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ATIVIDADE DE CONSOLIDAÇÃO DE CONHECIMENTO – MEIOS CONSENSUAIS DE

SOLUÇÃO DE CONFLITOS

Discentes:
Daniela Santana Miranda
Julia Amaral Galdino Dias
Nawan Maia Costa Santana
Patrícia Almeida da Silva
Data: 07/06/2020
Docente: Victor Leão Sampaio Leite Semestre: III Turma: B Curso: DIREITO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DE FAMÍLIA


DA COMARCA DE JEQUIÉ BAHIA

ANAKIN SKYWALKER, brasileiro, casado, empresário, portador de CPF 222.222.222-


22 e RG 123.456-78 – SSP/BA, residente na Rua Coruscant, nº 77, apto nº 6, centro,
Jequié – Bahia, CEP 45.111-222, telefone: (73) 99991-2345, e PADMÉ SKYWALKER,
brasileira, casada, dona de casa e empresária, portadora de CPF 111.222.333.44 e
RG 456.789 – SSP/BA, residente na Rua Tatooine, nº 4, Jequié – Bahia, CEP 45.111-
222, telefone: (73) 99912-1234, casados entre si pelo regime da comunhão parcial de
bens, por seus advogados adiante assinados, legalmente constituídos nos termos do
instrumento de mandato em anexo, com Escritório situado à Av. Galeão, nº
101,Centro, Jequié/BA, CEP 45.452-000, onde receberão notificações, vem, com
fulcro no art. 226, § 6º com a nova redação trazida pela EMENDA CONSTITUCIONAL
N 66, DE 13 DE JULHO DE 2010 da nossa Carta Magna e artigo 731 e seguintes do
Código do Processo Civil (CPC), com respeito e acatamento à presença de Vossa
Excelência, propor:

AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, C/C GUARDA,


PARTILHA DE BENS E ALIMENTOS
I. DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

Requer, preliminarmente, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita,


assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015
(CPC), artigo 98 e seguintes, declarando sob as penas da lei, que os Requerentes
não possuem, no momento, condições financeiras para arcar com despesas
processuais e os honorários advocatícios sem prejuízo do seu próprio sustento ou da
sua família, requerendo desde já, a juntada da Declaração de Hipossuficiência.

II. DO PEDIDO DE PRIORIDADE PROCESSUAL – ENVOLVIMENTO DE MENOR


DE IDADE

Conforme certidões de nascimento acostadas aos autos os filhos LUKE


SKYWALKER, nascido em 19 de março de 2015, REY SKYWALKER, nascido em 14
de junho de 2018 e LEIA SKYWALKER, nascida em 15 de fevereiro de 2003, contam
hoje com a idade de 05 (cinco) anos, 02 (dois) anos e 17 (dezessete) anos,
respectivamente.
Conforme o art. 2º da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente
– ECA) considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. E, por serem crianças e
adolescente, terão prioridade absoluta na tramitação de processos e procedimentos,
conforme seu direito resguardado no Estatuto da Criança e do Adolescente e no art.
1.048 do Código de Processo Civil, vejamos:

Código de Processo Civil:

Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os


procedimentos judiciais:
(...)
II - regulados pela Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente).

Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as


normas gerais previstas na legislação processual pertinente.

Parágrafo único. É assegurada, sob pena de responsabilidade, prioridade absoluta na


tramitação dos processos e procedimentos previstos nesta Lei, assim como na
execução dos atos e diligências judiciais a eles referentes. (Incluído pela Lei nº 12.010,
de 2009) Vigência
Por essa razão, requer que os presentes autos tramitem com prioridade
processual em todos seus atos e procedimentos.

