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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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Sumário
META 1 .............................................................................................................................................................. 4
REVISÃO DA SEMANA 19 ................................................................................................................................... 4
Questões ........................................................................................................................................................ 4
Comentários ................................................................................................................................................ 15
META 2 ............................................................................................................................................................ 42
REVISÃO DA SEMANA 20 ................................................................................................................................. 42
Questões ...................................................................................................................................................... 42
Comentários ................................................................................................................................................ 53
META 3 ............................................................................................................................................................ 80
REVISÃO DA SEMANA 21 ................................................................................................................................. 80
Questões ...................................................................................................................................................... 80
Comentários ................................................................................................................................................ 92
META 4 .......................................................................................................................................................... 124
REVISÃO DA SEMANA 22 ............................................................................................................................... 124
Questões .................................................................................................................................................... 124
Comentários .............................................................................................................................................. 135
META 5 .......................................................................................................................................................... 161
REVISÃO DA SEMANA 23 ............................................................................................................................... 161
Questões .................................................................................................................................................... 161
Comentários .............................................................................................................................................. 172
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ATENÇÃO
Equipe DD
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META 1
REVISÃO DA SEMANA 19
Questões
1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
De acordo com a legislação processual penal vigente e o entendimento dos tribunais superiores, julgue o
item abaixo:
O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for superior a
4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
De acordo com a legislação processual penal vigente e o entendimento dos tribunais superiores, julgue o
item abaixo:
O procedimento será sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou
inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Os processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação não só em primeira
instância, mas também na fase recursal.
5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre o rito ordinário e outras previsões correlatas na legislação, julgue o item abaixo:
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A denúncia ou queixa será rejeitada quando for manifestamente inepta; faltar pressuposto processual ou
condição para o exercício da ação penal; e faltar justa causa para o exercício da ação penal.
6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
No crime de lesão corporal leve contra mulher no âmbito familiar a autoridade policial deve lavar o termo
circunstanciado.
7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Caso beneficiário de suspensão condicional do processo venha a responder novo inquérito, o sursis deverá
ser revogado.
8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Nos crimes inafiançáveis em processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, estando a
denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.
9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Nos procedimentos dos juizados especiais nos termos da Lei 9099/95, pode o Ministério Público propor o
sursis antes da apresentação da resposta à acusação.
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Nos crimes contra a propriedade imaterial que deixem vestígios, o exame do corpo de delito não será
condição de procedibilidade para o exercício da ação penal.
O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro,
por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de
acautelamento e preservação.
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
A Constituição considera suscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e média
propriedade rural, assim definida em lei, ainda que a propriedade seja produtiva e seu proprietário não
possua outra.
A legislação vigente sobre desapropriação estabelece a competência exclusiva das pessoas políticas para
promover a declaração de interesse público ou de interesse social.
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Compete à União, aos Estados e ao DF legislar de forma concorrente sobre desapropriação, estando a
competência da União limitada ao estabelecimento de normas gerais.
Na desapropriação para fins de reforma agrária, a indenização deverá ser, em regra, prévia e justa, não sendo
paga em dinheiro, mas sim em títulos da dívida agrária.
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
O STF, ao julgar em definitivo Ação Direita de Inconstitucionalidade, decidiu que é constitucional o percentual
fixo de 6%, para juros compensatórios, previsto no art. 15-A do DL 3.365/41.
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
Segundo o STF, a base de cálculo dos juros compensatórios será a diferença eventualmente apurada entre
80% do preço ofertado em juízo e o valor do bem fixado na sentença.
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
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Para o STF é constitucional o Art. 15-A, § 2º, do DL 3365/41, o qual afirma que não serão devidos juros
compensatórios quando o imóvel possuir graus de utilização da terra e de eficiência na exploração iguais a
zero.
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
Em recente decisão, o STF afirmou que é inconstitucional a previsão de parâmetros mínimo (0,5%) e máximo
(5%) para a concessão de honorários advocatícios, nas ações de desapropriação.
A invasão do imóvel não é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de reforma agrária.
A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, constitui anatocismo
vedado em lei.
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Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos a partir da efetiva ocupação do imóvel e, na
desapropriação indireta, desde a antecipada imissão na posse.
O compartilhamento de infraestrutura de estação rádio base de telefonia celular por prestadoras de serviços
de telecomunicações de interesse coletivo caracteriza servidão administrativa, não ensejando direito à
indenização ao locador da área utilizada para instalação dos equipamentos.
A edição de leis ambientais que restringem o uso da propriedade caracterizam-se como limitações
administrativas.
Em regra, o proprietário não tem direito à indenização por conta das limitações administrativas que incidam
sobre sua propriedade (a limitação administrativa é gratuita). No entanto, excepcionalmente, a
jurisprudência reconhece o direito à indenização quando a limitação administrativa reduzir o valor
econômico do bem.
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A limitação administrativa é instituída pela administração pública sobre determinado imóvel privado, para
atendimento do interesse público, sem operar transferência de domínio, nem de posse, nem do uso total do
bem a terceiros ou ao poder público.
As limitações administrativas, em regra, são atos legislativos ou administrativos de caráter geral; definitivas
(tendem a ser definitivas, podendo, no entanto, ser revogadas ou alteradas); unilaterais (impõem obrigações
apenas ao proprietário); gratuitas (porque o Estado não precisa pagar indenização aos proprietários);
intervenções que restringem o caráter absoluto da propriedade.
Quanto à origem do termo “Criminologia”, podemos afirmar que a referida expressão foi empregada pela
primeira vez por Paul Topinard e divulgada por Beccaria, em sua obra “Dos Delitos e Das Penas”.
“Surgiu no século XVIII, no contexto do liberalismo político, ideologia que se voltava contra o absolutismo
reinante na época e valorizava o respeito às liberdades individuais e o livre arbítrio.” O trecho se refere a
Terza Scuola.
Césare Lombroso, um dos principais autores da Escola Positiva, propôs 4 classificações distintas para os
criminosos, são elas: criminoso nato; criminoso louco; criminoso de ocasião; criminoso por paixão.
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O abolicionismo penal ou minimalismo, enquanto movimento crítico ao sistema de justiça penal, foi
concebido com a proposta de supressão do sistema penal por outras instâncias de controle social.
A política de repressão chamada “movimento da lei e da ordem”, é criticada porque resultou no aumento da
violência policial e não obteve redução dos índices de criminalidade.
A Escola Clássica representa a incorporação do ideário iluminista no âmbito do Direito Penal. Neste contexto,
surge o livre arbítrio do indivíduo e a pena deve ser proporcional a conduta.
A Escola Clássica, de fundo abstrato e indutivo, decorre de um processo de análise da informação que utiliza
o raciocínio lógico e a indução para obter uma conclusão a respeito de um determinado assunto.
A Escola Clássica foi a primeira escola a estudar a pena, tendo seu surgimento durante o período humanitário.
Essa escola acreditava no caráter retributivo da pena, tendo sido, mais tarde, chamada de “Criminologia
Tradicional”.
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Para a Escola Marxista, o criminoso era uma vítima das estruturas econômicas, pois o principal causador da
criminalidade era o sistema capitalista.
A Escola Clássica entendia que o criminoso era um ser atávico, preso a sua deformação patológica.
No que concerne à distinção nominativa atribuída aos Direitos Humanos e Fundamentais, julgue o item
abaixo:
Norberto Bobbio é considerado o maior expoente da corrente jusnaturalista de fundamentação dos direitos
humanos.
A teoria jusnaturalista de fundamentação dos direitos humanos tem o mérito de ser compatível com a ideia
de mutabilidade do catálogo de direitos humanos.
A teoria positivista de fundamentação dos direitos humanos é aceita sem maiores críticas.
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Ensina Canotilho que os Direitos humanos desempenham quatro funções fundamentais: função de liberdade,
função de prestação social, função de proteção diante de terceiros e função de não discriminação. Com base
no exposto, julgue o item abaixo:
A função de prestação social está associada à exigência de providências estatais voltadas à proteção dos
titulares de direitos humanos em face da violação perpetrada por terceiros.
Ensina Canotilho que os Direitos humanos desempenham quatro funções fundamentais: função de liberdade,
função de prestação social, função de proteção diante de terceiros e função de não discriminação. Com base
no exposto, julgue o item abaixo:
A função de não discriminação é decorrência da histórica preocupação com a limitação do poder estatal,
gênese dos direitos humanos, que põem os interesses do cidadão a salvo da intervenção arbitrária do Estado.
Acerca do tema “evolução histórica dos direitos humanos”, julgue o item abaixo:
A República Romana foi de suma importância para a proteção dos direitos humanos, já que foi neste período
que se sedimentou o princípio da legalidade.
Acerca do tema “evolução histórica dos direitos humanos”, julgue o item abaixo:
É possível afirmar que a característica da inalienabilidade dos direitos humanos já possuía eco no
pensamento de Jean-Jacques Rousseau.
Acerca do tema “evolução histórica dos direitos humanos”, julgue o item abaixo:
As ideias de Cesare Beccaria contribuem até hoje para a afirmação dos direitos humanos na área penal.
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Os direitos humanos da 1.ª dimensão marcam a passagem de um Estado autoritário para um Estado de
Direito e, nesse contexto, o respeito às liberdades individuais. Tais direitos dizem respeito às liberdades
públicas e aos direitos políticos, ou seja, direitos civis e políticos a traduzir o valor liberdade.
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Comentários
1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
De acordo com a legislação processual penal vigente e o entendimento dos tribunais superiores, julgue o
item abaixo:
O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for superior a
4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
COMENTÁRIO
Segundo o art. 394, § 1º, I, do CPP, o procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja
sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
GABARITO: Errado
2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
De acordo com a legislação processual penal vigente e o entendimento dos tribunais superiores, julgue o
item abaixo:
O procedimento será sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou
inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
COMENTÁRIO
À luz do art. 394, § 1º, inc. II, o procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção
máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
GABARITO: Errado
3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
COMENTÁRIO
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Lei nº 11.101/2005:
Art. 185. Recebida a denúncia ou a queixa, observar-se-á o rito previsto nos arts. 531 a 540 do Decreto-Lei
no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.
GABARITO: Certo
4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Os processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação não só em primeira
instância, mas também na fase recursal.
COMENTÁRIO
De acordo com o artigo Art. 394-A do Código de Processo Penal: “Os processos que apurem a prática de
crime hediondo terão prioridade de tramitação em todas as instâncias.”
GABARITO: Certo
5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre o rito ordinário e outras previsões correlatas na legislação, julgue o item abaixo:
A denúncia ou queixa será rejeitada quando for manifestamente inepta; faltar pressuposto processual ou
condição para o exercício da ação penal; e faltar justa causa para o exercício da ação penal.
COMENTÁRIO
Conforme literalidade do artigo 395 do Código de Processo Penal:
GABARITO: Certo
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6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
No crime de lesão corporal leve contra mulher no âmbito familiar a autoridade policial deve lavar o termo
circunstanciado.
COMENTÁRIO
O delegado deverá instaurar inquérito policial, pois o art. 41 da Lei Maria da Penha prevê que aos crimes
praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não
se aplica a Lei nº 9.099/1995.
GABARITO: Errado
7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Caso beneficiário de suspensão condicional do processo venha a responder novo inquérito, o sursis deverá
ser revogado.
COMENTÁRIO
O sursis somente será revogado caso o beneficiário venha a ser processado por novo crime e não apenas
indiciado, nos termos do art.89, §4º da Lei 9099/95.
GABARITO: Errado
8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Nos crimes inafiançáveis em processos dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, estando a
denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para
responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.
COMENTÁRIO
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A assertiva trata da defesa preliminar, porém, o art.514 do CPP faz previsão nos crimes afiançáveis e não
inafiançáveis.
GABARITO: Errado
9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Nos procedimentos dos juizados especiais nos termos da Lei 9099/95, pode o Ministério Público propor o
sursis antes da apresentação da resposta à acusação.
COMENTÁRIO
Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 ano, poderá o Ministério Público, ao
oferecer a denúncia, propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos
que autorizariam a suspensão condicional da pena (Lei nº. 9.099/95, art. 89).
ATENÇÃO: O Superior Tribunal de Justiça, sobre o assunto, tem decisão paradigmática: o instituto da
suspensão condicional do processo deve ser lido em harmonia com as novas disposições do Código de
Processo Penal, franqueando-se ao acusado a possibilidade de ter sua resposta à acusação previamente
analisada, a fim de se verificar se o caso se trata de hipótese de absolvição sumária, antes da designação
da audiência admonitória (RHC 39.440/MG)..
GABARITO: Certo
Nos crimes contra a propriedade imaterial que deixem vestígios, o exame do corpo de delito não será
condição de procedibilidade para o exercício da ação penal.
COMENTÁRIO
O art. 525 dispõe de forma oposta à afirmativa, assim transcrito: “Art. 525. No caso de haver o crime
deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos
objetos que constituam o corpo de delito.”
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GABARITO: Errado
O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro,
por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de
acautelamento e preservação.
COMENTÁRIO
CF: Art. 216 (...)
§ 1º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural
brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas
de acautelamento e preservação.
GABARITO: Certo
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
Art. 34-A do DL 3365/41. Se houver concordância, reduzida a termo, do expropriado, a decisão concessiva
da imissão provisória na posse implicará a aquisição da propriedade pelo expropriante com o consequente
registro da propriedade na matrícula do imóvel. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
§ 1o A concordância escrita do expropriado não implica renúncia ao seu direito de questionar o preço
ofertado em juízo. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
§ 2o Na hipótese deste artigo, o expropriado poderá levantar 100% (cem por cento) do depósito de que
trata o art. 33 deste Decreto-Lei. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)
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§ 3o Do valor a ser levantado pelo expropriado devem ser deduzidos os valores dispostos nos §§ 1o e 2o
do art. 32 deste Decreto-Lei, bem como, a critério do juiz, aqueles tidos como necessários para o custeio
das despesas processuais. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017).
GABARITO: Certo
A Constituição considera suscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e média
propriedade rural, assim definida em lei, ainda que a propriedade seja produtiva e seu proprietário não
possua outra.
COMENTÁRIO
CF: Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua
outra;
II - a propriedade produtiva.
GABARITO: Errado
A legislação vigente sobre desapropriação estabelece a competência exclusiva das pessoas políticas para
promover a declaração de interesse público ou de interesse social.
COMENTÁRIO
A declaração em comento não é exclusiva dos entes políticos, pois autarquias, quando autorizadas pelo
Poder Legislativo mediante lei, podem realizar esse ato declaratório. É o exemplo do DNIT que tem
competência para declarar a utilidade pública do bem a ser desapropriado com o objetivo de implantar o
Sistema Federal de Viação (art. 82, IX, Lei 10.233/2001); e a ANEEL que tem competência para declarar o
interesse em desapropriar áreas para a instalação de concessionárias e permissionárias de energia elétrica
(art. 10 da Lei 9.074/95, com redação dada pela ei 9.648/1998). Ademais, em regra a competência é
comum dos entes políticos para declarar a utilidade ou o interesse social. Exceção se faz presente na
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GABARITO: Errado
Compete à União, aos Estados e ao DF legislar de forma concorrente sobre desapropriação, estando a
competência da União limitada ao estabelecimento de normas gerais.
COMENTÁRIO
Nos termos do art. 22, II, da CF.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
II - desapropriação;
GABARITO: Errado
Na desapropriação para fins de reforma agrária, a indenização deverá ser, em regra, prévia e justa, não sendo
paga em dinheiro, mas sim em títulos da dívida agrária.
COMENTÁRIO
A indenização deve ser prévia e justa, porém, em regra, não é paga em dinheiro, e sim em títulos da dívida
agrária (CF, art. 184, caput).
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural
que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida
agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do
segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
GABARITO: Certo
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Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
O STF, ao julgar em definitivo Ação Direita de Inconstitucionalidade, decidiu que é constitucional o percentual
fixo de 6%, para juros compensatórios, previsto no art. 15-A do DL 3.365/41.
COMENTÁRIO
Art. 15-A No caso de imissão prévia na posse, na desapropriação por necessidade ou utilidade pública e
interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, havendo divergência entre o preço ofertado em
juízo e o valor do bem, fixado na sentença, expressos em termos reais, incidirão juros compensatórios de
até seis por cento ao ano sobre o valor da diferença eventualmente apurada, a contar da imissão na posse,
vedado o cálculo de juros compostos. (Incluído pela MP 2.183-56, de 2001)
ATENÇÃO! O termo “até” foi declarado inconstitucional. Os juros são FIXOS de 6%. O plenário do STF
reconheceu no julgamento da ADI 2332/DF, julgada em 17/5/2018, a constitucionalidade do percentual
de juros compensatórios de 6% ao ano para remuneração do proprietário pela imissão provisória do ente
público na posse de seu bem.
Conforme o Professor Márcio André Cavalcanti, com essa decisão, estão superadas as Súmulas 618 do STF
e 408 do STJ:
Súmula 618-STF: Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios é de 12% (doze
por cento) ao ano.
Súmula 408-STJ: Nas ações de desapropriação, os juros compensatórios incidentes após a Medida
Provisória 1.577 de 11/06/1997 devem ser fixados em 6% ao ano até 13/09/2001 e a partir de então, em
12% ao ano, na forma da Súmula 618 do Supremo Tribunal Federal.
GABARITO: Certo
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
Segundo o STF, a base de cálculo dos juros compensatórios será a diferença eventualmente apurada entre
80% do preço ofertado em juízo e o valor do bem fixado na sentença.
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COMENTÁRIO
Pela interpretação literal do art. 15-A, os 6% de juros compensatórios deveriam incidir sobre a diferença
entre o valor fixado na sentença e o preço ofertado em juízo. O STF afirmou que deve ser dada uma
interpretação conforme a esse dispositivo. Assim, a taxa de juros (6%) deve incidir sobre a diferença entre
o valor fixado na sentença e 80% do preço oferecido pelo Poder Público.
GABARITO: Certo
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
Para o STF é constitucional o Art. 15-A, § 2º, do DL 3365/41, o qual afirma que não serão devidos juros
compensatórios quando o imóvel possuir graus de utilização da terra e de eficiência na exploração iguais a
zero.
COMENTÁRIO
Ao apreciar a medida liminar, em 2001, o STF havia considerado que esse dispositivo seria inconstitucional.
O argumento utilizado, na época, foi o de que os juros compensatórios seriam devidos mesmo que o
imóvel não gerasse renda. Isso porque o proprietário estaria sendo indenizado por ter ficado sem seu bem.
No julgamento definitivo da ADI, em 2018, ao apreciar o mérito da ação, o STF mudou de entendimento e
decidiu que os §§ 1º e 2º do art. 15-A do DL 3.365/41 são CONSTITUCIONAIS.
GABARITO: Certo
Antes de a ação de desapropriação chegar ao fim, é possível que o Poder Público já assuma a posse do bem
desapropriado, ou seja, ocorra a chamada imissão provisória na posse. Com base nessa informação, no DL
3365/1941 e na jurisprudência do STF, julgue o item abaixo:
Em recente decisão, o STF afirmou que é inconstitucional a previsão de parâmetros mínimo (0,5%) e máximo
(5%) para a concessão de honorários advocatícios, nas ações de desapropriação.
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COMENTÁRIO
O STF afirmou que é CONSTITUCIONAL a previsão de parâmetros mínimo (0,5%) e máximo (5%) para a
concessão de honorários advocatícios. Nas ações de desapropriação direta ou indireta, embora a Fazenda
Pública seja parte no processo, não terá aplicação o escalonamento previsto art. 85, §6º, do CPC no que
tange aos honorários advocatícios. Vale a regra da especialidade. Por outro lado, o STF considerou que é
inconstitucional a expressão “não podendo os honorários ultrapassar R$ 151.000,00 (cento e cinquenta e
um mil reais)”.
GABARITO: Errado
A invasão do imóvel não é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de reforma agrária.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
SUM 354: A invasão do imóvel é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de reforma
agrária.
GABARITO: Errado
A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, constitui anatocismo
vedado em lei.
COMENTÁRIO
SUM 102: A incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios, nas ações expropriatórias, não
constitui anatocismo vedado em lei.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
SUM 102: Os juros moratórios, na desapropriação direta ou indireta, contam-se desde o transito em
julgado da sentença.
GABARITO: Certo
Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos a partir da efetiva ocupação do imóvel e, na
desapropriação indireta, desde a antecipada imissão na posse.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
SUM 69: Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na
posse e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
SUM 12: Em desapropriação, são cumuláveis juros compensatórios e moratórios.
GABARITO: Errado
O compartilhamento de infraestrutura de estação rádio base de telefonia celular por prestadoras de serviços
de telecomunicações de interesse coletivo caracteriza servidão administrativa, não ensejando direito à
indenização ao locador da área utilizada para instalação dos equipamentos.
COMENTÁRIO
RECURSO ESPECIAL. COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA POR CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS
PÚBLICOS. LOCAÇÃO DE ÁREA PARA ESTAÇÃO DE TELEFONIA CELULAR. SOLICITAÇÃO À LOCATÁRIA DE
COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA. INEXISTÊNCIA DE ÓBICE TÉCNICO. CARÁTER COMPULSÓRIO.
CARACTERIZAÇÃO DE SUBLOCAÇÃO. DESCABIMENTO. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA.
INEXISTÊNCIA DE REDUÇÃO DO POTENCIAL DE EXPLORAÇÃO ECONÔMICA DO BEM IMÓVEL LOCADO.
INDENIZAÇÃO. INVIABILIDADE.
1. O art. 73, parágrafo único, da Lei n. 9.472/1997 estabelece que, consoante regulamento infralegal
emitido pelo Órgão regulador do cessionário, as prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse
coletivo terão direito à utilização de postes, dutos, condutos e servidões pertencentes ou controlados por
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GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
A edição de leis ambientais que restringem o uso da propriedade caracterizam-se como limitações
administrativas.
COMENTÁRIO
Segundo a jurisprudência do STJ o que ocorre com a edição de leis ambientais que restringem o uso da
propriedade é a limitação administrativa, cujos prejuízos causados devem ser indenizados por meio de
ação de direito pessoal, e não de direito real, como é o caso da ação em face de desapropriação indireta.
GABARITO: Certo
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Em regra, o proprietário não tem direito à indenização por conta das limitações administrativas que incidam
sobre sua propriedade (a limitação administrativa é gratuita). No entanto, excepcionalmente, a
jurisprudência reconhece o direito à indenização quando a limitação administrativa reduzir o valor
econômico do bem.
COMENTÁRIO
Está em consonância com a jurisprudência pacífica do STJ.
GABARITO: Certo
A limitação administrativa é instituída pela administração pública sobre determinado imóvel privado, para
atendimento do interesse público, sem operar transferência de domínio, nem de posse, nem do uso total do
bem a terceiros ou ao poder público.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
A limitação administrativa é uma determinação de caráter geral (para todos), não indenizável e definitiva
pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou não fazer, com o
fim de que a propriedade atenda a sua função social. Logo, não atinge bem especificamente. A
determinação pode ser por ato administrativo ou por lei (ex: Código de Trânsito Brasileiro).
Em definição clássica, limitação administrativa é toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem
pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar
social.
