Você está na página 1de 3

ERRO DE TIPO:

O Erro de tipo pode ser dividido em:

ESSENCIAL-

que recai sobre elementares ou circunstâncias do tipo, sem as quais o crime não
existiria.

Ele tem a capacidade de excluir o dolo e pode ser escusavel ou inescusavel.

ACIDENTAL -

recai sobre circunstâncias acessórias, secundárias, da figura típica.

Esse não Isenta de pena..

Temos:

SOBRE O OBJETO

O ERRO SOBRE A PESSOA

O ERRO NA EXECUÇÃO

RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO

(ABERRACIO CRIMINIS)

ERRO SOBRE O NEXO CAUSAL

_______

Aberratio ictus = A quer matar B, mas é ruim de pontaria.

(Se acaba matando terceiro, responde segundo aquele que pretendia atingir. Se mata
a vítima virtual e outros, aplica-se o concurso formal)

Aberratio persona = A tenta matar alguém pensando ser B, mas a vítima era apenas
alguém parecido.

(Responde pelo crime considerando as características da vítima virtual)

Aberratio cause = A tenta matar B e ACHA que ele já está morto e o joga no rio, mas B
estava vivo e morre afogado.

(Responde pelo resultado, mas a doutrina diverge sobre se segundo o nexo real ou o
nexo virtual)
Erro de Proibição:

Sabe o que fez, mas não sabe que é errado. (Não conhece a lei)

Desculpável = Escusável = Invencível = Inevitável - Isenta de pena

Indesculpável = Inescusável = Vencível = Evitável - Pode reduzir 1/6 a 1/3

______<

NÃO CONFUNDIR:

Erro de tipo: Não sei o que estou fazendo..

Erro de proibição: Sei o que faço, mas acredito ser justificável..

ERRO DE TIPO:

1. Invencível/escusável: EXCLUI O DOLO;


2. Vencível/inescusável: responde por crime CULPOSO, se houver previsão.

ERRO DE PROIBIÇÃO:

1. Invencível/escusável: EXCLUI A CULPABILIDADE;


2. Vencível/inescusável: REDUZ DE 1/6 A 1/3.

ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:

 Conduta humana voluntária consiste na ação ou na omissão dirigida ou


orientada pelo desejo que causa um resultado involuntário.
 Violação de um dever de cuidado objetivo consiste no dever de diligência —
regra básica para o convívio social. Nessa situação, o comportamento do
agente não condiz com o que é esperado pela lei e pela sociedade.
(imprudência, negligência ou imperícia);
 Resultado naturalístico involuntário consiste, em regra, no crime culposo que
é material, ou seja, exige modificação no mundo exterior;
 Nexo causal entre conduta e resultado;
 Previsibilidade objetiva consiste na possibilidade de prever o perigo advindo
da conduta;
 Tipicidade. [Princípio da excepcionalidade do crime culposo.]

CUIDADO: A CONDUTA é voluntária, o RESULTADO é involuntário! Já vi questão


inverter…
A jurisprudência desta Corte tem entendido que a aferição do quantum de redução
pela incidência da causa de diminuição prevista no art. 14, inciso II, do Código Penal
– CP deve considerar o iter criminis percorrido, de modo que, quanto mais próximo
da consumação do delito, menor deve ser a redução da pena. AgRg no RECURSO
ESPECIAL Nº 1.862.078 - PR

Você também pode gostar