Você está na página 1de 17

TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR


PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO
PAULO

Autos nº. 1506642-64.2022.8.26.0576

RENATO TEIXEIRA DA COSTA, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito nos


quadros da OAB/ SP sob o n° 390.775, portador da cédula de RG n. 44.049.074-1, da
SSP/ SP, inscrito no CPF/ MF sob o n° 341.105.058-60, com endereço comercial na
Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, no Jardim Pinheiros, em São José do Rio Preto/
SP, CEP 15091-250, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com
fundamento nos artigos 647 e 648, I, II e IV do Código de Processo Penal e artigo 5º,
inciso LXVIII da Constituição da República, impetrar ordem de impetrar

HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR

a favor de WESLEY DE BRITO SANTOS, brasileiro, casado, jardineiro, portador da


cédula de identidade RG de nº 48530320, da SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº
417.715.348-69, residente e domiciliado na Rua Avelino Antonio Ribeiro, nº 630,
fundos, Solo Sagrado, CEP 15044-590, em São José do Rio Preto/SP, atualmente
encarcerado no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto/SP.

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

I – SÍNTESE DOS FATOS E DECISÃO COATORA

Motiva o inconformismo do Paciente a sentença


condenatória editada pelo notável e operoso julgador monocrático titular da Vara
Especial da Violência Doméstica e Familiar da Comarca de São José do Rio Preto, Dr.
Alceu Corrêa Junior, o qual, em respaldo à denúncia, condenou o apelante a expiar pela
pena de 1 anos e 2 meses de reclusão (lesão leve - confissão), mais 5 meses e 13 dias de
detenção pela suposta quebra de medida protetiva por duas vezes num intervalo de
menos de 12 horas (negativa de autoria), acrescido ainda de condenação ao pagamento
de um salário mínimo vigente a fim de reparar danos morais sofridos pela vítima, dando-
o como incurso no art. 129, §13 do Código Penal, art. 24-A da Lei nº 11.340/2006 e
387, IV do CPP, sob a franquia do regime fechado. Manteve tal magistrado a prisão
preventiva pelos mesmos fundamentos de mais de 120 dias atrás, o que na prática
impede o réu de recorrer em liberdade. A VÍTIMA NEM MORA MAIS NO MESMO
LOCAL E JÁ ESTÃO DIVORCIADOS.

II – DO CABIMENTO DO HABEAS CORPUS

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

O Paciente foi condenado a uma pena total de 1 ano 7


meses e 13 dias e está impedido de recorrer em Liberdade, visto ter sido mantida a sua
prisão preventiva pelas mesmas razões de mais de 120 dias atrás, as quais pereceram,
notadamente após ter sido esmiuçado e provado, apesar de ignorado pelo respeitável
magistrado “a quo”, que a vítima tinha interesse financeiro (folhas 111 dos autos
originais) e malícia treinada de outros desastres em relacionamentos (três filhos de três
pais diferentes – todos descambaram para o judiciário) para compor uma denunciação
caluniosa por motivos menores.

É a jusrisprudência neste sentido: É a jusrisprudência


neste sentido:

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.


PRISÃO CAUTELAR. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR
A MEDIDA. ORDEM CONCEDIDA. 1. A prisão processual deve ser configurada no caso de situações
extremas, em meio a dados sopesados da experiência concreta, porquanto o instrumento posto a cargo
da jurisdição reclama, antes de tudo, o respeito à liberdade. In casu, prisão provisória que não se
justifica ante a ausência de fundamentação idônea. 2. Ordem concedida, a fim de que o paciente possa
aguardar em liberdade o trânsito em julgado da ação penal, se por outro motivo não estiver preso,
aplicando-se, cumulativamente a medida cautelar prevista no artigo 319 , inciso III , do Código de
Processo Penal , determinando a proibição do réu de manter contato com a vítima, sem prejuízo de
outras medidas que o juízo de primeiro grau entenda pertinentes, de maneira fundamentada. (STJ)

https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=viol%C3%AAncia+dom%C3%A9stica+pris
%C3%A3o+preventiva

Verifica-se que a manutenção do decreto de prisão


preventiva expedido pela autoridade coatora mostra-se totalmente desprovida de
qualquer fundamentação válida. Devendo o paciente ser posto em liberdade.

