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FACULDADE DE ROLIM DE MOURA

 FAROL
Disciplina: TEORIA GERAL DO PROCESSO

Docente: Prof. Esp. Rogério Augusto Guimarães


Discentes: Bruno Vinicius Castanha, Estefani F. Rosa, Erika Reis de Souza, Ewerton Júnior de
Lima Andrade, Ivanilde M;. Ribas, Leticia Nogueira, Marcus Vinícius Lopes de Oliveira, Matheus
Garcia Klug, Robson Rodrigues Gomes e Yago Ramos Simões.
SERVIÇOS AUXILIARES DA
JUSTIÇA
Órgão Principal: Juiz
Em quem se concentra a Função Jurisdicional.

Mas a atividade isolada seria insuficiente para a atuação da jurisdição.

Órgãos Auxiliares: Pertencente ao Quadro do Judiciário ou


Pessoas/Entidades chamadas para prestar serviços.

Encarregados da documentação dos atos processuais, de


diligências externas, etc.
QUEM SÃO OS AUXILIARES DA
JUSTIÇA?
Todas as pessoas que de alguma forma participam da movimentação do
processo sob a autoridade do juiz.
Também podemos definir como pessoas que atuam no processo em nome do
estado com a finalidade de possibilitar a realização, pelo juiz, do serviço
jurisdicional devido às partes litigantes.

Artigo 149 do CPC, define:


São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe
de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador,
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o
distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
QUEM NÃO SÃO OS AUXILIARES
DA JUSTIÇA?
 AS PARTES
Sujeitos Autônomos do processo.

 TESTEMUNHAS
Fontes de prova.

 JURADOS
São mais que auxiliares, uma vez que integram o juri, um importante
órgão do poder judiciário, exercendo ali a jurisdição na condição de
Juízes.

 TUTORES/CURADORES/ADMINISTRADORES
Atuam em nome de alguma parte.
QUEM NÃO SÃO OS AUXILIARES DA
JUSTIÇA?
 ÓRGÃOS DO CHAMADO FORO EXTRAJUDICIAL
 Tabelião
 Oficial de registros públicos, de protestos, etc.

Doutrina menos recente os Doutrina recente nega o caráter


incluíam entre os órgãos dessa categoria de órgãos
auxiliares da justiça auxiliares da justiça

Não desempenham qualquer


função no processo nem
Desfrutam de fé pública
cooperam com o juiz para o
exercício da jurisdição.

São administrativamente Suas funções, ligam-se antes,


subordinados aos juízes à administração pública de
estaduais; interesse privado.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS
AUXILIARES DA JUSTIÇA
1. Auxiliares permanentes:

Integrantes dos quadros judiciários como os servidores públicos.

2. Auxiliares eventuais da justiça:


Pessoas chamados eventualmente a prestar colaboração em algum
processo

2.1. Órgãos de encargo judicial


2.2. Órgãos Extravagante
1. AUXILIARES PERMANENTES

ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA

 A) Documentar os Atos processuais(CPC, Art. 152 inc. III)

 B)Movimentar os processos e procedimentos(Art. 152, incs. I e II)

 C)Emitir Certidões do Processo(Art. 152, inc. V)

 D)Zelar pelos autos do processo(Art. 152, inc. VI)


OFICIAL DE JUSTIÇA

 A) Atos de comunicação processual(citação, intimação)


 B) Atos de constrição Judicial(penhora, arresto,
sequestro, busca-e-apreensão e prisão)
 *Auxiliar o Juiz na manutenção da ordem(Art. 154, inc.
IV)
DISTRIBUIDOR
 A) Distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta,
dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados

 B) Fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito


distribuído;

 c) A manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos, sendo um


organizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados, ambos por
ordem alfabética

 D) O fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certidão,


de informações sobre os feitos distribuídos

 E) A baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos
Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes, fichários à
parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão
mencionados em certidões
CONTABILISTA

 Encarregado de fazer os cálculos em geral.(CPC, Art.


367)
 *Custas de Processo

 *Inventário

 *Impostos a Pagar

 *Credor Pobre

 *Cobrança de valores excessivos


PARTIDOR E DEPOSITÁRIO PÚBLICO

Partidor
 Realiza as partilhas(CPC, Art. 647 ss.)

