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DIREITOS HUMANOS

Características: INDISPONIBILIDADE; IRRENUNCIAVEL; INALIENÁVEL; IMPRESCRITIVEL;


HISTORICIDADE; RELATIVIDADE (nenhum direito é absoluto); UNIVERSALIDADE (á todos);
INVIDIVISIBILIDADE (não há hierarquia entre os direitos); TRANSNACIONALIDADE.
Incorporação do Tratado Internacional no BR:
T.I de DIREITOS HUMANOS: que forem aprovados em cada CASA DO CONGRESSO, em 2
TURNOS, por 3/5 dos votos, serão EQUIVALENTES A EMENDA CONSTITUCIONAL (mesmo
procedimento formal das e.c) Ex: Convenção pessoas com deficiência.
T.I de DIREITOS HUMANOS: procedimento ordinário, aprovados por MAIORIA SIMPLES (status
SUPRELEGAL) Ex: Pacto San Jose costa Rica.
T.I que não versa sobre DH: procedimento ordinário (maioria simples) Status de LEI ORDINÁRIA.
Federalização das Graves violações de Direitos Humanos: Nas hipóteses de grave violação
de D.H, o PGR com finalidade de assegurar o cumprimento dos tratados internacionais de d.h,
poderá suscitar perante STJ, em qualquer fase da investigação/processo, incidente de
deslocamento de competência para JUSTIÇA FEDERAL. Necessário comprovar inercia,
descaso, incompetência da justiça estadual para solução do caso. Juizes federais julgam
causas de D.H
Princípios D.H
Efeito Cliquet: inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já
regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação
desses benefícios
Proteção contra efeitos retroativos (proibição retrocesso): sejam desconstituídas as
conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive

1ª geração: CIVIS e POLÍTICOS (LIBERDADE) – NEGATIVO (ABSTENÇÃO ESTATAL)


2ª geração: SOCIAIS, CULTURAIS, ECONOMICOS (IGUALDADE) – POSITIVO (ATUAÇÃO)
3ª geração: DIVUSOS, COLETIVOS, AMBIENTAIS (FRATERNIDADE)

Procedimento de incorporação (SISTEMA ÚNICO DIFERENCIADO):


1ª fase: relativa à assinatura, que é um aceite precário e não definitivo – EXECUTIVO (P.R)
2ª fase: aprovação pelo Congresso Nacional (1º a votar é a Câmara dos Deputados (maioria
absoluta e posteriormente encaminha para o Senado Federal para votação novamente e
aprovação por maioria absoluta). O presidente do C.N que é a figura do Presidente do Senado,
emite um ato interno que é o DECRETO LEGISLATIVO. – LEGISLATIVO (C.N).
3ª fase: RATIFICAÇÃO do tratado pelo Poder Executivo, por meio do Presidente da República. A
ratificação cria obrigações jurídicas no âmbito internacional. – EXECUTIVO P.R
4ª fase: é a publicação do texto por Decreto Presidencial no Diário Oficial, o Tratado é
incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro, a partir desse momento, torna-se lei interna
brasileira e seu cumprimento é obrigatório para todos.
Responsável pela assinatura (interesse inicial) e ratificação (aderência) é o P.R
Tratados Internacionais DH – incorporação imediata após a ratificação (Desnecessário edição de
decreto de execução presidencial, norma de eficácia plena – imediata, direta e integral)
Tratados Internacionais sem DH – mediante promulgação do poder executivo depois de
ratificados.
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: compatibilidade da produção normativa BR com os
tratados internacionais de DH ratificados pelo Governo e em vigor no país.
Possível controle PREVENTIVO ( CCJ/LEGISLATIVO) como REPRESSIVO (judiciário).
Difuso: qualquer juiz/tribunal na analise de um caso concreto (T.I com status SUPRELEGAL/LEI
ORDINÁRIA).
Concreto: STF (p. jud) – ex tunc, erga omnes. T.I DH APROVADOS PELA MAIORIA
QUALIFICADA (STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL) LEGITIMADOS: MESMOS
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ART 103 CF.

Lei Federal nº 10.216, de 6/2001: proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Internação: só será indicada quando os recursos EXTRAHOSPITALARES se mostrarem
insuficientes
Voluntária: Consentimento do usuário
Involuntária: Sem o consentimento do usuário e pedido de 3º
Compulsória: Determinada pela JUSTIÇA.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Não é considerada um tratado, visto que não passou por procedimentos, tanto internos quanto
internacionais, recomendação das Nações Unidas, adotada na forma de Resolução pela Assembleia
Geral das Nações Unidas. Não prevê proteção ao meio ambiente. 1ª e 2ª geração presentes.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração,
sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política
etc.
ART 3º Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as
formas, são proibidos. Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes. Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.
Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique
legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa
lhe sejam asseguradas. 2.Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua
prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será
infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua
correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a
pessoa tem direito a proteção da lei.
Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência DENTRO DAS FRONTEIRAS DE
CADA ESTADO.
Todo ser humano tem o direito de DEIXAR QUALQUER PAÍS, INCLUSIVE O PRÓPRIO, E A ESTE
REGRESSAR.
Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. Este
direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito
comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino,
pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular.
A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições
periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a
liberdade de voto.
Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-
estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis,
e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda
dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle.
A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas
dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.
Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e
fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a
todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
Os PAIS têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus
filhos.

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