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Fichamento de conteúdo
CERVO, Amado L. Sob o signo neoliberal: As Relações Internacionais da
América Latina. São Paulo: Saraiva 2013.
● O Brasil, como a América Latina não é uma entidade fechada que interage
com o mundo exterior, não podendo ignorar as novas condições - o que
explica a irrupção do pensamento neoliberal;
● Desenvolvimentistas viram as estruturas das relações internacionais da
América Latina com o Primeiro mundo como obstáculo para o
desenvolvimento; Já os neoliberais, viram no ajuste dessas estruturas o
caminho da ascensão ao Primeiro Mundo;
● Para elevar seu status, os países da América Latina introduziram o
paradigma do Estado normal;
● Suas interações com o mundo externo apela à vigilância dos seus governos;
● Reações acerca das experiências neoliberais na América Latina
- Por parte do pensamento acadêmico brasileiro: senso crítico e
repugnância;
- Por parte do pensamento argentino: adesão acrítica diante da
mudança de paradigma;
- Por parte eleitoral: julgamento severo;
● Conclusão a partir dos estudos dos velhos e novos paradigmas de relações
internacionais: Admite-se a impossibilidade do fim do Estado interventor;
● Todos avanços na área de desenvolvimento, produção e expansão foi obra
do paradigma desenvolvimentista, assim, a América Latina tinha as
condições necessárias para engendrar empreendimentos de nível global,
com quatro fatores requeridos para essa inserção:
- Grandes empresas
- Tecnologias próprias
- Mercado
- Capitais
● Para isso, não era necessário de capital e tecnologia externa, apenas de um
Estado logístico; No entanto, o regresso neoliberal foi uma opção, não
imposição; Reversão do processo de desenvolvimento;
● Desenvolvimento de um paradigma liberal-conservador;
● Estabilidade monetária e aumento de produtividade do sistema empresarial
como vitória dos governos neoliberais da América Latina - mais um século de
dependência estrutural - como resultado, desconstrução do núcleo da
economia, endividamento, alienação de patrimônio e transferência de renda;
● O peso neoliberal prevalente na América Latina evidencia a injunção
ideológico sobre a tomada de decisão dos governos;