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1- O individuo de 16 que mate voluntariamente uma pessoa:


a) É criminalmente responsabilizável;
b) Não é criminalmente responsabilizável;
c) É criminalmente responsabilizável, com atenuação sancionatória;
2-Em termos circunstanciais, a constituição da República de Angola não pode ser
alterada:
a) Durante a vigência do estado de emergência, estado de calamidade pública e
estado de sítio.
b) Durante a vigência, estado de sítio, estado de imergência e estado de guerra.
Art. 237º CRA.
c) Durante a vigência de guerra, estado de calamidade pública e estado de
emergência.
3-O Poder Executivo em Angola caracteriza-se por ser:
a) Unipessoal, sendo titulado pelo Presidente da República que exerce os
poderes auxiliados por um Vice-presidente, Ministro de Estado e Ministros
com poderes delegados. Art.108º nº2 da CRA.
b) Unipessoal auxiliado por um conselho de Ministros , Ministro de Estado e
Ministros com poderes de dicisão.
c) Colegial, composto por um governo titulado pelo presidente da República que
exerce os podres auxiliados por um Vice-presidente, Mministros de Estado e
Ministros com poderes delegados.
4-O acesso aos tribunais para sindicar actos administrativos deve ser:
a) Precedido do prévio esgotamento das vias graciosas previstas na lei.
b) Operado sempre que o acto tenha carácter atentatório aos direitos interesses
legítimos do cidadão.
c) Acionado apenas quando existam meios económicos pra solver os encargos da
demanda.
5-Diga se a legítima:( é a porção de bens que o Testador não pode dispor, por ser
legalmente destinada aos Herdeiros legitimários, art. 2156º do CC).
a) Está ao dispor do autor da sucessão .
b) Impõe-se mesmo contra a vontade do autor da sucessão.
c) É uma desvantagem para os herdeiros.
6-A afirmação: Não há responsabilidade obejctiva em Direito Penal. Esta:
a) Incorreta.
b) Correcta
c) Parcialmente correcta.
7-As normas jurídico-penais:
a) Impõem ou proíbem condutas.
b) Sancionam comportamentos.
c) Impõem ou proíbem condutas e sancionam comportamentos.
8-A quem é atribuída a responsabilidade de tornar concluso o processo.?
a) Oficial de diligencias
b) Escrivão de Direito.
c) Procurador.
9-O Estado pode interferir na propriedade privada e demais direitos reais por via
dos seguintes meios:
a) Nacionalizações, confiscos e expropriação por utilidade pública.
b) Expropriação por utilidade pública e requisições civis temporárias. Art.37º
nº2 da CRA.
c) Expropriação por utilidade pública, privilégios de execução prévia e
nacionalizações.
10-A designação dos juízes dos tribunal Supremo deve:
a)Deve ser feita de modo a evitar a sua total renomeação simultânea.
Art.181º nº4 da CRA:)
b)Ser feita de modo a garantir renomeação simultânea e permanente.
c)Ser feita de modo a evitar a sua total renomeação simultânea entre partes.
11-Keve vendeu um imóvel a Lueji por escritura pública. No entanto, Lueji não
registou a sua aquisição. Quid Iuris?
a) A venda é válida.
b) A venda é nula.
c) A venda é anulável.
12-Quais são as reações criminais consagradas no Código Penal?
a) As penas e as indemnizações.
b) As Medidas de Segurança e as Multas.
c) As Penas e as Medidas de Segurança.
13-Gunza e Helena celebraram um contrato, nos termos do qual, Henda obrigou-se
perante Gunza a trabalhar para este pelo período de 2(dois) anos, sem
remuneração, caso não cumpra a obrigação. Quid Iuris?
a) Por força do Principio da Autonomia da Vontade a cláusula é válida.
(Contrato de Mandato Art.1157º C.C)
b) A Cláusula é nula.
c) Estamos diante de uma lacuna da lei.