Depositário Público
 Guarda e Conservação de Bens que estejam sob a
sujeição do juízo (penhorados, arrestados, sequestrados,
apreendidos, dados em fiança no processo criminal –
CPC, art. 159 – CPP, art. 331)
DEPOSITÁRIO PÚBLICO
 Guarda e Conservação de Bens que estejam sob a
sujeição do juízo (penhorados, arrestados, sequestrados,
apreendidos, dados em fiança no processo criminal –
CPC, art. 159 – CPP, art. 331)
2. AUXILIARES EVENTUAIS DA JUSTIÇA
2.1. ÓRGÃOS DE ENCARGO JUDICIAL

São todas pessoas que não ocupam cargo fixo na administração da justiça, e
são nomeados “ad hoc” pelo juiz.

São eles:
A) PERITO: Realização de vistorias ou avaliações.
O avaliador é um perito e tem a função de Arbitrador ou seja é encarregado
realizar estudos e indicar o valor de uma Obrigação (honorários, indenização,
etc.)

Laudo: É o parecer que o perito apresenta ao juiz, relatando o trabalho feito e


formulando conclusões.
O juiz é sempre livre para decidir segundo suas convicções, ainda que
contrário as conclusões do laudo (CPC, arts 371 e 479 CPP, art.182).
2. AUXILIARES EVENTUAIS DA JUSTIÇA
2.1. ÓRGÃOS DE ENCARGO JUDICIAL

B) INTÉRPRETE: Também é um perito e tem suas funções


ligadas a seus conhecimentos de Língua estrangeira e
Linguagem mimica dos surdos-mudos.

C) DEPOSITÁRIO PARTICULAR: O próprio executado,


titular do bem penhorado será um auxiliar eventual da justiça.

D) ADMINISTRADOR E O INVENTARIANTE:
Nomeados para recuperação judicial de empresa, falência e
em alguns casos para execução por quantia.
Situação peculiar é a do MEDIADOR E DO
CONCILIADOR, o CPC dá especial relevo a essas
funções, incluindo-os entre os auxiliares de justiça (arts.
149 e 165 ss.)

Os tribunais podem instituir em seus quadros próprios de


conciliadores e mediadores, a serem preenchidos mediante
concurso público (CPC. Art. 167, §  6º), logo, eles
passaram a para a categoria de auxiliares permanentes da
justiça.
2. AUXILIARES EVENTUAIS DA JUSTIÇA:
2.2. ÓRGÃOS EXTRAVAGANTE
Para que os objetivos jurisdicionais sejam alcançados, algumas vezes se faz necessária a
cooperação de outros órgãos (públicos ou privados), só ilustrando podemos transcrever alguns:

CORREIOS: Quando o juízo necessita expedir cartas citatórias e precatórias;

POLICIA MILITAR: Casos de resistência a Oficial de justiça;

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO E EMPRESAS JORNALÍSTICAS PARTICULARES:


Publicação de editais;

ÓRGÃOS PAGADORES DE ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS: Encarregadas de


descontar em folha a prestação de alimentos devida pelo funcionário empregado.
Tais órgãos não são em si auxiliares da justiça, mas funcionam como tais no momento em que
prestam sua cooperação ao desenvolvimento do processo.

Tais órgãos não são em si auxiliares da justiça, mas


funcionam como tais no momento em que prestam sua
cooperação ao desenvolvimento do processo.
FÉ PÚBLICA

Fé pública é uma presunção relativa de veracidade dos fatos afirmados por certos
agentes públicos, inclusive por certos auxiliares da justiça, ou seja, a fé pública é
inerente a toda função estatal certificada (arts. 251. inc. II e 405 do CPC).

Quanto à autenticidade do certificado.


O escrivão, o chefe de secretária e o oficial de Justiça são credíveis, o que
significa que as suas provas são consideradas verdadeiras e não há necessidade
de provar que correspondem aos factos até prova em contrário (presunção legal)
Praesumptio juris tantum

Portanto, pode-se concluir que se um escrivão, chefe de secretaria ou oficial de


justiça emite certidão de conteúdo inautêntico, isso, quando devidamente
comprovado, resultaria no mesmo servidor respondendo civil e criminalmente ao
ato falso por ele cometido, e em determinadas circunstâncias, é desde logo que a
pessoa lesada pela mentira tem o direito de exigir a devida indemnização.

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