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Unidade curricular: História das Ideias Políticas


Docentes: Diogo Ramada Curto e Bernardo Pinto Santos da Cruz
Aluna: Tália Daniela Moniz dos Santos [2022132853]

Será que estamos condicionados a viver num Estado autoritário?

“Forçados a ser livres”


Introdução
Atualmente, vive-se numa sociedade com base nas teorias do contrato social que
permite-nos coexistir em sociedade em liberdade. Esse contrato refere diferentes
políticas sociais guiadoras, que são violadas todos os dias, o que cria diversas respostas
para a resolução dos problemas crónicos que o contrato social não é capaz de assegurar,
dentro deles, diversos foram estudados no âmbito da cadeira de História das Ideias
Políticas, refletindo o papel da liberdade individual em contraste da autoridade do
Estado. Algo peculiar que surge entre tantas análises diferentes, é a abundância de
autores que defendem a existência de um Estado Autoritário para a organização da
sociedade civil e asseguração das ideias do contrato social, criando uma contradição
entre a liberdade individual numa sociedade condicionada por um possível
autoritarismo.
Tende-se a analisar Estados Autoritários como moralmente e eticamente errado e
a análise da história permite-nos analisar as diferentes consequências das mesmas,
porém neste ensaio pretendo refletir sobre a linha ténue entre o certo e o errado,
analisando o papel dos contratualistas, de Hobbes e Rosseau, para a criação de teorias
de Estados Totalitários, analisando o papel da liberdade individual num Estado que visa
a proteção de todos, referindo Platão para entender se é algo que inevitavelmente iremos
seguir.
Platão e a monocracia filosofal
Antes de analisar o papel dos contratualistas como base de sociedades
contemporâneas com as teorias do Contrato Social, é pertinente referir Platão
superficialmente pela sua defesa de uma sociedade justa com a imposição de uma figura
autoritária.
Na sua obra A República, apresenta a sua organização política ideal, frisando a
importância da Justiça como valor orientador de toda a sociedade, ultrapassando a
liberdade. A Justiça para Platão é a mais importante virtude e representa aquilo que cada
um considera melhor para si e numa sociedade justa, as virtudes de todos permanecem
equilibradas, complementando-se pelas naturais diferenças que existem entre si.
Argumenta que a propriedade privada é a razão da corrupção moral da sociedade ao
dividi-la entre ricos e pobres, o que gera conflito pelo desejo de preservação de poder da
classe governadora e pela insatisfação da classe governante. Sugere, por isso, a total
abolição da mesma e a criação de uma nova sociedade divida não pela posse de
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propriedade, mas sim pelos dotes naturais dos Homens e virtudes pessoais. No topo
dessa sociedade, e quem a governaria, estaria o “Rei Filósofo”, dotado pela razão e
virtude, que deve exercer um regime autoritário em prol da Justiça, a qual todos devem
obedecer às leis estabelecidas pelo mesmo de modo a coexistirem numa sociedade justa.
As ideias de Platão são estabelecidas sob um contexto diferente das dos restantes
autores em análise, pela sua adoção do Direito Natural Clássico e da linguagem das
virtudes, completamente oposta à análise contratualista de Direito Natural Moderno e
linguagem dos interesses. Estabelece por isso, uma monocracia filosofal, uma
aristocracia de filósofos, dotados de todas as virtudes necessárias para assegurar a pólis