Para situações individualizadas de conflito com o interesse público, deve ser empregada a servidão
administrativa ou a desapropriação, por meio de justa indenização.
GABARITO: Errado
As limitações administrativas, em regra, são atos legislativos ou administrativos de caráter geral; definitivas
(tendem a ser definitivas, podendo, no entanto, ser revogadas ou alteradas); unilaterais (impõem obrigações
apenas ao proprietário); gratuitas (porque o Estado não precisa pagar indenização aos proprietários);
intervenções que restringem o caráter absoluto da propriedade.
COMENTÁRIO
As limitações administrativas têm, como regra, caráter geral e não individual como coloca a assertiva.
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Quanto à origem do termo “Criminologia”, podemos afirmar que a referida expressão foi empregada pela
primeira vez por Paul Topinard e divulgada por Beccaria, em sua obra “Dos Delitos e Das Penas”.
COMENTÁRIO
O termo “Criminologia” foi empregado pela primeira vez realmente por Paul Topinard, contudo, foi
divulgado internacionalmente por Raffaele Garofalo, em sua obra intitulada “Criminologia”.
GABARITO: Errado
“Surgiu no século XVIII, no contexto do liberalismo político, ideologia que se voltava contra o absolutismo
reinante na época e valorizava o respeito às liberdades individuais e o livre arbítrio.” O trecho se refere a
Terza Scuola.
COMENTÁRIO
Foi a Escola Clássica que surgiu no século XVIII, no contexto do liberalismo político, ideologia que se
voltava contra o absolutismo reinante na época e valorizava o respeito às liberdades individuais e o livre
arbítrio. Além disso, é possível apontar algumas caraterísticas comuns aos clássicos, como:
- Método dedutivo: partiam de uma premissa para se chegar às consequências lógicas dessa premissa.
- Crime como ente jurídico: Crime é a contrariedade a uma norma penal.
- Livre arbítrio como fundamento da responsabilidade: O indivíduo poderia optar ou não pela conduta
criminosa.
- Pena como retribuição: A pena, para os Clássicos, tinha por objetivo retribuir o mal causado pelo agente.
- Recusa à ideia de criminoso nato: Como decorrência do livre arbítrio, as pessoas não eram vistas como
essencialmente criminosas.
A Terza Scuola Italiana, uma das escolas ecléticas ou intermediárias, é também conhecida como Escola
Crítica. Tem como principal autor Manuel Carnevale, que publicou o artigo “Una Terza Scuola di Diritto
Penale in Itália”
As principais características dessa escola são:
- A responsabilidade penal não tem por base o livre arbítrio, mas sim a imputabilidade moral, sendo
aplicada uma pena aos imputáveis e medida de segurança aos inimputáveis.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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GABARITO: Errado
Césare Lombroso, um dos principais autores da Escola Positiva, propôs 4 classificações distintas para os
criminosos, são elas: criminoso nato; criminoso louco; criminoso de ocasião; criminoso por paixão.
COMENTÁRIO
A classificação está perfeita. Lombroso classificou os criminosos em:
- Criminoso nato: Aquele que sofre influência biológica, que possui o instinto criminoso, um ser
degenerado.
- Criminoso louco: São os seres perversos, loucos morais, também chamados de alienados mentais.
- Criminoso de ocasião: É aquele ser predisposto hereditariamente, também chamado de
pseudocriminosos. Dessa classificação, usa-se o jargão popular “A ocasião faz o ladrão”.
- Criminoso por paixão: São aqueles seres sanguíneos, nervosos, que usam da violência para resolver
questões.
GABARITO: Certo
O abolicionismo penal ou minimalismo, enquanto movimento crítico ao sistema de justiça penal, foi
concebido com a proposta de supressão do sistema penal por outras instâncias de controle social.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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- O Minimalismo Penal NÃO tem o condão de segregar INTEGRALMENTE o Sistema Penal do ordenamento
jurídico, mas torná-lo de aplicabilidade mínima e de extrema excepcionalidade, já que na maioria dos casos
outros ramos do Direito resolveriam a situação.
GABARITO: Errado
A política de repressão chamada “movimento da lei e da ordem”, é criticada porque resultou no aumento da
violência policial e não obteve redução dos índices de criminalidade.
COMENTÁRIO
Por um lado, realmente diminuíram os furtos, roubos e pequenos delitos, ou seja, a criminalidade aparente
teve uma incrível queda, entretanto a violência policial e a seleção criminalizante aumentaram e os white
collar crimes, descritos por Sutherland, continuaram com a sua mesma incidência e baixa punição na
sociedade norte americana.
GABARITO: Errado
A Escola Clássica representa a incorporação do ideário iluminista no âmbito do Direito Penal. Neste contexto,
surge o livre arbítrio do indivíduo e a pena deve ser proporcional a conduta.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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A Escola Clássica é uma corrente do iluminismo-liberalismo que inspirou a luta da burguesia contra o
Estado absolutista.
• Livre arbítrio (princípio do indeterminismo) - Criminoso é pecador, ele optou pelo mal. Fundamentou
seus ideais na racionalidade do homem (O criminoso era um pecador que optou pelo mal (por isso a
racionalidade)
• A pena possui caráter de retribuição (proporcional ao crime), serve também para restaurar a ordem
social e prevenir o delito.
GABARITO: Certo
A Escola Clássica, de fundo abstrato e indutivo, decorre de um processo de análise da informação que utiliza
o raciocínio lógico e a indução para obter uma conclusão a respeito de um determinado assunto.
COMENTÁRIO
Método Abstrato e Dedutivo - é um processo de análise da informação que utiliza o raciocínio lógico e a
dedução para obter uma conclusão a respeito de um determinado assunto.
Diferente do Indutivo que é uma ciência que começa com a observação. Ex: Escola Positivista
O método lógico dedutivo estabelece várias premissas (ideias), essas premissas são analisadas e valoradas
pelo raciocínio crítico. Desses raciocínios extrai-se uma conclusão. Era o método de raciocínio mais
apropriado para um pensamento inicial de criminologia, não havia espaço para experimentalismos.
Funcionava desta forma basicamente: 1) O crime A deve ser punido com 4 anos de prisão; 2) Mévio
cometeu um crime A; Conclusão: Então Mévio deve ser punido com 4 anos.
Parece bobo, mas lembremos de que naquela época existiam várias ditaduras absolutistas e que era
normal pessoas serem condenadas simplesmente porque o rei queria, a pena era aplicada conforme o
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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humor do monarca, só porque “ele era” representante de Deus na terra, sem falar que haviam juízes que
aplicavam pena do jeito que queriam, pois muitos delitos não tinham penas expressamente estabelecidas.
O raciocínio humanista racionalista como chama Shecaira não permitia este tipo de coisa.
GABARITO: Errado
A Escola Clássica foi a primeira escola a estudar a pena, tendo seu surgimento durante o período humanitário.
Essa escola acreditava no caráter retributivo da pena, tendo sido, mais tarde, chamada de “Criminologia
Tradicional”.
COMENTÁRIO
A Escola Clássica foi a primeiras das escolas criminológicas a estudar a pena, e seu surgimento se deu
durante o período humanitário. Ela também era chamada de “Criminologia Tradicional” e acreditava no
caráter retributivo da pena, ou seja, aquele que conhecesse as regras sociais e ainda assim cometesse um
crime, deveria pagar por ele.
GABARITO: Certo
Para a Escola Marxista, o criminoso era uma vítima das estruturas econômicas, pois o principal causador da
criminalidade era o sistema capitalista.
COMENTÁRIO
Para a Escola Marxista, o principal culpado pela criminalidade era a própria sociedade, diante de certas
estruturas econômicas. O modo de criação capitalista para essa parcela dos estudiosos era o que
fomentava as desigualdades sociais e potencializava as condutas criminosas.
GABARITO: Certo
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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A Escola Clássica entendia que o criminoso era um ser atávico, preso a sua deformação patológica.
COMENTÁRIO
A Escola que entendia que o criminoso era um ser atávico, preso a sua deformação era a Escola Positiva,
e não a Escola Clássica.
GABARITO: Errado
No que concerne à distinção nominativa atribuída aos Direitos Humanos e Fundamentais, julgue o item
abaixo:
COMENTÁRIO
Direitos humanos fundamentais ou direitos fundamentais são aqueles assegurados dentro de um
ordenamento jurídico interno pelas autoridades político-legislativas de cada Estado-Nação.
GABARITO: Certo
Norberto Bobbio é considerado o maior expoente da corrente jusnaturalista de fundamentação dos direitos
humanos.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Quando se fala em fundamentação dos direitos humanos, busca-se a sua razão justificativa ou a sua fonte
legitimadora. Trata-se de um assunto mais ligado à Filosofia do Direito do que, especificamente, ao Direito
Internacional dos Direitos Humanos. Existem diversas teorias que se propõem a fundamentar os direitos
humanos, sendo as principais a jusnaturalista e a positivista, havendo, ainda, a teoria negacionista. Para a
teoria negacionista, cujo maior expoente é Norberto Bobbio, é impossível encontrar um fundamento
único ou absoluto para os direitos humanos, e isso por pelo menos três razões: 1) a expressão “direitos
humanos” é muito vaga e desprovida de consenso quanto ao seu significado; 2) trata-se de uma categoria
que varia conforme a sua evolução histórica; e 3) os direitos humanos formam uma categoria heterogênea.
Por isso, Bobbio afirma que “o problema grave do nosso tempo, com relação aos direitos humanos, não é
mais o de fundamentá-los e sim o de protegê-los”. Observem, portanto, Bobbio não é o maior expoente
da teoria jusnaturalista, e sim da teoria negacionista.
GABARITO: Errado
A teoria jusnaturalista de fundamentação dos direitos humanos tem o mérito de ser compatível com a ideia
de mutabilidade do catálogo de direitos humanos.
COMENTÁRIO
Para a teoria jusnaturalista, o ser humano possui direitos naturais, anteriores e superiores ao Estado, sejam
eles oriundos de Deus (escola de direito natural de razão divina) ou da natureza inerente do ser humano
(escola de direito natural moderno). Costuma-se apontar dois pontos frágeis da teoria jusnaturalista: a)
não há possibilidade de comprovação empírica ou mesmo teórica dos direitos naturais; e b) há uma grande
dificuldade em explicar a imutabilidade dos direitos naturais em razão da constante alteração do conteúdo
de direitos essenciais ao indivíduo ao longo dos séculos. Pensem: se os direitos humanos são naturais,
anteriores e superiores ao Estado, eles teriam nascido todos de uma vez só, o que não se compatibiliza
com a ideia de que o catálogo de direitos humanos é mutável.
GABARITO: Errado
A teoria positivista de fundamentação dos direitos humanos é aceita sem maiores críticas.
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COMENTÁRIO
Para a teoria positivista, não há que se falar em direito natural, anterior e superior ao Estado, de modo
que a fundamentação dos direitos humanos somente pode ser encontrada no ordenamento jurídico
internacional (tratados, convenções, declarações etc.). Entre as críticas à teoria positivista, destaca-se a
seguinte: aceita sem maiores questionamentos a não observância das normas internacionais de direitos
humanos se não houver a aceitação ou incorporação da norma pela ordem interna de um Estado. Logo,
atenção: a teoria positivista não é totalmente aceita, sem maiores críticas.
GABARITO: Errado
Ensina Canotilho que os Direitos humanos desempenham quatro funções fundamentais: função de liberdade,
função de prestação social, função de proteção diante de terceiros e função de não discriminação. Com base
no exposto, julgue o item abaixo:
A função de prestação social está associada à exigência de providências estatais voltadas à proteção dos
titulares de direitos humanos em face da violação perpetrada por terceiros.
COMENTÁRIO
A função de prestação social está associada aos direitos humanos cuja otimização dependa de providência
positivas do Estado: saúde, educação, etc.
A função da proteção perante terceiros exige providências estatais voltadas à proteção dos titulares de
direitos humanos em face da violação perpetrada por terceiros.
GABARITO: Errado
Ensina Canotilho que os Direitos humanos desempenham quatro funções fundamentais: função de liberdade,
função de prestação social, função de proteção diante de terceiros e função de não discriminação. Com base
no exposto, julgue o item abaixo:
A função de não discriminação é decorrência da histórica preocupação com a limitação do poder estatal,
gênese dos direitos humanos, que põem os interesses do cidadão a salvo da intervenção arbitrária do Estado.
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COMENTÁRIO
A função de não discriminação deriva da igualdade como pilar da salvaguarda da dignidade da pessoa
humana. Deve o Estado tratar seus cidadãos como iguais, em todas as suas instâncias de atuação.
GABARITO: Errado
Acerca do tema “evolução histórica dos direitos humanos”, julgue o item abaixo:
A República Romana foi de suma importância para a proteção dos direitos humanos, já que foi neste período
que se sedimentou o princípio da legalidade.
COMENTÁRIO
Foi no período da República Romana que o famoso princípio da legalidade foi sedimentado como uma
garantia de direitos humanos frente ao arbítrio estatal. Nesse sentido, é a lição de André de Carvalho
Ramos: “Uma contribuição do direito romano à proteção de direitos humanos foi a sedimentação do
princípio da legalidade” (id., p. 34).
GABARITO: Certo
Acerca do tema “evolução histórica dos direitos humanos”, julgue o item abaixo:
É possível afirmar que a característica da inalienabilidade dos direitos humanos já possuía eco no
pensamento de Jean-Jacques Rousseau.
COMENTÁRIO
A característica da inalienabilidade dos direitos humanos já era percebida nas ideias de Rousseau no
período em que formulou os escritos do Contrato Social. Nesse sentido, é a lição de André de Carvalho
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Ramos: “Surgiu, então o Do Contrato Social (1762) de Jean-Jacques Rousseau, que defendeu uma vida em
sociedade baseada em um contrato (o pacto social) entre homens livres e iguais, que estruturam o Estado
para zelar pelo bem-estar da maioria. A igualdade e a liberdade são inerentes aos seres humanos, que,
com isso, são aptos a expressar sua vontade e exercer o poder. A pretensa renúncia à liberdade e igualdade
pelos homens nos Estados autocráticos (base do pensamento de Hobbes) é inadmissível para Rousseau,
uma vez que tal renúncia seria incompatível com a natureza humana. Para Rousseau, portanto, um
governo arbitrário e liberticida não poderia sequer alegar que teria sido aceito pela população, pois a
renúncia à liberdade seria o mesmo que renunciar à natureza humana. A inalienabilidade dos direitos
humanos encontra já eco em Rousseau, que, consequentemente, combate a escravidão (aceita por Grócio
e Locke, por exemplo)” (id., pp. 40-41).
GABARITO: Certo
Acerca do tema “evolução histórica dos direitos humanos”, julgue o item abaixo:
As ideias de Cesare Beccaria contribuem até hoje para a afirmação dos direitos humanos na área penal.
COMENTÁRIO
Cesare Beccaria foi um dos precursores da defesa de ideais humanitários na área do direito penal. Nessa
linha, explica André de Carvalho Ramos: “Por sua vez, Cesare Beccaria defendeu ideias essenciais para os
direitos humanos em uma área crítica: o Direito Penal. Em sua obra Dos delitos e das penas (1766),
Beccaria sustentou a existência de limites para a ação do Estado na repressão penal, balizando o jus
puniendi com influência até os dias de hoje”. (id., p. 41).
GABARITO: Certo
Os direitos humanos da 1ª dimensão marcam a passagem de um Estado autoritário para um Estado de Direito
e, nesse contexto, o respeito às liberdades individuais. Tais direitos dizem respeito às liberdades públicas e
aos direitos políticos, ou seja, direitos civis e políticos a traduzir o valor liberdade.
COMENTÁRIO
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GABARITO: Certo
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META 2
REVISÃO DA SEMANA 20
Questões
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Conquanto o princípio pas de nulitte sans grief possua sustentáculo na doutrina e jurisprudência pátria, não
detém expressa previsão no Código de Processo Penal brasileiro.
Caberá apelação da decisão do Tribunal do Júri, no prazo de 5 dias, quando ocorrer nulidade posterior à
pronúncia.
Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, salvo se somente de parte da
decisão se recorra.
Segundo o STJ, o trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida excepcional, admissível
apenas quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a
atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade.
SEMANA 24/30
De acordo com o STJ, em razão de sua natureza constitucional, a superveniência da sentença condenatória
não prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus.
Para o STJ, tendo em vista haver evidente violação ao direito de locomoção, é cabível habeas corpus para
impugnar ato normativo que fixa medidas restritivas para prevenir a disseminação da covid-19.
Para o STJ, como a definição do regime de guarda, no âmbito de ação divórcio, tem repercussão no direito
de locomoção da criança, cabe HC para questionar decisão fundamentada que fixou guarda unilateral no
âmbito de ação de divórcio.
Segundo o STF, o habeas corpus não pode ser empregado para impugnar medidas cautelares de natureza
criminal diversas da prisão.
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Mesmo que haja pedido expresso de sustentação oral, a ausência de intimação do advogado constituído não
torna nula a sessão de julgamento.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
A falta de abertura de prazo, após o encerramento da instrução, para manifestação das partes acerca do
interesse na feitura de diligências complementares constitui nulidade relativa.
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Viola a súmula vinculante 11 a decisão que mantém as algemas durante julgamento no júri de réu que integra
milícia, sob a justificativa de que ele possui extensa folha de antecedentes criminais e foi transferido para
presídio federal de segurança máxima em virtude da sua alta periculosidade.
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Suponha que, em ação penal originária que tramitava no TJ, o defensor foi intimado da sessão de julgamento,
mas deixou de comparecer e de fazer a sustentação oral. Em tal hipótese, há nulidade processual.
Não é nulo a entrevista realizada pela autoridade policial com o investigado, durante a busca e apreensão
em sua residência, ainda que sem assistência de advogado.
A participação de magistrado em julgamento de caso em que seu pai já havia atuado é causa de nulidade
relativa.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Não afronta o princípio da inércia da jurisdição a decisão do Juízo penal que determina seja designado
Defensor Público para réu hipossuficiente economicamente, sem sua prévia solicitação.
Não caracteriza erro grosseiro a interposição de apelação contra decisão que desclassificou o crime
determinando a remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal.
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
O prazo para a interposição de recurso flui a partir da última publicação da decisão a ser impugnada, de modo
que a republicação, mesmo que desnecessária ou feita por equívoco, acarreta a reabertura do prazo recursal.
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
É admissível a impetração de mandado de segurança contra ato jurisdicional que defere o desbloqueio de
bens e valores.
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
O filho da vítima do homicídio, na hipótese em que não tenha sido assistente de acusação, não tem
legitimidade para ajuizar reclamação contra decisão do TJ que absolveu o réu, se outro membro da família
havia sido assistente de acusação.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
Caracteriza reformatio in pejus a decisão de tribunal de justiça que, ao julgar recurso de apelação exclusivo
da defesa, mantém a reprimenda aplicada pelo magistrado de primeiro grau, porém com fundamentos
diversos daqueles adotados na sentença.
São parentes em linha colateral ou transversal, até o terceiro grau, as pessoas provenientes de um só tronco,
sem descenderem uma da outra.
Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo
número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro
parente.
Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
O princípio da imutabilidade absoluta de regime de bens era previsto no Código Civil de 1916, mas não foi
resguardado pelo Código Civil de 2002.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
Independentemente de autorização judicial, o Código Civil de 2002 previu que é admissível a livre alteração
do regime de bens, ressalvados os direitos de terceiros.
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
Em relação ao regime patrimonial estabelecido no Código Civil de 2002, o pedido judicial para a alteração de
bens deve ser formulado por ambos os cônjuges, caracterizando jurisdição voluntária.
Robson e Matilde na constância de seu casamento, tiveram uma filha chamada Maria. Após a separação,
Robson passou a viver na cidade de São Paulo e Matilde no Rio de Janeiro. Matilde pleiteia em juízo no Rio
de Janeiro a guarda unilateral de Maria, uma vez Robson vive em cidade distante. Porém ele gostaria da
fixação de guarda compartilhada. Sobre a situação hipotética, julgue o item abaixo:
Robson e Matilde na constância de seu casamento, tiveram uma filha chamada Maria. Após a separação,
Robson passou a viver na cidade de São Paulo e Matilde no Rio de Janeiro. Matilde pleiteia em juízo no Rio
de Janeiro a guarda unilateral de Maria, uma vez Robson vive em cidade distante. Porém ele gostaria da
fixação de guarda compartilhada. Sobre a situação hipotética, julgue o item abaixo:
Em sede de medida cautelar de separação de corpos, medida cautelar de guarda ou em outra sede de fixação
de liminar de guarda, a decisão sobre guarda dos filhos, salvo se provisória, será proferida preferencialmente
após a oitiva de ambas.
Acerca do instituto da adoção, conforme a legislação e jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Acerca do instituto da adoção, conforme a legislação e jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:
A adoção é medida excepcional e irrevogável à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos
de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes e qualquer dos nubentes
poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
Não havendo expresso consentimento dos demais descendentes, ainda que reconhecidos posteriormente, a
compra e venda entre pais e filhos é anulável.
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no
objeto e no preço.
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
Pelo regime da comunhão parcial de bens, não integra a meação o valor recebido por doação na constância
do casamento e utilizado para a quitação de imóvel adquirido sem a contribuição do cônjuge não donatário.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
A apresentação da relação pormenorizada do acervo patrimonial do casal não é requisito essencial para
deferimento do pedido de alteração do regime de bens.
Robson e Matilde na constância de seu casamento, tiveram uma filha chamada Maria. Após a separação,
Robson passou a viver na cidade de São Paulo e Matilde no Rio de Janeiro. Matilde pleiteia em juízo no Rio
de Janeiro a guarda unilateral de Maria, uma vez Robson vive em cidade distante. Porém ele gostaria da
fixação de guarda compartilhada. Sobre a situação hipotética, julgue o item abaixo:
O domicílio dos genitores em cidades distintas constitui por si só óbice para a fixação da guarda
compartilhada.
Acerca do instituto da adoção, conforme a legislação e jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:
Não era possível a exclusão do sobrenome de solteira, apenas é admissível acrescer ao sobrenome da
consorte o do outro.
Não é admissível o retorno ao nome de solteiro do cônjuge, ainda na constância do vínculo conjugal.
SEMANA 24/30
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
A Administração Pública não pode se negar a conceder o benefício de pensão por morte à companheira do
servidor falecido, ainda que a união estável não tiver sido declarada judicialmente e esteja formalmente
vigente o casamento, observada a separação de fato.
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
A existência simultânea e paralela de união estável e casamento obsta a titularidade de pensão por morte
por parte da companheira do servidor falecido.
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
O bem imóvel adquirido a título oneroso na constância da união estável regida pelo estatuto da comunhão
parcial, mas recebido individualmente por um dos companheiros, através de doação pura e simples realizada
pelo outro, deve ser excluído do monte partilhável, nos termos do art. 1.659, I, do CC/2002.
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Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
Tendo em vista que a sentença que reconhece a paternidade ostenta cunho declaratório de efeito ex tunc
(retro-operante), é certo que poderá alcançar os efeitos passados das situações de direito constituídas. Terá,
portanto, o condão de tornar inválido um negócio jurídico celebrado de forma ora apresentada.
