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LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL

ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DO AMAZONAS LEI 1.154. (aplicável aos BM)
A Policia Militar subordina- se, ao Governador do Estado, nos termos da Constituição
Estadual e, operacionalmente ao Secretário de Estado de Segurança Pública, é uma
instituição destinada a manutenção da ordem púbica no Estado, sendo considerada força
auxiliar, reserva do Exército
Constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais e são denominados
policiais militares.
A carreira policial militar é privativa do pessoal DA ATIVA. Inicia se com o ingresso na
Policia Militar e obedece à sequência de graus hierárquicos.
É privativa de BRASILEIRO NATO a carreira de OFICIAL DA POLICIA MILITAR.
Os policiais militares da reserva remunerada poderão ser convocados para o serviço ativo,
em caráter transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Governador do Estado, desde
que haja conveniência para o serviço. neste Estatuto APLICA-SE, NO QUE COUBER, aos
policiais-militares da reserva remunerada e reformados
O disposto neste Estatuto aplica se, no que couber, aos policiais militares da reserva
remunerada e reformados, estes não podem ser convocados para o serviço ativo,
diferentemente dos reservistas.
A HIERARQUIA E A DISCIPLINA são a base institucional da Policia Militar. A autoridade e a
responsabilidade crescem com o gráu hierárquico
A HIERARQUIA policial militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da
estrutura da Polícia Militar. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo
posto ou de uma mesma graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O
respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade
DISCIPLINA é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e
disposições que fundamentam o organismo policial militar e coordenam seu funcionamento
regular e harmônico traduzindo o pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de
cada um dos componentes desse organismo
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da vida,
entre policiais militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
POSTO é o grau hierárquico do OFICIAL, conferido por ato do GOVERNADOR DO ESTADO.
GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da PRAÇA, conferido pelo COMANDANTE GERAL DA
POLÍCIA MILITAR
Os Aspirantes a Oficial PM e os Alunos Oficiais PM são denominados praças especiais
Os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais praças.
Os Alunos Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos Subtenentes PM
Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais militares da mesma categoria
e tem a finalidade, de acordo com que dispõe o art. 13 do Estatuto, de desenvolver o espírito de
camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo, que sempre
deve existir
A Polícia Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da
reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo as instruções baixadas
pelo Comandante Geral da Corporação.
Os Alunos Oficiais PM são declarados Aspirantes a Oficial PM pelo Comandante Geral da
Polícia Militar
A precedência entre policiais militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela
antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida
em lei ou regulamento
Em igualdade de posto ou graduação, os policiais militares da ativa têm precedência sobre os da
inatividade
A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da
respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente
fixada outra data
Cargo policial militar é aquele que só pode ser exercido por policial militar em SERVIÇO
ATIVO.
Função policial militar é o exercício das atribuições inerentes a cargo policial militar.
Equiparados: exercendo um dos cargos (oficial ou praça e sua respectiva função), sendo
instrutor de curso, matriculado como aluno em curso de Segurança Pública ou * servindo à
disposição dos órgãos responsáveis pela Segurança Pública e pelo Sistema Penitenciário ou
exercendo cargo de direção do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas DETRAN, do
órgão municipal de trânsito, do órgão de defesa civil municipal e da Superintendência Estadual
de Navegação, Portos e Hidrovias SNPH
São considerados no exercício de função de natureza policial militar ou de interesse policial
militar os militares da ativa nomeados ou designados para a Casa Militar do Governador,
Gabinete do Governador e Gabinete do Vice Governador.
VACÂNCIA: EXONERADO, DISPENSADO, FALECIMENTO, EXTRAVIADOS E
DESERTORES
São equivalentes as expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa",
"em serviço", "em atividade" ou "em atividade policial militar" conferidas aos policiais militares no
desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade policial-
militar ou considerada de natureza policial militar, nas organizações policiais militares, bem como
em outros órgãos do Estado, quando previsto em lei ou regulamento.
O disposto neste Estatuto aplica se, no que couber, aos policiais militares da reserva
remunerada e reformados.
Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino policial militar destinados à formação de
oficiais e graduados, além das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual,
capacidade física e idoneidade moral, é necessário que o candidato não exerça, nem tenha
exercido atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.
Oficial Militar – BRASILEIRO NATO ; Praça militar – Brasileiro
nato/naturalizado.
Sempre que o policialmilitar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou
graduação, deverá fazêlo mencionando essa situação.
Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial militar é
investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização policial militar. O
Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo
exercício o policial militar se define e se caracteriza como Chefe.
Os subtenentes e sargentos auxiliam e complementam as atividades dos oficiais, quer no
adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração; poderão ser
empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.
Os cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de execução (meio de execução,
instrumento)
A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar
O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e da
Direção das Organizações Policiais Militares.
Cabe ao policialmilitar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que
emitir e pelos atos que praticar
Violação de obrigações: A violação dos preceitos da ética policial milítar é tão mais grave quanto
mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer; No concurso de crime militar e de
transgressão disciplinar será aplicada somente a pena relativa ao crime.
São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou o impedimento do
exercício da função: a) o Governador do Estado; b) o Comandante Geral da Polícia Militar; e c)
comandantes da corporação
O policialmilitar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do
exercício de qualquer função policialmilitar, até a solução final do processo ou das providências
legais que couberem no caso.
São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto às de
caráter reivindicatório
CRIMES MILITARES: O Tribunal de Justiça do Estado é competente para processar e julgar
os policiais militares nos crimes militares. Art. 45 Aplicam se aos policiais militares, no que
couber, as disposições estabelecidas no Código Penal Militar, EXCETO O.R.E
(ORGANIZAÇÃO, RECURSOS, EXECUÇÃO) não aplicável a PM/BM.
TRANSGRESSÕES MILITARES: As penas disciplinares de detenção ou prisão NÃO PODEM
ULTRAPASSAR DE 30 DIAS, aplicável também aos ALUNOS OFICIAS
O Aspirante a Oficial PM, bem como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente
incapazes de permanecerem como policiais militares da ativa serão submetidos a Conselho de
Disciplina, na forma da Legislação específica; Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar
julgar em última instância, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no
âmbito da Corporação.
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO -> APLICA-SE AOS OFICIAIS -> JULGAMENTO PELO TJ-
AM
CONSELHO DE DISCIPLINA -> AOS ASPIRANTES E PRAÇAS -> JULGAMENTO CMDT PM.
DIREITOS: A promoção ao Posto ou Graduação imediatamente superior desde que possua os
requisitos exigidos em Lei, a percepção da remuneração correspondente ou melhoria da mesma
quando, ao ser transferido para a inatividade, CONTAR MAIS DE 30 (TRINTA) ANOS DE
SERVIÇO, considerando se, no caso de Subtenente, o Posto de 2º Tenente como grau
hierárquico imediatamente superior
PORTE DE ARMA, quando oficial, em serviço ativo ou em inatividade, salvo aqueles em
inatividade por alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança nacional ou por
atividade que desaconselhem aquele porte; e m) o porte de arma, pelas PRAÇAS, com as
restrições impostas pela Polícia Militar.
A percepção da remuneração correspondente ao seu Posto ou Graduação acrescida de 20%
(vinte por cento), sobre a base de cálculo, a título de gratificação de inatividade, quando, ao
deixar o serviço ativo, contar com mais de 30 (trinta) anos de serviço.
O servidor militar ocupante do último Posto da hierarquia de seu respectivo Quadro da
Corporação que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço ao ser transferido para a
inatividade, terá seus proventos acrescidos de 20% (vinte por cento) sobre a base de
cálculo da remuneração de seu próprio Posto.

RECURSO NA ESFERA ADMINISTRATIVA:


15 DIAS CORRIDOS, a contar do recebimento da comunicação oficial, quando o ato
decorra da composição do quadro de acesso.
E EM 120 DIAS NOS DEMAIS CASOS.
O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos
coletivamente.
O policial militar que procurar o judiciário deverá comunicar seu superior

Os policiais militares são ELEGÍVEIS, atendidas as seguintes condições: NÃO


RECEPCIONADO CF/88.
MENOS DE 5 ANOS DE ATIVIDADE = ao se candidatar a cargo eletivo, EXCLUÍDO do serviço
ativo, mediante DEMISSÃO OU LICENCIAMENTO "EXOFFÍCIO";
IGUAL OU MAIS QUE 5 ANOS EM ATIVIDADE = o, será afastado, temporariamente, do
serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar de interesse particular. Se eleito,
será no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a
remuneração a que fizer jus, em função do seu tempo de serviço
Remuneração:
O auxílio invalidez, atendidas as condições estipuladas na lei específica que trata da
remuneração dos policiais militares, será concedido ao policial militar que, quando em serviço
ativo, tenha sido ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva e considerado inválido,
isto é, impossibilitado, total e permanentemente, para qualquer trabalho, não podendo prover os
meios de subsistência.
O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos
previstos em lei.
É proibido acumular remuneração de inatividade.
Estatuto dispõe ainda que ao policial-militar da ativa é vedado comerciar ou tornar parte na
administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista
ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão exceder a
remuneração percebida pelo policial militar da ativa no posto ou na graduação correspondente
aos dos seus proventos.
Promoção: É um ato administrativo, pelos critérios de antiguidade e merecimento ou, ainda,
por bravura e "postmortem".
Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição., recebendo
ele o número que lhe competir na escala hierárquica, como se houvesse sido promovido na
época devida pelo princípio em que ora é feita sua promoção
AFASTAMENTOS:
Compete ao Comando Geral da Polícia Militar a regulamentação da concessão das férias anuais
A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde, por punição anterior decorrente da transgressão disciplinar, pelo estado de guerra ou
para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
Na impossibilidade absoluta do gozo de férias no ano seguinte ou no caso de sua interrupção
pelos motivos previstos, o período de férias não gozado será computado dia a dia, pelo dobro,
no momento da passagem do policial militar para a inatividade e somente para esse fim.
I núpcias, CASAMENTO: 8 (oito) dias; solicitado com antecipação.
II luto: 8 (oito) dias; a partir do conhecimento do óbito.
III instalação: até 10 (dez) dias;
IV trânsito: até 30 (trinta) dias.
Após cada quinquênio de efetivo serviço, o servidor militar fará jus à licença especial de 3
(três) meses, com todos os direitos e vantagens do seu cargo efetivo, podendo acumular o
período de 2 (dois) quinquênios., não interrompe a contagem do tempo de efetivo serviço
Os períodos de licença especial não gozados pelo servidor militar são computados em dobro
para fins exclusivos da contagem de tempo para a passagem para a inatividade e nesta
situação, para todos os efeitos legais.
1) para tratamento de saúde, por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou
não;
2) para tratamento de saúde de pessoa da família, por mais de 120 (cento e vinte) dias,
consecutivos ou não;
3) para tratar de interesse particular.
- concedida ao policial militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço
- com prejuízo da remuneração e da contagem do tempo de efetivo serviço.
- é regulada pelo Comandante Geral da Polícia Militar

SOMENTE EM CASO DE FLAGRANTE DELITO, o policial militar poderá ser preso por
autoridade policial CIVIL, ficando esta, obrigada a entrega lo imediatamente à autoridade policial
militar mais próxima, só podendo retê lo na delegacia ou posto policial durante o tempo
necessário à lavratura do flagrante
Se, durante o processo em julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso
policial militar; o Comandante Geral da Polícia Militar providenciará, junto ao Secretário de
Estado de Segurança Pública, os entendimentos com a autoridade judiciária visando à guarda
dos pretórios ou tribunais por força policial militar.
Os policiais militares da ativa no exercício de funções policiais militares são dispensados do
serviço de juri na justiça civil e do serviço, na justiça eleitoral
É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos,
insignias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar
A AGREGAÇÃO é a situação na qual o policial militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala
hierárquica do seu Quadro nela permanecendo sem número. Feito pelo Governador do Estado
REVERSÃO é o ato pelo qual o policial militar agregado retorna ao respectivo quadro tão
logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe
competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga que ocorre
AUSÊNCIA: É considerado ausente o policial militar que por mais DE 24 (VINTE E QUATRO)
HORAS CONSECUTIVAS
I deixar de comparecer à sua Organização Policial Militar, sem comunicar qualquer motivo de
impedimento; e II ausentar se, sem licença, da Organização Policial Militar onde serve ou local
onde deve permanecer.
DESAPARECIDO: É considerado desaparecido o policial militar da ativa que, no desempenho
de qualquer serviço, em viagem, em operações policiais militares ou em caso de calamidade
pública, TIVER PARADEIRO IGNORADO POR MAIS DE 8 (OITO) DIAS.
EXTRAVIADO: permanecer DESAPARECIDO POR MAIS DE 30 DIAS.
O extravio do policial militar da ativa acarreta a interrupção do serviço policial-militar com o
consequente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que ele for
oficialmente considerado extraviado, sendo seu desligamento do serviço ativo será feito 6 (seis)
meses após a agregação por motivo do extravio. Em caso de naufrágio, sinistro aéreo,
catástrofe, calamidade pública ou outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o
desaparecimento do policial militar da ativa será considerado como falecimento, para fins do
Estatuto, tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível sobrevivência ou quando se
deem por encerradas as providências de salvamento
A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isentam o policial militar da
indenização dos prejuízos causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem ao pagamento das
pensões decorrentes de sentença judicial.
O desligamento da Organização Policial Militar em que serve deverá ser feito após a publicação
em Diário Oficial ou em Boletim da Corporação do ato oficial correspondente, e não poderá
exceder de 45 (quarenta e cinco) dias da data da primeira publicação oficial.

RESERVA REMUNERADA: A PEDIDO OU DE OFÍCIO.


A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida, mediante requerimento,
ao policial militar que conte, no mínimo, 30 (TRINTA) ANOS DE SERVIÇO, SE HOMEM, e 25
(VINTE E CINCO) ANOS DE SERVIÇO, SE MULHER.
Não será concedida a quem: RESPONDE POR IP OU PROCESSO em qualquer jurisdição;
cumprindo pena de qualquer natureza
A transferência do policial militar para a reserva remunerada poderá ser suspensa na vigência
do estado de guerra, estado de sítio ou em caso de mobilização
O Oficial da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço ativo por ato do
Governador do Estado para compor Conselho de Justificação, para ser encarregado de Inquérito
Policial Militar ou incumbido de outros procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa
em situação hierárquica compatível com a do oficial envolvido
A convocação de que trata este artigo terá a duração necessária ao cumprimento da atividade
que a ela deu origem, não devendo ser superior ao prazo de 12 (doze) meses, dependerá da
anuência do convocado e será precedida de inspeção de saúde.
De OFICIO: Completar o Policial Militar 30 (trinta) anos de efetivo serviço; PASSAR 2 ANOS
de gozo de licenças;

REFORMA: se dá exclusivamente de OFÍCIO. (aposentado, não pode ser convocado)


for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da Policia Militar; idades limites da
reserva remunerada
Anualmente, no mês de fevereiro, o órgão de pessoal da Corporação organizará a relação dos
policiais militares que houverem atingido a idade limite de permanência na reserva remunerada,
a fim de serem reformados.
A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade para permanência
nessa situação, ocorrerá se o tempo decorrido na situação de reformado, ultrapassar 2 (dois)
anos
O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de
saúde por Junta Superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo ou ser
transferido para a reserva remunerada, conforme dispuser regulamentação específica.

DEMISSÃO: aplicada exclusivamente aos OFICIAIS (A PEDIDO OU DE OFÍCIO), aos praças


é aplicado exclusão do serviço ativo.
A REQUERIMENTO: a) sem indenização aos cofres públicos, quando contar mais de 5 (cinco)
anos de oficialato; e b) com indenização das despesas feitas pelo Estado com a sua preparação
e formação, quando contar menos de 5 (cinco) anos de oficialato.
Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de incompatibilidade com o mesmo
por julgamento do Tribunal de Justiça do Estado, o oficial que: I for condenado por Tribunal Civil
ou Militar à pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois) anos, em decorrência de
sentença condenatória passada em julgado;

DESERÇÃO: demissão "ex offício" para o oficial ou exclusão do serviço ativo para a praça.
A demissão do oficial ou a exclusão da praça com estabilidade assegurada processar se á após
1 (um) ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes deste prazo.
A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída após oficialmente
declarada desertora.
O policial militar desertor, que for capturado ou que se apresentar voluntariamente depois de
haver sido demitido ou excluído, será reincluído no serviço ativo e a seguir agregado para se ver
processar
Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia, entre a data de inclusão e
a data limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento do serviço ativo, mesmo
que tal espaço de tempo seja parcelado.
O casamento com mulher estrangeira somente poderá ser realizado após a autorização do
Comandante Geral da Polícia Militar.
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS:
A Assistência Religiosa à Polícia Militar do Amazonas será regulada por Lei específica.
É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que possam sugerir sua
vinculação à Polícia Militar.
Lei especial, de iniciativa exclusiva do Governador do Estado estabelecerá os direitos relativos à
Pensão Policial Militar, destinada a amparar os beneficiários do policial militar falecido eu
extraviado.
Organização básica da Polícia Militar do Estado do Amazonas L. 3514
A Polícia Militar do Amazonas, força pública estadual, auxiliar e reserva do Exército. É uma
instituição permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina militar, instituída para
a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, e a garantia do
exercício dos poderes constituídos no âmbito do Estado do Amazonas
Subordinada ao GOVERNARDO DO ESTADO e operacionalmente a SSP
Art. 2.° A hierarquia na Polícia Militar do Amazonas obedece à seguinte ordem: I - Oficiais de
Polícia: militares estaduais de nível superior dos seguintes postos: a) Coronel; b) Tenente
Coronel; c) Major; d) Capitão; e) Primeiro Tenente; f) Segundo Tenente; II - Praças Especiais de
Polícia: militares estaduais de nível superior, em formação, das seguintes graduações: a)
Aspirante; b) Aluno Oficial 3; c) Aluno Oficial 2; d) Aluno Oficial 1; III - Praças de Polícia: militares
estaduais de nível médio, das seguintes graduações: a) Subtenente; b) Primeiro Sargento; c)
Segundo Sargento; d) Terceiro Sargento; e) Cabo; f) Soldado PM 1.ª Classe; g) Soldado PM 2.ª
Classe;
ATRIBUIÇÕES: executar, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças
Armadas, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de
assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes
constituídos; II - atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas
específicas, onde se presuma ser possível à perturbação da ordem; III - atuar de maneira
repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo ao eventual emprego das Forças
Armadas; IV - atender à convocação, inclusive mobilização, do Governo Federal em caso
de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de
sua irrupção, subordinando-se à Força Terrestre para emprego em suas atribuições específicas
de polícia militar e como participante da Defesa Interna e da Defesa Territorial; V - desempenhar
as funções de polícia ostensiva de segurança pública, de trânsito urbano e rodoviário,
ambiental, em suas diversas modalidades, e as relacionadas com a prevenção criminal,
preservação e restauração da ordem pública; II - fiscalizar, orientar e instruir as guardas
municipais, onde houver, e por solicitação do Município; ELABORAR TCO.
Art. 6.° A Polícia Militar do Amazonas tem a seguinte estrutura:
I - Órgãos de Direção; 1º COMANDO GERAL, 2º Subcomandante geral, 3º Estado maior
II - Órgãos de Apoio;
III - Órgãos de Execução; UNIDADE/SUBUNIDADE
COMANDANTE PM: O cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar é privativo de Oficial, do
posto de Coronel PM, da ativa, do Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM),
preferencialmente com Curso Superior de Polícia ou curso militar correspondente, nomeado por
ato do Governador do Estado. O Comandante-Geral tem honras, prerrogativas e
remuneração de Secretário de Estado, com precedência sobre todos os demais Policiais
Militares estaduais, em qualquer situação. Ao Comandante-Geral, quando exonerado do Cargo,
fica facultada a opção de solicitar sua reserva remunerada. ATRIBUIÇÃO : a indicação do
Subcomandante-Geral e do Chefe do Estado Maior; RELATÓRIOS
O Subcomandante Geral será privativamente um Oficial da Corporação, do posto de Coronel PM
da ativa, do Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM), preferencialmente com Curso
Superior de Polícia ou curso militar correspondente. Parágrafo único. Ao Subcomandante Geral,
quando exonerado, fica facultada a opção de solicitar sua reserva remunerada. Substituto
imediato do COMANDANTE PM.
O Estado Maior é o órgão de direção geral responsável, perante o Comandante-Geral, pelo
estudo, planejamento, coordenação, fiscalização, controle e avaliação das atividades
administrativas da Corporação. Substituto eventual do SUBCOMANDANTE GERAL PM. CMDT
– SUB CMDT – CHEFE DO ESTADO MAIOR
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
A criação, transformação, extinção, localização e estruturação dos órgãos da Polícia Militar
são de iniciativa do Governador do Estado, com assessoramento do Comandante Geral.
Os Cargos de provimento em Comissão da Corporação previstos no Anexo I desta Lei, são de
livre escolha do Comandante-Geral, observada a qualificação profissional e o nível de
escolaridade superior, sendo vedado o nepotismo
As omissões e lacunas desta lei serão supridas, no que couber, pela legislação pertinente às
Forças Armadas
Órgãos de Direção Geral, assim compostos: a) Comando Geral; b) Subcomando Geral; c)
Estado Maior Geral; d) Conselho Consultivo Superior
Órgãos de Assessoramento: a) Assessoria Jurídico-Administrativa Institucional; b) Ajudância
Geral; c) Gabinete do Comando Geral; d) Comissões; e) Assessorias;
Provimento de cargo policial militar: nomeação, designação ou determinação expressa por
autoridade competente.

Promoções dos Oficiais da ativa da Polícia Militar do Amazonas 1.116


Promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica o preenchimento seletivo das
vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos fixados em Lei para os
diferentes Quadros. Realizada pelo GOVERNARDO (chefe do poder executivo).
O ATO DE PROMOÇÃO É CONSUBSTANCIADO POR DECRETO (ATO ADM) DO GOV.
“O ato da nomeação para o posto inicial da carreira e os atos de promoção daquele posto e ao
primeiro de oficial superior, acarretam expedição de CARTA PATENTE, pelo Governador do
Estado.”
A promoção aos demais postos é APOSTILADO à última carta patente expedido
Art. 4º. As promoções são efetuadas pelo critério de:
a) ANTIGÜIDADE;
b) MERECIMENTO, ou ainda;
c) POR BRAVURA e
d) POSTMORTEM.
Parágrafo único. Em caso extraordinários poderá haver promoção em ressarcimento de
preterição (Erro, absolvido, reaparecer se desaparecido/extraviado)
A promoção por antiguidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um oficial
PM sobre os demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro de ANTIGUIDADE. (mais
antigo)
Promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que
distinguem e realçam o valor do oficial PM entre pares, avaliados no decurso da carreira e no
desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa ao ser
cogitado para a promoção. base no Quadro de Acesso por Merecimento a capacidade de liderança, iniciativa
e presteza de decisões;

A promoção por bravura é aquela que resulta de um ato ou atos não comuns de coragem e
audácia que ultrapassando aos limites normais do cumprimento do dever, representam feitos
indispensáveis ou úteis às operações policiais militares, pelos resultados alcançados ou pelo
exemplo positivo deles emanados. Efetivada SOMENTE nas operações Policiais Militares realizadas na
vigência de ESTADO DE GUERRA pelo Governo do Estado.

Promoção "postmortem" é aquela que visa a expressar o reconhecimento do Estado ao oficial


PM falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou reconhecer o direito do
oficial PM a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo de óbito.
- No caso de falecimento do Oficial, a promoção por bravura exclui a promoção postmortem que
resultaria das consequências do ato de bravura.
As promoções são efetuadas: a) para as vagas de oficiais PM subalternos e intermediários, pelo
critério de antigüidade;
b) para as vagas de oficiais superiores no posto de Major PM e Ten Coronel PM pelos critérios
de antigüidade e merecimento de acordo com a proporcionalidade entre elas estabelecidas na
regulamentação da presente Lei;
c) para as vagas de Coronel PM somente pelo critério de merecimento;
Quando o oficial PM concorrer à promoção por AMBOS OS CRITÉRIOS, o preenchimento de
vagas por Antiguidade PODERÁ ser feito pelo critério de merecimento, SEM PREJUÍZO de
cômputo das futuras quotas de merecimento.
A ordem hierárquica de colocação dos oficiais da Polícia Militar do Amazonas nos posto iniciais,
resulta da ordem de classificação em curso de formação ou concurso para admissão.
CFO.
Os alunos de cursos de formação de oficiais serão declarados aspirantes a oficial PM ato
do Comandante Geral da Polícia Militar do Amazonas, a contar da data de conclusão do
referido curso, na Escola de Formação de Oficiais respectiva
O aluno de curso de formação de oficiais que, ao concluir o curso, lograr a 1ª colocação na
ordem de classificação, na sua respectiva Escola de Formação, será promovido
automaticamente ao posto de 2º Tenente, a título de prêmio, independente de interstício
O interstício mínimo dos aspirantes a oficial para promoção ao posto de 2º Tenente é de 03
(TRÊS) MESES podendo os mesmos virem a ser promovidos na primeira data prevista para a
promoção de oficiais que ocorrer após a declaração de aspirante a oficial, desde que haja
satisfeito este requisito.
Não há promoção de oficial PM por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou
reforma.
O ato de promoção é consubstanciado por decretos do Governador do Estado.
A promoção por bravura é efetivada somente nas operações policiais militares realizadas na
vigência de estado de guerra pelo Governo do Estado.
Na promoção por bravura não se aplicam as exigências para a promoção por outro critério,
estabelecidas nesta Lei
Quadros de Acesso são relações de oficiais dos Quadros organizados por postos para as
promoções por antigüidade Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA) e por merecimento
(QAM) meio de controle para as respectivas promoções.
O oficial que, no posto deixar de figurar por três vezes, consecutivas ou não em Quadro de
Acesso por merecimento se em cada deles participou oficial mais moderno, é considerado
inabilitado para a promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento
O oficial promovido indevidamente passará a situação de excedente.
Art. 35. A constituição do Quadro de Oficiais PM se fará inicialmente, através do aproveitamento:
a) dos candidatos que tenham concluído com aproveitamento Curso de Formação de Oficiais já
realizado em outra Corporação; ATA DO CFO (promoção e antiguidade)
b) dos Oficiais da reserva das Forças Armadas, desde que sejam submetidos ao indispensável
estágio
A agregação de Oficial PM, abrirá vaga no respectivo quadro, somente nos casos de exercício
dos seguinte cargos: Secretario/sub de estado, comandante PM, chefe do estado maior,
assistente no gabinete do governador.
A antiguidade no posto é contada a partir da data do ato da promoção, ressalvados os casos de
desconto de tempo nãocomputável, de acordo com o Estatuto dos policiais militares e de
promoção postmortem, por bravura e em ressarcimento de preterição, quando poderá ser
estabelecida outra data
A Comissão de Promoção de Oficiais PM (CPOPM) tem caráter permanente, é constituída por
membros natos e membros efetivos e é presidida pelo ComandanteGeral da Corporação. § 1º.
São membros natos o Chefe do EstadoMaior ou o Diretor de Pessoal. § 2º. Os membros efetivos
serão em número de quatro (4) de preferência oficiais superiores e designados pelo
ComandanteGeral. § 3º. Os membros efetivos serão nomeados pelo prazo de um ano,
podendo ser reconduzidos por igual período . recurso no prazo de 15 dias
(recebimento da comunicação oficial) devendo ser resolvido em no máximo 60 dias.
Relação dos oficiais habilitados a acesso, colocados em ORDEM DECRESCENTE de
Antiguidade.

CONSTITUIÇÃO DO AMAZONAS:
Órgãos de segurança pública previsto: PM, BM, PC e DEPARTAMENTO ESTADUAL
TRÂNSITO.
PM: instituições públicas permanentes, organizadas com base na hierarquia e disciplina, junto a
PC E BM são subordinados ao GOVERNARDO DO ESTADO.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública, órgão coordenador do Sistema incumbe a
administração da segurança Pública e a promoção da integração de seus órgãos com a
comunidade
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, forças auxiliares e reservas do Exército,
subordinam-se, juntamente com a Polícia Civil, ao Governador do Estado, diretamente, ou
através do órgão coordenador do sistema de segurança.
a) polícia ostensiva de segurança, de trânsito urbano e rodoviário, de floresta e de mananciais e
as relacionadas com a prevenção criminal, prevenção criminal, preservação, restauração da
ordem pública;
b) a polícia judiciária militar, nos termos da lei federal;
c) a orientação e instrução das guardas municipais, onde houver, e por solicitação do Município
respectivo
PATENTE – concedido pelo GOVERNARDO DO ESTADO
militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente será
transferido para a reserva.
o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública
civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo
quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a
reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a
reserva
ao militar são proibidas a sindicalização, greve e filiação partidária, vedado HC contra infrações
disciplinares.
o oficial condenado na justiça, comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois
anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento ACERCA DA
INDIGNIDADE AO OFICIALATO = PPL IGUAL OU MAIS DE 2 ANOS, pelo TRIBUNAL DE
JUSTIÇA.
Lei Complementar Estadual, de iniciativa do Governo do Estado, disporá sobre as idades limites,
o tempo de serviço e outras condições de transferência do Militar Estadual para a inatividade,
assim como os direitos, os deveres, a remuneração e outras prerrogativas dos Militares
Estaduais
para os fins previstos no artigo 40, § 4.º, incisos II e III da Constituição Federal de 1988, a
atividade Policial Militar e de Bombeiro Militar são consideradas atividades técnicas, periculosas
e insalubres, fazendo jus à aposentadoria especial, voluntária, aos 25 (vinte e cinco) anos de
efetivos serviços prestados à respectiva Corporação, com proventos integrais da última
graduação ou posto que possuir no serviço ativo antes do ato de transferência para a
Reserva Remunerada da Polícia Militar ou Bombeiro Militar do Amazonas; (Acrescentado pela
EC 85/2014). II - o tempo estabelecido no inciso anterior deverá ser ininterrupto e prestado
exclusivamente à Polícia Militar ou Bombeiro Militar do Amazon as, onde servir o Militar Estadual
LEI Nº 4044 de 09/06/2014 (promoção praças)
I - CARREIRA: é a sequência de graduações hierárquicas em que são escalonados os cargos dos praças
militares estaduais, iniciando com o ingresso na Corporação e finalizando com o desligamento da
Corporação;
II - PROMOÇÃO: ascensão hierárquica, dentro dos diversos Quadros de Praças Militares Estaduais;
III - INTERSTÍCIO: tempo mínimo de permanência no mesmo nível hierárquico; IV - ANTIGUIDADE: é a
posição hierárquica do Militar Estadual, contada a partir da data de ingresso ou promoção, utilizada como
critério de precedência e ascensão hierárquica, sendo a antiguidade no curso de formação ou habilitação
determinada pela ordem de classificação no concurso para o respectivo curso, respeitando-se as regras
de desempate estabelecidas no edital do referido concurso;
V - TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO: é o espaço de tempo, computado dia a dia, entre a data de ingresso
na Corporação e data limite estabelecida para o desligamento do serviço ativo, mesmo que tal espaço de
tempo seja parcelado;
VI - AGREGAÇÃO: situação na qual o Militar Estadual da ativa deixa de ocupar vaga na escala
hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número;
VII - QUADRO DE ACESSO: relação nominal de praças aptos à promoção, organizada por graduações,
nos diversos quadros, para as promoções por antiguidade normal (QNA) e por antiguidade especial
(QEA);
VIII - INVALIDEZ DEFINITIVA: é a incapacidade permanente para o exercício de atividade militar;
IX - GRADUAÇÃO: grau hierárquico do Praça Militar Estadual;
X - ATESTADO DE ORIGEM: formulário de competência da Junta Médica da Corporação Militar, apto a
comprovar o nexo causal entre o acidente e o serviço ou operação militar, ou doença ocasionadora de
invalidez definitiva;
XI - INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM: processo administrativo, apto a comprovar o nexo causal
entre o acidente e o serviço ou operação militar, ou doença ocasionadora de invalidez definitiva;
XII - FUNÇÃO POLICIAL OU BOMBEIRO MILITAR, DE NATUREZA POLICIAL OU BOMBEIRO
MILITAR E DE INTERESSE POLICIAL OU BOMBEIRO MILITAR: funções exercidas pelo Militar Estadual
da ativa, especificadas na Lei de Organização Básica da Corporação, as relacionadas no Decreto-Lei n.
667, de 02 de julho de 1969, e seu Regulamento - Decreto Federal n. 88.777, de 30 de setembro de
1983, e em legislação própria do Estado do Amazonas; e
XIII - ALMANAQUE: é a relação nominal dos militares estaduais em ordem de antiguidade, para efeitos
de precedência hierárquica dentro dos respectivos Quadros

