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Política Internacional II

SEMANA 01
Tema
Política Externa Brasileira: parte 1
Objetivos
Nessa semana, espera-se que o candidato compreender as principais estratégias e
iniciativas da política externa brasileira dos governos Dutra, Vargas e JK (1946-1960). O
candidato deve estar apto a compreender as bases de inserção internacional do Brasil
no mundo pós-II GM, enfatizando a relação com os Estados Unidos em um contexto
inicial de Guerra Fria. Nesse sentido, conceitos como ̈alinhamento sem recompensas ̈
(Gerson Moura) e iniciativas como a Comissão Mistra Brasil - EUA e a Operação Pan-
americana (OPA), entre outras devem merecer atenção especial. Deve o candidato
entender as razões do rompimento de relações com a URSS e as bases da relação com
os Estados Unidos.
Pontos do Edital abordados
2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação
Leituras recomendadas
Obrigatórias
CERVO, Amado e BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília:
Editora UNB, 2002. Capítulo: Alinhamento e desenvolvimento associado (1946-1961). P.
269-307
MOURA, Gerson. Sucessos e Ilusões. Rio de Janeiro: editora da Fundação Getúlio Vargas,
1991. Pág 59 a 86
HIRST, M. A política externa do Segundo Governo Vargas. In: ALBUQUERQUE (org.).
Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, 1930-1990, vol. 1. São Paulo: Núcleo de
Pesquisa em Relações Internacionais da USP/Cultura Editores Associados, 1996, pp. 263-
289.
MOURA, Gerson. A política externa de JK. In: GOMES, Ângela de Castro. O Brasil de JK.
2a. Edição. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
SEMANA 02
Tema
Política Externa Brasileira: parte 2
Objetivos
Nessa semana, o candidato deve entender as características da inserção internacional
do Brasil durante os governos Jânio Quadros e João Goulart, bem como as mudanças
praticadas com o golpe militar no governo Castelo Branco. Para isso, é preciso
compreender a chamada Política Externa Independente (PEI), destacando os objetivos
e princiapis iniciativas, além de reconhecer a ruptura promovida pelo primeiro governo
militar, com o seu alinhamento aos Estados Unidos. O candidato será introduzido a
conceitos como autonomia, diversificação de parcerias e p ̈ asso fora da cadência ̈(Amado
Cervo) e a questões como o restabelecimento de relações com a URSS, a suspensão de
Cuba da OEA, as tensões com os EUA, o apoio norte-americano ao golpe militar, o
rompimento de relações com Cuba, a intervenção militar em Santo Domingo (1965).
Pontos do Edital abordados
2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação
Leituras recomendadas
Obrigatórias
AMADO, R. “A Política Externa no governo João Goulart”. In: ALBUQUERQUE (org.).
Sessenta Anos de Política Externa Brasileira, 1930-1990, vol. 1. São Paulo: Núcleo de
Pesquisa em Relações Internacionais da USP/Cultura Editores Associados, 1996.
CERVO, Amado e BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília:
Editora UNB, 2002. Capítulo: A Política Externa Independente do apogeu do populismo
(1961-1964). P. 309-350
DANTAS, Santiago. Política Externa Independente
SEMANA 03
Tema
Política Externa Brasileira: parte 3
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará a política externa dos governos Costa e Silva,
Médici, Geisel e Figueiredo. É importante vislumbrar as estratégias da política externa
brasileira do período, destacando a aposta pela autonomia e pela diversificação de
parcerias. Nesse sentido, deve o candidato reconhecer a importância e o legado deixado
pelo chancelaria de Azeredo da Silveira. É fundamental conhecer conceitos como
Diplomacia da Prosperidade, Diplomacia do Interesse Nacional, Pragamtismo
Responsável e Ecumênico e Universalimo. Além disso, deve o candidato entender a
importância do Brasil na II UNCTAD (1968), a questão das 200 milhas de mar territorial,
o reconhecimento da independência das colônias portuguesas na África, a aproximação
com os países árabes, a aproximação com a Argentina, a ALADI, entre vários outros
momentos marcantes do período.