O Código Civil desequiparou, para fins de sucessão, o casamento e as uniões estáveis. Dessa forma, promoveu
retrocesso e hierarquização entre as famílias, o que não é admitido pela Constituição, que trata todas as
famílias com o mesmo grau de valia, respeito e consideração. O art. 1.790 é inconstitucional, porque viola os
princípios constitucionais da igualdade, da dignidade da pessoa humana, da proporcionalidade na
modalidade de proibição à proteção deficiente e da vedação.
No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz
poderá, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente,
determinar, somente a requerimento, as medidas necessárias à satisfação do exequente.
SEMANA 24/30
O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas pode ser instaurado, de ofício, pelo juiz.
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Comentários
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Conquanto o princípio pas de nulitte sans grief possua sustentáculo na doutrina e jurisprudência pátria, não
detém expressa previsão no Código de Processo Penal brasileiro.
COMENTÁRIO
O princípio em comento está expressamente positivado no art. 563 do CPP.
GABARITO: Errado
Caberá apelação da decisão do Tribunal do Júri, no prazo de 5 dias, quando ocorrer nulidade posterior à
pronúncia.
COMENTÁRIO
Nesse diapasão, art. 593, III, “a”, do CPP.
GABARITO: Certo
Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, salvo se somente de parte da
decisão se recorra.
COMENTÁRIO
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A assertiva está em desacordo com o art. 593, § 4º, do CPP, que dispõe: “quando cabível a apelação, não
poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra”.
GABARITO: Errado
Segundo o STJ, o trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida excepcional, admissível
apenas quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a
atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade.
COMENTÁRIO
JURISPRUDÊNCIA EM TESES - STJ
EDIÇÃO N. 36: HABEAS CORPUS
3) O trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida excepcional, admissível apenas
quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a atipicidade da
conduta ou a extinção da punibilidade.
GABARITO: Certo
De acordo com o STJ, em razão de sua natureza constitucional, a superveniência da sentença condenatória
não prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus.
COMENTÁRIO
Súmula 648 - A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação
penal por falta de justa causa feito em habeas corpus. (SÚMULA 648, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em
14/04/2021, DJe 19/04/2021) (DIREITO PROCESSUAL PENAL - AÇÃO PENAL).
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Para o STJ, tendo em vista haver evidente violação ao direito de locomoção, é cabível habeas corpus para
impugnar ato normativo que fixa medidas restritivas para prevenir a disseminação da covid-19.
COMENTÁRIO
Não é cabível habeas corpus para impugnar ato normativo que fixa medidas restritivas para prevenir a
disseminação da covid-19, por não constituir via própria para o controle abstrato da validade de leis e atos
normativos em geral.
STJ. 5ª Turma. PET no HC 655.460, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 11/05/2021.
STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 657.184, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 18/05/2021.
GABARITO: Errado
Para o STJ, como a definição do regime de guarda, no âmbito de ação divórcio, tem repercussão no direito
de locomoção da criança, cabe HC para questionar decisão fundamentada que fixou guarda unilateral no
âmbito de ação de divórcio.
COMENTÁRIO
A definição do regime de guarda, no âmbito de ação divórcio, não tem nenhuma repercussão,
propriamente, no direito de locomoção da criança, desde que preservado o direito de visita e, assim, a
convivência com o genitor com quem não resida.
Assim, o habeas corpus não se presta a imiscuir no modo como tais responsabilidades serão, a partir do
divórcio, partilhadas entre os pais.
Logo, o HC não é a via adequada para que um dos genitores discuta o específico propósito de manter ou
não o regime de guarda unilateral estabelecida em decisão judicial.
STJ. 3ª Turma. HC 636.744/SP, Rel. Min. Marco Aurelio Belizze, julgado em 15/06/2021.
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
Segundo o STF, o habeas corpus não pode ser empregado para impugnar medidas cautelares de natureza
criminal diversas da prisão.
COMENTÁRIO
O habeas corpus pode ser empregado para impugnar medidas cautelares de natureza criminal diversas da
prisão. Isso porque, se descumprida a “medida alternativa”, é possível o estabelecimento da custódia,
alcançando-se o direito de ir e vir.
STF. 1ª Turma. HC 170735/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
30/6/2020 (Info 984).
GABARITO: Errado
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Mesmo que haja pedido expresso de sustentação oral, a ausência de intimação do advogado constituído não
torna nula a sessão de julgamento.
COMENTÁRIO
Para o STJ, havendo pedido expresso de sustentação oral, a ausência de intimação do advogado
constituído torna nula a sessão de julgamento. Contudo, a nulidade deve ser arguida na primeira
oportunidade em que a defesa tomar ciência do julgamento, levando ao conhecimento por meio do
recurso cabível, a ocorrência do vício e o efetivo prejuízo, sob pena de preclusão.
STJ. 5 Turma. AgRg no HC 632.095/SP, Min. Ribeiro Dantas, julgado em 14/09/2021.
GABARITO: Errado
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
A falta de abertura de prazo, após o encerramento da instrução, para manifestação das partes acerca do
interesse na feitura de diligências complementares constitui nulidade relativa.
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COMENTÁRIO
É esse o entendimento do STF, conforme julgado a seguir:
A falta de abertura de prazo, após o encerramento da instrução, para manifestação das partes acerca do
interesse na feitura de diligências complementares constitui nulidade relativa, cujo reconhecimento
pressupõe que o inconformismo seja veiculado em momento oportuno, ou seja, quando da apresentação
de alegações finais. STF. 1ª Turma. HC 147584/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 2/6/2020 (Info 980).
GABARITO: Certo
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Viola a súmula vinculante 11 a decisão que mantém as algemas durante julgamento no júri de réu que integra
milícia, sob a justificativa de que ele possui extensa folha de antecedentes criminais e foi transferido para
presídio federal de segurança máxima em virtude da sua alta periculosidade.
COMENTÁRIO
Em tal hipótese, segundo o STF, não há violação à sumula vinculante 11, consoante se extrai do julgado
ora colacionado:
É possível que o réu permaneça algemado durante o julgamento no Tribunal do Júri caso existam nos autos
informações fornecidas pela polícia no sentido de que o acusado integra milícia, possui extensa folha de
antecedentes criminais e foi transferido para presídio federal de segurança máxima justamente em virtude
da sua alta periculosidade. Não se pode desconsiderar o que está nos autos do processo e aquilo que foi
informado pela polícia. A questão da periculosidade, ou não, do réu é assunto de polícia e não de juiz. Se
a polícia informa que o réu é perigoso, o juiz que, normalmente, entra em contato com o réu pela primeira
vez, tem de confiar na presunção de legitimidade da informação passada pela autoridade policial. Fora dos
casos de abuso patente, é preciso dar credibilidade àquele que tem o encargo de zelar pela segurança
pública, inclusive no âmbito do tribunal. Em casos assim, a decisão do juízo que mantém as algemas não
viola a súmula vinculante 11. STF. 1ª Turma. Rcl 32970 AgR/RJ, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em
17/12/2019 (Info 964).
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
Com relação aos temas nulidades e recursos, considerando a legislação processual penal vigente, o
entendimento dos tribunais superiores e da doutrina, julgue o item abaixo:
Suponha que, em ação penal originária que tramitava no TJ, o defensor foi intimado da sessão de julgamento,
mas deixou de comparecer e de fazer a sustentação oral. Em tal hipótese, há nulidade processual.
COMENTÁRIO
Na situação em apreço, de acordo com o STF, não há nulidade, conforme julgado adiante:
A ausência de defensor, devidamente intimado, à sessão de julgamento não implica, por si só, nulidade
processual. Caso concreto: em ação penal originária que tramitava no TJ, o defensor foi intimado da sessão
de julgamento, mas deixou de comparecer e de fazer a sustentação oral; não há nulidade.
Intimada a defesa para a sessão de julgamento da ação penal originária, a ausência da sustentação oral
prevista no art. 12 da Lei nº 8.038/90 não invalida a condenação. STF. 1ª Turma. HC 165534/RJ, rel. orig.
Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 3/9/2019 (Info 950).
GABARITO: Errado
Não é nulo a entrevista realizada pela autoridade policial com o investigado, durante a busca e apreensão
em sua residência, ainda que sem assistência de advogado.
COMENTÁRIO
Nesse caso, de acordo o STF, a entrevista/interrogatório será nula(o), conforme se extrai do julgado abaixo:
É nula a “entrevista” realizada pela autoridade policial com o investigado, durante a busca e apreensão
em sua residência, sem que tenha sido assegurado ao investigado o direito à prévia consulta a seu
advogado e sem que ele tenha sido comunicado sobre seu direito ao silêncio e de não produzir provas
contra si mesmo. Trata-se de um “interrogatório travestido de entrevista”, havendo violação do direito ao
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silêncio e à não autoincriminação. STF. 2ª Turma. Rcl 33711/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
11/6/2019 (Info 944).
GABARITO: Errado
A participação de magistrado em julgamento de caso em que seu pai já havia atuado é causa de nulidade
relativa.
COMENTÁRIO
Para o STF, a nulidade, no caso vertente, será absoluta, consoante se depreende do julgado a seguir:
A participação de magistrado em julgamento de caso em que seu pai já havia atuado é causa de nulidade
absoluta, prevista no art. 252, I, do CPP.
STF. 2ª Turma. HC 136015/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 14/5/2019 (Info 940).
GABARITO: Errado
Não afronta o princípio da inércia da jurisdição a decisão do Juízo penal que determina seja designado
Defensor Público para réu hipossuficiente economicamente, sem sua prévia solicitação.
COMENTÁRIO
Foi esse o entendimento esposado pelo STJ no julgado a seguir:
Não afronta o princípio da inércia da jurisdição a decisão do Juízo penal que determina seja designado
Defensor Público para réu hipossuficiente economicamente, sem sua prévia solicitação. Isso porque o
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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dever do magistrado de zelar pela regularidade do andamento do processo, com o fim de evitar nulidade
processual, manifesta-se de forma mais destacada no bojo do processo penal, quando voltado para a
verificação da efetiva obediência às garantias constitucionais do devido processo legal substantivo e do
direito ao contraditório e à ampla defesa do réu que não está devidamente representado e/ou não tem
condições financeiras de constituir um patrono.
STJ. 5ª Turma. RMS 59413-DF, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 07/05/2019 (Info 648).
GABARITO: Errado
Não caracteriza erro grosseiro a interposição de apelação contra decisão que desclassificou o crime
determinando a remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal.
COMENTÁRIO
Em tal hipótese, segundo o STJ, há erro grosseiro, como se extrai dos julgados abaixo:
Caracteriza erro grosseiro a interposição de apelação contra decisão que desclassificou o crime
determinando a remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal. Logo, se a parte interpôs apelação, em
vez de RESE, não pode ser aplicado o princípio da fungibilidade. STJ. 6ª Turma. REsp 611877-RR, Rel.
originário Min. Og Fernandes, Rel. para acórdão Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 17/4/2012.
A decisão que desclassifica a conduta, declinando da competência para o julgamento do feito, deve ser
atacada por recurso em sentido estrito, sendo a utilização de recurso de apelação descabida e não passível
de aplicação do princípio da fungibilidade recursal, por se tratar de erro grosseiro. STJ. 6ª Turma. AgRg no
HC 618970/SC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/02/2021.
Vale ressaltar que, se a desclassificação ocorre no momento do recebimento da denúncia, não cabe RESE:
A decisão que desclassifica o delito por ocasião do recebimento da denúncia não é passível de impugnação
por meio de recurso em sentido estrito, por não estar prevista no rol taxativo constante do art. 581 do
CPP. Nada impede, no entanto, que, verificada a ausência de má-fé, o recurso em sentido estrito
interposto pelo Ministério Público seja recebido como correição parcial, meio idôneo para combater atos
e despachos do juiz quando não há previsão de recurso específico. Essa possibilidade visa a evitar tumulto
no processo e observa o princípio da fungibilidade.
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STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1819339/PR, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 26/05/2020.
GABARITO: Errado
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
O prazo para a interposição de recurso flui a partir da última publicação da decisão a ser impugnada, de modo
que a republicação, mesmo que desnecessária ou feita por equívoco, acarreta a reabertura do prazo recursal.
COMENTÁRIO
É esse o entendimento remansoso do STJ, conforme se depreende dos julgados a seguir:
O prazo para a interposição de recurso flui a partir da última publicação da decisão a ser impugnada, de
modo que a republicação, mesmo que desnecessária ou feita por equívoco, acarreta a reabertura do prazo
recursal.
STJ. 4ª Turma. AgInt no REsp 1691009/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, julgado em 19/10/2020.
STJ. Corte Especial. AgRg nos EREsp 1106102/SE, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, julgado em 19/02/2020.
STJ. 4ª Turma. AgInt no REsp 1832858/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, julgado em 04/05/2020.
STJ. 4ª Turma. AgRg no AREsp 736.208/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, julgado em 23/02/2016.
STJ. 5ª Turma. HC 238698-SP, Rel. Min. Marilza Maynard (Desembargadora-convocada do TJ-SE), julgado
em 20/11/2012.
STJ. 3ª Turma. AgRg no REsp 906.989/RN, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, julgado em
17/03/2011.
GABARITO: Certo
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
É admissível a impetração de mandado de segurança contra ato jurisdicional que defere o desbloqueio de
bens e valores.
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COMENTÁRIO
Em tal hipótese, segundo o STJ, é inadmissível a impetração de mandado de segurança, consoante se extrai
do julgado abaixo:
Não é admissível a impetração de mandado de segurança contra ato jurisdicional que defere o desbloqueio
de bens e valores. Isso porque se trata de decisão definitiva que, apesar de não julgar o mérito da ação,
coloca fim ao procedimento incidente. O procedimento adequado para a restituição de bens é o incidente
legalmente previsto para este fim. O instrumento processual para impugnar a decisão que resolve esse
incidente é a apelação, sendo incabível a utilização de mandado de segurança como sucedâneo do recurso
legalmente previsto.
STJ. 6ª Turma. REsp 1787449-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 10/03/2020 (Info 667).
GABARITO: Errado
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
O filho da vítima do homicídio, na hipótese em que não tenha sido assistente de acusação, não tem
legitimidade para ajuizar reclamação contra decisão do TJ que absolveu o réu, se outro membro da família
havia sido assistente de acusação.
COMENTÁRIO
De acordo com o STF, em regra, é incabível, por ilegitimidade ativa ad causam, o manejo de reclamação
por quem não tenha sido parte no processo subjetivo que tramitou perante o STF.
No entanto, em um caso específico, o STF abriu uma exceção para esse entendimento. Um dos filhos da
vítima do homicídio figurou no processo criminal como assistente de acusação. O acusado foi condenado.
Ocorre que, em revisão criminal, o réu foi absolvido pelo Tribunal de Justiça. Diante disso, um outro filho
da vítima, com a mesma advogada que assistiu a família durante o processo, ajuizou reclamação no STF
contra esse acórdão do TJ.
O STF reconheceu a legitimidade do autor da reclamação afirmando que se mostra inequívoco o interesse
da família da vítima no deslinde do caso. Não se pode, por excessivo apelo formal, afastar a relação de
pertinência subjetiva do autor da reclamação que, como filho da vítima, atua também na qualidade de
representante dos interesses da família.
Assim, o filho da vítima do homicídio, mesmo que não tenha sido assistente de acusação no curso da ação
penal, tem legitimidade para ajuizar reclamação contra decisão do Tribunal de Justiça que absolveu o réu
no julgamento de revisão criminal, alegando que esta decisão violou a autoridade de acórdão do STF. STF.
1ª Turma. Rcl 29621 AgR/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 25/6/2019 (Info 945).
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GABARITO: Errado
Com relação aos temas nulidades, recursos e habeas corpus, julgue o item abaixo:
Caracteriza reformatio in pejus a decisão de tribunal de justiça que, ao julgar recurso de apelação exclusivo
da defesa, mantém a reprimenda aplicada pelo magistrado de primeiro grau, porém com fundamentos
diversos daqueles adotados na sentença.
COMENTÁRIO
No caso vertente, consoante orientação jurisprudencial predominante, não há ofensa ao princípio da non
reformatio in pejus, tendo por parâmetro os fundamentos delineados no julgado ora transcrito:
Não caracteriza reformatio in pejus a decisão de tribunal de justiça que, ao julgar recurso de apelação
exclusivo da defesa, mantém a reprimenda aplicada pelo magistrado de primeiro grau, porém com
fundamentos diversos daqueles adotados na sentença. Não viola o princípio da proibição da reformatio in
pejus a reavaliação das circunstâncias judiciais em recurso de apelação penal, no âmbito do efeito
devolutivo, desde que essa não incorra em aumento de pena.
Não há falar em reformatio in pejus se os motivos expendidos pelo julgador em sede de apelação exclusiva
da defesa não representaram advento de situação mais gravosa para o réu. STF. 1ª Turma. RHC 119149/RS,
Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 10/2/2015 (Info 774).
STF. 1ª Turma. HC 126457/PA, Rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 6/11/2018 (Info 922).
Esse é também o entendimento do STJ: STJ. 5ª Turma. HC 330.170/RS, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado
em 20/09/2016.
GABARITO: Errado
63
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
São parentes em linha colateral ou transversal, até o terceiro grau, as pessoas provenientes de um só tronco,
sem descenderem uma da outra.
COMENTÁRIO
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de
um só tronco, sem descenderem uma da outra.
GABARITO: Errado
Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo
número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro
parente.
COMENTÁRIO
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral,
também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até
encontrar o outro parente.
GABARITO: Certo
Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.
COMENTÁRIO
Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar
alimentos. Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver
procedimento indigno em relação ao devedor.
GABARITO: Certo
64
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
O princípio da imutabilidade absoluta de regime de bens era previsto no Código Civil de 1916, mas não foi
resguardado pelo Código Civil de 2002.
COMENTÁRIO
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que
lhes aprouver.
GABARITO: Certo
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
Independentemente de autorização judicial, o Código Civil de 2002 previu que é admissível a livre alteração
do regime de bens, ressalvados os direitos de terceiros.
COMENTÁRIO
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que
lhes aprouver.
§ 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
§ 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de
ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
GABARITO: Certo
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
Em relação ao regime patrimonial estabelecido no Código Civil de 2002, o pedido judicial para a alteração de
bens deve ser formulado por ambos os cônjuges, caracterizando jurisdição voluntária.
COMENTÁRIO
65
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que
lhes aprouver.
§ 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
§ 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de
ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
GABARITO: Certo
Robson e Matilde na constância de seu casamento, tiveram uma filha chamada Maria. Após a separação,
Robson passou a viver na cidade de São Paulo e Matilde no Rio de Janeiro. Matilde pleiteia em juízo no Rio
de Janeiro a guarda unilateral de Maria, uma vez Robson vive em cidade distante. Porém ele gostaria da
fixação de guarda compartilhada. Sobre a situação hipotética, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
A guarda compartilhada é a regra no direito brasileiro.
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).
GABARITO: Certo
Robson e Matilde na constância de seu casamento, tiveram uma filha chamada Maria. Após a separação,
Robson passou a viver na cidade de São Paulo e Matilde no Rio de Janeiro. Matilde pleiteia em juízo no Rio
de Janeiro a guarda unilateral de Maria, uma vez Robson vive em cidade distante. Porém ele gostaria da
fixação de guarda compartilhada. Sobre a situação hipotética, julgue o item abaixo:
Em sede de medida cautelar de separação de corpos, medida cautelar de guarda ou em outra sede de fixação
de liminar de guarda, a decisão sobre guarda dos filhos, salvo se provisória, será proferida preferencialmente
após a oitiva de ambas.
COMENTÁRIO
66
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de medida cautelar de guarda
ou em outra sede de fixação liminar de guarda, a decisão sobre guarda de filhos, mesmo que provisória,
será proferida preferencialmente após a oitiva de ambas as partes perante o juiz, salvo se a proteção aos
interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem a oitiva da outra parte, aplicando-se as disposições
do art. 1.584. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014).
GABARITO: Errado
Acerca do instituto da adoção, conforme a legislação e jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
ECA, Art. 45, § 2º Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o
seu consentimento.
GABARITO: Errado
Acerca do instituto da adoção, conforme a legislação e jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:
A adoção é medida excepcional e irrevogável à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos
de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
COMENTÁRIO
ECA, Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.
§ 1º A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os
recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo
único do art. 25 desta Lei.
GABARITO: Errado
67
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes e qualquer dos nubentes
poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
COMENTÁRIO
CC, Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes,
companheiros e responsáveis pelos encargos da família.
§ 1º Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
GABARITO: Certo
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
Não havendo expresso consentimento dos demais descendentes, ainda que reconhecidos posteriormente, a
compra e venda entre pais e filhos é anulável.
COMENTÁRIO
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge
do alienante expressamente houverem consentido.
GABARITO: Errado
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no
objeto e no preço.
COMENTÁRIO
Art. 482. A compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes
acordarem no objeto e no preço.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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GABARITO: Certo
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
Pelo regime da comunhão parcial de bens, não integra a meação o valor recebido por doação na constância
do casamento e utilizado para a quitação de imóvel adquirido sem a contribuição do cônjuge não donatário.
COMENTÁRIO
No regime de comunhão parcial de bens, não integra a meação o valor recebido por doação na constância
do casamento — ainda que inexistente cláusula de incomunicabilidade — e utilizado para a quitação de
imóvel adquirido sem a contribuição do cônjuge não donatário. De início, cumpre observar que, na relação
conjugal em que há opção pelo regime de comunhão parcial, os cônjuges reconhecem que o fruto do
esforço comum deve ser compartilhado pelo casal, não o patrimônio anterior, nem tampouco aquele que
não advenha – direta ou indiretamente – do labor do casal. Ademais, sob o citado regime, a doação
realizada a um dos cônjuges somente será comunicável quando o doador expressamente se manifestar
nesse sentido e, no silêncio, presume-se feita apenas à donatária. Por fim, não há que aplicar norma
atinente ao regime de comunhão universal, qual seja, a necessidade de cláusula de incomunicabilidade
para excluir bens doados, quando há expressa regulação da matéria em relação ao regime da comunhão
parcial de bens (arts. 1.659, I, 1.660, III, e 1.661 do CC).
STJ. 3ª Turma. REsp 1.318.599-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 23/04/2013 (Info 523).
GABARITO: Certo
Sobre o regime de bens, nos termos da legislação civil, julgue o item abaixo:
A apresentação da relação pormenorizada do acervo patrimonial do casal não é requisito essencial para
deferimento do pedido de alteração do regime de bens.
COMENTÁRIO
A apresentação da relação pormenorizada do acervo patrimonial do casal não é requisito essencial para
deferimento do pedido de alteração do regime de bens.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.904.498-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 04/05/2021 (Info 695).
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
GABARITO: Certo
Robson e Matilde na constância de seu casamento, tiveram uma filha chamada Maria. Após a separação,
Robson passou a viver na cidade de São Paulo e Matilde no Rio de Janeiro. Matilde pleiteia em juízo no Rio
de Janeiro a guarda unilateral de Maria, uma vez Robson vive em cidade distante. Porém ele gostaria da
fixação de guarda compartilhada. Sobre a situação hipotética, julgue o item abaixo:
O domicílio dos genitores em cidades distintas constitui por si só óbice para a fixação da guarda
compartilhada.
COMENTÁRIO
A guarda compartilhada é a regra no direito brasileiro.