14-A Acção, enquanto elemento da infracção Criminal:
a) É uma conduta humana e voluntária.
b) É conduta humana involuntária.
c) É uma conduta humana ou uma ocorrência natural.
15-No âmbito da Instrução Preparatória de um processo-crime, foi suscitada a
necessidade de aceder a documentos que o advogado X teve acesso no exercício da
profissão. Qual é o procedimento a adoptar para o efeito?
a)

16-Numa acção que tenha por objecto o incumprimento de um contrato de mútuo


e consequente condenação do réu no pagamento de vinte milhões de Kwanza, qual
seria a forma de processo correcta?
a) Processo especial de prestação de contas.
b) Processo comum sob forma Ordinária. Art,461º e 462º do C.P.C.
c) Processo comum sob a forma Sumária.
17-Matondo vendeu a sua viatura, com todos os sinais de identificação no contrato,
a Ngueve, mediante a forma admitida por lei. No entanto, não entregou o bem a
Ngueve. Quid Iuris?
a) Não há aquisição da propriedade por parte de Ngueve até a entrega do bem.
b) Não há aquisição da propriedade enquanto Ngueve não registar a sua
aquisição.
c) Há aquisição da propriedade por parte da Ngueve. Nº1 do art.408º do C.C.
18-Numa acção que tenha por causa de pedir o direito de propriedade sobre um
bem imóvel e o esbulho e cujo pedido vise o reconhecimento do direito invocado e
consequente restituição da coisa, qual seria o tribunal competente em razão do
território?
a) O Tribunal do domicilio do Réu.
b) O tribunal do domicilio do autor.
c) O tribunal da situação do bem. Nº1 do Art.73º C.P.C.
19-A sucessão legal pode ser:
a) Testamentária e contratual.
b) Legítima e legitimária. Art.2027º do C.C.
c) Legítima e Contratual.
20-Qual é a consequência da ineptidão da petição inicial?
a) Nenhuma.
b) Nulidade de todo o processo. Art.193º C.P.C.
c) Nulidade parcial do processo.
21-A afirmação, Não há responsabilidade objectiva em Dierito Penal. Está:
a) Incorrecta.
b) Correcta.
c) Parcialmente correcta.
22-A quem compete deduzir o Despacho de Acusação em sede de processo penal?
a) Procurador. art. 349º do CPP e art. 14º do decreto 35.007 , em atenção ao
princípio do acusatório , cabe ao Ministério Público deduzir a acusação
,quando tem legitimidade para o exercício da ação penal.
b) Oficial de Diligência.
c) Juiz do processo.
23-Qual é a consequência da verificação de uma excepção peremptória?
a) As excepções peremptórias obstam a que o tribunal conheça do mérito da
causa e dão lugar à absolvição da instância.
b) As excepções peremptória importam a absolvição total ou parcial do pedido.
Art. 493 nº 3 C.P.C.
c) As excepções peremptórias não têm qualquer relevância processual.
24-Se o acórdão da Câmara Criminal do Tribunal Supremo for desfavorável, o
arguido, que goza de foro especial, recorre para:
a) O Plenário do Tribunal Constitucional.
b) O Tribunal de Contas.
c) O Plenário do Tribunal Supremo..
25-A quem compete proferir o despacho de Pronúncia ou Despacho Equivalente?
a) Secretário Judicial.
b) Juiz do processo. No prazo de oito dias- Art.365º C.P.P.
c) Procurador.
26-Damião vendeu a sua vivenda a Fernando, por documento assinado por ambos,
na presença de duas testemunhas:
a) O acto é anulável.
b) O acto é válido.
c) O acto é nulo. Art. 875º ( Contrato de compra e venda de bens imóveis só é
válido se for celebrado por escritura pública) e Art.220º C.C.
27-Em qual destes casos a revelia é inoperante?
a) Quando, havendo vário réus, nenhum deles conteste.
b) Quando o réu, apesar de ter sido citado regularmente na sua própria pessoa,
não conteste dentro do prazo legalmente estabelecido.
c) Quando se trate de factos cuja prova se exija documento escrito. Art. 485º al.
d) C.P.C.