justa. Admite a dificuldade da implementação do regime por si visionado, ao referir a
dificuldade na renúncia de direitos individuais, referindo que o seu modelo político “não
tornará os homens mais felizes”, mas que é a verdadeira felicidade é aquela que reside
numa sociedade justa.
Hobbes e o Estado Absoluto
O primeiro pensador contratualista em análise é Hobbes, cuja obra Leviatã
teoriza as primeiras ideias de contrato social como forma de organizar a sociedade civil,
que o utiliza de modo a transitar de um estado natureza para um estado de sociedade.
Hobbes é caracterizado pelo pessimismo com o qual encara a natureza do Homem, que
o teoriza na sua obra, defendendo que o Homem é intrinsecamente egoísta e egocêntrico
(“Homem é o lobo do Homem”) e consequentemente precisa de um órgão autoritário
que reprima os seus instintos, o Leviatã, que surge como um Estado transfigurado na
figura de um monstro.
Começa por descrever o estado natureza como fase primordial do
desenvolvimento do Homem e da sociedade, na qual todos nascem livres e iguais
referindo que “A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e
espírito” (parte I, capítulo XIII), sem qualquer tipo de regulação, apenas as leis da
natureza (lex naturalis), onde detêm de toda a liberdade possível, o que lhes permite
“fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios
adequados a esse fim” (parte I, capítulo XIV), procurando sempre maximizar o seu
poder e a sua felicidade. Evidentemente, se todos os homens nascem com as mesmas
faculdades físicas e psicológicas, irão consequentemente procurar o mesmo, que somada
à total liberdade que possuem permite ao Homem de criar no Estado de Natureza o caos,
um estado de guerra todos contra todos e como tal, Hobbes argumenta que enquanto o
Homem deter todas as liberdades possíveis, habitará constantemente num clima de
incerteza e medo de morte.
Esta falta de segurança no estado natureza faz com que os indivíduos decidam,
através da razão e das paixões, procurar alternativas a esse estado de guerra. Daqui
surgem as primeiras ideias de Estado como criação voluntária dos homens, de tentar
escapar de um estado de guerra, procurando defesa de si mesmo, e no qual estes
escolhem abdicar de certos direitos como a liberdade em prol da segurança coletiva.
Renuncia de certos direitos ao transferi-los a alguém que deve jurar protegê-los e
defender os interesses de todos - criação de um contrato, a que Rosseau denomina
posteriormente de “Contrato Social”. Neste estágio, os Homens reconhecem a sua
impotência perante eles mesmos na defesa de uma sociedade em paz, preferindo
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renunciar as próprias liberdades sociais em prol de um bem maior, por mais que essa
resignação traga consequências negativas ao seu interesse pessoal (“nenhum homem
pode reclamar o direito a ele com base em sua própria direitura ou retidão” - parte II,
capítulo XIV).. Refere que o contrato não deve envolver duas partes, devendo existir um
terceiro que assegure a manutenção do mesmo:
“Quando se faz um pacto em que ninguém cumpre imediatamente sua parte, e uns confiam nos
outros, na condição de simples natureza (que é uma condição de guerra de todos os homens contra todos
os homens), a menor suspeita razoável torna nulo esse pacto. Mas se houver um poder comum situado
acima dos contratantes, com direito e força suficiente para impor seu cumprimento, ele não é nulo.”
(parte II, capítulo XIV)