O fato de os genitores possuírem domicílio em cidades diversas, por si só, não representa óbice à fixação
de guarda compartilhada.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.878.041-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 25/05/2021 (Info 698).
GABARITO: Errado
Acerca do instituto da adoção, conforme a legislação e jurisprudência do STJ, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
É possível, mesmo ante a regra da irrevogabilidade da adoção, a rescisão de sentença concessiva de
adoção ao fundamento de que o adotado, à época da adoção, não a desejava verdadeiramente e de que,
após atingir a maioridade, manifestou-se nesse sentido.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.892.782/PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 06/04/2021 (Info 691).
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Não era possível a exclusão do sobrenome de solteira, apenas é admissível acrescer ao sobrenome da
consorte o do outro.
COMENTÁRIO
DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CASAMENTO. NOME CIVIL. SUPRESSÃO DE PATRONÍMICO.
POSSIBILIDADE. DIREITO DA PERSONALIDADE. Desde que não haja prejuízo à ancestralidade, nem à
sociedade, é possível a supressão de um patronímico, pelo casamento, pois o nome civil é direito da
personalidade. Recurso especial a que não se conhece.
(STJ - REsp: 662799 MG 2004/0051849-1, Relator: Ministro CASTRO FILHO, Data de Julgamento:
08/11/2005, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 28.11.2005 p. 279 LEXSTJ vol. 196 p. 104).
GABARITO: Errado
Não é admissível o retorno ao nome de solteiro do cônjuge, ainda na constância do vínculo conjugal.
COMENTÁRIO
É admissível o retorno ao nome de solteiro do cônjuge ainda na constância do vínculo conjugal.
STJ. 3ª Turma. REsp 1.873.918-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 02/03/2021 (Info 687).
GABARITO: Errado
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
GABARITO: Certo
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
72
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
O STJ ao avaliar a controvérsia sobre a existência de interesse de agir para a propositura de ação de
conversão de união estável em casamento, considerando a possibilidade de o procedimento ser efetuado
extrajudicialmente, decidiu que é prescindível o prévio uso da via administrativa. Com efeito, no
julgamento do REsp 1.685.937 (Informativo 609), o STJ assentou que, diante da determinação
constitucional de que deve ser facilitada a conversão da união estável em casamento (art. 226, §3º, da CF),
não há obrigatoriedade de que se formule pedido de conversão de união estável em casamento pela via
administrativa, antes de se ingressar com pedido judicial. Os arts. 1.726, do CC/02, e 8º, da Lei 9.278/96,
devem ser interpretados à luz do art. 226, §3º, da Constituição.
GABARITO: Errado
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
A Administração Pública não pode se negar a conceder o benefício de pensão por morte à companheira do
servidor falecido, ainda que a união estável não tiver sido declarada judicialmente e esteja formalmente
vigente o casamento, observada a separação de fato.
COMENTÁRIO
Segundo o STF, não constitui requisito legal para a concessão de pensão por morte à companheira que a
união estável seja declarada judicialmente, mesmo que vigente formalmente o casamento. Dessa forma,
não é dado à Administração Pública negar o benefício apenas com base nesse fundamento, sem deixar,
porém, de averiguar, no âmbito administrativo, a separação de fato e a união estável. Ressalte-se que a
relação de união estável e a de casamento não são concomitantes (caso em que não haveria a proteção
jurídica da concubina). Vejamos a decisão do STF (MS 33.008/DF, Informativo 824):
DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. REGISTRO DE PENSÃO POR MORTE PELO
TCU. RATEIO ENTRE COMPANHEIRA E VIÚVA DE SERVIDOR PÚBLICO. EXIGÊNCIA DE RECONHECIMENTO
JUDICIAL DE UNIÃO ESTÁVEL E SEPARAÇÃO DE FATO.
1. É possível o reconhecimento de união estável de pessoa casada que esteja separada judicialmente ou
de fato (CC, art. 1.723, § 1º).
2. O reconhecimento da referida união estável pode se dar administrativamente, não se exigindo
necessariamente decisão judicial para configurar a situação de separação de fato.
3. No caso concreto, embora comprovada administrativamente a separação de fato e a união estável,
houve negativa de registro de pensão por morte, fundada unicamente na necessidade de separação
judicial.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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4. Segurança concedida.
(MS 33008, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 03/05/2016, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-196 DIVULG 13-09-2016 PUBLIC 14-09-2016).
GABARITO: Certo
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
A existência simultânea e paralela de união estável e casamento obsta a titularidade de pensão por morte
por parte da companheira do servidor falecido.
COMENTÁRIO
O STF considerou que a união estável, para ser protegida pelo ordenamento jurídico, deve ser passível de
conversão em casamento, o que não ocorre na hipótese descrita. O STF assentou que a “titularidade da
pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento
jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a
concubina” (RE 397.762).
GABARITO: Certo
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre a união estável, julgue o item abaixo:
O bem imóvel adquirido a título oneroso na constância da união estável regida pelo estatuto da comunhão
parcial, mas recebido individualmente por um dos companheiros, através de doação pura e simples realizada
pelo outro, deve ser excluído do monte partilhável, nos termos do art. 1.659, I, do CC/2002.
COMENTÁRIO
O STJ, ao julgar o REsp 1.171.488/RS (Informativo 603), assentou o entendimento de que não é possível a
comunhão de bem imóvel, adquirido a título oneroso na constância da união estável, mas recebido por
um dos companheiros, mediante doação pura e simples realizada pelo outro. Inexistente contrato de
convivência a regular o regime de bens na união estável, aplica-se o regime de comunhão parcial de bens,
pelo qual se comunicam todos os bens que sobrevierem ao casal, na constância da união, excetuando-se
os adquiridos individualmente, como por exemplo através de doação. Assim, no caso, embora o imóvel
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fosse inicialmente adquirido pelo esforço comum do casal, a posterior doação pura e simples acarretou o
efeito jurídico de excluí-lo do montante partilhável, uma vez que o objeto da doação foi exatamente a
metade que competia ao doador naquele bem de ambos).
GABARITO: Certo
Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
COMENTÁRIO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO OBJETIVANDO A "DECLARAÇÃO DE NULIDADE" DA VENDA DE COTAS DE
SOCIEDADE REALIZADA POR ASCENDENTE A DESCENDENTE SEM A ANUÊNCIA DE FILHA ASSIM
RECONHECIDA POR FORÇA DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE POST MORTEM.
(...)
4. O STJ, ao interpretar a norma (inserta tanto no artigo 496 do Código Civil de 2002 quanto no artigo 1.132
do Código Civil de 1916), perfilhou o entendimento de que a alienação de bens de ascendente a
descendente, sem o consentimento dos demais, é ato jurídico anulável, cujo reconhecimento reclama: (i)
a iniciativa da parte interessada; (ii) a ocorrência do fato jurídico, qual seja, a venda inquinada de inválida;
(iii) a existência de relação de ascendência e descendência entre vendedor e comprador; (iv) a falta de
consentimento de outros descendentes; e (v) a comprovação de simulação com o objetivo de dissimular
doação ou pagamento de preço inferior ao valor de mercado. Precedentes.
(...)
(REsp 1356431/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/08/2017, DJe
21/09/2017 – Boletim informativo 611).
GABARITO: Certo
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Considerando a jurisprudência do STJ e do STF sobre relações de parentesco e direitos correlatos, julgue o
item abaixo:
Tendo em vista que a sentença que reconhece a paternidade ostenta cunho declaratório de efeito ex tunc
(retro-operante), é certo que poderá alcançar os efeitos passados das situações de direito constituídas. Terá,
portanto, o condão de tornar inválido um negócio jurídico celebrado de forma ora apresentada.
COMENTÁRIO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO OBJETIVANDO A "DECLARAÇÃO DE NULIDADE" DA VENDA DE COTAS DE
SOCIEDADE REALIZADA POR ASCENDENTE A DESCENDENTE SEM A ANUÊNCIA DE FILHA ASSIM
RECONHECIDA POR FORÇA DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE POST MORTEM.
(...)
5. De outro lado, malgrado a sentença que reconhece a paternidade ostente cunho declaratório de efeito
ex tunc (retro-operante), é certo que não poderá alcançar os efeitos passados das situações de direito
definitivamente constituídas. Não terá, portanto, o condão de tornar inválido um negócio jurídico
celebrado de forma hígida, dadas as circunstâncias fáticas existentes à época. Precedentes.
6. Na espécie, à época da concretização do negócio jurídico - alteração do contrato de sociedade
empresária voltada à venda de cotas de ascendente a descendente -, a autora ainda não figurava como
filha do de cujus, condição que somente veio a ser reconhecida no bojo de ação investigatória post
mortem. Dadas tais circunstâncias, o seu consentimento (nos termos da norma disposta no artigo 1.132
do Código Civil de 1916 - atual artigo 496 do Código Civil de 2002) não era exigível nem passou a sê-lo em
razão do posterior reconhecimento de seu estado de filiação. Na verdade, quando a autora obteve o
reconhecimento de sua condição de filha, a transferência das cotas sociais já consubstanciava situação
jurídica definitivamente constituída, geradora de direito subjetivo ao réu, cujos efeitos passados não
podem ser alterados pela ulterior sentença declaratória de paternidade, devendo ser, assim, prestigiado
o princípio constitucional da segurança jurídica.
Ademais, consoante assente na origem, não restou demonstrada má-fé ou qualquer outro vício do negócio
jurídico a justificar a mitigação da referida exegese.
7. Recurso especial não provido.
(REsp 1356431/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/08/2017, DJe
21/09/2017 – Boletim informativo 611).
GABARITO: Errado
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O Código Civil desequiparou, para fins de sucessão, o casamento e as uniões estáveis. Dessa forma, promoveu
retrocesso e hierarquização entre as famílias, o que não é admitido pela Constituição, que trata todas as
famílias com o mesmo grau de valia, respeito e consideração. O art. 1.790 é inconstitucional, porque viola os
princípios constitucionais da igualdade, da dignidade da pessoa humana, da proporcionalidade na
modalidade de proibição à proteção deficiente e da vedação.
COMENTÁRIO
Boletim informativo 864 do STF:
No sistema constitucional vigente, é inconstitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre
cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no artigo
1.829 do Código Civil.
Com base nesse entendimento, o Plenário, ao apreciar o Tema 498 da repercussão geral, por maioria, deu
provimento ao recurso extraordinário para reconhecer, de forma incidental, a inconstitucionalidade do
art. 1.790 (1) do Código Civil de 2002 e declarar o direito do recorrente de participar da herança de seu
companheiro, em conformidade com o regime jurídico estabelecido no art. 1.829 do referido código.
No caso, o tribunal de origem assentou que os companheiros herdam apenas os bens adquiridos
onerosamente na vigência da união estável, quando presentes os requisitos do art. 1.790 do Código Civil
de 2002. Consignou ser imprópria a equiparação da figura do companheiro à do cônjuge e afastou a
aplicação do art. 1.829, I e II (2), do citado diploma legal. Ao interpretar o art. 226, § 3º (3), da Constituição
Federal (CF), concluiu que não estariam igualados, para todos os fins, os institutos do casamento e da
união estável.
O Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que a Constituição prevê diferentes modalidades de família,
além da que resulta do casamento. Entre essas modalidades, está a que deriva das uniões estáveis, seja a
convencional, seja a homoafetiva.
Frisou que, após a vigência da Constituição de 1988, duas leis ordinárias equipararam os regimes jurídicos
sucessórios do casamento e da união estável (Lei 8.971/1994 e Lei 9.278/1996).
O Código Civil, no entanto, desequiparou, para fins de sucessão, o casamento e as uniões estáveis. Dessa
forma, promoveu retrocesso e hierarquização entre as famílias, o que não é admitido pela Constituição,
que trata todas as famílias com o mesmo grau de valia, respeito e consideração.
O art. 1.790 do mencionado código é inconstitucional, porque viola os princípios constitucionais da
igualdade, da dignidade da pessoa humana, da proporcionalidade na modalidade de proibição à proteção
deficiente e da vedação ao retrocesso.
Na espécie, a sucessão foi aberta antes de ser reconhecida, pelo STF, a equiparação da união homoafetiva
à união estável e antes de o Conselho Nacional de Justiça ter regulamentado o casamento de pessoas do
mesmo sexo. Tal situação impede a conversão da união estável em casamento, nos termos do art. 226, §
3º, da CF. Diante disso, a desequiparação é ainda mais injusta.RE 646721/RS, rel. Min. Marco Aurélio, red.
p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgamento em 10.5.2017, Repercussão Geral, Plenário.
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GABARITO: Certo
No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz
poderá, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente,
determinar, somente a requerimento, as medidas necessárias à satisfação do exequente.
COMENTÁRIO
CPC/2015 - Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer
ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a
obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do
exequente.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
CPC/2015 – Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo
Ministério Público ou pelo juiz.
GABARITO: Certo
O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas pode ser instaurado, de ofício, pelo juiz.
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COMENTÁRIO
CPC/2015 - Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:
I - pelo juiz ou relator, por ofício;
II - pelas partes, por petição;
III - pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição.
GABARITO: Certo
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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META 3
REVISÃO DA SEMANA 21
Questões
Pode ser entendido como exceção ao princípio da ação (ou da demanda) a possibilidade de o juiz decretar a
falência, de ofício, durante o processo de recuperação judicial.
O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas
em lei. Isso se deve em razão do princípio da inércia.
Todos os juízes são investidos de jurisdição, mas só poderão atuar naquele órgão competente para o qual
foram designados, e somente nos processos distribuídos para aquele órgão. Isso se deve em razão do
princípio do juiz natural.
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O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir
de ofício.
A obrigação de pagamento dos débitos condominiais não alcança os novos titulares do imóvel que não
participaram da fase de conhecimento da ação de cobrança, pois a coisa julgada produz efeitos entre as
partes, não prejudicando terceiros.
A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será nula, em caso de
litisconsórcio necessário unitário.
Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e a possibilidade jurídica do pedido.
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Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, não havendo exceção.
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência, da inexistência ou do modo de ser de
uma relação jurídica.
É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
O sujeito passivo tem direito, a depender de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja
qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, no caso de reforma,
anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
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A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a
determinar.
Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.
A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente
praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus
efeitos.
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Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.
Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade
suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN e na legislação tributária, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias.
Os membros da Comissão serão eleitos a título pessoal, pela Assembleia Geral da Organização, de uma lista
de candidatos propostos pelos governos dos Estados membros.
Sobre o sistema internacional de proteção aos direitos humanos, julgue o item abaixo:
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No sistema interamericano, seus dois órgãos, a Comissão Interamericana e a Corte IDH, aplicam
exclusivamente a Convenção Americana de Direitos Humanos, que, por sua vez, estipula
predominantemente direitos civis e políticos.
Em relação à execução das decisões oriundas de Tribunais Internacionais de direitos humanos no Brasil,
julgue o item abaixo:
A sentença internacional, para ser executada no Brasil, deverá passar pelo processo de homologação perante
o Superior Tribunal de Justiça.
Em relação à execução das decisões oriundas de Tribunais Internacionais de direitos humanos no Brasil,
julgue o item abaixo:
Para a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), a garantia da audiência de custódia somente
deve ser observada na justiça criminal para adultos.
Em relação à execução das decisões oriundas de Tribunais Internacionais de direitos humanos no Brasil,
julgue o item abaixo:
A responsabilidade internacional do Estado pode se dar tanto mediante condutas ativas de seus agentes ou
funcionários quanto através da omissão destes diante de violações de direitos humanos praticadas por
particulares.
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Sobre o sistema internacional de proteção aos direitos humanos, julgue o item abaixo:
Sobre o sistema internacional de proteção aos direitos humanos, julgue o item abaixo:
Uma das características dos Direitos Humanos é a inerência, que se fundamenta no jusnaturalismo de base
racional e indica que os Direitos Humanos são ligados a cada pessoa pelo simples fato de existirem, não sendo
uma concessão estatal e nem mesmo necessário o preenchimento de algum requisito para deles ser titular.
As 100 Regras de Brasília, apesar de reconhecer os meios alternativos de conflitos, não expressam indicação
acerca de eventual sistema de resolução de conflitos dentro das comunidades indígenas em respeito à
autodeterminação destes povos.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos compor-se-á de cinco membros, que deverão ser pessoas
de alta autoridade moral e de reconhecido saber em matéria de direitos humanos.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
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“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
Segundo as Regras de Mandela, as instalações de banho e duche devem ser suficientes para que todos os
reclusos possam, quando desejem ou lhes seja exigido, tomar banho ou ducha a uma temperatura adequada
ao clima, tão frequentemente quanto necessário à higiene geral, de acordo com a estação do ano e a região
geográfica, mas pelo menos uma vez por semana num clima temperado.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Possuem legitimidade concorrente para o IDC o Procurador-Geral de Justiça do Estado em que tramita o caso
e o Procurador-Geral da República.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
O deslocamento da competência será proposto na fase pré-processual, sendo possível sua implementação
até o limite máximo do recebimento da denúncia.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral ao julgar recurso
extraordinário interposto por familiares de um pescador que pleteia indenização por parte da República
Federal da Alemanha por sua morte, em 1943, quando um barco pesqueiro foi afundado por um
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submarino alemão na costa brasileira. O ataque foi contra o barco pesqueiro Changri-lá e matou dez
pescadores em julho de 1943, durante a II Guerra Mundial, em mar territorial brasileiro, nas
proximidades de Cabo Frio (RJ).
À luz do entendimento fixado pelo STF, julgue o item abaixo:
Os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade
de jurisdição.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos
quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do
inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Será proposto exclusivamente pelo Procurador-Geral da República, perante o Supremo Tribunal, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos
humanos dos quais o Brasil seja parte.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
A federalização das graves violações de direitos humanos tem dupla finalidade: a) uma preventiva, a induzir
o Judiciário Estadual a zelar mais eficazmente pelo cumprimento dos tratados de direitos humanos dos quais
o Brasil é parte, tomando medidas destinadas a impedir a impunidade sob o risco do deslocamento da
competência; e b) uma repressiva, a demonstrar a eventual ineficácia das instâncias estaduais em lidar com
questões graves de violação de direitos humanos.
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A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Os pressupostos necessários à procedência do IDC já foram estabelecidos pelo STJ, e são os seguintes: a) a
existência de grave violação a direitos humanos; b) o risco de responsabilização internacional decorrente do
descumprimento de obrigações jurídicas assumidas em tratados internacionais; e c) a incapacidade das
instâncias e autoridades locais em oferecer respostas efetivas.
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
A responsabilidade primária no tocante aos direitos humanos é conjunta, tanto dos Estados como da União.
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
Segundo a Lei de Execuções Penais, a Penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime
fechado, sendo certo que o apenado será alojado em cela individual que conterá dormitório, aparelho
sanitário e lavatório, além de área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados).
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“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
A aplicação do isolamento por 30 dias, previsto na Lei de Execuções Penais, contraria o disposto nas “Regras
de Mandela” e consistiria em uma forma de imposição de tortura ou tratamento cruel ou degradante.
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
O Supremo Tribunal Federal, em sede de medida cautelar na ADPF 347, reconheceu o estado de coisas
inconstitucional no sistema carcerário brasileiro.
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
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atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral ao julgar recurso
extraordinário interposto por familiares de um pescador que pleteia indenização por parte da República
Federal da Alemanha por sua morte, em 1943, quando um barco pesqueiro foi afundado por um
submarino alemão na costa brasileira. O ataque foi contra o barco pesqueiro Changri-lá e matou dez
pescadores em julho de 1943, durante a II Guerra Mundial, em mar territorial brasileiro, nas
proximidades de Cabo Frio (RJ).
À luz do entendimento fixado pelo STF, julgue o item abaixo:
É absoluta a imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro por atos de império, inclusive os praticados em
contexto de guerra, com violação a direitos humanos.
A prevalência do direito privado é princípio que rege o Estado brasileiro nas suas relações internacionais
(artigo 4º, inciso II, da Constituição Federal).
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Comentários
Pode ser entendido como exceção ao princípio da ação (ou da demanda) a possibilidade de o juiz decretar a
falência, de ofício, durante o processo de recuperação judicial.
COMENTÁRIO
O princípio da ação (ou da demanda) atribui à parte a iniciativa de provocar o exercício da demanda
processual. De acordo com Elpídio Donizete (Curso Didático de Processo Civil, 2017), “Esse princípio,
pacificamente reconhecido pela doutrina e pela jurisprudência, foi positivado no art. 2º do novo Código,
segundo o qual “o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as
exceções previstas em lei”. As ressalvas ao princípio da demanda estão, por exemplo, na execução
trabalhista (art. 872 da CLT) e na decretação de falência de empresa sob regime de recuperação judicial
(arts. 73 e 74 da Lei nº 11.101/2005). Em ambos os casos, tais medidas podem ser adotadas de ofício pelo
magistrado”.
GABARITO: Certo
O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas
em lei. Isso se deve em razão do princípio da inércia.
COMENTÁRIO
O Art. 2º do CPC está relacionado ao princípio da inércia da jurisdição. Segundo Alexandre Câmara (O Novo
Processo Civil Brasileiro, 2017), Por inércia da jurisdição entende-se a exigência, estabelecida pelo
ordenamento jurídico, de que o Estado só exerça função jurisdicional mediante provocação (art. 2o)”.
GABARITO: Certo
SEMANA 24/30
Todos os juízes são investidos de jurisdição, mas só poderão atuar naquele órgão competente para o qual
foram designados, e somente nos processos distribuídos para aquele órgão. Isso se deve em razão do
princípio do juiz natural.
COMENTÁRIO
Princípio da Improrrogabilidade. Elpídio Donizete (Curso Didático de Processo Civil, 2017): “Os limites da
jurisdição, em linhas gerais, são traçados na Constituição, não podendo o legislador ordinário restringi-los
nem ampliá-los. A Improrrogabilidade traçará, então, os limites de atuação dos órgãos jurisdicionais.
Todos os juízes (e aqui me refiro à pessoa do juiz) são investidos de jurisdição, mas só poderão atuar
naquele órgão competente para o qual foram designados, e somente nos processos distribuídos para
aquele órgão. Fora de sua função, o juiz é um cidadão comum”.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
Indeclinabilidade da jurisdição ou vedação ao non linquet: Elpídio Donizete (Curso Didático de Processo
Civil, 2017): “Se, por um lado, não se permite ao julgador atuar fora dos limites definidos pelas regras de
competência e distribuição, por outro, também a ele não se permite escusar de julgar nos casos a que a
tanto está compelido. O órgão jurisdicional, uma vez provocado, não pode recusar-se, tampouco delegar
a função de dirimir os litígios, mesmo se houver lacunas na lei, caso em que poderá o juiz valer-se de outras
fontes do direito, como a analogia, os costumes e os princípios gerais (art. 4º da LINDB). A garantia
encontra-se consubstanciada no art. 5º, XXXV, da CF/1988, dispositivo que traduz não apenas a garantia
de ingresso em juízo ou de julgamento das pretensões trazidas, “mas da própria tutela jurisdicional a quem
tiver razão”.16Este princípio é tratado em diversos julgados, inclusive de tribunais superiores, como
decorrente da vedação ao non liquet. Esta expressão traduz-se na proibição do magistrado de deixar de
decidir as causas que as partes submetem à sua apreciação. A ideia também é extraída no art. 140 do
CPC/2015, pelo qual “o juiz não se exime
de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico”. No julgamento da lide
caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios
gerais de direito. Ressalte- se que o fato de o art. 140 não ter contemplado esses meios de integração,
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como dispunha o art. 126, parte final, do CPC/1973) é irrelevante, porquanto a mesma previsão já se
encontra inserida no art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro”.