Pontos do Edital abordados
2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação
Leituras recomendadas
Obrigatórias
Cervo, Amado e Bueno, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: Editora
UNB, 2002. Capítulo: A frustrada “correção de rumos e o projeto desenvolvimentista. P.
367-395.
MARTINS, Carlos Estevam. A Evolução da Política Externa Brasileira na Década de 64/74.
Estudos CEBRAP, n.12, 1974
SOUTO MAIOR, Luiz Augusto. O “Pragmatismo Responsável”. In: Albuquerque, J. A.
Guilhon (Coord.) 60 anos de Política Externa Brasileira. Rio de Janerio: Lumen Juris, 2006
SPEKTOR, Matias. Origens e direção do Pragmatismo Ecumênico e Responsável (1974-
1979). Rev. bras. polít. int. [online]. 2004,vol.47, n.2, pp. 191-222.
SEMANA 04
Tema
Política Externa Brasileira: parte 4
Objetivos
Nessa semana, o candidato deverá entender como a redemocratização abriu espaço
para uma maior projeção internacional do Brasil e para a consolidação de estratégias
importantes como a integração regional e a aproximação de regimes internacionais. É
importante compreender a importância do Mercosul e construção de confiança mútua
com a Argentina. É também fundamental entender a lógica das relações com os Estados
Unidos, destacando encontros e desencontros. O candidato será introduzido à posição
renovada do Brasil nos regimes de direitos humanos, meio ambiente e não-proliferação
de armas nucleares. Ao longo dessa semana, devem ser interiorizados conceitos como
autonomia pela participação, renovação de credenciais e autonomia pela integração.
Além disso, deve o candidato compreender a posição do Brasil no Mercosul, na
CNUMAD (1993), na Conferência de Viena (1993), bem como a relação com o entorno
regional e parceiros tradicionais e não-tradicionais.
Pontos do Edital abordados
2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação
Leituras recomendadas
Obrigatórias
FONSECA, Gelson. Mundos diversos, argumentos afins: aspectos doutrinários da política
externa independente e do pragmatismo responsável. In: FONSECA, Gelson. A
legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo: Paz e Terra, 1998. Pág. 293 a
352.
SEMANA 05
Tema
Política Externa Brasileira: parte 5
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará a política externa dos governos Lula e Dilma. O
foco deverá estar no novo papel do Brasil na agenda internacional, considerando-se a
sua capacidade e disposição de assumir responsabilidades. Deve o candidato reconhecer
a universalização das relações externas do país, com o avanço do diálogo junto a regiões
como África e Oriente Médio. Também, é importante destacar o diálogo com o Sul
Global, em paralelo ao aprofundamento da relação com parceiros tradicionais. Nesse
sentido, o candidato será introduzido a iniciativas como IBAS, G20 OMC, BRICS, BASIC.
Deverá ser abordado o conceito de autonomia pela diversificação (Tullo Vigevani). É
importante entender a posição de China e Estados Unidos na PEB contemporânea; os
principais fatos que levaram à ascensão dos temas do terrorismo e do narcotráfico ao
longo das últimas décadas; o posicionamento da ONU e de instituições regionais acerca
dos temas; possibilidade de uso da força na solução de desafios em ambos os temas;
posição política de países específicos diante de ambos os assuntos.
Pontos do Edital abordados
2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação
Leituras recomendadas
Obrigatórias
AMORIM, Celso. Brazilian Foreign Policy under President Lula (2003-2010): an overview.
RBPI. 53 (special edition): 214-240, 2010.
SOARES de LIMA. Maria Regina. Tradição e Inovação na Política Externa Brasileira.
Plataforma Democrática. Working Paper no 3, Julho de 2010
VELASCO JUNIOR, Paulo A.; Autônoma, Politizada, Anticonformista, Não Subserviente:
uma Política Externa Brasileira fiel à sua tradição. Insight Inteligência (Rio de Janeiro), v.
