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A CONTESTAÇÃO
A CONTESTAÇÃO
Pemba
I. EXCEPÇÃO
1º
2º
A Exma. Senhora Ministra da Saúde, ao proferir o acto administrativo, o fez como uma Agente
do Estado Moçambicano e não como uma pessoa singular.
3º
O presente recurso deveria ter sido instaurado contra o Estado Moçambicano, nos termos do art.
501º do Código Civil.
4º
A ilegitimidade constitui uma excepção dilatória que obsta ao conhecimento do mérito da causa
e determina a absolvição da instância, conforme o disposto nos artigos 288.º, n.º 1, alínea d),
493.º, n.º 1 e 2, 494.º, n.º 1, alínea b), e 495.º, todos do Código de Processo Civil.
Sem conceder,
6º
7º
Nos termos do disposto no artigo 86.º, n.º 1, do Código de Processo Civil, «se o Réu for o
Estado, ao tribunal do domicílio do réu, substitui-se o do domicílio do autor».
8º
Conforme resulta do endereço da recorrente na petição inicial, a recorrente, tem seu domicílio na
Cidade de Maputo.
9º
10º
O Tribunal Administrativo da Cidade de Pemba não tem, pois, competência para conhecer do
presente recurso.
11º
A incompetência em razão do território constitui uma excepção dilatória que obsta ao
conhecimento do mérito da causa e determina a remessa do processo para o tribunal competente,
conforme o disposto nos artigos 74.º, n.º 2, 108.º, 109.º, n.º 1, 453.º, n.º 1 e 2 e 494.º, n.º 1, alínea
f) todos do Código de Processo Civil.
Sem prescindir,
a. Dos Factos
12º
Quanto ao exposto nos articulados 7.º, 8.º e 14º, o Réu nada se oferece a dizer em relação a eles.
13º
No entanto, não se aceita, impugnando-se, o que a Recorrente alega nos artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º,
5.º, 9.º, 13.º, 15.º, 15.º, 16.º, 17.º, 18.º, e 19.º da petição inicial.
14º
No entanto verificando os articulados 1.º, 2.º, 3.º da P.I, constata-se que a Recorrente apenas
forjou uns supostos documentos sem juntar qualquer prova fidedigna (Autenticação) dos escritos
constantes dos mesmos articulados nem demonstrado qualquer realidade dos mesmos.
15º
Sucede que,
16º
17º
Na verdade, nesta dita ocasião, da resposta a nota de acusação por parte da Recorrente, a
Recorrente foi notificada da decisão da do processo disciplinar da sua demissão com as suas
fundamentações legais, conforme elucida o doc. 3 em anexo.
Não obstante,
18º
Ao suspender preventivamente com direito ao vencimento num prazo de 45 dias, a Autora, ora
recorrente, a Recorrida dispõe-se da faculdade estatuída no artigo 161.º do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado, aprovado pelo Decreto n.º 28/2022, de 17 de Junho, pois, a
Autora já se encontrava a responder a um processo disciplinar por cometimento de infracção
disciplinar a que era aplicável pena de demissão ou expulsão, por haver fortes indícios de
culpabilidade.
E mais,
19º
20º
A actuação da sua Excia. Ministra da Saúde, ao manter a decisão relativamente a suspensão dos
serviços e ressalvado o seu direito a percepção dos salários, tomou a decisão fundada em provas
apresentadas e não simplesmente, em suposições como ela alega, conforme consta no Doc. 4 em
anexo.
21º
Não constitui verdade o vertido nos articulados 1.⁰, 2.⁰ 3.⁰ e 15.º da P.I, pois, não há a indicação
de número de despacho que confirma a suspensão recorrente, e, lembrando que em direito não se
deve apenas alegar mas também demonstrar as provas dos factos.
22º
PROVA TESTEMUNHAL:
Junta:
o duplicados legais.
o Documentos de Prova:
3. Nota de Acusação;
O Procurador,
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3º Grupo