28-Ao abrigo da Constituição da República de Angola, a Ordem dos Advogados de
Angola tem legitimidade para:
a) A criação de normas infra-constitucionais para a sua aplicação aos casos
concretos. Art. 193º nº3 CRA.
b) A aplicação directa aos casos concretos e a vinculação de todas as entidade
pública e privadas.
c) A aplicação directa aos casos concretos sem a vinculação de todoas as
entidades públicas e privadas
29- A jurisdição comum do sistema judicial Angolano integra:
a) Tribunal supremo, tribunal de relação e tribunal de comarca, de acordo a lei
02/15 art. 24 que revogou a lei 18/88 sobre o sistema unificado da justiça.
b) Tribunal Supremo, Tribunais de Comarca e outros.
c) Tribunal Supremo, Tribunal da Relação e outros Tribunais.
30-17) Quem preside a instrução contraditória:
a) Magistrado Judicial, art.37º do decreto 35.007 de 13 de outubro de 1945,
revogado pelo art.330 C.P.C.
b) Magistrado do Ministério Público.
c) Advogado constituído no processo.
31- Diante de uma lacuna, nos termos do C.C , o Juiz deve adoptar o seguinte
procedimento :
a) Abster-se de julgar, pois não é legislador.
b) Julgar o caso de acordo com a sua consciência.
C) julgar o caso por analogia legis . art.10 do C.C,
32- Pode uma sociedade que não se ache legalmente constituída opor, quando
demandada a irregularidade da sua constituição?
a) Sim, porque não tendo personalidade jurídica não tem personalidade judiciária
e, portanto, não pode ser demandada.
b) Sim, porque não tem legitimidade.
c) Sim, desde que não tenha procedido de facto como se estivesse legalmente
constituída. Art. 8º nº1 do C.P.C
33-As leis , os tratados e os atos do Estado , e demais atos do poder local e dos
entes públicos em geral só são validos se :
a) Forem conforme a Constituição e a Lei.
b) Forem conforme a Constituição e o Costume.
c) Forem conforme a Constituição art. 6º CRA.
34- Todos os despachos são recorríveis?
a) Não, os Despachos de mero Expediente e os proferidos no uso legal de um
poder Discricionário não admite recurso. Art. 679º CPC.
b) Não, só são recorríveis os despachos que se destinam a regular, em harmonia
com a lei, os termos do processo.
c) Sim, todos os despachos são sempre susceptíveis de recurso.
35-A pessoa que pratica uma ofensa corporal em legitima defesa (Art.337º do C:C)
é:
a) absolvida .( causa de exclusão da ilicitude)
b) Condenada.
c) Condenada de modo atenuado.
36-O regime dos direitos e liberdades e garantias fundamentais estabelecido na
CRA impõe:
a) a criação de normas infraconstitucionais para a sua aplicação aos casos
concretos.
b) A aplicação directa aos casos concretos e a vinculação de todas as entidade
pública e privadas.
c) A aplicação directa aos casos concretos sem a vinculação de todas as
entidades públicas e privadas.
37- O Direito Processual penal é:
a) Ramo do Direito privado substantivo.
b) Ramo do direito publico adjetivo.
c) Ramo do Direito público e privado.
38- Antônio Trocou sua bicicleta pelo telefone de Berta, por simples acordo verbal.
Quid Iuris?
a) Estamos diante de um facto irrelevante para o Direito.
b) Estamos diante de um simples acto Jurídico.
c) Estamos diante de um negócio jurídico.
39-Depois de deduzir o despacho de acusação o arguido pode?
a) Recorrer do Despacho.

b) Recorrer e juntar contestação. (Art.486º do C.P.C)


c) Requerer a abertura de instrução contraditória.
40- Qual é o prazo para a interposição dos recursos?
a) 8 dias. Art. 685º CPC.
b) 10 dias.
c) 20 dias.