55, p. 118-124, 2011.
VIGEVANI, Tullo, CEPALUNI, Gabriel. A política externa de Lula da Silva: a estratégia da
autonomia pela diversificação. Contexto Internacional, vol. 29, no 2, jul-dez 2007. (pp.
273 a 335)
SEMANA 06
Tema
Relações Bilaterais: Brasil-Argentina
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a Argentina. Desde o
império, a relação com a Argentina (ou as Províncias Unidas do Rio da Prata) ocupa
posição central na política externa brasileira. A estratégias de inserção regional e
internacional do Brasil sempre levaram em consideração o vizinho platino, em um
relacionalmento marcado por rivalidades, tensões, guerras e permanentes avanços e
recuos. Esse lastro histórico da relação deve estar entre os objetos de estudo do
candidato. É preciso compreender a evolução histórica das relações Brasil e Argentina
desde o século XIX até o final dos regimes militares nos dois países. Destaque deve ser
dado à dinâmica das relações a partir de personagens como Rosas, Zeballos, Barão do
Rio Branco e em momentos marcantes como na Era Vargas, durante a PEI e nos regimes
militares.
Pontos do Edital abordados
4 A política externa argentina; a Argentina e o Brasil.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
CANDEAS, Alessandro Warley. Relações Brasil-Argentina: Uma análise dos Avanços e
Recuos. RBPI, no 48 (I), 2005
BOTAFOGO GONÇALVES, José e CARVALHO LYRIO, Maurício. Aliança Estratégica entre
Brasil e Argentina: Antecedentes, Estado Atual e Perspectivas. Dossiê Cebri, v.2, ano 2,
200
SEMANA 07
Tema
Relações Bilaterais: Brasil-Argentina parte 2
Objetivos
Nessa semana, o foco é as relações bilaterais após a década de 1980. Com a
redemocratização as relações Brasil e Argentina entram em uma nova dinâmica,
marcada por estabilidade e cooperação. O avanço de um processo de integração e a
adoção de medidas de construção de confiança mútua constituem base para o
estabelecimento de uma aliança estratégica. O candidato deve identificar e
compreender as bases do diálogo bilateral a partir dos anos 1980, destacando as O
candidato será introduzido às iniciativas como a ABACC e conceitos como aliança
estratégica, bem como discutir a evolução recente das relações bilaterais e a cooperação
setorial em áreas como armamento, energia, satélites, entre outras.
Pontos do Edital abordados
4 A política externa argentina; a Argentina e o Brasil
Leituras recomendadas
Obrigatórias
CANDEAS, Alessandro Warley. Relações Brasil-Argentina: Uma análise dos Avanços e
Recuos. RBPI, no 48 (I), 2005
SEMANA 08
Tema
Relações Bilaterais: Brasil-EUA parte 1
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará as relações entre Brasil e EUA. É preciso entender
que a relação com os Estados Unidos ganha centralidade com a proclamação da
república, coincidindo com a progressiva ascensão desse Estados como potência
regional e mundial. O candidato será introduzido à evolução das relações bilaterais
desde o século XIX, enfatizando as ideias de aliança, alinhamento e autonomia ao longo
do tempo. É necessário compreender os distintos momentos da relação bilateral, com
destaque para a gestão Rio Branco, a II GM, a PEI e o regime militar.
Pontos do Edital abordados
5 A política externa norte-americana e relações com o Brasil.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
HIRST, Mônica. Os cinco “As” das relaç es Brasil-Estados Unidos: aliança, alinhamento,
autonomia, ajustamento e afirmação. In: Lessa, A.C. e Oliveira, H.A. (Org.) Relações
Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007
SEMANA 09
Tema
Relações Bilaterais: Brasil-EUA parte 2
Objetivos
Nessa semana, o foco é a relação com os EUA após o fim da Guerra Fria. Os Estados
Unidos passam por ajustes desde o fim da Guerra Fria, revelando crescente maturidade
e alcançando momento de importante afirmação do Brasil como interlocutor necessário
para diversos temas. Deve o candidato reconhecer o nível elevado de confiança mútua
construído ao longo do tempo, bem como a dinâmica da relação nos anos 1990 e 2000.
