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Companhia de Habitação
Popular de Curitiba
Autos nº 0000451-61.2001.8.16.0004
De Apelação Cível
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Curitiba, 24 de setembro de 2019.
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RAZÕES DO AGRAVO
“Pelo exposto, e pelo que demais dos autos consta. Julgo procedente a ação
para condenar o requerido à pagar ao autor a importância constante na
inicial, acrescido de juros e correção monetária. Condeno também o
suplicado ao pagamento das custas processuais e honorários de advogado
do autor, que ficam em, digo, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
da ação.”
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Foi determinada a citação da Companhia, para que pague a dívida sob pena
de penhora (fls.256).
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ilegítima para figurar no polo passivo da presente demanda; d) o Condomínio não possui
legitimidade ativa para manejar a presente ação, eis que transferiu os créditos decorrentes
das taxas condominiais a empresa de administração de condomínios; e) ocorreu o instituto
da preclusão, sendo defeso tanto ao autor quanto à ré, reiterar o pedido de inclusão da
COHAB-CT no polo passivo da demanda, haja vista que, quando teve a oportunidade de
discutir o mérito, simplesmente não o fez; f) houve violação de título executivo judicial; g)
promissário vendedor não responde pela dívida condominial quando o contrato está
registrado na matrícula do imóvel; h) a ausência de força executiva dos boletos de cobrança
carreados aos autos. Houve réplica.
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Recurso Especial com fulcro no art. 105, III, "c", da Constituição Federal.
O recurso especial foi interposto com fulcro na alínea “c” do inciso III do
art. 105 da Constituição Federal, inaplicável a súmula 284 do STF que exige descrição
pormenorizada nos recursos interpostos pela alínea a do referído artigo da Carta Magna.
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ainda que essa reação oposta pelo executado seja uma autêntica defesa
de mérito, como quando ele – no interregno entre a citação e a penhora –
demonstrada cabalmente que o documento exigido pelo credor não é título
executivo ou lhe falta, evidentemente, legitimidade ad causam". (p. 35)
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2.1. Da Violação aos Arts. 41, 42 §3º e 568 do Código de Processo Civil e art. 1.345 do
Código Civil.
Note-se que não se está diante de nenhum dos casos do art. 568 do
CPC, sendo certo que a COHAB-CT não é sucessora a qualquer título dos executados, não
podendo assim, sequer figurar como executada.
Por outro lado, não tem cabimento a incidência do art. 1.345 1 do Código
Civil Brasileiro, já que a Recorrente jamais deixou de ser proprietária do imóvel. Como de
1
Art.1.345 do Código Civil - O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante em relação ao condomínio, inclusive multas e
juros moratórios.
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Recurso Especial com fulcro no art. 105, III, "a", da Constituição Federal.
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retirou deste a legitimidade para a postulação em mesa, sendo, por esta razão, vedado ao
condomínio pleitear em nome próprio o mesmo crédito, por falecer-lhe o necessário
interesse.
O artigo 346, inciso III, c/c o artigo 349, ambos do Código Civil, prescrevem
o seguinte:
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''(…) De fato, apesar de não ter sido acostado aos autos o contrato
firmado entre a empresa Rampanelli Cobranças S/C LTDA, os boletos
de fls. 37/52 demonstram, com clareza, o objeto da cobrança e a
referida empresa como sua real credora.
É evidente a obrigação da empresa contratada pelo condomínio de
antecipar, sempre que solicitada, o valor das taxas condominiais
encaminhadas para cobrança.
Mesmo que, hipoteticamente falando, haja pacto com alguma previsão
expressa acerca da ausência de sub-rogação do direito, cessão dos
respectivos créditos e etc. A verificação de que os mencionados boletos
de cobrança (fls. 37/52) foram emitidos pela própria empresa de
cobrança e em seu nome, impõe conclusão diversa.
Tal particularidade permite que se reconheça a titularidade da empresa
Rampanelli no direito do crédito e de sua respectiva cobrança.''
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Pelo exposto acima, com o devido acatamento, o v. Acórdão deve ser reformado,
com o consequente, reconhecimento da operação, de pleno direito, da sub-rogação (art.
346, inciso III e art. 349, ambos do Código Civil) e nesse sentido dar provimento as
razões da Recorrente para julgar improcedente o pedido do Condomínio Recorrido, em
razão de carecer-lhe legitimidade ativa.
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http://www.assembleia.pr.leg.br/divulgacao/noticias/garantidoras-e-administradora-assinam-
termo-de-compromisso-publico-na-cpi-dos-condominios-1
3
http://www.assembleia.pr.leg.br/atividade_parlamentar/comissoes/cpi-condominios
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Curitiba, 25 de novembro de 2020