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49-Testamento é o acto unilateral e revogável pelo qual uma pessoa dispõe, para
depois da morte, de todos os seus bens ou parte deles, (art.2179º CC).
50-O Sistema de fiscalização da Constitucionalidade em Angola é misto, isto é
Difuso e Concentrado.
_É Judicial Difuso a medida que o poder de fiscalização é atribuído a todos os órgãos
judiciais;
_E Judicial Concentrado a medida que o poder de fiscalização consagra a existência
de uma jurisdição constitucional autónoma, especializada em assuntos jurídico-
constitucionais.( Tribunal Constitucional).
A.T.T: O sistema de fiscalização da constitucionalidade pode ser Judicial (Difuso e
Concentrado) e Político ( é protagonizada por órgãos de feição politico-legislativo.
51-Inconstitucionalidade Superveniente é quando uma lei que era constitucional ao
tempo da sua edição, compatível com a Constituição vigente na época, passa a ser
Inconstitucional em virtude de uma Modificação ou alteração da Constituição,
tornando-a incompatível com a constituição vigente.
52-A falta de pagamento de preparos no recurso dá lugar a Deserção do
recurso,(art.292º nº1 do CPC) ficando sem efeito, dando lugar a extinção da
Instância (art.287º al. f) do CPC.
53-As formas ou modalidades de Contestação, São três: Impugnação, defesa por
excepção e por Reconversão.
a) Por Impugnação- quando o réu nega os frontalmente os factos alegados pelo
autor. O réu apresenta uma versão diferente da do autor ( chama-se
impugnação directa);
- Ou embora aceite a veracidade dos factos afirma que eles não podem
produzir o efeito jurídico que o autor deseja- que esses factos não justificam o
pedido do autor ( Chama-se impugnação indirecta).
b) Defesa por Excepção, é uma defesa que sem negar propriamente a realidade
dos os factos articulados na petição, assenta na alegação de factos novos visando
repelir ou regeitar a pretenção do autor. De acordo com os efeitos que produzir, a
defesa por Excepção. Pode ser:
- Excepção Dilatória: O réu invoca factos que no seu entender impedem o juiz de
conhecer o mérito da causa e portanto justificarão absolvição do réu da instância.(
Chamam-se Dilatórias, porque não afectam o direito de acção. Elas dilatam ou
adiam a decisão do litigio.; Não extinguem a acção, não afastam definitivamente(
porque a absolvição do réu da instância não impede a propositura de uma nova
acção). Tem natureza processual, art. 494º CPC.s
54- Quando é que um comportamento é considerado Crime??
R:
55-Quais são os estados previsto na Constituição da República de Angola??
R:
56-Quais são os tribunais superiores de Angola?
R:
QUESTÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL
57-Qual é a expressão do princípio do acusatório no processo penal ?
R: Diz-se que o principio do acusatório no processo penal tem uma expressão
mitigada, na medida em que existem situações que beliscam o próprio principio:
Os art. art.345º e 351º, preveem a possibilidade de, em certos casos de
abstenção da acusação, o juiz poder ordenar que o processo volte ao M.P
para deduzir a acusação, nestes casos o MP é acusador formal pois
materialmente acusador é o juiz;
O art.411º prevê a possibilidade do juiz poder julgar infrações em que o
mesmo é ofendido;
O facto de o juiz de pronuncia ser o mesmo da audiência de julgamento;
Mas é preciso sublinhar, que estas situações não põem em causa a validade do
principio em causa, pois o mesmo tem consagração constitucional, art. 174 nº2
CRA.
58-Qual é o sentido do principio da oficialidade e diga se o mesmo é absoluto?
R: O sentido do princípio da oficialidade é que a acção é pública e a iniciativa
processual penal cabe ao M.P. Este principio não é absoluto, pois comporta
limites que derivam da existência de crimes semi-público e particulares ao lado
de crimes públicos e excepção que deriva da possibilidade de os ofendidos
poderem mesmo nos crimes públicos e contra a opinião do M.P exercer a acção
penal, deduzir acusação e fazer andar o processo.
59-Quando é que o objecto do processo se assemelha ao objecto da prova?
R: O objecto do processo se assemelha ao objecto da prova na prova directa.
Pois a prova directa incide directa e imediatamente sobre os factos que o tribunal
tem a necessidade de dar como provados para proceder a aplicação do direito
penal ao caso concreto.
Ex. no crime de furto o tema ou o objecto a provar é a subtração da coisa alheia
pelo arguido ou réu, com a intenção de se apropriar dela(dolo), as circunstâncias que
antecederam ou se seguiram à subtração e a personalidade do agente. Aqui o tema
ou objecto da prova( aquilo que se quer provar) coincide com o objecto do processo;
IIº
60-Adalberto arrolado como testemunha no processo crime nº x, em plena
audiência de julgamento, recusou-se a prestar depoimentos. Quid iuris?