Palavras e boa vontade não são o suficiente para garantir o cumprimento do


contrato uma vez que “os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para
dar qualquer segurança a ninguém” (parte II capítulo XVII). Por isso, Hobbes defende o
Poder absoluto e um Estado forte e autoritário, que impeça os Homens de se submeter
às paixões e impulsos excessivos e impeça a inevitável natureza humana de competição,
garantindo a paz, a segurança e a defesa dos princípios do contrato, referindo com
amoralidade política que a pior tirania é sempre melhor do que a guerra ou a anarquia.
Faz uma metáfora ao comparar as relações de Estado e cidadãos numa escala menor,
familiar: assim como filhos precisam do controlo dos pais, assim o povo precisa de uma
autoridade suprema. Os Homens devem conferir os seus poderes “a um homem, ou a
uma assembleia de homens”, conferindo-lhes o poder de governar sobre si. Refere uma
distinção entre formas dos soberanos adquirir o poder, sendo aquela importante a se
referir no trabalho através de um “Estado Político”, ou seja, neste acordo entre o povo e
alguém na defesa dos seus direitos.
Aqui reside a base contratualista na teoria hobbesiana ao salientar o princípio de
soberania popular na escolha de alguém para governar. Um ponto a levar em conta é
que o poder conferido ao soberano não pode ser contestado, pois é injusto e uma
violação do contrato, o que se torna contraditório. Porém, os contratualista argumento
que de nada devem contradizer, frisando que caso o povo não aprove as ações do Estado
” não deve acusar ninguém a não ser a si próprio” (capítulo XVIII), uma vez que o
estado só existe em primeiro lugar pela aprovação do popular, não podendo sequer
matar o soberano ou acabar com o Estado. Refere vários pontos, sendo inflexível: uma
vez estabelecido, o Estado não pode ser contestado. Argumenta ainda que embora esta
soberania popular seja “alienável”, ou seja, condicionada na qual os cidadãos escolhem
abdicar de parte de si para um todo, transitando de uma desproteção física no Estado
Natureza, para uma insegurança perante as possíveis decisões do Estado e do poder,
essa alienação é preferível a um Estado de Natureza, governado pela anarquia e a luta
constante entre todos.
O peculiar da teoria hobbesiana é que detém bases contratualistas na defesa da
igualdade e liberdade dos Homens, porém também argumenta que o povo se torna
escravo da sua própria liberdade, ao não poder contestar o Estado que escolheu. O
pessimismo com o qual encara o ser humano refere que assim como filhos que precisam
do controlo dos pais, também nós precisamos do controlo de alguém e que esse é um
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caminho inevitável a seguir para estabelecer ordem na sociedade e acabar com um
Estado de Guerra.
Conceção de liberdade e autoridade em Platão e Hobbes
Antes de analisar a obra de Rousseau é importante entender a conceção de
liberdade, dos dois autores em análise Platão e Hobbes que se assemelham, em
contradição de Rousseau que tem uma teoria vasta e contraditória, e como esta se
relaciona com autoridade. Em ambos os autores, a liberdade não deve ser o princípio
orientador da Sociedade Política, pois os Homens estarão sempre condicionados por
algo superior a eles: o Estado autoritário que controla as liberdades individuais da
população. Hobbes refere a questão da liberdade no capítulo XXI “A Liberdade dos
Súbditos” da parte II do Leviatã, definindo-a como “isenção de leis”. Embora teorize a
necessidade de um Estado absoluto, não impede a liberdade individual em casos em que
a vida do cidadão estiver em jogo pois “ninguém é obrigado pelas próprias palavras a
matar-se a si mesmo ou a outrem” (capítulo XXI). Platão vai ainda mais longe ao
criticar fortemente a liberdade num regime democrático, pois esta defende
intrinsecamente a liberdade de todos, o que cria uma espécie de anarquia, que deve ser
regulada no sistema político defendido por sim a monocracia filosofal. Ambos os
autores, portanto, priorizam a autoridade de um Estado em vez da liberdade dos
cidadãos, frisando o caos que seria a liberdade em excesso, explicitando a necessidade
de um Estado Autoritário que regule as vontades dos Homens.
É inevitável não associar a ideia de liberdade individual quando se refere na
organização política a seguir, pois ao inserirmo-nos numa sociedade, inevitavelmente
colocamos em causa a nossa liberdade individual. É algo que ambos os escritores
entram em consenso, pela visão negativa que detêm do Homem, Platão pela defesa de
uma linguagem das virtudes que divide a sociedade automaticamente numa estrutura
naturalmente desigual e Hobbes com a sua conceção de Estado de Guerra dentro do
Estado de Natureza. É um tema que gera muita discórdia e que muitos cientistas
políticos tentam encontrar o equilíbrio, sendo algo que Rousseau consegue.

