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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA

PROCESSO Nº 5002902-92.2024.8.24.0020
PACIENTE: SIMONE TEIXEIRA FERNADES

URGENTE MÃE DE FILHO MENOR DE 12 ANOS DE IDADE


IMINÊNCIA DE REVOGAÇÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA

MARIA LUZIA DE SOUZA DE LOS SANTOS, brasileira, solteira,


Advogada número OAB/SC 69.141, residente e domiciliada em Laudelino
Fernandes 55, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal, e nos arts. 647 e
seguintes, do Código de Processo Penal, impetrar
HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO DE ORDEM LIMINAR,

em favor de SIMONE TEIXEIRA FERNANDES, brasileira, casada,


freelancer, contra ato do MM. Juízo (a) de Direito 1º vara criminal da Comarca
de Criciúma em Santa Catarina, (autos nº: 5002902-92.2024.8.24.0020/SC),
pelos motivos a seguir expostos
I – DOS FATOS E DO DIREITO

A paciente foi presa em flagrante no dia 30 de janeiro de 2024, pela


imputação da prática de tráfico de drogas na forma do artigo 33, da Lei
11.343/2006. Segundo Inquérito Policial, a paciente supostamente teria levado
droga ao seu filho que se encontra preso no Presídio Regional de Criciúma-SC.

Desta feita de acordo com os policiais penais, foi encontrado na sala de


visitação aproximadamente 35,9g de maconha, nome popular. Após as
formalidades legais foi encaminhado para apreciação do poder judiciário.

Em, 30/01/2021, foi apresentado a paciente a para audiência de


custódia, o Ministério Público requereu a concessão da liberdade provisória
mediante a fiança, O Magistrado acatou o pedido do membro do parquet e
fixou a fiança em 2 salários mínimos.

Requerido então pela defesa, novamente, a dispensa da fiança, porém


juízo coator manteve a fiança apenas dilatando o prazo para efetuar o
depósito, que antes era de 05 dias após a concessão da liberdade provisória
para então, 10 dias, sob pena da revogação da liberdade provisória, pelo
descumprimento das medidas cautelares (art. 282, §4º, do CPP).

Ademais, o magistrado coator entendeu que deveria ser concedida a


liberdade provisória acrescida de fiança, no valor de R$ 2.824, o que
evidentemente não é proporcional, diante da hipossuficiência do caso
concreto, motivo pelo qual a concessão da ordem é medida necessária para
dispensar o pagamento da fiança e tornar plena a liberdade provisória da
paciente.
A) DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DA FIANÇA

Inicialmente, cumpre destacar que os familiares da paciente não tiveram


condições de arcar como pagamento do valor arbitrado a título de fiança no
valor de R$ 02 (dois) salarios mínimos, previsivelmente, ocasionará a
revogação do benefício da liberdade provisória com o decreto prisional, pelo
não recolhimento fiança, arbitrada pelo nobre, ilustríssimo e respeitável
Magistrado.

Tais fatos fazem incidir, portanto, a norma contida nos arts. 325 e 350 do
Código de Processo Penal, que determina a concessão da isenção da fiança na
hipótese de o réu ser pessoa carente.

Corroborando com os fatos acima, imperioso ressaltar que a paciente é


pobre na acepção jurídica do termo, sendo, portanto, claro que é
absolutamente destituído da possibilidade de pagar por sua liberdade, até
porque, se não o fosse, certamente já o teria feito.

Conforme observa-se em seu comprovante de residência, a indiciada ora


paciente paga aproximadamente R$ 172,75 reais de energia, demonstrando
que não detém condições financeiras para arcar com muitos custos.
Importante destacar conforme DOCUMENTO DE INDETIDADE e CERTIDÕES DE
NASCIMENTO em anexo, a paciente Simone Possui 4 filhos, sendo 2 filhos
MENORES DE 12 ANOS e uma filha grávida de 30 semanas e 6 dias com 17
anos de idade. São eles (certidões anexas):
1. JOÃO GABRIEL FERNANDES CUSTÓDIO, 6 anos de idade (nascida

em 18/07/2017);
2. LÍVIA FERNANDES CUSTÓDIO, 5 anos de idade (nascida
19/09/2018);
3. Vitória Fernandes Honorato, 17 anos (nascida em 06/06/2006);

4. Vitor Fernandes Honorato, 19 anos (nascido em 16/06/2004).

O condicionamento da permanência em liberdade da paciente ao


pagamento de fiança, manifesta violação à determinação do SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA no HC Coletivo 568.693/ES, no sentido de “determinar a
soltura, independentemente do pagamento da fiança, em favor de todos
aqueles a quem foi concedida liberdade provisória condicionada ao
pagamento de fiança [...] em todo o território nacional”.