III – DOS FATOS

Os requerentes casaram-se, civilmente, em 19 de maio de 2005, registrado no


Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Jequié/BA, pelo regime da
comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento ora juntado, no entanto,
começaram a conviver em união estável, com objetivo de constituir família, em 16 de
maio de 2002.
Desta união foram concebidos três filhos, LUKE SKYWALKER, menor
impúbere, absolutamente incapaz, nascido em 19 de março de 2015; REY
SKYWALKER, menor impúbere, absolutamente incapaz, nascido em 14 de junho de
2018 e LEIA SKYWALKER, menor, relativamente incapaz, nascida em 15 de fevereiro
de 2003, como comprova certidões de nascimento em anexos.
No período em que estiveram juntos as partes adquiriram bens a serem
partilhados, abaixo especificado:

1. Uma casa residencial, situada na Rua Tatooine, nº 4, Jequié – Bahia, no


valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), adquirida com recursos exclusivos de
PADMÉ SKYWALKER, em 25 de julho de 2002.

2. Um terreno, Lote 12, Rua C, no Condomínio Naboo, Jequié – Bahia, valor de


R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), adquirido com recursos exclusivamente de ANAKIN
SKYWALKER, em 15 de maio de 2002.

3. Renda de 06 (seis) apartamentos alugados no valor de R$ 1.000,00 (um mil


reais).
4. Uma casa situada na Rua Dagobah, nº 12, adquirida com recursos exclusivos
de ANAKIN SKYWALKER, em 30 de setembro de 2006, no valor de R$ 300.000,00.
5. Aplicações financeiras no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), no Banco
Imperial em nome de PADMÉ SKYWALKER., realizada em 30 de dezembro de 2006.
6. 100% das Quotas sociais de uma padaria A FORÇA, com patrimônio
avaliado em R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). 50% das cotas para cada
cônjuge.
7. Um Caminhão, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), adquirido em
25 de março de 2010, alienado fiduciariamente num contrato de financiamento, com
dívida atual de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
8. Um veículo automotor no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), adquirido
em 25 de março de 2010, em nome de ANAKIN SKYWALKER.
9. Um veículo automotor no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), adquirido
em 25 de março de 2010, em nome de PADMÉ SKYWALKER.
Também foi adquirida uma dívida, vencida, no valor de R$ 140.000,00 (cento e
quarenta mil reais), com juros de 4% ao mês, junto ao Bradesco, em nome da Pessoa
jurídica da Padaria.
Por motivo de foro íntimo, o casal já se encontra separado de fato desde 13 de
outubro de 2019, não tendo mais condições de conciliação e manutenção da união
conjugal, motivo pelo qual pleiteiam a oficialização do divórcio através de consenso,
o que enseja a presente ação.

IV. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Os requerentes informam encontram-se separados de fato e que o divórcio é


de comum acordo. A pretensão encontra-se amparada pelo artigo 226, §6º da
Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 66 de 13 de
julho de 2010, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio,
suprimindo o requisito da prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano ou de
comprovada separação de fato por mais de 02 (dois) anos e dispõe: “CF – Art. 226, §
6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”
Por sua vez, o artigo 731 do Código de Processo Civil, dispõe que:
“Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os
requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da
qual constarão:
I – As disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns;
II – As disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges;
III – O acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e
IV – O valor da contribuição para criar e educar os filhos.”
Em relação aos filhos, prescreve o art. 1.584, inciso II e § 2º, do Código Civil:
“Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei
nº 11.698, de 2008).
(...)
II – Decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão
da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído
pela Lei nº 11.698, de 2008).
(...)
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho,
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a
guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não
deseja a guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)”

A guarda compartilhada é uma responsabilização conjunta e cooperativa dos


pais, reforçando os laços familiares por meio do esforço conjunto na criação e
educação dos menores, visando o melhor desenvolvimento das crianças e mantendo
a necessária referência materna e paterna. A aplicação de referido instituto protege o
melhor interesse da criança como vêm decidindo o STJ.
Quanto aos alimentos cabe salientar que, conforme o disposto no artigo 1.694
do Código Civil, estes devem ser pactuados na proporção da necessidade dos
menores, bem como, dos recursos da pessoa obrigada.
Neste sentido, considerando as necessidades mínimas dos menores e as
condições dos requerentes, é obrigação do Sr. ANAKIN SKYWALKER, como pai,
contribuir para o sustento das crianças, permitindo, inclusive, um modo de vida
compatível com a sua condição social.
Assim, com base nos fatos e fundamentos acima descritos, os requerentes
buscam que seja decretado o divórcio por este MM. Juiz, para o cumprimento dos
efeitos legais, visto que as partes não têm mais interesse no laço matrimonial.
Pugna, assim, os requerentes pela homologação do presente acordo nos termos das
cláusulas abaixo descritas.