Além disso, é preciso entender a ideia de diálogo estrátégico e analisar os múltiplos
mecanismos de cooperação existentes, desde temas como energias e comércio até
ações multilaterais como a parceria por um governo aberto, sem descuidar dos
contenciosos na OMC e dos desencontros em temas como Irã, Iraque, Síria, entre outros
Pontos do Edital abordados
5 A política externa norte-americana e relações com o Brasil.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
HIRST, Mônica. Os cinco “As” das relações Brasil-Estados Unidos: aliança, alinhamento,
autonomia, ajustamento e afirmação. In: Lessa, A.C. e Oliveira, H.A. (Org.) Relações
Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007
PATRIOTA, Antonio de A.. O Brasil e a política externa dos EUA. Política Externa, vol. 17,
no 1, junho/ago, 2008, p. 97 a 109.
PATRIOTA, Antonio de A.. O Brasil e a política externa dos EUA no governo Obama.
Política Externa, vol. 18, no 1, junho/ago, 2009, p. 83 a 92
SEMANA 10
Tema
Relações Bilaterais: Brasil-UE
Objetivos

 Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a União Europeia. A


relação do Brasil com a União Europeia ganha destaque ao longo dos anos 1990 e 2000,
sobretudo na esfera comercial, mas também em temas como desenvolvimento,
investimentos e democracia. O estabelecimento de parceria estratégica em 2007 é
marco relevante do alcance e profundidade alcançados pelo relacionamento. O
candidato será introduzido à evolução das relações e os principais espaços de
cooperação bilateral ou interregional. É preciso conhecer as bases da parceria
estratégica, com destaque para as cúpulas Brasil-UE, e analisar encontros e
desencontros em temas diversos, sobretudo nas negociações climáticas e comerciais.
Pontos do Edital abordados
10 A União Europeia e o Brasil
Leituras recomendadas
Obrigatórias
SARAIVA, Miriam Gomes. As relações Brasil-Europa de 1990 a 2004: entre o inter-
regionalismo e o bilateralismo. In: Lessa, A.C. & Oliveira, H.A. (Org.) Relações
Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007.
TOSTES, Ana Paula. A UE e o Brasil: 30 anos. Mural Internacional vol. 5 n.2, jul-dez 2014.
SEMANA 11
Tema
Relações Bilaterais: Brasil-países europeus
Objetivos

 Nessa semana, o candidado abordará as relações do Brasil com diversos países


europeus. A relação do Brasil com os países europeus compõe o eixo assimétrico das
relações externas do Brasil e encaixa-se dentro da lógica de parcerias tradicionais. De
fato, o diálogo com países como Reino Unido, França e Alemanha ocupa espaço central
nas estratágias de inserção internacional do Brasil desde o século XIX, com peso elevado
inclusive na última década. É preciso conhecer os contornos das relações bilaterais com
os principais atores europeus, com destaque para as dimensões política, econômica e
cultural. O candidato será introduzido às características das relações com cada um dos
grandes parceiros do Brasil na Europa: França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Espanha e
Portugal.
Pontos do Edital abordados
7 A Política externa francesa e relações com o Brasil.
8 Política externa inglesa e relações com o Brasil.
9 Política externa alemã e relações com o Brasil.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
SARAIVA, Miriam Gomes. As relações Brasil-Europa de 1990 a 2004: entre o inter-
regionalismo e o bilateralismo. In: Lessa, A.C. e Oliveira, H.A. (Org.) Relações
Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora Saraiva: 2007.
SEMANA 12
Tema
Cooperação Sul-Sul
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará a dimensão Sul-Sul da política externa brasileira.