Rousseau e as contradições do “Contrato Social”


Em contrapartida, analisaremos Rousseau, cuja obra contradiz diretamente com
a de Hobbes, ao defender um Estado democrático. O contratualista revoluciona o
pensamento político ocidental ao introduzir a teoria do “Contrato Social”, criando as
bases para uma possível revolução baseada nas ideias de igualdade e liberdade,
argumentando que nascemos livres e iguais, embora não sejamos na sociedade civil
atual. Distingue-se de outros pensadores, pela sua escrita que segundo Isaiah Berlin
“aparenta argumentar segundo linhas tradicionais, mas a visão que projeta perante o
leitor é totalmente diversa do esquema que parece adotar dos seus antecessores” (página
54 de Rousseau e outros cinco inimigos da liberdade).
O pensador político detém uma opinião que se contrasta com outros
contratualistas ao conceber o Estado Natural sem o pessimismo da condição humana ao
referi-lo como um Estado em que os Homens são bons por terem princípios de
autopreservação e piedade e por se equilibrarem como livres e iguais. A corrupção
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moral surge com a evolução da moralidade humana pela cobiça e sentimento de
comparação originária do desenvolvimento do trabalho e da propriedade da privada.
Evoluem então de um Estado de Natureza puro para um degradante, um momento
hobbesiano no Estado Natural de guerra, que depois é seguido pela criação um primeiro
“contrato social” falso na qual se cria um contrato com base nos desejos dos mais ricos,
criando um Estado Social corrupto, que não defende os interesses dos mais pobres, na
qual não existe igualdade. Esta falta de defesa dos direitos de todos, impulsiona uma
nova fase: a revolução democrática que deve acabar com a hierarquia estabelecida,
sublevando as classes oprimidas, acabando com o Estado, organizando-se numa última
fase da evolução da sociedade: um estado social com base num contrato social honesto.
Este contrato social deve levar como inspiração o Estado de Natureza, momento em que
os Homens eram intrinsecamente bons, livres e iguais. Este último contrato social
distancia-se totalmente de Hobbes ao estabelecer uma nova sociedade, não uma
evolução de outra.
Este novo Estado tem por base uma nova constituição que deve assegurar a
democracia e os seus valores de igualdade, fraternidade e liberdade individual, seguindo
a “vontade geral” para a criação da legislação que regula toda a sociedade. A vontade
geral é uma ideia introduzida por Rousseau, a qual a define como a supressão de
vontades individuais, escolhendo a defesa do bem coletivo, que é uma máxima da
sociedade civil, devendo ser seguida independentemente da opinião individual dos
indivíduos. Aqueles que não a quiserem seguir, terão de ser forçados.
O contrato social surge como forma de “forçar o Homem a ser livre”:
“Portanto, para que não seja uma fórmula vazia, o pacto social implica tacitamente este compromisso, o
único capaz de dar força aos demais: o de que quem se recusar a obedecer à vontade geral será forçado a
fazê-lo por todo o corpo, o que significa que será forçado a ser livre.”
(Livro I, Capítulo VII)