GABARITO: Certo
O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se
tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir
de ofício.
COMENTÁRIO
É a redação do art. 10 do CPC. A doutrina afirma tratar-se do dever de consulta.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
A afirmação está correta segundo o CPC:
Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as
disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
Art. 298. Aplicam-se subsidiariamente no Tribunal as disposições das normas processuais em vigor, no que
couber e desde que compatíveis com a Lei Orgânica
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Súmula nº 103 do TCU: APLICAÇÃO, NA FALTA DE NORMAS LEGAIS REGIMENTAIS ESPECÍFICAS, DAS
DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, A JUÍZO DO TCU.
GABARITO: Certo
A obrigação de pagamento dos débitos condominiais não alcança os novos titulares do imóvel que não
participaram da fase de conhecimento da ação de cobrança, pois a coisa julgada produz efeitos entre as
partes, não prejudicando terceiros.
COMENTÁRIO
Segundo o CPC:
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a
legitimidade das partes.
§ 1o O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem
que o consinta a parte contrária.
§ 2o O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente litisconsorcial do alienante
ou cedente.
§ 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou
cessionário.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
4. A finalidade da obrigação propter rem é garantir a conservação do bem ao qual ela é ínsita.
5. A obrigação de pagamento dos débitos condominiais alcança os novos titulares do imóvel que não
participaram da fase de conhecimento da ação de cobrança, em razão da natureza propter rem da dívida.
6. Em caso de alienação de objeto litigioso, a sentença proferida entre as partes originárias, estende seus
efeitos ao adquirente ou ao cessionário.
7. Recurso especial conhecido e provido.
(REsp 1653143/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe
22/05/2017).
GABARITO: Errado
A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será nula, em caso de
litisconsórcio necessário unitário.
COMENTÁRIO
Segundo o CPC:
Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:
I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;
II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira
a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do
processo.
GABARITO: Certo
96
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
Segundo a Lei 9.099/95:
Art. 10. Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência.
Admitir-se-á o litisconsórcio.
GABARITO: Certo
Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e a possibilidade jurídica do pedido.
COMENTÁRIO
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
O atual CPC não mais menciona o termo “condições da ação”.
Uma condição da ação seria uma questão relacionada a um dos elementos da ação (partes, pedido e causa
de pedir).
O CPC/73 adotou a teoria das condições da ação desenvolvida pelo italiano Enrico Tullio Lieman. O art.
267 do CPC/73 estabelecia que o processo seria extinto sem resolução de mérito quando não concorrer
qualquer das condições da ação, como possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse
processual. Essa teoria sempre sofreu muitas críticas.
No NCPC não há mais menção “à possibilidade jurídica do pedido” como hipótese que leva a uma decisão
de inadmissibilidade do processo. O NCPC apenas se refere à legitimidade e ao interesse de agir.
O art. 485 do NCPC autoriza a extinção do processo sem resolução do mérito pela ausência de
“legitimidade ou interesse processual”.
Para Fredie Didier, ao adotar o binômio, as condições da ação não desapareceram. É o conceito “condições
da ação” que seria eliminado.
Nas palavras de Fredie Didier, a legitimidade ad causam e o interesse de agir passam a ser explicados como
pressupostos processuais de validade. Já a ausência de “possibilidade jurídica do pedido” passa a ser
examinada como improcedência liminar do pedido.
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, não havendo exceção.
COMENTÁRIO
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente
litisconsorcial.
GABARITO: Errado
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência, da inexistência ou do modo de ser de
uma relação jurídica.
COMENTÁRIO
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
GABARITO: Errado
98
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
COMENTÁRIO
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
GABARITO: Certo
O sujeito passivo tem direito, a depender de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja
qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, no caso de reforma,
anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
COMENTÁRIO
O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do
tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos
seguintes casos. Art. 165, CTN.
GABARITO: Errado
A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
COMENTÁRIO
99
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a
terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. art. 166, CTN.
GABARITO: Certo
A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das
penalidades pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
COMENTÁRIO
A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e
das penalidades pecuniárias, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa
da restituição. Art. 167, CTN.
GABARITO: Certo
A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a
determinar.
COMENTÁRIO
A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a
determinar. Art. 167, parágrafo único, CTN.
GABARITO: Certo
100
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.
COMENTÁRIO
Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. Art. 169,
CTN.
GABARITO: Certo
A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente
praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus
efeitos.
COMENTÁRIO
Art. 118, do CTN. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros,
bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
Trata-se do princípio do non olet (dinheiro não cheira), onde o ilícito no subjacente não retira a validade
do fato gerador.
GABARITO: Certo
Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.
COMENTÁRIO
101
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Trata-se de exceção ao princípio da territorialidade, onde a norma de um ente será utilizada por outro, até
que este edite sua própria.
Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até
que entre em vigor a sua própria.
GABARITO: Certo
Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
COMENTÁRIO
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária
independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do
ato.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
GABARITO: Certo
102
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade
suspensa ou excluída, nos casos previstos no CTN e na legislação tributária, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias.
COMENTÁRIO
Art. 141 do CTN. Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue,
ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem
ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias.
GABARITO: Errado
Os membros da Comissão serão eleitos a título pessoal, pela Assembleia Geral da Organização, de uma lista
de candidatos propostos pelos governos dos Estados membros.
COMENTÁRIO
Art. 36. 1. Os membros da Comissão serão eleitos a título pessoal, pela Assembleia Geral da Organização,
de uma lista de candidatos propostos pelos governos dos Estados membros.
GABARITO: Certo
Sobre o sistema internacional de proteção aos direitos humanos, julgue o item abaixo:
No sistema interamericano, seus dois órgãos, a Comissão Interamericana e a Corte IDH, aplicam
exclusivamente a Convenção Americana de Direitos Humanos, que, por sua vez, estipula
predominantemente direitos civis e políticos.
COMENTÁRIO
103
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
No sistema interamericano, seus dois órgãos, a CIDH e a Corte IDH, aplicam, sobretudo, embora não
exclusivamente, a CADH, que, por sua vez, estipula predominantemente direitos civis e políticos. Os
direitos econômicos, sociais e culturais são protegidos pelo “Protocolo de San Salvador”, assim como por
aquelas garantias da Declaração Americana de Direitos Humanos, contendo direitos cujo conteúdo é
suficientemente determinável.
GABARITO: Errado
Em relação à execução das decisões oriundas de Tribunais Internacionais de direitos humanos no Brasil,
julgue o item abaixo:
A sentença internacional, para ser executada no Brasil, deverá passar pelo processo de homologação perante
o Superior Tribunal de Justiça.
COMENTÁRIO
Em relação à execução em si, cabe primeiro diferenciar a sentença estrangeira da sentença internacional.
A sentença internacional é: (i) proferida por tribunal internacional, (ii) vincula somente os Estados que
previamente acordaram em se submeter à jurisdição do tribunal internacional que proferiu a sentença,
(iii) é fundamentada no direito internacional e (iv) dispensa a homologação pelo STJ para que tenha
eficácia perante o direito interno e possa ser executada em território nacional. Assim, a sentença
internacional proferida por tribunal internacional não precisa passar pelo processo de homologação
porque o seu conteúdo já é presumidamente compatível com a ordem jurídica internava a partir do
momento em que o Estado aderiu ao respectivo Tratado.
A sentença estrangeira, por seu turno: (i) é proferida por tribunal ou órgão do Poder Judiciário de outro
Estado que não o Brasil, (ii) vincula somente o Estado de origem do tribunal ou órgão do Poder Judiciário
que proferiu a sentença, (iii) é fundamentada no Direito Estrangeiro (normas de Outro Estado que não o
Brasil) e (iv) depende da homologação do STJ para que tenha eficácia perante o direito interno e possa
ser executada em território nacional.
Feita esta distinção, e sabendo que a sentença oriunda da Corte IDH é uma sentença internacional.
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
Em relação à execução das decisões oriundas de Tribunais Internacionais de direitos humanos no Brasil,
julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
O responsável internacionalmente pelas decisões proferidas na Corte IDH é o Estado-parte, logo, a
execução no âmbito do direito interno será contra a União, especialmente seguindo o rito da execução
contra a Fazenda Pública (art. 534 e 535 do CPC).
Na doutrina, André de Caralho Ramos e Valério Mazzuoli entendem que o pagamento deve ser feito
através do sistema dos precatórios, em conformidade com o art. 100 da Constituição Federal, embora haja
críticas principalmente por ser uma via extremamente morosa e que incentiva a inadimplência do setor
público, ainda que realizados os pagamentos dentro do prazo constitucional.
GABARITO: Certo
Para a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), a garantia da audiência de custódia somente
deve ser observada na justiça criminal para adultos.
COMENTÁRIO
No julgamento do Caso dos Meninos de Rua (Villagrán Morales e outros) vs. Guatemala, a Corte IDH
observou que Villagrán Morales e os demais jovens assassinados foram presos sem ordem judicial ou
situação de flagrância e não foram conduzidos sem demora à presença de uma autoridade judicial,
conforme determina o art. 7.5 da CADH. A Corte IDH reprovou esse comportamento da Guatemala,
advertindo sobre o descumprimento da – assim chamada no Brasil – audiência de custódia. Noutro
precedente, do ano de 2014, a Corte reiterou seu entendimento sobre a aplicação do art. 7.5 da CADH às
apreensões de crianças e adolescentes (Caso Irmãos Landaeta Mejias e outros vs. Venezuela).
GABARITO: Errado
105
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Em relação à execução das decisões oriundas de Tribunais Internacionais de direitos humanos no Brasil,
julgue o item abaixo:
A responsabilidade internacional do Estado pode se dar tanto mediante condutas ativas de seus agentes ou
funcionários quanto através da omissão destes diante de violações de direitos humanos praticadas por
particulares.
COMENTÁRIO
Inicialmente, é importante ressaltar que, diferentemente do Tribunal penal Internacional (TPI), em que há
a possibilidade de responsabilização penal individual da pessoa ou do particular, no âmbito da Corte
Americana de Direitos Humanos (Corte IDH) somente é possível a responsabilização internacional dos
Estados.
Nesse sentido, no que diz respeito à responsabilização internacional do Estado, ela poderá ser alcançada
tanto em razão de condutas ativas dos seus agentes ou funcionários quanto em virtude da omissão destes
diante de violações de direitos humanos praticadas por particulares. Este é o entendimento da Corte IDH
proferida no Caso Paniagua Morales e outros vs. Guatemala, § 91: “É suficiente a demonstração de que
houve apoio ou tolerância do poder público na violação dos direitos reconhecidos na Convenção. Além
disso, também há responsabilidade internacional do Estado quando este não realiza as atividades
necessárias, de acordo com seu direito interno, para identificar e, se for o caso, punir os autores das
violações”.
GABARITO: Certo
Sobre o sistema internacional de proteção aos direitos humanos, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
O conceito trazido pela assertiva se refere às fontes formais, ao passo que as fontes materiais
correspondem aos fatos sociais e às ideias políticas, os quais são materializados através dos tratados, das
resoluções, etc. (das fontes formais).
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
GABARITO: Errado
Sobre o sistema internacional de proteção aos direitos humanos, julgue o item abaixo:
Uma das características dos Direitos Humanos é a inerência, que se fundamenta no jusnaturalismo de base
racional e indica que os Direitos Humanos são ligados a cada pessoa pelo simples fato de existirem, não sendo
uma concessão estatal e nem mesmo necessário o preenchimento de algum requisito para deles ser titular.
COMENTÁRIO
No que tange à característica em questão, importante observar que a característica da inerência
fundamenta-se no jusnaturalismo de base racional, a indicar que os direitos humanos são inerentes a cada
pessoa pelo simples fato de existir, não sendo uma concessão estatal nem mesmo necessário o
preenchimento de algum requisito para deles ser titular.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, em seu preâmbulo e considerando, apresenta “que
o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais
e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
A Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia (1776) demonstra como era marcante essa compreensão
no século XVIII: “Que todos os homens são, por natureza, igualmente livres e independentes, e têm certos
direitos inatos, dos quais, quando entram em estado de sociedade, não podem por qualquer acordo privar
ou despojar seus pósteros e que são: o gozo da vida e da liberdade com os meios de adquirir e de possuir
a propriedade e de buscar e obter felicidade e segurança”.
Para Carlos Weis, o caráter inerente dos direitos humanos exerce, atualmente, a função de propiciar a
constante alteração do sistema normativo, sempre que se renovar o entendimento do que seja a dignidade
inerente a todos os membros da família humana.
GABARITO: Certo
As 100 Regras de Brasília, apesar de reconhecer os meios alternativos de conflitos, não expressam indicação
acerca de eventual sistema de resolução de conflitos dentro das comunidades indígenas em respeito à
autodeterminação destes povos.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
Há previsão de regras destinadas ao sistema de resolução de conflitos dentro das comunidades indígenas,
vejamos:
(48) Com fundamento nos instrumentos internacionais na matéria, é conveniente estimular as formas
próprias de justiça na resolução de conflitos surgidos no âmbito da comunidade indígena, assim como
propiciar a harmonização dos sistemas de administração de justiça estatal e indígena baseada no princípio
de respeito mútuo e de conformidade com as normas internacionais de direitos humanos.
(49) Além disso serão de aplicação as restantes medidas previstas nestas Regras nos casos de resolução
de conflitos fora da comunidade indígena por parte do sistema de administração de justiça estatal, onde
é conveniente abordar os temas relativos à peritagem cultural e ao direito a expressar-se no próprio
idioma.
GABARITO: Errado
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos compor-se-á de cinco membros, que deverão ser pessoas
de alta autoridade moral e de reconhecido saber em matéria de direitos humanos.
COMENTÁRIO
Art. 34. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos compor-se-á de sete membros, que deverão ser
pessoas de alta autoridade moral e de reconhecido saber em matéria de direitos humanos.
GABARITO: Errado
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
108
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Muito embora o mais comum sejam IDC’s de natureza penal, sua abrangência refere-se aos feitos cíveis
e criminais, bem como de qualquer espécie de direitos humanos (abarcando todas as gerações de
direitos), desde que se refiram a casos de “graves violações” de tais direitos.
Importante ressaltar, ainda, que no julgamento do IDC nº. 01 (Caso Dorothy Stang), o STJ entendeu que
não basta a grave violação de direitos humanos, devendo ser demonstrado no caso concretamente o risco
de descumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais firmados pelo Brasil, resultante
da inércia, negligência, falta de vontade política ou de condições reais do Estado-membro, por suas
instituições, em proceder à devida persecução penal. Confira-se:
109
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
O deslocamento de competência – em que a existência de crime praticado com grave violação aos direitos
humanos é pressuposto de admissibilidade do pedido – deve atender ao princípio da proporcionalidade
(adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito), compreendido na demonstração
concreta de risco de descumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais firmados pelo
Brasil, resultante da inércia, negligência, falta de vontade política ou de condições reais do Estado-
membro, por suas instituições, em proceder à devida persecução penal. No caso, não há a cumulatividade
de tais requisitos, a justificar que se acolha o incidente. 6. Pedido indeferido, sem prejuízo do disposto no
art. 1º, inc. III, da Lei nº 10.446, de 8/5/2002.” (STJ, IDC nº. 01/PA, Terceira Seção, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima, j. em 08.06.2005).
GABARITO: Errado
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
Segundo as Regras de Mandela, as instalações de banho e duche devem ser suficientes para que todos os
reclusos possam, quando desejem ou lhes seja exigido, tomar banho ou ducha a uma temperatura adequada
ao clima, tão frequentemente quanto necessário à higiene geral, de acordo com a estação do ano e a região
geográfica, mas pelo menos uma vez por semana num clima temperado.
COMENTÁRIO
Segundo as Regras de Mandela (Regra 16), “As instalações de banho e duche devem ser suficientes para
que todos os reclusos possam, quando desejem ou lhes seja exigido, tomar banho ou duche a uma
temperatura adequada ao clima, tão frequentemente quanto necessário à higiene geral, de acordo com a
estação do ano e a região geográfica, mas pelo menos uma vez por semana num clima temperado”.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Por fim, cabe apenas ressaltar que as Regras de Mandela possuem natureza de soft law, não sendo
vinculativas nem obrigatórias para os Estados.
GABARITO: Certo
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Possuem legitimidade concorrente para o IDC o Procurador-Geral de Justiça do Estado em que tramita o caso
e o Procurador-Geral da República.
COMENTÁRIO
A motivação para a criação do IDC foi o Direito Internacional, que não admite que o Estado justifique o
descumprimento de determinada obrigação em nome do respeito a “competências internas de entes
federados”. O Estado Federal é uno para o Direito Internacional e passível de responsabilização, mesmo
quando o fato internacionalmente ilícito seja da atribuição interna de um Estado-membro da Federação.
Esse entendimento é parte integrante do Direito dos Tratados e do Direito Internacional costumeiro. Com
isso, o IDC decorre da internacionalização dos direitos humanos e, em especial, do dever internacional
assumido pelo Estado brasileiro de estabelecer recursos internos eficazes e de duração razoável.
A previsão do IDC está no art. 109, V-A e § 5º. Vejamos: “Aos juízes federais compete processar e julgar:
(...) V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (...)§ 5º Nas hipóteses
de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.”
GABARITO: Errado
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
O deslocamento da competência será proposto na fase pré-processual, sendo possível sua implementação
até o limite máximo do recebimento da denúncia.
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COMENTÁRIO
A motivação para a criação do IDC foi o Direito Internacional, que não admite que o Estado justifique o
descumprimento de determinada obrigação em nome do respeito a “competências internas de entes
federados”. O Estado Federal é uno para o Direito Internacional e passível de responsabilização, mesmo
quando o fato internacionalmente ilícito seja da atribuição interna de um Estado-membro da Federação.
Esse entendimento é parte integrante do Direito dos Tratados e do Direito Internacional costumeiro. Com
isso, o IDC decorre da internacionalização dos direitos humanos e, em especial, do dever internacional
assumido pelo Estado brasileiro de estabelecer recursos internos eficazes e de duração razoável.
A previsão do IDC está no art. 109, V-A e § 5º. Vejamos: “Aos juízes federais compete processar e julgar:
(...) V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (...)§ 5º Nas hipóteses
de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.”
GABARITO: Errado
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral ao julgar recurso
extraordinário interposto por familiares de um pescador que pleteia indenização por parte da República
Federal da Alemanha por sua morte, em 1943, quando um barco pesqueiro foi afundado por um
submarino alemão na costa brasileira. O ataque foi contra o barco pesqueiro Changri-lá e matou dez
pescadores em julho de 1943, durante a II Guerra Mundial, em mar territorial brasileiro, nas
proximidades de Cabo Frio (RJ).
À luz do entendimento fixado pelo STF, julgue o item abaixo:
Os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade
de jurisdição.
COMENTÁRIO
Trata-se de tese de repercussão geral fixada pelo STF no dia 23/08/2021. Veja-se :
Ementa
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Decisão
Após o voto do Ministro Edson Fachin (Relator), que dava provimento ao recurso extraordinário para,
afastando a imunidade de jurisdição da República Federal da Alemanha, anular a sentença que extinguiu
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o processo sem resolução de mérito e propunha a seguinte tese (tema 944 da repercussão geral): “Os atos
ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade de
jurisdição”, no que foi acompanhado pelos Ministros Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia; do voto do
Ministro Gilmar Mendes, que negava provimento ao recurso extraordinário, mantendo o acórdão do STJ,
ao reconhecer a imunidade absoluta de jurisdição de Estados estrangeiros em se tratando de atos
submetidos ao regime de jure imperii; e do voto do Ministro Marco Aurélio, que negava provimento ao
recurso e propunha a seguinte tese: “É absoluta a imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro
considerado ato de império praticado em contexto de guerra, ainda que em jogo violação de direitos
humanos”, pediu vista dos autos o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, Sessão Virtual de 19.2.2021 a
26.2.2021. Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 944 da repercussão geral, deu provimento
ao recurso extraordinário para, afastando a imunidade de jurisdição da República Federal da Alemanha,
anular a sentença que extinguiu o processo sem resolução de mérito, fixando a seguinte tese: “Os atos
ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade de
jurisdição", nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes,
Nunes Marques, Luiz Fux (Presidente) e Marco Aurélio, que proferiu voto em assentada anterior. Plenário,
Sessão Virtual de 13.8.2021 a 20.8.2021.
Tese:
Os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de
imunidade de jurisdição.
Tema:
944 - Alcance da imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro em relação a ato de império ofensivo ao
direito internacional da pessoa humana.
GABARITO: Certo
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos
quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do
inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
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COMENTÁRIO
Art. 109, § 5º. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com
a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos
humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer
fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
GABARITO: Certo
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Será proposto exclusivamente pelo Procurador-Geral da República, perante o Supremo Tribunal, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos
humanos dos quais o Brasil seja parte.
COMENTÁRIO
A motivação para a criação do IDC foi o Direito Internacional, que não admite que o Estado justifique o
descumprimento de determinada obrigação em nome do respeito a “competências internas de entes
federados”. O Estado Federal é uno para o Direito Internacional e passível de responsabilização, mesmo
quando o fato internacionalmente ilícito seja da atribuição interna de um Estado-membro da Federação.
Esse entendimento é parte integrante do Direito dos Tratados e do Direito Internacional costumeiro. Com
isso, o IDC decorre da internacionalização dos direitos humanos e, em especial, do dever internacional
assumido pelo Estado brasileiro de estabelecer recursos internos eficazes e de duração razoável.
A previsão do IDC está no art. 109, V-A e § 5º. Vejamos: “Aos juízes federais compete processar e julgar:
(...) V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (...)§ 5º Nas hipóteses
de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.”
GABARITO: Errado
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A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
A federalização das graves violações de direitos humanos tem dupla finalidade: a) uma preventiva, a induzir
o Judiciário Estadual a zelar mais eficazmente pelo cumprimento dos tratados de direitos humanos dos quais
o Brasil é parte, tomando medidas destinadas a impedir a impunidade sob o risco do deslocamento da
competência; e b) uma repressiva, a demonstrar a eventual ineficácia das instâncias estaduais em lidar com
questões graves de violação de direitos humanos.
COMENTÁRIO
Conforme Mazuolli, 2019:
Acredita-se que a federalização das graves violações de direitos humanos tem dupla finalidade: a) uma
preventiva, a induzir o Judiciário Estadual a zelar mais eficazmente pelo cumprimento dos tratados de
direitos humanos dos quais o Brasil é parte, tomando medidas destinadas a impedir a impunidade sob o
risco do deslocamento da competência; e b) uma repressiva, a demonstrar a eventual ineficácia das
instâncias estaduais em lidar com questões graves de violação de direitos humanos. Por outro lado, a
federalização redobra a responsabilidade da Justiça Federal para a persecução e o combate efetivo da
impunidade das referidas violações de direitos humanos.