Nobre Relator a sentença estigmatiza um homem de


bem, religioso, que não bebe, não fuma, que trabalha de sol a sol, inclusive aos
sábados, como se depreende do depoimento de seu chefe, que chegou a chorar de
emoção por ver tamanha injustiça. O tal chefe se emocionou por ter intermediado as
conversas com a vítima quando da vigência da medida protetiva, por ter visto o
“cavalo de batalha” e o “animus litigatoris” da mesma, que exigia contato direto (talvez
para que ele parasse de atraplhar a venda do carro da família), e sobretudo desabou
ao descrever que o rapaz é tão trabalhador que chegava ao serviço com a mochila
cheia de latinhas amassadas, que recolhia no caminho que fazia a pé e de ônibus até o
serviço, para o qual se levantava às 4 da manhã (!).

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

III – DA REINCIDÊNCIA

No mais, o Magistrado também justifica a recusa da


revogação da prisão preventiva porquanto constava dos autos que o Paciente era
possuidor de maus antecedentes e reincidente na prática de crimes.

Defendeu-se que a reincidência e os maus antecedentes,


por si só, não são justificativas para a decretação da prisão acautelatória, como no
ensejo.

Em verdade, mesmos nestas situações, faz-se mister


que o Magistrado demonstre, concretamente, os motivos da segregação cautelar
amoldada nos ditames do art. 312 da Legislação Penal.

De outro importe, longas considerações foram feitas


acerca da ilegalidade da decisão, porquanto estipulada sem a devida fundamentação,
maiormente sob ângulo da previsão legal contida na Carta Magna (CF, art. 93, inc. IX)
e, mais, da Legislação Processual Penal (CPP, art. 315).

Em verdade, o Magistrado, ao decretar a prisão


preventiva do Paciente, limitou-se a apreciar a pretensa gravidade abstrata do delito em
exame, sem, contudo, por óbvio, estipular a devida motivação.

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

Foram evidenciadas notas jurisprudenciais de diversos


Tribunais Estaduais, todos a delimitar entendimento da necessidade de fundamentação
nas decisões que decretam a prisão preventiva.

Diante disso, pediu-se medida liminar no Habeas


Corpus, sendo sustentado seu deferimento por definitivo no plano de fundo.

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DO


STJ QUE NEGOU SEGUIMENTO A PEDIDO EM RAZÃO DO ÓBICE DA SÚMULA Nº 691/STF.
PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO VÁLIDA.

1. À Vista da Súmula nº 691/STF, de regra, não cabe ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas
corpus impetrado contra decisão do relator pela qual, em habeas corpus requerido a tribunal superior,
não se obteve a liminar, sob pena de indevida e, no caso, dupla supressão de instância, ressalvadas
situações em que a decisão impugnada é teratológica, manifestamente ilegal ou abusiva. Precedentes.
A hipótese dos autos, todavia, autoriza a superação dessa regra procedimental. 2. A prisão preventiva
supõe prova da existência do crime (materialidade) e indício suficiente de autoria; todavia, por mais
grave que seja o ilícito apurado e por mais robusta que seja a prova de autoria, esses pressupostos, por
si sós, são insuficientes para justificar o encarceramento preventivo. A eles deverá vir agregado,
necessariamente, pelo menos mais um dos seguintes fundamentos, indicativos da razão determinante
da medida cautelar: (a) a garantia da ordem pública; (b) a garantia da ordem econômica; (c) a
conveniência da instrução criminal; ou (d) a segurança da aplicação da Lei penal. 3. No caso, os
pacientes permaneceram em liberdade durante as investigações e a colheita de toda a prova acusatória
ao longo da instrução processual. A medida extrema decretada de ofício, pois, não se faz indispensável,
podendo ser eficazmente substituída por medidas alternativas, sobretudo se considerado (a) o decurso
do tempo desde a suposta prática criminosa (14 anos); e (b) a ausência de qualquer demonstração de
fato superveniente apto a justificar a custódia antecipada de réus. 4. A jurisprudência desta Corte é
firme no sentido da impossibilidade de decretação da prisão preventiva com base apenas em presunção
de fuga. Precedentes. 5. Ordem parcialmente concedida. (STF; HC XXXXX; Segunda Turma; Rel.
Min. Teori Zavascki; Julg. 29/09/2015; DJE 13/10/2015; Pág. 66)

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

IV – MEDIDA CAUTELAR

Observa-se que, a aplicação de medida cautelar diversa


da prisão também terá o condão de impedir o paciente em que este cometa qualquer
espécie de atentado que afete a regularidade da persecutio criminis.