A questão é bastante singela: embora seja hipótese de vedação legal da


prisão cautelar, a paciente permanece correndo risco de prisão caso não haja o
recolhimento do valor estipulado, exclusivamente porque é hipossuficiênte e
não tem condições financeiras de pagar o valor da fiança intransigentemente
imposta pelo Juiz da vara criminal da comarca de Criciúma/SC.

Contudo, o condicionamento da liberdade da paciente ao pagamento de


fiança é manifestamente ilegal.
Dessa feita, a paciente, não trabalha de forma contínua, não tem uma
renda fixa por mês, é presumidamente pobre, fato este que torna imperiosa a
dispensa da fiança arbitrada, nos termos do artigo 325, § 1º, inciso II, que
estabelece que em casos como este a fiança deverá ser dispensada, na forma
do artigo 350 do Código de Processo Penal, in verbis:

“Art. 350. Nos casos em que


couber fiança, o juiz, verificando ser
impossível ao réu prestá-la, por
motivo de pobreza, poderá conceder-
lhe a liberdade provisória, sujeitando-
o às obrigações constantes dos arts.
327 e 328. Se o réu infringir, sem
motivo justo, qualquer dessas
obrigações ou praticar outra infração
penal, será revogado o benefício.”

Neste sentido, inúmeros são os julgados deste Juízo o qual


impetro o presente Habeas Corpus Preventivo, reconhecendo a
hipossuficiência daqueles que não tenham condições de arcar com pagamento
de fiança e, portanto, tornando imperiosa a concessão da liberdade provisória
sem o arbitramento de fiança.

A propósito:

HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO DE


ENTORPECENTES. PACIENTE QUE SE
ENCONTRA SEGREGADO POR NÃO TER
EFETUADO O PAGAMENTO DA FIANÇA
ARBITRADA PELO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU.
ILEGALIDADE. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS
INAFIANÇÁVEL. PRECEDENTES. FIANÇA
REVOGADA. MEDIDAS CAUTELARES
ALTERNATIVAS FIXADAS. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL VERIFICADO. ORDEM CONCEDIDA.
(TJSC, Habeas Corpus (Criminal) n. 4012638-
27.2018.8.24.0000, de Rio do Sul, rel. NORIVAL

ACÁCIO ENGEL Segunda Câmara Criminal, j. 19-

06-2018).
HABEAS CORPUS. APROPRIAÇÃO
INDÉBITA E COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME
OU CONTRAVENÇÃO. CONCESSÃO DA
LIBERDADE PROVISÓRIA MEDIANTE O
PAGAMENTO DE FIANÇA. IMPOSSIBILIDADE DE
ADIMPLEMENTO. AFASTADA A NECESSIDADE.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. OCORRÊNCIA. 1.

De acordo com a jurisprudência desta Corte


Superior, "afigura-se irrazoável manter o réu
preso cautelarmente apenas em razão do não
pagamento de fiança, especialmente quando se
alega impossibilidade de fazê-lo e estão ausentes
os requisitos exigidos pelo art. 312 do CPP" (HC
n. 362.907/SP, relatora Ministra MARIA THEREZA
DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em
18/10/2016, DJe de 8/11/2016). 2. O Superior
Tribunal de Justiça tem jurisprudência de que
não cabe habeas corpus ante decisão que
indefere liminar, a não ser que fique
demonstrada flagrante ilegalidade (enunciado
691 da Súmula do STF), tal como se verifica na
espécie. Isso, porque a prisão preventiva perdura
apenas em razão de o paciente não possuir
condições de adimplir com o valor arbitrado a
título de fiança (R$ 12.120,00), o que viola a
jurisprudência pacífica desta Corte Superior. 3.
Ordem concedida, ratificada a liminar. (HC n.
728.814/PR, relator Ministro Antonio Saldanha
Palheiro, Sexta Turma, julgado em 10/5/2022,

DJe de 16/5/2022.)