GABARITO: Certo
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
Os pressupostos necessários à procedência do IDC já foram estabelecidos pelo STJ, e são os seguintes: a) a
existência de grave violação a direitos humanos; b) o risco de responsabilização internacional decorrente do
descumprimento de obrigações jurídicas assumidas em tratados internacionais; e c) a incapacidade das
instâncias e autoridades locais em oferecer respostas efetivas.
COMENTÁRIO
INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA. ART. 109, § 5º, DA CARTA POLÍTICA. MEDIDA
CONSTITUCIONAL EXCEPCIONALÍSSIMA. REQUISITOS CUMULATIVOS. GRAVE VIOLAÇÃO A DIREITOS
HUMANOS. RISCO DE DESCUMPRIMENTO DO AVENÇADO COM ESTADOS-MEMBROS QUANDO DA
SUBSCRIÇÃO DE TRATADO INTERNACIONAL. DEMONSTRAÇÃO DA TOTAL INCAPACIDADE DAS
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AUTORIDADES LOCAIS EM PROPICIAREM A PERSECUÇÃO PENAL. EXAME DOS PRESSUPOSTOS À LUZ DOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDADE. INCAPACIDADE, INEFICÁCIA E INEFICIÊNCIA. DISTINÇÃO IMPRESCINDÍVEL. IDC 3 / GO
INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA 2013/0138069-0.
GABARITO: Certo
A Emenda Constitucional nº. 45/2004 introduziu o § 5º no art. 109 da Constituição da República, prevendo o
denominado Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). A seu respeito, julgue o item abaixo:
A responsabilidade primária no tocante aos direitos humanos é conjunta, tanto dos Estados como da União.
COMENTÁRIO
Conforme Mazuolli, 2019:
Sobre o impacto do instituto da federalização nas instâncias judiciais brasileiras, assim leciona Flávia
Piovesan: “Com a federalização restará aperfeiçoada a sistemática de responsabilidade nacional e
internacional em face das graves violações dos direitos humanos, o que permitirá aprimorar o grau de
respostas institucionais nas diversas instâncias federativas. Para os Estados cujas instituições responderem
de forma eficaz às violações, a federalização não terá incidência maior – tão somente encorajará a
importância da eficácia dessas respostas. Para os Estados, ao revés, cujas instituições se mostrarem falhas,
ineficazes ou omissas, estará configurada a hipótese de deslocamento de competência para a esfera
federal. A responsabilidade primária no tocante aos direitos humanos é dos Estados, enquanto a
responsabilidade subsidiária passa a ser da União.
GABARITO: Errado
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
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direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
COMENTÁRIO
Trata-se de disposição prevista nos arts. 87 e 88 da LEP que são cotidianamente descumpridas pelos
Estados brasileiros, senão vejamos: “Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão,
em regime fechado. (...) Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório,
aparelho sanitário e lavatório. Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular: a) salubridade
do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequado à
existência humana; b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).”
GABARITO: Certo
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
A aplicação do isolamento por 30 dias, previsto na Lei de Execuções Penais, contraria o disposto nas “Regras
de Mandela” e consistiria em uma forma de imposição de tortura ou tratamento cruel ou degradante.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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A LEP prevê em seus arts. 53, IV, e 58, o isolamento na própria cela como uma forma de sanção disciplinar.
Contudo, o isolamento não poderá exceder o prazo de 30 (trinta) dias. Veja-se: “Art. 53. Constituem
sanções disciplinares: (...) IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos
que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei (...) Art. 58. O isolamento,
a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime
disciplinar diferenciado.”
As Regras de Mandela, por seu turno, têm a seguinte previsão nos seus arts. 43 e 44:
“Regra 43 - 1. Em nenhuma circunstância devem as restrições ou sanções disciplinares implicar tortura,
punições ou outra forma de tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. As seguintes práticas, em
particular, devem ser proibidas: (a) Confinamento solitário indefinido; (b) Confinamento solitário
prolongado; (c) Detenção em cela escura ou constantemente iluminada; (d) Castigos corporais ou redução
da alimentação ou água potável do recluso; (e) Castigos coletivos. (...) Regra 44. Para os efeitos tidos por
convenientes, o confinamento solitário refere-se ao confinamento do recluso por 22 horas ou mais, por
dia, sem contato humano significativo. O confinamento solitário prolongado refere-se ao confinamento
solitário por mais de 15 dias consecutivos.”
Assim, ao contrário do disposto na LEP, que admite o isolamento pelo período de 30 dias, as Regras de
Mandela admitem o isolamento por no máximo 15 dias, sendo certo que ultrapassado esse prazo tem-se
o que se denominou de “confinamento solitário prolongado”, que consistiria em uma forma de tortura ou
tratamento cruel ou degradante.
GABARITO: Certo
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
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O Supremo Tribunal Federal, em sede de medida cautelar na ADPF 347, reconheceu o estado de coisas
inconstitucional no sistema carcerário brasileiro.
COMENTÁRIO
O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre quando verifica-se a existência de um quadro de violação
generalizada e sistêmica de direitos fundamentais, causado pela inércia ou incapacidade reiterada e
persistente das autoridades públicas em modificar a conjuntura, de modo que apenas transformações
estruturais da atuação do Poder Público e a atuação de uma pluralidade de autoridades podem alterar a
situação inconstitucional.
“O Plenário anotou que no sistema prisional brasileiro ocorreria violação generalizada de direitos
fundamentais dos presos no tocante à dignidade, higidez física e integridade psíquica. As penas privativas
de liberdade aplicadas nos presídios converter-se-iam em penas cruéis e desumanas. Nesse contexto,
diversos dispositivos constitucionais (artigos 1º, III, 5º, III, XLVII, e, XLVIII, XLIX, LXXIV, e 6º), normas
internacionais reconhecedoras dos direitos dos presos (o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos,
a Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos e Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes e a
Convenção Americana de Direitos Humanos) e normas infraconstitucionais como a LEP e a LC 79/1994,
que criara o Funpen, teriam sido transgredidas. Em relação ao Funpen, os recursos estariam sendo
contingenciados pela União, o que impediria a formulação de novas políticas públicas ou a melhoria das
existentes e contribuiria para o agravamento do quadro. Destacou que a forte violação dos direitos
fundamentais dos presos repercutiria além das respectivas situações subjetivas e produziria mais violência
contra a própria sociedade. Os cárceres brasileiros, além de não servirem à ressocialização dos presos,
fomentariam o aumento da criminalidade, pois transformariam pequenos delinquentes em “monstros do
crime”. A prova da ineficiência do sistema como política de segurança pública estaria nas altas taxas de
reincidência. E o reincidente passaria a cometer crimes ainda mais graves. Consignou que a situação seria
assustadora: dentro dos presídios, violações sistemáticas de direitos humanos; fora deles, aumento da
criminalidade e da insegurança social. Registrou que a responsabilidade por essa situação não poderia ser
atribuída a um único e exclusivo poder, mas aos três — Legislativo, Executivo e Judiciário —, e não só os
da União, como também os dos Estados-Membros e do Distrito Federal. Ponderou que haveria problemas
tanto de formulação e implementação de políticas públicas, quanto de interpretação e aplicação da lei
penal. Além disso, faltaria coordenação institucional. A ausência de medidas legislativas, administrativas e
orçamentárias eficazes representaria falha estrutural a gerar tanto a ofensa reiterada dos direitos, quanto
a perpetuação e o agravamento da situação. O Poder Judiciário também seria responsável, já que
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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aproximadamente 41% dos presos estariam sob custódia provisória e pesquisas demonstrariam que,
quando julgados, a maioria alcançaria a absolvição ou a condenação a penas alternativas. Ademais, a
manutenção de elevado número de presos para além do tempo de pena fixado evidenciaria a inadequada
assistência judiciária. A violação de direitos fundamentais alcançaria a transgressão à dignidade da pessoa
humana e ao próprio mínimo existencial e justificaria a atuação mais assertiva do STF. Assim, caberia à
Corte o papel de retirar os demais poderes da inércia, catalisar os debates e novas políticas públicas,
coordenar as ações e monitorar os resultados. A intervenção judicial seria reclamada ante a incapacidade
demonstrada pelas instituições legislativas e administrativas. Todavia, não se autorizaria o STF a substituir-
se ao Legislativo e ao Executivo na consecução de tarefas próprias. O Tribunal deveria superar bloqueios
políticos e institucionais sem afastar esses poderes dos processos de formulação e implementação das
soluções necessárias. Deveria agir em diálogo com os outros poderes e com a sociedade. Não lhe
incumbira, no entanto, definir o conteúdo próprio dessas políticas, os detalhes dos meios a serem
empregados. Em vez de desprezar as capacidades institucionais dos outros poderes, deveria coordená-las,
a fim de afastar o estado de inércia e deficiência estatal permanente. Não se trataria de substituição aos
demais poderes, e sim de oferecimento de incentivos, parâmetros e objetivos indispensáveis à atuação de
cada qual, deixando-lhes o estabelecimento das minúcias para se alcançar o equilíbrio entre respostas
efetivas às violações de direitos e as limitações institucionais reveladas. O Tribunal, no que se refere às
alíneas “a”, “c” e “d”, ponderou se tratar de pedidos que traduziriam mandamentos legais já impostos aos
juízes. As medidas poderiam ser positivas como reforço ou incentivo, mas, no caso da alínea “a”, por
exemplo, a inserção desse capítulo nas decisões representaria medida genérica e não necessariamente
capaz de permitir a análise do caso concreto. Como resultado, aumentaria o número de reclamações
dirigidas ao STF. Seria mais recomendável atuar na formação do magistrado, para reduzir a cultura do
encarceramento. No tocante à cautelar de ofício proposta pelo Ministro Roberto Barroso, o Colegiado
frisou que o Estado de São Paulo, apesar de conter o maior número de presos atualmente, não teria
fornecido informações a respeito da situação carcerária na unidade federada. De toda forma, seria
imprescindível um panorama nacional sobre o assunto, para que a Corte tivesse elementos para construir
uma solução para o problema” (ADPF 347 MC/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, j. em 09.09.2015).
GABARITO: Certo
“O Brasil tem uma taxa de superlotação carcerária de 166%. São 729.949 presos, sendo que existem vagas
em presídios para 437.912 pessoas. Os dados são do estudo ‘Sistema Prisional em Números’, divulgado nesta
terça-feira (21/08/2019) pela comissão do Ministério Público responsável por fazer o controle externo da
atividade policial. A situação mais crítica é na região Norte, onde a superlotação atingiu a taxa de 200%. A
região com a menor taxa é a Sul, com 130%. Os números são todos de 2018.”
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É público e notório que o Brasil vem descumprindo tanto a Constituição da República quanto a Lei de
Execução Penal no tocante ao sistema prisional, violando, também, normas internacionais de proteção de
direitos humanos das pessoas privadas de liberdade, como as Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento de Presos (“Regras de Mandela”), recentemente atualizadas. Feitas estas considerações, julgue
o item abaixo:
COMENTÁRIO
Em que pese a prática comum nos presídios brasileiros seja a de desrespeito a esse direito do apenado,
previsto no art. 41, XI, da Lei de Execuções Penais, o chamamento nominal do preso é medida que melhor
se alinha aos objetivos da execução da pena, pois respeita a dignidade humana do preso e contribui com
o processo ressocializador. O chamamento do preso por número, apelidos pejorativos etc., acabam por
estigmatiza-lo e muitas vezes concorre para que o preso perca sua própria identidade, assumindo, muitas
vezes, um papel que lhe foi imposto por um agente externo.
GABARITO: Certo
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral ao julgar recurso
extraordinário interposto por familiares de um pescador que pleteia indenização por parte da República
Federal da Alemanha por sua morte, em 1943, quando um barco pesqueiro foi afundado por um
submarino alemão na costa brasileira. O ataque foi contra o barco pesqueiro Changri-lá e matou dez
pescadores em julho de 1943, durante a II Guerra Mundial, em mar territorial brasileiro, nas
proximidades de Cabo Frio (RJ).
À luz do entendimento fixado pelo STF, julgue o item abaixo:
É absoluta a imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro por atos de império, inclusive os praticados em
contexto de guerra, com violação a direitos humanos.
COMENTÁRIO
Tese:
Os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de
imunidade de jurisdição.
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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A prevalência do direito privado é princípio que rege o Estado brasileiro nas suas relações internacionais
(artigo 4º, inciso II, da Constituição Federal).
COMENTÁRIO
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
II - prevalência dos direitos humanos;
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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META 4
REVISÃO DA SEMANA 22
Questões
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral ao julgar recurso
extraordinário interposto por familiares de um pescador que pleteia indenização por parte da República
Federal da Alemanha por sua morte, em 1943, quando um barco pesqueiro foi afundado por um
submarino alemão na costa brasileira. O ataque foi contra o barco pesqueiro Changri-lá e matou dez
pescadores em julho de 1943, durante a II Guerra Mundial, em mar territorial brasileiro, nas
proximidades de Cabo Frio (RJ).
À luz do entendimento fixado pelo STF, julgue o item abaixo:
O recurso foi extinto sem resolução de mérito, com base na jurisprudência daquela Corte, que impede a
responsabilização de Estado estrangeiro por ato de guerra.
A intervenção é princípio que rege o Estado brasileiro nas suas relações internacionais (artigo 4º, inciso IV,
da Constituição Federal).
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Caracteriza uma das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, com emprego de grave ameaça
ou violência, constranger outrem em razão de discriminação racial, causando-lhe sofrimento mental.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego público, além
da interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Na audiência de custódia, o juiz deverá abster-se de formular perguntas com a finalidade de produzir provas
sobre os fatos objeto do auto da prisão em flagrante, mas deverá indagar acerca do tratamento recebido nos
locais por onde o autuado passou antes da apresentação à audiência, questionando sobre a ocorrência de
tortura e maus tratos.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que tenham sido cometidos fora
do território nacional, estabelece hipótese de extraterritorialidade incondicionada.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Incorre no crime de tortura o Delegado de Polícia que, no âmbito das investigações, decretar a condução
coercitiva de investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Pratica o crime de tortura a mãe que a expõe perigo a vida ou a saúde de seu filho de 4 anos de idade, para
fim de educação, ensino, tratamento ou custódia.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
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A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Quando da tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a
dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
Tendo em vista a gravidade das condutas criminosas elencadas na Lei de tortura, todas as infrações penais
ali previstas são punidas com pena de reclusão.
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
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De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
Conforme expresso na Lei nº 9.455 de 1997, a chamada “tortura-discriminação” ocorre quando é Infligida
em razão de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997, julgue o item abaixo:
No crime de tortura, a pena será aumentada de 1/6 a 1/3 se praticado contra adolescente.
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997, julgue o item abaixo:
No caso de crime de tortura perpetrado contra criança em que há prevalência de relações domésticas e de
coabitação, não configura bis in idem a aplicação conjunta da causa de aumento de pena prevista no art. 1º,
§ 4º, II, da Lei nº 9.455/1997 (Lei de Tortura) e da agravante genérica estatuída no art. 61, II, "f", do Código
Penal.
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
Prevalece que o direito de não ser torturado é um direito fundamental absoluto, logo não pode ser
flexibilizado em nenhuma hipótese, ainda que para salvar a vida de terceiros.
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
Para a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o crime de Tortura através de violência psicológica
(Tortura-Psicológica) não deixa vestígios, de modo que é dispensável a realização de exame pericial para
comprovar a materialidade delitiva.
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Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
A tortura voltada para provocar ação ou omissão de natureza criminosa (Tortura-Crime - artigo 1º, inciso I,
alínea “b”) é uma forma de autoria mediata, em que o agente responsável pela tortura responde em concurso
material por este crime e pelo delito praticado pelo autor imediato (vítima), caso exista.
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
Há previsão de causa de aumento da metade da pena quando o crime é praticado por agente público, contra
criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos, ou mediante
sequestro.
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
Compete privativamente à União legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa
do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição, proteção ao patrimônio
histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico, responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente
e combater a poluição em qualquer de suas formas, preservar as florestas, a fauna e a flora, registrar,
acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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em seus territórios, proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
Dentre os princípios da ordem econômica previstos expressamente não se encontra o princípio da defesa do
meio ambiente.
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
A Constituição Federal impõe expressamente ao Poder Público o dever de defender e preservar o meio
ambiente para as presentes e futuras gerações. O mesmo dever não é imposto à coletividade.
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
Não incumbe ao Poder Público, na tutela do meio ambiente, proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma
da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade, mas sim à coletividade.
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com
solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
apenas, às sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona
Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias
à proteção dos ecossistemas naturais.
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não
poderão ser instaladas.
SEMANA 24/30
Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir,
nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que
promova seu adequado aproveitamento.
O proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado (sem adequado aproveitamento)
poderá sofrer desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Incumbe ao Poder Público preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas.
Incumbe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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através de lei ou ato administrativo, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos
que justifiquem sua proteção.
Incumbe ao Poder Público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar
as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.
Incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
São disponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à
proteção dos ecossistemas naturais.
A Constituição do Brasil atribui ao Poder Público e à coletividade o dever de defender um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. [CB/88, art. 225, §1º, III], acerca disso, julgue o item abaixo:
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei do município, sem a
qual não poderão ser instaladas.
O Princípio da Prevenção tem previsão expressa na CF/88, não podendo se afirmar o mesmo para o Princípio
da Precaução.
O princípio do desenvolvimento sustentável, apesar de não constar expressamente do art. 5º, CF/88, é
considerado um princípio fundamental da República Federativa do Brasil.
A Constituição do Brasil atribui ao Poder Público e à coletividade o dever de defender um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. [CB/88, art. 225, §1º, III], acerca disso, julgue o item abaixo:
No atual estágio do conhecimento científico, que indica ser incerta a existência de efeitos nocivos da
exposição ocupacional e da população em geral a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos gerados
por sistemas de energia elétrica, não existem impedimentos, por ora, a que sejam adotados os parâmetros
propostos pela Organização Mundial de Saúde, conforme estabelece a Lei 11.934/2009.
O Plano Diretor é o instrumento legal que dita a atuação do Município ou do Distrito Federal quanto ao
ordenamento urbano, traçando suas linhas gerais, porém a sua execução pode se dar mediante a expedição
de outras lei e decretos, desde que guardem conformidade com o respectivo Plano.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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A Constituição do Brasil atribui ao Poder Público e à coletividade o dever de defender um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. [CB/88, art. 225, §1º, III], acerca disso, julgue o item abaixo:
Não é devida indenização pela desapropriação de área pertencente à Reserva Florestal Serra do Mar,
independentemente das limitações administrativas impostas para proteção ambiental dessa propriedade.
De acordo com o STJ, as normas ambientais devem atender aos fins sociais a que se destinam, ou seja,
necessária a interpretação e a integração de acordo com o princípio hermenêutico in dubio pro natura.
A jurisprudência pátria firmou entendimento de que incide, em direito ambiental, a teoria do fato
consumado, ou seja, a poluição ambiental pretérita não pode ser alvo de regulamentação através de nova
legislação.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Comentários
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral ao julgar recurso
extraordinário interposto por familiares de um pescador que pleteia indenização por parte da República
Federal da Alemanha por sua morte, em 1943, quando um barco pesqueiro foi afundado por um
submarino alemão na costa brasileira. O ataque foi contra o barco pesqueiro Changri-lá e matou dez
pescadores em julho de 1943, durante a II Guerra Mundial, em mar territorial brasileiro, nas
proximidades de Cabo Frio (RJ).
À luz do entendimento fixado pelo STF, julgue o item abaixo:
O recurso foi extinto sem resolução de mérito, com base na jurisprudência daquela Corte, que impede a
responsabilização de Estado estrangeiro por ato de guerra.
COMENTÁRIO
Decisão
Após o voto do Ministro Edson Fachin (Relator), que dava provimento ao recurso extraordinário para,
afastando a imunidade de jurisdição da República Federal da Alemanha, anular a sentença que extinguiu
o processo sem resolução de mérito e propunha a seguinte tese (tema 944 da repercussão geral): “Os atos
ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade de
jurisdição”, no que foi acompanhado pelos Ministros Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia; do voto do
Ministro Gilmar Mendes, que negava provimento ao recurso extraordinário, mantendo o acórdão do STJ,
ao reconhecer a imunidade absoluta de jurisdição de Estados estrangeiros em se tratando de atos
submetidos ao regime de jure imperii; e do voto do Ministro Marco Aurélio, que negava provimento ao
recurso e propunha a seguinte tese: “É absoluta a imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro
considerado ato de império praticado em contexto de guerra, ainda que em jogo violação de direitos
humanos”, pediu vista dos autos o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, Sessão Virtual de 19.2.2021 a
26.2.2021. Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 944 da repercussão geral, deu provimento
ao recurso extraordinário para, afastando a imunidade de jurisdição da República Federal da Alemanha,
anular a sentença que extinguiu o processo sem resolução de mérito, fixando a seguinte tese: “Os atos
ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade de
jurisdição", nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes,
Nunes Marques, Luiz Fux (Presidente) e Marco Aurélio, que proferiu voto em assentada anterior. Plenário,
Sessão Virtual de 13.8.2021 a 20.8.2021.
Tese
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Os atos ilícitos praticados por Estados estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de
imunidade de jurisdição.
GABARITO: Errado
A intervenção é princípio que rege o Estado brasileiro nas suas relações internacionais (artigo 4º, inciso IV,
da Constituição Federal).
COMENTÁRIO
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
IV - não-intervenção;
GABARITO: Errado
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Caracteriza uma das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, com emprego de grave ameaça
ou violência, constranger outrem em razão de discriminação racial, causando-lhe sofrimento mental.
COMENTÁRIO
Art. 1º Constitui crime de tortura: I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental.
GABARITO: Certo
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
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A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego público, além
da interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada.
COMENTÁRIO
Art. 1,§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu
exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
GABARITO: Errado
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Na audiência de custódia, o juiz deverá abster-se de formular perguntas com a finalidade de produzir provas
sobre os fatos objeto do auto da prisão em flagrante, mas deverá indagar acerca do tratamento recebido nos
locais por onde o autuado passou antes da apresentação à audiência, questionando sobre a ocorrência de
tortura e maus tratos.
COMENTÁRIO
Art. 8º da Resolução 213/2015 do CNJ - Na audiência de custódia, a autoridade judicial entrevistará a
pessoa presa em flagrante, devendo:
VI – perguntar sobre o tratamento recebido em todos os locais por onde passou antes da apresentação à
audiência, questionando sobre a ocorrência de tortura e maus tratos e adotando as providências cabíveis;
VIII – abster-se de formular perguntas com finalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal
relativas aos fatos objeto do auto de prisão em flagrante;
GABARITO: Certo
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que tenham sido cometidos fora
do território nacional, estabelece hipótese de extraterritorialidade incondicionada.
COMENTÁRIO
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Informativo 549 STJ - Tortura cometida contra brasileiro no exterior. Crime de tortura praticado contra
brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada (art. 2º da Lei n.
9.455/97). Cumpre recordar que, no Brasil, a competência para julgá-la será da Justiça Estadual, pois o fato
de o crime de tortura, praticado contra brasileiros, ter ocorrido no exterior, não torna, por si só, a Justiça
Federal competente para processar e julgar os agentes. Isso porque a situação não se enquadra, a
princípio, em nenhuma das hipóteses do art. 109 da CF/88.
