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SEMANA 12
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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sumário
META 1 .............................................................................................................................................................. 5
REVISÃO DA SEMANA 07 ................................................................................................................................... 5
Questões ........................................................................................................................................................................ 5
Comentários ................................................................................................................................................................. 15
META 2 ............................................................................................................................................................ 39
REVISÃO DA SEMANA 08 ................................................................................................................................. 39
Questões ...................................................................................................................................................................... 39
Comentários ................................................................................................................................................................. 50
META 3 ............................................................................................................................................................ 78
REVISÃO DA SEMANA 09 ................................................................................................................................. 78
Questões ...................................................................................................................................................................... 78
Comentários ................................................................................................................................................................. 89
META 4 .......................................................................................................................................................... 120
REVISÃO DA SEMANA 10 ............................................................................................................................... 120
Questões .................................................................................................................................................................... 120
Comentários ............................................................................................................................................................... 131
META 5 .......................................................................................................................................................... 154
REVISÃO DA SEMANA 11 ............................................................................................................................... 154
Questões .................................................................................................................................................................... 154
Comentários ............................................................................................................................................................... 166
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SEMANA 12/24

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA SEMANA 12


META DATA DIA ASSUNTO
1 27/06 SEG REVISÃO DA SEMANA 07
2 28/06 TER REVISÃO DA SEMANA 08
3 29/06 QUA REVISÃO DA SEMANA 09
4 30/06 QUI REVISÃO DA SEMANA 10
5 01/07 SEX REVISÃO DA SEMANA 11

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SEMANA 12/24

META 1

REVISÃO DA SEMANA 07

Questões

1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, em nome da proibição do caráter perpétuo da pena, o cumprimento de medida de
segurança se sujeita ao limite máximo de trinta anos.

2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No regime aberto, o condenado deverá, fora do estabelecimento e com vigilância, trabalhar, frequentar
curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias
de folga.

3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por oito horas
diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.

4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

A pena de multa consiste no pagamento ao ofendido ou seu representante legal da quantia fixada na
sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de dez e, no máximo, de trezentos e sessenta dias-
multa.

5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Em relação à Dosimetria Penal, julgue o item abaixo:

A atenuante de confissão espontânea é extensível analogicamente em sede de apuração de ato infracional,


por se tratar de situação benéfica ao menor.

6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência,
logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do trânsito em julgado, reparado
o dano.

7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Dosimetria Penal, julgue o item abaixo:

São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: ter o agente
cometido o crime contra ascendente, descendente, irmão ou colateral.

8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte geral, pode o juiz limitar-se a um só
aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.

9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Dosimetria Penal, julgue o item abaixo:

São circunstâncias atenuantes ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70
(setenta) anos, na data da publicação da sentença.

10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à suspensão condicional da pena, julgue o item abaixo:

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A condenação à pena de multa gera reincidência, motivo pelo qual impede a concessão do sursis.

11. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, de acordo com o entendimento dos tribunais superiores e da doutrina,
julgue o item abaixo:

A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a
seis anos, desde que o condenado seja maior de 60 (sessenta) anos de idade.

12. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Considera-se regime fechado a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

13. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No regime fechado, admite-se apenas o trabalho interno, sendo vedado ao reeducando laborar de modo
extramuros.

14. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Na condenação igual ou inferior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena
restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.

15. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No regime fechado, o condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso
noturno.

16. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a
autoria do crime.

17. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente cometido o crime sob coação a que não podia resistir, ou em
cumprimento de ordem de autoridade superior.

18. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto,
se não o provocou.

19. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Suponha que que determinado Promotor de Justiça vitalício tenha sido condenado a 3 anos de reclusão pelo
Tribunal de Justiça pela prática de corrupção passiva (crime contra a Administração Pública). Nesse caso, o
TJ poderá determinar a perda do cargo, com base no art. 92, I, “a”, do CP.

20. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o STJ, quando o servidor público for condenado por crime praticado durante o período de atividade, ele
pode ter a sua aposentadoria cassada com fundamento no art. 92, I, do CP.

21. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos
de idade.

22. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Não há direito à detração penal para tempo submetido em Medidas Cautelares Alternativas, como o
recolhimento noturno domiciliar, por ausência de previsão legal.

23. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade
máxima não seja superior a 5 (cinco) anos.

24. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O valor da fiança quando a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos será fixada de 10 a 100
salários mínimos.

25. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A importância provável das custas processuais não integra a dosimetria da Fiança, pois a medida não visa
garantir o adimplemento dos efeitos financeiros da atividade criminosa, mas apenas de vincular o agente ao
processo.

26. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:


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Como regra, a prática de tráfico de drogas não é uma circunstância impeditiva por si só para a concessão de
Prisão Domiciliar às gestantes ou mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes.

27. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A prisão domiciliar imposta à mulher gestante ou que seja mãe ou responsável por crianças ou pessoa com
deficiência deve ser concedida pelo juiz, sem ressalvas, por se tratar de regra internacional de direitos
humanos.

28. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A medida cautelar de internação provisória exige que o fato apurado tenha sido praticado com violência ou
grave ameaça e que o acusado inimputável ou semi-imputável apresente risco de reiteração de conduta.

29. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

O Habeas Corpus é instrumento hábil para impugnar a medida de suspensão do exercício de função pública,
por envolver direito de liberdade.

30. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que
porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.

31. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

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Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será
assinado por três testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

32. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Para concessão da prisão domiciliar à gestante, um dos requisitos é que o crime seja apenado com detenção.

33. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social constituem
fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, na face da garantia da ordem pública.

34. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Há direito à Prisão Domiciliar mesmo que o estabelecimento prisional esteja guarnecido por equipe médica
e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de doença grave.

35. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

No caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares impostas, o juiz, de ofício ou mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor
outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.

36. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

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37. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, é correto que se conceda liberdade para o acusado preso preventivamente, sob o
argumento de que, ao final, se condenado, ele receberá regime diverso do fechado.

38. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Não será concedida fiança aos que, em outro processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida
ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 do CPP.

39. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão
da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 5 (cinco) dias de sua residência, sem comunicar
àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

40. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado praticar nova infração penal dolosa ou culposa.

41. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre Direitos Reais, julgue o item abaixo:

Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos
ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a
produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

42. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Sobre Direitos Reais, julgue o item abaixo:

Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

43. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da posse, julgue o item abaixo:

Somente se considera possuidor aquele que tem de fato o exercício pleno dos poderes inerentes à
propriedade.

44. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito das coisas, julgue o item abaixo:

Aeronave não pode ser objeto de hipoteca.

45. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da posse, julgue o item abaixo:

A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal,
ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.

46. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos direitos reais de uso, usufruto e superfície, julgue o item abaixo:

Quando o usufruto recai em títulos de crédito, o usufrutuário poderá cobrar as respectivas dívidas.

47. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos direitos reais de uso, usufruto e superfície, julgue o item abaixo:

O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel.

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48. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito de propriedade, julgue o item abaixo:

A propriedade do solo abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais.

49. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito de propriedade, julgue o item abaixo:

Os frutos e mais produtos da coisa não pertencem ao seu proprietário quando separados.

50. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito de propriedade, julgue o item abaixo:

São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados
pela intenção de prejudicar outrem.

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Comentários

1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

O princípio da individualização da pena estabelece que nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
Contudo, a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens pode ser, nos termos da lei,
estendida aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

COMENTÁRIO
A questão versa sobre o princípio da responsabilidade pessoal, também conhecido como princípio da
pessoalidade ou da intranscendência da pena (previsto no art. 5º, XLV da CF).

O princípio da individualização da pena significa que a sanção deve corresponder às características do fato,
do agente, e da vítima, devendo haver a adequada sintonia entre a sanção aplicada e todas as
circunstâncias do delito.
Segundo o STF (HC 82.959/SP), o princípio da individualização da pena compreende:
a) proporcionalidade entre o crime praticado e a sanção abstratamente cominada no preceito secundário
da norma penal;
b) individualização da pena aplicada em conformidade com o ato singular praticado por agente em
concreto (dosimetria da pena);
c) individualização da sua execução, segundo a dignidade humana (artigo 1º, III), o comportamento do
condenado no cumprimento da pena (no cárcere ou fora dele, no caso das demais penas que não a
privativa de liberdade) e à vista do delito cometido (artigo 5º, XLVIII).

GABARITO: Errado

2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No regime aberto, o condenado deverá, fora do estabelecimento e com vigilância, trabalhar, frequentar
curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias
de folga.

COMENTÁRIO

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A assertiva está em desacordo com o art. 36, § 1º, do Código Penal, que assevera: “o condenado deverá,
fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer outra atividade
autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga”.

GABARITO: Errado

3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por oito horas
diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.

COMENTÁRIO
De acordo com o art. 48 do Código Penal, a limitação de fim de semana consiste na obrigação de
permanecer, aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outro
estabelecimento adequado.

GABARITO: Errado

4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

A pena de multa consiste no pagamento ao ofendido ou seu representante legal da quantia fixada na
sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de dez e, no máximo, de trezentos e sessenta dias-
multa.

COMENTÁRIO
Conforme dispõe o art. 49, caput, do Código Penal, a pena de multa consiste no pagamento ao fundo
penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa.

GABARITO: Errado

5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Dosimetria Penal, julgue o item abaixo:

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A atenuante de confissão espontânea é extensível analogicamente em sede de apuração de ato infracional,


por se tratar de situação benéfica ao menor.

COMENTÁRIO
A atenuante de Confissão Espontânea não se aplica em sede de apuração de ato infracional, por não ser
a medida socioeducativa uma pena. Esse é o entendimento do STJ:

Superior Tribunal de Justiça: “O entendimento adotado pela Corte de origem está em consonância com a
jurisprudência deste Tribunal Superior, no sentido de que "[a] aplicação da circunstância atenuante de
confissão, prevista no art. 65, III, d, do Código Penal, é impossível em sede de procedimento relativo a ato
infracional submetido ao Estatuto da Criança e do Adolescente, uma vez que a medida socioeducativa não
tem natureza de pena.” (AgRg no AREsp 1654739/GO, DJe 17/02/2021).

GABARITO: Errado

6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência,
logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do trânsito em julgado, reparado
o dano.

COMENTÁRIO
Para que incida a atenuante genérica em apreço, faz-se necessário que o agente repare o dano antes do
julgamento, ou seja, antes da prolação da sentença condenatória (art. 65, inc. III, alínea “b”, do Código
Penal).

GABARITO: Errado

7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Dosimetria Penal, julgue o item abaixo:

São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: ter o agente
cometido o crime contra ascendente, descendente, irmão ou colateral.

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COMENTÁRIO
Embora o fato de o agente cometer o crime contra ascendente, descendente ou irmão configurar
agravante genérica, ex vi do art. 61, inc. II, alínea “e”, do Código Penal, não há previsão para incidência da
referida agravante, na hipótese em que a infração penal é praticada em desfavor de colateral. Com efeito,
em respeito ao princípio da legalidade, não existe a possibilidade de aplicar tal circunstância como
agravante.

GABARITO: Errado

8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte geral, pode o juiz limitar-se a um só
aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.

COMENTÁRIO
Consoante se depreende do art. 68, parágrafo único, do referido diploma legal, no concurso de causas de
aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma
só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.

GABARITO: Errado

9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Dosimetria Penal, julgue o item abaixo:

São circunstâncias atenuantes ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70
(setenta) anos, na data da publicação da sentença.

COMENTÁRIO
De acordo com o art. 65, inc. I, do aludido codex, são circunstâncias atenuantes ser o agente menor de 21
(vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença, isto é, no dia da prolação
da sentença, e não na data de sua publicação, como mencionado pela alternativa.

GABARITO: Errado

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10. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à suspensão condicional da pena, julgue o item abaixo:

A condenação à pena de multa gera reincidência, motivo pelo qual impede a concessão do sursis.

COMENTÁRIO
Embora a multa, de fato, gere reincidência, não tem o condão de impedir a concessão do sursis.

Súmula 499-STF: Não obsta a concessão do "sursis" condenação anterior a pena de multa.

Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por
2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:
§ 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.

GABARITO: Errado

11. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, de acordo com o entendimento dos tribunais superiores e da doutrina,
julgue o item abaixo:

A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a
seis anos, desde que o condenado seja maior de 60 (sessenta) anos de idade.

COMENTÁRIO
A assertiva está em desacordo com o art. 77, § 1º, do Código Penal, que assevera: “A execução da pena
privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que
o condenado seja maior de 70 (setenta) anos de idade”. Trata-se do que a doutrina convencionou chamar
de “sursis” etário.

GABARITO: Errado

12. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Considera-se regime fechado a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

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COMENTÁRIO
Considera-se regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média.

GABARITO: Errado

13. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

No regime fechado, admite-se apenas o trabalho interno, sendo vedado ao reeducando laborar de modo
extramuros.

COMENTÁRIO
Segundo o art. 34, § 3º, do Código Penal, admite-se o trabalho externo, no regime fechado, em serviços
ou obras públicas.

GABARITO: Errado

14. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Na condenação igual ou inferior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena
restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.

COMENTÁRIO
Segundo o art. 44, § 2º, do Código Penal, na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode
ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de
liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de
direitos.

GABARITO: Errado

15. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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No regime fechado, o condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso
noturno.

COMENTÁRIO
Trata-se do que dispõe o art. 34, § 1º, do Código Penal.

GABARITO: Certo

16. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, a
autoria do crime.

COMENTÁRIO
Expressa o teor do art. 65, inc. III, alínea “d”, do referido diploma repressor.

GABARITO: Certo

17. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

É circunstância que atenua a pena ter o agente cometido o crime sob coação a que não podia resistir, ou em
cumprimento de ordem de autoridade superior.

COMENTÁRIO
Para incidência da atenuante vertente, deve o agente ter cometido o crime sob coação a que podia resistir,
ex vi do art. art. 65, inc. III, alínea “c”, do Código Penal.

GABARITO: Errado

18. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

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É circunstância que atenua a pena ter o agente cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto,
se não o provocou.

COMENTÁRIO
Representa o inteiro teor do art. 65, inc. III, alínea “e”, do Código Penal.

GABARITO: Certo

19. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Suponha que que determinado Promotor de Justiça vitalício tenha sido condenado a 3 anos de reclusão pelo
Tribunal de Justiça pela prática de corrupção passiva (crime contra a Administração Pública). Nesse caso, o
TJ poderá determinar a perda do cargo, com base no art. 92, I, “a”, do CP.

COMENTÁRIO
Para o STJ, as regras sobre a perda do cargo de membro do Ministério Público estadual estão previstas em
norma especial, qual seja, Lei nº 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), que dispõe que
a perda do referido cargo somente pode ocorrer após o trânsito em julgado de ação civil proposta para
esse fim. STJ. 5ª Turma. REsp 1251621-AM, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 16/10/2014. (Info 552).

E mais: Segundo o art. 38, § 1º, I, e § 2º da Lei n.º 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),
a perda do cargo de membro do Ministério Público somente pode ocorrer após o trânsito em julgado de
ação civil proposta para esse fim. Vale ressaltar, ainda, que essa ação somente pode ser ajuizada pelo
Procurador-Geral de Justiça, quando previamente autorizado pelo Colégio de Procuradores, o que
constitui condição de procedibilidade, juntamente com o trânsito em julgado da sentença penal
condenatória.
Assim, para que possa ocorrer a perda do cargo do membro do Ministério Público, são necessárias duas
decisões. A primeira, condenando-o pela prática do crime e a segunda, em ação promovida pelo
Procurador-Geral de Justiça, reconhecendo que o referido crime é incompatível com o exercício de suas
funções, ou seja, deve existir condenação criminal transitada em julgado, para que possa ser promovida a
ação civil para a decretação da perda do cargo (art. 38, §2º, da Lei nº 8.625/93).
O art. 92 do Código Penal não se aplica aos membros do Ministério Público condenados criminalmente
porque o art. 38 da Lei nº 8.625/93 disciplina o tema, sendo norma especial (específica), razão pela qual
deve esta última prevalecer em relação à norma geral (Código Penal).

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STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1409692/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 23/05/2017.

GABARITO: Errado

20. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto à Parte Geral do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o STJ, quando o servidor público for condenado por crime praticado durante o período de atividade, ele
pode ter a sua aposentadoria cassada com fundamento no art. 92, I, do CP.

COMENTÁRIO
Ainda que condenado por crime praticado durante o período de atividade, o servidor público não pode ter
a sua aposentadoria cassada com fundamento no art. 92, I, do CP, mesmo que a sua aposentadoria tenha
ocorrido no curso da ação penal. Os efeitos de condenação criminal previstos no art. 92, I, do CP, embora
possam repercutir na esfera das relações extrapenais, são efeitos penais, na medida em que decorrem de
lei penal. Sendo assim, pela natureza constrangedora desses efeitos (que acarretam restrição ou perda de
direitos), eles somente podem ser declarados nas hipóteses restritas do dispositivo mencionado, o que
implica afirmar que o rol do art. 92 do CP é taxativo, sendo vedada a interpretação extensiva ou analógica
para estendê-los em desfavor do réu, sob pena de afronta ao princípio da legalidade.
Dessa maneira, como essa previsão legal é dirigida para a “perda de cargo, função pública ou mandato
eletivo”, não se pode estendê-la ao servidor que se aposentou, ainda que no decorrer da ação penal.
STJ. 5ª Turma. REsp 1416477-SP, Rel. Min. Walter de Almeida Guilherme (Desembargador convocado do
TJ/SP), julgado em 18/11/2014 (Info 552).

GABARITO: Errado

21. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos
de idade.

COMENTÁRIO
Segundo o CPP, a prisão domiciliar só é concedida aos maiores de 80 anos:

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Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos.

GABARITO: Errado

22. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

Não há direito à detração penal para tempo submetido em Medidas Cautelares Alternativas, como o
recolhimento noturno domiciliar, por ausência de previsão legal.

COMENTÁRIO
Para jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, a submissão à medida cautelar de
recolhimento noturno gera direito à detração penal:

Superior Tribunal de Justiça: “É possível considerar o tempo submetido à medida cautelar de recolhimento
noturno, aos finais de semana e dias não úteis, supervisionados por monitoramento eletrônico, com o
tempo de pena efetivamente cumprido, para detração da pena.” (HC 455.097/PR, julgado em
14/04/2021).

GABARITO: Errado

23. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade
máxima não seja superior a 5 (cinco) anos.

COMENTÁRIO
Nos termos do art.322 do CPP a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração
cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos e não 5 anos.

GABARITO: Errado

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24. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O valor da fiança quando a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos será fixada de 10 a 100
salários mínimos.

COMENTÁRIO
O art. 325 dispõe que o valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: I
- de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade,
no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos,
quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.

GABARITO: Errado

25. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A importância provável das custas processuais não integra a dosimetria da Fiança, pois a medida não visa
garantir o adimplemento dos efeitos financeiros da atividade criminosa, mas apenas de vincular o agente ao
processo.

COMENTÁRIO
De acordo com o artigo 326 do Código de Processo Penal, compõem a dosimetria da fixação a fiança penal:
1) a natureza da infração; 2) as condições pessoais de fortuna do acusado; 3) a vida pregressa do acusado;
4) as circunstâncias indicativas de periculosidade; e 5) a importância provável das custas processuais.

Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da infração, as
condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de sua
periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento.

É de se destacar que há uma pequena divergência entre a posição clássica e a posição mais moderna no
que tange à finalidade da Fiança, ou seja, se ela e prestaria apenas como medida para garantir o
comparecimento do acusado em juízo, ou se também ela se prestaria para garantir a liquidação financeira
do ilícito:

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Objetivos:
1) Finalidade Principal: objetiva vincular o réu/investigado ao processo, fazendo com que compareça toda
vez que for intimado, bem como evitar atos de obstrução processual; e
2) Finalidade Secundária (discutida): visa à garantia o pagamento das custas, da indenização do dano e da
multa, se o réu ao final do processo for condenado (c/c artigos 336 e 345 – reforma de 2011).

Precedente Contrário - Superior Tribunal de Justiça: “A fixação da fiança, como contracautela à prisão
provisória, não detém o objetivo de atribuir punição ao agente que, em tese, praticou uma conduta típica,
uma vez que a segregação preventiva não se confunde com a prisão-pena (carcer ad poenam). Ademais, a
fiança não há de ter o condão de garantir a futura reparação civil decorrente de uma condenação criminal.
Para a garantia de uma futura reparação civil, decorrente de uma eventual condenação penal, há uma
série de outros institutos, tal qual o sequestro de bens móveis e a hipoteca de bens imóveis (art. 130 e
segs. do Código de Processo Penal).” (HC 276.103/MG, DJe 22/09/2015);

Precedentes Favoráveis: - Superior Tribunal de Justiça: “À luz do art. 336 do Código de Processo Penal, o
valor pago a título de fiança será utilizado para o pagamento das custas processuais, indenização do dano,
prestação pecuniária e multa. Admite-se a utilização do valor prestado a título de fiança para pagamento
da prestação pecuniária, descontados os encargos previstos no art. 336 do CPP. Precedente.” (REsp
1744771/PR, DJe 16/10/2018);

“O instituto da fiança tem por finalidade a garantia do juízo, assegurando a presença do acusado durante
a persecução criminal e o bom andamento do feito. Interpretando sistematicamente a lei, identifica-se
uma finalidade secundária na medida, que consiste em assegurar o juízo também para o cumprimento de
futuras obrigações financeiras.” (RHC 42.049/SP, julgado em 17/12/2013).

GABARITO: Errado

26. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Como regra, a prática de tráfico de drogas não é uma circunstância impeditiva por si só para a concessão de
Prisão Domiciliar às gestantes ou mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes.

COMENTÁRIO
Nos termos do artigo 318-A do Código de Processo Penal, a vedação à Prisão Domiciliar às gestantes e
mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes somente ocorre quando: “não tenha cometido

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crime com violência ou grave ameaça a pessoa;” e/ou “não tenha cometido o crime contra seu filho ou
dependente.” O crime de tráfico de drogas não é um delito praticado com violência ou grave ameaça,
razão pela qual não é motivo autônomo para afastar o direito à Prisão Domiciliar.

Supremo Tribunal Federal: “Havendo comprovação de a paciente ser mãe de filhos menores de 12 anos,
responsável pela guarda, sem envolvimento na prática de crime cometido com violência, grave ameaça ou
contra descendente e não sendo o caso de fazer do domicílio boca de fumo, tem-se campo para a
substituição da prisão preventiva pela domiciliar.” (HC 156792, julgado em 07/05/2019);

Superior Tribunal de Justiça: “Digna de nota, ainda, a decisão monocrática da lavra do Ministro Ricardo
Lewandowski, proferida em 24/10/2018 no HC n. 143.641/SP, na qual ficou consignado que a circunstância
de a mulher preventivamente privada de liberdade responder pela suposta prática do crime de tráfico de
drogas não é elemento suficiente para impedir a concessão de prisão domiciliar.” (HC 495.689/PR, DJe
01/07/2019).

Não obstante, a própria jurisprudência vem entendendo não ser possível a concessão de Prisão Domiciliar
em hipóteses de tráfico de drogas, a depender do caso concreto, em situações excepcionalíssimas
devidamente fundamentadas:

Superior Tribunal de Justiça: “Prisão domiciliar de mãe indeferida. Situação excepcional. O Supremo
Tribunal Federal concedeu comando geral para fins de cumprimento do art. 318, V, do Código de Processo
Penal, no julgamento do Habeas Corpus n. 143.641/SP (relatoria do Ministro RICARDO LEWANDOWSKI,
julgado em 20/2/2018), no sentido de determinar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar de
todas as mulheres presas, gestantes, puérperas ou mães de crianças e deficientes, nos termos do art. 2º
do ECA e da Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiências (Decreto Legislativo 186/2008 e Lei
13.146/2015), salvo as seguintes situações: crimes praticados por elas mediante violência ou grave
ameaça, contra seus descendentes ou, ainda, em situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser
devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o beneficio. No caso, as circunstâncias do ato
praticado (expressiva quantidade de substância entorpecente - 59,920kg de maconha - e petrechos
apreendidos na residência onde a agravante residia com filho de 11 anos de idade) e os fundamentos
apresentados nas instâncias antecedentes, configuram situação excepcional que permite o indeferimento
da prisão domiciliar, não havendo que se falar em flagrante desatenção ao decidido pelo STF no Habeas
Corpus n. 143.641/SP e ao disposto nos arts. 318-A e 318-B do Código de Processo Penal.” (AgRg no HC
701.970/MG, DJe 19/11/2021).

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Obs: Minoritariamente, Paulo Rangel entende que os delitos de tráfico de drogas possuem violência
intrínseca, por envolver todo um complexo de atos criminosos pretéritos, como mortes, extorsão e etc., e
desse modo impediria a Prisão Domiciliar.

GABARITO: Certo

27. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A prisão domiciliar imposta à mulher gestante ou que seja mãe ou responsável por crianças ou pessoa com
deficiência deve ser concedida pelo juiz, sem ressalvas, por se tratar de regra internacional de direitos
humanos.