41- Qual das seguintes afirmações é a correcta?
a) O juiz está sempre vinculado as alegações das partes no que respeita às razões
de direito que servem de fundamento à acção.
b) salvo os casos previstos na lei, o juiz só se pode servir dos factos articulados
pelas partes.
C) O juiz nunca está sujeito aos factos articulados pelas partes.
42- João casado com Ana tem um relacionamento com bela, e pretende (legalizar)
essa união. Esta pretensão esta na lei?
a) Está pretensão não está na Lei.
43- As causas de cessação da vigência da lei são as seguintes:
c) Caducidade e revogação.
44- A apresentação da Contestação é da responsabilidade?
R: do réu , (pode contestar no prazo de vinte dias) art 486º do CPC.
45-O Patrocínio judiciário é pressuposto processual relativo às partes. Art.32º C.P.C
46-Qual é o principio subjacente a aplicação da lei penal no tempo?
R: Vigora o principio da não retroactividade da lei no Tempo Art.6º do C.P.
47-O que é a laicidade do Estado?
R: Um Estado é considerado laico (art.10º nº1 da CRA), quando promove oficialmente
a separação entre o Estado e Religião. A partir da ideia de laicidade, o Estado não
permite a interferência de correntes religiosas em assuntos estatais, nem privilegiaria
uma ou algumas religiões sobre as demais.
48-O que acontece no Despacho Saneador?
R: O Juiz sanea ou limpa o processo de eventuais vícios, irregularidades ou nulidades;
O Juiz vai expulgar o processo de tudo o que possa impedir o conhecimento do
mérito da causa; Visa o conhecimento das excepções Dilatórias, conforme o art.288º
do CPC;
- É nesse momento que o juiz decide sobre as provas a serem produzidas e marca a
audiência de conciliação e julgamento, caso não ocorra julgamento antecipado ou a
extinção do processo.

49-Testamento é o acto unilateral e revogável pelo qual uma pessoa dispõe, para
depois da morte, de todos os seus bens ou parte deles, (art.2179º CC).
50-O Sistema de fiscalização da Constitucionalidade em Angola é misto, isto é
Difuso e Concentrado.
_É Judicial Difuso a medida que o poder de fiscalização é atribuído a todos os órgãos
judiciais;
_E Judicial Concentrado a medida que o poder de fiscalização consagra a existência
de uma jurisdição constitucional autónoma, especializada em assuntos jurídico-
constitucionais.( Tribunal Constitucional).
A.T.T: O sistema de fiscalização da constitucionalidade pode ser Judicial (Difuso e
Concentrado) e Político ( é protagonizada por órgãos de feição politico-legislativo.
51-Inconstitucionalidade Superveniente é quando uma lei que era constitucional ao
tempo da sua edição, compatível com a Constituição vigente na época, passa a ser
Inconstitucional em virtude de uma Modificação ou alteração da Constituição,
tornando-a incompatível com a constituição vigente.
52-A falta de pagamento de preparos no recurso dá lugar a Deserção do
recurso,(art.292º nº1 do CPC) ficando sem efeito, dando lugar a extinção da
Instância (art.287º al. f) do CPC.
53-As formas ou modalidades de Contestação, São três: Impugnação, defesa por
excepção e por Reconversão.
a) Por Impugnação- quando o réu nega os frontalmente os factos alegados pelo
autor. O réu apresenta uma versão diferente da do autor ( chama-se
impugnação directa);
- Ou embora aceite a veracidade dos factos afirma que eles não podem
produzir o efeito jurídico que o autor deseja- que esses factos não justificam o
pedido do autor ( Chama-se impugnação indirecta).
b) Defesa por Excepção, é uma defesa que sem negar propriamente a realidade
dos os factos articulados na petição, assenta na alegação de factos novos visando
repelir ou regeitar a pretenção do autor. De acordo com os efeitos que produzir, a
defesa por Excepção. Pode ser:
- Excepção Dilatória: O réu invoca factos que no seu entender impedem o juiz de
conhecer o mérito da causa e portanto justificarão absolvição do réu da instância.(
Chamam-se Dilatórias, porque não afectam o direito de acção. Elas dilatam ou
adiam a decisão do litigio.; Não extinguem a acção, não afastam definitivamente(
porque a absolvição do réu da instância não impede a propositura de uma nova
acção). Tem natureza processual, art. 494º CPC.s
54- Quando é que um comportamento é considerado Crime??