O conceito de cooperação sul-sul está presente há algum tempo na política externa
brasileira, mas passa por indiscutível evolução quando comparadas as suas
características de hoje com a dos anos 1960 e 1970. O candidato será apresentado à
importância e principais características da cooperação sul-sul na atualidade, com
destaque para as coalizões mais importantes de que o Brasil participa e o seu perfil de
atuação em face dos atores mais poderosos. É preciso entender o padrão de
comportamento de coalizões como BRICS, IBAS, BASIC, G20 OMC, entre outras,
esclarecendo o alcance e incidência desses grupos na busca por uma ordem
verdadeiramente multipolar, representantiva e mais inclusiva.
Pontos do Edital abordados
16.2 Desenvolvimento.
16.3 Pobreza e ações de combate à fome.
21 O Brasil e a cooperação sul-sul.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
SOARES DE LIMA, Ma Regina. Política externa brasileira e os desafios da cooperação sul-
sul. RBPI 2005, vol.48, n.1, pág. 24-59
SOARES DE LIMA, Ma Regina & Hirst, Monica. O Brasil como país intermediário e poder
regional. In: Hurrel, Andrew et. al.Os Brics e a ordem global. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2009.
SEMANA 13
Tema
Brasil, Índia e África do Sul
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará a relação do Brasil com Índia e África do Sul. A
relação do Brasil com países do sul global como Índia e África do Sul não se insere na
esfera de parcerias tradicionais do Brasil, mas ganha importância crescente nos últimos
anos. É preciso compreender a evolução das relações com esses dois parceriros,
destacando o reforço e aprofundamento ocorrido a partir do início dos anos 2000. Além
disso, é preciso entender as bases da parceria estratégica entre o Brasil e Índia e África
do Sul, com especial atenção para a crescente concertação política e a elevada
cooperação setorial, inclusive em comércio.
Pontos do Edital abordados
20 O Brasil e as coalizões internacionais: o G-20, o IBAS e o BRIC
Leituras recomendadas
Obrigatórias
MACHADO, Vera Barrouin. Brasil-Índia: Parceria em Consolidação. In: Amaral Júnior,
Alberto & Sanchez, Michelle Ratton (Org.) Relações Sul-Sul: países da Ásia e o Brasil
PENNA FILHO, Pio. A evoluç o das relaç es entre o Brasil e a África do Sul - de 1918 a
2000.
SEMANA 14
Tema
O espaço rural brasileiro
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a China. A relação com a
China releva extraordinária evolução nos últimos 15 anos, tendo o país asiático se
tornado aliado em diversas iniciativas multilaterais do Brasil, além de maior parceiro
comercial. É preciso entender a essência das relações bilaterais, com destaque para
temas como cooperação comercial, tecnológica, investimetos, BRICS, entre outros. É
preciso compreender a evolução recente da relação, com ênfase em projetos como o
CBERS e na parceria comercial. Entender o alcance de conceitos como parceria
estratégica e parceria estratégica global, bem como os acordos recentes na área de
investimentos.
Pontos do Edital abordados
13 A política externa da China, da Índia e do Japão; relações com o Brasil.
20 O Brasil e as coalizões internacionais: o G-20, o IBAS e o BRIC
Leituras recomendadas
Obrigatórias
ALTEMANI DE OLIVEIRA, Henrique. Brasil- China: uma relação sul-sul. Cadernos
Adenauer, Ano VII, no 1, 2006. (pp. 117 a 127)
CABRAL, Severino. 1974-2004: Trinta anos de relações Brasil e China. In: Amaral Júnior,
Alberto & Sanchez, Michelle Ratton (Org.) Relações Sul-Sul: países da Ásia e o Brasil. São
Paulo: Aduaneiras, 2004. (pp. 153 a 171)
A parceria estratégica sino-brasileira: origens evolução e perspectivas (1993-2006
SEMANA 15
Tema
Brasil e África
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a África. A relação entre
o Brasil e os países africanos revela notável evolução nos últimos 15 anos, com destaque
para a abertura de novas embaixadas, reforço da concertação política e aumento do
comércio e investimentos. É preciso entender quais são as principais iniciativas
concernetes às relações do Brasil com os países africanos, especialmente nos âmbitos
bilateral e multilateral. Além disso, é preciso compreender a dinâmica estabelecida em
foros como: AFRAS, ZOPACAS, CPLP e UA, e a essência da cooperação em temas como
desenvolvimento, ciência e tecnologia, comércio e investimentos. Destacar ainda alguns
desafios para o Brasil, como o avanço da presença chinesa no continente.