COMENTÁRIO
Segundo o CPP, a prisão domiciliar para mulheres descritas na questão é excepcionada em duas
circunstâncias:

Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou
pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

GABARITO: Errado

28. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

A medida cautelar de internação provisória exige que o fato apurado tenha sido praticado com violência ou
grave ameaça e que o acusado inimputável ou semi-imputável apresente risco de reiteração de conduta.

COMENTÁRIO
Segundo a literalidade do CPP:

Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:


[...]

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VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça,
quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco
de reiteração.

GABARITO: Certo

29. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:

O Habeas Corpus é instrumento hábil para impugnar a medida de suspensão do exercício de função pública,
por envolver direito de liberdade.

COMENTÁRIO
Como regra, os precedentes do STF e STJ não aceitam o uso de HC para discutir o afastamento da função
pública (mas deve ser avaliado com ressalvas, pois o descumprimento pode acarretar prisão preventiva):

Superior Tribunal de Justiça: “É firme a jurisprudência desta Corte Superior no sentido de que a medida
cautelar de afastamento de função pública não afeta diretamente a liberdade de locomoção, sendo
inviável, desta forma, a sua correção por meio de habeas corpus ou de seu recurso ordinário, salvo se
imposta conjuntamente com a prisão preventiva ou outras medidas cautelares diversas da prisão que
possam, de alguma forma, restringir o direito tutelado pela via mandamental, o que não se verifica na
espécie.” (AgRg no HC 579.205/PB, DJe 12/11/2020).

Supremo Tribunal federal: “O habeas corpus consubstancia garantia constitucional vocacionada, de modo
exclusivo, à tutela do direito de locomoção. Nessa medida, a célere via constitucional não se presta a
questionar medida cautelar de afastamento de cargo público, ato inapto a alcançar, ainda que
potencialmente, a privação ou restrição do direito de ir e vir.” (HC 191294 AgR, julgado em 21/12/2020).

GABARITO: Errado

30. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que
porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.

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COMENTÁRIO
Trata-se de previsão contida no art.310, §2º do CPP.

GABARITO: Certo

31. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será
assinado por três testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

COMENTÁRIO
Nos termos do §3º do art.304, o número de testemunhas são duas e não três.

GABARITO: Errado

32. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das prisões e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Para concessão da prisão domiciliar à gestante, um dos requisitos é que o crime seja apenado com detenção.

COMENTÁRIO
Os dois requisitos para o deferimento da prisão domiciliar à gestante é que não tenha cometido crime
com violência ou grave ameaça a pessoa e não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente,
nos termos do art.318-A.

GABARITO: Errado

33. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social constituem
fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, na face da garantia da ordem pública.

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COMENTÁRIO
Pelo contrário, a alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social não
constituem fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, conforme pacífica jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça:

Superior Tribunal de Justiça: “[...] Na hipótese, foi decretada a prisão temporária do então indiciado e
sobreveio decisão que determinou a sua custódia preventiva, com novos fundamentos - comoção social,
gravidade abstrata dos crimes de roubo majorado e latrocínio tentado, prestação jurisdicional célere e
efetiva, bem como o fato de o agente, citado por edital, não haver comparecido ao processo. O decisum
contém fundamentação inidônea, na medida em que não se ocupa de analisar, concretamente, a
imprescindibilidade da prisão cautelar do réu.” (HC 579.776/SP, 04/09/2020).

GABARITO: Errado

34. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à Prisão Domiciliar e à Fiança, julgue o item abaixo:

Há direito à Prisão Domiciliar mesmo que o estabelecimento prisional esteja guarnecido por equipe médica
e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de doença grave.

COMENTÁRIO
NÃO há direito à Prisão Domiciliar quando o estabelecimento prisional respectivo está guarnecido por
equipe médica e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de doença grave.
Ou seja, tal direito depende da precariedade em concreto do serviço médico fornecido na prisão:

Superior Tribunal de Justiça: “A negativa de concessão de prisão domiciliar está amparada no


entendimento desta Corte Superior, no sentido de que, à luz do disposto no art. 318, inciso II, do Código
de Processo Penal, o Acusado deve comprovar que se encontra extremamente debilitado por motivo de
grave estado de saúde e a impossibilidade de receber tratamento no estabelecimento prisional, o que
não ocorreu no caso. (AgRg no HC 702.485/GO, DJe 01/12/2021).

GABARITO: Errado

35. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

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No caso de descumprimento de qualquer das medidas cautelares impostas, o juiz, de ofício ou mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor
outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do
art. 312 deste Código.

COMENTÁRIO
Nesse caso, conforme dicção do art. 282, § 4º, do CPP, o juiz, diante do descumprimento de medidas
cautelares pelo acusado, não mais poderá decretar, de ofício, a prisão preventiva. Trata-se de
modificação legislativa implementada pela Lei Anticrime. Doravante, portanto, apenas mediante
requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, é que o juiz poderá substituir a
medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do
parágrafo único do art. 312 do CPP.

GABARITO: Errado

36. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a
falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

COMENTÁRIO
Cuida-se da reprodução literal do art. 282, § 5º, do CPP.

GABARITO: Certo

37. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, é correto que se conceda liberdade para o acusado preso preventivamente, sob o
argumento de que, ao final, se condenado, ele receberá regime diverso do fechado.

COMENTÁRIO
Ao revés, de acordo com o STJ, não se concede liberdade para o acusado preso preventivamente sob o
argumento de que, ao final, se condenado, ele receberá regime diverso do fechado. A alegação de

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desproporcionalidade da prisão preventiva somente poderá ser aferível após a prolação de sentença, não
cabendo, durante o curso do processo, a antecipação da análise quanto a possibilidade de cumprimento
de pena em regime menos gravoso, caso seja prolatada sentença condenatória, sob pena de exercício de
adivinhação e futurologia, sem qualquer previsão legal.
Assim, não há que se falar em ofensa ao princípio da homogeneidade das medidas cautelares porque não
cabe ao STJ, em um exercício de futurologia, antecipar a provável colocação da paciente em regime
aberto/semiaberto ou a substituição da sua pena de prisão por restritiva de direitos.
STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 559.434/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 19/05/2020.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 539.502/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 19/05/2020.

GABARITO: Errado

38. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Não será concedida fiança aos que, em outro processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida
ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 do CPP.

COMENTÁRIO
Segundo o art. 324, I, do CPP, não será concedida fiança aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado
fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem
os arts. 327 e 328 do CPP.

GABARITO: Errado

39. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão
da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 5 (cinco) dias de sua residência, sem comunicar
àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Conforme dicção do art. 328 do CPP, O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança,
mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito)
dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

GABARITO: Errado

40. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação ao tema medidas cautelares, fiança e liberdade provisória, julgue o item abaixo:

Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado praticar nova infração penal dolosa ou culposa.

COMENTÁRIO
De acordo com o art. 341 do CPP, haverá quebramento da fiança quando o acusado:
I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; (Incluído
pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; (Incluído pela Lei nº
12.403, de 2011).
III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; (Incluído pela Lei nº 12.403,
de 2011).
IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
V - praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

Destarte, a prática de infração penal culposa não redundará em quebramento da fiança, à míngua de
previsão legal, salvo se constituir uma das outras hipóteses listadas.

GABARITO: Errado

41. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre Direitos Reais, julgue o item abaixo:

Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos
ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a
produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

COMENTÁRIO
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco
anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares,
tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.

GABARITO: Certo

42. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre Direitos Reais, julgue o item abaixo:

Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

COMENTÁRIO
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de
Imóveis.
§ 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.

GABARITO: Certo

43. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da posse, julgue o item abaixo:

Somente se considera possuidor aquele que tem de fato o exercício pleno dos poderes inerentes à
propriedade.

COMENTÁRIO
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos
poderes inerentes à propriedade.

GABARITO: Errado

44. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

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Acerca do direito das coisas, julgue o item abaixo:

Aeronave não pode ser objeto de hipoteca.

COMENTÁRIO
Art. 1.473. Podem ser objeto de hipoteca: VII - as aeronaves.

GABARITO: Errado

45. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da posse, julgue o item abaixo:

A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal,
ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.

COMENTÁRIO
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de
direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.

GABARITO: Certo

46. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos direitos reais de uso, usufruto e superfície, julgue o item abaixo:

Quando o usufruto recai em títulos de crédito, o usufrutuário poderá cobrar as respectivas dívidas.

COMENTÁRIO
Art. 1.395 do CC. Quando o usufruto recai em títulos de crédito, o usufrutuário tem direito a perceber os
frutos e a cobrar as respectivas dívidas. Parágrafo único. Cobradas as dívidas, o usufrutuário aplicará, de
imediato, a importância em títulos da mesma natureza, ou em títulos da dívida pública federal, com
cláusula de atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos.

GABARITO: Certo

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47. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca dos direitos reais de uso, usufruto e superfície, julgue o item abaixo:

O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel.

COMENTÁRIO
Art. 1.371 do CC. O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel.

GABARITO: Certo

48. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito de propriedade, julgue o item abaixo:

A propriedade do solo abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais.

COMENTÁRIO
Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e
profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam
realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em
impedi-las.
Art. 1.230. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais
de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais.
Parágrafo único. O proprietário do solo tem o direito de explorar os recursos minerais de emprego
imediato na construção civil, desde que não submetidos a transformação industrial, obedecido o disposto
em lei especial.
Art. 1.231. A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário.

GABARITO: Errado

49. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito de propriedade, julgue o item abaixo:

Os frutos e mais produtos da coisa não pertencem ao seu proprietário quando separados.

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COMENTÁRIO
Art. 1.232. Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda quando separados, ao seu proprietário,
salvo se, por preceito jurídico especial, couberem a outrem.

GABARITO: Errado

50. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do direito de propriedade, julgue o item abaixo:

São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados
pela intenção de prejudicar outrem.

COMENTÁRIO
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder
de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e
sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a
fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a
poluição do ar e das águas.
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam
animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade
pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área,
na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas
nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de
interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o
preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.

GABARITO: Certo

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SEMANA 12/24

META 2

REVISÃO DA SEMANA 08

Questões

51. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange ao crime de Homicídio Qualificado, julgue o item abaixo:

No caso de Homicídio, quando há a coexistência de mais de uma qualificadora, apenas uma delas será usada
para qualificar o crime. As demais serão utilizadas na pena-base ou como circunstância agravante, se houver
similaridade.

52. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes da parte especial do CP, julgue o item abaixo:

O crime de perseguição, também conhecido como stalking, é um crime contra a liberdade pessoal, tem como
elemento subjetivo o dolo (não existe na forma culposa) e é possível a substituição de penas privativas de
liberdade por restritivas de direitos.

53. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes da parte especial do CP, julgue o item abaixo:

O crime de ameaça praticado por marido contra a sua esposa, tendo em vista o entendimento jurisprudencial
e conforme a Lei Maria da Penha, é processado por ação penal pública incondicionada.

54. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

Para fins de tipificação penal, admite-se a possibilidade de incidência da qualificadora do meio cruel em caso
de crime de feminicídio, visto que este possui natureza objetiva na qualificadora do crime de homicídio e
aquele natureza subjetiva, não havendo, com as incidências, bis in idem.

55. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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De acordo com o Código Penal e o entendimento dos Tribunais Superiores acerca dos crimes contra a honra,
julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, a retratação da calúnia, feita antes da sentença, acarreta a extinção da punibilidade do
agente independente de aceitação do ofendido.

56. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com o Código Penal e o entendimento dos Tribunais Superiores acerca dos crimes contra a honra,
julgue o item abaixo:

Para o STJ o delito de injúria se consuma quando a ofensa chega ao conhecimento da vítima, sendo necessário
dolo específico de ofender a honra subjetiva da vítima.

57. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com o Código Penal e o entendimento dos Tribunais Superiores acerca dos crimes contra a honra,
julgue o item abaixo:

Segundo o Código Penal, a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador,
não constitui calúnia ou difamação punível.

58. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A liberdade individual é um direito de autodeterminação da vontade e de ação atribuída às pessoas. Por


conta da sua alta relevância, a liberdade individual foi erigida a bem jurídico, o que motivou a criação de
diversos tipos penais. Acerca desses delitos expressos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Apesar de não possuir natureza de crime hediondo, é possível utilizar a Prisão Temporária em hipótese de
Sequestro ou Cárcere Privado.

59. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A liberdade individual é um direito de autodeterminação da vontade e de ação atribuída às pessoas. Por


conta da sua alta relevância, a liberdade individual foi erigida a bem jurídico, o que motivou a criação de
diversos tipos penais. Acerca desses delitos expressos no Código Penal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

O cerceamento da liberdade é elemento objetivo essencial para tipificação do crime de Redução Análoga à
Condição de Escravo.

60. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de homicídio, julgue o item abaixo:

É inconstitucional a imposição da pena de suspensão de habilitação para dirigir veículo automotor ao


motorista profissional condenado por homicídio culposo no trânsito.

61. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de homicídio, julgue o item abaixo:

A ausência de exame de corpo de delito não inviabiliza, por si só, a pronúncia do réu quando presentes outros
elementos de prova.

62. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

No homicídio qualificado, o dolo eventual é compatível com o meio cruel.

63. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

Constitui forma qualificada do homicídio o seu cometimento por milícia privada, sob o pretexto de prestação
de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

64. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

O delito de infanticídio é um crime próprio em que se admite a participação de terceiros, entretanto é


impossível a coautoria, pois se o agente praticasse ato executório do crime responderia por homicídio.

65. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

No que tange ao crime de Homicídio Qualificado, julgue o item abaixo:

Não é Homicídio Qualificado, a prática do delito visando assegurar vantagem decorrente de uma
Contravenção Penal.

66. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Aborto é a interrupção criminosa da gravidez com a destruição do produto da concepção ou através da


expulsão antecipada no útero, com vida extrauterina inviável. Quanto ao tema, julgue o item abaixo:

Assim como nos crimes de Aborto Praticado por Terceiro, previstos nos artigos 125 e 126 do Código Penal,
aplica-se a forma qualificada para o crime de Autoaborto ou Aborto Consentido quando a conduta resultar
em lesão corporal grave ou morte da gestante.

67. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Honra, julgue o item abaixo:

Crimes contra a honra praticados pela internet são formais, consumando-se no momento da disponibilização
do conteúdo ofensivo no espaço virtual, por força da imediata potencialidade de visualização por terceiros.

68. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Honra, julgue o item abaixo:

Para tipificação da Calúnia, o fato imputado deve ser falso e determinado no tempo e no espaço, além de
individualizado quanto à existência e à autoria, e qualificado como crime, ou seja, não pode ser contravenção
ou improbidade administrativa.

69. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Aborto é a interrupção criminosa da gravidez com a destruição do produto da concepção ou através da


expulsão antecipada no útero, com vida extrauterina inviável. Quanto ao tema, julgue o item abaixo:

Não é possível a concessão de suspensão condicional do processo no crime de Aborto Praticado por Terceiro,
com consentimento da gestante, previsto no artigo 126 do Código Penal.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

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70. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange ao crime de Omissão de Socorro, previsto no artigo 135 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Não há possibilidade de concurso de pessoas na modalidade coautoria.

71. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Não são de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo os projetos de lei em matéria tributária.

72. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Na ação direta de inconstitucionalidade, o julgador está limitado pelo pedido e não pela causa de pedir.

73. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Nas ações de controle abstrato a causa de pedir é aberta e, por isso fica dispensada a apresentação de
fundamentação.

74. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Em razão da causa de pedir aberta, pode o julgador adotar fundamento diverso do alegado na inicial para a
declaração da inconstitucionalidade da norma.

75. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

É vedada sua participação na ação direta de inconstitucionalidade, por expressa disposição legal, que não
admite intervenção de terceiros nessa ação.

76. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

Sua participação limita-se à manifestação por escrito, sendo vedada a sustentação oral perante o Supremo
Tribunal Federal.

77. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

É inconstitucional lei estadual que proíbe instituições financeiras de fazer telemarketing oferta comercial,
proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a
celebrarem contratos de empréstimo.

78. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

É inconstitucional norma estadual que vede ao consumidor, pessoa física, o abastecimento de veículos em
local diverso do posto de combustível.

79. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

Na petição em que postular seu ingresso no processo, o amicus curiae deve, obrigatoriamente, optar pelo
polo em que deseja figurar, no ativo ou no passivo.

80. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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Não é possível republicar uma lei já sancionada, promulgada e publicada para incluir novos vetos, ainda que
sob o argumento de que se trata de mera retificação da versão original.

81. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo disciplina o art. 97 da CF, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público, a respeito do tema, segundo o entendimento do STF, julgue o item abaixo:

Não viola a cláusula de reserva de plenário a decisão do órgão fracionário do Tribunal que declara a
inconstitucionalidade de decreto legislativo que se refira a uma situação individual e concreta.

82. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo disciplina o art. 97 da CF, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público, a respeito do tema, segundo o entendimento do STF, julgue o item abaixo:

Se já houve pronunciamento anterior, emanado do plenário do STF ou do órgão competente do TJ local


declarando determinada lei ou ato normativo inconstitucional, será possível que o Tribunal julgue que esse
ato é inconstitucional de forma monocrática.

83. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação
de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que
não frustre outra reunião no mesmo local.

84. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

É constitucional lei estadual que concede descontos aos idosos para aquisição de medicamentos em
farmácias localizadas no respectivo estado, por se tratar de competência legislativa concorrente.

85. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

O despacho do relator que admite a intervenção do amicus curiae no processo é irrecorrível.

86. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

Não há prazo legal para o ingresso do amicus curiae no processo, podendo se dar em qualquer fase
processual.

87. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

Entidade de classe que representa apenas parte da categoria profissional pode ajuizar ação de controle
concentrado de constitucionalidade.

88. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

Lei estadual que responsabiliza Estado-membro por danos causados a pessoas presas na ditadura é
inconstitucional.

89. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

São constitucionais normas estaduais que imponham obrigações de compartilhamento de dados com órgãos
de segurança pública às concessionárias de telefonia.

90. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Segundo disciplina o art. 97 da CF, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público, a respeito do tema, segundo o entendimento do STF, julgue o item abaixo:

Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no
todo ou em parte.

91. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em todo o mundo, adotam-se diferentes sistemas (ou modelos) para a correção dos atos administrativos
ilegais ou ilegítimos praticados pelo Poder Público. Sobre esse assunto, julgue o item abaixo:

O Brasil adota o sistema de jurisdição una, tendo em vista a consagração constitucional do princípio da
inafastabilidade do controle do Poder Judiciário.

92. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

No exercício do controle da atividade administrativa, o Poder Judiciário deve, sempre que possível e por
imposição constitucional, substituir-se ao gestor para valorar os critérios de oportunidade e conveniência
que a Administração Pública considerou para editar o ato administrativo questionado.

93. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação jud.

94. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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Por inexistir hierarquia entre a administração direta e a administração indireta, veda-se o controle
administrativo desta por aquela. Neste norte de ideias, caso a administração direta discorde da atuação da
administração indireta, o caso controvertido deve ser judicializado.

95. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O poder de verificação e correção exercido pelo Poder Judiciário, Legislativo e Executivo sobre os atos
produzidos pela Administração visa aferir a observância das normas e princípios de regência. Acerca do
controle da administração pública, julgue o item abaixo:

A ação popular é exemplo de controle externo popular.

96. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O poder de verificação e correção exercido pelo Poder Judiciário, Legislativo e Executivo sobre os atos
produzidos pela Administração visa aferir a observância das normas e princípios de regência. Acerca do
controle da administração pública, julgue o item abaixo:

A Administração Pública, em face do poder de autotutela, pode controlar seus próprios atos, desde que tenha
sido provocada.

97. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

Como regra, para que um ato da Administração Pública seja controlado pelo Poder Judiciário, deve o
interessado esgotar a via administrativa percorrendo todas as suas instâncias.

98. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que se refere ao controle da Administração Pública, no que tange ao momento de exercício, julgue o item
abaixo:

Como exemplo de controle corretivo, pode-se mencionar a homologação de um procedimento licitatório,


bem como a sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do
poder regulamentar.

99. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sobre o controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do poder de autotutela, que
permite, por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

100. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

No âmbito da fiscalização financeira, cabe ao Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, exercer o controle externo da aplicação de recursos repassados pela União, mediante convênio, a
estado, ao Distrito Federal ou a município.

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Comentários

51. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange ao crime de Homicídio Qualificado, julgue o item abaixo:

No caso de Homicídio, quando há a coexistência de mais de uma qualificadora, apenas uma delas será usada
para qualificar o crime. As demais serão utilizadas na pena-base ou como circunstância agravante, se houver
similaridade.

COMENTÁRIO
Esse é o entendimento da jurisprudência, visando evitar bis in idem, e, ao mesmo tempo, garantir a
punição proporcional do agente criminoso:

Superior Tribunal de Justiça: “Esta Corte Superior de Justiça orienta-se no sentido de que se afigura
possível, na hipótese em que reconhecida mais de uma qualificadora, a utilização de uma delas com o fim
de reconhecer a forma qualificada do delito, e das outras para justificar a exasperação da pena na primeira
etapa da dosimetria, sem que com isso se configure bis in idem.” (AgRg no REsp 1604256/MG, DJe
07/03/2019).

GABARITO: Certo

52. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes da parte especial do CP, julgue o item abaixo:

O crime de perseguição, também conhecido como stalking, é um crime contra a liberdade pessoal, tem como
elemento subjetivo o dolo (não existe na forma culposa) e é possível a substituição de penas privativas de
liberdade por restritivas de direitos.

COMENTÁRIO
Informações importantes sobre o crime de perseguição ("stalking"):

- também chamado de "assédio por intrusão"


- ofende a liberdade pessoal
- crime habitual (não cabe tentativa)
- elemento subjetivo: dolo (não existe na forma culposa)

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

- revogou o art. 65 da Lei de Contravenções (molestamento)


- de ação penal pública condicionada à representação
- de menor potencial ofensivo
Obs.: tecnicamente, cabe transação penal, suspensão condicional do processo, além de ser cabível a
substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos.

Art. 147-A. Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou
psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando
sua esfera de liberdade ou privacidade. (Incluído pela Lei nº 14.132, de 2021)

Pena: reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 14.132, de 2021).

GABARITO: Certo

53. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes da parte especial do CP, julgue o item abaixo:

O crime de ameaça praticado por marido contra a sua esposa, tendo em vista o entendimento jurisprudencial
e conforme a Lei Maria da Penha, é processado por ação penal pública incondicionada.

COMENTÁRIO
Os crimes contra a mulher no âmbito da violência doméstica ou familiar são de ação pública
incondicionada, exceto o crime de ameaça, que é de ação pública condicionada à representação.
Saliente-se que a Lei 9.099/95 não se aplica aos crimes submetidos à Lei Maria da Penha, de acordo com
o art. 41 da Lei 11.340/2006.

O Supremo Tribunal Federal entendeu que os crimes de lesões leves e culposas praticados no ambiente
doméstico contra a mulher são de ação pública incondicionada, afastando a aplicação do Art.88 da Lei dos
Juizados Especiais. O Art. 41 da LMP foi declarado constitucional em sede de ADI 4424. O crime de ameaça
permaneceu como sendo de ação pública condicionada à representação.

GABARITO: Errado

54. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

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Para fins de tipificação penal, admite-se a possibilidade de incidência da qualificadora do meio cruel em caso
de crime de feminicídio, visto que este possui natureza objetiva na qualificadora do crime de homicídio e
aquele natureza subjetiva, não havendo, com as incidências, bis in idem.

COMENTÁRIO
Meio Cruel é uma qualificadora de natureza OBJETIVA.

Não caracteriza bis in idem o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no
crime de homicídio praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar.

Isso se dá porque o feminicídio é uma qualificadora de ordem OBJETIVA - vai incidir sempre que o crime
estiver atrelado à violência doméstica e familiar propriamente dita, enquanto que a torpeza é de cunho
subjetivo, ou seja, continuará adstrita aos motivos (razões) que levaram um indivíduo a praticar o delito.
STJ. 6ª Turma. HC 433898-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, j. 24/04/2018 (Info 625).

Objetiva x Subjetiva:
Homicídio privilegiado - Subjetiva
Feminicídio - Objetiva
Motivo torpe - Subjetiva
Motivo fútil - Subjetiva
Meio insidioso ou cruel - Objetiva
Dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido - Objetiva
Assegurar execução de outro crime – Subjetiva

Info 625 STJ: Não caracteriza bis in idem o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe e de
feminicídio no crime de homicídio, praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar.

Exemplo: Suponha que Maria foi morta por Daniel por motivação torpe, caso haja vínculo familiar entre
eles, o reconhecimento das qualificadoras da motivação torpe e de feminicídio não caracterizará bis in
idem, ou seja, não há dupla punição pelo mesmo fato.

Qualificadora do Feminicídio: natureza OBJETIVA.


Qualificadora do Motivo Torpe: natureza SUBJETIVA.

GABARITO: Errado

55. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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De acordo com o Código Penal e o entendimento dos Tribunais Superiores acerca dos crimes contra a honra,
julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, a retratação da calúnia, feita antes da sentença, acarreta a extinção da punibilidade do
agente independente de aceitação do ofendido.