Vale ressaltar que, caso seja necessário para assegurar


o cumprimento da justiça e a segurança das supostas vítimas, uma das medidas possíveis
e que vem sendo adotada em crimes de violência doméstica e que pode ser utilizada
nesta situação, é o uso da tornozeleira eletrônica.

V - PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA – HISTERIA COLETIVA QUE PRESUME


TODA MULHER COMO VÍTIMA

A presunção de não culpabilidade é garantia


constitucional, prevista no art. 5º, inciso LVII: “Art. 5º. (...) LVII - ninguém será
considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;”

Está disposto também na Declaração Universal dos


Direitos Humanos (Resolução n.º 217 - A (III), de 10 de dezembro de 1948), artigo XI:

"Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente
até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua
defesa.".

Atualmente, com a Lei Maria da Penha, a falsa


acusação de violência doméstica tem recorrência alarmante.

A suposta vítima, que teve laços com o crime, é


alcóolatra e pratica o mesmo “modus operandi” já no terceiro relacionamento, quando
implica o homem e pai como agressor, geralmente se locupletando, no presente caso
vendeu o carro da família sem o consentimento do então esposo, quiça munida do
convite e incentivo ao périplo que as instituições tem patrocinado na histeria coletiva
que confia que toda mulher seja vítima.

Neste caminho é uma das mais fecunda jurisprudência,


coligida junto às cortes de justiça:

"As declarações da vítima devem ser recebidas com cuidado, considerando-se que sua
atenção expectante pode ser transformadora da realidade, viciando-se pelo desejo de
reconhecer e ocasionando erros judiciários" (JUTACRIM, 71:306).

"A prova para a condenação deve ser robusta e estreme de dúvidas, visto o Direito Penal
não operar com conjecturas" (TACrimSP, ap. 205.507, Rel. GOULART SOBRINHO).

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

"Sem que exista no processo um prova esclarecedora da responsabilidade do réu, sua


absolvição se impõe, eis que a dúvida autoriza a declaração do non liquet, nos termos
do artigo 386, VI, do Código de Processo Penal" (TACrimSP, ap. 160.097, Rel.
GONÇALVES SOBRINHO).

"O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total e plena
da autoria e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir condenação" (Ap.
162.055. TACrimSP, Rel. GOULART SOBRINHO).

"Sentença absolutória. Para a condenação do réu a prova há de ser plena e convincente,


ao passo que para a absolvição basta a dúvida, consagrando-se o princípio do ‘in dubio
pro reo’, contido no artigo 386, VI, do C.P.P" (JUTACRIM, 72:26, Rel. ÁLVARO
CURY).

Donde, inexistindo prova segura, correta e idônea a


referendar e sedimentar a sentença no que toca à suposta quebra de medida protetiva,
impossível resulta sua manutenção, assomando inarredável sua ab-rogação, sob pena de
perpetrar-se escabrosa injustiça.

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

VI - DO EXCESSO DE PRAZO DA PRISÃO

Ocorre que o paciente está encarcerado há 130 (!),


condenado a uma pena questionável de 1 ano 7 meses e 13 dias.

EMENTA - HABEAS CORPUS - LESÃO CORPORAL EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA


DOMÉSTICA E AMEAÇA - PRISÃO PREVENTIVA - EXCESSO DE PRAZO - CONFIGURADO
- SUFICIÊNCIA DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS - LIMINAR RATIFICADA - ORDEM
CONCEDIDA.