a) DA PENSÃO ALIMENTÍCIA ENTRE OS DIVORCIANDOS

O cônjuge virago pode pedir auxílio alimentação ao cônjuge varão, ou o


contrário também pode ocorrer de acordo com o artigo 1.694 do Código Civil:
Artigo 1.694 do Código Civil: Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir
uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a
sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação .
Porém, ambas as partes têm condição de sobrevivência independente, não
sendo necessário o pedido de pensão alimentícia entre os mesmos.

b) DA GUARDA DOS FILHOS

As partes decidiram entre si pela guarda compartilhada, visando o não


afastamento das crianças e seus pais, mantendo assim os laços familiares e afetivos
e visando o melhor para seus filhos, como admite o artigo 1.583, parágrafo 2º do
Código Civil.
Artigo 1.583, parágrafo 2º: Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os
filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em
vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.
A guarda será ajustada entre eles de acordo às condições de tempo disponível
de cada um.

c) DA VISITA E DAS FÉRIAS

Foi acordado entre as partes que o genitor ANAKIN SKYWALKER, poderá ver
seus filhos sempre que quiser já que o mesmo trabalha durante too o dia, e tê-los
consigo em finais de semana alternados, ou seja, a cada 15 (quinze) dias, devendo
buscar a criança na casa da genitora PADMÉ SKYWALKER, a partir das 18 horas da
sexta e devolver às 18 horas do domingo.
Quanto às férias escolares dos filhos: LUKE SKYWALKER e LANDO
SKYWALKER, em curso regular, serão elas divididas em duas metades, passando os
filhos, a primeira metade delas com o genitor ANAKIN SKYWALKER, e a segunda
com a genitora PADMÉ SKYWALKER, nos anos pares, a qual deverá ser alternada
sucessivamente nos anos ímpares; devendo ter autorização da genitora caso
pretenda o genitor viajar nas férias com os filhos, LUKE SKYWALKER e LANDO
SKYWALKER.
Em seu aniversário e dia dos pais, o genitor ANAKIN SKYWALKER, poderá
visitar os filhos retirando às 08h e devolvendo até às 21 horas do mesmo dia. Caso
não esteja compreendido no seu período efetivo de visita. Bem como fica assegurado
à genitora PADMÉ SKYWALKER, o direito de alterar o final de semana de visita para
garantir a permanência com os filhos no dia das mães e no dia de seu aniversário.
Em anos de finais impares o natal será com a genitora PADMÉ SKYWALKER
e o ano novo com o genitor ANAKIN SKYWALKER. Sendo que nos anos pares os
filhos passarão o natal com o pai e ano novo com a mãe. Sendo certo que no ano de
2020 o natal será com a mãe e ano novo com o pai. Durante a semana a genitora
PADMÉ SKYWALKER, manterá em ordem a rotina do menor, não podendo o genitor
ANAKIN SKYWALKER, retirar seu filho da escola, cursos, ou residência sem
autorização ou consenso da genitora.
A legislação brasileira prioriza a manutenção do vínculo com os pais e a
preservação dos interesses dos menores disposto no artigo 1.632, CC., e o direito de
visitas é previsto no artigo1.589.
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram
as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de
terem em sua companhia os segundos
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e
tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado
pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.

Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz,
observados os interesses da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.398,
de 2011), e 1.632.
Nestes termos, se compõem as partes quanto à guarda dos filhos menores,
para que seja homologada na forma apresentada.

d) DOS ALIMENTOS

O cônjuge varão consente em custear, a título de pensão alimentícia, o plano


de saúde e as mensalidades escolares das crianças, obedecendo ao previsto no artigo
1.920 do Código Civil.

Artigo 1.920 do Código Civil: O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o


vestuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor.

