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PAIVA
ADVOGADA
E, desde já, requer a dispensa das informações do processo, por estar o mesmo
instruído com as mesmas.
I – PRELIMINARMENTE
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MARCIA VALERIA DE C. PAIVA
ADVOGADA
Em conformidade com esta decisão, espera que esta Colenda Turma analise e avalie a atual
situação do Paciente, levando em consideração também, alguns pontos pertinentes à colheita de
prova que fora pré-constituída e segue em anexo da presente inicial.
A prisão do paciente foi decretadano ano de 2012. No dia 03 (três) do mês de junho do ano de 2013
foi decretada a suspensão do processo, de acordo com o artigo 366 do CPP. Esta defesa entrou nos
autos no dia 18(dezoito) do mês de julho do ano de 2018. No dia 26 (vinte e seis) do mês de junho
do ano de 2018 teve sua primeira AIJ, onde não compareceu nenhuma testemunha do processo,
salientando serem em número de 5(cinco). No dia 28 (vinte e oito) do mês de novembro do ano de
2018 teve a continuação da AIJ, desta vez compareceu uma única testemunha, quer seja MARCELO
HENRIQUE MACHADO ALVES, policial militar que à época dos fatos, servia no batalhão do
choque, sendo responsável por várias incursões na Comunidade da Rocinha e declarou nunca ter
ouvido falar do paciente em questão.
Data VêniaEXªsSrs Desembargadores, uma pessoa acusada de fazer parte do tráfico da Comunidade
da Rocinha deveria ao menos ser conhecido, nem que fosse por nome, de um policial militar, que à
época dos fatos servia no Batalhão do Choque. Foram enviados os mandados de intimação para as
demais testemunhas, quer sejam, José Carlos, Rafael Santos, Nilson Oliveira e Rodrigo Pacheco,
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sendo que todas foram negativas. A defesa requereunovamente a revogação de prisão do acusado,
sendo negada novamente e marcada a continuação da AIJ para o dia 05 (cinco) do mês de fevereiro
do ano de 2020. Entende esta defesa que o paciente pode ser solto e aguardar a continuação de sua
audiênciaem liberdade, pois sabemos que a Justiça se encontra assoberbada e com certeza isso
demorará mais do que o suportável.
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pode ser aceita por esta Corte, sendo decisões assim, rechaçadas pelo Supremo Tribunal
Federal.
A razão para esta afirmação é muito simples, e possui esteio no art. 5º,
LVII: pelo princípio da presunção de inocência, erigido ao status de garantia individual do cidadão
por força do texto fundamental, enquanto a decisão estiver passível de recurso, o afastamento do
acusado do convívio social só se justifica quando necessário para a regular prestação jurisdicional.
Diante de tudo que foi exposto, ao nosso sentir, espera estar comprovada a
total desnecessidade da manutenção da prisão do Paciente neste Falido Sistema, podendo esperar seu
julgamento perante o Conselho de Sentença do Tribunal de Júriem liberdade, retornando aos seus
afazeres, sua família e a sociedade.
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URGÊNCIA
No caso em tela é evidente a existência da fumaça do bom direito, na medida em que a prisão
processual do Paciente se revela absolutamente despicienda por falta de provas de um dos elementos
fáticos da primeira parte do art. 312 do Código de Processo Penal, bem como a inexistência de
fumus comissi delicti na hipótese, em especial após a colheita da instrução processual pela douta
autoridade apontada como coatora.
Destarte, tendo em vista a nítida presença dos elementos autorizadores da concessão de medida
liminar, o Paciente, por sua procuradora, requer a presente cautela emergencial, para que a violação
inaceitável ao seu direito constitucional seja interrompida.
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VI - DO PEDIDO
P. e E. deferimento,
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