COMENTÁRIO
O art. 143 do CP autoriza que a pessoa acusada do crime de calúnia ou de difamação apresente retratação
e, com isso, tenha extinta a punibilidade:

Art. 143. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica
isento de pena.
Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de
meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que
se praticou a ofensa.

A retratação não é ato bilateral, ou seja, não pressupõe aceitação da parte ofendida para surtir seus efeitos
na seara penal, porque a lei não exige isso.
O Código, quando quis condicionar o ato extintivo da punibilidade à aceitação da outra parte, o fez de
forma expressa, como no caso do perdão ofertado pelo querelante depois de instaurada a ação privada.
O art. 143 do CP exige apenas que a retratação seja cabal, ou seja, deve ser clara, completa, definitiva e
irrestrita, sem remanescer nenhuma dúvida ou ambiguidade quanto ao seu alcance, que é justamente o
de desdizer as palavras ofensivas à honra, retratando-se o ofensor do malfeito.
STJ. Corte Especial. APn 912/RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 03/03/2021 (Info 687).

GABARITO: Certo

56. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com o Código Penal e o entendimento dos Tribunais Superiores acerca dos crimes contra a honra,
julgue o item abaixo:

Para o STJ o delito de injúria se consuma quando a ofensa chega ao conhecimento da vítima, sendo necessário
dolo específico de ofender a honra subjetiva da vítima.

COMENTÁRIO

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Art. 140 (...) § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião,
origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena - reclusão de um a três anos e
multa.
Para o STJ, não houve crime. Isso porque o delito de injúria se consuma quando a ofensa chega ao
conhecimento da vítima, sendo necessário dolo específico de ofender a honra subjetiva da vítima.
A acusada não tinha como saber que a vítima estava ouvindo o teor da conversa pela extensão telefônica.
Como a injúria se consuma com a ofensa à honra subjetiva de alguém, não há que se falar em dolo
específico no caso em que a vítima não era seu interlocutor na conversa telefônica e, acidentalmente,
tomou conhecimento do teor da conversa.
O tipo penal em questão exige que a ofensa seja dirigida ao ofendido com a intenção de menosprezá-lo,
ofendendo-lhe a honra subjetiva.
STJ. 6ª Turma. REsp 1765673-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 26/05/2020 (Info 672).

No mesmo sentido:

(...) No caso dos autos, verifica-se que em uma conversa particular travada via e-mail com outro membro
do Ministério Público, o paciente teria proferido ofensas contra a vítima, tendo o diálogo chegado ao
conhecimento desta em razão de um descuido do acusado, que, ao invés de responder unicamente ao
remetente, encaminhou as mensagens acidentalmente para todos os membros do Ministério Público do
Estado do Espírito Santo, o que demonstra a ausência de intenção de macular a honra do querelante, já
que em momento algum desejou dar publicidade às mensagens trocadas com seu colega.
5. Ademais, não se pode afirmar que no âmbito restrito dos e-mails trocados entre o paciente e o outro
querelado teria havido o dolo de ofender a honra de quem quer que seja, pois o conteúdo das mensagens
entre eles trocada revela, nitidamente, que estariam desabafando um com o outro, sem a intenção
específica de denegrir o suposto ofendido. (...)
STJ. 5ª Turma. HC 256.989/ES, Min. Jorge Mussi, DJe 5/2/2014.

GABARITO: Certo

57. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com o Código Penal e o entendimento dos Tribunais Superiores acerca dos crimes contra a honra,
julgue o item abaixo:

Segundo o Código Penal, a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador,
não constitui calúnia ou difamação punível.

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COMENTÁRIO
A excludente prevista no CP não abarca o delito de Calúnia.

Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:


I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;

GABARITO: Errado

58. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A liberdade individual é um direito de autodeterminação da vontade e de ação atribuída às pessoas. Por


conta da sua alta relevância, a liberdade individual foi erigida a bem jurídico, o que motivou a criação de
diversos tipos penais. Acerca desses delitos expressos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Apesar de não possuir natureza de crime hediondo, é possível utilizar a Prisão Temporária em hipótese de
Sequestro ou Cárcere Privado.

COMENTÁRIO
O crime de Sequestro ou Cárcere Privado está previsto no artigo 148 do Código Penal. Apesar de ser
possível o uso de Prisão Temporária (Lei nº 7.960), o crime não é qualificado como hediondo, segundo o
texto da Lei nº 8.072.

“Art. 1° Caberá prisão temporária: [...]


b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);”.

GABARITO: Certo

59. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A liberdade individual é um direito de autodeterminação da vontade e de ação atribuída às pessoas. Por


conta da sua alta relevância, a liberdade individual foi erigida a bem jurídico, o que motivou a criação de
diversos tipos penais. Acerca desses delitos expressos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O cerceamento da liberdade é elemento objetivo essencial para tipificação do crime de Redução Análoga à
Condição de Escravo.

COMENTÁRIO

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Assim estabelece o crime do artigo 149 do Código Penal:

Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a
jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer
meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: [...]

Veja-se que a restrição da liberdade é apenas uma das modalidades de tipificação do crime, que não se
restringe a ela. Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “O crime de redução a condição análoga à de escravo pode ocorrer
independentemente da restrição à liberdade de locomoção do trabalhador, uma vez que esta é apenas
uma das formas de cometimento do delito, mas não é a única. O referido tipo penal prevê outras condutas
que podem ofender o bem juridicamente tutelado, isto é, a liberdade de o indivíduo ir, vir e se
autodeterminar, dentre elas submeter o sujeito passivo do delito a condições degradantes de trabalho.
Precedentes do STJ e STF.” (REsp 1223781/MA, DJe 29/08/2016).

Superior Tribunal de Justiça: “Para configurar o delito do art. 149 do Código Penal não é imprescindível a
restrição à liberdade de locomoção dos trabalhadores, a tanto também se admitindo a sujeição a
condições degradantes, subumanas.” (CC 127.937/GO, DJe 06/06/2014).

GABARITO: Errado

60. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de homicídio, julgue o item abaixo:

É inconstitucional a imposição da pena de suspensão de habilitação para dirigir veículo automotor ao


motorista profissional condenado por homicídio culposo no trânsito.

COMENTÁRIO
O crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, tipificado no art. 302 do CTB, prevê, como
uma das penas aplicadas, a “suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir
veículo automotor.” Se o réu que praticou este crime é motorista profissional, ele pode, mesmo assim,
receber essa sanção ou isso violaria o direito constitucional ao trabalho? Não viola. O condenado pode sim
receber essa sanção, ainda que se trate de motorista profissional. É constitucional a imposição da pena de
suspensão de habilitação para dirigir veículo automotor ao motorista profissional condenado por
homicídio culposo no trânsito. O direito ao exercício de atividades profissionais (art. 5º, XIII) não é absoluto

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SEMANA 12/24

e a restrição imposta pelo legislador se mostra razoável. STF. Plenário. RE 607107/MG, Rel. Min. Roberto
Barroso, julgado em 12/2/2020 (repercussão geral – Tema 486) (Info 966).

GABARITO: Errado

61. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca do crime de homicídio, julgue o item abaixo:

A ausência de exame de corpo de delito não inviabiliza, por si só, a pronúncia do réu quando presentes outros
elementos de prova.

COMENTÁRIO
A ausência de exame de corpo de delito não inviabiliza, por si só, a pronúncia do réu quando presentes
outros elementos de prova. STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1861493/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em
09/06/2020.

GABARITO: Certo

62. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

No homicídio qualificado, o dolo eventual é compatível com o meio cruel.

COMENTÁRIO
Não há incompatibilidade entre o dolo eventual e o reconhecimento do meio cruel, na medida em que o
dolo do agente, direto ou indireto, não exclui a possibilidade de a prática delitiva envolver o emprego de
meio mais reprovável, como veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel (art.
121, § 2º, III, do CP).

Caso concreto: réu atropelou o pedestre e não parou o veículo, arrastando a vítima por 500 metros,
assumindo, portanto, o risco de produzir o resultado morte; mesmo tendo havido dolo eventual, deve-se
reconhecer também a qualificadora do meio cruel prevista no art. 121, § 2º, III, do CP.

STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1573829/SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 09/04/2019.

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STJ. 6ª Turma. REsp 1.829.601-PR, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 04/02/2020 (Info 665).

GABARITO: Certo

63. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

Constitui forma qualificada do homicídio o seu cometimento por milícia privada, sob o pretexto de prestação
de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

COMENTÁRIO
Está incorreta porque se trata de causa de aumento de pena e não figura qualificada (Artigo 121, § 6º, do
Código Penal).

Art. 121, § 6º, CP - A pena é AUMENTADA de 1/3 até metade se o crime for praticado por milícia privada,
sob o pretexto de prestação de serviços de segurança, ou por grupo de extermínio.

Logo, NÃO será uma qualificadora, mas uma causa de aumento da pena.

GABARITO: Errado

64. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra a vida, julgue o item abaixo:

O delito de infanticídio é um crime próprio em que se admite a participação de terceiros, entretanto é


impossível a coautoria, pois se o agente praticasse ato executório do crime responderia por homicídio.

COMENTÁRIO
O crime de INFANTICIDIO é crime próprio, admitindo coautoria e participação. Nesse sentido a doutrina
entende que as condições tipificadas no art 123 do CP SÃO ELEMENTARES e por isso podem se comunicar
aos demais que participam do crime, praticando conjuntamente a conduta principal (coautoria) ou
auxiliando com condutas acessórias (partícipe).

Caberá coautoria ou participação no crime de infanticídio.

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SEMANA 12/24

Depende da situação fática.

Ex 1: A parturiente, auxiliada pelo médico, sozinha, executa o verbo matar. Nesse caso, ambos
responderão por infanticídio, porém o médico na qualidade de partícipe.

Ex 2: A parturiente e o médico executam o núcleo matar o neonato. Nessa situação, os dois executores
serão considerados coautores.

Há três correntes acerca do concurso de pessoas no crime de infanticídio:

1ª – Corrente: considera que a qualidade de mãe e o estado puerperal em que ela se encontra no momento
do crime são condições pessoais e, portanto, elementares do tipo, por isso se comunicam a outras pessoas
por força do art. 30 do Código Penal que estabelece que: não se comunicam as circunstâncias e as
condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

2ª – Corrente: considera que a qualidade de mãe e o estado puerperal em que ela se encontra no momento
do crime é uma condição personalíssima e não pessoal, não sendo elementar do tipo. Neste caso, os
demais participantes responderiam pelo crime de homicídio (exceção à teoria unitária).

3ª – Corrente: para esta corrente só seria possível a participação sendo impossível coautoria, pois se o
agente praticasse ato executório do crime responderia por homicídio. Só haveria participação se praticasse
ato acessório.

A primeira corrente é majoritária.

Portanto, admite-se coautoria e participação no crime de infanticídio.

GABARITO: Errado

65. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange ao crime de Homicídio Qualificado, julgue o item abaixo:

Não é Homicídio Qualificado, a prática do delito visando assegurar vantagem decorrente de uma
Contravenção Penal.

COMENTÁRIO

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Pelo Princípio da Legalidade Penal, o Homicídio praticado para garantir vantagem obtida através de
Contravenção não é uma qualificadora por conexão consequencial:

Art. 121. Matar alguém:


[...]
§ 2° Se o homicídio é cometido:
[...]
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

GABARITO: Certo

66. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Aborto é a interrupção criminosa da gravidez com a destruição do produto da concepção ou através da


expulsão antecipada no útero, com vida extrauterina inviável. Quanto ao tema, julgue o item abaixo:

Assim como nos crimes de Aborto Praticado por Terceiro, previstos nos artigos 125 e 126 do Código Penal,
aplica-se a forma qualificada para o crime de Autoaborto ou Aborto Consentido quando a conduta resultar
em lesão corporal grave ou morte da gestante.

COMENTÁRIO
De acordo com o Código Penal, NÃO se aplica a forma qualificada prevista no artigo 127 para o crime de
Autoaborto ou Aborto Consentido, mas apenas aos crimes dos artigos 125 e 126:

Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de UM TERÇO, se, em
consequência do aborto OU dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de
natureza grave; e são DUPLICADAS, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

GABARITO: Errado

67. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Honra, julgue o item abaixo:

Crimes contra a honra praticados pela internet são formais, consumando-se no momento da disponibilização
do conteúdo ofensivo no espaço virtual, por força da imediata potencialidade de visualização por terceiros.

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SEMANA 12/24

COMENTÁRIO
Esse é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: “Crimes contra a honra praticados pela internet
são formais, consumando-se no momento da disponibilização do conteúdo ofensivo no espaço virtual, por
força da imediata potencialidade de visualização por terceiros” (CC 173.458/SC, Rel. Ministro João Otávio
de Noronha, Terceira Seção, DJe 27/11/2020).

GABARITO: Certo

68. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto aos crimes contra a Honra, julgue o item abaixo:

Para tipificação da Calúnia, o fato imputado deve ser falso e determinado no tempo e no espaço, além de
individualizado quanto à existência e à autoria, e qualificado como crime, ou seja, não pode ser contravenção
ou improbidade administrativa.

COMENTÁRIO
No crime de Calúnia, temos:
Elemento Subjetivo: é o dolo de dano; é a vontade específica de caluniar, tendo conhecimento da falsidade
da imputação - animus caluniandi.
Elementos Objetivos: é o fato falso determinado no tempo e no espaço; individualizado quanto à
existência e à autoria; e qualificado como crime (não pode ser contravenção ou improbidade
administrativa).

GABARITO: Certo

69. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Aborto é a interrupção criminosa da gravidez com a destruição do produto da concepção ou através da


expulsão antecipada no útero, com vida extrauterina inviável. Quanto ao tema, julgue o item abaixo:

Não é possível a concessão de suspensão condicional do processo no crime de Aborto Praticado por Terceiro,
com consentimento da gestante, previsto no artigo 126 do Código Penal.

COMENTÁRIO

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Pelo contrário, é possível a concessão de suspensão condicional do processo no crime de Aborto


Praticado por Terceiro, com consentimento da gestante, previsto no artigo 126 do Código Penal, dada a
sanção penal estipulado para o delito – pena mínima de 1 ano:

Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante


Pena - reclusão, de um a quatro anos.

GABARITO: Errado

70. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange ao crime de Omissão de Socorro, previsto no artigo 135 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Não há possibilidade de concurso de pessoas na modalidade coautoria.

COMENTÁRIO
Em sede de crime de Omissão de Socorro, não há possibilidade coautoria, pois o dever de agir é pessoal,
individual e indecomponível, não havendo que se falar em divisão de tarefas. Cada pessoa transgride o seu
particular dever e, assim, responde individualmente pela Omissão de Socorro.

Contudo, há entendimento minoritário em sentido contrário admitindo coautoria.

GABARITO: Certo

71. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Não são de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo os projetos de lei em matéria tributária.

COMENTÁRIO
A iniciativa exclusiva é algo excepcional e não se presume nem comporta interpretação ampliativa, por
implicar limitação ao poder de instauração do processo legislativo, devendo estar explícita na Constituição.

Dispõe a CF:

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Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara
dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo
Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e
nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de
sua remuneração;

A aplicação do art. 61, §1º, II, b está circunscrita às iniciativas privativas do Chefe do Poder Executivo
Federal na órbita exclusiva dos territórios federais.

Segundo o STF:

Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei n. 15.054/2006 do Estado do Paraná que restabelece benefícios
fiscais no âmbito dos programas Bom Emprego, Paraná Mais Emprego e Desenvolvimento Econômico,
Tecnológico e Social do Paraná (PRODEPAR). 3. Vício de iniciativa. Matéria tributária. Inexistência de
iniciativa exclusiva do Chefe do Executivo. Precedentes. 4. Violação do art. 14 da Lei de Responsabilidade
Fiscal. Afronta ao art. 163, I, da Constituição Federal. Impossibilidade de adoção de dispositivos
infraconstitucionais como parâmetro de controle. Precedentes. 5. Inexistência de violação à isonomia. 6.
Causa de pedir aberta. Ofensa à alínea “g” do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição (“guerra fiscal”.)
Concessão unilateral de benefício fiscal no âmbito do ICMS. Inconstitucionalidade. Precedentes. 7. Ação
direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

(ADI 3796, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 08/03/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-168 DIVULG 31-07-2017 PUBLIC 01-08-2017).

GABARITO: Certo

72. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Na ação direta de inconstitucionalidade, o julgador está limitado pelo pedido e não pela causa de pedir.

COMENTÁRIO
Pelo princípio da demanda o julgador está limitado pelo pedido.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Certo

73. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Nas ações de controle abstrato a causa de pedir é aberta e, por isso fica dispensada a apresentação de
fundamentação.

COMENTÁRIO
A causa de pedir aberta não dispensa a apresentação de fundamentação consistente, sendo vedada a
apresentação de fundamentação genérica.

CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL


15.003/06. RENÚNCIA DE RECEITA. TESE DE VIOLAÇÃO AO ART. 163, I, DA CF E AO ART. 14 DA LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF). INÉPCIA DA INICIAL. LITÍGIO DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL.
INADEQUAÇÃO DO PROCESSO OBJETIVO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE. CAUSA DE PEDIR
ABERTA NÃO DISPENSA ÔNUS DE FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. IMPOSSIBILIDADE DE ACRÉSCIMO EM
SEDE RECURSAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

(ADI 3789 AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 18/12/2014, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-036 DIVULG 24-02-2015 PUBLIC 25-02-2015).

GABARITO: Errado

74. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à ação direta de inconstitucionalidade, julgue o item abaixo:

Em razão da causa de pedir aberta, pode o julgador adotar fundamento diverso do alegado na inicial para a
declaração da inconstitucionalidade da norma.

COMENTÁRIO
O parâmetro para o controle da constitucionalidade da norma é a Constituição, que deve ser aplicada em
sua integralidade.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Certo

75. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

É vedada sua participação na ação direta de inconstitucionalidade, por expressa disposição legal, que não
admite intervenção de terceiros nessa ação.

COMENTÁRIO
Art. 7º da Lei 9.868/99 §2º do mesmo dispositivo estabelece que “O relator, considerando a relevância da
matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o
prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades".

GABARITO: Errado

76. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

Sua participação limita-se à manifestação por escrito, sendo vedada a sustentação oral perante o Supremo
Tribunal Federal.

COMENTÁRIO
O STF admite uma participação ampla do amicus curiae, garantindo, inclusive, o direito à sustentação
oral. Nesse sentido: “É por tais razões que entendo que a atuação processual do “amicus curiae” não deve
limitar-se à mera apresentação de memoriais ou à prestação eventual de informações que lhe venham a
ser solicitadas ou, ainda, à produção de sustentações orais perante esta Suprema Corte" (ADPF 187; Rel.
MIN. CELSO DE MELLO).

GABARITO: Errado

77. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

É inconstitucional lei estadual que proíbe instituições financeiras de fazer telemarketing oferta comercial,
proposta, publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a
celebrarem contratos de empréstimo.

COMENTÁRIO
É constitucional a proibição — por lei estadual — de que instituições financeiras, correspondentes
bancários e sociedades de arrendamento mercantil façam telemarketing, oferta comercial, proposta,
publicidade ou qualquer tipo de atividade tendente a convencer aposentados e pensionistas a celebrarem
contratos de empréstimo.
STF. Plenário. ADI 6727/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 11/5/2021 (Info 1016).

GABARITO: Errado

78. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

É inconstitucional norma estadual que vede ao consumidor, pessoa física, o abastecimento de veículos em
local diverso do posto de combustível.

COMENTÁRIO
É inconstitucional norma estadual que vede ao consumidor, pessoa física, o abastecimento de veículos em
local diverso do posto de combustível.

GABARITO: Certo

79. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

Na petição em que postular seu ingresso no processo, o amicus curiae deve, obrigatoriamente, optar pelo
polo em que deseja figurar, no ativo ou no passivo.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

O instituto do amicus curiae pois permite a participação ativa da sociedade, por meio dos representantes
de seus órgãos representativos, sem que integrem os polos ativo e passivo das demandas.

GABARITO: Errado

80. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Não é possível republicar uma lei já sancionada, promulgada e publicada para incluir novos vetos, ainda que
sob o argumento de que se trata de mera retificação da versão original.

COMENTÁRIO
Não se admite “novo veto” em lei já promulgada e publicada. Manifestada a aquiescência do Poder
Executivo com projeto de lei, pela aposição de sanção, evidencia-se a ocorrência de preclusão entre as
etapas do processo legislativo, sendo incabível eventual retratação. STF. Plenário. ADPF 714/DF, ADPF
715/DF e ADPF 718/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/2/2021 (Info 1005).

GABARITO: Certo

81. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo disciplina o art. 97 da CF, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público, a respeito do tema, segundo o entendimento do STF, julgue o item abaixo:

Não viola a cláusula de reserva de plenário a decisão do órgão fracionário do Tribunal que declara a
inconstitucionalidade de decreto legislativo que se refira a uma situação individual e concreta.

COMENTÁRIO
"Não viola o art. 97 da CF/88 nem a SV 10 a decisão de órgão fracionário do Tribunal que declara
inconstitucional decreto legislativo que se refira a uma situação individual e concreta. Isso porque o que
se sujeita ao princípio da reserva de plenário é a lei ou o ato normativo. Se o decreto legislativo tinha um
destinatário específico e referia-se a uma dada situação individual e concreta, exaurindo-se no momento
de sua promulgação, ele não pode ser considerado como ato normativo, mas sim como ato de efeitos
concretos."(inf. 844 do STF).

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Certo

82. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo disciplina o art. 97 da CF, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público, a respeito do tema, segundo o entendimento do STF, julgue o item abaixo:

Se já houve pronunciamento anterior, emanado do plenário do STF ou do órgão competente do TJ local


declarando determinada lei ou ato normativo inconstitucional, será possível que o Tribunal julgue que esse
ato é inconstitucional de forma monocrática.

COMENTÁRIO
"Se já houve pronunciamento anterior, emanado do Plenário do STF ou do órgão competente do TJ local
declarando determinada lei ou ato normativo inconstitucional, será possível que o Tribunal julgue que esse
ato é inconstitucional de forma monocrática (um só Ministro) ou por um colegiado que não é o Plenário
(uma câmara, p. ex.), sem que isso implique violação à cláusula da reserva de plenário. Ora, se o próprio
STF, ou o Plenário do TJ local, já decidiram que a lei é inconstitucional, não há sentido de, em todos os
demais processos tratando sobre o mesmo tema, continuar se exigindo uma decisão do Plenário ou do
órgão especial. Nesses casos, o próprio Relator monocraticamente, ou a Câmara (ou Turma) tem
competência para aplicar o entendimento já consolidado e declarar a inconstitucionalidade da lei ou ato
normativo". (Inf. 761 STF).

GABARITO: Certo

83. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação
de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que
não frustre outra reunião no mesmo local.

COMENTÁRIO
O art. 5º, XVI, da CF/88 prevê o direito de reunião nos seguintes termos: XVI - todos podem reunir-se
pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que
não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

aviso à autoridade competente; Qual é o sentido de “prévio aviso” mencionado pelo dispositivo
constitucional? O STF fixou a seguinte tese: A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao
direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para
que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local. STF.
Plenário. RE 806339/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado em
14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855) (Info 1003).

GABARITO: Certo

84. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando o entendimento dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

É constitucional lei estadual que concede descontos aos idosos para aquisição de medicamentos em
farmácias localizadas no respectivo estado, por se tratar de competência legislativa concorrente.

COMENTÁRIO
Trata-se de competência privativa da União, de modo que a lei estadual extrapolou a sua competência
supletiva e invadiu a competência da União para legislar sobre normas gerais de proteção e defesa da
saúde, direito econômico e proteção do consumidor (art. 24, XII, da Constituição Federal), estabelecendo
política pública voltada à saúde, mas que vai de encontro ao planejamento e à forma de cálculo
estabelecida pela União para definição do preço de medicamentos em todo o território nacional e para a
formação de um equilíbrio econômico-financeiro no mercado farmacêutico.

É formalmente inconstitucional lei estadual que concede descontos aos idosos para aquisição de
medicamentos em farmácias localizadas no respectivo estado.
STF. Plenário. ADI 2435/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, redator do acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em
18/12/2020 (Info 1003).

GABARITO: Errado

85. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

O despacho do relator que admite a intervenção do amicus curiae no processo é irrecorrível.

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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COMENTÁRIO
Conforme art. 7, §2º, da lei 9.868/99, “O relator, considerando a relevância da matéria e a
representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado
no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades".

GABARITO: Certo

86. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito da participação do amicus curiae no processo judicial de controle de constitucionalidade, julgue o


item abaixo:

Não há prazo legal para o ingresso do amicus curiae no processo, podendo se dar em qualquer fase
processual.

COMENTÁRIO
Conforme a lei 9.868/99, a manifestação do amicus curiae deve ser realizada no prazo das informações,
conforme art. 7, § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos
postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a
manifestação de outros órgãos ou entidades. Atenção, contudo, para a relativização do prazo advinda pela
jurisprudência do STF. O Supremo Tribunal Federal tem proferido decisões admitindo o ingresso desses
atores na causa após o término do prazo das informações (ADI 3.474, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 19.10.05),
após a inclusão do feito na pauta de julgamento (ADI 2.548, de minha relatoria, DJ 24.10.05) e, até mesmo,
quando já iniciado o julgamento, para a realização de sustentação oral, logo depois da leitura do relatório,
na forma prevista no art. 131, § 3º do RISTF (ADI 2.777-QO, Rel. Min.Cezar Peluso).

GABARITO: Errado

87. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

Entidade de classe que representa apenas parte da categoria profissional pode ajuizar ação de controle
concentrado de constitucionalidade.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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A entidade que não representa a totalidade de sua categoria profissional não possui legitimidade ativa
para ajuizamento de ações de controle concentrado de constitucionalidade.
Por esse motivo, a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - FENAFISCO não tem legitimidade para
a propositura de ADI na medida em que constitui entidade representativa de apenas parte de categoria
profissional, já que não abrange os auditores fiscais federais e municipais.
STF. Plenário. ADI 6465 AgR/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 19/10/2020 (Info 995).

GABARITO: Errado

88. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

Lei estadual que responsabiliza Estado-membro por danos causados a pessoas presas na ditadura é
inconstitucional.

COMENTÁRIO
É constitucional a Lei nº 5.751/98, do estado do Espírito Santo, de iniciativa parlamentar, que versa sobre
a responsabilidade do ente público por danos físicos e psicológicos causados a pessoas detidas por motivos
políticos.
STF. Plenário. ADI 3738/ES, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 3/11/2020 (Info 997).

GABARITO: Errado

89. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:

São constitucionais normas estaduais que imponham obrigações de compartilhamento de dados com órgãos
de segurança pública às concessionárias de telefonia.

COMENTÁRIO
São inconstitucionais normas estaduais que imponham obrigações de compartilhamento de dados com
órgãos de segurança pública às concessionárias de telefonia, por configurar ofensa à competência
privativa da União para legislar sobre telecomunicações (arts. 21, XI e 22, IV, da CF/88).

STF. Plenário. ADI 5040/PI, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 3/11/2020 (Info 997).

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

90. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo disciplina o art. 97 da CF, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público, a respeito do tema, segundo o entendimento do STF, julgue o item abaixo:

Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no
todo ou em parte.

COMENTÁRIO
Vide Súmula Vinculante 10: "Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão
fracionário de Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte."

GABARITO: Certo

91. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em todo o mundo, adotam-se diferentes sistemas (ou modelos) para a correção dos atos administrativos
ilegais ou ilegítimos praticados pelo Poder Público. Sobre esse assunto, julgue o item abaixo:

O Brasil adota o sistema de jurisdição una, tendo em vista a consagração constitucional do princípio da
inafastabilidade do controle do Poder Judiciário.

COMENTÁRIO
Vamos observar a tabela para melhor compreender a diferenciação do sistema de dualidade de
jurisdição (ou contencioso administrativo) e do sistema de jurisdição una (unidade de jurisdição).
Adotado inicialmente na França e utilizado
SISTEMA DE DUALIDADE DE JURISDIÇÃO por diversos países, como Alemanha e
(OU CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO) Portugal.
O sistema consagra duas ordens de
jurisdição:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

1. Exercida pelo Judiciário sobre os atos


particulares em geral.
2. Administrativa: exercida por juízes e
Tribunais administrativos.
Nesse sistema, em regra, os atos
administrativos se sujeitam à jurisdição do
contencioso administrativo, formado por
órgãos da Administração Pública. Há uma
restrição do controle dos atos
administrativos pelo Judiciário.
Tem origem inglesa e norte-americana.
SISTEMA DE JURISDIÇÃO UNA Esse sistema confere ao Poder Judiciário a
(UNIDADE DE JURISDIÇÃO) prerrogativa de decidir de maneira
definitiva sobre a juridicidade de todos os
atos praticados por particulares ou pela
Administração.
É o sistema adotado no Brasil por meio do
princípio da inafastabilidade da jurisdição.
ART. 5º, XXXV, da CF: “a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito”.

Fontes: Direito Administrativo. Vol.9. Fernando F. Baltar Neto e Ronny Charles L. Torres. 2018. Curso de
Direito Administrativo. Rafael Carvalho Oliveira Rezende. 2017

GABARITO: Certo

92. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

No exercício do controle da atividade administrativa, o Poder Judiciário deve, sempre que possível e por
imposição constitucional, substituir-se ao gestor para valorar os critérios de oportunidade e conveniência
que a Administração Pública considerou para editar o ato administrativo questionado.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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A jurisprudência dos Tribunais Superiores veda ao Poder Judiciário imiscuir-se no mérito do ato
administrativo.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. EX-POLICIAL
MILITAR. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. NÃO CABIMENTO DE REEXAME PELA VIA EXTRAORDINÁRIA. 1. A
violação indireta ou reflexa das regras constitucionais não enseja recurso extraordinário. Precedentes:
AI n. 738.145 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, DJ 25.02.11; AI n. 482.317-AgR, Rel. Min. ELLEN
GRACIE, 2ª Turma DJ 15.03.11; AI n. 646.103-AgR, Rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJ 18.03.11.
2. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: “POLICIAL MILITAR – Demissão – Idônea
aplicação de novel RDPM – Princípio da irretroatividade das leis – Não incidência – Princípios da
Atipicidade e do Informalismo – Independência das Esferas de Responsabilização – Higidez do Conselho
de Disciplina – Poder Discricionário do Administrador – Regular motivação do ato – Respeito à
razoabilidade e proporcionalidade – Indenização por danos morais – Descabimento – Provimento
negado. Sendo a conduta imputada de igual gravame, tando no anterior quanto no vigente Regulamento
Disciplinar, inexistente prejuízo. Não importa a capitulação legal, já que o acusado de transgressão
manifesta-se quanto aos fatos. Sendo legal a exclusão, é vedado ao Poder Judiciário pronunciar-se sobre
a conveniência, justiça ou oportunidade da aplicação da pena, pois tais questões prendem-se ao mérito
administrativo.” 3. Agravo regimental desprovido. (ARE 650718 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira
Turma, julgado em 12/06/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-126 DIVULG 27-06-2012 PUBLIC 28-06-
2012).
GABARITO: Errado

93. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

COMENTÁRIO
SÚMULA 473 do STF
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
GABARITO: Certo

94. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

Por inexistir hierarquia entre a administração direta e a administração indireta, veda-se o controle
administrativo desta por aquela. Neste norte de ideias, caso a administração direta discorde da atuação da
administração indireta, o caso controvertido deve ser judicializado.

COMENTÁRIO
O controle exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da administração
indireta é o finalístico.
GABARITO: Errado

95. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O poder de verificação e correção exercido pelo Poder Judiciário, Legislativo e Executivo sobre os atos
produzidos pela Administração visa aferir a observância das normas e princípios de regência. Acerca do
controle da administração pública, julgue o item abaixo:

A ação popular é exemplo de controle externo popular.

COMENTÁRIO
O controle externo popular é o desempenhado pelos cidadãos. São exemplos: a ação popular e o
mandado de segurança.
GABARITO: Certo

96. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O poder de verificação e correção exercido pelo Poder Judiciário, Legislativo e Executivo sobre os atos
produzidos pela Administração visa aferir a observância das normas e princípios de regência. Acerca do
controle da administração pública, julgue o item abaixo:

A Administração Pública, em face do poder de autotutela, pode controlar seus próprios atos, desde que tenha
sido provocada.

COMENTÁRIO
Por meio da autotutela, a Administração pode invalidar seus atos, mesmo que não tenha sido
provocada.

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GABARITO: Errado

97. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

Como regra, para que um ato da Administração Pública seja controlado pelo Poder Judiciário, deve o
interessado esgotar a via administrativa percorrendo todas as suas instâncias.

COMENTÁRIO
O ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema inglês ou de jurisdição una, de modo que todos os
litígios, sejam administrativos ou de interesses exclusivamente privados, podem ser resolvidos pelo
Poder Judiciário, que é o único capaz de produzir decisões definitivas, com força de coisa julgada.
Existem apenas duas hipóteses que exigem o exaurimento da esfera administrativa, quais sejam: as
ações disciplinares relativas às competições esportivas (CF, art. 217, §1º) e ato administrativo ou
omissão da Administração pública que viole súmula vinculante (Lei nº 11.417/2006, art. 7º, §1º).
GABARITO: Errado

98. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que se refere ao controle da Administração Pública, no que tange ao momento de exercício, julgue o item
abaixo:

Como exemplo de controle corretivo, pode-se mencionar a homologação de um procedimento licitatório,


bem como a sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do
poder regulamentar.

COMENTÁRIO
O controle subsequente, talvez a mais comum das modalidades, é exercido após a conclusão do ato.
Mediante o controle subsequente é possível a correção de defeitos do ato, a declaração de sua nulidade,
a sua revogação, a sua cassação, ou mesmo conferir eficácia ao ato.
Exemplos são a homologação de um procedimento licitatório, a homologação de um concurso público,
a sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar etc.
Alexandrino, Marcelo. Direito administrativo descomplicado I Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. - 25.
ed. rev. e atual. -Rio de Janeiro: Forense; São Paulo : MÉTODO, 2017.
GABARITO: Certo

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

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SEMANA 12/24

99. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do poder de autotutela, que
permite, por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

COMENTÁRIO
Não decorre da autotutela, e sim de comando constitucional previsto no inciso v do art. 49 da CF.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.
GABARITO: Errado

100. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o controle da Administração Pública, julgue o item abaixo:

No âmbito da fiscalização financeira, cabe ao Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, exercer o controle externo da aplicação de recursos repassados pela União, mediante convênio, a
estado, ao Distrito Federal ou a município.

COMENTÁRIO
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo,
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
GABARITO: Certo

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SEMANA 12/24

META 3

REVISÃO DA SEMANA 09

Questões

101. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Os bens de valor sentimental também são objetos materiais do crime de Furto e de Roubo.

102. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

As causas majorantes previstas no rol do artigo 157, §2º, do Código Penal, se aplicam apenas ao Roubo
Próprio e ao Roubo Equiparado (ou Roubo Impróprio), e não ao Roubo Qualificado.

103. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

O chamado Estelionato Judiciário, em que a fraude e a lesão ocorrem por intermédio de uma ação judicial, é
amplamente aceita pela doutrina e jurisprudência.

104. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

Caso o roubo seja cometido mediante o emprego de arma de fogo a pena será aumentada em dobro.

105. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

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O crime de dano será qualificado se cometido contra o patrimônio da União, de Estado, de Município ou de
autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviços públicos, mas não do Distrito Federal.

106. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

O Pacote Anticrime (Lei º 13.964/2019) inclui no Código Penal o crime de Fraude Eletrônica, que ocorre
quando a fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido
a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por
qualquer outro meio fraudulento análogo.

107. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O crime de Extorsão é considerado um delito pluriofensivo, por tutelar mais de um bem jurídico.

108. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo o entendimento dos Tribunais Superiores a respeito do delito de furto, julgue o item abaixo:

É imprescindível, para a constatação da qualificadora referente à escalada no crime de furto, a realização do


exame de corpo de delito, o qual pode ser suprido pela prova testemunhal ou outro meio indireto somente
quando os vestígios tenham desaparecido por completo ou o lugar se tenha tornado impróprio para a
constatação dos peritos.

109. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo o entendimento dos Tribunais Superiores a respeito do delito de furto, julgue o item abaixo:

No caso de furto de energia elétrica mediante fraude, o adimplemento do débito antes do recebimento da
denúncia não extingue a punibilidade.

110. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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SEMANA 12/24

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Não é condição de tipicidade do crime de Extorsão Indireta a instauração de procedimento criminal para
apurar documento dado como garantia de dívida.

111. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Configura bis in idem a condenação conjunta de Roubo Majorado com o crime de Corrupção de Menores.

112. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

Para fins de ocorrência de estelionato, não é necessário que a vítima seja determinada ou tenha a capacidade
de ser iludida.

113. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

A diferença básica entre o crime de Estelionato e o crime de Apropriação Indébita é que, no caso de
Estelionato, o dolo do agente é anterior ou concomitante à disponibilidade do bem da vítima. Já no caso de
Apropriação Indébita, o dolo de apropriação é posterior ao recebimento do bem.

114. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

Consiste em furto qualificado, mediante fraude cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático,
conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a
utilização de programa malicioso, apenas.

115. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

No crime de fraude eletrônica, considerada a relevância do resultado gravoso, aumenta-se de 1/3 a 2/3, se
ele for praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional.

116. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

O crime de estelionato será, excepcionalmente, de ação penal pública incondicionada em algumas hipóteses
legais, dentre as quais a de que se a vítima for pessoa com deficiência física.

117. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Indivíduo que, por meio de programa malicioso conectado à sua rede de computadores, consegue se passar
por correntista de um banco e realizar diversas transferências de valores para contas bancárias de terceiros
pratica o crime de estelionato.

118. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Indivíduo que, por meio de programa malicioso conectado à sua rede de computadores, consegue se passar
por correntista de um banco e realizar diversas transferências de valores para contas bancárias de terceiros
pratica o crime de estelionato.

119. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

No furto qualificado pelo emprego de fraude por meio de dispositivo eletrônico ou informático, a pena é
aumentada de um terço ao dobro se a vítima for idosa.

120. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:
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A partir da entrada em vigor do denominado “Pacote Anticrime” – Lei n. 13.964/19 –, passou a ser
considerado hediondo o crime de furto de substância explosiva, qualificadora do delito punida com pena de
reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

121. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A arguição de suspeição precederá a qualquer outra, desde que não seja fundada em motivo superveniente.

122. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

As exceções serão processadas em autos apartados e suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

123. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou juiz, mediante termo nos
autos, desde que não exista dúvida quanto ao direito do reclamante. Além disso, sobre o pedido de
restituição será sempre ouvido o Ministério Público.

124. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

Na hipótese de decretação de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou
artístico, ainda que o crime tenha vítima determinada, haverá destinação dos bens a museus públicos.

125. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

O juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.

126. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

De acordo com o CPP, para a decretação do sequestro de bens, bastará a existência de indícios veementes
da proveniência ilícita dos bens.

127. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A suspensão do curso da ação penal deve ser decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes.

128. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A decisão sobre a suspensão facultativa, denegando-a ou a deferindo, é irrecorrível, conforme literalidade


do Código de Processo Penal.

129. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O Incidente de Falsidade Documental pode ser arguido de forma escrita, bem como oralmente, sendo após
reduzido a termo nos autos.
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130. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O exame de insanidade mental determinado pelo juiz não durará mais que 40 (quarenta) dias, salvo se os
peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.

131. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

A arguição de falsidade, feita por procurador, exige poderes especiais, diferentemente da arguição de
insanidade mental do investigado.

132. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

No caso do Incidente de Insanidade Mental, a data da incapacidade do acusado verificada por perícia médica
é um indiferente para fins de suspensão do processo em curso.

133. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao incidente de insanidade mental, julgue o item abaixo:

O incidente de insanidade mental restringe-se à fase processual, sendo inaplicável ao inquérito policial.

134. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

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Segundo o STF, O incidente de insanidade mental é prova pericial constituída em favor da defesa. Logo, não
é possível determiná-lo compulsoriamente na hipótese em que a defesa se oponha à sua realização.

135. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, o reconhecimento da inimputabilidade ou semi-imputabilidade do réu (art. 26, caput e
parágrafo único do CP) depende da prévia instauração de incidente de insanidade mental e do respectivo
exame médico-legal nele previsto. Contudo, o magistrado poderá discordar das conclusões do laudo, desde
que o faça por meio de decisão devidamente fundamentada.

136. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Para o STJ, o art. 149 do CPP, ao exigir que o acusado seja submetido a exame médico-legal, contempla
hipótese de prova legal ou tarifada.

137. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

São requisitos gerais o Fumus Boni Iuris ou Fumus Comissi Delict, evidenciado na presença de indícios
mínimos da materialidade e autoria de crime que gerou lesão financeira a ser reparada, e o Periculum in
Mora, evidenciado no risco concreto ou presumido de dilapidação patrimonial do alvo da medida cautelar.

138. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

A pretensão de restituição dos bens que foram sequestrados por ordem judicial deve ser viabilizada por meio
de Recurso de Apelação, e não por Mandado de Segurança, como regra.

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139. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

Os valores depositados em contas e Fundos de Investimento, bem como os valores depositados em conta
corrente destinada ao recebimento de salário e aposentadoria, os quais se distingam destes últimos, não
gozam da impenhorabilidade, e, portanto, estão sujeitos à Medida de Sequestro ou Arresto.

140. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

A conta do FGTS (Fundo de Garantia) é absolutamente impenhorável, porém, a transferência dos valores nela
depositados para a conta particular do réu ou investigado acarreta a perda dessa natureza, e, assim, sujeitam-
se à Medida de Sequestro e Arresto.

141. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o processo legislativo, julgue o item abaixo:

É possível o controle judicial dos pressupostos de relevância e urgência para a edição de medidas provisórias,
no entanto, esse exame é de domínio estrito, somente havendo a invalidação quando demonstrada a
inexistência cabal desses requisitos.

142. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o processo legislativo, julgue o item abaixo:

É constitucional norma de iniciativa parlamentar que prevê a criação de órgão público e organização
administrativa.

143. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o processo legislativo, julgue o item abaixo:

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É inconstitucional lei de iniciativa parlamentar que cria conselho de representantes da sociedade civil, mesmo
que integrante da estrutura do Poder Legislativo, com atribuição de acompanhar ações do Executivo.

144. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto dos Congressistas previsto na CF/88, julgue o item abaixo:

Nos termos do artigo 55, § 3º, da CF/88, a perda do mandato do deputado ou senador que sofrer condenação
criminal em sentença transitada em julgado será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou
mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso
Nacional, assegurada ampla defesa.

145. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto dos Congressistas previsto na CF/88, julgue o item abaixo:

Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido antes da diplomação, o Supremo
Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e
pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

146. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto dos Congressistas previsto na CF/88, julgue o item abaixo:

Desde a expedição do diploma, um deputado federal não poderá ser preso, salvo em flagrante de crime
inafiançável.

147. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Compete ao Poder Legislativo, além da atividade legiferante, a realização da fiscalização da administração


pública. O controle legislativo, por vezes chamado de controle parlamentar, possui limites traçados pelo texto
constitucional, aplicados, por simetria, à esfera municipal. A respeito do tema, julgue o item abaixo:

O parecer prévio sobre as contas que o Chefe do Poder Executivo deve anualmente prestar, emitido pelo
responsável Tribunal de Contas, só deixará de prevalecer por decisão da maioria absoluta dos membros da
Câmara Municipal.

148. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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SEMANA 12/24

Compete ao Poder Legislativo, além da atividade legiferante, a realização da fiscalização da administração


pública. O controle legislativo, por vezes chamado de controle parlamentar, possui limites traçados pelo texto
constitucional, aplicados, por simetria, à esfera municipal. A respeito do tema, julgue o item abaixo:

O parecer prévio do Tribunal de Contas possui natureza jurídica de decisão quando opinar pela desaprovação
das contas de Prefeito, produzindo efeitos imediatos a partir de sua emissão, os quais se tornam
permanentes no caso do silêncio da casa legislativa.

149. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o chamado estatuto constitucional dos congressistas, julgue o item abaixo:

Perderá o mandato o Deputado ou Senador que, desde a posse, for proprietário, controlador ou diretor de
empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada.

150. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o chamado estatuto constitucional dos congressistas, julgue o item abaixo:

Perderá o mandato o Deputado ou Senador que sofrer condenação criminal em sentença transitada em
julgado, sendo que a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal,
por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

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Comentários

101. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Os bens de valor sentimental também são objetos materiais do crime de Furto e de Roubo.

COMENTÁRIO
Para fins de Furto, é necessário que seja subtraída uma coisa alheia móvel – ex.: veículo automotor.

Apesar de discutida na doutrina, o entendimento majoritário é no sentido de que bens de valor


sentimental também se incluem como objetos materiais dos crimes de Furto e Roubo, ou seja, não se
limitam a bens com valor econômico.

Supremo Tribuna Federal: “Embora a res subtraída não tenha sido avaliada, essa é dotada de valor
sentimental inestimável para a vítima. Não se pode, tão somente, avaliar a tipicidade da conduta praticada
em vista do seu valor econômico, especialmente porque, no caso, o prejuízo suportado pela vítima,
obviamente, é superior a qualquer quantia pecuniária.” (HC 107615, julgado em 06/09/2011).

GABARITO: Certo

102. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

As causas majorantes previstas no rol do artigo 157, §2º, do Código Penal, se aplicam apenas ao Roubo
Próprio e ao Roubo Equiparado (ou Roubo Impróprio), e não ao Roubo Qualificado.

COMENTÁRIO
O crime de Roubo Impróprio está previsto no 1§º do artigo 157 do Código Penal:

Art. 157.
[...]
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
I – (revogado);
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

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III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o
exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente,
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;

Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, tal causa majorante NÃO se aplica ao crime de
Roubo Qualificado (artigo 157, §2º-B e 3º, do Código Penal):

Superior Tribunal de Justiça: “As majorantes do crime de roubo aplicam-se somente aos roubos próprios
e impróprios. Os roubos qualificados pela lesão corporal grave (inciso I, do § 3.º do art. 157) e pelo
resultado morte - latrocínio (inciso seguinte) constituem tipos derivados do roubo simples (próprio ou
impróprio), com cominações particulares de penas mínimas e máximas (7 a 18 anos mais multa e 20 a 30
anos mais multa, respectivamente). Por isso, o Código Penal alocou esses tipos derivados do tipo básico
no § 3.º do art. 157, após as majorantes (causas especiais de aumento), previstas no § 2.º do referido
artigo. Assim, não há, no Código Penal, a previsão do que seria o "roubo qualificado circunstanciado". (HC
554.155/SP, DJe 26/03/2021).

GABARITO: Certo

103. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

O chamado Estelionato Judiciário, em que a fraude e a lesão ocorrem por intermédio de uma ação judicial, é
amplamente aceita pela doutrina e jurisprudência.

COMENTÁRIO
Estelionato Judiciário: é o crime de Estelionato praticado por intermédio de uma ação judicial - ex.: pedido
de concessão de benefício previdenciário por segurado já falecido.

A ocorrência dessa modalidade é extremamente divergente, não havendo qualquer consenso na doutrina
e jurisprudência:

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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1ª Corrente (Balthazar Júnior e alguns julgados dos TRFs): a conduta seria típica, pois o Estelionato é um
tipo penal aberto, podendo o magistrado e a parte adversa ser enganados, como qualquer pessoa comum;
2ª Corrente: a conduta seria atípica, pois o advogado tem o dever de sustentar a pretensão do seu cliente,
ainda que saiba da irregularidade de seu comportamento; há uma presunção de que o magistrado não
erra, logo não pode ser enganado; a vantagem não decorre do ato fraudulento, mas de decisão judicial
submetida ao devido proceloso legal; e todo cidadão tem direito de acesso ao Poder Judiciário; e
3ª Corrente (STJ e Bruno Gilaberte): a conduta não seria de Estelionato, mas poderia se enquadrar no
crime de uso de documento falso.

Superior Tribunal de Justiça: “Embora atípica a conduta de estelionato judiciário, há indicação de suporte
probatório suficiente para persecução por falsidades (com efeitos fora do processo) e indiciária atuação
da acusada, de modo que deve ser mantida a persecução criminal.” (AgRg nos EDcl no AREsp 879.543/SP,
DJe 02/04/2018);

“Não configura "estelionato judicial" a conduta de fazer afirmações possivelmente falsas, com base em
documentos também tidos por adulterados, em ação judicial, porque a Constituição da República assegura
à parte o acesso ao Poder Judiciário. O processo tem natureza dialética, possibilitando o exercício do
contraditório e a interposição dos recursos cabíveis, não se podendo falar, no caso, em "indução em erro"
do magistrado. Eventual ilicitude de documentos que embasaram o pedido judicial são crimes autônomos,
que não se confundem com a imputação de "estelionato judicial". A deslealdade processual é combatida
por meio do Código de Processo Civil, que prevê a condenação do litigante de má-fé ao pagamento de
multa, e ainda passível de punição disciplinar no âmbito do Estatuto da Advocacia.” (RHC 88.623/PB, DJe
26/03/2018).

GABARITO: Errado

104. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

Caso o roubo seja cometido mediante o emprego de arma de fogo a pena será aumentada em dobro.

COMENTÁRIO
O erro reside em se generalizar que o emprego da arma de fogo determinará que a pena será aplicada em
dobro. Na verdade, se ela for de uso restrito ou proibido, com efeito, esse será o patamar. No entanto, em
hipótese diversa, o aumento será de 2/3. De outro lado, se for arma branca o aumento será de 1/3 até
1/2.

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§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de
2018)
I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o
exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº
9.426, de 1996)
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente,
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº
13.654, de 2018)
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo
que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou
proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019).

GABARITO: Errado

105. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

O crime de dano será qualificado se cometido contra o patrimônio da União, de Estado, de Município ou de
autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviços públicos, mas não do Distrito Federal.

COMENTÁRIO
Ainda que não recente essa alteração, é importante lembrar que antes de 2017 o patrimônio do DF não
estava incluído como hipótese de dano qualificado:
Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido:

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I - com violência à pessoa ou grave ameaça;


II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave
III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação
pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos;
(Redação dada pela Lei nº 13.531, de 2017)
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

GABARITO: Errado

106. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

O Pacote Anticrime (Lei º 13.964/2019) inclui no Código Penal o crime de Fraude Eletrônica, que ocorre
quando a fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido
a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por
qualquer outro meio fraudulento análogo.

COMENTÁRIO
De fato, atualmente consta um tipo penal específico de Fraude Eletrônica (modalidade de Estelionato
Qualificado), que ocorre quando a fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela
vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio
eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.

Contudo, não foi o Pacote Anticrime (Lei º 13.964/2019) que incluiu tal dispositivo, mas sim a Lei nº
14.155/2021:

Fraude eletrônica
§ 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com a utilização
de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos
telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.
(Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021).

GABARITO: Errado

107. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

O crime de Extorsão é considerado um delito pluriofensivo, por tutelar mais de um bem jurídico.

COMENTÁRIO
O crime de Extorsão está previsto no artigo 158 do Código Penal:

Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, E com o intuito de obter para si ou
para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

Segundo a doutrina, tal delito é classificado como pluriofensivo, pois tem como bens jurídicos tutelados
não só o patrimônio, mas sobretudo a liberdade individual e a integridade física e psíquica da vítima.

GABARITO: Certo

108. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo o entendimento dos Tribunais Superiores a respeito do delito de furto, julgue o item abaixo:

É imprescindível, para a constatação da qualificadora referente à escalada no crime de furto, a realização do


exame de corpo de delito, o qual pode ser suprido pela prova testemunhal ou outro meio indireto somente
quando os vestígios tenham desaparecido por completo ou o lugar se tenha tornado impróprio para a
constatação dos peritos.

COMENTÁRIO
Quanto à escalada, a jurisprudência do STJ entende que a incidência da qualificadora prevista no art. 155,
§ 4º, inciso II, do Código Penal exige exame pericial, somente admitindo-se prova indireta quando
justificada a impossibilidade de realização do laudo direito, o que não restou explicitado nos autos.
STJ. 5ª Turma. HC 508.935/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 30/05/2019.

É imprescindível, para a constatação da qualificadora referente à escalada no crime de furto, a realização


do exame de corpo de delito, o qual pode ser suprido pela prova testemunhal ou outro meio indireto
somente quando os vestígios tenham desaparecido por completo ou o lugar se tenha tornado impróprio
para a constatação dos peritos, o que não foi evidenciado nos autos.
STJ. 6ª Turma. HC 456.927/SC, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 12/03/2019.

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O reconhecimento da qualificadora de rompimento de obstáculo exige a realização de exame pericial, o


qual somente pode ser substituído por outros meios probatórios quando inexistirem vestígios, o corpo de
delito houver desaparecido ou as circunstâncias do crime não permitirem a confecção do laudo.
Ainda que a presença da circunstância qualificadora esteja em consonância com a prova testemunhal
colhida nos autos, mostra-se imprescindível a realização de exame de corpo de delito, nos termos do art.
158 do CPP.
STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1814051/RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 07/11/2019.

GABARITO: Certo

109. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Segundo o entendimento dos Tribunais Superiores a respeito do delito de furto, julgue o item abaixo:

No caso de furto de energia elétrica mediante fraude, o adimplemento do débito antes do recebimento da
denúncia não extingue a punibilidade.

COMENTÁRIO
No caso de furto de energia elétrica mediante fraude, o adimplemento do débito antes do recebimento
da denúncia não extingue a punibilidade.
O furto de energia elétrica não pode receber o mesmo tratamento dado ao inadimplemento tributário, de
modo que o pagamento do débito antes do recebimento da denúncia não configura causa extintiva de
punibilidade, mas causa de redução de pena relativa ao arrependimento posterior (art. 16 do CP). Isso
porque nos crimes contra a ordem tributária, o legislador (Leis nº 9.249/1995 e nº 10.684/2003), ao
consagrar a possibilidade da extinção da punibilidade pelo pagamento do débito, adota política que visa a
garantir a higidez do patrimônio público, somente. A sanção penal é invocada pela norma tributária como
forma de fortalecer a ideia de cumprimento da obrigação fiscal.
Já nos crimes patrimoniais, como o furto de energia elétrica, existe previsão legal específica de causa de
diminuição da pena para os casos de pagamento da “dívida” antes do recebimento da denúncia. Em tais
hipóteses, o Código Penal, em seu art. 16, prevê o instituto do arrependimento posterior, que em nada
afeta a pretensão punitiva, apenas constitui causa de diminuição da pena.
Outrossim, a jurisprudência se consolidou no sentido de que a natureza jurídica da remuneração pela
prestação de serviço público, no caso de fornecimento de energia elétrica, prestado por concessionária, é
de tarifa ou preço público, não possuindo caráter tributário. Não há como se atribuir o efeito pretendido
aos diversos institutos legais, considerando que o disposto no art. 34 da Lei nº 9.249/1995 e no art. 9º da
Lei nº 10.684/2003 fazem referência expressa e, por isso, taxativa, aos tributos e contribuições sociais, não
dizendo respeito às tarifas ou preços públicos.

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STJ. 3ª Seção. RHC 101299-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, Rel. Acd. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em
13/03/2019 (Info 645).

OBS. No ano de 2021, a Lei 14.155 trouxe significativas alterações ao CP com o intuito de tornar mais
graves os crimes de violação de dispositivo informático, furto e estelionato cometidos de forma eletrônica
ou pela internet

§ 4º-B. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante fraude é cometido
por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou
sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro
meio fraudulento análogo. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 4º-C. A pena prevista no § 4º-B deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso:(Incluído pela
Lei nº 14.155, de 2021)
I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de
servidor mantido fora do território nacional;(Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável. (Incluído
pela Lei nº 14.155, de 2021).

GABARITO: Certo

110. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Não é condição de tipicidade do crime de Extorsão Indireta a instauração de procedimento criminal para
apurar documento dado como garantia de dívida.

COMENTÁRIO
O crime de Extorsão está previsto no artigo 160 do Código Penal:

Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que
pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:

Veja-se que NÃO há exigência para tipificação formal do delito a instauração de procedimento criminal,
apenas que haja potencial de abertura. Na hipótese de o procedimento criminal ser instaurado, poderá

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haver, em tese, concurso material com o delito de Denunciação Caluniosa, se o agente tiver o
conhecimento da inocência da vítima.

GABARITO: Certo

111. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação aos crimes contra o Patrimônio, previstos no Código Penal, julgue o item abaixo:

Configura bis in idem a condenação conjunta de Roubo Majorado com o crime de Corrupção de Menores.

COMENTÁRIO
De acordo com o STJ, NÃO configura bis in idem a condenação conjunta de Roubo Majorado com o crime
de Corrupção de Menores:

Superior Tribunal de Justiça: “Não configura bis in idem a condenação pelo crime de corrupção de
menores e a incidência da causa de aumento de pena do roubo praticado em concurso de agentes, porque
as duas condutas são autônomas e alcançam bens jurídicos distintos, não havendo que se falar em
consunção.” (HC 506.967/SP, 27/05/2019).

GABARITO: Errado

112. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

Para fins de ocorrência de estelionato, não é necessário que a vítima seja determinada ou tenha a capacidade
de ser iludida.

COMENTÁRIO
O tipo penal de Estelionato assim estabelece:

Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo
alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

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Quanto ao sujeito passivo, entende-se que é a vítima certa e determinada “alguém”, com discernimento
para entender a fraude.

Caso contrário, se a vítima for genérica, a fraude e obtenção de vantagem indevida podem constituir
crimes subsidiários previstos no CDC, na Lei de Crimes Contra a Economia Popular e na Lei nº 8.137/90; já
se a vítima não tiver a capacidade de ser iludida, o fato pode ser enquadrado no crime de Abuso de
Incapazes (artigo 173).

GABARITO: Errado

113. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Um dos crimes mais recorrentes na sociedade é o Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal.
Acerca deste delito, julgue o item abaixo:

A diferença básica entre o crime de Estelionato e o crime de Apropriação Indébita é que, no caso de
Estelionato, o dolo do agente é anterior ou concomitante à disponibilidade do bem da vítima. Já no caso de
Apropriação Indébita, o dolo de apropriação é posterior ao recebimento do bem.

COMENTÁRIO
Essa é a diferença básica, que se reduz ao momento do dolo do agente criminoso.

Estelionato X Apropriação Indébita: no caso de Estelionato, o dolo do agente é anterior ou concomitante


à disponibilidade do bem da vítima; já no caso de Apropriação Indébita, o dolo de apropriação é posterior
ao recebimento do bem.

GABARITO: Certo

114. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

Consiste em furto qualificado, o mediante fraude cometido por meio de dispositivo eletrônico ou
informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança
ou a utilização de programa malicioso, apenas.

COMENTÁRIO

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Em que pese ser uma qualificadora recente do furto, essa modalidade deixa uma abertura exemplificativa
ao final, senão vejamos:

§ 4º-B. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante fraude é cometido
por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou
sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro
meio fraudulento análogo. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021).

GABARITO: Errado

115. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

No crime de fraude eletrônica, considerada a relevância do resultado gravoso, aumenta-se de 1/3 a 2/3, se
ele for praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional.

COMENTÁRIO
Inovação legislativa de 2021:
Fraude eletrônica
§ 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com a utilização
de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos
telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.
(Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 2º-B. A pena prevista no § 2º-A deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso, aumenta-se
de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido
fora do território nacional. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021).

GABARITO: Certo

116. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes em espécie no Código Penal, quanto aos crimes contra o patrimônio, julgue o item abaixo:

O crime de estelionato será, excepcionalmente, de ação penal pública incondicionada em algumas hipóteses
legais, dentre as quais a de que se a vítima for pessoa com deficiência física.

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COMENTÁRIO
A deficiência física não está abrangida expressamente no texto legal. Ademais, não é possível se concluir
que a pessoa com deficiência física será considerada incapaz, especialmente considerando o Estatuto da
Pessoa com Deficiência:

§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for: (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)
I - a Administração Pública, direta ou indireta; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - criança ou adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - pessoa com deficiência mental; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

GABARITO: Errado

117. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

A dívida de corrida de táxi pode ser considerada coisa alheia móvel para fins de configuração da tipicidade
dos delitos patrimoniais.

COMENTÁRIO
deficiência mental; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

GABARITO: Errado

118. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Indivíduo que, por meio de programa malicioso conectado à sua rede de computadores, consegue se passar
por correntista de um banco e realizar diversas transferências de valores para contas bancárias de terceiros
pratica o crime de estelionato.

COMENTÁRIO

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Antes da Lei nº 14.155/2021, em vigor desde o dia 28 de maio de 2021, essa conduta se amoldava ao crime
de furto mediante fraude (art. 155, § 4º, II, do CP). A partir da entrada em vigor da Lei n. 14.155/21, a
adequada tipificação do referido crime passou a ser a do artigo 155, § 4º-B, do Código Penal. Ou seja,
passou a existir um tipo penal específico para tratar sobre essa hipótese. Trata-se do delito de furto
mediante fraude cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático. Confira a redação do novel
art. 155, §4º-B, do CP: “Art. 155. (...) § 4º-B. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa,
se o furto mediante fraude é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou
não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de
programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo”.

GABARITO: Errado

119. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

No furto qualificado pelo emprego de fraude por meio de dispositivo eletrônico ou informático, a pena é
aumentada de um terço ao dobro se a vítima for idosa.

COMENTÁRIO
É o teor do § 4º-C, II, do artigo 155 do CP, com redação dada pela Lei n. 14.155/21. Confira: “(...) § 4º-C. A
pena prevista no § 4º-B deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso: (Incluído pela Lei
nº 14.155, de 2021)
I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de
servidor mantido fora do território nacional;
II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável”.

GABARITO: Certo

120. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os crimes contra o patrimônio, previstos na parte especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

A partir da entrada em vigor do denominado “Pacote Anticrime” – Lei n. 13.964/19 –, passou a ser
considerado hediondo o crime de furto de substância explosiva, qualificadora do delito punida com pena de
reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

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COMENTÁRIO
Nos termos do art. 155, §7º, do Código Penal, qualifica-se o crime de furto, com pena de reclusão de 4
(quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que,
conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. Essa hipótese de furto
qualificado, contudo, não consta no rol dos crimes hediondos (Lei n. 8.072/90, art. 1º). Nos termos do art.
1º, IX, da Lei de Crimes Hediondos, é hediondo o crime de furto qualificado pelo emprego de explosivo
ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).

GABARITO: Errado

121. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A arguição de suspeição precederá a qualquer outra, desde que não seja fundada em motivo superveniente.

COMENTÁRIO
A alternativa está em conformidade com o disposto no art. 96 do CPP, o qual assevera: “a arguição de
suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente”.

GABARITO: Certo

122. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

As exceções serão processadas em autos apartados e suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

COMENTÁRIO
As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação
penal, conforme dispõe o art. 111 do CPP.

GABARITO: Errado

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123. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou juiz, mediante termo nos
autos, desde que não exista dúvida quanto ao direito do reclamante. Além disso, sobre o pedido de
restituição será sempre ouvido o Ministério Público.

COMENTÁRIO
Trata-se do que aludem o art. 120, caput, e § 3º, do CPP.

GABARITO: Certo

124. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

Na hipótese de decretação de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou
artístico, ainda que o crime tenha vítima determinada, haverá destinação dos bens a museus públicos.

COMENTÁRIO
Consoante dicção do art. 124-A do CPP, dispositivo incluído pela Lei Anticrime, na hipótese de decretação
de perdimento de obras de arte ou de outros bens de relevante valor cultural ou artístico, se o crime não
tiver vítima determinada, poderá haver destinação dos bens a museus públicos.

GABARITO: Errado

125. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange aos tópicos exceções e procedimentos incidentes, considerando a legislação processual penal
vigente, julgue o item abaixo:

O juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.

COMENTÁRIO

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Segundo o art. 147 do CPP, o juiz poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.
Frise-se que, conquanto o art. 3º-A vede a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da
atuação probatória do órgão de acusação, quando o juiz procede à verificação da falsidade de determinado
documento não há que se falar em substituição da atuação probatória do autor da ação penal. Ao
contrário, o magistrado, em tal caso, age com o intuito de preservar a legalidade processual e de
salvaguardar o princípio da busca pela verdade.

GABARITO: Errado

126. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

De acordo com o CPP, para a decretação do sequestro de bens, bastará a existência de indícios veementes
da proveniência ilícita dos bens.

COMENTÁRIO
Art.125.Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração,
ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
Art.126.Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência ilícita
dos bens.

GABARITO: Certo

127. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A suspensão do curso da ação penal deve ser decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes.

COMENTÁRIO
De acordo com a literalidade do Código de Processo Penal:

104
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Art. 94. A suspensão do curso da ação penal, nos casos dos artigos anteriores, será decretada pelo juiz, de
ofício OU a requerimento das partes.

GABARITO: Certo

128. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

As Questões Prejudiciais são incidentes que devem ser avaliados pelo juiz, com valoração penal ou
extrapenal, antes do mérito da demanda, pois se caracterizam como um antecedente lógico e necessário da
questão prejudicada. Quanto a esta temática, julgue o item abaixo:

A decisão sobre a suspensão facultativa, denegando-a ou a deferindo, é irrecorrível, conforme literalidade


do Código de Processo Penal.

COMENTÁRIO
A irrecorribilidade só recai na hipótese de deferimento da suspensão:

Art. 93.
[...]
§ 2o Do despacho que denegar a suspensão não caberá recurso.

Havendo a suspensão, é possível a parte interessada interpor Recurso em Sentido Estrito:

Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:


[...]
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

GABARITO: Errado

129. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O Incidente de Falsidade Documental pode ser arguido de forma escrita, bem como oralmente, sendo após
reduzido a termo nos autos.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

COMENTÁRIO
O Incidente de Falsidade Documental somente pode ser oposto por escrito:

Art. 145. Arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte
processo:
I - mandará autuar em apartado a impugnação, e em seguida ouvirá a parte contrária, que, no prazo de 48
horas, oferecerá resposta;
II - assinará o prazo de 3 dias, sucessivamente, a cada uma das partes, para prova de suas alegações;
III - conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender necessárias;
IV - se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo,
com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.

GABARITO: Errado

130. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

O exame de insanidade mental determinado pelo juiz não durará mais que 40 (quarenta) dias, salvo se os
peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo.

COMENTÁRIO
O prazo limite previsto na lei é de 45 (quarente e cinco) dias:

Art. 150. [...]


§ 1o O exame não durará mais de quarenta e cinco dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade
de maior prazo.

GABARITO: Errado

131. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

A arguição de falsidade, feita por procurador, exige poderes especiais, diferentemente da arguição de
insanidade mental do investigado.
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PREPARAÇÃO INTENSIVA

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SEMANA 12/24

COMENTÁRIO
De acordo com o Código de Processo Penal, o Incidente de Falsidade Documental protocolado pelo
procurador da parte exige apresentação de poderes especiais, o que não ocorre com o Incidente de
Insanidade Mental, bastando ser alegado pelo defensor constituído do acusado:

Art. 146. A arguição de falsidade, feita por procurador, exige poderes especiais.

Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício OU a
requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou
cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal;

GABARITO: Certo

132. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Quanto ao Incidente de Falsidade Documental e ao Incidente de Insanidade Mental do investigado, julgue o


item abaixo:

No caso do Incidente de Insanidade Mental, a data da incapacidade do acusado verificada por perícia médica
é um indiferente para fins de suspensão do processo em curso.

COMENTÁRIO
A data do advento da doença mental, isto é, se é superveniente ou não ao fato criminoso, é elemento
pericial de suma importância para a permanência da suspensão do processo gerado pelo incidente:

Art. 149. [...]


§ 2o O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já
iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

Art. 151. Se os peritos concluírem que o acusado era, ao tempo da infração, irresponsável nos termos do
art. 22 do Código Penal, o processo prosseguirá, com a presença do curador.

Art. 152. Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o processo continuará suspenso até
que o acusado se restabeleça, observado o § 2o do art. 149.
[...]

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

§ 2o O processo retomará o seu curso, desde que se restabeleça o acusado, ficando-lhe assegurada a
faculdade de reinquirir as testemunhas que houverem prestado depoimento sem a sua presença.

Art. 154. Se a insanidade mental sobrevier no curso da execução da pena, observar-se-á o disposto no art.
682.

GABARITO: Errado

133. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação ao incidente de insanidade mental, julgue o item abaixo:

O incidente de insanidade mental restringe-se à fase processual, sendo inaplicável ao inquérito policial.

COMENTÁRIO
Havendo dúvida sobre a integridade mental do acusado deverá ser instaurado o incidente de insanidade
mental (art.149 do Código de Processo Penal). O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito,
mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. (art.149, § 1º, do CPP).

GABARITO: Errado

134. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Segundo o STF, o incidente de insanidade mental é prova pericial constituída em favor da defesa. Logo, não
é possível determiná-lo compulsoriamente na hipótese em que a defesa se oponha à sua realização.

COMENTÁRIO
O incidente de insanidade mental é prova pericial constituída em favor da defesa. Logo, não é possível
determiná-lo compulsoriamente na hipótese em que a defesa se oponha à sua realização.
STF. 2ª Turma. HC 133.078/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 6/9/2016 (Info 838).

GABARITO: Certo

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135. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

De acordo com o STJ, o reconhecimento da inimputabilidade ou semi-imputabilidade do réu (art. 26, caput e
parágrafo único do CP) depende da prévia instauração de incidente de insanidade mental e do respectivo
exame médico-legal nele previsto. Contudo, o magistrado poderá discordar das conclusões do laudo, desde
que o faça por meio de decisão devidamente fundamentada.

COMENTÁRIO
O art. 149 do CPP, ao exigir que o acusado seja submetido a exame médico-legal, não contempla hipótese
de prova legal ou tarifada. A despeito disso, a partir de uma interpretação sistemática das normais
processuais penais que regem a matéria, deve-se concluir que o reconhecimento da inimputabilidade ou
semiimputabilidade do réu (art. 26, caput e parágrafo único do CP) depende da prévia instauração de
incidente de insanidade mental e do respectivo exame médico-legal nele previsto. Vale ressaltar, por fim,
que o magistrado poderá discordar das conclusões do laudo, desde que o faça por meio de decisão
devidamente fundamentada. STJ. 6ª Turma. REsp 1.802.845-RS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado
em 23/06/2020 (Info 675).

GABARITO: Certo

136. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das questões e processos incidentes, com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência dos
Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Para o STJ, o art. 149 do CPP, ao exigir que o acusado seja submetido a exame médico-legal, contempla
hipótese de prova legal ou tarifada.

COMENTÁRIO
O art. 149 do CPP, ao exigir que o acusado seja submetido a exame médico-legal, não contempla hipótese
de prova legal ou tarifada. A despeito disso, a partir de uma interpretação sistemática das normais
processuais penais que regem a matéria, deve-se concluir que o reconhecimento da inimputabilidade ou
semi-imputabilidade do réu (art. 26, caput e parágrafo único do CP) depende da prévia instauração de
incidente de insanidade mental e do respectivo exame médico-legal nele previsto. Vale ressaltar, por fim,
que o magistrado poderá discordar das conclusões do laudo, desde que o faça por meio de decisão

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

devidamente fundamentada. STJ. 6ª Turma. REsp 1.802.845-RS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado
em 23/06/2020 (Info 675).

Destaca-se que, no processo penal brasileiro, o juiz forma sua convicção pela livre apreciação da prova
(art. 155 do CPP), caracterizando o sistema da persuasão racional.
Além disso, o juiz não ficará adstrito (vinculado) ao laudo, podendo aceitar as conclusões ou rejeitá-las no
todo ou em parte (art. 182 do CPP).

GABARITO: Errado

137. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

São requisitos gerais o Fumus Boni Iuris ou Fumus Comissi Delict, evidenciado na presença de indícios
mínimos da materialidade e autoria de crime que gerou lesão financeira a ser reparada, e o Periculum in
Mora, evidenciado no risco concreto ou presumido de dilapidação patrimonial do alvo da medida cautelar.

COMENTÁRIO
São requisitos gerais das Medidas Assecuratórias:
1) Fumus Boni Iuris ou Fumus Comissi Delict: são os indícios da materialidade e autoria de conduta
criminosa geradora de lesão de ordem financeira a ser reparada; e
2) Periculum In Mora: é o risco concreto ou presumido de dilapidação patrimonial ou da frustração da
liquidez do patrimônio alvo da medida cautelar para o adimplemento das obrigações financeiras
decorrentes de eventual sentença penal condenatória.

Superior Tribunal de Justiça: “As medidas cautelares patrimoniais (ou medidas assecuratórias), previstas
nos arts. 125 a 144 do Código de Processo Penal, destinam-se, em termos gerais, a garantir, em caso de
condenação, o ressarcimento dos danos causados pelo crime e o pagamento de pena de multa, custas
processuais e demais obrigações pecuniárias impostas. Por constituir restrição ao direito constitucional de
propriedade do investigado ou acusado, exige a efetiva demonstração da prova de existência do crime e
dos indícios de autoria (fumus comissi delicti) e da urgência ou perigo da demora (periculum in mora), sob
os critérios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade estrita.” (AgRg na CauInomCrim 6/DF,
DJe 18/12/2019).

GABARITO: Certo

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

138. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

A pretensão de restituição dos bens que foram sequestrados por ordem judicial deve ser viabilizada por meio
de Recurso de Apelação, e não por Mandado de Segurança, como regra.

COMENTÁRIO
O entendimento jurisprudencial pacífico é no sentido de que para atacar decisões proferidas em sede de
Medidas Cautelares Reais deve ser utilizado o Recurso de Apelação e não o Mandado de Segurança:

Superior Tribunal de Justiça: “É incabível o conhecimento de mandado de segurança impetrado contra


decisão que indefere o pleito de restituição dos bens sequestrados, porquanto é cabível a interposição de
apelação, consoante previsto no art. 593, II, do Código de Processo Penal. Mesmo que se flexibilize esse
entendimento, não se infere nenhuma ilegalidade ou teratologia da decisão combatida que determinou o
sequestro dos bens da empresa recorrente em razão de haver fortes indícios do envolvimento, à época,
de sócio com os fatos apreciados na ação penal que causou prejuízo ao erário (art. 3º do Decreto-Lei n.
3.240/1941).” (AgRg no RMS 65.446/PA, DJe 23/06/2021).

GABARITO: Certo

139. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

Os valores depositados em contas e Fundos de Investimento, bem como os valores depositados em conta
corrente destinada ao recebimento de salário e aposentadoria, os quais se distingam destes últimos, não
gozam da impenhorabilidade, e, portanto, estão sujeitos à Medida de Sequestro ou Arresto.

COMENTÁRIO
Antes de mais nada, é necessário ter ciência de que sobre as Medidas Assecuratórias também se aplica,
em regra, o impeditivo da impenhorabilidade de bens, em especial de bens móveis.

Segundo o CPC, são impenhoráveis e não estão sujeitos à constrição patrimonial:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

1) os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria,


as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e
destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários
de profissional liberal, limitados ao teto de 50 salários-mínimos; e
2) a quantia depositada em caderneta de poupança, limitada ao teto de 40 salários-mínimos, salvo se
produto ou proveito do crime.

Com base nessas premissas, o STJ possui precedentes importantes envolvendo Fundos de Investimentos.
De acordo com a Corte:

Superior Tribunal de Justiça: “As verbas depositadas em conta de investimento não têm a finalidade de
garantir a subsistência do Recorrente, que permanece preservada, já que possui acesso a valores
referentes aos seus salários e aposentadorias. Assim, não se pode atribuir caráter alimentar às verbas
bloqueadas, sendo, portanto, passíveis de penhora e, por consequência, de arresto.” (REsp 1285635/DF,
DJe 27/03/2014)

“A medida assecuratória incidente sobre valores de contribuições pagas ao fundo de pensão não viola o
art. 649 do CPC, uma vez que não consta no rol taxativo de bens insuscetíveis de penhora.” (REsp
584.221/RO, DJe 16/11/2009);

GABARITO: Certo

140. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que tange às Medidas Assecuratórias Patrimoniais, como o Sequestro, o Arresto e a Hipoteca Legal, julgue
o item abaixo:

A conta do FGTS (Fundo de Garantia) é absolutamente impenhorável, porém, a transferência dos valores nela
depositados para a conta particular do réu ou investigado acarreta a perda dessa natureza, e, assim, sujeitam-
se à Medida de Sequestro e Arresto.

COMENTÁRIO
Antes de mais nada, é necessário ter ciência de que sobre as Medidas Assecuratórias também se aplica,
em regra, o impeditivo da impenhorabilidade de bens, em especial de bens móveis.

Segundo o CPC, são impenhoráveis e não estão sujeitos à constrição patrimonial:

112
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

1) os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria,


as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e
destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários
de profissional liberal, limitados ao teto de 50 salários-mínimos; e
2) a quantia depositada em caderneta de poupança, limitada ao teto de 40 salários-mínimos, salvo se
produto ou proveito do crime.

Com base nessas premissas, o STJ possui precedentes importantes envolvendo recursos oriundos da Conta
do FGTS. De acordo com a Corte:

“Em princípio é inadmissível a penhora de valores depositados em conta-corrente destinada ao


recebimento de salário ou aposentadoria por parte do devedor. Entretanto, tendo o valor entrado na
esfera de disponibilidade do recorrente sem que tenha sido consumido integralmente para o suprimento
de necessidades básicas, vindo a compor uma reserva de capital, a verba perde seu caráter alimentar,
tornando-se penhorável. Recurso ordinário em mandado de segurança a que se nega provimento." (RMS
25397/DF, DJe 03/11/2008).

Superior Tribunal de Justiça: “A ocorrência de transferência dos créditos para conta particular do
trabalhador desautoriza a aplicação do art. 2º, § 2º, da Lei n. 8.036/90.” (REsp 1285635/DF, DJe
27/03/2014);

“Esta Corte admite a penhora de verbas de natureza alimentar, bem como de valores decorrentes de FGTS,
depositadas em conta-corrente somente nos casos de execução de alimentos. Nas demais execuções, as
referidas verbas estão resguardadas pela impenhorabilidade prevista no art. 649, inciso IV do CPC.” (AgRg
no REsp 1570755/PR, DJe 18/05/2016).

GABARITO: Certo

141. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o processo legislativo, julgue o item abaixo:

É possível o controle judicial dos pressupostos de relevância e urgência para a edição de medidas provisórias,
no entanto, esse exame é de domínio estrito, somente havendo a invalidação quando demonstrada a
inexistência cabal desses requisitos.

COMENTÁRIO

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Inexistindo comprovação da ausência de urgência, não há espaço para atuação do Poder Judiciário no
controle dos requisitos de edição de medida provisória pelo chefe do Poder Executivo.
STF. Plenário. ADI 5599/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/10/2020 (Info 996).

GABARITO: Certo

142. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o processo legislativo, julgue o item abaixo:

É constitucional norma de iniciativa parlamentar que prevê a criação de órgão público e organização
administrativa.

COMENTÁRIO
É inconstitucional, na acepção formal, norma de iniciativa parlamentar que prevê a criação de órgão
público e organização administrativa, levando em conta iniciativa privativa do Chefe do Executivo – arts.
25 e 61, § 1º, II, alíneas “b” e “e”, da CF/88.
STF. Plenário. ADI 4726/AP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 10/11/2020 (Info 998).

GABARITO: Errado

143. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o processo legislativo, julgue o item abaixo:

É inconstitucional lei de iniciativa parlamentar que cria conselho de representantes da sociedade civil, mesmo
que integrante da estrutura do Poder Legislativo, com atribuição de acompanhar ações do Executivo.

COMENTÁRIO
Surge constitucional lei de iniciativa parlamentar a criar conselho de representantes da sociedade civil,
integrante da estrutura do Poder Legislativo, com atribuição de acompanhar ações do Executivo.
STF. Plenário. RE 626946/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 9/10/2020 (Repercussão Geral – Tema
1040) (Info 994).

GABARITO: Errado

144. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sobre o Estatuto dos Congressistas previsto na CF/88, julgue o item abaixo:

Nos termos do artigo 55, § 3º, da CF/88, a perda do mandato do deputado ou senador que sofrer condenação
criminal em sentença transitada em julgado será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou
mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso
Nacional, assegurada ampla defesa.

COMENTÁRIO
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo
Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

GABARITO: Errado

145. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto dos Congressistas previsto na CF/88, julgue o item abaixo:

Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido antes da diplomação, o Supremo
Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e
pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

COMENTÁRIO
Art. 53. [...]
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o
Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela
representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento
da ação.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

146. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto dos Congressistas previsto na CF/88, julgue o item abaixo:

Desde a expedição do diploma, um deputado federal não poderá ser preso, salvo em flagrante de crime
inafiançável.

COMENTÁRIO
Art. 53. [...]

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à
Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

GABARITO: Certo

147. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Compete ao Poder Legislativo, além da atividade legiferante, a realização da fiscalização da administração


pública. O controle legislativo, por vezes chamado de controle parlamentar, possui limites traçados pelo texto
constitucional, aplicados, por simetria, à esfera municipal. A respeito do tema, julgue o item abaixo:

O parecer prévio sobre as contas que o Chefe do Poder Executivo deve anualmente prestar, emitido pelo
responsável Tribunal de Contas, só deixará de prevalecer por decisão da maioria absoluta dos membros da
Câmara Municipal.

COMENTÁRIO
É dois terços dos membros da Câmara Municipal (CF, art. 31, §2º).

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle
externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente
prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

148. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Compete ao Poder Legislativo, além da atividade legiferante, a realização da fiscalização da administração


pública. O controle legislativo, por vezes chamado de controle parlamentar, possui limites traçados pelo texto
constitucional, aplicados, por simetria, à esfera municipal. A respeito do tema, julgue o item abaixo:

O parecer prévio do Tribunal de Contas possui natureza jurídica de decisão quando opinar pela desaprovação
das contas de Prefeito, produzindo efeitos imediatos a partir de sua emissão, os quais se tornam
permanentes no caso do silêncio da casa legislativa.

COMENTÁRIO
O parecer possui natureza meramente opinativa, não produzindo efeitos imediatos, sob pena de ofender
art. 71, I, da CF.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

Repercussão Geral. Recurso extraordinário representativo da controvérsia. Competência da Câmara


Municipal para julgamento das contas anuais de prefeito. 2. Parecer técnico emitido pelo Tribunal de
Contas. Natureza jurídica opinativa. 3. Cabe exclusivamente ao Poder Legislativo o julgamento das contas
anuais do chefe do Poder Executivo municipal. 4. Julgamento ficto das contas por decurso de prazo.
Impossibilidade. 5. Aprovação das contas pela Câmara Municipal. Afastamento apenas da inelegibilidade
do prefeito. Possibilidade de responsabilização na via civil, criminal ou administrativa. 6. Recurso
extraordinário não provido. (RE 729744, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em
10/08/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-186 DIVULG 22-08-2017 PUBLIC 23-08-2017).

GABARITO: Errado

149. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o chamado estatuto constitucional dos congressistas, julgue o item abaixo:

117
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

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SEMANA 12/24

Perderá o mandato o Deputado ou Senador que, desde a posse, for proprietário, controlador ou diretor de
empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada.

COMENTÁRIO
Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
(...)
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

GABARITO: Certo

150. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o chamado estatuto constitucional dos congressistas, julgue o item abaixo:

Perderá o mandato o Deputado ou Senador que sofrer condenação criminal em sentença transitada em
julgado, sendo que a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal,
por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

COMENTÁRIO
O §2º do art. 55 da Constituição teve sua redação alterada pela Emenda Constitucional nº 76 de 2013, para
afastar o sigilo da votação, não há, portanto, voto secreto nessa deliberação da casa parlamentar.

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:


(...)
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
(...)
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo
Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

GABARITO: Errado

118
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD

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META 4

REVISÃO DA SEMANA 10

Questões

151. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das disposições gerais relativas ao Poder Judiciário dispostas na Constituição Federal, julgue o item
abaixo:

Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não
podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

152. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das disposições gerais relativas ao Poder Judiciário dispostas na Constituição Federal, julgue o item
abaixo:

Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 3 anos de
exercício.

153. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das disposições gerais relativas ao Poder Judiciário dispostas na Constituição Federal, julgue o item
abaixo:

Compete privativamente ao chefe do Executivo conceder licença, férias e outros afastamentos aos juízes e
servidores que lhes forem imediatamente vinculados.

154. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança e os


habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
ou do próprio Tribunal.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
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155. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em única ou
última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

156. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Cargo do Presidente da República, julgue o item abaixo:

Nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Supremo Tribunal Federal, ficará o
Presidente da República afastado de suas funções.

157. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Cargo do Presidente da República, julgue o item abaixo:

O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte
ao da sua eleição.

158. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a responsabilidade do Presidente da República, com base na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos
ao exercício de suas funções.

159. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a responsabilidade do Presidente da República, com base na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos
ao exercício de suas funções.

160. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

121
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
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Considerando a previsão legal sobre o Poder Executivo, julgue o item abaixo:

O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participa o


Presidente do Senado Federal.

161. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o Ministério Público, julgue o item abaixo:

É constitucional emenda à Constituição estadual que trate sobre normas gerais para a organização do
Ministério Público e sobre atribuições dos órgãos e membros do Parquet.

162. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o Ministério Público, julgue o item abaixo:

É constitucional dispositivo da Constituição Estadual que afirme ser obrigatória a presença de um membro
do MP nas comissões de concursos públicos da Administração Pública estadual.

163. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à disciplina constitucional da atividade da Advocacia Pública, julgue o item abaixo:

Aos procuradores estaduais é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante
avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado da procuradoria geral
do respectivo Estado.

164. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à disciplina constitucional da atividade da Advocacia Pública, julgue o item abaixo:

Cabe à Advocacia-Geral da União, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e
funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

165. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

122
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O legislador constituinte dedicou um capítulo específico dentro do Título IV da Constituição Federal do Brasil,
que versa sobre a organização dos Poderes, às funções que considera essenciais à Justiça Pública. A partir
dessa disposição legal, julgue o item abaixo:

O Conselho Nacional do Ministério Público pode avocar processos disciplinares em curso, para conhecimento
e parecer opinativo, devendo restituí-los aos órgãos de origem para decisão final, em respeito à competência
disciplinar da instituição do Ministério Público.

166. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne ao direito empresarial em sentido amplo, julgue o item a seguir.

Pessoa física pode exercer a atividade como empresário individual, que é a figura jurídica normatizada como
sociedade individual de responsabilidade limitada.

167. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne ao direito empresarial em sentido amplo, julgue o item a seguir.

Dado o princípio constitucional de livre iniciativa, é permitido ao empresário iniciar suas atividades
comerciais concomitantemente com o pedido de sua inscrição no registro público de empresas mercantis.

168. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne ao direito empresarial em sentido amplo, julgue o item a seguir.

Sociedade empresária poderá ser registrada tanto nos órgãos de registro de comércio quanto nos cartórios
de títulos, devendo a sociedade simples ser obrigatoriamente registrada em cartório de registro de pessoas
jurídicas.

169. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando que o atual Código Civil, instituído em 2002, inaugurou no ordenamento jurídico brasileiro o
que a doutrina denomina de unificação do direito privado, passando a disciplinar tanto a matéria civil quanto
a comercial, julgue o item:

123
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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Exatamente porque a atividade rural pode se enquadrar na teoria da empresa, o atual Código Civil facultou
àqueles que a exercem a possibilidade de requerimento de sua inscrição no registro público de empresas
mercantis, ocasião em que tais atividades adquirem nítidos contornos de atividade empresária.

170. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne os conceitos relacionados ao empresário, julgue o item a seguir.

Assumindo o seu perfil subjetivo, a empresa confunde-se com o empresário — assim compreendidos os
sócios de uma pessoa jurídica que se reúnem para o exercício da atividade empresarial —, e com o
estabelecimento — a universalidade de bens empenhada no desenvolvimento da atividade.

171. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque configura o crime do art. 311 do CP.

172. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

A fim de auxiliar uma amiga a contratar financiamento para aquisição de eletrodomésticos, Tibério, sócio-
gerente em uma empresa têxtil, valendo-se de sua posição, assina declaração afirmando que tal pessoa
trabalha de forma remunerada naquele estabelecimento empresarial, o que não condiz coma realidade.
Assim, cometeu o crime de falsidade material.

173. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Se o médico, no exercício da sua profissão e sendo funcionário público, der atestado falso comete o crime de
certidão ou atestado ideologicamente falso.

174. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:
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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

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Para o Superior Tribunal de Justiça, o crime é instantâneo de efeitos permanentes, logo, a prescrição se inicia
na data da consumação do delito, e não da sua reiteração.

175. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

É atípica a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, desde que em situação de
alegada autodefesa.

176. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Pratica crime de excesso de exação, o Delegado de Polícia que exige vantagem indevida para a liberação de
pessoas presas em flagrante.

177. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação e pelo uso, em
concurso material.

178. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Considere que o agente, consultando os autos do processo-crime no qual figura como réu, ao se deparar com
provas inequívocas de materialidade e autoria, as retire do processo e destrua. Responderá pelo crime de
supressão de documento.

179. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção de proveito.
125
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

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180. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a afirmação falsa de pobreza para perseguir gratuidade de justiça é fato
atípico, pois há uma presunção de veracidade da informação, ainda que relativa, e a qual pode ser confirmada
posteriormente.

181. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

À luz do Código Penal, o testamento particular é considerado documento público por equiparação.

182. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

No crime de falsidade ideológica, se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do


cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena em 1/3.

183. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para tipificar o crime do art. 291 do CP (petrecho para falsificação de moeda), faz-se necessário que o agente
detenha a posse de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo imprescindível que o maquinário
seja de uso exclusivo para esse fim.

184. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Conforme o STF, Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não
constava originalmente no projeto votado não pratica o crime de falsificação de documento público.

126
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

185. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a inserção de informações falsas no Currículo Lattes é fato atípico, por
inexistir documento, já que o Lattes é apenas uma plataforma na qual o usuário inclui informações após login
e senha.

186. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, não é obrigatória a perícia para atestar a falsidade se houver outros
elementos que indicam a contrafação do documento.

187. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Mariana, depois de ingressar na posse de uma CNH pertencente a outrem, aproveitando-se de sua
semelhança fisionômica para com o titular do documento, adultera o nome ali constante, substituindo-o pelo
seu. Considerando que a adulteração não era perceptível ictu oculi e que a autora pretendia utilizar o
documento para conduzir irregularmente veículo automotor, é correto afirmar que Mariana cometeu crime
de falsidade ideológica.

188. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o


momento eventual reiteração de seus efeitos.

189. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:
127
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

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O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na organização


do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e
social.

190. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Somente as condutas dolosas poderão ser consideradas como atos de improbidade.

191. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Para a configuração do ato de improbidade, basta haver o dolo genérico.

192. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com
fim ilícito, não afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.

193. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Pode-se afirmar que são aplicáveis ao sistema de improbidade os princípios constitucionais do direito
administrativo sancionador.

194. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

128
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
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De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos às sanções da LIA os atos de


improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada para cuja criação ou custeio o erário haja
concorrido ou concorra no seu patrimônio ou receita anual, limitado o ressarcimento de prejuízos, nesse
caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

195. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei, baseada em
jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser posteriormente prevalecente nas
decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário.

196. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O agente político é considerado como agente público.

197. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Aquele que não é agente público, para sofrer as consequências da Lei como terceiro, deve induzir ou
concorrer dolosa ou culposamente para a prática do ato ímprobo.

198. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

129
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Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica de direito privado não respondem
pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa jurídica, salvo se, comprovadamente, houver
participação e benefícios diretos e indiretos, caso em que responderão nos limites da sua participação.

199. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

As sanções previstas nesta Lei se aplicarão à pessoa jurídica, ainda que o ato de improbidade administrativa
seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a Lei Anticorrupção, cabendo,
pois, o duplo sancionamento.

200. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente estão sujeitos
apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido.

130
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Comentários

151. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das disposições gerais relativas ao Poder Judiciário dispostas na Constituição Federal, julgue o item
abaixo:

Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não
podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

COMENTÁRIO
Art. 93, e CRFB/88 - não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além
do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

GABARITO: Certo

152. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das disposições gerais relativas ao Poder Judiciário dispostas na Constituição Federal, julgue o item
abaixo:

Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 3 anos de
exercício.

COMENTÁRIO
Art. 95, I CRFB/88 - Os juízes gozam das seguintes garantias:
vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda
do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de
sentença judicial transitada em julgado.

GABARITO: Errado

153. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca das disposições gerais relativas ao Poder Judiciário dispostas na Constituição Federal, julgue o item
abaixo:

131
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Compete privativamente ao chefe do Executivo conceder licença, férias e outros afastamentos aos juízes e
servidores que lhes forem imediatamente vinculados.

COMENTÁRIO
Art. 96 I, f CRFB/88. Compete privativamente: I - aos tribunais: f) conceder licença, férias e outros
afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados.

GABARITO: Errado

154. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança e os


habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
ou do próprio Tribunal.

COMENTÁRIO
Para ministros de Estado e Comandantes das Forças, temos a seguinte regra: MS e HD paciente será
julgado pelo STF. MS e HD "coator" (contra seus atos) será julgado pelo STJ. Desta forma, como o
enunciado pediu "contra ato" de Ministro ou Comandante, o responsável seria o STJ.

GABARITO: Errado

155. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso especial, as causas decididas em única ou
última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

COMENTÁRIO
Não existe recurso especial ao Supremo. Recurso especial se faz ao STJ, ao Supremo se faz recurso
extraordinário. O Caso em tela, lei local em conflito com lei federal, seria julgado em recurso extraordinário
pelo Supremo, já que se trata de um conflito federativo (ordenamentos diferentes). Não confunda com o
conflito entre lei federal e "ato de governo local", neste caso, quando se tratar de "ato local", e não de "lei
local", o julgamento será do STJ.

132
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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GABARITO: Errado

156. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Cargo do Presidente da República, julgue o item abaixo:

Nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Supremo Tribunal Federal, ficará o
Presidente da República afastado de suas funções.

COMENTÁRIO
O Presidente só será submetido ao STF no caso de crimes comuns. Como a questão fala de "crimes de
responsabilidade", o correto seria dizer "Senado Federal" e não STF.

GABARITO: Errado

157. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Cargo do Presidente da República, julgue o item abaixo:

O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte
ao da sua eleição.

COMENTÁRIO
Perfeita disposição do teor do art. 82 da Constituição. Lembrando que o Presidente ainda poderá se
reeleger para um único período subsequente.

GABARITO: Certo

158. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a responsabilidade do Presidente da República, com base na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O Presidente ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou
queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados,
será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou
perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

GABARITO: Certo

159. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre a responsabilidade do Presidente da República, com base na Constituição Federal, julgue o item abaixo:

O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos
ao exercício de suas funções.

COMENTÁRIO
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados,
será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou
perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
(...)
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos
estranhos ao exercício de suas funções.

GABARITO: Certo

160. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a previsão legal sobre o Poder Executivo, julgue o item abaixo:

O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participa o


Presidente do Senado Federal.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

A Constituição trouxe expressamente 2 órgãos de assessoria do Presidente: o Conselho da República e o


Conselho de Defesa Nacional. Destes, o Conselho de República é o órgão superior de consulta. Em ambos
os conselhos, participam: o vice-presidente o presidente de ambas as casas legislativas e o Ministro da
Justiça.

GABARITO: Certo

161. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o Ministério Público, julgue o item abaixo:

É constitucional emenda à Constituição estadual que trate sobre normas gerais para a organização do
Ministério Público e sobre atribuições dos órgãos e membros do Parquet.

COMENTÁRIO
É inconstitucional emenda à Constituição estadual que trate sobre normas gerais para a organização do
Ministério Público e sobre atribuições dos órgãos e membros do Parquet.

STF. Plenário. ADI 5281/RO e ADI 5324/RO, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 11/5/2021 (Info 1016).

GABARITO: Errado

162. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Em relação à jurisprudência do STF sobre o Ministério Público, julgue o item abaixo:

É constitucional dispositivo da Constituição Estadual que afirme ser obrigatória a presença de um membro
do MP nas comissões de concursos públicos da Administração Pública estadual.

COMENTÁRIO
A Constituição Estadual não pode determinar que membro do Ministério Público participe de banca de
concurso público voltado à seleção de servidores para cargos externos aos quadros do Parquet.

Essa não é uma atribuição compatível com as finalidades constitucionais do Ministério Público.

Assim, não pode o ato impugnado exigir a participação do Ministério Público nas bancas de concursos
para os cargos e empregos públicos do Estado.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

STF. Plenário. ADI 3841, Rel. Gilmar Mendes, julgado em 16/06/2020 (Info 985 – clipping).

GABARITO: Errado

163. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à disciplina constitucional da atividade da Advocacia Pública, julgue o item abaixo:

Aos procuradores estaduais é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante
avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado da procuradoria geral
do respectivo Estado.

COMENTÁRIO
Nos termos do art. 132 da CF/88, a estabilidade é conferida mediante avaliação de desempenho perante
os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

GABARITO: Errado

164. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne à disciplina constitucional da atividade da Advocacia Pública, julgue o item abaixo:

Cabe à Advocacia-Geral da União, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e
funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

COMENTÁRIO
Assim dispõe o art. 131 da CF/88.

GABARITO: Certo

165. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O legislador constituinte dedicou um capítulo específico dentro do Título IV da Constituição Federal do Brasil,
que versa sobre a organização dos Poderes, às funções que considera essenciais à Justiça Pública. A partir
dessa disposição legal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

O Conselho Nacional do Ministério Público pode avocar processos disciplinares em curso, para conhecimento
e parecer opinativo, devendo restituí-los aos órgãos de origem para decisão final, em respeito à competência
disciplinar da instituição do Ministério Público.

COMENTÁRIO
O CNMP é o órgão ao qual compete zelar pelas atividades administrativas e funcionais do MP. Desta forma,
tem amplo poder para avocar os processos em curso, podendo sobre eles decidir, sem que isso implique
ofensa à competência disciplinar dos outros órgãos do MP (CF, art. 130-A, §2º,II).

GABARITO: Errado

166. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne ao direito empresarial em sentido amplo, julgue o item a seguir.

Pessoa física pode exercer a atividade como empresário individual, que é a figura jurídica normatizada como
sociedade individual de responsabilidade limitada.

COMENTÁRIO
CC. Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa
titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes
o maior salário-mínimo vigente no País.

Não se confundem tais figuras.

GABARITO: Errado

167. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne ao direito empresarial em sentido amplo, julgue o item a seguir.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Dado o princípio constitucional de livre iniciativa, é permitido ao empresário iniciar suas atividades
comerciais concomitantemente com o pedido de sua inscrição no registro público de empresas mercantis.

COMENTÁRIO
CC. Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da
respectiva sede, antes do início de sua atividade.

GABARITO: Errado

168. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne ao direito empresarial em sentido amplo, julgue o item a seguir.

Sociedade empresária poderá ser registrada tanto nos órgãos de registro de comércio quanto nos cartórios
de títulos, devendo a sociedade simples ser obrigatoriamente registrada em cartório de registro de pessoas
jurídicas.

COMENTÁRIO
CC. Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas
Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o
qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos
de sociedade empresária.

GABARITO: Errado

169. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando que o atual Código Civil, instituído em 2002, inaugurou no ordenamento jurídico brasileiro o
que a doutrina denomina de unificação do direito privado, passando a disciplinar tanto a matéria civil quanto
a comercial, julgue o item:

Exatamente porque a atividade rural pode se enquadrar na teoria da empresa, o atual Código Civil facultou
àqueles que a exercem a possibilidade de requerimento de sua inscrição no registro público de empresas
mercantis, ocasião em que tais atividades adquirem nítidos contornos de atividade empresária.

COMENTÁRIO

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

CC. Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as
formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os
efeitos, ao empresário sujeito a registro.
Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja
constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as
formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso
em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária.

GABARITO: Certo

170. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

No que concerne os conceitos relacionados ao empresário, julgue o item a seguir.

Assumindo o seu perfil subjetivo, a empresa confunde-se com o empresário — assim compreendidos os
sócios de uma pessoa jurídica que se reúnem para o exercício da atividade empresarial —, e com o
estabelecimento — a universalidade de bens empenhada no desenvolvimento da atividade.

COMENTÁRIO
CC. Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa,
por empresário, ou por sociedade empresária.

GABARITO: Errado

171. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque configura o crime do art. 311 do CP.

COMENTÁRIO
Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque não configura o crime do art. 311 do CP.
STJ. 6ª Turma. RHC 98058-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/09/2019 (Info 657).

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

172. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

A fim de auxiliar uma amiga a contratar financiamento para aquisição de eletrodomésticos, Tibério, sócio-
gerente em uma empresa têxtil, valendo-se de sua posição, assina declaração afirmando que tal pessoa
trabalha de forma remunerada naquele estabelecimento empresarial, o que não condiz coma realidade.
Assim, cometeu o crime de falsidade material.

COMENTÁRIO
A conduta prevista subsuma-se ao disposto no tipo penal do artigo 299 do Código Penal, porquanto o
agente inseriu em documento particular declaração falsa, com o fim de alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante.

GABARITO: Errado

173. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Se o médico, no exercício da sua profissão e sendo funcionário público, der atestado falso comete o crime de
certidão ou atestado ideologicamente falso.

COMENTÁRIO
Não cometerá o delito, na hipótese apresentada, descrito no art. 302 do CP (falsidade de atesado médico)
e sim, por ser funcionário público, o delito de falsidade material de atestado ou certidão.

GABARITO: Certo

174. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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Para o Superior Tribunal de Justiça, o crime é instantâneo de efeitos permanentes, logo, a prescrição se inicia
na data da consumação do delito, e não da sua reiteração.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “A falsidade ideológica é crime formal e instantâneo, cujos efeitos podem vir
a se protrair no tempo. A despeito dos efeitos que possam, ou não, vir a gerar, ela se consuma no momento
em que é praticada a conduta. Precedentes. Diante desse contexto, o termo inicial da contagem do prazo
da prescrição da pretensão punitiva é o momento da consumação do delito, e não da eventual reiteração
de seus efeitos.” (RvCr 5.233/DF, DJe 25/05/2020).

GABARITO: Certo

175. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

É atípica a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, desde que em situação de
alegada autodefesa.

COMENTÁRIO
Súmula 522 STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que
em situação de alegada autodefesa.

GABARITO: Errado

176. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Pratica crime de excesso de exação, o Delegado de Polícia que exige vantagem indevida para a liberação de
pessoas presas em flagrante.

COMENTÁRIO
O Delegado nesse caso incorre no caput, ou seja, comete Concussão:

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

Excesso de exação

§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

GABARITO: Errado

177. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação e pelo uso, em
concurso material.

COMENTÁRIO
A jurisprudência dos nosso Tribunais Superiores é no sentido de que nos casos de falsificação de
documento e o seu uso pelo agente, a falsificação absorve o uso de documento falso, sendo este mero
exaurimento. Com efeito, o agente responderá apenas pelo crime tipificado no artigo 297 do Código Penal.
Neste sentido, veja-se o teor do seguinte acórdão:
“PROCESSO PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO.
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E USO DE DOCUMENTO FALSO. TRANCAMENTO DA AÇÃO
PENAL NO TOCANTE AO CRIME DO ART. 304 DO CP. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO.
FLAGRANTE ILEGALIDADE EVIDENCIADA. WRIT NÃO CONHECIDO E ORDEM CONCEDIDA DE
(...)
3. A teor da jurisprudência desta Corte, o uso de documento falsificado (CP, art. 304) deve ser absorvido
pela falsificação do documento público (CP, art. 297), quando praticado por mesmo agente, caracterizando
o delito de uso post factum não punível, ou seja, mero exaurimento do crime de falso, não respondendo
o falsário pelos dois crimes, em concurso material.
(...)" (STJ; HC 371623/AL; Relator Ministro RIBEIRO DANTAS; QUINTA TURMA; DJe 18/08/2017).

GABARITO: Errado

178. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Considere que o agente, consultando os autos do processo-crime no qual figura como réu, ao se deparar com
provas inequívocas de materialidade e autoria, as retire do processo e destrua. Responderá pelo crime de
supressão de documento.

COMENTÁRIO
A conduta narrada neste item da questão se subsume de modo perfeito ao tipo penal do artigo 305 do
Código Penal, que define o crime de supressão de documentos, senão vejamos: "Art. 305 - Destruir,
suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou
particular verdadeiro, de que não podia dispor".

GABARITO: Certo

179. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção de proveito.

COMENTÁRIO
O crime de uso de documento falso é um crime formal, ou seja, independe do efetivo prejuízo a fé
pública. Com efeito, não se exige a ocorrência de resultado naturalístico, consumando-se mesmo quando
não se obtém vantagem nenhuma nem sequer se engane o destinatário. Neste sentido:

“RECURSO ESPECIAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. CRIME FORMAL. CARACTERIZAÇÃO. UTILIZAÇÃO.


RECURSO PROVIDO.
1. "É pacífico o entendimento neste Superior Tribunal de Justiça de que, tratando-se de crime formal, o
delito tipificado no artigo 304 do Código Penal consuma-se com a utilização ou apresentação do
documento falso, não se exigindo a demonstração de efetivo prejuízo à fé pública nem a terceiros"
(AgInt no AREsp 1.229.949/RN, Relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA,
julgado em 06/03/2018, DJe 14/03/2018).
2. Recurso provido." (STJ, Resp 1722241/SP; Quinta Turma, Relator Ministro Jorge Mussi DJe 15/06/2018).

GABARITO: Errado

180. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a afirmação falsa de pobreza para perseguir gratuidade de justiça é fato
atípico, pois há uma presunção de veracidade da informação, ainda que relativa, e a qual pode ser confirmada
posteriormente.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “A apresentação de declaração de pobreza com informações falsas para
obtenção da assistência judiciária gratuita não caracteriza os crimes de falsidade ideológica ou uso de
documento falso. Isso porque tal declaração é passível de comprovação posterior, de ofício ou a
requerimento, já que a presunção de sua veracidade é relativa. Além disso, constatada a falsidade das
declarações constantes no documento, pode o juiz da causa fixar multa de até dez vezes o valor das custas
judiciais como punição (Lei n. 1.060/1950, art. 4º, § 1º).” (HC 217.657-SP, julgado em 2/2/2012).

GABARITO: Certo

181. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

À luz do Código Penal, o testamento particular é considerado documento público por equiparação.

COMENTÁRIO
Conforme dicção do art. 297, § 2º, do Código Penal, para efeitos penais, equiparam-se a documento
público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações
de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

GABARITO: Certo

182. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

No crime de falsidade ideológica, se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do


cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena em 1/3.

COMENTÁRIO
Na realidade, consoante dispõe o art. 299, parágrafo único, do Código Penal, se o agente é funcionário
público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento
de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

GABARITO: Errado

183. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para tipificar o crime do art. 291 do CP (petrecho para falsificação de moeda), faz-se necessário que o agente
detenha a posse de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo imprescindível que o maquinário
seja de uso exclusivo para esse fim.

COMENTÁRIO
Segundo o STJ, para tipificar o crime do art. 291 do CP, basta que o agente detenha a posse de petrechos
destinados à falsificação de moeda, sendo prescindível que o maquinário seja de uso exclusivo para esse
fim. O art. 291 do Código Penal tipifica, entre outras condutas, a posse ou guarda de maquinismo,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda.
A expressão “especialmente destinado” não diz respeito a uma característica intrínseca ou inerente do
objeto. Se assim fosse, só o maquinário exclusivamente voltado para a fabricação ou falsificação de
moedas consubstanciaria o crime, o que implicaria a absoluta inviabilidade de sua consumação (crime
impossível), pois nem mesmo o maquinário e insumos utilizados pela Casa de Moeda são direcionados
exclusivamente para a fabricação de moeda. A dicção legal está relacionada ao uso que o agente pretende
dar ao objeto, ou seja, a consumação depende da análise do elemento subjetivo do tipo (dolo), de modo
que, se o agente detém a posse de impressora, ainda que manufaturada visando ao uso doméstico, mas
com o propósito de a utilizar precipuamente para contrafação de moeda, incorre no referido crime. STJ.
6ª Turma. REsp 1758958-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/09/2018 (Info 633).

GABARITO: Errado

184. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Com relação à Parte Especial do Código Penal, julgue o item abaixo:


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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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Conforme o STF, Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não
constava originalmente no projeto votado não pratica o crime de falsificação de documento público.

COMENTÁRIO
Para o STF, o Prefeito que pratica a conduta narrada infringe o disposto no art. 297 do Código Penal,
conforme se extrai do julgado abaixo: Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores,
inclui artigo que não constava originalmente no projeto votado pratica o crime de falsificação de
documento público (art. 297, § 1º do CP). No momento da dosimetria, o fato de o réu ser Prefeito não
pode ser utilizado como circunstância desfavorável para aumentar a pena-base na primeira fase e, em
seguida, ser empregado como causa de aumento do § 1º do art. 297 do CP. Se ele for utilizado duas vezes,
haverá bis in idem. Assim, essa circunstância (condição de Prefeito) deve ser considerada apenas uma vez,
na terceira fase da pena, como majorante (causa de aumento).
STF. 1ª Turma. AP 971/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/6/2016 (Info 832).

GABARITO: Errado

185. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, a inserção de informações falsas no Currículo Lattes é fato atípico, por
inexistir documento, já que o Lattes é apenas uma plataforma na qual o usuário inclui informações após login
e senha.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “O currículo inserido na página digital Lattes do CNPq não é assinado
digitalmente, mas decorrente da inserção de dados, mediante imposição de login e senha, não ostentando,
portanto, a qualidade de "documento digital" para fins penais. Além disso, como qualquer currículo,
material ou virtual, necessita ser averiguado por quem tem nele tem interesse, o que, consoante
consagradas doutrina e jurisprudência, denota atipicidade na conduta do crime de falsidade ideológica.”
(RHC 81.451/RJ, DJe 31/08/2017).

GABARITO: Certo

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SEMANA 12/24

186. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos jurisprudenciais que giram em torno do crime de Falsidade Ideológica, previsto no artigo
299 do Código Penal, julgue o item abaixo:

Para o Superior Tribunal de Justiça, não é obrigatória a perícia para atestar a falsidade se houver outros
elementos que indicam a contrafação do documento.

COMENTÁRIO
Nesse sentido:

Superior Tribunal de Justiça: “Como o crime de falsidade ideológica envolve a ilaqueação mediante a
modificação do conteúdo abstrato do documento, não há se falar em comprovação da imputação
mediante perícia, mas pelo cotejo de outros elementos da realidade.” (AgRg no REsp 1304046/RS, DJe
15/02/2016).

GABARITO: Certo

187. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Mariana, depois de ingressar na posse de uma CNH pertencente a outrem, aproveitando-se de sua
semelhança fisionômica para com o titular do documento, adultera o nome ali constante, substituindo-o pelo
seu. Considerando que a adulteração não era perceptível ictu oculi e que a autora pretendia utilizar o
documento para conduzir irregularmente veículo automotor, é correto afirmar que Mariana cometeu crime
de falsidade ideológica.

COMENTÁRIO
Mariana cometeu o crime de falsificação de documento público. Questão cobrada para o cargo de
Delegado do Pará, 2016, banca FUNCAB.
A conduta descrita no item (a) corresponde ao delito de falsidade material, tipificado no art. 297, do
Código Penal, uma vez que a agente não o preencheu após ter-lhe sido confiado pelo emissor do
documento para apor seus dados, mas sim o obteve de modo que concorreu para a sua contrafação.

GABARITO: Errado

188. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA


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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o item abaixo:

Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o


momento eventual reiteração de seus efeitos.

COMENTÁRIO
Na falsidade ideológica, o termo inicial da contagem do prazo da prescrição da pretensão punitiva é o
momento da consumação do delito (e não o momento da eventual reiteração de seus efeitos). STJ. 3ª
Seção. RvCr 5233-DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 13/05/2020 (Info 672).

GABARITO: Errado

189. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na organização


do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e
social.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará
a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a
integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.

GABARITO: Certo

190. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Somente as condutas dolosas poderão ser consideradas como atos de improbidade.


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SEMANA 12/24

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º, § 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas
tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.

GABARITO: Certo

191. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Para a configuração do ato de improbidade, basta haver o dolo genérico.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º, § 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado
ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.

É necessária a ocorrência do dolo específico!

GABARITO: Errado

192. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com
fim ilícito, não afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º, § 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas,
sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade
administrativa.

Necessidade de comprovação de ato doloso com fim ilícito!

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SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

193. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Pode-se afirmar que são aplicáveis ao sistema de improbidade os princípios constitucionais do direito
administrativo sancionador.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º, § 4º Aplicam-se ao sistema da improbidade disciplinado nesta Lei os princípios
constitucionais do direito administrativo sancionador.

GABARITO: Certo

194. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos às sanções da LIA os atos de


improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada para cuja criação ou custeio o erário haja
concorrido ou concorra no seu patrimônio ou receita anual, limitado o ressarcimento de prejuízos, nesse
caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º, § 7º Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos
às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra no seu patrimônio ou receita atual, limitado o
ressarcimento de prejuízos, nesse caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

GABARITO: Errado

195. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei, baseada em
jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser posteriormente prevalecente nas
decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 1º, § 8º Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência
interpretativa da lei, baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser
posteriormente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário.

GABARITO: Certo

196. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O agente político é considerado como agente público.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o
servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.

GABARITO: Certo

197. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Aquele que não é agente público, para sofrer as consequências da Lei como terceiro, deve induzir ou
concorrer dolosa ou culposamente para a prática do ato ímprobo.

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COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

Apenas dolosamente!

GABARITO: Errado

198. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica de direito privado não respondem
pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa jurídica, salvo se, comprovadamente, houver
participação e benefícios diretos e indiretos, caso em que responderão nos limites da sua participação.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 3º, § 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica
de direito privado não respondem pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa jurídica,
salvo se, comprovadamente, houver participação e benefícios diretos, caso em que responderão nos
limites da sua participação.

Somente benefícios diretos!

GABARITO: Errado

199. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

As sanções previstas nesta Lei se aplicarão à pessoa jurídica, ainda que o ato de improbidade administrativa
seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a Lei Anticorrupção, cabendo,
pois, o duplo sancionamento.

COMENTÁRIO

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LEI Nº 8.429/1992. Art. 3º, § 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de
improbidade administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata
a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013.

GABARITO: Errado

200. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente estão sujeitos
apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido.

COMENTÁRIO
Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente
estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio
transferido.

GABARITO: Certo

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SEMANA 12/24

META 5

REVISÃO DA SEMANA 11

Questões

201. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Para a configuração da prática de ato de improbidade que importe em enriquecimento ilícito é necessário
haver o dolo.

202. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Configura ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito receber vantagem econômica de
qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre qualquer dado técnico que envolva
obras públicas ou qualquer outro serviço ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de
mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades referidas no art. 1º da Lei de Improbidade.

203. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa ou
culposa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento
ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei.

204. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

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Com a reforma introduzida na LIA pela Lei nº 14.230/2021, o art. 11 da lei, que trata dos atos de improbidade
que atentam contra os princípios da administração pública, traz rol taxativo de tais condutas.

205. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública a conduta de revelar
fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo,
propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e
do Estado.

206. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

A reforma na LIA trouxe expressamente o nepotismo como ato de improbidade que atenta contra os
princípios da administração pública.

207. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Para a configuração do ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública, tem-se
que irrelevante a comprovação de que houve na conduta funcional do agente público o fim de obter proveito
ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou entidade.

208. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

É necessária a ocorrência de lesividade relevante ao bem jurídico tutelado para que sejam aplicadas as
sanções para o ato de improbidade que atenta contra os princípios administrativos.

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209. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

As armas de fogo apreendidas quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo
juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

210. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

A reincidência genérica é causa de aumento de pena pela metade no crime de Porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido.

211. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e
caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território
nacional é do Comando do Exército, e não da Polícia Federal.

212. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

Há previsão de causa de aumento da metade da pena para o crime de Tráfico Internacional de armas de fogo,
quando envolver material de uso proibido ou restrito. O mesmo patamar se aplica para o crime de Comércio
Ilegal de arma de fogo.

213. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de autorização de porte de arma de fogo para seguranças de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil é da Polícia Federal, e não do Comando do Exército.

214. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas do Departamento de Polícia Federal.

215. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja empregado devidamente registrado
no Ministério do Trabalho e Emprego.

216. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Aos residentes em área rural, para os fins de posse de arma de fogo considera-se residência ou domicílio
toda a extensão do respectivo imóvel rural.

217. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência
do Comando do Exército e somente será concedida após autorização do Sinarm.

218. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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SEMANA 12/24

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de
cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

219. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Incide no crime de omissão de cautela o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e


transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,
furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

220. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Incide no crime de omissão de cautela o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e


transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,
furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

221. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

O sujeito passivo tem direito, a depender de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja
qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, no caso de reforma,
anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

222. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

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SEMANA 12/24

A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

223. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.

224. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a
determinar.

225. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

226. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente
praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus
efeitos.

227. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.

228. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

229. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

230. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade
suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN e na legislação tributária, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias.

231. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

Nos crimes previstos na Lei nº 8.137/90, o agente pode ser beneficiado pela diminuição de 1/3 a 2/3 da pena,
caso promova voluntariamente a confissão da autoria criminosa.

232. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

O crime de revenda de derivados de petróleo, sem atendimento aos requisitos legais, é um delito previsto
na Lei nº 8.176/91, de competência da Justiça Federal, por envolver interesse direto da União, a quem cabe
regular e fiscalizar tal atividade.

233. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

O crime de revenda de derivados de petróleo, sem atendimento aos requisitos legais, é um delito previsto
na Lei nº 8.176/91, de competência da Justiça Federal, por envolver interesse direto da União, a quem cabe
regular e fiscalizar tal atividade.

234. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

O crime de usurpação de bem público da União, por meio da exploração de lavra de minérios, sem
autorização legal, é um delito previsto na Lei nº 8.176/91, que é absorvido pelo crime ambiental de lavra
irregular de minérios (artigo 55 da Lei nº 9.605/98)..

235. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

Em sede de crimes tributários, o Ministério Público não pode oferecer denúncia enquanto não recebida a
Representação Fiscal para Fins Penais, diante da dependência dessa comunicação oficial para a ciência do
lançamento definitivo do crédito tributário, que é requisito para a persecução desses crimes de natureza
material.
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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

236. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90,
antes do lançamento definitivo do tributo.

237. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

A configuração do crime de apropriação indébita tributária não pressupõe a clandestinidade.

238. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

O não recolhimento de vultoso montante de tributos, não justifica a aplicação da causa de aumento da pena
estabelecida no art. 12, inciso I, da Lei n.º 8.137/90 (embora configura grave dano à coletividade), porquanto
se trata de conduta inerente ao tipo penal em comento.

239. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

O prazo da prescrição da pretensão punitiva fica suspenso durante o parcelamento do débito tributário.

240. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

É possível a elevação da pena-base dos crimes contra a ordem tributária com fundamento nas consequências
do delito quando o valor sonegado é de grande monta.

241. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

A Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal não se aplica a fatos anteriores à sua edição, em
observância ao Princípio da Irretroatividade Penal.

242. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

A adesão ao parcelamento do crédito tributário até o recebimento da denúncia causa a suspensão do


interesse de punir estatal, apenas quando a sonegação fiscal tenha ocorrido antes da Lei n. 12.382/2011 c/c
Lei nº 9.430/96.

243. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

Assim como ocorre com o parcelamento do crédito tributário, o eventual oferecimento de garantia pelo
devedor nos autos da ação de Execução Fiscal, com o mesmo objeto da Ação Penal, acarreta a suspensão da
punibilidade.

244. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

O crime de deixar de recolher, no prazo legal, valor de ICMS (tributo estadual), descontado ou cobrado, na
qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos, exige dolo específico
de apropriação.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
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245. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

É competência do Supremo Tribunal Federal expedir súmulas contendo orientação, em matéria


constitucional, sobre a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, vinculativas de todos
os Poderes e níveis federativos.

246. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Funciona junto ao Tribunal Superior do Trabalho exercendo a supervisão administrativa, orçamentária,


financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, o Conselho Superior da Justiça
do Trabalho.

247. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, ou dos membros do respectivo órgão especial,
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

248. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

O Tribunal Regional Federal somente julga em grau de recurso causas decididas por juízes federais.

249. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

Aos juízes federais cabe processar a execução de sentença estrangeira, após sua homologação, mas não lhes
compete a execução de carta rogatória.

250. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

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Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

Aos juízes federais compete julgar causas entre Estado estrangeiro e Município, cabendo contra a sentença
a interposição de recurso ordinário para o Superior Tribunal de Justiça.

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Comentários

201. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Para a configuração da prática de ato de improbidade que importe em enriquecimento ilícito é necessário
haver o dolo.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento
ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão
do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art.
1º desta Lei, e notadamente.

GABARITO: Certo

202. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Configura ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito receber vantagem econômica de
qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre qualquer dado técnico que envolva
obras públicas ou qualquer outro serviço ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de
mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades referidas no art. 1º da Lei de Improbidade.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento
ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão
do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art.
1º desta Lei, e notadamente: VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta,
para fazer declaração falsa sobre qualquer dado técnico que envolva obras públicas ou qualquer outro
serviço ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos
a qualquer das entidades referidas no art. 1º desta Lei;.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
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GABARITO: Certo

203. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa ou
culposa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento
ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e
notadamente:

Somente dolosa!

GABARITO: Errado

204. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Com a reforma introduzida na LIA pela Lei nº 14.230/2021, o art. 11 da lei, que trata dos atos de improbidade
que atentam contra os princípios da administração pública, traz rol taxativo de tais condutas.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e
de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:

Com a reforma, a expressão “notadamente” foi retirada do texto do caput do artigo.

GABARITO: Certo

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205. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública a conduta de revelar
fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo,
propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e
do Estado.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e
de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em
segredo, propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da
sociedade e do Estado.

GABARITO: Certo

206. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

A reforma na LIA trouxe expressamente o nepotismo como ato de improbidade que atenta contra os
princípios da administração pública.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e
de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:
XI - nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de

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função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.

GABARITO: Certo

207. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

Para a configuração do ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública, tem-se
que irrelevante a comprovação de que houve na conduta funcional do agente público o fim de obter proveito
ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou entidade.

COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 11, § 1º Nos termos da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção,
promulgada pelo Decreto nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006, somente haverá improbidade administrativa,
na aplicação deste artigo, quando for comprovado na conduta funcional do agente público o fim de obter
proveito ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou entidade.

Esse fim especial de agir se aplica para todos os outros atos de improbidade (arts. 9º e 10), além daqueles
previstos em leis especiais.

Art. 11, § 2º Aplica-se o disposto no § 1º deste artigo a quaisquer atos de improbidade administrativa
tipificados nesta Lei e em leis especiais e a quaisquer outros tipos especiais de improbidade administrativa
instituídos por lei.

GABARITO: Errado

208. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, levando-se em consideração a recente reforma


introduzida pela Lei nº 14.230/2021, julgue o item abaixo:

É necessária a ocorrência de lesividade relevante ao bem jurídico tutelado para que sejam aplicadas as
sanções para o ato de improbidade que atenta contra os princípios administrativos.

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COMENTÁRIO
LEI Nº 8.429/1992. Art. 11, § 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade
relevante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e independem do
reconhecimento da produção de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos agentes públicos.

GABARITO: Certo

209. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

As armas de fogo apreendidas quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo
juiz competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

COMENTÁRIO
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando
não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do
Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança
pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
13.886, de 2019)

GABARITO: Certo

210. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Considerando a Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), julgue o item abaixo:

A reincidência genérica é causa de aumento de pena pela metade no crime de Porte ilegal de arma de fogo
de uso permitido.

COMENTÁRIO
Apenas a reincidência específica é causa de aumento de pena.

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Art. 20, Lei 10.826/03: "Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade
se: (...) II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza”.

GABARITO: Errado

211. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e
caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território
nacional é do Comando do Exército, e não da Polícia Federal.

COMENTÁRIO
A competência narrada é do Comando do Exército, segundo o Estatuto do Desarmamento:

Art. 9o Compete [...] ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

GABARITO: Certo

212. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

Há previsão de causa de aumento da metade da pena para o crime de Tráfico Internacional de armas de fogo,
quando envolver material de uso proibido ou restrito. O mesmo patamar se aplica para o crime de Comércio
Ilegal de arma de fogo.

COMENTÁRIO

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Conforme previsto no Estatuto do Desarmamento, aplica-se a majorante de metade da pena para os


crimes de Tráfico Internacional e Comércio Ilegal de arma de fogo (artigos 17 e 18), quando o objeto
material dos delitos for armamento de uso proibido ou restrito:

Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório
ou munição forem de uso proibido ou restrito.

GABARITO: Certo

213. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de


armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, e também define diversos crimes
específicos. Sobre esse relevante diploma legal, julgue o item abaixo:

A competência para a concessão de autorização de porte de arma de fogo para seguranças de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil é da Polícia Federal, e não do Comando do Exército.

COMENTÁRIO
A competência para a concessão de autorização de porte de arma de fogo para seguranças de cidadãos
estrangeiros em visita ou sediados no Brasil é do Ministério da Justiça, e não da Polícia Federal, tampouco
do Comando do Exército.

Segundo o Estatuto do Desarmamento:

Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela
segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil [...].

GABARITO: Certo

214. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

As armas de fogo de uso restrito devem ser registradas do Departamento de Polícia Federal.

COMENTÁRIO

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DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

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Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.


Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do
regulamento desta Lei.

GABARITO: Errado

215. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja empregado devidamente registrado
no Ministério do Trabalho e Emprego.

COMENTÁRIO
Art. 5º O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o
seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável
legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004).

GABARITO: Errado

216. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Aos residentes em área rural, para os fins de posse de arma de fogo considera-se residência ou domicílio
toda a extensão do respectivo imóvel rural.

COMENTÁRIO
Art. 5º. § 5º Aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se
residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural.(Incluído pela Lei nº 13.870, de 2019)

GABARITO: Certo

217. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência
do Comando do Exército e somente será concedida após autorização do Sinarm.

COMENTÁRIO
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de
competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

GABARITO: Errado

218. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de
cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a
concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

COMENTÁRIO
Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela
segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos
do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional
oficial de tiro realizada no território nacional.

GABARITO: Errado

219. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Incide no crime de omissão de cautela o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e


transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,
furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.
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COMENTÁRIO
“Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa
portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua
propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de
segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.”

GABARITO: Certo

220. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre as previsões do Estatuto do Desarmamento, julgue o item abaixo:

Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito do crime de comércio ilegal de arma de fogo,
qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o
exercido em residência.

COMENTÁRIO
“Comércio ilegal de arma de fogo
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,
remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio,
no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação
de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização
ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando
presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)”

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GABARITO: Certo

221. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

O sujeito passivo tem direito, a depender de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja
qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, no caso de reforma,
anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

COMENTÁRIO
O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do
tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos. Art. 165, CTN.

GABARITO: Errado

222. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

COMENTÁRIO
A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. art. 166, CTN.

GABARITO: Certo

223. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.

COMENTÁRIO
A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e
das penalidades pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa
da restituição. Art. 167, CTN.

GABARITO: Certo

224. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a
determinar.

COMENTÁRIO
A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a
determinar. Art. 167, parágrafo único, CTN.

GABARITO: Certo

225. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre o pagamento indevido, julgue o item abaixo:

Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

COMENTÁRIO
Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. Art. 169,
CTN.

GABARITO: Certo

226. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

177
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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente
praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus
efeitos.

COMENTÁRIO
Art. 118, do CTN. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros,
bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

Trata-se do princípio do non olet (dinheiro não cheira), onde o ilícito no subjacente não retira a validade
do fato gerador.

GABARITO: Certo

227. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.

COMENTÁRIO
Trata-se de exceção ao princípio da territorialidade, onde a norma de um ente será utilizada por outro, até
que este edite sua própria.

Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.

GABARITO: Certo

228. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:


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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

COMENTÁRIO
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária
independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do
ato.

GABARITO: Certo

229. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

COMENTÁRIO
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.

GABARITO: Certo

230. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Sobre obrigação tributária, responsabilidade e fato gerador, julgue o item abaixo:

O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade
suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN e na legislação tributária, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias.

COMENTÁRIO
Art. 141 do CTN. Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue,
ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem
ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias.

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

231. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

Nos crimes previstos na Lei nº 8.137/90, o agente pode ser beneficiado pela diminuição de 1/3 a 2/3 da pena,
caso promova voluntariamente a confissão da autoria criminosa.

COMENTÁRIO
Para o recebimento do benefício premial, o agente deve agir espontaneamente, e não voluntariamente:

Art. 16. [...]


Parágrafo único. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou
partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama
delituosa terá a sua pena reduzida de UM A DOIS TERÇOS.

GABARITO: Errado

232. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

O crime de revenda de derivados de petróleo, sem atendimento aos requisitos legais, é um delito previsto
na Lei nº 8.176/91, de competência da Justiça Federal, por envolver interesse direto da União, a quem cabe
regular e fiscalizar tal atividade.

COMENTÁRIO
O crime de Revenda Irregular de Derivado de Petróleo está previsto no artigo 1º, inciso II, da Lei nº
8.176/91:

Art. 1° Constitui crime contra a ordem econômica:

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

I - adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool
etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas
estabelecidas na forma da lei;

A competência para processar e julgar o delito é, em regra, da Justiça Estadual, considerando que não há
interesse direto da União no caso, mesmo sendo ela, através da ANP (Agência Nacional do Petróleo),
responsável pela fiscalização da atividade comercial, ou pelo fato de a PETROBRAS possuir o monopólio
sobre o material prolífico:

Superior Tribunal de Justiça: “Ressalvada a hipótese de a conduta delituosa ter sido praticada "em
detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas
públicas" (CR, art. 109, IV), compete à Justiça estadual processar e julgar ação penal em que ao réu é
imputado o crime do inc. I do art. 1º da Lei n. 8.176/1991.” (CC 132.834/SP, DJe 03/06/2015).

GABARITO: Errado

233. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

O crime de usurpação de bem público da União, por meio da exploração de lavra de minérios, sem
autorização legal, é um delito previsto na Lei nº 8.176/91, que é absorvido pelo crime ambiental de lavra
irregular de minérios (artigo 55 da Lei nº 9.605/98).

COMENTÁRIO
O crime de Usurpação de Bem Público da União está previsto no artigo 2º Lei nº 8.176/91:

Art. 2° Constitui crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpacão, produzir bens ou explorar
matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas
pelo título autorizativo.

Já o crime ambiental prevê:

Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização,
permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Apesar de certa similitude na conduta, se comparado ao crime ambiental, é possível o concurso formal
com o Crime Contra a Ordem Econômica, por tutelarem bens jurídicos diversos. Esse é o entendimento
consolidado do Superior Tribunal de Justiça:

Superior Tribunal de Justiça: “Na linha da pacificada jurisprudência desta eg. Corte, não existe conflito
aparente de normas entre o art. 2º da Lei nº 8.176/1991 e o art. 55 da Lei nº 9.605/1998, porquanto o
primeiro incrimina o agente que usurpa o patrimônio da União sem autorização legal ou em desacordo
com as obrigações impostas por título autorizativo, enquanto que o segundo visa à proteção do meio
ambiente, punindo quem executa pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a devida
autorização, permissão, concessão ou licença (precedentes).” (RHC 51.491/SC, DJe 29/04/2015).

GABARITO: Errado

234. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

A tipicidade dos crimes tributários não representa Prisão Civil por dívida, na medida em que, mesmo sendo
uma forma de coerção para o pagamento de um débito com a fazenda Pública, a conduta é praticada por
meio de fraudes, repercutindo na esfera de vários bens jurídicos.

COMENTÁRIO
A tese da suposta prisão civil por dívida, intermediada pelos Crimes Tributários, já foi afastada pelo
Supremo Tribunal Federal:

Supremo Tribunal Federal – Repercussão Geral: Os crimes previstos na Lei nº 8.137/1990 não violam o
disposto no art. 5º, inc. LXVII, da Constituição da República.

Supremo Tribunal Federal: “A tutela alusiva aos crimes versados na Lei nº 8.137/1990, a incidir sobre atos
praticados pelo contribuinte visando a supressão de tributos, consistentes em fraudes, omissões dolosas
e prestação de informações falsas, surge penalmente relevante, não havendo relação com prisão civil por
dívida.” (HC 163497, julgado em 17/03/2020);

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Súmula nº 65 do TRF4: A pena decorrente do crime de omissão no recolhimento de contribuições


previdenciárias não constitui prisão por dívida.

GABARITO: Certo

235. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A Ordem Econômica e a Ordem Tributária são instituições de estatura constitucional, e, por isso, também
receberam do legislador a tutela através das Leis nºs 8.137/90 e 8.176/91 sob o viés penal. Quanto a esse
arcabouço normativo, julgue o item abaixo:

Em sede de crimes tributários, o Ministério Público não pode oferecer denúncia enquanto não recebida a
Representação Fiscal para Fins Penais, diante da dependência dessa comunicação oficial para a ciência do
lançamento definitivo do crédito tributário, que é requisito para a persecução desses crimes de natureza
material.

COMENTÁRIO
Não há essa obstrução.

Apesar de antiga, a jurisprudência do STF é no sentido de que “o Ministério Público pode, entretanto,
oferecer denúncia independentemente da comunicação, dita "representação tributária", se, por outros
meios, tem conhecimento do lançamento definitivo.” (ADI 1571, Relator(a): GILMAR MENDES, Tribunal
Pleno, julgado em 10/12/2003, DJ 30-04-2004 PP-00029 EMENT VOL-02149-02 PP-00265)

O que importa, atualmente, é a existência de fato de constituição definitiva do crédito tributário, sem a
qual não será possível a instauração de processo-crime por delito tributário de natureza material, ante a
ausência de condição objetiva de punibilidade (ou para outra corrente, requisito de tipicidade penal).

GABARITO: Errado

236. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90,
antes do lançamento definitivo do tributo.

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

COMENTÁRIO
Súmula Vinculante 24 STF. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º,
incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

GABARITO: Certo

237. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

A configuração do crime de apropriação indébita tributária não pressupõe a clandestinidade.

COMENTÁRIO
A Terceira Seção, após debater o tema, pacificou o entendimento de que, para a configuração da
apropriação indébita tributária, o fato de o agente registrar, apurar e declarar em guia própria ou em livros
fiscais o imposto devido não tem o condão de elidir ou exercer nenhuma influência na prática do delito,
visto que este não pressupõe a clandestinidade (AgRg no HC 609.039/SC, Rel. Ministro REYNALDO SOARES
DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/11/2020, DJe 23/11/2020).

GABARITO: Certo

238. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

O não recolhimento de vultoso montante de tributos, não justifica a aplicação da causa de aumento da pena
estabelecida no art. 12, inciso I, da Lei n.º 8.137/90 (embora configura grave dano à coletividade), porquanto
se trata de conduta inerente ao tipo penal em comento.

COMENTÁRIO
O Superior Tribunal de Justiça assentou entendimento no sentido de que o não recolhimento de vultoso
montante de tributos configura grave dano à coletividade, justifica a aplicação da causa de aumento da
pena estabelecida no art. 12, inciso I, da Lei n.º 8.137/90, pelo fato de a quantia suprimida repercutir sobre
a coletividade, destinatária da receita pública decorrente do pagamento de tributos. (AgRg no REsp
1274989/RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 19/08/2014, DJe 28/08/2014).

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

GABARITO: Errado

239. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

O prazo da prescrição da pretensão punitiva fica suspenso durante o parcelamento do débito tributário.

COMENTÁRIO
O prazo da prescrição da pretensão punitiva fica suspenso durante o parcelamento do débito tributário
(ARE 1037087 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 14/08/2018, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-185 DIVULG 04-09-2018 PUBLIC 05-09-2018).

GABARITO: Certo

240. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

É possível a elevação da pena-base dos crimes contra a ordem tributária com fundamento nas consequências
do delito quando o valor sonegado é de grande monta.

COMENTÁRIO
É possível a elevação da pena-base dos crimes contra a ordem tributária com fundamento nas
consequências do delito quando o valor sonegado é de grande monta (AgRg no AREsp 1249284/SC, Rel.
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 13/06/2018).

GABARITO: Certo

241. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

A Súmula Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal não se aplica a fatos anteriores à sua edição, em
observância ao Princípio da Irretroatividade Penal.

COMENTÁRIO
Pelo contrário, a aplicação é retroativa, já que repercute favoravelmente na esfera do
investigado/acusado, e porque o enunciado representa simples sintetização de entendimento
jurisprudencial consolidado no tempo.

Superior Tribunal de Justiça: “Ainda que cometidos os delitos antes da entrada em vigor da Lei n.
12.234/2010, aplica-se ao caso a nova redação do art. 110, § 1º, do Código Penal, que não autoriza o
cômputo da prescrição retroativa entre a data do fato e o recebimento da denúncia.3. Isso, porque a
incidência da Súmula Vinculante n. 24 a delitos cometidos antes de sua edição "não se trata de aplicação
retroativa de norma penal mais gravosa, o que, como cediço, encontra óbice no texto constitucional, mas
de consolidação de entendimento jurisprudencial, que conferiu a correta exegese a dispositivos legais
vigentes na data dos fatos, sendo a sua observância cogente para todos os órgãos do Poder Judiciário, não
havendo se falar em retroatividade in malam partem. Precedentes.” (AgRg no RHC 129.703/SE, julgado
em 28/09/2021, DJe 06/10/2021).

GABARITO: Errado

242. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

A adesão ao parcelamento do crédito tributário até o recebimento da denúncia causa a suspensão do


interesse de punir estatal, apenas quando a sonegação fiscal tenha ocorrido antes da Lei n. 12.382/2011 c/c
Lei nº 9.430/96.

COMENTÁRIO
O marco temporal que vai delimitar os efeitos do parcelamento do crédito tributário na esfera penal é a
data da constituição definitiva do crédito e não a data da prática da sonegação.

Especificidade do Parcelamento (Regra Atual) - STJ:


1) a adesão ao parcelamento tributário até o recebimento da denúncia causa a suspensão do interesse
de punir estatal, quando o crédito tributário foi constituído APÓS a Lei n. 12.382/2011 c/c Lei nº
9.430/96;

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

STJ: A Lei n. 12.382/2011 de 25/02/2011 entrou em vigor no primeiro dia do mês subsequente à data de
sua publicação. Referida lei alterou a redação do § 2º do art. 83 da Lei n. 9.403/1996 para impedir a
suspensão da ação penal em virtude de parcelamento realizado APÓS o recebimento da denúncia. Por ser
mais gravosa, a nova lei não se aplica aos créditos tributários anteriores à sua vigência. Todavia, na espécie,
a denúncia descreve que a prática delitiva se deu entre os meses de julho e outubro de 2011 e que
parcelamento da dívida tributária foi realizado pelo acusado em 25/10/2017, após o recebimento da
denúncia. Consequentemente não se identifica flagrante ilegalidade na incidência da Lei nº 12.382/2011
ao caso concreto.” (RHC 128.050/PR, 31/08/2020).

Lei nº 9.430/96: Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem
tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a
Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), será encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera
administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário correspondente.
Parágrafo único. As disposições contidas no caput do art. 34 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995,
aplicam-se aos processos administrativos e aos inquéritos e processos em curso, desde que não recebida
a denúncia pela juiz. §1º Na hipótese de concessão de parcelamento do crédito tributário, a representação
fiscal para fins penais somente será encaminhada ao Ministério Público após a exclusão da pessoa física
ou jurídica do parcelamento.
§2o É suspensa a pretensão punitiva do Estado referente aos crimes previstos no caput, durante o período
em que a pessoa física ou a pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver incluída
no parcelamento, desde que o pedido de parcelamento tenha sido formalizado antes do recebimento da
denúncia criminal.
§ 3o A prescrição criminal não corre durante o período de suspensão da pretensão punitiva.
§ 4o Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos no caput quando a pessoa física ou a pessoa jurídica
relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos, inclusive
acessórios, que tiverem sido objeto de concessão de parcelamento.
§ 5o O disposto nos §§ 1o a 4o não se aplica nas hipóteses de vedação legal de parcelamento.
§ 6o As disposições contidas no caput do art. 34 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, aplicam-se
aos processos administrativos e aos inquéritos e processos em curso, desde que não recebida a denúncia
pelo juiz.

2) a adesão ao parcelamento de crédito tributário constituído ANTES a Lei n. 12.382/2011, mesmo após
a sentença condenatória, mas antes do seu trânsito em julgado, suspende a pretensão punitiva estatal
até o integral pagamento da dívida (art. 9º da Lei n. 10.684/03 e art. 68 da Lei n. 11.941/09).

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THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

STJ: “Na espécie, uma vez que o crédito tributário foi constituído antes do advento da Lei n. 12.382/2011,
que prevê a suspensão da pretensão punitiva apenas quando o parcelamento se dá antes do recebimento
da denúncia, é aplicável a Lei n. 10.684/2003, que permite o parcelamento em qualquer fase processual,
com a consequente suspensão da pretensão punitiva e do prazo prescricional. Agravo regimental provido
em parte, a fim de determinar a suspensão da execução da pena, da pretensão punitiva estatal e do curso
do prazo prescricional, até a quitação do débito fiscal objeto do presente processo penal, sem prejuízo da
continuidade do processo penal, na hipótese de inadimplemento do parcelamento.” (AgRg no REsp
1481038/RN, DJe 16/08/2021);

Lei nº 10.684/2003:
Art. 9o É suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente aos crimes previstos nos arts. 1o e 2o da Lei
no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168A e 337A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 – Código Penal, durante o período em que a pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos
crimes estiver incluída no regime de parcelamento.
§ 1o A prescrição criminal não corre durante o período de suspensão da pretensão punitiva.
§ 2o Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos neste artigo quando a pessoa jurídica relacionada
com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos e contribuições sociais,
inclusive acessórios.

Lei n. 11.941/09: Art. 68. É suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente aos crimes previstos nos
arts. 1o e 2º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei nº
2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, limitada a suspensão aos débitos que tiverem sido objeto
de concessão de parcelamento, enquanto não forem rescindidos os parcelamentos de que tratam os arts.
1o a 3o desta Lei, observado o disposto no art. 69 desta Lei.
Parágrafo único. A prescrição criminal não corre durante o período de suspensão da pretensão punitiva.
Art. 69. Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos no art. 68 quando a pessoa jurídica relacionada
com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos e contribuições sociais,
inclusive acessórios, que tiverem sido objeto de concessão de parcelamento.
Parágrafo único. Na hipótese de pagamento efetuado pela pessoa física prevista no § 15 do art. 1o desta
Lei, a extinção da punibilidade ocorrerá com o pagamento integral dos valores correspondentes à ação
penal.

GABARITO: Errado

243. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:
188
THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABDALLA 09077564683 THIAGO ROMANELLI ABD
PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

Assim como ocorre com o parcelamento do crédito tributário, o eventual oferecimento de garantia pelo
devedor nos autos da ação de Execução Fiscal, com o mesmo objeto da Ação Penal, acarreta a suspensão da
punibilidade.

COMENTÁRIO
O oferecimento de garantia nos autos da Execução Fiscal, com o mesmo objeto da Ação Penal, NÃO
acarreta a suspensão ou a extinção da punibilidade.

Superior Tribunal de Justiça: “A garantia do crédito tributário na execução fiscal - procedimento necessário
para que o executado possa oferecer embargos - não possui, consoante o Código Tributário Nacional,
natureza de pagamento voluntário ou de parcelamento da exação e, portanto, não fulmina a justa causa
para a persecução penal, pois não configura hipótese taxativa de extinção da punibilidade ou de
suspensão do processo penal.” (RHC 65.221/PE, DJe 27/06/2016);

“O oferecimento de carta de fiança bancária como garantia de crédito tributário não autoriza o
trancamento da ação penal. Embora seja possível, futuramente, em caso de quitação, extinguir-se a
punibilidade, trata-se de mera presunção.” (RHC 67.209/SP, DJe 29/04/2016); “A suspensão da ação penal
em razão da análise da compensação do débito tributário com precatórios, não encontra amparo na
jurisprudência desta Corte Superior.” (AgRg no AREsp 672.509/DF, DJe 10/06/2015)..

GABARITO: Errado

244. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

A respeito dos crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, julgue o item
abaixo:

O crime de deixar de recolher, no prazo legal, valor de ICMS (tributo estadual), descontado ou cobrado, na
qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos, exige dolo específico
de apropriação.

COMENTÁRIO
O crime de Apropriação Indébita Tributária está previsto no artigo 2º, inciso II, da Lei nº 8.137/90:

Art. 2º.
[...]

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PREPARAÇÃO INTENSIVA

DELEGADO FEDERAL – TURMA 2

SEMANA 12/24

II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado,
na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

Um exemplo desta conduta é a realização de desconto de ICMS na cadeia de transmissão do imposto ou


do próprio consumidor, sem o respectivo repasse ao fisco.

Atualmente, trata-se de crime para cuja consumação exige-se dolo específico de apropriação (elemento
subjetivo especial):

Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. ART. 2º, II, LEI 8.137/1990.
AUSÊNCIA DE RECONHECIMENTO DE DOLO ESPECÍFICO NA ORIGEM. ABSOLVIÇÃO RECONHECIDA.
ENTENDIMENTO FIRMADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. [...] Consoante o entendimento do
Supremo Tribunal Federal, "o contribuinte que deixa de recolher, de forma contumaz e com dolo de
apropriação, o ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço incide no tipo penal do art. 2º, II, da
Lei nº 8.137/1990" (RHC 163.334/SC, Rel. Ministro ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em
18/12/2019, DJe 12/11/2020). Considerando que no acórdão recorrido apenas evidenciou o dolo genérico,
sem, contudo, apontar o dolo de apropriação, deve ser reconhecida a absolvição.” (AgRg no HC
675.289/SC, DJe 19/11/2021).

Obs: É de se destacar que o entendimento até então prevalecente era de que o delito exigia apenas dolo
genérico:

Superior Tribunal de Justiça: “Para a configuração do delito de apropriação indébita tributária - tal qual se
dá com a apropriação indébita em geral - o fato de o agente registrar, apurar e declarar em guia própria
ou em livros fiscais o imposto devido não tem o condão de elidir ou exercer nenhuma influência na prática
do delito, visto que este não pressupõe a clandestinidade. O sujeito ativo do crime de apropriação indébita
tributária é aquele que ostenta a qualidade de sujeito passivo da obrigação tributária, conforme
claramente descrito pelo art. 2º, II, da Lei n. 8.137/1990, que exige, para sua configuração, seja a conduta
dolosa (elemento subjetivo do tipo), consistente na consciência (ainda que potencial) de não recolher o
valor do tributo devido. A motivação, no entanto, não possui importância no campo da tipicidade, ou seja,
é prescindível a existência de elemento subjetivo especial. A descrição típica do crime de apropriação
indébita tributária contém a expressão "descontado ou cobrado", o que, indiscutivelmente, restringe a
abrangência do sujeito ativo do delito, porquanto nem todo sujeito passivo de obrigação tributária que
deixa de recolher tributo ou contribuição social responde pelo crime do art. 2º, II, da Lei n. 8.137/1990,
mas somente aqueles que "descontam" ou "cobram" o tributo ou contribuição. A interpretação
consentânea com a dogmática penal do termo "descontado" é a de que ele se refere aos tributos diretos
quando há responsabilidade tributária por substituição, enquanto o termo "cobrado" deve ser

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compreendido nas relações tributárias havidas com tributos indiretos (incidentes sobre o consumo), de
maneira que não possui relevância o fato de o ICMS ser próprio ou por substituição, porquanto, em
qualquer hipótese, não haverá ônus financeiro para o contribuinte de direito.” (HC 399.109/SC, DJe
31/08/2018).

GABARITO: Certo

245. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência dos Tribunais Superiores, julgue o item abaixo:

Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, ou dos membros do respectivo órgão especial,
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

COMENTÁRIO
Trata-se da "cláusula da reserva de plenário" contida no art. 97 da Constituição.

GABARITO: Certo

246. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

O Tribunal Regional Federal somente julga em grau de recurso causas decididas por juízes federais.

COMENTÁRIO
O TRF pode julgar causas decididas por juízes estaduais investidos de competência federal.

Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:


II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício
da competência federal da área de sua jurisdição.

GABARITO: Errado

247. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

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Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

Aos juízes federais cabe processar a execução de sentença estrangeira, após sua homologação, mas não lhes
compete a execução de carta rogatória.

COMENTÁRIO
Conforme art. 109, X, da Constituição da República:

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o
"exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade,
inclusive a respectiva opção, e à naturalização.

GABARITO: Errado

248. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

Aos juízes federais compete julgar causas entre Estado estrangeiro e Município, cabendo contra a sentença
a interposição de recurso ordinário para o Superior Tribunal de Justiça.

COMENTÁRIO
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou
residente no País;

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


II - julgar, em recurso ordinário:
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro,
Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

GABARITO: Certo

249. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:


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Compete ao Tribunal Regional Federal julgar, originariamente, causas fundadas em tratado firmado pela
União com Estado estrangeiro.

COMENTÁRIO
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo
internacional.

GABARITO: Errado

250. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA

Acerca da competência da Justiça Federal, julgue o item abaixo:

As falências de sociedades de economia mista federais serão julgadas pela Justiça Federal.

COMENTÁRIO
Nem as falências são de competência da Justiça Federal, nem as sociedades de economia mista atraem a
competência da Justiça Federal, como se vê da Constituição:

Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:


I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e
as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

GABARITO: Certo

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