GABARITO: Certo
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Incorre no crime de tortura o Delegado de Polícia que, no âmbito das investigações, decretar a condução
coercitiva de investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.
COMENTÁRIO
Incorre em Abuso de Autoridade (Art. 10 Lei 13.869/19)
Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem
prévia intimação de comparecimento ao juízo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
GABARITO: Errado
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Pratica o crime de tortura a mãe que a expõe perigo a vida ou a saúde de seu filho de 4 anos de idade, para
fim de educação, ensino, tratamento ou custódia.
COMENTÁRIO
Incorre em “Maus tratos”, previsto no art. 136 do Código Penal.
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de
educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis,
quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:
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GABARITO: Errado
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
Embora o crime de tortura seja inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, não se trata de crime
imprescritível. Art. 1º §6º Lei 9.455/97.
GABARITO: Errado
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
Quando da tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a
dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
COMENTÁRIO
Art. 1º §3º Lei 9.455/97.
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos;
se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
GABARITO: Certo
A respeito da Lei dos Crimes de Tortura - Lei n. 9.455/1997, julgue o item abaixo:
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COMENTÁRIO
O dolo específico constitui elementar fundamental para a configuração do crime de tortura.
GABARITO: Errado
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
Tendo em vista a gravidade das condutas criminosas elencadas na Lei de tortura, todas as infrações penais
ali previstas são punidas com pena de reclusão.
COMENTÁRIO
Tortura omissiva ou imprópria
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre
na pena de detenção de um a quatro anos.
GABARITO: Errado
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional,
sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
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Esse artigo 2° trata da extraterritorialidade (aplicação da lei brasileira a um crime ocorrido fora do Brasil)
da lei de tortura. Ou seja, o art. 2° diz que a nossa lei de tortura é aplicada ao crime de tortura ocorrido
fora do Brasil, se:
Nessas duas hipóteses a lei de tortura será aplicada ao crime de tortura ocorrido fora do Brasil. Trata-se
de extraterritorialidade incondicionada, uma vez que a presente lei não impôs qualquer condição.
(Inf. 549 STJ) - Tortura cometida contra brasileiro no exterior. Crime de tortura praticado contra brasileiro
no exterior: trata-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada (art. 2º da Lei 9.455⁄97). No Brasil,
a competência para julgar será da Justiça Estadual. O fato de o crime de tortura, praticado contra
brasileiros, ter ocorrido no exterior, não torna, por si só, a Justiça Federal competente para processar e
julgar os agentes estrangeiros. Isso porque a situação não se enquadra, a princípio, em nenhuma das
hipóteses do art. 109 da CF/88.
GABARITO: Certo
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
MODALIDADES DE TORTURA
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TORTURA-CASTIGO
Infligida como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
GABARITO: Errado
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997 e a doutrina e jurisprudência correlata,
julgue o item abaixo:
Conforme expresso na Lei nº 9.455 de 1997, a chamada “tortura-discriminação” ocorre quando é Infligida
em razão de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
COMENTÁRIO
Conforme expressa previsão legal, a discriminação é apenas racial ou religiosa.
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou
mental:
GABARITO: Errado
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997, julgue o item abaixo:
No crime de tortura, a pena será aumentada de 1/6 a 1/3 se praticado contra adolescente.
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COMENTÁRIO
Exato teor do art. 1º, § 4º, II, da Lei nº 9.455/97.
GABARITO: Certo
De acordo com a Lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997, julgue o item abaixo:
No caso de crime de tortura perpetrado contra criança em que há prevalência de relações domésticas e de
coabitação, não configura bis in idem a aplicação conjunta da causa de aumento de pena prevista no art. 1º,
§ 4º, II, da Lei nº 9.455/1997 (Lei de Tortura) e da agravante genérica estatuída no art. 61, II, "f", do Código
Penal.
COMENTÁRIO
É esse o entendimento do STJ, consoante se depreende do julgado a seguir:
No caso de crime de tortura perpetrado contra criança em que há prevalência de relações domésticas e
de coabitação, não configura bis in idem a aplicação conjunta da causa de aumento de pena prevista no
art. 1º, § 4º, II, da Lei nº 9.455/1997 (Lei de Tortura) e da agravante genérica estatuída no art. 61, II, "f",
do Código Penal. STJ. 6ª Turma. HC 362634-RJ, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em
16/8/2016 (Info 589).
GABARITO: Certo
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
Prevalece que o direito de não ser torturado é um direito fundamental absoluto, logo não pode ser
flexibilizado em nenhuma hipótese, ainda que para salvar a vida de terceiros.
COMENTÁRIO
A doutrina majoritária entende que é um direito fundamental absoluto o direito de não ser torturado (ao
lado do direito de não ser escravizado), como previsto em diversas Convenções Internacionais.
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Não se pode desprezar, por outro lado, a chamada Teoria do Cenário da Bomba Relógio, que busca resolver
o embate entre a proibição de tortura e a prevenção da morte de indeterminado número de cidadãos –
ex.: agentes do Estado predem um terrorista preste a detonar uma bomba-relógio em um estádio de
futebol, onde se encontram milhares de pessoas; neste caso, seria lícito e proporcional torturar o terrorista
para obter informações sobre a localização do explosivo e sobre a hora da detonação?
A questão é delicada e há muita divergência – i) para a primeira corrente (majoritária - Luís Greco), seria
impossível o uso de Tortura, já que o Estado se igualaria ao próprio criminoso, sendo certo, ainda, que a
proteção constitucional contra este mecanismo de obtenção de informações é um direito fundamental
absoluto, logo não comporta exceções, inclusive com proteção na ordem internacional; e ii) para a segunda
corrente, seria proporcional o uso excepcionalíssimo da Tortura, visando salvaguardar incontáveis vida,
em detrimento da incolumidade física de uma pessoa, não havendo direitos fundamentais absolutos na
atual ordem constitucional; nesta hipótese, a conduta estaria revertida pela excludente de ilicitude da
legítima defesa de terceiro ou estado de necessidade, ou, ainda, pela inexigibilidade de conduta diversa,
como causa supralegal de exclusão da culpabilidade.
GABARITO: Certo
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
Para a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o crime de Tortura através de violência psicológica
(Tortura-Psicológica) não deixa vestígios, de modo que é dispensável a realização de exame pericial para
comprovar a materialidade delitiva.
COMENTÁRIO
Para o STJ, o entendimento é no sentido de que o crime de Tortura Psicológica não deixa vestígios, sendo
assim é dispensável a realização de exame pericial para provar a materialidade delitiva:
Superior Tribunal de Justiça: “Em se tratando do crime de tortura e sendo impingido à vítima sofrimento
de ordem psicológica e agressões que não deixaram vestígios, é suficiente a sua comprovação por meio
de prova testemunhal. Precedentes.” (AgRg nos EDcl no AREsp 44.396/AP, DJe 25/11/2015);
“O entendimento deste Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que o crime de tortura psicológica
não deixa vestígios, assim dispensável a realização de exame pericial. Incidência do enunciado 83 da
Súmula deste STJ. Não é necessária a existência de sofrimento físico e mental simultaneamente para a
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caracterização do crime de tortura, pois a comprovação de tortura psicológica, por si só, é suficiente para
a condenação.” (AgRg no AREsp 466.067/SP, DJe 04/11/2014).
GABARITO: Certo
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
A tortura voltada para provocar ação ou omissão de natureza criminosa (Tortura-Crime - artigo 1º, inciso I,
alínea “b”) é uma forma de autoria mediata, em que o agente responsável pela tortura responde em concurso
material por este crime e pelo delito praticado pelo autor imediato (vítima), caso exista.
COMENTÁRIO
No caso de tortura voltada para provocar ação ou omissão de natureza criminosa (artigo 1º, inciso I, alínea
“b”), a vítima, neste caso, incorre em Coação Moral Irresistível, que exclui a Culpabilidade por
inexigibilidade de conduta diversa; já o autor se responsabiliza pelos dois crimes em concurso, a Tortura
por autoria própria, e o crime objetivado por autoria mediata.
GABARITO: Certo
Em relação às previsões da Lei de Tortura (Lei nº 9.455/97) e a jurisprudência pátria, julgue o item abaixo:
Há previsão de causa de aumento da metade da pena quando o crime é praticado por agente público, contra
criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos, ou mediante
sequestro.
COMENTÁRIO
Há previsão de causa majorante para essas hipóteses, contudo, o aumento é de 1/6 a 1/3 da pena, e não
da metade:
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GABARITO: Errado
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
Compete privativamente à União legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa
do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição, proteção ao patrimônio
histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico, responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
COMENTÁRIO
CF/88: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção
do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.
GABARITO: Errado
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
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É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente
e combater a poluição em qualquer de suas formas, preservar as florestas, a fauna e a flora, registrar,
acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais
em seus territórios, proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
COMENTÁRIO
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio
público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos,
as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor
histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos
setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos
hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em
âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).
GABARITO: Errado
147
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
Dentre os princípios da ordem econômica previstos expressamente não se encontra o princípio da defesa do
meio ambiente.
COMENTÁRIO
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por
fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental
dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
GABARITO: Errado
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
A Constituição Federal impõe expressamente ao Poder Público o dever de defender e preservar o meio
ambiente para as presentes e futuras gerações. O mesmo dever não é imposto à coletividade.
COMENTÁRIO
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
Pode-se afirmar que o Direito Ambiental foi constitucionalizado, havendo diversas normas sobre o tema
cristalizadas na nossa Lei Maior. Acerca das disposições constitucionais sobre o meio ambiente, julgue o item
abaixo:
Não incumbe ao Poder Público, na tutela do meio ambiente, proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma
da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade, mas sim à coletividade.
COMENTÁRIO
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
GABARITO: Errado
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com
solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
COMENTÁRIO
CF/88. Art. 225, § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
GABARITO: Certo
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
apenas, às sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
COMENTÁRIO
CF/88. Art. 225, § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
GABARITO: Certo
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona
Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
COMENTÁRIO
CF/88. Art. 225, § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de
condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
GABARITO: Certo
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias
à proteção dos ecossistemas naturais.
COMENTÁRIO
CF/88. Art. 225, § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
150
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
GABARITO: Certo
De acordo com os ditames da Constituição Federal sobre o Meio Ambiente, julgue o item abaixo:
As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não
poderão ser instaladas.
COMENTÁRIO
CF/88. Art. 225, § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei
federal, sem o que não poderão ser instaladas.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil
habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
GABARITO: Errado
151
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
COMENTÁRIO
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por
cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
GABARITO: Certo
É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir,
nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que
promova seu adequado aproveitamento.
COMENTÁRIO
Art. 182.
[...]
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor,
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
GABARITO: Certo
152
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
O proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado (sem adequado aproveitamento)
poderá sofrer desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
COMENTÁRIO
Art. 182.
[...]
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor,
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
GABARITO: Certo
Incumbe ao Poder Público preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas.
COMENTÁRIO
CF/88: Art. 225, I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico
das espécies e ecossistemas;
GABARITO: Certo
SEMANA 24/30
Incumbe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
através de lei ou ato administrativo, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos
que justifiquem sua proteção.
COMENTÁRIO
Apenas por meio de lei. Definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem
sua proteção.
GABARITO: Errado
Incumbe ao Poder Público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar
as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.
COMENTÁRIO
Art. 225, II, CF. Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as
entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.
GABARITO: Certo
Incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
Art.225, IV, CF. Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
Art. 225, V, CF. Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias
que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente.
GABARITO: Certo
São disponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à
proteção dos ecossistemas naturais.
COMENTÁRIO
CF/88: Art. 225, § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
GABARITO: Errado
A Constituição do Brasil atribui ao Poder Público e à coletividade o dever de defender um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. [CB/88, art. 225, §1º, III], acerca disso, julgue o item abaixo:
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei do município, sem a
qual não poderão ser instaladas.
COMENTÁRIO
As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que
não poderão ser instaladas. Art. 225, §6º, CF.
GABARITO: Errado
O Princípio da Prevenção tem previsão expressa na CF/88, não podendo se afirmar o mesmo para o Princípio
da Precaução.
COMENTÁRIO
Ambos não estão previstos expressamente na CF/88.
GABARITO: Errado
O princípio do desenvolvimento sustentável, apesar de não constar expressamente do art. 5º, CF/88, é
considerado um princípio fundamental da República Federativa do Brasil.
COMENTÁRIO
Os direitos fundamentais insertos da Constituição Federal não estão exclusivamente elencados no Art. 5º,
da CF/88, também estando espalhados ao longo do corpo constitucional. Imperioso atentar, neste sentido,
para o teor do art. 5º, § 2º, CF/88: “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte”.
GABARITO: Certo
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
A Constituição do Brasil atribui ao Poder Público e à coletividade o dever de defender um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. [CB/88, art. 225, §1º, III], acerca disso, julgue o item abaixo:
No atual estágio do conhecimento científico, que indica ser incerta a existência de efeitos nocivos da
exposição ocupacional e da população em geral a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos gerados
por sistemas de energia elétrica, não existem impedimentos, por ora, a que sejam adotados os parâmetros
propostos pela Organização Mundial de Saúde, conforme estabelece a Lei 11.934/2009.
COMENTÁRIO
O princípio da precaução é um critério de gestão de risco a ser aplicado sempre que existirem incertezas
científicas sobre a possibilidade de um produto, evento ou serviço desequilibrar o meio ambiente ou
atingir a saúde dos cidadãos, o que exige que o Estado analise os riscos, avalie os custos das medidas de
prevenção e, ao final, execute as ações necessárias, as quais serão decorrentes de decisões universais, não
discriminatórias, motivadas, coerentes e proporcionais. Não há vedação para o controle jurisdicional das
políticas públicas sobre a aplicação do princípio da precaução, desde que a decisão judicial não se afaste
da análise formal dos limites desses parâmetros e que privilegie a opção democrática das escolhas
discricionárias feitas pelo legislador e pela Administração Pública. Por ora, não existem fundamentos
fáticos ou jurídicos a obrigar as concessionárias de energia elétrica a reduzir o campo eletromagnético das
linhas de transmissão de energia elétrica abaixo do patamar legal fixado. Por força da repercussão geral,
é fixada a seguinte tese: no atual estágio do conhecimento científico, que indica ser incerta a existência de
efeitos nocivos da exposição ocupacional e da população em geral a campos elétricos, magnéticos e
eletromagnéticos gerados por sistemas de energia elétrica, não existem impedimentos, por ora, a que
sejam adotados os parâmetros propostos pela Organização Mundial de Saúde, conforme estabelece a Lei
11.934/2009.RE 627.189.
GABARITO: Certo
O Plano Diretor é o instrumento legal que dita a atuação do Município ou do Distrito Federal quanto ao
ordenamento urbano, traçando suas linhas gerais, porém a sua execução pode se dar mediante a expedição
de outras lei e decretos, desde que guardem conformidade com o respectivo Plano.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
“Os Municípios com mais de 20 mil habitantes e o Distrito Federal podem legislar sobre programas e
projetos específicos de ordenamento do espaço urbano por meio de leis que sejam compatíveis com as
diretrizes fixadas no plano diretor.” (Info 805 - STF. Plenário. RE 607940/DF, Rel. Min. Teori Zavascki,
julgado em 29/10/2015). Em outras palavras, o Município pode legislar sobre matéria urbanística por meio
de outros instrumentos, não havendo necessariamente que fazê-lo no Plano Diretor.
GABARITO: Certo
A Constituição do Brasil atribui ao Poder Público e à coletividade o dever de defender um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. [CB/88, art. 225, §1º, III], acerca disso, julgue o item abaixo:
Não é devida indenização pela desapropriação de área pertencente à Reserva Florestal Serra do Mar,
independentemente das limitações administrativas impostas para proteção ambiental dessa propriedade.
COMENTÁRIO
É devida indenização pela desapropriação de área pertencente à Reserva Florestal Serra do Mar,
independentemente das limitações administrativas impostas para proteção ambiental dessa propriedade.
RE 471.110.
GABARITO: Errado
De acordo com o STJ, as normas ambientais devem atender aos fins sociais a que se destinam, ou seja,
necessária a interpretação e a integração de acordo com o princípio hermenêutico in dubio pro natura.
COMENTÁRIO
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. OMISSÃO INEXISTENTE. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. CONDENAÇÃO A DANO EXTRAPATRIMONIAL OU DANO MORAL
COLETIVO. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO NATURA.
1. Não há violação do art. 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na medida da pretensão
deduzida, com enfrentamento e resolução das questões abordadas no recurso.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
2. A Segunda Turma recentemente pronunciou-se no sentido de que, ainda que de forma reflexa, a
degradação ao meio ambiente dá ensejo ao dano moral coletivo.
3. Haveria contra sensu jurídico na admissão de ressarcimento por lesão a dano moral individual sem que
se pudesse dar à coletividade o mesmo tratamento, afinal, se a honra de cada um dos indivíduos deste
mesmo grupo é afetada, os danos são passíveis de indenização.
4. As normas ambientais devem atender aos fins sociais a que se destinam, ou seja, necessária a
interpretação e a integração de acordo com o princípio hermenêutico in dubio pro natura.
Recurso especial improvido.
(REsp 1367923/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2013, DJe
06/09/2013.
GABARITO: Certo
A jurisprudência pátria firmou entendimento de que incide, em direito ambiental, a teoria do fato
consumado, ou seja, a poluição ambiental pretérita não pode ser alvo de regulamentação através de nova
legislação.
COMENTÁRIO
De acordo com o STJ “em tema de direito ambiental, não se cogita em direito adquirido à devastação, nem
se admite a incidência da teoria do fato consumado” (REsp 1.394.025, de 08.10.2013).
GABARITO: Errado
É constitucional a ampliação dos limites da Reserva Legal em razão de legislação ambiental posterior neste
sentido.
COMENTÁRIO
Por não haver direito adquirido e em razão da ordem pública, é perfeitamente possível a edição de norma
ambiental mais rigorosa.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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GABARITO: Certo
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
META 5
REVISÃO DA SEMANA 23
Questões
É constitucional a ampliação dos limites da Reserva Legal em razão de legislação ambiental posterior neste
sentido.
O princípio do poluidor-pagador estabelece que o usuário de recursos naturais deve pagar pela utilização do
mesmo.
O princípio da prevenção constitui-se em vetor que orienta a adoção de medidas tendentes a evitar que o
dano ambiental ocorra quando duvidosos os efeitos que determinada atividade pode causar ao meio
ambiente.
SEMANA 24/30
O princípio da função ambiental da propriedade traz, para o titular, uma série de deveres voltados para
preservação do ecossistema, deveres esses que assumem caráter propter rem, acompanhando o bem
independentemente do causador do dano.
O princípio do poluidor pagador busca realizar a internalização dos custos na atividade do poluidor.
O princípio da cooperação parte da premissa de que não só um Estado, isoladamente, mas todos, envolvendo
suas populações, solidarizem-se na proteção do meio ambiente.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
O princípio da precaução incide quando há risco certo, conhecido ou concreto e certeza científica sobre a
natureza e extensão dos danos que podem ser causados ao meio ambiente.
O princípio do poluidor pagador estabelece que quem utiliza os recursos naturais deve pagar por essa
utilização, mesmo que não haja poluição.
O princípio do desenvolvimento sustentável decorre de uma ponderação que deve ser feita entre o direito
fundamental ao desenvolvimento econômico e o direito à preservação ambiental.
O princípio da equidade se preocupa apenas com a utilização dos recursos naturais pelas presentes gerações.
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
O condenado por crime doloso praticado com violência contra a pessoa, bem como por crime contra a vida,
contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à
identificação do perfil genético, mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica
adequada e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional.
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser
expedido pelo Poder Legislativo.
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
Não constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil
genético.
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
A amostra biológica coletada somente poderá ser utilizada para o único e exclusivo fim de permitir a
identificação pelo perfil genético, não estando autorizadas as práticas de fenotipagem genética ou de busca
familiar.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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De acordo com a LEP, considera-se egresso o liberado definitivo, pelo prazo de 2 (dois) anos a contar da saída
do estabelecimento.
O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 1/4 (um quarto)
do salário-mínimo.
À luz da LEP, as tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade serão remuneradas.
Considera-se egresso, de acordo com a LEP, o liberado condicional, durante o período de prova.
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
Para o preso provisório, o trabalho é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
A jornada normal de trabalho do reeducando não será inferior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos
e feriados.
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas
realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as
cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. Nessa hipótese, o limite máximo do número de presos será
de 5% (cinco por cento) do total de empregados na obra.
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará apenas as leves,
bem assim as respectivas sanções.
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 10 (dez) membros designados
através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual
166
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios
da área social.
Compete ao juízo das execuções penais inspecionar, semestralmente, os estabelecimentos penais, tomando
providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de
responsabilidade.
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
Suponha que João, que cumpria pena em regime fechado, teve direito à progressão, passando ao regime
semiaberto. O reeducando requereu, então, ao juízo da execução penal o direito de, todos os dias úteis, sair
para trabalhar, retornando ao final do expediente (trabalho externo). Para fazer esse requerimento, o preso
deverá comprovar que recebeu possui uma proposta de trabalho. A fim de cumprir essa exigência, João
apresentou uma proposta de trabalho da empresa "XXX" que declarava que iria contratá-lo. Ocorre que o
Ministério Público opôs ao deferimento do pedido sob o argumento de que a empresa "XXX" pertence ao
irmão de João. Logo, na visão do MP, não haveria nenhuma garantia de que o preso iria realmente trabalhar
no local, podendo ele ser acobertado em suas faltas em razão do parentesco. Em tal hipótese, a tese do MP
não merece acolhida.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Para o STJ, o tempo excedido, na frequência escolar, ao limite legal de 12 horas a cada 3 dias não deve ser
considerado para fins de remição da pena.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Segundo o STJ, é possível a remição do tempo de trabalho realizado antes do início da execução da pena,
desde que em data posterior à prática do delito.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
À míngua de previsão legal, não é possível a remição de pena com base no trabalho exercido durante o
período em que o apenado esteve preso em sua residência (prisão domiciliar).
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Entende o STJ não ser possível a remição pela participação em coral musical, haja vista a inexistência de
caráter laborativo em tal atividade.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Se o preso, sem autorização do juízo ou da direção do estabelecimento prisional, efetivamente trabalhar nos
domingos e feriados, esses dias não deverão ser considerados no cálculo da remição da pena.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Não havendo na sentença condenatória transitada em julgado determinação expressa de reparação do dano
ou de devolução do produto do ilícito, não pode o juízo das execuções inserir referida condição para fins de
progressão de regime.
SEMANA 24/30
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Não há falta grave no fato de o apenado haver tentado empreender fuga do estabelecimento prisional, não
consumando seu intento por circunstâncias alheias à sua vontade.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
A posse de droga para consumo próprio, no interior do presídio, não configura falta grave.
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
De acordo com o STF, a oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação
realizada na presença do defensor e do Ministério Público, não afasta a necessidade de prévio Procedimento
Administrativo Disciplinar (PAD).
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
A Escola Positiva, também chamada de “Criminologia Tradicional”, teve seu início no século XIX. Essa escola
utilizou o método dedutivo, em que a conclusão se baseava na comprovação.
A Escola Clássica ficou marcada pelo determinismo biológico e sociológico, momento em que se obteve a
comprovação de que o comportamento delinquente é desencadeado tanto por fatores biológicos quanto
sociológicos.
SEMANA 24/30
Para a Criminologia clássica, criminoso é um ser atávico, escravo de sua carga hereditária, nascido criminoso
e prisioneiro de sua própria patologia.
Para a Criminologia positivista, infrator é mera vítima inocente do sistema econômico; culpável é a sociedade
capitalista.
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Comentários
O princípio do poluidor-pagador estabelece que o usuário de recursos naturais deve pagar pela utilização do
mesmo.
COMENTÁRIO
Trata-se da definição do princípio do usuário-pagador.
GABARITO: Errado
O princípio da prevenção constitui-se em vetor que orienta a adoção de medidas tendentes a evitar que o
dano ambiental ocorra quando duvidosos os efeitos que determinada atividade pode causar ao meio
ambiente.
COMENTÁRIO
Trata-se da definição do princípio da precaução.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
No Brasil, não se trata de inovação promovida pela CF/88 nem pela Rio-1992, uma vez que a Política
Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981) já estabelecia, em seus objetivos, a “compatibilização do
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
GABARITO: Errado
O princípio da função ambiental da propriedade traz, para o titular, uma série de deveres voltados para
preservação do ecossistema, deveres esses que assumem caráter propter rem, acompanhando o bem
independentemente do causador do dano.
COMENTÁRIO
Pelo princípio da função socioambiental da propriedade, o uso da propriedade deve ocorrer de tal maneira
que não cause danos ao meio ambiente. Em havendo dano, deve ser responsabilizado não só o causador
do dano à época, mas também o atual proprietário, uma vez que a obrigação de reparação acompanha a
coisa.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
Importante citar Édis Milaré: “Por sua vez, cumpre ressaltar que as normas editadas com o escopo de
defender o meio ambiente, por serem de ordem pública, têm aplicação imediata, vale dizer, aplicam-se
não apenas aos fatos ocorridos sob sua vigência, como também às consequências e aos efeitos dos fatos
ocorridos sob a égide da Lei anterior (facta pendentia)”. (2005, p. 2019).
GABARITO: Certo
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
Nas palavras de Frederico Amado: “Ademais, outra consequência do status de fundamental atribuído ao
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é a vedação ao retrocesso ecológico, posto que a
legislação ambiental deverá ser cada vez mais protetiva dos ecossistemas naturais, inclusive porque a cada
dia se acentua a crise ambiental em razão do elevado consumo de recursos naturais da atual sociedade de
massa que se pauta pelo consumismo exagerado”. (Direito Ambiental Esquematizado. 2014, p. 179).
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
No âmbito nacional, o princípio da informação pode ser encontrado em vários textos legais, tais como:
arts. 220, 221 225, § 1º, VI da Constituição Federal; arts. 6º e 10 da Lei 9.795/99 (Lei de Política Nacional
do Meio Ambiente); e até da Lei 7.802/89 (Lei de Agrotóxicos). O Estudo de Impacto Ambiental deve ser
acompanhado do RIMA, que tem por objetivo transformar a linguagem técnica em leitura acessível para
todos os interessados.
GABARITO: Certo
O princípio do poluidor pagador busca realizar a internalização dos custos na atividade do poluidor.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Neste sentido: “As autoridades nacionais devem procurar assegurar a internalização dos custos ambientais
e o uso dos instrumentos econômicos, levando em conta o critério de que quem contamina deve, em
princípio, arcar com os custos da contaminação, levando-se em conta o interesse público sem distorcer o
comércio e os investimentos internacionais” RODRIGUES, Melissa Cachoni; ARANTES, Olívia Márcia.
Direito Ambiental e Biotecnologia: uma abordagem sobre os transgênicos sociais. 3º tir. Curitiba: Juruá,
2006. p. 63.
GABARITO: Certo
O princípio da cooperação parte da premissa de que não só um Estado, isoladamente, mas todos, envolvendo
suas populações, solidarizem-se na proteção do meio ambiente.
COMENTÁRIO
Tal princípio está inserto no Art. 225, caput, CF/88: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
GABARITO: Certo
O princípio da precaução incide quando há risco certo, conhecido ou concreto e certeza científica sobre a
natureza e extensão dos danos que podem ser causados ao meio ambiente.
COMENTÁRIO
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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GABARITO: Errado
O princípio do poluidor pagador estabelece que quem utiliza os recursos naturais deve pagar por essa
utilização, mesmo que não haja poluição.
COMENTÁRIO
GABARITO: Errado
176
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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O princípio do desenvolvimento sustentável decorre de uma ponderação que deve ser feita entre o direito
fundamental ao desenvolvimento econômico e o direito à preservação ambiental.
COMENTÁRIO
O desenvolvimento sustentável tem previsão implícita no art. 225 da CF e no art. 170, VI, da CF. Está
expresso na Declaração do Rio de 1992.
Em 1987, o Relatório Brundtland (Nosso futuro comum), elaborado pela Comissão Mundial sobre meio
Ambiente e Desenvolvimento, delimitou o desenvolvimento sustentável como “o desenvolvimento que
satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades.”
No Brasil está previsto na Política Nacional do Meio Ambiente – art. 4º, I, da Lei 6.938/1981.
Conforme a doutrina de Frederico Amado, esse decorre de uma ponderação que deve ser feita entre o
direito fundamental ao desenvolvimento econômico e o direito à preservação ambiental.
GABARITO: Certo
O princípio da equidade se preocupa apenas com a utilização dos recursos naturais pelas presentes gerações.
COMENTÁRIO
O princípio da solidariedade ou equidade inspirou a parte final do art. 225 da CF. Por esse princípio, as
presentes gerações devem preservar o meio ambiente e adotar políticas ambientais para as presentes e
futuras gerações, não podendo utilizar os recursos ambientais de maneira irracional de modo a privar os
seus descendentes do seu desfrute. Há um pacto ficto com as gerações futuras.
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
GABARITO: Errado
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
O condenado por crime doloso praticado com violência contra a pessoa, bem como por crime contra a vida,
contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à
identificação do perfil genético, mediante extração de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica
adequada e indolor, por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional.
COMENTÁRIO
A alternativa está em desacordo com o disposto no art. 9º-A, caput, da LEP, artigo recentemente incluído
pela Lei Anticrime e que possui o seguinte teor: “O condenado por crime doloso praticado com violência
GRAVE contra a pessoa, bem como por crime contra a vida, contra a liberdade sexual ou por crime sexual
contra vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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de DNA (ácido desoxirribonucleico), por técnica adequada e indolor, por ocasião do ingresso no
estabelecimento prisional”. Assim, à luz do referido texto legal, não basta que o crime seja praticado com
violência contra a pessoa, fazendo-se necessário que tal violência seja de natureza GRAVE.
GABARITO: Errado
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser
expedido pelo Poder Legislativo.
COMENTÁRIO
A assertiva está em dissonância com o art. 9º-A, § 1º, da LEP, que aduz: “A identificação do perfil genético
será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder
Executivo”.
GABARITO: Errado
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
Não constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil
genético.
COMENTÁRIO
Ao revés, segundo o art. 9º-A, § 8º, da LEP, constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se
ao procedimento de identificação do perfil genético.
GABARITO: Errado
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DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
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COMENTÁRIO
Na realidade, de acordo com o art. 18 da LEP, o ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no
sistema escolar da Unidade Federativa.
GABARITO: Errado
No que tange ao procedimento de identificação do perfil genético, nos termos da Lei 7.210/84, julgue o item
abaixo:
A amostra biológica coletada somente poderá ser utilizada para o único e exclusivo fim de permitir a
identificação pelo perfil genético, não estando autorizadas as práticas de fenotipagem genética ou de busca
familiar.
COMENTÁRIO
Trata-se do que dispõe o art. 9º-A, § 5º, da LEP, recentemente incluído pela Lei Anticrime.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
A alternativa está em desacordo com o art. 25, inc. II, da LEP, que aduz: “na concessão, se necessário, de
alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.”
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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De acordo com a LEP, considera-se egresso o liberado definitivo, pelo prazo de 2 (dois) anos a contar da saída
do estabelecimento.
COMENTÁRIO
A assertiva apresenta dissonância com o art. 26, inc. I, da LEP, que preconiza: “o liberado definitivo, pelo
prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento”.
GABARITO: Errado
O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 1/4 (um quarto)
do salário-mínimo.
COMENTÁRIO
A alternativa está em desacordo com o art. 29, caput, da LEP, que aduz: “o trabalho do preso será
remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário-mínimo”.
GABARITO: Errado
À luz da LEP, as tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade serão remuneradas.
COMENTÁRIO
A alternativa está em desacordo com o art. 30 da LEP, que preconiza: “As tarefas executadas como
prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas”.
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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Considera-se egresso, de acordo com a LEP, o liberado condicional, durante o período de prova.
COMENTÁRIO
A assertiva expressa o inteiro teor do art. 26, inc. II, da LEP.
GABARITO: Certo
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
Para o preso provisório, o trabalho é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.
COMENTÁRIO
De acordo com o art. 31, parágrafo único, da LEP, para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e
só poderá ser executado no interior do estabelecimento.
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
A jornada normal de trabalho do reeducando não será inferior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos
e feriados.
COMENTÁRIO
Conforme dicção do art. 33, caput, da LEP, a jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) nem
superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados.
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GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas
realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as
cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. Nessa hipótese, o limite máximo do número de presos será
de 5% (cinco por cento) do total de empregados na obra.
COMENTÁRIO
A alternativa está em desacordo com o art. 36, § 1º, da LEP, que aduz que o limite máximo do número de
presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará apenas as leves,
bem assim as respectivas sanções.
COMENTÁRIO
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as
leves e médias, bem assim as respectivas sanções.
GABARITO: Errado
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA
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COMENTÁRIO
De acordo com o art. 52, inc. I, da LEP, o RDD terá duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de
repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie. Trata-se de dispositivo acrescentado pela Lei
Anticrime.
GABARITO: Errado
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 10 (dez) membros designados
através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual
Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios
da área social.
COMENTÁRIO
Segundo o art. 63, caput, da LEP, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado
por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e
profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por
representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.
GABARITO: Errado
Compete ao juízo das execuções penais inspecionar, semestralmente, os estabelecimentos penais, tomando
providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de
responsabilidade.
COMENTÁRIO
À luz do art. 66, inc. VII, da LEP, compete ao juízo das execuções inspecionar, mensalmente, os
estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando
for o caso, a apuração de responsabilidade.
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GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando a legislação penal vigente e o entendimento dos
tribunais superiores, julgue o item abaixo:
Suponha que João, que cumpria pena em regime fechado, teve direito à progressão, passando ao regime
semiaberto. O reeducando requereu, então, ao juízo da execução penal o direito de, todos os dias úteis, sair
para trabalhar, retornando ao final do expediente (trabalho externo). Para fazer esse requerimento, o preso
deverá comprovar que recebeu possui uma proposta de trabalho. A fim de cumprir essa exigência, João
apresentou uma proposta de trabalho da empresa "XXX" que declarava que iria contratá-lo. Ocorre que o
Ministério Público opôs ao deferimento do pedido sob o argumento de que a empresa "XXX" pertence ao
irmão de João. Logo, na visão do MP, não haveria nenhuma garantia de que o preso iria realmente trabalhar
no local, podendo ele ser acobertado em suas faltas em razão do parentesco. Em tal hipótese, a tese do MP
não merece acolhida.
COMENTÁRIO
De acordo com o STJ, o fato de o irmão do apenado ser um dos sócios da empresa empregadora não
constitui óbice à concessão do benefício do trabalho externo, ainda que se argumente sobre o risco de
ineficácia da realização do trabalho externo devido à fragilidade na fiscalização.
Ex: João, que cumpria pena em regime fechado, teve direito à progressão, passando ao regime semiaberto.
O reeducando requereu, então, ao juízo da execução penal o direito de, todos os dias úteis, sair para
trabalhar, retornando ao final do expediente (trabalho externo). Para fazer esse requerimento, o preso
deverá comprovar que recebeu possui uma proposta de trabalho. A fim de cumprir essa exigência, João
apresentou uma proposta de trabalho da empresa "XXX" que declarava que iria contratá-lo. Ocorre que o
Ministério Público opôs ao deferimento do pedido sob o argumento de que a empresa "XXX" pertence ao
irmão de João. Logo, na visão do MP, não haveria nenhuma garantia de que o preso iria realmente
trabalhar no local, podendo ele ser acobertado em suas faltas em razão do parentesco. A tese do MP não
foi aceita. O simples fato de a empresa contratante pertencer ao irmão do preso não impede que ele tenha
direito ao trabalho externo. STJ. 5ª Turma. HC 310515-RS, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 17/9/2015
(Info 569).
GABARITO: Certo
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Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Para o STJ, o tempo excedido, na frequência escolar, ao limite legal de 12 horas a cada 3 dias não deve ser
considerado para fins de remição da pena.
COMENTÁRIO
Ao revés, para o STJ, o art. 126 da Lei de Execuções Penais prevê duas hipóteses de remição da pena: por
trabalho ou por estudo.
Para fins de remição da pena pelo trabalho, a jornada não pode ser superior a 8 horas. O STJ, contudo,
entende que eventuais horas extras devem ser computadas quando excederem a oitava hora diária,
hipótese em que se admite o cômputo do excedente para fins de remição de pena.
No caso da remição pelo estudo, o reeducando poderá remir 1 dia de pena a cada 12 horas de atividade,
divididas, no mínimo, em 3 dias.
O STJ entende que, se o reeducando estudar mais que 12 horas, isso deverá ser considerado para fins de
remição da pena. STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 1720688/SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,
julgado em 06/10/2020. STJ. 6ª Turma. HC 461047-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 04/08/2020 (Info
677).
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Segundo o STJ, é possível a remição do tempo de trabalho realizado antes do início da execução da pena,
desde que em data posterior à prática do delito.
COMENTÁRIO
Trata-se do entendimento esposado pelo STJ no julgado a seguir: Ainda que o trabalho tenha sido realizado
antes do início da execução penal, será possível a remição da pena porque o delito que está sendo agora
executado foi praticado antes do trabalho exercido.
Não interessa, portanto, se o trabalho foi realizado antes ou depois do início da execução penal (início do
cumprimento da pena).
O que interessa analisar é se o trabalho foi realizado antes ou depois do cometimento do crime no qual se
quer aproveitar a remição.
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• Se o trabalho foi realizado ANTES do crime: não será possível a remição na execução penal deste delito.
• Se o trabalho foi realizado APÓS o crime: será sim possível a remição na execução penal deste delito.
STJ. 6ª Turma. HC 420257-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/04/2018 (Info 625).
GABARITO: Certo
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
À míngua de previsão legal, não é possível a remição de pena com base no trabalho exercido durante o
período em que o apenado esteve preso em sua residência (prisão domiciliar).
COMENTÁRIO
Para o STJ, é possível a remição de pena com base no trabalho exercido durante o período em que o
apenado esteve preso em sua residência (prisão domiciliar). A fim de evitar uma interpretação restritiva
da norma, impõe-se o reconhecimento dos dias trabalhados, ainda que em prisão domiciliar.
Em se tratando de remição da pena é possível fazer uma interpretação extensiva em prol do preso e da
sociedade. STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1689353/SC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
06/02/2018.
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Entende o STJ não ser possível a remição pela participação em coral musical, haja vista a inexistência de
caráter laborativo em tal atividade.
COMENTÁRIO
De acordo com o STJ, o reeducando tem direito à remição de sua pena pela atividade musical realizada
em coral.
STJ. 6ª Turma.REsp 1666637-ES, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 26/09/2017 (Info 613).
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GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Se o preso, sem autorização do juízo ou da direção do estabelecimento prisional, efetivamente trabalhar nos
domingos e feriados, esses dias não deverão ser considerados no cálculo da remição da pena.
COMENTÁRIO
Segundo o STJ, se o preso, ainda que sem autorização do juízo ou da direção do estabelecimento prisional,
efetivamente trabalhar nos domingos e feriados, esses dias deverão ser considerados no cálculo da
remição da pena.
STJ. 5ª Turma. HC 346948-RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 21/6/2016 (Info 586).
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Não havendo na sentença condenatória transitada em julgado determinação expressa de reparação do dano
ou de devolução do produto do ilícito, não pode o juízo das execuções inserir referida condição para fins de
progressão de regime.
COMENTÁRIO
Segundo o STJ, para que a reparação do dano ou a devolução do produto do ilícito faça parte da própria
execução penal, condicionando a progressão de regime, é necessário que essa determinação de reparação
ou ressarcimento conste expressamente da sentença condenatória, de forma individualizada e em
observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, observando-se, assim, o devido processo
legal.
STJ. 5ª Turma. HC 686334-PE, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 14/09/2021 (Info 709).
GABARITO: Certo
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Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
COMENTÁRIO
Na realidade, entende o STJ que a inexistência de estabelecimento penal adequado ao regime prisional
determinado para o cumprimento da pena não autoriza a concessão imediata do benefício da prisão
domiciliar, porquanto, nos termos da Súmula Vinculante n. 56, é imprescindível que a adoção de tal
medida seja precedida das providências estabelecidas no julgamento do RE 641.320/RS, quais sejam:
i) saída antecipada de outro sentenciado no regime com falta de vagas, abrindo-se, assim, vagas para os
reeducandos que acabaram de progredir;
ii) a liberdade eletronicamente monitorada ao sentenciado que sai antecipadamente ou é posto em prisão
domiciliar por falta de vagas; e
iii) cumprimento de penas restritivas de direitos e/ou estudo aos sentenciados em regime aberto. STJ. 3ª
Seção. REsp 1710674-MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 22/08/2018 (recurso
repetitivo) (Info 632).
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
Não há falta grave no fato de o apenado haver tentado empreender fuga do estabelecimento prisional, não
consumando seu intento por circunstâncias alheias à sua vontade.
COMENTÁRIO
Segundo o STJ, há pratica de falta grave se apurado por meio de processo administrativo disciplinar que o
apenado que tentou empreender fuga do estabelecimento prisional, com a comprovação de troca de cela
(por conta própria) e ajuda a serrar a grade de suporte da porta da cela, configurando a falta grave nos
termos dos arts. 50, II, da Lei de Execuções Penais, que somente não se consumou pela intervenção dos
agentes penitenciários.
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STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 593.104, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 06/10/2020.
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
A posse de droga para consumo próprio, no interior do presídio, não configura falta grave.
COMENTÁRIO
Para o STJ, a posse de drogas no interior de estabelecimentos prisionais, ainda que para uso próprio,
configura falta disciplinar de natureza grave, nos moldes do art. 52 da Lei de Execução Penal.
STJ. 5ª Turma. HC 590.178/SC, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 18/08/2020.
GABARITO: Errado
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
De acordo com o STF, a oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação
realizada na presença do defensor e do Ministério Público, não afasta a necessidade de prévio Procedimento
Administrativo Disciplinar (PAD).
COMENTÁRIO
Entende o STF que a oitiva do condenado pelo Juízo da Execução Penal, em audiência de justificação
realizada na presença do defensor e do Ministério Público, afasta a necessidade de prévio Procedimento
Administrativo Disciplinar (PAD), assim como supre eventual ausência ou insuficiência de defesa técnica
no PAD instaurado para apurar a prática de falta grave durante o cumprimento da pena. STF. Plenário. RE
972598, Rel. Roberto Barroso, julgado em 04/05/2020 (Repercussão Geral – Tema 941) (Info 985 –
clipping).
GABARITO: Errado
190
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
COMENTÁRIO
Segundo o STJ, quem, de qualquer modo, concorre para uma conduta, incide nas penas a esta cominadas.
O apenado foi responsabilizado por ser o idealizador da falta grave, o seu autor mediato.
De acordo com a prova oral produzida durante o procedimento administrativo disciplinar, ele determinou
o transporte de droga e o realizou, não diretamente, mas pelas mãos da visitante do presídio, seu
instrumento.
Assim, não se pode dizer que tenha havido responsabilização objetiva por ato de terceiro. O apenado não
foi responsabilizado por ato de terceiro, mas por ter efetivamente concorrido para o transporte de droga
e a tentativa do seu ingresso no ambiente carcerário. Ele dominou a vontade alheia e, desse modo, se
serviu da visitante como instrumento da prática ilícita.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 613729/SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 20/04/2021.
GABARITO: Certo
Com relação à legislação de execução penal, considerando o entendimento dos tribunais superiores, julgue
o item abaixo:
COMENTÁRIO
De acordo com o STJ, a posse de fones de ouvido no interior do presídio configura falta grave, ou seja, é
conduta formal e materialmente típica, portanto, idônea para o reconhecimento da falha e a aplicação dos
consectários.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 522425/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 10/09/2019.
GABARITO: Errado
SEMANA 24/30
A Escola Positiva, também chamada de “Criminologia Tradicional”, teve seu início no século XIX. Essa escola
utilizou o método dedutivo, em que a conclusão se baseava na comprovação.
COMENTÁRIO
A Escola Positiva era também chamada de “Criminologia Moderna” ou “Criminologia Científica”. A escola
que era chamada de “Criminologia Tradicional” é a Escola Clássica.
GABARITO: Errado
A Escola Clássica ficou marcada pelo determinismo biológico e sociológico, momento em que se obteve a
comprovação de que o comportamento delinquente é desencadeado tanto por fatores biológicos quanto
sociológicos.
COMENTÁRIO
Foi a Escola Positiva que ficou marcada pelo determinismo biológico e sociológico, e não a Escola Clássica.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
A escola que adotou o livre arbítrio como sinônimo de imputabilidade foi a Escola Clássica. A Escola
Positiva rechaçou o livre arbítrio e acreditava que o comportamento delinquente era influenciado por
fatores biológicos e sociológicos.
GABARITO: Errado
192
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
SEMANA 24/30
COMENTÁRIO
Césare Lombroso, considerado o pai da criminologia, foi o principal expoente da Escola Positiva. A Escola
Clássica, por sua vez, teve em Césare Bonesana, o Marquês de Beccaria, seu principal representante.
GABARITO: Errado
Para a Criminologia clássica, criminoso é um ser atávico, escravo de sua carga hereditária, nascido criminoso
e prisioneiro de sua própria patologia.
COMENTÁRIO
A Escola Positiva era a que considerava o criminoso um ser atávico, escravo de sua carga hereditária,
nascido criminoso e prisioneiro de sua própria patologia. A alternativa peca ao afirmar que essas
características pertencem à Escola Clássica.
GABARITO: Errado
Para a Criminologia positivista, infrator é mera vítima inocente do sistema econômico; culpável é a sociedade
capitalista.
COMENTÁRIO
A alternativa está errada, pois é para a Criminologia Marxista que o infrator é mera vítima inocente do
sistema econômico; sendo que culpável é a sociedade capitalista.
193
DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGUSTO GOMES DA SILVA 12225716684 DANIEL AUGU
SEMANA 24/30
GABARITO: Errado
PREPARAÇÃO EXTENSIVA
194