R: Adalberto deve prestar depoimentos sob pena de incorrer no crime de
desobediência qualificada, nos termos dos Art. 215º e 242º do C.P.P. e 189º do
CP.
61-Beto testemunha da acusação no processo crime nº Y, após ter prestado o
juramento legal depôs falsamente, em benefício da acusação. Quid iuris?
R: Art.96º paragrafo 1º e 241º C.P.P.
62-O juiz da causa, depois de ter ouvido todos os intervenientes do processo
verificou que o réu mentiu tanto sobre a sua identificação pessoal quanto sobre
a matéria de culpa. Quid iuris?
R: Sobre a sua identidade o réu tem a obrigação de responder sob pena de
incorrer a pena de falsas declarações, e quanto a matéria de culpa não é obrigado
a responder Art. 425º paragrafo 1º do C.P.P. (quanto a matéria de culpa ele não é
obrigado a responder, mas isso não significa que tem o dierito de mentir,
simplesmente não há uma consequência).
63-O advogado do réu Carlos, depois de consultar os autos verificou que a prisão
do seu constituinte era ilegal. O que poderá ele fazer? Que entidade deverá o
advogado do réu dirigir o seu expediente?
R: Poderá recorrer ao pedido de Habeas corpus, nos termos dos art. 68º da CRA e
315º paragrafo único do CPP. E o seu expediente deve ser dirigido ao presidente
do supremo Tribunal de justiça, art. 316º CPP.
(Nota. Como é que se processa: é dada a entrada no tribunal em que decorre o
processo, depois sobe para o supremo e ser decidido.)
64-Qual é o momento oportuno para apresentar a contestação?
R: O momento oportuno para apresentar a contestação é na fase de audiência de
julgamento, art.382º e 423º do CPP.
65-Estabeleça a relação entre o principio do inquisitório e o principio da verdade
material.
R: A relação que existe entre o principio do inquisitório e o principio da verdade
material é de meio e fim. O principio do inquisitório é o meio e o principio da
verdade material é o fim. Logo o pc do inquisitório dá poderes ao juiz de investigar
e chegar a verdade material.
66- Sobre o principio do acusatório diga: significado, fundamento, expressão e
corolários.
R: Significado: A função de julgar não pode ser atribuído a quem tem a função de
acusar, logo quem acusa não julga e quem julga não acusa;
Fundamento: Evitar que o juiz tenha uma convicção predeterminada atendendo
(ligado) ao êxito da investigação;
Expressão: Mitigado, porque há determinadas situações que beliscam este
principio, como as situações previstas nos artigos seguintes: 351º, 411º do CPP e
4º , 174º nº2 da CRA; (remissão a 1ª pergunta)
Colorários:- O tribunal não pode tomar a iniciativa da instrução e da instauração
de um processo crime;
-A fase judicial so se inicia com a dedução da acusação (nemo judex
sine actor);
-A acusação delimita o objecto do processo. O tribunal só poderá
apreciar na sentença os factos alegados pela acusação.
67-O juiz para ajudar as testemunhas a lembrarem-se do que disseram na fase
de instrução preparatória ordenou, antes das mesmas deporem que lhes fossem
lidos os respectivos depoimentos.
R: Nos termos do artigo 438º do CPP, não serão lidos as testemunhas os seus
depoimentos escritos na fase instrução. Pelo facto desta fase ser secreta, nos
termos do art. 13º do Dec. Lei 35 007. ( tendo feito estamos diante de uma
simples irregularidade processual 100º)
68-Distinga impedimentos de suspeições do juízes e diga quando é que uns e
outros se transformam em incidentes de instância.
R: Distinguem-se pela natureza jurídica, Os impedimentos geram incapacidade
subjectiva do juiz em determinado processo ao passo as suspeições apenas dão a
faculdade das partes recusarem que determinado juiz julgue a sua causa, (quando
no caso concreto se verifiquem certos fundamentos ou pressupostos). Quanto aos
actos: nas suspeições os actos praticados pelo juíz serão validos nos termos do
art. 115º paragrafo 2º do CPP; Ao passo que nos impedimentos os actos
praticados juiz serão nulos, nos termos do art. 110º paragrafo 3º do CPP e devem
ser declarados oficiosamente pelo juiz –art. 104º paragrafo 2º 1ª parte CPP.
Nas suspeições as suas causas estão enumeradas no art. 112º do CPP.
Eles transformam-se em incidentes de instância quando forem julgadas
procedentes
69-Quando é que o assistente pode usar da reclamação hierárquica em face da
abstenção do MP em a acusar?
R: Ao assistente não é permitido a reclamação hierárquica em face da abstenção
do MP em acusar, nos termo do art. 27º paragrafo 2º do Dec. Lei 35 007.
70- Estabeleça a relação entre o principio do contraditório e a produção da
prova no Processo Penal?
R: A produção da prova obedece a estrutura contraditória do processo penal.
71-Quando é que a falta de corpo de delito constitui uma nulidade absoluta?
R:
JCM…