nos termos do n.o 4; ou
b) Pedir ao tribunal de outro Estado-Membro que se declare competente
nos termos do n .o 5.
(...)
2. O n.o 1 é aplicável:
a) A pedido de uma das partes; ou
b) Por iniciativa do tribunal; ou
c) A pedido do tribunal de outro Estado-Membro com o qual a criança
tenha uma ligação particular, nos termos do n .o 3.
Todavia, a transferência só pode ser efectuada por iniciativa do tribunal ou a pedido
do tribunal de outro Estado-Membro, se for aceite pelo menos por uma das partes.
(...)
3. Considera-se que a criança tem uma ligação particular com um
Estado-Membro, na acepção do n .o 2, s e:
a) Depois de instaurado o processo no tribunal referido no n .o 1, a
Documento: 220477162 - VOTO VISTA - Site certificado Página 17 de 19
Superior Tribunal de Justiça
criança tiver adquirido a sua residência habitual nesse Estado-Membro;
ou
b) A criança tiver tido a sua residência habitual nesse Estado-Membro; ou
c) A criança for nacional desse Estado-Membro; ou
d) Um dos titulares da responsabilidade parental tiver a sua residência
habitual nesse Estado-Membro; ou
e) O litígio se referir às medidas de protecção da criança relacionadas
com a administração, a conservação ou a disposição dos bens na posse
da criança, que se encontram no território desse Estado-Membro.
3. DISPOSITIVO.
VOTO-VOGAL
A suscitante juntou aos autos denúncia ofertada pelo Ministério Público do Estado do
Ceará, em 27/08/2023, imputando ao pai a prática dos crimes de Abandono de Incapaz e Estupro de
Vulnerável. Os autos da denúncia estão acostados nas fls. 156/159.
Nesse passo, verifica-se que a denúncia foi recebida, sendo determinada, para o que
interessa ao presente, que, "tendo em vista que vigora no âmbito da 3ª Vara de Família a
suspensão do poder familiar em face da genitora do menor, como medida de cautela e
efetividade, intime-se a genitora (através dos causídicos habilitados), para possível indicação
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEGUNDA SEÇÃO
AUTUAÇÃO
SUSCITANTE : W VF
ADVOGADOS : ANA PAULA DA GRAÇA DE BRITO OLIVEIRA - CE023126
DANIEL MELO MENDES BEZERRA FILHO - CE038673
SUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA VARA DA INFANCIA, DA JUVENTUDE E DO
IDOSO DE PARNAMIRIM - RN
SUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA 3A VARA DE FAMILIA DE FORTALEZA - CE
INTERES. : DPM J
ADVOGADO : MAXWELL RAPHAEL DA CÂMARA SENA - RN011738
SUSTENTAÇÃO ORAL
Sustentou oralmente pelo suscitante o Dr. JONATAS HONORIO DA SILVA.
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEGUNDA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Após o voto do Sr. Ministro Relator conhecendo do conflito para declarar competente o
suscitado Juízo de Direito da 3ª Vara de Família da Comarca de Fortaleza/CE, pediu VISTA a Sra.
Ministra Nancy Andrighi.
Aguardam os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Humberto Martins, Raul Araújo,
Maria Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva.
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
SEGUNDA SEÇÃO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. SADY D´ASSUMPÇÃO TORRES FILHO
Secretária
Bela. ANA ELISA DE ALMEIDA KIRJNER
AUTUAÇÃO
SUSCITANTE : W VF
ADVOGADOS : ANA PAULA DA GRAÇA DE BRITO OLIVEIRA - CE023126
DANIEL MELO MENDES BEZERRA FILHO - CE038673
SUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA VARA DA INFANCIA, DA JUVENTUDE E DO
IDOSO DE PARNAMIRIM - RN
SUSCITADO : JUIZO DE DIREITO DA 3A VARA DE FAMILIA DE FORTALEZA - CE
INTERES. : DPM J
ADVOGADO : MAXWELL RAPHAEL DA CÂMARA SENA - RN011738
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia SEGUNDA SEÇÃO, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Prosseguindo o julgamento, após o voto-vista da Sra. Ministra Nancy Andrighi abrindo
divergência para declarar competente o Juízo de Direito da Vara da Infância, da Juventude e do
Idoso de Parnamirim (RN), a Segunda Seção, por maioria, conheceu do conflito e declarou
competente o Juízo de Direito da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Parnamirim (RN),
nos termos do voto da Sra. Ministra Nancy Andrighi, que lavrará o acórdão.
Vencido o Sr. Ministro Moura Ribeiro.
Votaram com a Sra. Ministra Nancy Andrighi os Srs. Ministros Humberto Martins, Raul
Araújo, Maria Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi.
Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros João Otávio de Noronha e Marco Aurélio
Documento: 222711165 - CERTIDÃO DE JULGAMENTO - Site certificado Página 1 de 2
Superior Tribunal de Justiça
Bellizze.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva.