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ESTATUTO DA PMERJ
SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exer-
cida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
POLÍCIA JUDICIÁRIA
ͫ Polícia judiciária é exercida por corporações especializadas de forma privativa, sendo duas:
» ESTADUAL: Polícia civil, e
» FEDERAL: Polícia federal.
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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais-milita-
res do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º - A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, subordinada ao Secretário de Estado de Segurança Pública,
é uma instituição permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da
ordem pública no Estado do Rio de Janeiro, sendo considerada Força Auxiliar, reserva do Exército.
Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria de
servidores do Estado e são denominados policiais-militares.
ͫ Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situações:
» na ativa:
» a) os policiais-militares de carreira;
» b) os incluídos na Polícia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se obri-
garam a servir;
» c) os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados; e
» d) os alunos de órgãos de formação de policiais-militares da ativa.
ͫ na inatividade:
» a) na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da Corporação e percebem
remuneração do Estado, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa,
mediante convocação;
» b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão
dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a
perceber remuneração do Estado.
» *c) reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa
por tempo certo. (2018)
ͫ Os policiais-militares de carreira são os da ativa que, no desempenho voluntário e per-
manente do serviço policial-militar, têm vitaliciedade assegurada ou presumida.
Embora sejam do mesmo gênero, vitaliciedade e estabilidade diferem.
Estabilidade requer o decurso de três anos de exercício.
Vitaliciedade o prazo é de dois anos (quem detêm a vitaliciedade apenas perdem o cargo por sentença judicial
transitada em julgado).
Já o servidor estável, nas seguintes hipóteses:
I) sentença judicial transitada em julgado;
II) processo administrativo;
III) reprovação em avaliação de desempenho;
IV) excesso de despesa com pagamento de pessoal.
Art. 4º - O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar e compreende
todos os encargos previstos na legislação específica, relacionados com a manutenção da ordem pública.
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Art. 5º. A carreira de policial militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finali-
dades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade policial e militar.
ͫ O disposto no caput deste artigo e no art. 10 desta Lei aplica-se aos candidatos ao ingresso
nos Quadros de Oficiais em que é também exigido o diploma de estabelecimentos de
ensino superior reconhecido pelo Governo Federal e aos Capelães Policiais Militares.
ͫ Para ingresso no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar – CFO – QOPM, além
dos requisitos do caput deste artigo e do art. 10 desta Lei, é exigido o título de bacharel
em Direito, obtido em estabelecimento reconhecido pelo sistema de ensino federal,
estadual ou do Distrito Federal.
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DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A autoridade e a responsabilidade
crescem com o grau hierárquico.
ͫ Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e con-
firmado em Carta Patente.
ͫ Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia
Militar.
ͫ Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM são denominados praças especiais.
ͫ A inclusão do Soldado PM dar-se-á sempre na Classe C de sua graduação; se não for
aprovado no Curso de Formação de Soldados, será excluído da Corporação, por conven-
iência do serviço e inaptidão para a carreira policial militar; se for aprovado, permanecerá
nessa Classe durante os 5 (cinco) primeiros anos de serviço efetivo na Corporação.
ͫ Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, o Soldado PM - Classe C terá declarado seu acesso à
Classe B, na qual permanecerá até completar mais 10 (dez) anos de serviço efetivo findos
os quais será incluído na Classe A, até sua promoção ou exclusão.
ͫ Além das condições precedentes para o acesso de Classes, outras poderão ser estabele-
cidas por Decreto do Governador do Estado.
ͫ Os graus hierárquicos iniciais e finais dos diversos Quadros e Qualificações são fixados,
separadamente, para cada caso, em lei especial.
ͫ Sempre que o policial militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou
graduação, deverá fazê-lo com as abreviaturas indicativas de sua situação.
Art. 16 - A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim regulada:
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DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS MILITARES
Art. 19. Cargo policial militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um policial
militar em serviço ativo.
ͫ o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever e pelo solene jura-
mento de fidelidade pátria e integral devotamento à manutenção da ordem pública, até
com o sacrifício da própria vida;
ͫ o civismo e o culto das tradições históricas;
ͫ a fé na elevada missão da polícia militar;
ͫ o espírito de corpo, orgulho do policial militar pela organização onde serve;
ͫ o amor à profissão policial militar e o entusiasmo com que é exercida; e
ͫ o aprimoramento técnico-profissional.
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DA ÉTICA POLICIAL MILITAR
Art. 27. O sentimento do dever, o pundonor policial militar e o decoro da classe impõem, a cada um
dos integrantes da polícia militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos
seguintes preceitos da ética militar.
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DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES
Art. 30. Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como morais, que
ligam o policial militar à pátria, à comunidade estadual e à sua segurança e compreendem, essencialmente:
COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO
Art. 33. Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial militar é investido
legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização policial militar. O Comando é vinculado ao grau
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hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial militar se define e se caracteriza
como chefe.
ͫ A violação dos preceitos da ética policial militar será tão mais grave quanto elevado for
o grau hierárquico de quem a cometer.
ͫ No concurso de crime militar e de contravenção ou de transgressão disciplinar, quando
forem da mesma natureza, será aplicada somente a pena relativa ao crime.
Art. 41. A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exação no cumpri-
mento dos mesmos, acarreta para o policial militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal,
consoante a legislação específica ou peculiar.
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VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
Art. 42 - O policial-militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo ou demonstrar
incapacidade no exercício de funções policiais-militares a ele inerentes, será afastado do cargo.
ͫ A suspensão preventiva de que trata este artigo é medida acautelatória e não constitui
pena.
Art. 43 - São proibidas quaisquer manifestações, tanto sobre atos superiores, quanto as de caráter
reivindicatórios ou político.
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DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS-MILITARES II
RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Art. 49 - O policial-militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou discipli-
nar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação,
segundo legislação vigente na Corporação.
REMUNERAÇÃO
Art. 51 - A remuneração dos policiais-militares, devida com bases estabelecidas em legislação própria,
compreende:
ͫ I - na ativa:
» 1 - vencimentos, constituídos de soldo e gratificações; e
» 2 - indenizações; e
ͫ II - na inatividade:
» 1 - proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporá-
veis; e
» 2 - indenizações na inatividade.
ͫ O policial-militar fará jus, ainda, a outros direitos pecuniários em casos especiais.
Art. 52 - O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos previstos em
lei.
Art. 53 - O valor do soldo é igual para o policial-militar da ativa, da reserva remunerado ou reformado, de um
mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no inciso II do caput do art. 48.
Art. 48, III - a remuneração calculada com base no saldo integral do posto ou graduação
quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada
ex-officio, por ter atingido ou a idade limite de permanência na Corporação ou o tempo de
permanência no posto ou, ainda, ter sido abrangido pela quota compulsória.
ͫ Para efeito de contagem de quotas, a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e
oitenta) dias, será considerada 1 (um) anos.
Art. 55 - É proibido acumular remuneração de inatividade.
DA PROMOÇÃO
Art. 57 - O acesso na hierarquia da Polícia Militar, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, é
seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com a legislação e regulamen-
tação de promoções de oficiais e praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os
policiais-militares.
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PROMOÇÕES
Art. 60 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Quadros,
haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à promoção nas proporções a seguir indicadas:
ͫ Coronéis: 1/6 (um sexto) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros; (2020);
ͫ Tenentes-Coronéis: 1/10 (um décimo) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros;
ͫ Majores: 1/15 (um quinze avos) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros.
» 1 - Oficiais do último posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/10 do respectivo
Quadro;
» 2 - Oficiais do penúltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/12 do res-
pectivo Quadro.
ͫ O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos
aos incisos I, II, III e IV deste artigo, será fixado pelo Comandante Geral até o dia 15 de
janeiro do ano seguinte.
ͫ As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo, serão
adicionadas cumulativamente aos cálculos correspondentes dos anos seguintes, até
completar-se, pelo menos 1 (um) inteiro, que, então será computado para obtenção de
uma vaga para promoção obrigatória.
ͫ As vagas serão consideradas abertas:
» 1 - na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir
de Quadro, demitir ou agregar o policial-militar;
» 2 - na data fixada na Lei de Promoções de Oficiais (LPO) da ativa da Polícia Militar
ou seus regulamentos, em casos neles indicados; e
» 3 - na data oficial do óbito do policial-militar.
DAS LICENÇAS
Art. 64 - Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao
policial-militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares.
LICENÇA ESPECIAL
Art. 65 - A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de
tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao policial-militar que a requeira, sem que implique em qual-
quer restrição para a sua carreira.
ͫ A licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma só vez, podendo
ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses, quando solicitado pelo interessado e julgado
conveniente pelo Comandante Geral da Corporação.
ͫ O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço.
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ͫ A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da remuneração
e da contagem do tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de
indicação para a quota compulsória.
ͫ A policial-militar (PM-Fem) casada terá direito a licença para tratar de interesse particular,
independentemente de seu tempo de efetivo serviço, quando o marido for mandado ser-
vir, ex-officio, fora do Estado do Rio de Janeiro, seja em outro ponto do território nacional
ou no estrangeiro, dependendo a licença de requerimento devidamente instruído.
Art. 67 - À policial-militar (PM-Fem) gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença para trata-
mento de saúde própria, por quatro meses, sem qualquer prejuízo dos vencimentos a que fizer jus.
ͫ Salvo prescrição médica em contrário, a licença a que se refere este artigo será concedida
a partir do início do oitavo mês de gestação.
Art. 68 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo.
DA PENSÃO POLICIAL-MILITAR
Art. 69 - A pensão policial-militar destina-se a amparar os beneficiários do policial-militar falecido ou extra-
viado e será paga conforme o disposto em legislação própria.
Art. 70 - A pensão policial-militar defere-se nas prioridades e condições estabelecidas em legislação
própria.
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DAS PRERROGATIVAS
CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO
Art. 71. As prerrogativas dos policiais militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções devidas
aos graus hierárquicos e cargos.
ͫ São prerrogativas dos policiais militares:
» uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas correspondentes ao
posto ou à graduação, quadro ou cargo;
» honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em leis e
regulamentos;
» cumprimento de pena de prisão, reclusão ou detenção somente em organização
policial militar, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica
sobre o preso ou detido; e
» julgamento em foro especial, nos crimes militares.
Art. 72. Somente em caso de flagrante delito o policial militar poderá ser preso por autoridade policial, ficando
esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade policial militar mais próxima, só podendo retê-lo na
delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
ͫ O Comandante Geral da Polícia Militar deverá ter a iniciativa de responsabilizar a autor-
idade policial que não cumprir o disposto neste artigo e a que maltratar ou consentir
que seja maltratado qualquer preso policial militar ou não lhe der o tratamento devido
ao seu posto ou à sua graduação.
ͫ Se durante o processo e julgamento no foro civil houver perigo de vida para qualquer
preso policial militar, o Comandante Geral da Polícia Militar, mediante requisição da
autoridade judiciária, mandará guardar os pretórios ou tribunais por força policial-militar.
Art. 73. Os policiais militares da ativa, no exercício de funções, são dispensados do serviço na instituição do Júri
e do serviço na Justiça Eleitoral.
Art. 75, O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos, descrição,
composição, peças acessórias e outras disposições, são os estabelecidos na regulamentação própria da Polícia
Militar.
ͫ É proibido ao policial militar o uso de uniformes:
» em reuniões, propaganda ou qualquer outra manifestação de caráter
político-partidário;
» na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares e policiais militares
e, quando autorizado, a cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou a
atos sociais solenes de caráter particular; e
» no estrangeiro, quando em atividades não relacionadas com a missão policial militar,
salvo expressamente determinado ou autorizado.
ͫ Os policiais militares na inatividade cuja conduta possa ser considerada como ofensiva à
dignidade da classe poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes, por decisão
do Comandante Geral da Polícia Militar.
Art. 76. O policial militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos, aos
emblemas ou às insígnias que ostente.
Art. 77. É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, insíg-
nias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
ͫ São responsáveis pela infração das disposições deste artigo, além dos indivíduos que
a tenham cometido, os diretores ou chefes de repartições, organizações de qualquer
natureza, firma ou empregadores, empresas e institutos ou departamentos que tenham
adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insígnias ou
emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
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DO EXCEDENTE E DO NÃO NUMERADO
Art. 86 - Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o policial-militar que:
ͫ Tendo cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverta ao respectivo Quadro,
estando com seu efetivo completo;
ͫ Aguarde a colocação a que faz jus na escala hierárquica após haver sido transferido de
Quadro, estando o mesmo com seu efetivo completo;
ͫ É promovido por bravura ou por tempo de serviço sem haver vaga;
ͫ É promovido indevidamente;
ͫ Sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o efetivo do seu
Quadro, em virtude de promoção de outro policial-militar em ressarcimento de pret-
erição; e
ͫ Tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorne
ao respectivo Quadro, estando este com seu efetivo completo.
» O policial-militar cuja situação é excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa
a mesma posição relativa, em antigüidade, que lhe cabe na escala hierárquica, com
a abreviatura do Excd e receberá o número que lhe competir, em conseqüência da
primeira vaga que se verificar, observado o disposto no § 3º do art. 98.
» O policial-militar, cuja situação é a de excedente, é considerado como em efetivo
serviço para todos os efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais, em igual-
dade de condições e sem nenhuma restrição, a qualquer cargo policial-militar, bem
como à promoção e à quota compulsória.
ͫ O Policial-Militar promovido por bravura ou por tempo de serviço, sem haver vaga, ocupará
a primeira vaga aberta, observado o disposto no § 3º do art. 98, deslocando o critério de
promoção a ser seguido para a vaga seguinte.
ͫ O policial-militar promovido indevidamente só contará antiguidade e receberá o número
que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga que deverá preencher corresponder
ao critério pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaça os requisitos para
a promoção.
ͫ Não numerado é a situação na qual se encontra o Policial Militar promovido por força de
Lei de iniciativa privativa do Governador do Estado, conforme dispõe o art. 112, § 1º, inciso
II, alínea “a” da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, sem ocupar vaga no Quadro,
situação esta que ficará inalterada enquanto permanecer no posto ou graduação que
a motivou, sendo respeitada sua antigüidade com todos os direitos assegurados pelos
diversos diplomas legais afetos ao Policial Militar.
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
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Art. 112. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao
Ministério Público e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que:
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica
do Poder Executivo ou aumento de sua remuneração;
DO AUSENTE E DO DESERTOR
Art. 87 - É considerado ausente o policial-militar que, por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas:
DL/1.001/ 69
Deserção
Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que
deve permanecer, por mais de oito dias:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.
DO DESAPARECIDO E DO EXTRAVIADO
Art. 89 - É considerado desaparecido o policial-militar da ativa que, no desempenho de qualquer serviço, em
viagem, em operações policiais-militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais
de 8 (oito) dias.
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.......................................................................................... 2
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES (PARTE I) .................................................................................... 2
PROIBIÇÃO À SINDICALIZAÇÃO E AO DIREITO DE GREVE DOS MILITARES ................................................ 2
SINDICALIZAÇÃO ........................................................................................................................................ 3
GREVE ........................................................................................................................................................ 3
PROIBIÇÃO À FILIAÇÃO A PARTIDOS POLÍTICOS........................................................................................ 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 4
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5
DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES (PARTE I)
Art. 91 - São servidores militares estaduais os integrantes da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.
§ 1º - As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas
inerentes, são asseguradas em plenitude, aos oficiais da ativa, da
reserva ou reformados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar, sendo-lhes privativos os títulos, postos e uniformes militares.
§ 2º - As patentes dos oficiais da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar são conferidas pelo Governador do Estado.
§ 3º - O militar em atividade que aceitar cargo público civil
permanente será transferido para a reserva.
SE LIGA, GALERINHAAAAAA!!!!!!!!!!
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o
disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 101, de 2019)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;
SINDICALIZAÇÃO
Com a ressalva feita em relação aos servidores militares, submetidos a regime
especial em que se veda a possibilidade de sindicalização, com esteio na disposição
do art. 142, IV, da Constituição Federal, aos servidores públicos, em geral, é
garantido o direito não somente à greve, mas também à sindicalização.
GREVE
Com efeito, a proibição está expressa no art. 142, IV, da Carta Magna e se
aplica aos que prestam serviços às forças armadas, como exército, marinha e
aeronáutica, mas também se estende aos militares dos estados, incluindo a polícia
militar e o corpo de bombeiros. Nestas corporações, deve-se atentar para o respeito
à hierarquia e à disciplina e o movimento grevista pode prejudicar as relações
travadas, indispensáveis à garantia de manutenção da segurança da sociedade.
EXERCÍCIOS
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CREFONO - 1ª Região Prova: Agente Fiscal
Julgue o item no que se refere à Administração Pública.
Os servidores públicos civis e militares têm direito garantido à sindicalização.
CERTO ( ) ERRADO ( )
2. Ano: 2020 Banca: IPEFAE Órgão: Prefeitura de São João da Boa Vista – SP Prova:
Procurador
Com relação ao vínculo existente entre os diversos tipos de agentes públicos e o Estado,
analise a frase abaixo e responda:
Apesar de não existir lei específica tratando do assunto, todos os agentes públicos, sejam
eles civis ou militares, terão o direito de fazer greve, aplicando-se subsidiariamente a lei de
greve do serviço privado.
CERTO ( ) ERRADO ( )
3. Ano: 2020 Banca: IPEFAE Órgão: Prefeitura de São João da Boa Vista – SP Prova:
Procurador
Com relação ao vínculo existente entre os diversos tipos de agentes públicos e o Estado,
analise a frase abaixo e responda:
Os militares não podem fazer greve, mas podem se sindicalizar.
CERTO ( ) ERRADO ( )
4. Ano: 2013 Banca: CEPERJ Órgão: CEDERJ Prova: CEPERJ - 2013 - CEDERJ - Técnico
Executivo - Advogado
No curso das movimentações sociais dos últimos tempos, instaurou-se o debate sobre a
unificação das polícias e a desmilitarização do Estado. Consoante os termos da Constituição do
Estado do Rio de Janeiro, existem os cargos pertinentes aos militares dos Estados, cujas
patentes são conferidas pelo Governador. Caso um militar estadual na ativa assuma cargo civil
permanente:
a) sofrerá processo de reforma
b) terá a sua exoneração declarada
c) será aposentado de ofício
d) será transferido para a reserva
e) terá deferida licenças em vencimentos
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. D
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................................ 2
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.......................................................................................... 2
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES (PARTE II) ................................................................................... 2
ELEGIBILIDADE DOS MILITARES ................................................................................................................. 2
SITUAÇÃO DO MILITAR APÓS AS ELEIÇÕES ............................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 3
GABARITO ...................................................................................................................................................... 5
DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MILITARES (PARTE II)
Art. 92 - Aos servidores militares ficam assegurados os seguintes
direitos:
EXERCÍCIOS
1. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 2° Região (RS) Prova: Nutricionista
No que concerne aos direitos políticos, julgue o item.
Os militares são inalistáveis.
CERTO ( ) ERRADO ( )
2. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Sertãozinho – SP Prova: Procurador Jurídico
A respeito dos direitos políticos, a Constituição Federal dispõe que o militar alistável
a) Necessita estar filiado a um partido político um ano antes das eleições que pretende
disputar.
b) É elegível e, se contar menos de dez anos de serviço, não poderá afastar-se da atividade,
e, se eleito, será agregado pela autoridade superior.
c) É elegível e, se contar mais de dez anos de serviço, passará automaticamente para a
inatividade e não poderá ser agregado pela autoridade superior.
d) Deve afastar-se da atividade e, quando eleito, contando menos de dez anos de serviço,
será agregado pela autoridade superior.
4. É elegível e, se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará, automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Segundo a Constituição do estado do Rio de Janeiro aos servidores militares ficam
assegurados os seguintes direitos:
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal e licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias, contados a partir da alta da Unidade de Tratamento Intensivo.
CERTO ( ) ERRADO ( )
GABARITO
1. Errado
2. E
3. Errado
2) ESPÉCIES DE POLÍCIA
A segurança pública é exercida pela polícia de segurança e se divide em duas áreas:
ͫ Polícia Administrativa - Preventiva ou Ostensiva: atua antes de ocorrer a infração penal,
para inibir o crime. São elas: Polícia Federal, - Polícia Rodoviária Federal e Polícia Fer-
roviária Federal, Polícia Militar, Polícia penal e os Corpos de Bombeiros. Visam, normal-
mente, aparecer para a sociedade. Não raras as vezes, andam fardados.
ͫ Polícia Judiciária ou Repressiva – de investigação: atua após a ocorrência da infração
penal, visando à apuração da materialidade e autoria do crime. São elas: Polícia Federal
e a Polícia Civil. OBS: A polícia militar tem função de polícia judiciária para apuração de
crimes militares.
Guarda municipal, guarda de trânsito, GAECO, IGP, polícia do senado, da câmara e força nacional não podem ser
consideradas como órgão de segurança pública.
3.1 FUNÇÕES
DE CADA UM
DOS ORGÃOS
DE SEGURANÇA
PÚBLICA
SUMÁRIO
I – Sequestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro (art. 148 e 159 do Código
Penal), se o agente foi impelido por motivação política ou quando praticado em razão da
função pública exercida pela vítima;
II – Formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro
de 1990); e
III – relativas à violação a direitos humanos, que a República Federativa do Brasil se com-
prometeu a reprimir em decorrência de tratados internacionais de que seja parte; e
IV – Furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores, transportadas em ope-
ração interestadual ou internacional, quando houver indícios da atuação de quadrilha ou
bando em mais de um Estado da Federação.
V - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos
ou medicinais e venda, inclusive pela internet, depósito ou distribuição do produto falsificado,
corrompido, adulterado ou alterado (art. 273 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
1940 - Código Penal). (Incluído pela Lei nº 12.894, de 2013)
VI - Furto, roubo ou dano contra instituições financeiras, incluindo agências bancárias ou
caixas eletrônicos, quando houver indícios da atuação de associação criminosa em mais de
um Estado da Federação. (Incluído pela Lei nº 13.124, de 2015)
VII – quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que difundam
conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a aversão às mulheres.
(Incluído pela Lei nº 13.642, de 2018)
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OBS.: Polícia naval é atribuição da marinha. Pode a polícia militar pode realizar rádio patrulha aérea.
- Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
OBS.: No âmbito estadual e distrital, o patrulhamento das rodovias é feito pela Polícia Militar.
As competências da PRF estão definidas nos seguintes instrumentos normativos, Art. 20 do CTB.
Carreira criada e regulamentada pela Lei 9.654/1998 e suas competências também estão estabelecidas
no Decreto 1.655/1995.
Art. 20 do CTB. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas
federais:
I - Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II - Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança
pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da
União e o de terceiros;
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas adminis-
trativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos,
animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
IV - Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento,
socorro e salvamento de vítimas;
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A) POLÍCIA CIVIL
A Polícia Civil é a polícia judiciária em âmbito estadual e a ela incumbe apurar as infrações penais que
não sejam de competência da União e que não sejam de natureza militar.São dirigidas por Delegados de
Polícia que exercem função de natureza jurídica.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
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Lei 12.830/16
Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo
delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da inves-
tigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que
tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infra-
ções penais.
§ 2º Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia,
informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos.
§ 3º (VETADO).
§ 4º O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser
avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por
motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos
em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação.
§ 5º A remoção do delegado de polícia dar-se-á somente por ato fundamentado.
§ 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado,
mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e
suas circunstâncias.
Art. 3º O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser
dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da
Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados.
C) POLÍCIAS DO DF
ͫ SUBORDINAÇÃO: Governador do DF (art. 144, §6º da CF)
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D) POLÍCIAS PENAIS
As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subor-
dinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
GUARDAS MUNICIPAIS
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Lei 13.022/2014 dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais, e deve ser entendida como
uma norma geral que estabelece apenas diretrizes e disposições gerais, uma vez que é o Município quem
deverá instituir a Guarda Municipal, por meio de lei municipal.
Essa lei é objeto de ADI ainda em trâmite no STF.
SEGURANÇA VIÁRIA
Considerando que a violência no trânsito é uma questão de saúde pública, a EC 84/2014 criou a
carreira dos agentes de trânsito.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
- Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
- Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na
forma da lei.
Assim, a carreira de agentes de trânsito deve ser estruturada em lei em âmbito estadual, distrital e
municipal, mediante concurso público, vedando-se assim contratações temporárias, não se confundindo
com a carreira de guardas municipais.
Essa carreira ainda não afasta a atividade de policiamento ostensivo de trânsito da Polícia Militar.