Sobre, aliás, tem-se decisão da Corte Superior:

HABEAS CORPUS. APROPRIAÇÃO INDÉBITA E


COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU
CONTRAVENÇÃO. CONCESSÃO DA LIBERDADE
PROVISÓRIA MEDIANTE O PAGAMENTO DE
FIANÇA. IMPOSSIBILIDADE DE ADIMPLEMENTO.
AFASTADA A NECESSIDADE.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. OCORRÊNCIA. 1.
De acordo com a jurisprudência desta Corte
Superior, "afigura-se irrazoável manter o réu
preso cautelarmente apenas em razão do não
pagamento de fiança, especialmente quando se
alega impossibilidade de fazê-lo e estão ausentes
os requisitos exigidos pelo art. 312 do CPP" (HC
n. 362.907/SP, relatora Ministra MARIA THEREZA
DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em
18/10/2016, DJe de 8/11/2016). 2. O Superior
Tribunal de Justiça tem jurisprudência de que
não cabe habeas corpus ante decisão que
indefere liminar, a não ser que fique
demonstrada flagrante ilegalidade (enunciado
691 da Súmula do STF), tal como se verifica na
espécie. Isso, porque a prisão preventiva perdura
apenas em razão de o paciente não possuir
condições de adimplir com o valor arbitrado a
título de fiança (R$ 12.120,00), o que viola a
jurisprudência pacífica desta Corte Superior. 3.
Ordem concedida, ratificada a liminar. (HC n.
728.814/PR, relator Ministro Antonio Saldanha
Palheiro, Sexta Turma, julgado em 10/5/2022,
DJe de 16/5/2022.).

Ainda, considerando que a fiança deverá servir como uma caução,


de forma a garantir o comparecimento do réu aos autos do processo, é
relevante ter em conta sua situação financeira, “pois a fiança não pode ser de
valor tão alto que inviabilize sua prestação, equivalendo tal situação à sua não
concessão.
Ora, evidente que a fixação da fiança em um valor alto a uma
pessoa claramente hipossuficiente corresponde ao mesmo que a não fixação
e, portanto, à manutenção automática da prisão do indiciado pela prática de
um crime considerado pelo atual ordenamento jurídico como crime
inafiançável, conforme Código de Processo Penal 323, II, conjuntamente artigo
5º, XLIII, da Constituição Federal de 1988.
Frisa-se que referido diploma legal vem ao encontro da idéia da
prisão processual como sendo a ultima ratio, isto é, a última opção ou
alternativa, como medida extrema, nos moldes como vem sendo defendida
pela doutrina penal e criminológica moderna.

Com efeito, a lei 12.403/11, cujo propósito principal é tentar


corrigir os excessivos e abusivos decretos de prisão preventiva, encampou a
idéia de que a prisão, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória,
deve ser reservada às situações em que, de fato e devidamente comprovado e
fundamentando, não for possível a substituição por outra medida cautelar,
medidas estas previstas, agora, no artigo 319 do Código de Processo Penal.
Em suma, a nova lei se resume na observação do princípio da
presunção da inocência: simplesmente coloca o diploma processual penal em
sintonia com a Constituição Federal, no sentido de que a prisão processual
apenas e tão-somente poderá ser decretada, caso realmente não haja outro
meio para garantir a satisfação da futura e eventual tutela jurisdicional.

Ainda, de acordo com o jurista Luiz Flávio Gomes, a prisão


preventiva não é apenas a ultima ratio. Ela é a extrema ratio da ultima ratio. A
regra é a liberdade; a exceção são as cautelares restritivas da liberdade (art.
319, CPP). (Prisão e Medidas cautelares – Comentários à Lei 12.403/2011. São
Paulo: RT, 2011.)
Prender preventivamente é medida excepcional que se deve
guardar especialmente a casos de criminalidade violenta. No caso,
considerando as circunstâncias fáticas descritas nos autos, o indiciado, ainda
que condenado, por certo, poderá vir a ser beneficiado por um regime
prisional mais brando, não se justificando, portanto, o seu encarceramento
nesta oportunidade.
A perenização da constrição cautelar do paciente afronta não
apenas o princípio da proporcionalidade, vez que há patente desproporção
entre a provável pena a ser aplicada e o rigor da medida constritiva processual,
como afronta também a atual sistemática das medidas cautelares trazida pela
Lei n.º 12.403 de 05 de maio de 2011, a qual tornou ainda mais explícito que a
liberdade é a regra no ordenamento jurídico brasileiro.
Logo, ausentes os requisitos da prisão preventiva, mostra-se
descabida e ilegal a decretação da presente custódia cautelar com fulcro na
ausência do pagamento da fiança arbitrada, vez que, de bom alvitre ressaltar-
se que a Paciente é primária, de bons antecedentes, com ocupação lícita e
residência fixa. Nesse importe, afastam-se quaisquer dos parâmetros da
segregação cautelar prevista no art. 312 da Legislação Adjetiva Penal.
A Paciente trabalha como FREELANCER na empresa LUAN TUR
VIAGENS LTDA, conforme anexado nos autos, percebendo apenas quando faz
viagens, cuja média de pagamento é de R$500. Ou seja, para que a paciente
consiga acumular o valor arbitrado na fiança, necessitaria de pelo menos cinco

(05) viagens por mês, o que dificilmente ocorre, visto que, em trabalho de
caráter eventual é impossível prever a demanda de viagens razão pela qual se
revela necessária a manuteção de sua liberdade provisória sem o recolhimento
da fiança.
Ante todo o exposto, roga-se pela manutenção da liberdade
provisória plena da paciente.