Pontos do Edital abordados
12 A África e o Brasil.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
SARAIVA, José Flávio S. África parceira do Brasil atlântico: relações internacionais do
Brasil e da África no início do século XXI. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.
SEMANA 16
Tema
Brasil e América Latina
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com a América Latina. É
preciso entender a evolução do relacionamento do Brasil com seus vizinhos ao longo do
tempo, reconhecendo o avanço percebido a partir dos anos 1980. Deve o candidato ter
atenção para as distintas nuances do diálogo subregional do Brasil, considerando temas
como comércio, investimentos, concertação política e estabilidade. Destaque também
deve ser dado às perspectivas de uma identidade sul-americana ou latino-americana. O
candidato será nessa semana introduzido à bases da relação do Brasil com atores
destacados da subregião, reconhecendo iniciativas e desafios. Entender a lógica de
iniciativas como Grupo do Rio e Celac.
Pontos do Edital abordados
3 O Brasil e a América do Sul.
3.1 Integração na América do Sul.
3.2 O MERCOSUL: origens do processo de integração no Cone Sul.
3.3 Objetivos, características e estágio atual de integração.
3.4 A Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA).
3.5 A União Sul-Americana de Nações: objetivos e estrutura.
3.6 O Conselho de Defesa da América do Sul
Leituras recomendadas
Obrigatórias
SIMÕES, Antonio José Ferreira. Integração: sonho e realidade na América do Sul. Brasília:
Funag, 2011.
SEMANA 17
Tema
Brasil, Ásia e Oriente Médio
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará as relações do Brasil com Ásia e Oriente Médio. A
relação do Brasil com os países asiáticos traduz bem a perspectiva universalista da
diplomacia brasileira e ganha notoriedade a partir dos anos 1970, com o
aprofundamento das relações com o Japão. Nos últimos 15 anos ganha centralidade a
relação com a China e o estreitamento do diálogo com outros atores como a Indonésia,
a Coreia do Sul e os países da ASEAN e do Oriente Médio. É preciso conhecer as
principais iniciativas tanto em âmbito bilateral, quanto interregional ou multilateral com
pareceiros asiáticos, destacando temas como comércio e investimentos, cooperação
técnico-científica e concertação política. Deve o candidato reconhecer e entender os
avanços e desafios nas relações do Brasil com os principais parceiros asiáticos e a
transcendência de foros como a ASPA e a FOCALAL. Destacar indicadores comerciais e
parcerias no âmbito multilateral.
Pontos do Edital abordados
13 A política externa da China, da Índia e do Japão; relações com o Brasil.
14 Oriente Médio: a questão palestina; Iraque; Irã.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
MESSARI, Nizar. O Brasil e o mundo árabe. In: ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio
Carlos (Org.)Relações Internacionais do Brasil: Temas e Agendas. São Paulo: Editora
Saraiva: 2007
AMARAL JUNIOR, Alberto & SANCHEZ, Michelle Ratton (Org.) Relações Sul-Sul: países da
Ásia e o Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2004
SEMANA 18
Tema
Brics e Ibas
Objetivos
Nessa semana, o candidato abordará a formação de coalizões de geometria variável
como IBAS ou BRICS torna-se marca da política externa brasileira dos últimos 15 anos e
mostra-se compatível com as estratégias de diversificação de parcerias e ênfase nas
relações sul-sul. Deve o candidato compreender a essência do IBAS e BRICS, destacando
objetivos, características, evolução e desafios. É preciso identificar as iniciativas de
cooperação setorial dentro do IBAS e BRICS, bem como iniciativas marcantes: Fundo
IBAS, Novo Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas. Reconhecer
as estratégias desses foros a partir de conceitos como soft balancing e revisionismo soft.