O que se considera contraditório e o que cria diversas interpretações da obra de


Rousseau, pois se os Homens são livres por natureza, não precisam de criar um Estado
que valide a sua liberdade. Ao seguir uma vontade geral que valide o poder do mesmo,
os indivíduos “forçam-se a ser livres”, o que deveriam ser por natureza, tornando a ideia
de contrato social incompatível com uma democracia por si defendida. A unidade da
vontade geral precisa ser estabelecida por algo, ou alguém, o legislador que deve
“descobrir as melhores regras de sociedade” (Livro III, Capítulo VII).
Rousseau defende que tudo é válido na preservação da vontade geral, até a
censura (mais uma contradição entre a liberdade e autoridade do Estado), pois é a
“opinião que decide da escolha de prazeres” e dessas “opiniões de um povo nascem uma
constituição” (livro IV capítulo VII). É por isso, fácil distorcer as palavras de Rousseau
e encontrar argumentos que sustentem a inevitabilidade de um Estado autoritário para a
preservação de uma sociedade justa e igualitária. O contratualista faz referência ao
legislador como um ser que está acima dos interesses individuais, o que por si só,
verifica uma desigualdade entre o legislador e o resto dos cidadãos, sendo indeclinável
que o mesmo seja corrompido pela sede e preservação do seu poder, o que originaria,
mais uma vez, uma sociedade baseada num contrato social falso. Rousseau,
evidentemente, argumenta que a figura do legislador apenas existe na última fase do
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Estado civil, em que se é assegurado um contrato social verídico. Mas como acabamos
com séculos e séculos de história de desigualdade social? E qual a garantia de que o
mesmo não será corrompido mais uma vez?
Conceção de liberdade e autoridade de Rousseau
Na obra do contratualista e na teoria política no geral, existe um grande debate
interno entre a liberdade individual e a autoridade do Estado, parte dessa já referida no
trabalho. Dentro dessas análises, surge a de Berlin que na sua obra Rousseau e outros
cinco inimigos da liberdade critica o paradoxo entre as máximas morais de Rosseau:
por um lado devemos seguir “o valor absoluto de liberdade e o valor absoluto das
normas corretas” (p.58), questionando-se de como é possível nos agruparmos, sem
abdicar da liberdade individual. É importante referir que caso a vontade geral não seja
seguida por alguém, devido a interesses particulares, essa deve ser obrigada ao mesmo,
o que mais uma vez, cria uma batalha interna do próprio Estado na preservação das
normas estabelecidas.
Nesta luta incessante de Rousseau entre a liberdade e a autoridade, o
contratualista vê-se num beco sem saída, beco esse muito comum entre pensadores
políticos, a qual encontra um ponto de equilíbrio entre ambos ao chegar à conclusão de
que liberdade é autoridade e que quanto mais livre um povo é, maior poder de
autoridade terá. Essa ideia contrapõe a dos outros pensadores em análise, sendo, porém,
inegável, que embora Rousseau tenha encontrado um ponto de equilíbrio entre ambos,
as suas teorias ainda detêm muitas contradições que rebatem a verdadeira autoridade do
Estado e a liberdade dos indivíduos dentro do mesmo.
Conclusão
Torno a colocar a minha pergunta. Será que estamos condicionados a viver num
Estado Autoritário? Será que estamos presos a este ciclo o qual não conseguimos
quebrar?
Vivendo numa sociedade contemporânea que tanto almeja um equilíbrio entre a
liberdade individual e a autoridade do Estado com base nas leis do contrato social, como
é que se assegura a manutenção do mesmo? Como se assegura uma sociedade justa?
Talvez com a confiança de que todos chegaremos a um consenso na defesa do bem
comum, na defesa da maior utilidade possível, com o seguimento de uma vontade geral.
Essa vontade geral, defendida por Rousseau, o que considero, impossível, pois será
sempre necessário algo superior a regular firmemente e autoritariamente o cumprimento
do contrato social. Pensar em algo que o torne realidade, inevitavelmente levaria a uma
reflexão inóspita sobre o destino humano, algo digno de uma ficção orwelliana, em que
alguém nos force a ser livres. Por isso comprometo-me a chegar a uma conclusão: o
melhor regime a ser seguido teoricamente nem sempre será o melhor, pois algo que se
coloca em questão ao longo de toda a análise contratualista é a condição humana e
como esta influência diretamente o regime político a se seguir. Assim, considero que o
ser humano nunca escolheria um destino a qual a sua liberdade pessoal estaria
comprometida, preferindo uma sociedade imperfeita e com liberdade a justa e
autoritária.

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Bibliografia e webgrafia
https://www.institutoliberal.org.br/blog/rousseau-vontade-geral-democracia-totalitaria/
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SALELLAS BOSCH, A. C., & Schio, S. M. (2011). Rousseau, inimigo da liberdade?(a
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