Além do exposto, o genitor pagará, a título referente a pensão alimentícia o


valor de R$3.000 (três mil reais) por mês dos seus vencimentos e vantagens, que
deverá ser depositado no quinto dia útil do mês na conta corrente de titularidade da
genitora, Banco do Brasil, agência 333, conta corrente nº 11111-6.
Mesmo a guarda sendo compartilhada, o genitor entende que sua obrigação
com os menores não pode se limitar apenas aos dias em que ficam em sua companhia
preferindo pagar pensão, com a finalidade de evitar que o divorcio provoque qualquer
prejuízo ao estilo de vida das crianças. O que lhe aproxima do artigo 227 da
Constituição Federal:
Artigo 227 da Constituição Federal: É dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de
coloca-los a salvos de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.

e) DOS BENS E DAS DÍVIDAS

Ao contraírem núpcias, as partes elegeram o regime de comunhão parcial de


bens, regido pelo artigo 1.658 do Código Civil:
Art. 1658, CC.: No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que
sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos
seguintes.

Uma vez definido o regime de comunhão, sobre os bens a serem partilhados,


assim dispõe o artigo 1.660 do Código Civil:

Art. 1.660, CC.: Entram na comunhão:

I – Os bens adquiridos na constância do casamento por titulo oneroso, ainda que só


em nome de um dos cônjuges;

II – os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou


despesa anterior;

III – os bens adquiridos por doação, herança ou legado em favor de ambos os cônjuges;

IV – as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;

V – os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na


constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.

De acordo com o preceito legal, as partes ofertaram a seguinte proposta:

O cônjuge virago ficará com a totalidade dos bens e seus frutos descritos
abaixo:

1. Uma casa residencial, situada na Rua Tatooine, nº 4, Jequié – Bahia, no valor de


R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), adquirida com recursos exclusivos de PADMÉ
SKYWALKER, em 25 de julho de 2002.
2. Renda de 06 apartamentos alugados no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
3. Um veículo automotor no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), adquirido em
25 de março de 2010, em nome de PADMÉ SKYWALKER.
4. Aplicações financeiras no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), no Banco
Imperial em nome de PADMÉ SKYWALKER., realizada em 30 de dezembro de 2006.
5. Um Caminhão, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), adquirido em 25 de
março de 2010, alienado fiduciariamente num contrato de financiamento.

O cônjuge varão ficará com a totalidade dos bens seus e frutos descritos abaixo:
1. Um terreno, Lote 12, Rua C, no Condomínio Naboo, Jequié – Bahia, valor de
R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), adquirido com recursos exclusivamente de ANAKIN
SKYWALKER, em 15 de maio de 2002.
2. Uma casa situada na Rua Dagobah, nº 12, adquirida com recursos exclusivos de
ANAKIN SKYWALKER, em 30 de setembro de 2006, no valor de R$ 300.000,00.
3. Um veículo automotor no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), adquirido em 25
de março de 2010, em nome de ANAKIN SKYWALKER.
4. 100% das Quotas sociais de uma padaria A FORÇA, com patrimônio avaliado em
R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

f) Das Dívidas

Serão de responsabilidade do cônjuge varão as seguintes dívidas:


1 - Uma dívida, vencida, no valor de R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais), com
juros de 4% ao mês, junto ao Bradesco, em nome da Pessoa jurídica da Padaria.
Dívida de contrato de mútuo firmado em 3 de janeiro de 2020, junto ao Banco
do Brasil com 70 parcelas vincendas no valor de R$ 1.000 (um mil reais) cada uma.
Serão de responsabilidade do cônjuge virago a seguinte dívida:
1 – Parcelas vencidas do caminhão no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

g) DO NOME

O cônjuge virago não deseja retirar o sobrenome do cônjuge varão do seu


nome, respaldada pelo artigo 1.572, parágrafo 2º, do Código Civil, e alegando ferir o
direito da personalidade, uma vez que, ela já é conhecida no meio empresarial e
demais convívios, pelo seu nome de casada.
Art. 1.571, parágrafo 2º, CC.: Dissolvido o casamento por divórcio direto ou por
conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso,
dispondo em contrário à sentença de separação judicial.