20 O Brasil e as coalizões internacionais: o G-20, o IBAS e o BRIC
11 Política externa russa e relações com o Brasil.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
HURRELL, Andrew (org). Os Brics e a ordem global. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009
DAMICO, Flávio. Antecedentes: do Acrônimo de Mercado à Concertaç o Pol tico-
Diplomática. In: BRICS: estudos e documentos. Bras lia: Funag, 2015.
DUPAS, Gilberto. África do Sul, Brasil e Índia: divergências, convergências e perspectivas
de alianças. In: Villares, Fábio. Índia, Brasil e África do Sul: perspectivas e alianças. São
Paulo: Editora Unesp. p. 335-363
FIORI, José Luis. A nova geopolítica das nações e o lugar de Rússia, China, Índia Brasil e
África do Sul. Oikos, revista de economia heterodoxa, n.8, ano VI, 2007.
SEMANA 19
Tema
Brasil e desenvolvimento
Objetivos
Nessa semana, o candidato estudará a temática do desenvolvimento sempre esteve
relacionada com a essência da política externa brasileira, entendida como fundamental
para aproveitar as oportunidades externas em favor das necessidades internas. Nos
últimos 15 anos, percebe-se uma retomada da lógica desenvolvimentista, mas com
maior ativismo da diplomacia brasileira, disposta a assumir crescentes
responsabilidades no tema e na agenda internacional. O candidato deve entender a
importância da cooperação para o desenvolvimento na PEB contemporânea e suas
características. É importante entender as iniciativas marcantes de cooperação para o
desenvolvimento e sua relação com conceitos como cooperação sul-sul, não
indiferença, solidariedade periférica, entre outros. Destacar o papel de agências como a
Fiocruz, a Embrapa, o Senai, entre outras.
Pontos do Edital abordados
16.2 Desenvolvimento.
16.3 Pobreza e ações de combate à fome.
Leituras recomendadas
Obrigatórias
MILANI, Carlos e DUARTE, Rubens. Cooperação para o desenvolvimento e cooperação
Sul-Sul: a perspectiva do Brasil. In: RAMAZINI JUNIOR, Haroldo e AYERBE, Luis Fernando.
Política externa brasileira, cooperação sul-sul e negociações internacionais. São Paulo :
Cultura Acadêmica, 2015.
VELASCO JUNIOR, Paulo A e LEITE, Julia Lorêdo. Our Daily Bread: Brazil and the European
Union in the Struggle for Food Security. In: RYAN, Gregory e NEVES, Leonardo Paz (org.).
International Security: A European - South American Dialogue. Rio de Janeiro: Konrad
Adenauer Stiftung, 2015.
SEMANA 20
Tema
Diplomacia no cenário contemporâneo
Objetivos
Nessa semana, o candidato deverá abordar a diplomacia de resultados em uma ordem
multipolar. A diplomacia brasileira das últimas duas décadas tem revelado grande
ativismo na cena internacional, assentada em uma clara ênfase no multilateralismo e na
defesa de uma multipolaridade de cooperação .O candidato deve entender os principais
conceitos que orientam a atuação diplomática do Brasil na cena contemporânea. É
preciso entender o alcance das ideias de multipolaridade benigna, mulitlateralismo de
reciprocidade e diplomacia de resultados, entre outros que fundamentam a inserção
internacional do Brasil.
Pontos do Edital abordados
esse tema passa por todos os temas do Edital
Leituras recomendadas
Obrigatórias
não há leitura específica. Essa semana funciona como um fecho conceitual do curso

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