R:
55-Quais são os estados previsto na Constituição da República de Angola??
R:
56-Quais são os tribunais superiores de Angola?
R:
QUESTÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL
57-Qual é a expressão do princípio do acusatório no processo penal ?
R: Diz-se que o principio do acusatório no processo penal tem uma expressão
mitigada, na medida em que existem situações que beliscam o próprio principio:
 Os art. art.345º e 351º, preveem a possibilidade de, em certos casos de
abstenção da acusação, o juiz poder ordenar que o processo volte ao M.P
para deduzir a acusação, nestes casos o MP é acusador formal pois
materialmente acusador é o juiz;
 O art.411º prevê a possibilidade do juiz poder julgar infrações em que o
mesmo é ofendido;
 O facto de o juiz de pronuncia ser o mesmo da audiência de julgamento;

Mas é preciso sublinhar, que estas situações não põem em causa a validade do
principio em causa, pois o mesmo tem consagração constitucional, art. 174 nº2
CRA.
58-Qual é o sentido do principio da oficialidade e diga se o mesmo é absoluto?
R: O sentido do princípio da oficialidade é que a acção é pública e a iniciativa
processual penal cabe ao M.P. Este principio não é absoluto, pois comporta
limites que derivam da existência de crimes semi-público e particulares ao lado
de crimes públicos e excepção que deriva da possibilidade de os ofendidos
poderem mesmo nos crimes públicos e contra a opinião do M.P exercer a acção
penal, deduzir acusação e fazer andar o processo.
59-Quando é que o objecto do processo se assemelha ao objecto da prova?
R: O objecto do processo se assemelha ao objecto da prova na prova directa.
Pois a prova directa incide directa e imediatamente sobre os factos que o tribunal
tem a necessidade de dar como provados para proceder a aplicação do direito
penal ao caso concreto.
Ex. no crime de furto o tema ou o objecto a provar é a subtração da coisa alheia
pelo arguido ou réu, com a intenção de se apropriar dela(dolo), as circunstâncias que
antecederam ou se seguiram à subtração e a personalidade do agente. Aqui o tema
ou objecto da prova( aquilo que se quer provar) coincide com o objecto do processo;
IIº
60-Adalberto arrolado como testemunha no processo crime nº x, em plena
audiência de julgamento, recusou-se a prestar depoimentos. Quid iuris?
R: Adalberto deve prestar depoimentos sob pena de incorrer no crime de
desobediência qualificada, nos termos dos Art. 215º e 242º do C.P.P. e 189º do
CP.
61-Beto testemunha da acusação no processo crime nº Y, após ter prestado o
juramento legal depôs falsamente, em benefício da acusação. Quid iuris?
R: Art.96º paragrafo 1º e 241º C.P.P.
62-O juiz da causa, depois de ter ouvido todos os intervenientes do processo
verificou que o réu mentiu tanto sobre a sua identificação pessoal quanto sobre
a matéria de culpa. Quid iuris?
R: Sobre a sua identidade o réu tem a obrigação de responder sob pena de
incorrer a pena de falsas declarações, e quanto a matéria de culpa não é obrigado
a responder Art. 425º paragrafo 1º do C.P.P. (quanto a matéria de culpa ele não é
obrigado a responder, mas isso não significa que tem o dierito de mentir,
simplesmente não há uma consequência).