V. DO PEDIDO E DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, os peticionários requerem de Vossa Excelência que digne-se a:


a) julgar procedente o presente pedido, para extinguir definitivamente o vínculo conjugal
mediante sentença que decrete divórcio, de logo renunciando ao prazo recursal, em razão do
caráter consensual do divórcio, mantendo-se todas as obrigações estabelecidas entre os
Requerentes; ANAKIN SKYWALKER e PADMÉ SKYWALKER.

b) conceder os benefícios da gratuidade judiciária com base no art. 98 do CPC, em razão da


hipossuficiência dos requerentes, não tendo meios de custear as despesas processuais sem
prejuízo do sustento próprio ou de sua família;

c) intimar o douto Representante do Ministério Público, a fim de que acompanhe o referido


processo; AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL C/C GUARDA COMPARTILHADA,
PARTILHA DE BENS E ALIMENTOS.

d) manter o nome de casada do cônjuge virago;

e) que todas as publicações, intimações e qualquer ato de comunicação realizados na


presente Ação, sejam feitas exclusivamente em nome dos Advogados Daniela Santana
Miranda, OAB/BA nº 1111, Julia Amaral Galdino Dias, OAB/BA nº 2222, Nawan Maia Costa
Santana, OAB/BA nº 3333 e Patrícia Almeida da Silva OAB/BA nº 4444.

f) seja o presente pedido de divórcio homologado.

Nesses termos,

Pede Deferimento.

Jequié, 05 de junho de 2020.


Anexos

Procuração
Declaração de hipossuficiência
Documento de identificação de ANAKIN SKYWALKER
Documento de identificação de PADMÉ SKYWALKER
Documento de identificação de LEIA SKYWALKER
Certidão de nascimento de LUKE SKYWALKER
Certidão de Nascimento de REY SKYWALKER
Certidão de casamento
Certidão de Inteiro Teor em nome de ANAKIN SKYWALKER
Certidão de Inteiro Teor em nome de PADMÉ SKYWALKER
DUT de veículo em nome ANAKIN SKYWALKER
DUT de veículo em nome PADMÉ SKYWALKER
Cópias de contratos de Financiamento em nome das partes

JUSTIFICATIVAS

1. Um apartamento kitnete, na Rua Alderaan, s/n, Jequié – Bahia, no valor de


R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), adquirido em dia 29 de junho de 2004,
num contrato de permuta, com um terreno adquirido por ANAKIN SKYWALKER
em 27 dezembro de 2000.
NÃO ENTRA NA PARTILHA, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 1661, CC.

2. Prédio com 6 apartamentos, na Rua Coruscant, nº 77, adquirido como herança


decorrente do falecimento do pai de PADMÉ SKYWALKER em 30 de março de
2003, no valor total de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). Cada apartamento
alugado no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais).
OS IMÓVEIS NÃO ENTRAM NA PARTILHA POIS É HERANÇA, PORTANTO,
SÓ ENTRA OS ALUGUÉIS, CONFORME O DISPOSTO NO ART. 1660, V.

3. Um apartamento da Rua Mutafar, adquirido em 31 de outubro de 1999,


adquiridos com recursos exclusivos de ANAKIN SKYWALKER, financiado junto
à Caixa Econômica Federal, para pagar pagamento em 30 anos, com débito
atual de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), e valor total de R$ 400.000,00
(quatrocentos mil reais).
NÃO ENTRA NA PARTILHA, POIS FOI ADQUIRIDO EM 1999, OU SEJA,
ANTES DA UNIÃO.
4. Um imóvel tipo terreno, na Aveniva Bespin, nº 3, Jequié – Bahia, adquirido com
recursos exclusivos de PADMÉ SKYWALKER em 30 de dezembro de 2005,
registrado em nome BAIL ORGANA, pai de PADMÉ SKYWALKER, no valor de
R$ 100.000,00 (cem mil reais).
NÃO ENTRA NA PARTILHA, POIS ESTÁ REGISTRADO EM NOME DO PAI
DELA, E NÃO HÁ DOCUMENTOS QUE COMPROVE QUE SEJA DE PADMÉ
SKYWALKER.

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