B) DO CONSTRANGIMENTO ILEGAL

Assim, a fiança imposta pelo magistrado que condiciona a


permanência da paciente em liberdade, inviabiliza a plena liberdade provisória
concedida em favor da paciente, constrangendo-a ilegalmente visto que não
possuí condições financeiras para arcar com a medida cautelar indevidamente
imposta.
Trata-se de uma mãe de família, trabalhadora, que cuida da
subsistência de dois menores de 12 anos assim como de sua filha grávida
adolescente, como também reside na mesma casa com os seus dois pais de 65
anos cada um. Tendo que ajudar seus pais com os custos das despesas
médicas deles. Contando também com auxílio do Governo Federal do Bolsa
Família para sustentar as crianças (foto do cartão em anexo).
Pelas razões expostas, requer a cassação da decisão do Juízo
que indeferiu a dispensa da fiança para, por consequência, tornar plena a
liberdade provisória da paciente, sem o requerimento da prestação de fiança,
seja porque ela deve ser dispensada na forma do art. 350 do CPP e também
pela incompatibilidade de tal medida cautelar devida a natureza jurídica do
suposto crime conforme Código de Processo Penal 323, II, e artigo 5º, XLIII, da
Constituição Federal de 1988.
II- DA ORDEM LIMINAR

No caso vertente, verifica-se patente constrangimento ilegal,


razão pela qual é necessária a concessão da ordem liminarmente para, de
plano, reconhecer a ilegalidade da decisão (CPP, art. 660, § 2º) e revogar o
arbítrio que está obrigando a paciente a arcar com a fiança sob pena da
revogação da liberdade provisória, pelo descumprimento das medidas
cautelares (art. 282, §4º, do CPP).
Os argumentos supradelineados estão amparados na prova
documental que instrui o processo de origem. No mais, tendo o status
libertatis da paciente sido agredido de forma ilegal, nada mais precisa ser dito
para evidenciar a urgência da medida.
Aliás, o ônus da demora processual, evidentemente, não
pode recair sobre aquele a cuja razão assistes.
Presentes, portanto, os requisitos autorizadores da medida
liminar.

Ante o exposto, demonstrada a ilegalidade da imposição do


recolhimento da fiança, tendo em vista o previsto decreto prisional da cláusula
dos pacientes, em razão de ser impossível a prestação da fiança por motivo de
pobreza, com fundamento no art. 350 do Código de Processo Penal.
Requer o impetrante a concessão LIMINAR da ordem para que o mesmo

seja dispensado do pagamento da fiança arbitrada, com a imediata ordem da


dispensa da fiança e manutenção da liberdade provisória em favor da

paciente.

III – DOS PEDIDOS

Assim sendo, requer o conhecimento da presente ação constitucional


para que seja:

a) liminarmente, concedida a ordem que determine a mediata


revogação da decisão que fixou prazo para pagamento de fiança sob pena da
revogação da liberdade provisória, pelo descumprimento das medidas
cautelares a restrição considerando a manifesta ilegalidade pelo não
preenchimento dos requisitos autorizadores da prisão preventiva, pela
incompatibilidade de tal medida cautelar devida a natureza jurídica do suposto
crime, pela falta de proporcionalidade da medida e pela clara hipossuficiência
do paciente, diante dos elementos do caso concreto;

b) dispensada a requisição de informações à autoridade coatora,


diante da possibilidade de acesso integral aos autos por meio do sistema
EPROC;

c) a oitiva do Ministério Público;

d) ao final, que seja confirmada a decisão liminarmente tomada,


declarando a ilegalidade do ato impugnado e revogando em definitivo decisão
ilegal dispensando-se o pagamento de fiança e mantendo a liberdade
provisória plena ao paciente ou a adoção de outras medidas cautelares
compatíveis com o caso em concreto;

e) subsidiariamente, caso não conhecido o presente habeas corpus,


que seja a ordem concedida de ofício, diante das manifestas ilegalidades
(CRFB/88, art. 5.º, LXVIII; CPP, art. 654, § 2.º).

f) subsidiariamente, caso não seja provido o presente HC, que seja


concedido parcelamento da fiança imposta.
Criciúma, 16 de fevereiro de 2024.

MARIA LUIZA DE SOUZA DE LOS SANTOS


OAB/SC 69.141
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