Ninguém pode ficar indefinidamente à mercê do arbítrio estatal, quando a Constituição Federal, em
seu art. 5º LXXVIII, assegura a todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do
processo, garantia que ganha especial relevo em sede criminal, envolvida a prisão cautelar, justamente
para que não haja o cumprimento antecipado da pena, em ofensa ao princípio da presunção de
inocência. Na hipótese dos autos, restou configurado o excesso de prazo que torna ilegal a manutenção
do cárcere antecipado, pois o tempo de prisão preventiva, cumprido no regime fechado, aproximava-
se das penas mínima cominadas aos delitos imputados ao paciente, os quais, são punidos com detenção,
afigurando-se desproporcional a segregação, que deve ser substituída por medidas cautelares menos
gravosas. Ordem concedida, em conformidade com o parecer. (TJ-MS- HC- XXXXX-
06.2013.8.12.0000 - 2ª CÂMARA CRIMINAL).

EMENTA - HABEAS CORPUS - AMEAÇA - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - EXCESSO DE PRAZO


CONFIGURADO - PACIENTE MANTIDO PRESO HÁ 04 MESES - CRIME APENADO COM
DETENÇÃO - DESPROPORCIONALIDADE DA MEDIDA - CONSTRANGIMENTO ILEGAL
EXISTENTE - ORDEM CONCEDIDA.

Afigura-se desproporcional a prisão cautelar do agente que responde a crime de menor potencial
ofensivo com detenção, mormente quando o paciente poderá, antecipadamente, cumprir mais tempo
que o estipulado em uma eventual, incerta e futura condenação, uma vez que a marcha processual vem
se prolongando sofrendo prorrogações sem qualquer interferência da defesa para tais circunstâncias.
(TJMS - HC 12778 MS XXXXX-1 - 2ª Câmara Criminal)

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

VII - DOS PEDIDOS.

Diante do exposto, em face do verdadeiro


constrangimento ilegal de que é vítima o Paciente, vem requerer que seja CONCEDIDA
A MEDIDA LIMINAR ante a existência de “fumus boni iuris” e “periculum in mora”,
determinando a imediata revogação da prisão preventiva decretada contra si, devida a
expedição de ALVARÁ DE SOLTURA em seu favor, aguardando em liberdade para
que possa responder ulteriores termos do processo-crime.

Requer ainda:

a) se necessário, que seja adotada uma medida cautelar diversa da prisão (uso de
tornozeleira eletrônica);

b) que seja conhecido e provido o pedido de HABEAS CORPUS, para conceder o


pedido de julgado do feito, tornando definitivos os efeitos da liminar concedida.

Termos em que pede deferimento.

São José do Rio Preto, 16 de fevereiro de 2023.

RENATO TEIXEIRA DA COSTA – OAB/SP nº 390.775


+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

“POST SCRIPTUM”

I - DO COMPORTAMENTO DA SUPOSTA VÍTIMA

A suposta vítima faz faxinas, cujo valor do dia


nesta cidade varia de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) a R$ 200,00 (duzentos reais).
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) representam 33,33 dias de árduas faxinas. Assim
colocamos, pois em janeiro do corrente ano, numa separação de 30 dias, a suposta vítima
vendeu um Renault Logan, 2011, de cor prata, bem comum do casal, financiado em seu
nome, mas pago a bem da família, a maior pelo Paciente. Na ocasião, realizou a mesma
operação de agora, qual seja, compra e venda com reserva de domínio e obteve a entrada
de R$ 5000,00 (cinco mil reais).

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

II - DA INSISTÊNCIA E CONSENTIMENTO DA VÍTIMA NO CONTATO


PESSOAL COM O PACIENTE

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

III - RECIBOS DA RECOMPRA RECENTE DO AUTOMÓVEL DA FAMÍLIA,


ALÉM DA RECOMPRA DE JANEIRO DE 2022

CASA CIRCUNDADA DE COMÉRCIOS E MONITORAMENTO

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br
TEIXEIRA DA COSTA & ADVOGADOS

+55 1732157608 | 17996709240 | Rua Amadeu Segundo Cherubini, 301, Jardim Pinheiros, São José do
Rio Preto/SP, CEP 15091-250 – advteixeirarenato@adv.oabsp.org.br

Você também pode gostar