63-O advogado do réu Carlos, depois de consultar os autos verificou que a prisão
do seu constituinte era ilegal. O que poderá ele fazer? Que entidade deverá o
advogado do réu dirigir o seu expediente?
R: Poderá recorrer ao pedido de Habeas corpus, nos termos dos art. 68º da CRA e
315º paragrafo único do CPP. E o seu expediente deve ser dirigido ao presidente
do supremo Tribunal de justiça, art. 316º CPP.
(Nota. Como é que se processa: é dada a entrada no tribunal em que decorre o
processo, depois sobe para o supremo e ser decidido.)
64-Qual é o momento oportuno para apresentar a contestação?
R: O momento oportuno para apresentar a contestação é na fase de audiência de
julgamento, art.382º e 423º do CPP.
65-Estabeleça a relação entre o principio do inquisitório e o principio da verdade
material.
R: A relação que existe entre o principio do inquisitório e o principio da verdade
material é de meio e fim. O principio do inquisitório é o meio e o principio da
verdade material é o fim. Logo o pc do inquisitório dá poderes ao juiz de investigar
e chegar a verdade material.
66- Sobre o principio do acusatório diga: significado, fundamento, expressão e
corolários.
R: Significado: A função de julgar não pode ser atribuído a quem tem a função de
acusar, logo quem acusa não julga e quem julga não acusa;
Fundamento: Evitar que o juiz tenha uma convicção predeterminada atendendo
(ligado) ao êxito da investigação;
Expressão: Mitigado, porque há determinadas situações que beliscam este
principio, como as situações previstas nos artigos seguintes: 351º, 411º do CPP e
4º , 174º nº2 da CRA; (remissão a 1ª pergunta)
Colorários:- O tribunal não pode tomar a iniciativa da instrução e da instauração
de um processo crime;
-A fase judicial so se inicia com a dedução da acusação (nemo judex
sine actor);
-A acusação delimita o objecto do processo. O tribunal só poderá
apreciar na sentença os factos alegados pela acusação.
67-O juiz para ajudar as testemunhas a lembrarem-se do que disseram na fase
de instrução preparatória ordenou, antes das mesmas deporem que lhes fossem
lidos os respectivos depoimentos.
R: Nos termos do artigo 438º do CPP, não serão lidos as testemunhas os seus
depoimentos escritos na fase instrução. Pelo facto desta fase ser secreta, nos
termos do art. 13º do Dec. Lei 35 007. ( tendo feito estamos diante de uma
simples irregularidade processual 100º)
68-Distinga impedimentos de suspeições do juízes e diga quando é que uns e
outros se transformam em incidentes de instância.
R: Distinguem-se pela natureza jurídica, Os impedimentos geram incapacidade
subjectiva do juiz em determinado processo ao passo as suspeições apenas dão a
faculdade das partes recusarem que determinado juiz julgue a sua causa, (quando
no caso concreto se verifiquem certos fundamentos ou pressupostos). Quanto aos
actos: nas suspeições os actos praticados pelo juíz serão validos nos termos do
art. 115º paragrafo 2º do CPP; Ao passo que nos impedimentos os actos
praticados juiz serão nulos, nos termos do art. 110º paragrafo 3º do CPP e devem
ser declarados oficiosamente pelo juiz –art. 104º paragrafo 2º 1ª parte CPP.
Nas suspeições as suas causas estão enumeradas no art. 112º do CPP.
Eles transformam-se em incidentes de instância quando forem julgadas
procedentes
69-Quando é que o assistente pode usar da reclamação hierárquica em face da
abstenção do MP em a acusar?
R: Ao assistente não é permitido a reclamação hierárquica em face da abstenção
do MP em acusar, nos termo do art. 27º paragrafo 2º do Dec. Lei 35 007.
70- Estabeleça a relação entre o principio do contraditório e a produção da
prova no Processo Penal?
R: A produção da prova obedece a estrutura contraditória do processo penal.
71-Quando é que a falta de corpo de delito constitui uma nulidade absoluta?
R:

JCM…

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