Art. 4.º A carreira dos Praças Militares Estaduais é composta pelas seguintes graduações crescentes: I -
Aluno-soldado; II - Soldado; III - Cabo; IV - 3.º Sargento; V - 2.º Sargento; VI - 1.º Sargento; VII -
Subtenente.
Art. 5.º As promoções serão efetuadas por:

I - antiguidade; 21 de abril, 25 de agosto e 31 de dezembro.


II - bravura; a imediatamente após o reconhecimento do ato, independentemente da
existência de vaga, garantindo-se ao Militar Estadual promovido o acesso às graduações
subsequentes, preenchidos os demais requisitos exigidos na presente Lei. SERÁ
ASSEGURADA ao militar promovido a matrícula no primeiro Curso de Formação e
Aperfeiçoamento à respectiva graduação
III - especial à graduação ou ao posto imediato; e contar da data em que o Militar
Estadual completar 29 anos de efetivo serviço na Corporação
IV - post mortem: A CONTAR DA DATA DO ÓBITO
Art. 2.º Aplica-se o disposto nesta Lei aos seguintes Quadros de Praças Militares Estaduais: I - da Polícia
Militar: a) Quadro de Praças Militares Estaduais Combatentes - QPPC; b) Quadro de Praças
Especialistas - QPE PM; c) Quadro de Praças de Saúde - QPS PM; II - do Corpo de Bombeiro Militar: a)
Quadro de Praças Bombeiros Militares Combatentes - QPBM; b) Quadro de Praças Especialistas - QPE
BM; c) Quadro de Praças de Saúde - QPS BM. Os Quadros de Praças Especialistas da Polícia Militar
e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas serão regulamentados em ato específico

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